Reencontro.



-Riddle, você tem certeza que é isto que você quer? – Dumbledore inquiriu preocupado para o garoto.


 


-Tenho – ele afirmou decidido.


 


-Você não poderá voltar – Dumbledore alertou.


 


-Eu quero ir, eu preciso ir! – Tom exclamou.


 


-Certo, mas  devo alertar que se algo der errado não sei o que acontecerá com você – Dumbledore avisou.


 


-Não tenho medo seu velho – ele retrucou frio.


 


-A escolha é sua – ele pegou o vira-tempo prata e entregou ao garoto – gire 54 vezes, você provavelmente aparecerá no meu escritório, e eu provavelmente estarei mais velho, então não se assuste – explicou brincalhão.


 


-Você é patético – o garoto comentou passando a corrente do vira-tempo no pescoço e virando as 54 vezes.


 


oOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOo


 


Hermione demorou para tomar café da manhã, a imagem do misterioso Tom não saía de sua cabeça, foi uma das últimas a sair do salão principal, voltou para o salão comunal e deu de cara com seus melhores amigos em um estado de loucura.


 


-Hermione! Me ensina a conjurar! – Harry pediu desesperado.


 


-Não! Ela vai me ajudar a transformar um pato de borracha em um pardal! – Rony contrariou puxando um braço da garota.


 


-Não! Mione! Você vai me ajudar, não é? – Harry implorou puxando o outro braço da garota, então ele e Rony começaram a fazer um tipo de cabo de guerra, sendo Hermione a corda a ser puxada.


 


-Ela vai ME ajudar! – gritou Rony, puxando Hermione com força.


 


-Não! Ela vai ME ajudar! – Retrucou Harry puxando ela para o lado dele.


 


-CALADOS! Eu não vou ajudar ninguém! – Hermione berrou.


 


-Por que, Mione? – ambos perguntaram a soltando.


 


-Porque vocês  quase me dividiram ao meio! E eu acho que desloquei meu braço! Como eu posso fazer uma prova com o braço deslocado!? – ela indagou nervosa – estou indo na ala hospitalar e acho bom vocês ficarem aqui e arranjarem outro trouxa para dividir ao meio, ou começarem a estudar! – completou e saiu do salão comunal.


 


Ela andou pelos corredores apressadamente, sentindo o ombro direito latejar, e o esquerdo doer mais ainda – ótimo! Por falta de um braço, desloquei os DOIS! Dá para meu dia piorar? – ela falou para as paredes.


 


Hermione chegou até a ala hospitalar, que em véspera de prova ficava lotada, e no momento estava com uma fila bem grande, com casos de todos os tipos.


 


Estava bem atrás de Lilá Brown, que estava carregando uma Padma Patil desmaiada e ao lado dela uma Parvati tremendo, logo a frente, Draco Malfoy estava com cara de enjoado e uma cor meio esverdeada, como 50% das pessoas daquela fila.


 


Demorou pelo menos duas horas até conseguir ser atendida.


 


-O que aconteceu com você minha querida? – Madame Ponfrey questionou amigavelmente.


 


-Meus amigos decidiram jogar cabo de guerra comigo – ela respondeu sarcástica.


 


-Mais uma vítima, das brigas por explicação... – a enfermeira comentou pegando o braço da garota e o colocando no lugar – prontinho querida! Poderá fazer sua prova calmamente!


 


-Certo... Até mais! – Mione se despediu e saiu da ala hospitalar. Foi andando pelos corredores meio sem rumo, não queria ir para o salão comunal, podia ir para o banheiro dos monitores tomar um longo banho ou talvez até ir para o salão dos Monitores-chefes, que ela dividia com Draco Malfoy, não, falar com aquela doninha estava fora de cogitação...


 


-Senhorita Granger! Espere! – a voz da professora MacGonagall afez acordar de suas devaneios.


 


-Sim professora? – Hermione indagou.


 


-Vem comigo, professor Dumbledore quer falar com você – a professora explicou.


 


-O que o diretor quer comigo? – Hermione não se segurou.


 


-Não sei, mas ele disse que é algo urgente – Minerva encerrou.


 


As duas andaram a passos rápidos pelos corredores, a professora sempre a frente e Hermione tentando pensar em todos os motivos pra ela ser chamada a sala do diretor, afinal que ela saiba, ela não tinha feito nada.


 


Chegaram na entrada e a Gárgula pediu a senha.


 


-Marmelada – ela respondeu e a passagem se abriu, a professora deu então passagem para Hermione que subiu as escadas circulares, com o pressentimento de que algo importante a esperava atrás da porta do diretor.


 


-Com licença – pediu ao entrar na sala, e se deparou com Dumbledore sentado em sua mesa a encarando com um sorriso de orelha a orelha.


 


-Vejo que a Professora MacGonagall te encontrou – ele comentou.


 


-É, eu estava na ala hospitalar... Aí depois decidi dar uma andada para acalmar os nervos antes da prova – ela explicou se sentindo estranhamente desconfortável com o sorriso do diretor, parecia que ele sabia de algo que ia acontecer com ela – por que o senhor me chamou? – perguntou por fim.


 


-Quero te apresentar meu sobrinho-neto Tom Riddle – o diretor falou e de trás de uma estante saiu o garoto do sonho dela.


 


-Você? – ela perguntou abismada.


 


-Vocês se conhecem? – Dumbledore questionou intrigado.


 


-Não! Mas eu sonhei com ele esta noite... Então, Tom você é realmente real. – ela afirmou sorrindo.


 


-Sim, sou, e vim conhecer um pouco de Hogarts, poderia me mostrar? – ele pediu educadamente.


 -Com prazer! – ela concordou e o levou para fora da sala para fazer um tour pela escola.





                                                              FIM.*O*





                                                               









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