Prefácio - 12/02/1977

Prefácio - 12/02/1977



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N/A: Oi!! Bom essa fic foi uma das fics que surgiram do nada na minha cabeça, nem lembro como xD Eu sei que foi durante a viagem (a mesma viagem que inspirou 'Operação Babá') e que foi no carro, escutando música. Geralmente é assim mesmo, escutando música. Do nada começo a imaginar a fic. Coisas estranhas. Bom, espero que gostem!
Beijoos!


Prólogo – 12/02/1977

Bom, aqui estou. Meu nome é Lily Evans, tenho 17, sou ruiva dos olhos verdes e, bom, eu sou uma bruxa. Mas você não precisa saber disso, afinal você é só um caderno! Eu nem sei porque estou escrevendo essas coisas aqui. No momento em que eu ganhei esse diário eu não acreditei. Falo sério, eu não preciso de um diário! Tá, talvez eu precise, mas é uma situação singular! Na hora eu olhei pra minha mãe com uma cara tipo ‘você ta brincando, certo?’ e eu acho que ela entendeu, porque ela disse:

-“É bom pra você ter algo pra desabafar nessa idade, Lily. Acredite, eu já fui uma adolescente e sei como é.”

Mas é realmente difícil imaginar minha mãe com 17 anos. Quer dizer, ela é tão séria e responsável que parece que foi sempre assim. Quando eu disse isso ela me olhou com aquele olhar ‘olha quem está falado’ e depois riu. Dá pra acreditar?! Ela riu de mim!
Tudo bem que eu sou muito responsável, mas eu tenho que ser, devo honrar o broche na minha capa. Esse ‘M’ não ta aqui à toa. Mas eu não sou igual a minha mãe!

...Tá, talvez um pouco. Mas não é por isso que eu to escrevendo! Chega de falar da minha vida. Ou melhor, chega de falar de mim! Acontece que a minha mãe tinha razão. Em parte.

Não é que eu não confie na Liz e na Jenny. Eu confio muito nelas! Mas tem essa coisa... Bom, eu não posso simplesmente admitir me sinto confortável em contar. É muito desconcertante íntimo. Mais que o habitual. Entende?
AAAAAH! Calma Lily, respira. Merlin, eu estou falando com um caderno! Esse é o primeiro sinal de loucura! Ai, droga! Foda-se a loucura, eu realmente preciso colocar isso pra fora. Ou o que quer que seja...

Pelo menos o caderno não vai gritar ou me sacudir no final. Ou me interromper no meio. Ou ter qualquer reação que a Jenny teria se eu contasse para ela.
Resumindo tudo. Ai meu Deus, nem acredito que vou falar isso. Ou escrever, que seja.

Certo, respira Lily. É só um caderno, lembra? Tudo bem. O fato é: dadas as circunstâncias, o decorrer dos fatos e as minhas reações (e pensamentos) existe a grande remota possibilidade de que eu ame esteja gostando tenha me apaixonado uma queda por James Potter. Isso não seria grande coisa se não fosse pelo fato que eu odeio o Potter. Mas talvez eu não o odeie tanto assim. Isso só está acontecendo porque o Potter perdeu a memória e se esqueceu que é um idiota. Ele tá agindo super fofo totalmente diferente do habitual.

Maldita hora em que aquele balaço foi acerta-lo. Tudo bem, eu vou contar os detalhes, afinal são meia-noite e eu não tenho nada pra fazer mesmo. A não ser dormir pra conseguir acordar amanhã.

Tudo começou no jogo de sábado, cinco dias atrás (ou seis, tanto faz).

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