Capítulo único.
Capítulo único.
- Já não falei para parar de me seguir? – grita irritada e se virando para ele.
- Acredito que algumas vezes, como se eu me importasse. Afinal, tenho certeza que você está de cabeça quente, e não está falando por si. – ele diz com uma cara pensativa, e levemente divertida.
- Ah, claro, não tenho motivos pra estar de cabeça quente. – ela diz com um sorriso irônico. - Urgh! Some da minha frente antes que eu tome providências drásticas!
- Tipo o que? Me enfeitiçar? – ele riu. – Não teria coragem. – disse em tom de provocação.
- Escute aqui, Black,você não tem amor próprio mesmo. – ela disse com os olhos fechados, respirando fundo e colocando uma mecha do cabelo castanho claro pra trás da orelha.
Ele apenas a olhava divertido agora. Como é bom irritar alguém, mesmo que esse seja o alguém que não sai da sua cabeça. Irritar para chamar a atenção? Certo. Não tem como negar, está na cara. Assim como está na cara o interesse dele e ela não parece notar.
- Hm… tenho, claro que tenho. Principalmente por outros. – ele diz a olhando profundamente nos olhos.
- Outras, você quer dizer, não é? – ela diz contando até dez pela vigésima oitava vez nessa última hora.
- Também. – ele ri da cara dela. – Mas não são todas que importam, sabe? – se apóia na parede e cruza os braços no peito, olhando de lado para ela.
- Claro que sei, isso é obvio. Você as usa até cansar, e depois simplesmente descarta. – ela diz acusadora, dando alguns passos para frente, ficando mais perto dele, que levanta as sobrancelhas a observando. – Irritante. – ela pára em frente a ele, sem se dar conta, com os braços cruzados, o rosto vermelho de raiva.
- Mas bem que você gosta. – ele diz confiante.
- Eu… Ah! Cala a boca! – ainda vermelha, mas não por causa da raiva. Bem, não totalmente. – O que você quer de mim?
- Em que sentido? – ele diz malicioso, mas em dúvida. Ela apenas revira os olhos.
- Pra me deixar em paz. Parar de me seguir pelos corredores, de citar versos em voz alta no Salão Principal, e todo o resto.
- Eu achei que mulheres gostassem de versos… - fala para ele mesmo em voz baixa, pensativo.
- Gostam, mas não gritados no meio da escola inteira, ainda mais em tom de deboche. – ela diz séria.
- Não são em tom de deboche! – ele se defende. – A maioria deles pelo menos não… - e ri, provavelmente lembrando de algum desses momentos.
- Chega Sirius. Fala logo. – ela pede cansada das piadinhas.
- Bom… gosto quando me chamam pelo meu primeiro nome, não me faz lembrar da minha família. Gosto mais ainda quando dizem tão perto de mim assim. – e a puxa pela cintura. Ela estava tão distraída que perdeu o equilíbrio, e quase caiu.
- Me solta. – ela diz olhando firmemente para o lado, ele a encarando.
- É isso que eu quero que você faça. – segura o rosto dela e o puxa em direção ao seu.
Ela não se assusta. Já era de se esperar. Mal ele consegue um selinho, a solta, praticamente sentando no chão por causa da dor. Ela ri alto.
- Um chute nesse lugar. É sempre a melhor solução. – vira as costas e segue calmamente em direção ao corredor.
- Marlene… - ele chama respirando fundo. Ela revira os olhos, suspira, mas pára e se vira devagar.
- O que é agora, Black? – pergunta impaciente.
- Me chame pelo primeiro nome. É isso que eu peço. – ela acha estranho, mas concorda e continua seu caminho. – Por enquanto. – ele termina, e sorri dolorosamente, ainda sentado.
- Rindo do que, Pad’s? – James chega ao lado dele logo depois.
- Minha relação com a Marlene. – ele diz com um sorriso, e continua ao ver a cara de “continue” do amigo. – Vai cada dia melhor.
- Ah sim. Queria eu ter essa mesma sorte com a Lily… - James diz mais para si do que para o outro.
- Hm… eu acho que não. – ele geme ao levantar.
- Você ta bem, cara? – James pergunta preocupado.
- To sim, Prongs, foi só um mau jeito. – e os dois seguem pelo corredor conversando e rindo alto.
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N/A: o que dizer? Melhor nada, eu acho hm*
fazia tempo que eu não escrevia nada, então me bateu uma vontade, e acabou saindo isso.
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