- "Uma noite Inesquecível " (B
“Eu enxergo o que você sente Mas você responde com a boca: não”
Sirius e Marlene em:
“ A Noite Inesquecível”
Fazia alguns anos, desde que ocorrerá uma noite inesquecível, como eu já disse, eu sou virgem, mas era inesquecível, pois com 14 anos eu “fugi de casa para viver no mundo dos meus sonhos”, e sai de casa por volta das 21:00, em um dia que meus pais estavam no templo, ou seja, eles haviam me deixado sozinha em casa, e eu sai, mas quando caiu a noite, o medo me abateu, e eu corri pro Park Madison, tinha esperança que a Dorc estivesse lá, até porque ela mora perto do Parque, mas ela não estava, me deitei na grama, puxei meu cobertor que levava na mochila e me refugiei embaixo de uma árvore nodosa e bela, de onde, eu podia ver o céu. Deitei-me e fiquei esperando que o dia amanhecesse não iria conseguir dormir, pois o medo me afligia, e não queria voltar para casa, tenho certeza que o discurso estaria pronto, e de que tudo iria me fazer ruim. Foi quando ouvi uma voz, que me fez sorrir, era o do meu primeiro amor, e de quem estava ali pra me proteger. - O que fazes aqui bela princesa? – ele me disse. Abri um sorriso, torto, mas um sorriso de satisfação por ver, que ali eu não estava sozinha, ele estava junto de mim, e próximo a mim, e que eu poderia contar com ele sempre que eu precisasse, doce ilusão, pois o tempo muda o pra sempre, pro talvez, quem sabe, ou algum dia. -Espero o dia amanhecer, fugi de casa, será que sou uma princesa revoltada? – eu o respondi. Ele me devolveu um sorriso torto, e me respondeu: -Com toda certeza é uma princesa revoltada, mas ficará sozinha aqui no parque? Olhei bobamente, aquilo me parecia estranho, pois naquela época, eu era totalmente judia, e sabia que um convite de um moço, por mais inocente que fosse, eu ficaria falada, mas ele era Sirius Black, o meu melhor amigo, ou pelo menos eu pensava assim, para não pensar de outra maneira. -Ficarei. Não tenho companhia, e esperava que Dorc estivesse aqui. – eu disse sinceramente. Ele me olhou, direto pro meus olhos, por mais que fosse lindos, os olhos dele demonstravam um brilho desconhecido pra mim. -Eu irei ficar contigo, não te deixarei sozinha aqui no Park, meus pais não iram se importar. – ele me disse. Eu abri o maior dos meus sorrisos, e ele sentou-se próximo aonde eu estava deitada. -Como você me achou aqui? Achei que estivesse escondida! – eu o perguntei. -É tão simples, você precisava sentir-se protegida, o que uma árvore nodosa lhe traria, e você tem paixão pelos céus, eu percebi isso, todas as vezes que ficávamos até tarde, você observava o céu, enquanto eu a observava. – ele me disse corando. Eu corei junto com ele, ele me conhecia como se fosse a palma de sua mão, eu era meio que um objeto pra ele, mas não um objeto maliciosamente, eu era aquela amiga que ele conhecia tão bem que sabia descrever-me como seu objeto favorito, pelo qual ele reparava, e consertava. -Muito obrigado Six, por ser meu melhor amigo. – eu disse a ele. Ele devolveu meu sorriso, e começou a me olhar. -Hey princesa revoltada, dança comigo? – ele me perguntou. O olhei estranhamente, não havia um som para dançarmos, mas ele insistiu: -Princesa revoltada. Por favor, dance comigo! – ele disse. Eu o olhei, e quando vi suas mãos me puxaram para próximo dele, onde começamos a dançar uma música desconhecida, que lembrava-me os passos de uma valsa, era um som invisível, mas que me lembrava as batidas do meu coração. Após minutos, que me parecia horas, paramos, ele deitou ao meu lado, e eu recostei minha cabeça em seu peito, e cobertos pelo meu cobertor. Ele acariciava meu cabelo, e eu uni meus dedos com ele, num aperto de mãos fortes e carinhosos. -Aquela constelação é Sirius, foi onde se inspirou meu nome. – ele começou a dizer. Justo as estrelas que sempre admirei eram a que tinha o nome dele, e aquilo me deixava constrangida, não queria mais olha-la, queria olhar pro verdadeiro Six. E quando comecei a olhá-lo, em seus lindos olhos, reparando em todos os detalhes de seu rosto, seus belos cabelos bagunçados e pretos, com uma franja em seus olhos, seu nariz com um traço perfeito, reto, parecendo ser feito por um Deus, sua boca, ao mesmo tempo carnuda e deliciosa, tudo nele me chamava pra mais perto dele, e principalmente a voz dele, que realmente me acalmava, mas daquela vez o que ele me falou, deixou-me nervosa. -Lene, você sente algo por mim? – era o que ele me perguntou. Eu tinha medo de perder a amizade dele dizendo que o amava, e não queria transformar aquela noite maravilhosa em apenas o fim de uma amizade maravilhosa. -Não. – foi minha resposta instantânea, mesmo que meu corpo dissesse outra coisa. Sei que meu corpo dizia amá-lo, mas não queria mostrá-lo. Deitei em seus braços, podia perceber que o tom de voz dele havia mudado, mas continuamos conversando a noite inteira, ou pelo menos enquanto consegui me manter acordada. No outro dia amanheci, e ele estava sentado próximo de mim, num banco, com uma flor, uma margarida e entregou-me, dizendo: -Jamais esqueça que Eu te amo minha melhor amiga. Aquele eu te amo mexeu com meus instintos, mas eu sempre seria a melhor amiga dele e nada mais. Quem sabe tudo podia ser diferente, se naquele dia tivesse admitido o quanto eu o amava, agora só posso me lembrar, pois nossa amizade se exterminou, junto com minha felicidade, minha religião e meu antigo comportamento de boa moça puritana.
N/A:Ok, ficou tosca, eu gostei e espero que vocês também gostem *_* BeijosComentem!
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