Epílogo
Ele dormia pesadamente, babando e virando os olhos. Ela se mexia inquieta na cama. A barriga de nove meses não permitia que ela encontrasse uma posição confortável na cama, além do que, o bebê estava inquieto.
“Filha, deixa a mamãe dormir!” pensava Mione, enquanto a filha chutava.
_ Ai! – a menina havia dado um chute muito forte – Rony, amor, acorda!
_ Que foi Mi? – perguntou ele, coçando os olhos, sonolento.
_ Rony, eu acho que ta na hora! – disse ela.
_ Do que? – perguntou ele.
_ Da nossa filha nascer! A bolsa estourou! – disse ela.
Ele se levantou em um salto, e fez um feitiço pras malas se fazerem.
_ Eu vou avisar o resto! – disse ele – Troca de roupa!
Ele pulou a escada inteira praticamente e abriu a porta, correndo até o meio da rua, aonde outros cinco rapazes chegavam ofegantes.
_ Vai nascer! – disseram juntos.
Harry conjurou um patrono e enviou a família deles.
_ Vamos aparatar! – disse Simas.
_ É! – disse Dino.
Eles correram para dentro, despacharam a mala, pegaram os pequenos e aparataram.
Chegando lá, a família toda já estava presente e os curandeiros esperando.
_ Filho, vocês não esqueceram nada? – perguntou Molly, enquanto todos os outros riam.
_ Um, de por alguma roupa por cima da cueca e dois, das esposas de vocês! – riu-se Sirius.
Eles olharam pro lado e viram; tinham esquecido as meninas!
Entregaram os mais velhos para as mães e aparataram.
Chegando na rua, viram as seis encostadas nos batentes da porta, rindo tanto quanto podiam.
Eles colocaram uma calça e uma camisa de qualquer jeito e aparataram de volta para o hospital, onde todos ainda riam.
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Fazia uma hora que elas haviam entrado. Uma hora que todos esperavam. Uma hora que eles estavam desmaiados.
FLASHBACK
_ Nos as levaremos para dentro! Quando os bebês forem nascer, chamamos! – disse o médico.
_ Como assim? E nos vamos ficar aqui fora esperando sem noticias! – berrou Draco, pegando o medico pela gola.
_ Sr. por favor se acalme! – disse o medico.
_ Nos vamos nos acalmar hora que estivermos com elas e os nossos filhos no colo! Não aqui fora sem noticia! – disse Neville.
_ Mor, se acalma! – pediram as meninas.
Mas eles não ouviram e agora, estavam com a varinha apontada para o curandeiro.
_ Papai! – pediram elas.
_ Estupefaça! – e os seis apagaram.
FIM DO FLASHBACK
_ Onde estão os pais das crianças? – perguntou uma enfermeira saindo da sala.
_ Ali! – disse Remo, apontando os meninos no chão.
_ Bom, está na hora! Eles podem entrar! – disse ela, voltando.
_ Enervate! – disse Lily, e eles acordaram.
_ Cadê elas? E aquele doutorzinho filho de uma... – eles estavam dizendo.
_ Filho! – berrou Carol, e eles ficaram quietos.
_ Está na hora do filho de vocês nascer! Não querem estar lá para ver? – perguntou Mary, sorrindo.
_ E... Claro... Poxa... Onde? – disse Harry, parecendo atordoado.
_ Ali dentro! – disse Sam.
_ Ta! – disse Simas, e eles começaram a se dirigir à porta quando.
_ Papa! – o chorinho de Tiago, Sarah e Katie os fizeram parar. Os três estavam com carinha de choro pelos pais estarem deixando eles de lado.
_ Vem com a gente! – disse Dino, enquanto eles pegavam os filhos.
Assim que abriram a porta ouviram um berro, e engoliram um seco. A cara assassina que elas olharam pra eles quando os viram, os fez querer correr até o México.
_ Mama! – disse Tiago, todo sorridente.
_ Oi filhOOOOOOOOOOO! – outro berro.
O menino se encolheu com as amigas se escondendo no colo dos pais.
_ Nem Voldemort me deu tanto medo! – sussurrou Draco, enquanto Sarah apanhava a mão dele.
_ Né! – concordaram os outros cinco.
_ Podem se aproximar! Esta quase na hora! – disse o médico.
_ Não! Aqui ta ótimo! – disse Neville.
_ Neville Franco Longbotton vem aqui agora! – disse Luna, silaba por silaba.
_ Tá bom! – disse ele, indo até lá, sendo seguido pelos amigos que estavam borrados de medo.
Elas olhavam pra eles com uma cara tão assassina no rosto, que o Tiago se assustou e fez xixi na calça. E o Harry também.
_ Bom, está na hora! – disse o medico – Esses são meus assistentes, vamos trabalhar!
Logo, já estava tudo pronto e a primeira contração veio.
_ AAAAAAAAAHHHHHHHHHH! – elas deram um berro desgraçado.
_ Se os senhores quiserem podem segurar a mão delas! – disse o medico.
_ Não! Essa distancia está segura! – disse Draco, que nem piscava direito.
_ A amor, não me deixa sozinha! – agora elas choravam, e não mais tinham expressões assassinas. Eles olharam para o medico espantados e ele só ria.
_ T-t-t-tá bom! – disseram eles, estendendo a mão que foi pega com firmeza.
_ Empurra! – disse o medico.
_ AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH! – elas e eles gritaram. Elas, nem preciso dizer porque. Eles... bom. Perderam os dedos da mão!
_ Já estou vendo a cabeça. – disse o medico.
_ Qual delas? – perguntaram Harry, Draco e Simas (que iam ter meninos).
Os outros três abaixaram a cabeça, as meninas reviraram os olhos e os médicos começaram a rir.
_ Opa! Lá vem mais uma! – disse o medico.
_ AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!!!!!!! – dessa vez, além dos pais, os três pequenos gritaram.
_ Que foi filha? – perguntou Dino.
_ Papa! Nenê! Dodói! – disse ela.
_ Acho que vocês os apertaram! – disse Rony.
_ Desculpa princesa! – disse Simas.
_ Mais essa e eles saem! – disse o médico, chamando a atenção deles.
_ Tá! Faz força amor! – disseram eles, não tão seguros disso.
E elas fizeram. E depois, quando a pressão aliviou:
_ BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ! – o choro forte dos seis bebês pode ser ouvido por todo hospital.
Quando eles entregaram aqueles embrulhinhos sujos de sangue e com cara de joelho, eles começaram a chorar como bebês.
_ Vamos chamar seus pais! – disse o curandeiro, depois de com um feitiço, limpar e terminar tudo.
Logo, Tiago, Sarah e Katie já havia se aproximado a fim de ver os irmãozinhos.
_ Oi nenê! – disseram eles.
_ Querem pegar eles? – perguntou Mione.
Até aquele momento, as crianças estavam no colo das mães. Os meninos estavam com medo de pegar.
_ Na... – eles começaram e dizer, meio temerosos.
_ Bobagem! Por Merlin, vocês são os pais deles! – disse Luna, rindo.
_ Vem logo! – chamou Lilá.
Eles se aproximaram tremendo. Quando elas estenderam aqueles embrulhinhos para eles, eles os apanharam com todo o cuidado do mundo.
Quando aproximaram as trouxinhas do corpo, e seguraram os filhos (limpos graças ao feitiço), não puderam evitar voltar a chorar.
Seus pais se aproximaram e os abraçaram, enquanto seus filhinhos recém-nascidos balançavam os braçinhos para eles.
_ Eles são lindos! – disse Lily, abraçando o filho mais velho.
_ É! – concordou Harry.
_ E como eles vão chamar? – perguntou Lucio.
Os meninos se aproximaram da cama, sussurraram algo no ouvido das esposas que concordaram.
_ Eu já tinha resolvido isso, há tempos. Alvo Severo Potter! – disse Harry, entregando o filho a mãe.
_ Rose Hermione Weasley (Rose é o nome da amiga da Jane que morreu, e por acaso, da mãe da Molly [pelo menos nessa fic] também!) – disse Rony, entregando Rose a mãe.
_ Scorpious Draco Malfoy (Scorpious era o nome do avô do Bill e também do pai do Lúcio, pelo menos nessa fic) – disse Draco, pondo o filho no colo da sogra.
_ Mellyssa Luna Longbotton (Mellyssa era o nome da mãe de Xeno) – disse ele, dando a filha a mãe.
_ Luca Simas Finnigan (Luca era, coincidentemente o nome dos pais de Carlos, Sam, Jonas e Joanne [que coisa não! ;D]) – disse Simas, enquanto punha o filho no colo da sogra.
_ Taylor Monique Thomas (Taylor era a mãe da Carol e Monique a mãe da Katie) – disse Dino, dando a filha a sogra.
Eles voltaram a sentar ao lado das esposas, enquanto os pais chorões olhavam os netos.
_ E ai? Cadê a manada? – berrou Teo, entrando no quarto.
_ Cristo homem! Você consegue dar fim a qualquer clima. – disse Edward, atrás dele.
Todos riram da cara de tacho do Teo.
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Eles estavam nas poltronas, próximos a janela.
_ Eu acho que agora, nos vamos finalmente poder viver em paz! – disse Simas, brincando com Luca.
_ Cara, você ta virando emo! – disse Neville, enquanto eles riam baixinho, para não acordar as esposas, que dormiam com Tiago, Sarah e Katie.
_ Vai se ferrar Neville! – disse ele, mandando um sinal feio.
_ Mas eu acho que o Simas tá certo! – disse Rony – Agora, a nossa única preocupação vai ser na idade em que eles resolverem namorar.
E eles desataram a rir em silencio novamente, imaginando a cena.
Até que colocaram os bebês adormecidos nos berços, se deitaram na cama de hospital abraçando as esposas, que meio que acordaram e os abraçaram e adormeceram.
FIM?
Comentários (1)
perfeitaaaaaaaaaa
2012-09-11