- Segundo Capítulo
• Narrado por: Marlene Mckinnon • Onde: Saindo da Sinagoga • Ouvindo: Baba fala.
- James agora que está completando seus 18 anos, temos que providenciar a festa. – disse baba. - Mas Joshua, eu não quero comemorar os 18 anos, vai ser no dia do meu jogo, e vai ter olheiros de faculdade, se eu faltar o jogo, eu perderei todas minhas chances de ir para faculdade como bolsista. – meu primo dizia, mas conhecendo meu baba, posso garantir que ele não iria conseguir fugir. - Lene, convença seu primo a fazer a festa. – dizia meu baba. - Por quê? Se ele não quer respeite a opção dele. – eu disse. Foi quando ouvi o rabino falar atrás de mim, meu pai me olhar com uma expressão de choque. - Mckinnon, venha cá. – me dizia o rabino. Eu tive que ir até lá por sinal de respeito, por que eu tenho certeza que eu ouviria, meu pai sai com a cabeça em pé, me deixando sozinha, enquanto James fazia gestos indicando que estaria no carro me esperando. O rabino me levou até sua sala, eu sabia que ouviria muito sobre a minha resposta ao meu pai, e homem. - Marlene, você anda deixando sua religião de lado, você sabe que em breve você terá que se casar, e mesmo assim, não respeita seu pai, por mais que sua família venha da Turquia, os costumes não se modificam. Você é uma judaica não praticante, só espero que seus hábitos mudem logo, pois não gostarei de vê-la casada com um não judeu. Sabe, que será uma grande perda a seu pai Joshua. – ele me disse. Eu sabia que não podia me casar com alguém não judeu, principalmente se for muçulmano, e a única pessoa que eu realmente queria me casar era um muçulmano, eu seria retirada da minha família, eu deixaria de ser uma Potter McKinnon e passaria a ser apenas Marlene. - Sim, rabino. – eu tinha que concordar. - Então saia Marlene, e quero em menos de cinco anos vê-la aqui se preparando pro seu casamento. – o rabino me disse. Eu não nasci pra ser uma pessoa que se casa, amo sair e bagunçar, amo beijar na boca, mas não me vejo apenas do lado de um companheiro, seria como o ar que percorre o mundo livre, sem ninguém poder prendê-lo, apenas dando pequenas respiradas dele. - James, vamos para algum lugar, menos minha casa. – disse quando finalmente cheguei ao carro.
• Narrado por: Dorcas Meadowes • Onde: Em casa. • Ouvindo: Música e falando com a Judie.
- Judie me ajuda aqui no computador, preciso fazer projetos de e-mails diferentes, cada um pra uma pessoa. – eu disse. - Mana, o que você pensa em fazer? Por favor, não faça nada que possa magoar outras pessoas. – ela me disse. - Ju, eu to te pedindo que pelo menos dessa vez só me ajude. – eu disse a ela. Judie não entende o que é saber que se tem pouco tempo de vida, que você pode a qualquer momento não ver mais nada, não sentir nada, apenas perder seu corpo e ir pro céu. Eu tinha falado com o padre, e ele me disse que sinceramente, eu seria a anjinha mais bonita do céu, eu até me senti um pouco melhor. - Só me ajuda a fazer os e-mails, que um dia te explico, e se não poder te explicar, irei deixar escrito. – eu disse com uma lágrima rolando em meus olhos. - Não fale isso minha irmã, você e eu teremos muito tempo ainda. – ela me disse, mas eu respondi: - Eu tenho em meu cérebro uma bomba, o momento que ela explodir, eu morro, não sei se amanhã eu vou acordar, mas eu acredito que sim, então CARPE DIEM!* - eu disse. Foi quando vi Judie me abraçando e dizendo que eternamente eu seria a irmã dela, é que se o mundo quisesse nos separar, ela faria de tudo pra eu estar com ela, em suas memórias, lembranças e principalmente em seu coração.
• Narrado por: James Potter • Onde: Em casa. • Ouvindo: My Love – Justin Timberlake feat T.I.
Fazia tempo em que não recebia um e-mail, mas era estranha a mensagem contida nele, me encontrar no Park Madison? É algo que eu não faço desde que tinha 13 anos, ou melhor, 16, antes de me tornar popular. Mas fazer o que, era eles ou a popularidade, e escolhi popularidade. Mas, o que mais queria saber era o remetente do e-mail, não é comum, uma pessoa ter como nickname: imsurprise, a não ser a Lily que têm como nick im.redhair. .—. Cada um com sua criatividade. Msn on, ou melhor ocupado. Vamos ver, Lily on? Desde quando tenho ela no msn. James Potter (H) says: Lily? ‘ I’m Redhair... I hates my redhair! –-‘ says: Coelhinho da Páscoa Baby, tu entrou e eu to saindo (: James Potter (H) says: Por isso que você é anti-social sua idiota. ‘ I’m Redhair... I hates my redhair! –-‘ says: Idiota é aquilo que tu chama de time. ‘ I’m Redhair... I hates my redhair! –-‘ parece estar offline. Essa menina, eu não sei por que ainda tento ser amigo dela, gostaria muito de conversar com ela. Pessoas às vezes são tão insociáveis, e ela é sempre. Mas, ia ser maravilhoso se um dia ela chegasse à conclusão de que não sou o idiota que ela sempre esperou.
• Narrado por: Remus futurodescobridordacuradocancêr Lupin • Onde: Laboratório de Biologia • Ouvindo: Dissecação de um sapo e o barulho da minha digitação no notebook.
Eu acho tão maravilhoso fazer uma dissecação, enquanto anoto, ou melhor digito as informações que consigo absorver no notebook. Com toda certeza foi o melhor presente que ganhei em todos os tempos, minha mãe fez a surpresa pra mim, e sei que com toda certeza ela confia que eu sou capaz de achar a cura pro câncer. E eu sei que um dia eu descobrirei, e cuidarei de todos os tumores malignos do mundo. TUM TUM. Ouço o barulho da janela do msn subindo, e leio que chegou um e-mail, de alguém desconhecido. Seria bom eu olhar, não fico tão curioso. Grupo de estudos da escola? Não sabia da existência, e porque diabos me convidar agora, que estou quase me formando? Será que são tão burros assim? Mas mesmo assim eu vou ir. Quero descobrir que grupo é esse.
• Narrado por: Lily Evans • Onde: Casa • Ouvindo: Petúnia reclamar de quanto à vida dela é injusta por eu ser a favorita dos meus pais. –-‘
- Petúnia, cala tua boca, e me esquece. Você que é a favorita, deixa eu no meu canto. – eu gritei pra ela, após passar meia hora ouvindo de quanto meu pai queria que Petúnia tivesse uma ação conscientizadora. Porque diabos eu não tenho uma família normal, minha mãe ficou calada o tempo inteiro, até porque não podia xingar a Tuniazinha dela. Ela sempre será favorita, por não ter cabelos de fogo, olhos esmeralda, e não ser anti-social. Minha mãe me odeia e meu pai me ama. Minha irmã me odeia e eu a odeio, e onde fica a família? No quinto dos infernos, porque isso é a minha família. Ainda por cima agüento desde pequena piadas sobre a minha falta de religião. Só porque eu sou ateísta. E porque me preocupo com a natureza enquanto elas ficam usando roupas de couro se achando as folks*, maquiagens testadas em animais, pra fingir esconder todas as espinhas e cravos e tudo mais. Indo pro meu quarto, subindo escadas, entrei no sistema robótico, conferindo e-mails, ops e-mail novo. Protesto no Park Madison? Que coisa mais perfeita, eu sempre sonhei em um dia que poderia ir protestar no parque sem ninguém se importar, com outras tantas pessoas. Que sonho, agora só falta eu conhecer a Xuxa, o Pelé e o Romário. Ta bom eu sou uma criança fantasiosa.
• Narrado por: Sirius Black • Onde: Casa de Ajihad • Ouvindo: I’m Yours – Jason Mraz
- Mas como tu consegue conviver com uma turcazinha ainda judaica? – me perguntava Ajihad. Eu e ele nos conhecemos desde pequenos, por causa da mesquita, nossos pais são tri amigos, mas ele estuda em uma escola pública enquanto a minha é particular, só porque mãe e pai querem mostrar que são ricos. - Eu aturo porque ela é gostosa, e em pensar que ela era minha amiga e que um dia... bom esquece. – eu disse. Preferia esconder meu passado com a Marlene, fingir que tudo que aconteceu entre nós passou fazia séculos. - Como? Você era amiga de uma judia, e ainda por cima foi pra cama com ela? – Ajihad me perguntou. - Não eu não fui pra cama com ela, nós passamos uma noite juntos, mas não fizemos nada disso, ficamos conversando sobre estrelas, o mundo que queríamos viver. – eu disse meio triste. - Ai Sirius, existe muçulmanas bem mais bonitas que essa tal de Marlene. – ele me disse. Eu torço pra que exista, por que ela foi uma parte bem importante da minha vida. - Posso conferir meus e-mails, to esperando uma resposta. – eu disse. Eu havia me inscrito pra ir num serviço voluntário pro Egito, eu tenho paixão por História e queria morar em um lugar onde maior parte é da mesma religião que eu, pra não ter que ouvir: - E daí homem-bomba? E-mail novo. Opa. Mas não é do que eu queria, mas vou ver o que é lá no parque.
Narrado por: Lene McKinnon (Again Baby) Onde: Em casa. Ouvindo: Circus – Britney.
Aiin, eu acho tão demais um admirador secreto, que manda e-mail, marcando encontro, mas não tenho nem noção que roupa se usa em um piquenique no parque. Em pensar que alguns anos atrás eu não ligava o que vestia, a marca da roupa, ou beijos, encontros, e coisas de popularidade, mas o momento em que vira a queen-bee* da escola, eu tive que mudar minhas atitudes, entre elas, meus amigos antigos, da infância. Eu sempre fui assim, anômala*, de fazer com que não existam regras e leis, e por isso que o rabino e meu baba implicam com minhas atitudes. Mas agora tudo que preciso é escolher uma roupa, será que vou de Prada, Victor Hugo ou Gucci? Ain, necessito de roupas novas, e roxas *_* - MARLENE P. MCKINNON, desça aqui. – ouvi minha mãe gritando. Eu desci as escadas correndo, mas eu podia perceber que ia vir problema pra mim. 1. CARPE DIEM= Expressão latim, que significa APROVEITAR O DIA. 2. Folks = Estilo musical que usa roupas com detalhes em couro e meio trash/ ownboy. Exemplo de cantora folk é Mallu Maglhães. 3. Queen-Bee = Abelha rainha, tipicamente usado para garotas amis populares de escola que mandam nos outros. 4. Anômala = Alguém com anomalia, alguém diferente. N/A: O capítulo ficou sem novas coisas, mas é vital pro próximo capítulo, que está pronto em minha cabeça, que só falta digita. E um comentário me faz bem, sério, me faz feliz (: Então façam uma autora feliz e comentem. Beta AMO-TE ♥ N/B:aaaaah! *o* Eles vão se encontrar! *-* Que demaais! õ/ Dude tem umas coisas que eu não sabia em relação a algumas religiões! G.G Amei o cap! *o* Comentem e Amotetbmautora ♥
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