Capítulo único-Amor de inverno

Capítulo único-Amor de inverno



Hermione se encontrava sentada na Sala Comunal da Grifinória. Tentava esquecer o que havia acontecido naquela tarde de inverno. As imagens vieram-lhe à cabeça. Draco estava em sua frente, dizendo:
“Não adianta, Granger. Você me ama, e nada pode mudar isso.”
Hermione se irritou ao lembrar-se disso. Draco tinha razão. Ela o amava. Outra lembrança chegou a sua mente. Ela dizia para Draco:
“Eu tenho nojo de você, Malfoy.”
As lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto. Mais uma vez, ela estava errada. Ela não tinha nojo de Draco. Ela o queria. Ela o amava.

Muitos andares abaixo de Hermione, Draco estava na Sala Comunal da Sonserina. Um sorriso sarcástico tomava conta de seu rosto. Ele se lembrou do que havia dito horas atrás, no jardim de Hogwarts:
“Não esqueça, Granger! Hoje à noite! Na Sala Precisa!”
O sorriso aumentou ainda mais. Ele se levantou da poltrona e saiu da Sala Comunal. Ele iria ficar esperando por Hermione na Sala Precisa.

Hermione enxugou as lágrimas e se levantou da poltrona. Ela não havia decidido se iria se encontrar com Draco. Ela ouviu a porta da Sala Comunal se abrir. Uma garota de cabelos vermelhos entrou pelo buraco na parede. Hermione disse:
“Nossa, Gina. Que susto você me deu.”
Gina olhou para Hermione e disse:
“Por quê, Mione? Quem você achou que fosse?”
Hermione disfarçou e disse:
“Não sei. Talvez algum dos meninos.”
O sorriso amarelo de Hermione convenceu Gina, que subiu as escadas e foi para o dormitório. Hermione deu um suspiro de alívio e pensou:
“Pelo amor de Merlin, quase que a Gina descobre.”
Hermione abriu a porta e saiu pelo buraco do retrato da Madame Gorda.

Draco estava impaciente na frente da Sala Precisa. Ele estava esperando por Hermione havia dez minutos. A cada minuto que passava ele ficava mais nervoso. De repente, alguém apareceu na ponta do corredor. Mas não era Hermione. Draco disse:
“O que faz aqui, Pansy?”
A garota morena se aproximou de Draco e disse:
“Eu é que pergunto, Draco. Você está esquisito desde quando conversou com aquela sangue-ruim. O que aconteceu?”
Draco segurou o braço de Pansy e disse:
“Saia daqui, agora, Pansy! Ou você irá sofrer as conseqüências de ficar no caminho de um Malfoy.”
Draco soltou o braço de Pansy, que saiu correndo. Draco suspirou aliviado e pensou:
“Só espero que a Granger venha.”

Hermione subia as escadas lentamente. Ela ainda não tinha certeza do que estava fazendo. Mas quando decidiu voltar, já era tarde. Draco a viu no alto da escada e andou até ela. Quando estava perto o bastante, Draco disse:
“Sabia que viria, Granger.”
Draco deu um beijo caloroso em Hermione. A morena tentou se desvencilhar, mas acabou cedendo ao beijo. Após algum tempo, eles se separaram. Hermione disse:
“Agora que já conseguiu o que queria, Malfoy, eu vou embora.”
Draco a segurou pelo braço e disse:
“Não, não, Granger. Não é só isso que eu quero.”

Draco arrastou Hermione até a Sala Precisa. A porta se abriu. Hermione se assustou quando Draco a beijou novamente. O loiro ia intensificando o beijo cada vez mais.
Hermione se desvencilhou dos braços de Draco e disse:
“Me deixe em paz, Malfoy!”
“Nunca, Granger. Agora você é minha.”
Draco agarrou Hermione de novo. A morena conseguiu se desvencilhar de novo e deu um tapa no rosto do garoto. Hermione ficou parada olhando para Draco. O loiro deu um sorriso malicioso e disse:
“Você acha que com um tapa você vai me esquecer, Granger? Você pode até me matar, mas nunca vai se esquecer de mim.”
Hermione começou a chorar. Ela pensou:
“Esse loiro estúpido tem razão.”
Hermione saiu correndo da Sala Precisa e foi para a Sala Comunal.

Draco voltava para a Sala Comunal com um sorriso vitorioso no rosto. Ele entrou na Sala Comunal e se sentou em frente a lareira. A neve caia fora do castelo. O Lago Negro estava congelado. Mas o frio não impedia Draco de sorrir ainda mais...

Hermione entrou chorando na Sala Comunal. Ela subiu correndo as escadas e entrou no dormitório. As meninas estavam dormindo. Hermione se sentou na cama e chorou ainda mais. Não sabia o que aconteceria dali pra frente. Mas tinha certeza de uma coisa: ela queria esquecer aquele passageiro, mas sofrido, amor de inverno.

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