Capítulo Único
“O amor é uma flor roxa, que nasce no coração do trouxa”
Lily riu o se lembrar da frase que sua irmã dizia. Que ironia, ela era ‘trouxa’ e amava. Um amor puro, gostoso de sentir, mas ao mesmo tempo doloroso. Não-recíproco e impossível. Perfeito e cruel. Suspirou eu fechou o livro de Feitiços. Era tarde, bem tarde, mas ela mais uma vez passava do horário estudando para os N.O.Ms. E inconscientemente esperando por ele. Porque ela bem sabia que ele não estava no dormitório e muito menos viajando. Estava livre, solto e perigoso. E sozinho. Porque ela própria havia dado detenção para os amigos dele e agora isso pesava na sua consciência. Porque sozinho ela sabia que ele sofreria mais e se machucaria mais. Mais hoje era o ultimo dia e ela sabia que se ele voltasse machucado ela o ajudaria. Cuidaria dele. E se declararia. Porque ela sabia que se visse ele, se declararia. Não agüentava mais esperar e ter que decidir pelo bem dos outros e não pelo próprio. E ainda pensando nele, adormeceu em meio aos livros.
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O sol nasceu. O lobisomem voltava ao normal. Remus estava mais cansado, mais machucado e com o coração mais doido. Cada transformação sua era um motivo e uma certeza de que não poderia ficar com Lily. Monstros não podiam amar e não podiam ser felizes. Mas no fundo, sabia que não era um monstro. Mas mesmo assim... Tinha James. James que era irreversivelmente apaixonado por Lily. O mesmo James que o mataria se o visse com a ruivinha dele. Mais a ruiva não era de James. Muito menos de si próprio. Reuniu os restos de força que lhe sobravam e começou a caminhas na direção do castelo.
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O quadro da Mulher-Gorda girou e Lily ficou no estado entre dormindo e acordado. Alguém no sofá. Um gemido de dor. Remus. Lily acordou no mesmo instante e derrubou um livro ao se levantar. Andou na direção do sofá, olhou por cima do encosto e encontrou os olhos de Remus.
- Lily?
- Sou eu Remus. Você está bem? – ela sentou na beirada do sofá e apoiou a cabeça dele em seu colo, passando as mãos em seus cabelos. Ele fechou os olhos.
- Só está... Doendo.
- Onde? – ela perguntou na mesma hora e analisou o estado dele. As roupas rasgadas e várias manchas de sangue.
- Tudo. – ele sussurrou e abriu os olhos – mais principalmente meu coração. – Lily sorriu e fez um carinho em seu rosto.
- Consegue andar?
- Acho que sim.
Lily o ajudou e eles subiram para o dormitório masculino, deitando Remus em sua própria cama. Com um agito de varinha, fez um feitiço de limpeza e com outro, a camisa rasgada de Remus havia sumido. Conjurou frascos de poções e cuidou ferida por ferida de Remus, enquanto ele adormecia. Lily ainda velou o sono do lobo que amava por algum tempo, aproveitando que o dormitório estava vazio. Quando se deu conta que a qualquer momento os outros marotos poderiam entrar por aquela porta, ela se levantou. Mas antes de dar um passo se quer, Remus segurou sua mão.
- Precisa de mais alguma coisa? – ela perguntou carinhosa, passando a mão no rosto dele.
- De você. – ele sussurrou sério e Lily sentou-se novamente na cama, sem soltar a mão da dele. Ele passou leve a mão pela bochecha de Lily enquanto ela fechava os olhos e levava o para mais perto do dele. Um beijo doce, apaixonado, cheio de sentimentos e proibido selou aquela noite.
Afinal, Remus não era um monstro e Lily não era de James.
Lily era de Remus e Remus era de Lily.
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Hei amores (:
Sabe aquele primeiro dia de aula chato, em que o professor de matemática não para de falar que você vai se ferrar se você não estudar? E que derepente te dá uma idéia do nada e você escreve correndo no caderno sem para nem pra respirar?
É, eu sei *-*
Eu sei que tá curtiinha, mais eles não saiam da minha cabeça e eu tive escrever, mesmo que pouco :D
Espero que gostem *----*
Comentem, sim? ;D
Beijos
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