Erick em Elithan
Em uma pequena vila, nomeada de Elithan,conde permitidos e aceitos eram somente Bruxos, vivia a pequena família dos Quagmire. A família Quagmire era uma das famílias mais normais do mundo bruxo. Oliver trabalhava no Ministério da Magia, no andar 8, em Locais e Animais Amaldiçoados. Oliver Quagmire tinha uma esposa e dois filhos. Uma menina, Cameron Quagmire cursava o 4º ano da escola de bruxaria Hogwarts. Um menino, Erick Quagmire.
O dinheiro da família Quagmire não se devia ao trabalho de Oliver, mas sim, ao da esposa dele, Isadora. Isadora possuía uma loja que batia a dos Weasley, todos sempre acharam que isto seria impossível, mas Isadora conseguiu, e assim, tornou sua loja uma das lojas mais entradas do Beco Diagonal.
A vida dos Quagmire ia tudo muito bem, tudo ótimo. Com um detalhe, Erick estava com dez anos e oito meses, e até li, não tinha demonstrado nenhum sinal de magia no sangue. Este fato era abafado pela família, afinal, era uma vergonha um filho trouxa! Mas se bem, que até li nada era certo, aliás, justamente num dia aparentemente normal, é que acontece o primeiro sinal bruxo de Erick.
É aqui, que nossa história começa efetivamente. Oliver levantou-se e viu o banheiro vazio, sua mulher sempre acordava antes dele, e sempre ia ao banheiro antes dele. Oliver achou estranho, mas não perdeu tempo, entrou no banheiro, tomou seu banho, até notar que o jornal já estava no banheiro, e geralmente quem trazia o jornal, era Isadora. Oliver saiu molhado do box, e foi verificar a cama onde estava dormindo a, no máximo, dez minutos. Como ele suspeitava, Isadora não estava na cama. Soletrando um palavrão baixo, Oliver se secou e colocou a primeira roupa que viu. Desceu as escadas de vidro rapidamente, chamando o nome da esposa. Nada de resposta. Estava tudo muito silencioso, então ele foi verificar o quarto dos filhos.
Entrando no quarto de Cameron, o pai lembrou que o ano letivo em Hogwarts começara há dois dias atrás, saiu rapidamente e entrou na porta ao lado, no quarto de Erick. Para, o alivio de Oliver, Isadora se encontrava ali, deitada, sang...
- MEU DEUS ERICK, O QUE VOCÊ FEZ COM SUA MÃE? – berrava loucamente Oliver
- Pai, eu posso jurar, eu não fiz nada! Ao menos, não por querer, mas ela está com um sorriso no rosto, não sei o que está acontecendo... – falava Erick visivelmente triste, e com náuseas.
- Amor, você não vê? Erick é um bruxo! NOSSO BRUXO! Este ferimento houve durante nossa briga ontem a noite, veja, o sangue está seco. Estive com ele durante a noite inteira, colocando esta idéia na cabeça dele, mas ele não acredita... – dizia agora, Isadora – Oliver, pegue na quarta gaveta do meu armarinho, a caixinha escrita “Hospital nas Veias”, guardei alguns desta minha nova invenção.
Não podia mais se ver Oliver no quarto, Erick estava feliz e triste ao mesmo tempo, Oliver não se sentiu como se sentia, impotente, conseguira fazer dois filhos Bruxos, e agora ele estava novamente subindo as escadas, com a caixa cor de limão na mão
.
- Aqui está meu amor. – anunciou Oliver à Isadora, colocando a caixa na mão dela.
- Obrigada – falava ela, agora sentada, abrindo a caixa cor de limão. Pegando o muco pegajoso, e passando no ferimento. – É, realmente esta foi uma das minhas melhores invenções! – Falou, passando a mão na pele procurando o ferimento já curado.
Oliver estava em silêncio, feliz de mais para prestar atenção em outra coisa. Agora ele ligou os fatos, vendo que o jornal tinha parado no banheiro, graças à magia de Erick.
Erick, o novo bruxo de Elithan.
- Nesta noite, todos dormiram melhor do que nunca, Erick, teve a idéia no jantar de escrever um bilhete à irmã, Cameron. Cameron e Erick eram muito ligados um ao outro. Erick pegou, um pedaço de pergaminho, e sua pena “Color 20.000”, nova invenção de sua mãe, cada vez que a pessoa piscava a cor mudava para outro tom. Aquela pena era de cor azul, logo, escrevia na cor azul, porém a cada piscada o tom de azul ficava mais escuro, até atingir o preto, aonde voltava para o azul e o ciclo recomeçava. A “Color 20.000” era a nova sensação do momento dizia Cameron, todos em Hogwarts tinham uma. Agora, o pergaminho estava sendo dobrado, e já colocado na Huly, a coruja de Erick, era negra, com olhos azuis, mais outra diferença naquela família extravagante e normal, ao mesmo tempo. Huly levava a seguinte mensagem:
Cameron, querida irmã. Você mal pode esperar por isso: Meus primeiros sinais de magia apareceram, em casa está todo mundo bem, mas todos estão eufóricos. Saudades, seu irmão - Erick
Erick achou que a pequena “carta” estava suficiente. Deitou na cama, mas não conseguiu dormir mais que duas horas. Afinal, ele seria bruxo!
Erick acordou com bicadas de Huly. Não era dia de corujas em Hogwarts, mas Cameron e Huly eram muito espertas para ter que esperar até o dia da coruja! Huly voltou com um pergaminho levemente rosado, na ponta da pata. Enrolado por um laço rosa cintilante. Com certeza, vinha de Cameron. Erick abriu cuidadosamente e ficou espantado ao ler o pequeno parágrafo.
“Parabéns seu pirralhinho, mas não são novidades, Dumbledore havia me falado de sua inscrição na escola ano passado, não falei nada pra ver você sofrer, foi legal não foi? Mentira, ele só me falou no primeiro dia na escola desse ano. Fiquei muito feliz, mas não tive como mandar nada pra você, Kout ta doente, coitada, acho que mais uns anos e preciso de outra coruja. Bom, te amo meu irmão. Boa sorte ano que vem aqui, eu e você iremos aprontar!”
Erick deitou o rosto e voltou a dormir, agora, tranqüilamente.
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