<u>Sacrifícios</u>
PARTE 1
- Está levando isso a sério, Potter? – Alvo pergunta com a sobrancelha arqueada.
- Mais do que imagina. – Harry responde e se posiciona com a varinha, o outro faz o mesmo.
Depois o que aconteceu foi um festival de luzes. Feitiços não-verbais eram lançados pelos dois lados. A diferença era que Alvo Dumbledore fazia um esforço a mais e já demonstrava sinais de cansaços, e Harry parecia estar se divertindo, mandando beijinhos para Gina no meio da luta.
- Estupefaça! – Dumbledore grita, mas o seu feitiço é bloqueado com um escudo protetor.
- É só isso que sabe fazer? – Harry provocava. – Vamos descobrir seus maiores segredos, diretor? – rapidamente Dumbledore fecha a mente, mas Harry devido aos seus poderes consegue entrar na mente e ver uma cena triste. O diretor se culpava pela morte da irmã dele. Ele não sabia se tinha sido ele, ou Grindewalld (com quem ele estava duelando), quem tinha atingido a irmã dele. – Fechando a mente, diretor?
- Existem coisas que você não precisa saber... – Dumbledore diz misteriosamente.
- Coisas que eu não preciso saber? – Harry pergunta zombando do diretor. – Acho que você deveria tomar mais cuidados com outra pessoa, mais precisamente um com cara de cobra.
- Não há nada que possa me desestabilizar. – Dumbledore diz com falsa segurança e escorrega deixando a sua mente um pouco aberta.
- Que seja. – Harry diz com indiferença. – Espero que não fique chateado com o que vou fazer. – Harry diz e Alvo faz uma cara de desentendido. – Experlliarmus.
Harry vence a luta com um simples feitiço de desarmamento.
- Accio varinha. – ele diz e a varinha do diretor vai parar na mão de Harry. Este se aproxima do diretor Dumbledore e diz baixinho. – Oh, meu velho amigo. Eu sabia que você ia perder... Mas eu vou te contar uma lição: Controle suas emoções e feche a sua mente. Se Voldemort souber desse seu defeito, desse acontecimento em seu passado, vai usar isso contra você. Não deixe que uma memória faça-o perder o controle... Uma dica: tire essa dúvida. Acredite será bem melhor do que ficar se atormentando pelo resto de sua vida. – Dumbledore olha com surpresa para Harry, e apenas suspira derrotado.
Os alunos presentes estavam impressionados e com um pouco mais de esperança. Sim, esperança... Pois Harry Potter ainda era, para eles, a esperança do mundo bruxo. Afinal, era ele quem tinha que acabar com Voldemort. E se Harry, havia derrotado Dumbledore em um duelo, é claro que ele podia enfrentar o lorde negro. Pelo menos, na cabeça daquelas pessoas, eram esses pensamentos que passavam. Harry se aproxima de seus amigos.
- Legal... – Draco começa, e Harry dá um sorrisinho. – Mas bem que você podia ter sido mais frio com ele, não?
- Podia sim, mas fiquei com pena. – Harry diz, pensando na cena que atormentava o diretor, e repassando para os seus amigos pela mente.
- Ah... Claro... Lembrou que ele era idoso e resolveu fazer caridade... – Rony faz uma careta ao dizer isso, e todos riem.
- Me poupe, Ron. – Harry diz rindo, revirando os olhos. Ao olhar para o salão, todos já haviam voltado para as suas atividades, estavam duelando, aperfeiçoando feitiços, treinando novos feitiços, enfim se preparando para a guerra. – Nossa maior preocupação é com eles. – Harry diz baixinho, olhando para Gina executando um Confundus com perfeição.
- Vai dá tudo certo cara, o que a gente podia fazer por eles, nós já estamos fazendo. – Rony diz tranqüilizando o amigo.
- Ainda assim, vai ser uma luta difícil. – Harry diz balançando a cabeça. – Você acha que todos que estão aqui, vão sair vivos?
- Não. Mas creio que todos que estão aqui, sabem onde estão se metendo. – Pansy diz calma. – Afinal, é uma guerra. Vale tudo. Além do mais temos os aurores, que são especializados em lutas.
- Cara, eu não sei o que eu vou fazer se acontecer algo com Ginny. – Harry diz observando atentamente a namorada, preocupado.
- Não se preocupe. Eu vou manter o olho nela. – Draco diz solidário.
- Todos nós vamos manter o olho nela. – Ron diz se juntando ao amigo.
- Cara, eu vou cuidar dela, deixe quieto. Vocês já têm a Mione e Pansy para cuidar. – Harry comenta distraído e as meninas ficam furiosas.
- Que história é essa de cuidar da gente? Por acaso vocês acham que nós somos frágeis ou algo assim? – Hermione pergunta furiosa e Pansy arqueia a sobrancelha esperando uma resposta.
- Que eu me lembre bem, nós somos tão fortes como vocês. – Pansy completa.
- Não é que vocês sejam frágeis. A questão é que nós somos homens, seus namorados e temos que proteger vocês. – Ron responde.
- Mas que visão mais machista! – Hermione diz indignada. – As mulheres já conquistaram seu espaço já, há muito tempo...
- Ainda assim, vocês não deveriam estar nem nessa guerra, deviam estar seguras... – Draco diz inconformado.
- Me poupe, Draco. Não quero ouvir essa conversa. Vou até sair daqui, se não vai dá discussão. – Hermione diz irritada e sai acompanhada da amiga.
- E agora? O que foi que eu fiz? – Draco olha para Harry e Ron que apenas lançam um olhar solidário. – Eu só quero que nada aconteça com elas...
- Nós queremos isso, amigão. Nós. – Harry diz preocupado, ainda olhando para a Gina.
- Se eu soubesse o tamanho do estrago, não teria deixado as meninas participarem do pacto. – Rony diz. – É uma preocupação a mais.
Harry e Draco concordam com a cabeça e se retiram para a Sala dos Filhos de Ipswich, afim de treinar.
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- Mas que infantilidade! Nossa, eu não sabia desse lado machista dos meninos... - Pansy diz revirando os olhos.
- Nem eu. Querendo privar a gente de tudo, nada a ver isso. Nós somos tão capazes quanto eles, na luta, em estratégia, em tudo. – Hermione faz coro a amiga. Nessa hora, Miguel Corner passa e cumprimenta Hermione.
- Oi Mione tudo OK? – Ele pergunta sorrindo e Hermione sorri também. – Parkinson... – ele comprimenta formalmente Pansy, que apenas dá um aceno de cabeça.
- Na verdade tá tudo meio... ah sei lá! A guerra sabe? – Hermione diz.
- Entendo. Entrei no treinamento, pra poder me especializar mais em feitiços, em batalha.
- Isso é bom. Pelo ao menos você vai poder se defender... – Hermione comenta.
- E proteger minha família... – ele diz decidido.
- Claro, claro. – Hermione diz séria, se lembrando da conversa anterior que tivera com ele.
- Sua família está em perigo, Corner? – Pansy pergunta preocupada, e ele estranha a preocupação dela, afinal essa não é a Pansy Parkinson que ele costumava conhecer.
- Constante.
- Vamos tentar fazer o possível para salvar mais pessoas... – Pansy diz como consolo.
- Sim. Engraçado... Você não é a Pansy que todos nós costumávamos conhecer... – ele diz impressionado.
- A verdade Miguel, é que vocês não me conheciam... – ela diz sorrindo.
- Deve ser isso mesmo... – ele diz balançando a cabeça. - E então, para onde estavam indo?
- Na verdade, a gente não faz a mínima ideia... – Hermione diz.
- Então vamos para a Torre de Astronomia... Eu achei vários livros interessantes por lá, que talvez fosse interessar pra vocês.
- Tudo bem... – Pansy diz curiosa e Hermione segue com eles.
- Quem diria que um dia vocês seriam amigas... – Miguel diz rindo.
- Hey, não ria... – as duas dizem ao mesmo tempo arrancando mais risadas de Miguel.
- Engraçadinho... – Pansy começa. – A verdade é que hoje Hermione não sabe viver sem mim... – ela diz toda convencida.
- Ah tá. Vamos fingir que acreditamos em você Pan. – Hermione devolve, certas coisas nunca mudam, como por exemplo, o ego enorme dos sonserinos.
- E não é verdade o que eu disse? Hoje eu e a Ginny somos suas melhores amigas. – Pansy diz com um sorriso convencido.
- Agora me diz Miguel, o que foi que eu fiz para merecer uma amiga dessas? – Hermione dramatiza.
- Depois eu sou a dramática. – Pansy diz revirando os olhos.
- É a convivência. – Hermine diz rindo. E Miguel a acompanha rindo também.
- Ahá. Muito engraçada. – Pansy diz rindo logo em seguida.
Acaso ou não, é fato que na mesma hora em que eles estavam a caminho da Torre, os meninos Draco, Harry e Rony vinham na mesma direção que eles, para irem a Sala de Ipswich. As meninas ficam surpresas, e os meninos fecharam logo a cara.
- Aí vem briga... – Pansy comentou baixinho para Hermione, assim que viu Draco e Rony fechar o punho.
- Oi amor. – Hermione se aproxima de Draco e dá um selinho nele. – Oi meninos. – ela recebe apenas um aceno de cabeça dos outros dois. – Para onde vocês estavam indo? – Mione pergunta calmamente, enquanto Pansy cumprimenta o namorado.
- Qualquer lugar. Eu adoraria saber para onde vocês estão indo com ele. – Draco pergunta arqueando a sobrancelha.
- Na verdade nós estamos indo para a Torre de Astronomia. – Miguel responde calmamente.
- Errado. – Rony diz. – Vocês estavam indo, agora as meninas vão conosco. – ele diz irritado.
- Hey, espere aí... – Hermione começa a dizer, mas é cortada por Draco.
- Vamos logo! – ele diz em um tom ríspido, e puxa a morena pelo braço, que apenas olha indignada para o namorado. Hermione olha de relance para Pansy que também estava sendo carregada, e olha para Miguel como se pedisse desculpas. Quando já estavam dentro da Sala de Ipswich, Draco a soltou.
- Que cena ridícula foi essa? – ela pergunta irritada.
- Cena ridícula? Cena ridícula foi encontrar a minha namorada conversando alegremente com outro, que por sinal, já saiu com ela. – Draco diz irritado também.
- Eu não tenho NADA com ele, quantas vezes vou ter que repetir? – Hermione pergunta.
- Olha, que tal vocês irem para o quarto de um de vocês dois, e discutirem lá? Eu não estou afim de ouvir DR. – Harry diz entediado. Hermione sobe as escadas em direção ao seu quarto e Draco segue logo atrás. – Isso vale pra vocês dois também. – Harry diz vendo que Rony e Pansy iam começar a discutir também. Os dois seguem para o quarto de Ron. – Vamos ver até quanto tempo vai durar essa briguinha deles. – Harry diz revirando os olhos e abrindo um livro.
*
- A questão não é você Hermione, e sim ele. – Draco diz mais calmo.
- Como se eu fosse uma garotinha inocente... – Hermione diz. – Além do mais você não manda em mim.
- Como assim? Não tem nada a ver isso, eu sou seu namorado!
- Exatamente, você é meu namorado, não o meu dono pra poder me tirar a força de um lugar!
- Se está tão interessada nele assim, vá logo! Está fazendo o que aqui? – Draco diz grosso, e Hermione olha para ele chocada.
- Eu não estou interessada nele, seu idiota. Se eu estivesse interessada por ele, eu não estaria com você, mas vejo que você não faz tanta questão assim de estar comigo. – ela diz irritada e triste ao mesmo tempo. – Quer saber, eu nem sei o que estou fazendo aqui. – dizendo isso ela se vira para sair, mas é impedida por Draco.
- Nunca mais repita algo tão triste quanto isso, ouviu bem? – ele diz com a voz rouca. – Eu faço toda questão do mundo de estar com você. – ele a segura pela cintura. – E você está aqui por que você me ama, só não mais do que eu te amo.
- Mentiroso. – ela diz com um sorrisinho nos lábios. – Eu te amo mais do que você me ama...
- Tem idéia do absurdo que acabou de dizer? – ele diz sorrindo. – Me desculpe amor. Eu só estou com ciúmes.
- Eu sei disso, seu ciumento. – Hermione diz colocando seus braços em torno do pescoço do namorado.
- Oh quem fala? – ele diz rindo.
- Mas o meu ciúme tem fundamento. – Hermione diz se defendendo. – Afinal aquela Lauren queria me tirar de você.
- E me diga se Miguel não quer me tirar de você. – Draco diz.
- Ah tá bom. Eu me rendo. – Hermione diz não querendo mais discutir.
- Totalmente? – ele pergunta malicioso, e a morena confirma. – Você merece um castigo...
- Hey, quando foi que eu virei a culpada da história? – ela pergunta ‘indignada’, arrancando risadas de Draco.
- Ah meu amor, se conforme. – Draco diz rindo. Hermione beija o seu namorado com desejo e volúpia. – Eu gostei disso.
- De novo? Ou mais? – ela pergunta maliciosa.
- Muito, muito, muito mais. – ele responde a derrubando na cama.
*
- Pelo visto eles não vão voltar muito cedo. – Harry comenta para... o livro. – Não escuto mais gritos, devem estar na melhor parte. Quer saber? Eu vou procurar a minha Ginny, não tenho vocação pra vela. – Harry olha para o livro. – Eu já estou ficando louco. Estou até falando com um livro.
Dizendo isso ele sai, para procurar a sua ruiva.
*
Voldemort estava cada vez mais preocupado. Os Filhos de Ipswich eram inesperados e um grande mistério. Ele sentia que estava perdendo a guerra, com o surgimento desse grupo. E precisava se superar para vencer esse grupo. Pensando nisso, ele foi surpreendido com três criaturas estranhas. Com asas, vestidos de pretos, dois homens e uma mulher.
- Olá Tom Riddle. – a mulher diz sorrindo maquiavelicamente.
- Quem são vocês? Como entraram aqui na minha fortaleza? – ele diz com a varinha levantada.
- Calma, Tom. – o homem de cabelo loiro se manifesta. – Viemos nos aliar a você.
- Engraçado. – Voldemort diz desdenhoso. – Vocês têm idéia de quantas pessoas gostariam de se aliar a mim?
- Não seja idiota, nem hipócrita. – o homem de cabelo preto diz. – O que acontece é o contrário, muitos gostariam de estar em seu lugar. Mas devido a essa guerra estúpida que você provocou, os Filhos de Ipswich voltaram e nós temos que vencê-los.
- Filhos de Ipswich? O que vocês sabem sobre eles? – Voldemort pergunta subitamente interessado.
- Muita coisa. – a mulher diz. – E nós podemos te ajudar a vencer eles, e de quebra vencer a guerra.
- Podem me ajudar? Como? – Voldemort pergunta.
- Primeiro você aceita. Depois nós te ajudamos. – o homem loiro diz taxativo.
- Então eu aceito... – Voldemort diz com um tom satisfeito. – Quem são vocês?
- Anjos da Morte. – a mulher responde. – Prazer, Sendy. Este é o Alexus, e...
- Sucubas. O líder. – o homem loiro diz apertando a mão de Tom Riddle. – E agora? Preparado para fazer o pacto?
*
Estavam caminhando tranquilamente pelos corredores de Hogwarts, haviam acabado de sair do treinamento da escola.
- Tenho uma idéia... – Pansy diz sorridente.
- Uma idéia? – Rony arqueia a sobrancelha. – Aí vem... – ele diz balançando a cabeça e todos dão risadas.
- Ah, então esquece! – Pansy diz se fazendo de chateada.
- Desculpa amorzinho, fale logo vá. – Rony diz sorrindo.
- É Pansy, agora fiquei curiosa. – Gina diz curiosa.
- Tudo bem, agora eu falo. – ela diz fazendo uma pausa para dá um pouco de suspense. – Vamos para o jardim de Hogwarts.
- Fazer o que? – Hermione pergunta para a amiga.
- Quando chegarmos lá, eu digo a vocês. – Pansy diz misteriosa.
Caminharam um pouco até que chegaram no jardim.
- Então gente, tive uma idéia maravilhosa: a gente podia escrever em uma folha o que a gente espera no futuro para no dia em que a gente foi para a aula de Poções, nós viéssemos para cá e ler o que cada um escreveu. Sendo assim, a gente vê o que conseguimos realizar e o que a gente não conseguiu.
- Ta aí. Eu gostei. – Hermione diz e Gina concorda. – Que idéia ótima Pan.
- Obrigada, obrigada. – ela diz se gabando. – Na verdade eu sempre tenho idéias ótimas.
- Eu achei meio piegas e meloso demais. – Rony diz, Harry e Draco concordam.
- Ah fala sério, garotos! – Gina diz já se irritando. – Porque não admitem logo que gostaram da idéia?
- Porque isso aumentaria o ego de Pansy. – Draco diz como se fosse óbvio e todos dão risadas, inclusive Pansy.
- Vamos logo gente. – Pansy diz conjurando papel e caneta, e entregando para cada um. – Todo mundo anotando o que espera para o futuro.
- Eu mereço. – Rony diz revirando os olhos. – Saiba que eu só estou fazendo isso por consideração a você, viu Pansy?
- Obrigada, amor. Agora escreve OK? – ela diz rindo.
Depois de um tempo todos escreveram o seu papel, e devolveram para Pansy que colocou dentro de uma caixinha. Com um feitiço, ela cavou um buraco bem profundo e colocou a caixa. Com outro feitiço ela fechou o buraco e ao mesmo tempo lançou um feitiço em que só poderia abrir a caixa no dia do futuro em que eles visitaram.
- Não vale abrir antes do tempo, OK? – ela diz sorrindo para todos.
- OK. – eles confirmaram.
- Ah gente, eu tenho que ir agora... – Gina diz quase se levantando, mas é puxada de volta por Harry, que a beija como se sua vida dependesse disso.
- Obrigado pela consideração. – Rony diz fazendo uma careta, eles foram se separando aos poucos.
- Er... – Gina tenta se despedir dos amigos. – Bem, tchau pessoal! – eles acenam com a cabeça e Rony continua de cara fechada.
De repente Draco fica sério.
- Emergência máxima. – ele diz sério e todos olham para ele assustados.
- O quê? – Hermione pergunta tentando entender qual a emergência.
- Vamos para a Sala, agora! – Draco diz e sai correndo com os outros logo atrás. Assim que chegaram na Sala todos olham para Draco.
- O que está acontecendo cara? – Rony pergunta preocupado.
- Meu pai. Mandou um aviso, ele precisa falar com a gente. É urgente. – Draco diz se transformando e os outros se transformam também. – Prontos?
- Eu nasci pronto, cara. – Harry diz, e todos desaparecem.
*
- Que bom que chegaram rápido... – Lucio diz sério. – Pessoal, a coisa está feia.
- Como assim? – Rony pergunta para Lucio.
- Voldemort conseguiu aliados muito poderosos...
- Aliados? Que tipos de aliados? – Draco pergunta preocupado.
- Três demônios, ou como eles preferem Anjos da Morte. – ele diz esses nomes com temor.
- Anjos da Morte? Mas quem são eles? – Hermione pergunta curiosa.
- Segundo eles, vocês são os maiores inimigos deles. – Lucio diz preocupado.
- Nós? – Pansy pergunta.
- Vocês mesmos. Eles se aliaram a Voldemort e aumentaram o poder dele para ficar igual ao nível de poderes de vocês. – Lucio diz e OFI ficaram surpresos.
- Mesmo nível de poderes da gente? Oh meu Merlim... – Pansy diz chocada.
- E querem um comensal fiel para igualar também. – Lucio diz isso pesarosamente.
- Escolheram você? – Draco pergunta com um tom de preocupação.
- Sim. Por isso vim avisar a vocês logo. – Lucio diz com um tom cansado. – Eles três são muitos poderosos: dois homens e uma mulher. A mulher se chama Sendy, o homem loiro se chama Sucubas, e o homem moreno de chama Alexus. Apesar do Sucubas ser o líder, o que tem mais sabedoria é Alexus, pelo o que observei. Ele tem o poder da manipulação.
- Manipulação? – Rony pergunta chocado.
- Sim, nunca olhe nos olhos dele, pois vai esquecer tudo o que conhece. Ele faz você acreditar em uma mentira, ou duas. Enfim, ele cria uma situação que não existe na sua cabeça.
- Oh Merlim... – Harry diz impressionado.
- Sucubas, que é o líder, é um rastreador. Se ele tiver qualquer peça sua, qualquer coisa sua ele saberá onde você está e o que fez quando esteve usando essa peça. E para piorar: Sendy é uma vidente.
- Vidente? Que nem Sibila? – Hermione diz desacreditada.
- Sim vidente. Muito longe de ser igual a Sibila. Ela é muito mais poderosa... Ela consegue ver o futuro a cada decisão que nós tomamos. Ela provavelmente já sabe que estou aqui com vocês. Não adianta ter um plano, pois ela saberá. Não adianta planejar uma armadilha, pois ela saberá.
- Nós estamos ferrados demais... – Rony diz pensando em uma saída.
- Lucio, dê um jeito de se proteger e também a Narcisa. – Draco diz preocupado.
- Não tenho como. – Lucio diz triste. – Sendy saberá o que eu vou fazer.
- Não se eu fizer um feitiço que te dê sombra. – Draco diz tendo uma idéia arriscada, mas talvez possa funcionar.
- Um feitiço que me dê sombra? – Lucio pergunta confuso e Draco realiza o feitiço.
- Se esconda. – Draco diz, e logo em seguida o abraça, seguido pelos outros.
- Obrigada pela fidelidade. – Pansy diz feliz. – Não se preocupe, vamos fazer o impossível para mantê-lo seguro.
- Me manter seguro, e a minha família também. – ele diz e os outros concordam. – Cuidem-se, pelo o amor de Merlim. Se cuidem.
- Sem problemas. Não se preocupe com Draco, ele está sob a nossa visão. Se esconda com Narcisa. – Rony diz, e logo os Filhos de Ipswich desaparecem. Lucio aparata na Mansão Malfoy e se junta a Narcisa para se esconder.
*
Estavam em silêncio na Sala de Ipswich. A tensão era sentida por todos, os animais dentro deles estavam inquietos, em busca de uma solução.
- Galera eu tive uma idéia... – Draco diz.
- De que adianta, meu amor? Eles saberão de qualquer jeito. – Hermione diz com um olhar cansado.
- Não eles não saberão... – Draco diz com um brilho no olhar. - Preciso que faça um feitiço de sombra para mim, Hermione. Agora! – Draco diz e Hermione rapidamente lança o feitiço. - Todos vocês continuarão agindo normalmente.
- Sim. Diga logo qual é o plano... – Hermione diz curiosa. – Precisa ser rápido, sabe que um feitiço meu em você dura 20 minutos, pois seu corpo repele.
- Vou escrever cartas, com ordens, dos planos que fiz na minha mente. Vocês não irão saber de nada e quando eu terminar de escrever as cartas, vocês farão Obliviate em mim. Assim ninguém saberá o que fazer até a exata hora em que eu mandar.
- Como assim? – Rony pergunta ainda confuso.
- As cartas que eu irei fazer contêm ordens, contêm missões. E eu direcionarei para umas pessoas que selecionei. Não tem como Sendy prever, pois vocês não saberão, e eu estou sob o feitiço da sombra, e assim que acabar o feitiço da sombra, eu terei esquecido de tudo. – Draco diz sorrindo e os outros começam a entender o raciocínio dele. – Assim, meus amigos, nós temos um plano. Com decisões inesperadas, Sendy não terá chances contra a gente, Sucubas não poderá nos rastrear. E assim nós temos uma chance de vencer essa guerra.
- As cartas serão direcionadas a quem? – Rony pergunta maravilhado com a idéia de Draco.
- Só eu saberei amigo. – Draco diz sorrindo. – Por enquanto. Agora me dêem licença.
Draco começa a pensar nos planos e dividirem para as pessoas que ele selecionou.
- Será que isso vai dá certo? Estamos voando as escuras... – Harry diz preocupado.
- É o único plano que nós temos até agora... – Rony diz. – E parece genial, não?
- Com certeza. – Pansy diz. – Agora entendo porque ele é nosso líder.
Logo depois de ter escrito as cartas ele dá uma olhada no relógio, faltava 5 minutos e ele ainda tinha que fazer o feitiço, para aparecer na exata hora para as pessoas escolhidas. Mandou um aviso a todos que estavam envolvidos, para cumprirem a Ordem que ele ia mandar nas cartas.
Lançou o feitiço, durante 3 minutos. Tudo estava pronto. Era a hora do feitiço Obliviate.
- Agora é a vez de vocês. – Draco diz. – Lancem Obliviate em mim agora!
- Obliviate! – Pansy lançou, e Draco ficou com os olhos sem foco e logo em seguida olhou desentendido para os amigos.
- O que nós vamos fazer para destruir eles? – Draco pergunta como antes de fazer o feitiço.
- Nós não sabemos. – Harry diz. – Mas você fez um plano cara, só que não sabe, nem eu sei. E nós confiamos em você.
- Fiz um plano? – Draco pergunta sem entender. – Como assim?
- Ninguém sabe, cara. Se alguém souber, eles também irão saber... – Rony diz sério.
- Sim. Um plano que é a nossa única esperança. Relaxa, vai dá tudo certo. – Pansy diz respirando fundo.
- Assim espero. – Draco diz preocupado se tinha feito tudo corretamente. – Ah droga!
- O que foi? – Hermione olhou preocupada para o loiro.
- Meu pai acabou de passar uma mensagem mental, minha mãe estava em uma das reuniões e ela ouviu que os comensais pretendem atacar daqui a 2 dias. – Draco diz inconformado.
- Então é definitivo? O confronto final vai ser daqui a 2 dias? – Rony pergunta com a voz embargada.
- Parece que sim, amigo e vai ser em Hogwarts. – Draco diz baixando a cabeça e em seguida abraçando Hermione. Sendo assim todos eles se abraçam e fazem uma rodinha. - Aconteça o que acontecer, o que quer que eu tenha planejado. Tomara que dê certo.
- Vai dá certo cara. – Harry diz confiante. – O mundo está em suas mãos, mas você como sempre, vai saber se virar.
- O mais importante de tudo... – Draco diz. – É que o que eu planejei está escrito. O que quer eu tiver feito, por favor não estranhem eu sou meio louco, mas façam.
- Nós já estamos acostumados contigo cara. – Rony diz divertido. – Eu pretendo ser Psiquiatra, então nem se preocupe.
- Engraçadinho. – Draco diz rindo. – Você devia é tomar cuidado com essa sua namorada louca. Aí você vai precisar ser especialista em loucura.
- Vou fingir que não escutei Draco. Só por conta do momento. – Pansy diz sorrindo.
- Precisamos avisar as pessoas certas... – Rony diz pensativo. – Não podemos deixar que eles percebam que nós sabemos sobre o ataque. Mas também temos que proteger as pessoas que não querem se envolver nessa guerra.
- Vamos avisar primeiramente a Dumbledore, e vamos fazer um feitiço para que tudo o que a gente disser, não possa ser dito nem pensado. Não possa ser transmitido para uma outra pessoa. – Hermione diz.
- Como vamos fazer tudo isso? – Harry pergunta preocupado.
- Na verdade, sei lá o que eu pensei cara, mas eu acho que isso não é nem um pedacinho do plano. – Draco diz suspirando. – Tenham em mente que essa é a nossa única chance de fazer tudo dá certo.
- OK, sem problemas. – Pansy diz. – Agora vamos a Dumbledore.
Ao Pansy terminar de dizer isso, todos se transformam nos Filhos de Ipswich.
- Espero que o velho não nos dê muitos problemas. – Rony diz balançando a cabeça, logo em seguida eles desaparecem.
*
Dumbledore estava sentado em sua mesa, olhando para os nomes dos alunos do sexto ano. Cada nome, ele analisava o aluno, desde as suas notas até as suas amizades. E pensar que ele passa 7 anos com cada um deles, e não conhece todos totalmente. Tanto tempo de convivência, para não saber as coisas que acontecem na vida deles. Ele se recorda de que uns tempos atrás ele fazia essa mesma análise, mas havia nomes diferentes como Tiago Potter, Lílian Evans, Sirius Black, nomes que hoje estão apenas na memória e na saudade de pessoas conhecidas e amadas. Com lágrimas em seus olhos, ele recebe a visita inesperada de cinco pessoas.
- Vocês. – ele diz fracamente. Olha para os cinco, e depois olha para a lista de nomes. – Eu devia esperar essa visita de vocês, mas creio que não tenham boas notícias.
- Tem razão. As notícias são péssimas. – Pansy diz olhando para o professor curiosa, pelo fato das lágrimas estarem ainda em seus olhos. – Mas se me permite essa pergunta: Estava chorando?
- Não vou negar. – Dumbledore diz suspirando tristemente. – Mas o que vocês vieram fazer aqui?
- Voldemort irá atacar daqui a 2 dias. – Draco diz com a voz mais forte que o normal.
- 2 dias? – Dumbledore pergunta com um olhar preocupado, recebendo a confirmação dos outros. – Que tristeza.
- Acabo de dizer que Hogwarts e o mundo bruxo vão ser atacados daqui a 2 dias, e você apenas diz isso? – Draco olha para o diretor indignado.
- Tem como evitar esse ataque? – Dumbledore pergunta e eles negam. – Então que tristeza, mais pessoas morrerão, mais lágrimas serão derramadas, mais pessoas sofrerão, mais cicatrizes, mais inocentes sacrificados, mais tragédia. – diante das palavras do diretor, os cinco se calam. Aquilo era uma verdade.
- Mas já cuidamos de uma parte. – Draco diz com um olhar solidário. – Temos um plano.
- Mesmo? E qual é esse plano? – Dumbledore pergunta curioso.
- Nós não sabemos... – Pansy diz sorrindo.
- Como? Eu não entendi. – Dumbledore pergunta completamente confuso.
- Por precação, ninguém sabe. Só deverá saber o que fazer na hora, pois Voldemort tem meios de saber as nossas decisões e nossos planos. – Draco diz calmamente. – Daqui a pouco receberá uma mensagem, eu acho. Ou então, só receberá uma mensagem na hora da batalha. Mas que fique bem claro que terá que cumprir as ordens que tiver lá, é isso ou perdemos.
- Como posso saber se devo confiar em vocês? – Dumbledore pergunta duvidoso.
- Não vai saber. – Pansy diz. – Mas se não confiar na gente, estará destruindo o seu próprio mundo. Tudo aquilo que você construiu com tanta dedicação. Consegue imaginar um mundo onde Voldemort domina?
- Não. – ele responde sincero.
- Esse mundo está próximo. E você tem que fazer alguma coisa. Sabe o que você tem que fazer? – Dumbledore arqueia a sobrancelha diante de Pansy. – Confiar na gente, isso não é uma brincadeira. Nós somos a última esperança.
- Dois dias? – o diretor pergunta desacreditado. Recebe a confirmação dos OFI. – É pouco tempo para se preparar.
- Já disse que cuidamos disso. Não adianta fazer planos, os novos aliados de Voldemort são muitos poderosos, eles saberão. – Draco diz sombriamente.
- Poderosos tipo vocês? – Alvo pergunta.
- Sim. Temos inimigos a nossa altura. Voldemort igualou ao nossos níveis de poderes. – Draco diz.
- O que devo fazer? – Alvo pergunta ainda confuso.
- Recuar os alunos que não querem participar da guerra. – Pansy diz.
- Agora? – o diretor pergunta surpreso. Pansy revira os olhos.
- E é pra quando? Daqui a dois dias? – ela responde ironicamente.
- Tudo bem. Vou comunicar a Hogwarts, mas preciso da ajuda de vocês... – Dumbledore diz.
- Sinto muito. Mas vai ter que fazer isso sozinho... Temos mais assuntos pendentes. – Draco diz. – Mas lembre-se de alertar aos alunos sobre o nosso plano, pode ser que alguns deles estejam envolvidos.
- Quem vocês envolveram? – o diretor pergunta preocupado.
- Infelizmente nós não sabemos. – Rony responde calmamente. – Ou talvez, felizmente.
- Isso é tão estranho... – Alvo comenta.
- Com certeza. – Harry concorda com o velho. – Mas estamos na mesma situação que o senhor, estamos voando as escuras.
- Sim. Voando as escuras... – o velho repete as palavras.
- Mas é o nosso único plano, e espero que dê certo. – Harry diz calmamente.
- Precisam avisar para as pessoas certas no ministério. Eu e vocês sabemos que não existem pessoas confiáveis no ministério... – Alvo alerta.
- Não se preocupe. Nós sabemos quem são os infiltrados... – Hermione diz tranqüilizando-o.
- Até qualquer hora. – Draco diz. – E não se esqueça de avisar aos alunos, quando receberem uma ordem nossa, que não estranhem e cumpra. Pois é a nossa única chance. Já lançamos um feitiço para que nada disso possa ser transmitido de uma pessoa para outra a não ser o senhor.
- Tudo bem. Vou lembrar desse aviso. Boa sorte e obrigado por me avisar. – Dumbledore diz alerta.
- É a nossa obrigação, proteger o mundo mágico... – Hermione diz sorrindo e logo os cinco desaparecem.
*
“ Alunos de Hogwarts. Ordeno a presença de todos no Salão Principal. Podem sair da sala de aula, agora! É de extrema importância a presença de todos os alunos.”
E essa frase do professor Dumbledore se repetia por várias vezes até estar todos no Salão Principal, inclusive Harry, Rony, Hermione, Draco e Pansy.
Quando todos os alunos estavam presentes, Dumbledore começou um discurso.
- Alunos de Hogwarts, é com imensa tristeza que comunico a vocês que Hogwarts e o mundo mágico vão ser atacados daqui a dois dias. – o professor anunciou sem gaguejar e as reações eram diversas. Alguns alunos estavam chocados, outros estavam chorando, alguns estáticos e cinco estavam sérios, firmes. – Mas ainda temos uma esperança. Um plano. E esse plano envolve algumas pessoas daqui. Voldemort conseguiu aliados poderosos que tem como saber dos planos, então não adianta fazer planejamentos. Mas Os Filhos de Ipswich cuidaram disso. Fizeram um plano em que os nossos inimigos não saberão. E envolveram alguns de vocês. Estou encarregado de avisar que obedeçam ao que eles disserem. Pois será a ÚNICA esperança, a ÚNICA chance de fazer isso certo. – as pessoas se olhavam curiosas, qual delas haviam sido escolhidas? – Também estou encarregado de informar que quem não deseja participar da guerra pode se retirar da escola, que não será mais um lugar seguro.
- Mas para onde nós vamos? – um menino da Corvinal perguntou.
- Para as suas casas. Se protejam, usem o feitiço Fidelius. – Dumbledore diz sério. – Vão para junto de sua família. E aproveitem porque essa é uma das últimas noites de paz. Dois dias para fazer tudo o que não fez, porque de uma forma ou de outra não saberemos o que nos espera daqui a dois dias. – depois Dumbledore olhou para cada casa de Hogwarts. – Aqueles que quiserem ficar pra lutar, eu aconselho que visitem sua família e se despeçam de todos os amigos. Isso é uma guerra, pensem bem em suas escolhas. Tenho algumas palavras para vocês. Palavras que não podem transmitir como eu me sinto nesse momento. Só quero que vocês tenham aprendido alguma coisa com essa escola e que nós tenhamos passado alguma coisa de boa pra vocês. Uma lição de vida, algo que possa valer a pena. Algo que possa salvar as suas próprias vidas, ou a vida de alguém. Lembre-se que é uma guerra, e numa guerra ou você mata, ou você morre. Não hesitem, por isso enfatizo que é bom pensar nas suas escolhas. – depois de uma pausa o diretor avisa. – Os pais de vocês já foram comunicados. E desejo Boa Sorte. Os portais estão prontos, os professores monitorarão vocês. Vão para as suas Casas Comunais e se arrumem. Mais um aviso: Não tentem dizer nada do que foi dito aqui, os que tentarem não terão uma surpresa agradável.
Ao terminar de dizer isso alguns se abraçavam chorando, outros calados, todos estavam sentidos. Talvez aquilo seja o fim de tudo o que prezaram, ou apenas uma luta por tudo o que valia a pena.
*
O ministro estava atolado de papéis em sua mesa. Desde que Os Filhos de Ipswich apareceram, não teve mais sossego. De um jeito ou de outro a noticia vazou e as pessoas queriam saber quem eram eles. O ministro já não sabia o que dizer.
- Ministro? – Pansy chama a atenção dele.
- Pelas barbas de Merlim! São vocês! – ele diz reconhecendo os OFI.
- Sim. E viemos dá um aviso. O mundo mágico vai ser atacado daqui a dois dias, principalmente Hogwarts. Precisamos que juntem essas pessoas. APENAS ESSAS PESSOAS. As outras não são confiáveis. – Draco diz sério e Hermione entrega uma lista.
- Não tente dizer nada a outra pessoa, pois além de não conseguir passar a mensagem, vai ser muito castigado. – Pansy diz séria. O ministro olha para eles, chocado.
- Isso é verdade? – ele pergunta.
- Eu tenho cara de que estou brincando? – Draco revida.
- Não... – ele responde assustado.
- Distribua essas pessoas pela cidade, principalmente em Hogwarts. Do resto nós cuidamos. – Rony diz calmamente.
- Tudo bem. Farei o que quiserem... – o ministro diz. – Irei avisar ao mundo mágico. As pessoas precisam se proteger.
- Hogwarts e os pais já foram avisados... – Rony diz calmamente e o ministro respira fundo.
- O caos já está devastador, não tem como ficar pior. – o ministro comenta tristemente.
- Na verdade, ministro. O caos nem começou ainda... – Harry comenta calmamente.
- Ainda há esperança. É só fazer as coisas certas. Não temos outras chances e avisem aos aurores que selecionamos que isso não é um jogo, e sim a vida. – Pansy diz séria, e o ministro acena a cabeça.
- Obrigado por me avisar. – o ministro diz. – Boa Sorte pra vocês.
- Boa sorte também. O senhor vai precisar. – Rony diz e em seguida os OFI desaparecem.
*
Eles estavam se transfigurando ao normal, quando Rony recebeu seu primeiro aviso em um vídeo na sua cabeça. Nesse vídeo Draco Malfoy, ainda como Caleb, dizia:
“ Precisam ir para Hogwarts como Filhos de Ipswich. Sei que algumas pessoas só lutarão se tiverem uma base de apoio forte. Só Dumbledore e Harry, pode não funcionar para algumas, só que nós seremos uma esperança e uma impressão de força muito maior. Declare apoio a Hogwarts. Agora...”
Rony suspirou e chamou a atenção de todos.
- Temos que continuar como Filhos de Ipswich.
- Como? – Harry pergunta sem entender nada.
- Temos que declarar apoio a Hogwarts como Filhos de Ipswich. – Rony diz calmamente. – Acabei de receber um aviso seu, Draco. As pessoas precisam de algo mais forte, de uma esperança mais forte para se aliar e lutarem ao nosso lado. E essa esperança somos nós, porque passamos uma imagem de poder muito maior que ao de Dumbledore.
- Eu te disse isso? – Draco pergunta sorrindo.
- Sim. – Rony concorda.
- Porque eu tenho a impressão que deixei muita coisa pra vocês fazerem? – Draco diz divertido.
- Você tem impressão? Pois eu tenho certeza! – Hermione diz suspirando.
- Vamos logo com isso... Antes que todos deixem Hogwarts... – Rony diz querendo cumprir logo a sua parte.
Em seguida, todos desaparecem.
*
Todos os alunos ainda estavam no Salão Principal, menos os cinco OFI. E os cinco aparecem inesperadamente. Algumas pessoas ficaram assustadas e gritaram. Alguns ficaram impressionados com a beleza e o poder deles, e outros ficaram sem reação.
- Oi. – Pansy diz rindo. E recebe o cumprimento de algumas pessoas, principalmente homens. Tal fato fez o Rony fechar logo a cara.
- Viemos aqui para declarar apoio a Hogwarts, e também para dizer que provavelmente nós estaremos lutando aqui. – Draco diz tranqüilo.
- Apoio a Hogwarts? – um garoto do sétimo ano da Lufa-lufa diz. – Então ainda dá pra vencer. Afinal vocês estão do nosso lado.
- Sim estamos do lado de quem está contra Voldemort e sua trupezinha. – Rony diz. - Então, antes de vocês irem para casa e tomarem as suas decisões queremos deixar bem claro que estaremos contra Voldemort e que não vamos hesitar em eliminar cada um dos aliados dele. – Rony diz com a voz rouca e as pessoas tremeram de medo.
- Espero que tomem as decisões certas... – Hermione diz docemente e os homens suspiram.
- Se tomarem a decisão errada, arquem com as conseqüências. – Draco diz tomando a frente de Hermione, como se quisesse que ela ficasse longe de olhares, tal ação fez a garota revirar os olhos.
- Nós podemos confiar em vocês? – Lauren Withburn pergunta sedutoramente para o loiro.
- O mundo mágico pode contar com a gente. – Hermione responde rispidamente e a garota se afasta com medo.
Os Filhos de Ipswich ficam lado a lado.
- Podemos ajudar vocês? – Pansy pergunta docemente. – Com as malas, com essa mudança? – ela pergunta olhando para Dumbledore.
- Tudo bem. – o diretor responde sorrindo. – Estamos precisando de ajuda mesmo, afinal temos quatro casas em Hogwarts.
Quando o diretor terminou de falar isso, cada um foi ajudando os alunos. Seja arrumando as malas de três pessoas ao mesmo tempo, ou carregando-as. E também conversando entre si.
- Caramba, nem acredito que estamos aqui, ajudando Hogwarts, quer dizer isso é tão estranho! – Rony diz rindo.
- Devíamos estar fazendo outras coisas... – Pansy diz lançando um feitiço para reduzir o tamanho da mala. – Estou entediada, quero mais ação...
- Calma, amor. Ação mesmo, só daqui a dois dias... – Rony diz irônico. – E nem se preocupe, nós estaremos na frente de batalha.
- Isso é ótimo. – Pansy responde irônica. – Me tranqüiliza bastante... É por essas e outras coisas que você sabe que eu te amo.
- É bom saber disso... – Rony responde revirando os olhos.
- Vocês deviam parar de conversar e fazer mais. – Hermione reclama com os amigos.
- Fala sério, Nashie. – Pansy revira os olhos. – Nós estamos fazendo muito.
- Percebe-se. – Hermione comenta irônica.
- Não leve pelo lado pessoal, OK? – Pansy diz se desculpando. – Você sempre é a mais disposta pra fazer essas coisas. Se nós não estivéssemos aqui, eles iam fazer sozinhos, arrumar a mala, deslocar as coisas, tudo sozinhos.
- Mas como nós estamos aqui, vamos ajudá-los. – Draco diz revirando os olhos. – Pare de reclamar Lany.
- Ah eu sabia. Da próxima vez eu uso outro argumento. Esse foi péssimo. – Pansy diz para si mesma. – Pelo menos eu tentei. E já que não tem jeito vou ter que fazer isso mesmo.
Draco e Hermione se olham, e começam a dar risadas.
*
Gina estava tendo dificuldade para carregar as suas malas.
- Droga. – ela resmunga tentando levantar a mala outra vez, mas sem sucesso. – Eu sabia que não devia ter trazido tanta coisa para Hogwarts. Onde está meu namorado em uma hora dessas?
- Está tendo dificuldade, senhorita? – Harry se aproxima, mas a garota não faz a mínima idéia de quem seja.
- Na verdade sim. – ela responde sincera. – Não tenho forças para carregar essas malas, sozinha.
- Não seja por isso, eu a ajudo. – Harry diz carregando todas as malas, sem magia. – Se chama Gina, não?
- Sim. Eu me chamo Gina e seu nome qual é? – ela pergunta curiosa.
- Reid. – ele responde simples. – Quem foi que te abandonou para carregar isso tudo sozinha? – ele pergunta divertido.
- Ah, meu namorado, meus irmãos, minhas amigas. – ela responde divertida. – Todos já foram.
- Imagino que tenha muitas coisas para arrumar... – Harry diz.
- Hey! Como sabe disso? – ela pergunta perplexa.
- Pelo peso das malas. – ele diz rindo, e ela acaba rindo junto.
- Eu tenho a impressão que te conheço de algum lugar... – ela comenta e ele apenas arqueia a sobrancelha.
- Sério? – ele pergunta se fazendo de desentendido.
- É estranho, porque eu só sinto isso quando... – ela pára de repente, e balança a cabeça.
- O que? – ele pergunta.
- Nada. Deixa pra lá, era besteira. – ela diz sorrindo.
Ao chegar ao seu destino, ele coloca as malas no vagão especial para malas.
- Prontinho Gina. – ele diz. – Chega de carregar peso.
- Obrigada. – ela diz sorrindo. – De verdade.
- Sem problemas. – ele responde. – Mas a senhorita me dê licença, pois creio eu que ainda exista muitas moças desesperadas.
- Sim, claro. Está liberado já. – ela diz divertida.
- Se cuida, ruiva. – ele diz sorrindo e dá um beijo na bochecha dela. Rapidamente sai.
“Meu Merlim! Harry que me perdoe, mas que cavaleiro... Isso é muito estranho, pois eu só sinto isso, esse sentimento dentro de mim, quando estou com Harry...”
Um pouco distante, ajudando uma outra donzela, Harry ouviu esse pensamento e sorriu.
*
“Hey cara! Nossa, deve ser estranho pra você receber um aviso seu mesmo. – risos – Agora falando sério, vá buscar aliança com o máximo de países que puder. Avise aos aliados que Voldemort irá atacar, e peça que eles se protejam.Vá sozinho...”
Draco ouviu bem, suspirou. E desaparatou sem avisar a ninguém.
*
“ Oi Gina, sinto muito por envolvê-la nessa. Mas preciso que vá até a floresta proibida e se alie com os centauros. Não se preocupe, você saberá o que fazer.Só seja um pouco mais gentil do que já é. Caso eles hesitem, diga a eles que os anjos da morte estão envolvidos”
- Merlim! Tenho que fazer isso antes que os portais fiquem prontos. – ela diz já correndo para a floresta.
*
“ Olá Neville, é isso aí cara! Você acabou de ganhar na Mega Sena Bruxa. – risos – É mentira, eu só estou distraindo um pouco. Cara, sei que tudo o que você mais quer, é seus pais vivos e sóbrios. E nós precisamos de seus pais. Vá até o quarto deles e dê essa poção sem que os médicos vejam, caso hesite em dar lembre-se que você não tem nada a perder. Depois que seus pais acordarem, dê um frasco para cada um, nesse frasco contém memórias, peça para que eles bebam. O resto tenho certeza que seus pais saberá o que fazer. Confio em você, cara.”
Sendo assim, aparecem duas poções e dois frascos de memórias. Neville pega os quatro recipientes, decidido.
- A cura, oh Jesus! Meus pais tem a chance de estar vivos novamente. – Neville diz, tocando no portal e correndo para a casa da avó.
*
“ Iai, Dilua. Você vai fazer a coisa mais importante da sua vida. É isso aí! Bem, aproveite que você já tem uma relação de amizade com os Testrálios, e puxe eles para o nosso lado. Isso é importante para a Guerra.”
- Oh, mais um motivo para visitar os Testrálios. Vou aproveitar e vou levar o pudim de leite da cozinha. – Luna diz sonhadoramente, e começa a andar cantando e pulando pelo castelo.
*
Sendy está concentrando todos os seus poderes nos filhos de Ipswich. E consegue apenas ter a visão de Draco tomando a decisão de conversar com os dirigentes mágicos de outros países.
- Patético! A guerra estourará no mundo inteiro. Parece que os outros países vão ter muito com o que preocupar para poder ajudar a Inglaterra... – ela diz para si mesma. Depois caminha em direção a Sucubas e Alexus.
- Viu alguma coisa? – Sucubas a interroga.
- Na verdade nada muito interessante. – ela responde com desdém. – Caleb Malfoy foi procurar aliados pelo mundo. Eles estão sem saber o que fazer, mas já sabem que vamos atacar daqui a dois dias.
- Como eles sabem? – Sucubas levanta furioso.
- Um certo comensal traidor deixou escapar. – ela responde indiferente.
- Quem? – ele pergunta irritado.
- Lucius Malfoy. – Sendy diz calmamente.
- Maldito! Era para ser surpresa! – Sucubas diz irritado.
- Não sei porque está tão irritado, Sucubas. – Alexus se pronuncia pela primeira vez. – Se eles souberem, ou não, tanto faz. Sendy está de olho em todos os planos que eles fizerem, então não há nenhuma armadilha que eles possam fazer contra nós.
- Ainda bem que você reconhece a minha importância... – a mulher diz com arrogância.
- Tem razão. – Sucubas fica em silêncio por um tempo, mas depois diz. – O que vamos fazer com o idiota do Tom Riddle?
- Quando destruirmos Os Filhos de Ipswich? – Alexus pergunta e Sucubas confirma. – O que você acha?
- No nosso governo, não haverá lugares para tolos. – Sendy diz sorrindo diabolicamente.
- Sendy, ache Lucius Malfoy. – Sucubas ordena como líder. – Preciso me vingar dele, não fiquei satisfeito com a sua traição.
- Tudo bem. – a mulher se concentra, mas não consegue acha-lo. – Está acontecendo uma coisa muito estranha.
- O que? Mais alguma visão? – Sucubas pergunta.
- Na verdade, o que está acontecendo é a falta de visão...
- Isso já aconteceu antes? – Alexus perguntou subitamente interessado.
- Não! DROGA! – Sendy grita irritada. – Não consigo ver nada relacionado a Lucius Malfoy.
- Parece que seu dom tem falhas, Sendy. – Alexus diz apenas para irritar a companheira. – Como podemos confiar em você?
- Idiota! Eu só vejo sombras, então isso significa que ele pode estar morto... – Sendy diz tentando achar uma solução.
- Morto? – Alexus pergunta ceticamente. – E como você não viu?
- Porque eu estava concentrada totalmente nos OFI. – ela diz simplesmente. – Consigo ver tudo o que eles fazem. E de tão concentrada que eu estava não consegui ver a morte dele.
- Tem uma lógica. – Alexus diz, mas ainda está desconfiado.
- Não consigo ver tudo ao mesmo tempo, tenho que concentrar nos Filhos da Merda! – ela diz irritada com a desconfiança do companheiro. - Os bruxos normais e os humanos não têm poder contra nós. Não dá pra perder meu tempo vigiando esses desgraçados! Posso perder uma importante decisão dos OFI.
- Não fique nervosa! Eu entendo... – Alexus diz sorrindo. – Era só pra te irritar mesmo.
- Não tem graça. – ela diz revirando os olhos.
- Ok. Se concentre neles, Sendy. E qualquer novidade venha nos avisar... – Sucubas diz.
- Ok, vou relaxar e pensar somente neles... – ela diz se retirando e deitando em uma cama.
- Enquanto ela faz a parte dela que tal xadrez bruxo? – Sucubas pergunta para Alexus.
- Ainda quer me vencer? Mesmo depois desses anos todos? – Alexus pergunta ironicamente.
- Eu ainda vou te vencer amigo... – Sucubas diz rindo.
- Pois bem. Vou te dar essa chance, vamos jogar...
*
Gina andava desesperada pela floresta. Ela não estava com medo dos perigos que ela poderia encontrar e sim de não dá tempo de pegar o portal. Ela adentrava cada vez mais na floresta e não conseguia achar os centauros.
- O que menina Weasley, faz aqui? – um centauro estava apontando a flecha para ela, mas perguntava docemente.
- Oh, perdão por invadir o território de vocês, mas eu preciso falar com o líder ancião de vocês.
- Tem idéia da sandice que acabou de dizer? – o centauro riu. – Alguns de nós não conseguem falar com o ancião, quanto mais uma garota humana.
- É importante. – Gina tenta mais uma vez. – É sobre a guerra, por favor, senhor eu preciso falar com o líder de vocês.
- Sinto muito, menina Weasley. – o centauro diz. – Mas isso não vai ser possível.
Gina começa a chorar de desespero.
- Oh menina Weasley, não chore... – o centauro diz meio sem jeito. – Tudo bem, eu irei levá-la até a nossa aldeia, mas é você quem vai sofrer com as conseqüências...
- Eu não me importo! – ela diz rapidamente e para de chorar. O centauro permite que ela monte em cima dele. – Me desculpe, mas qual é o seu nome?
- Rambo. – o centauro responde educadamente. – Espero que saiba em que roubada está se metendo.
- Nós só temos dois dias, Rambo. – Gina diz tristemente. – O que tiver que acontecer comigo, eu não me importo. Contanto que eu tente.
- Às vezes eu me surpreendo com vocês, humanos. – Rambo responde calmamente.
- É mesmo? Porque? – Gina pergunta curiosa.
- Vamos fazer o seguinte: se você conseguir o que quer fazer, eu te direi porque eu me surpreendi com você.
- Fechado. – Gina diz sorrindo e logo eles chegam a aldeia dos centauros.
- RAMBO! – um centauro maior repreende Rambo. – VOCÊ ENLOUQUECEU? COMO OUSA TRAZER UMA HUMANA PARA A NOSSA ALDEIA?
- Não pude evitar... – Rambo diz calmamente. – Estou agindo conforme a nossa ética.
- Tem certeza disso? – o outro centauro pergunta.
- Absoluta. – Rambo responde.
- Te vejo no tribunal, Rambo. Essa foi a maior loucura que você já fez...
- Talvez tenha sido. – Rambo responde simples. – Onde está o nosso líder ancião?
- O QUÊ?!? ALÉM DE TRAZER ESSA HUMANA PARA CÁ, VOCÊ QUER LEVÁ-LA PARA O ANCIÃO? – O outro olhava arregalado para ele. – VOCÊ ENLOUQUECEU?
- Quer parar de falar isso? – Rambo revirou os olhos. – A menina Weasley está com pressa...
- E desde quando você liga para isso? – o outro centauro responde rispidamente.
- Olha aqui, Cerus. Eu sei que você tem rancor, e tem ódio pelos bruxos normais, pelos humanos. Por tudo o que eles nos fizeram, eu até entendo. Mas olhe para essa garota, olhe no fundo dos olhos dela, a sinceridade está estampada em seus olhos. – Rambo diz sincero. – Cerus, esqueça tudo o que você viveu até hoje, a situação agora é outra. Eu sei que você também pode ver através das estrelas, que os tempos tenebrosos já chegaram e nós teremos que nos unir.
- Os bruxos? – Cerus pergunta indignado. – Logo eles que são pessoas más.
- Não existem pessoas boas ou ruins, existem apenas atos bons e ruins. Não deixe que esses atos faça com que você tenha uma imagem ruim nossa. – Gina responde e Cerus olha impressionado para ela.
- Espero que você esteja fazendo a coisa certa... – Cerus diz olhando para Rambo. – Se o nosso líder ancião não gostar disso, você já sabe o que vai acontecer. Vamos acabar que nem Firenze.
Ao ouvir a menção do nome do professor Gina ficou irritada.
- Sinceramente, acho que vocês são quem perde com a ausência de Firenze. Ele é uma das criaturas mais admiráveis que eu tive o prazer de conhecer. – ela diz corajosamente.
- Está vendo? É loucura! – Cerus diz para Rambo, e depois olha para a pequena Weasley. – Vejo sinceridade em seus olhos, mas vai ter que argumentar bem muito se quiser convencer o ancião.
- Eu consegui te convencer... Creio que o ancião tenha mais sabedoria que você, e seja menos cabeça dura... – ela diz divertida e o Cerus dá uma risadinha.
- É. Talvez... – Cerus diz sorrindo. – Vamos, pequena. Vou te levar junto com Rambo. – nisso eles começam a andar, com Gina ainda montada em Rambo.
- Obrigada, senhor Cerus. – Gina agradece sincera. – Com esse gesto seu, nós bruxos, seremos gratos ao senhor pelo resto dos nossos dias.
- Não exagere. Vocês, bruxos, têm uma memória muito fraca... – ele diz sincero.
- Mas temos um coração grande, a memória pode esquecer, mas o coração sempre lembra. – Gina diz sorrindo.
- Você é invencível! – Cerus diz sorrindo. – Estou diante de uma verdadeira bruxa.
- E eu estou diante de um verdadeiro guerreiro. – ela completa. – Seja lá o que tenham feito com você, Cerus. Eu peço perdão, posso me ajoelhar se assim quiser.
- Não, minha pequena. – Cerus diz sério. – Você é a única bruxa que meu coração aceita como a minha protegida.
- Obrigada Cerus, não sei como te agradecer essa grande honra. – Gina diz humildemente.
- Seja sempre assim. – ele diz simplesmente. – Pronto. Chegamos, eu irei acompanhá-la até lá dentro. Mas creio que vai chegar uma hora em que estará sozinha.
- Eu também. Quero garantir que esteja segura. – Rambo continua entrando calmamente no templo do ancião.
- Se algo acontecer a você, eu quero que fuja, viu pequena? – Cerus a aconselha, e Gina apenas concorda com a cabeça.
- Preciso chegar a tempo do portal não fechar. – ela diz preocupada.
- Então seja rápida... – Rambo diz. – Daqui a quanto tempo o portal fecha?
- Daqui a meia hora... – ela diz ansiosa. – Será que eu vou conseguir?
- Boa sorte, minha pequena. – Cerus diz sincero, e Gina entende que ela tem que prosseguir sozinha.
- Eu acho que vou precisar... – ela diz nervosamente. – Rambo...
- Sim, menina Weasley...
- Como sabia o meu nome? – ela pergunta curiosa.
- O velho ancião me disse que eu receberia a sua visita. – Rambo diz calmo.
- Acha que eu vou conseguir? – ela pergunta nervosa.
- De uma coisa eu tenho certeza, menina Weasley. Você está tentando fazer isso certo, seja lá o que você tenha que fazer...
- Isso é o mais importante? – ela hesita.
- Isso... – ele aponta para o coração de Gina. – É o mais importante. Faz o que ele manda.
- Obrigada, Rambo. Eu nem estaria aqui se não fosse você...
- Tudo bem, menina Weasley. Agora vá. – ele diz sorrindo. – Boa Sorte.
- Obrigada de novo.
Gina respira fundo e olha para porta a sua frente. Se havia uma batalha que era difícil, aquela com certeza estaria dentre os primeiros lugares. Mas ela tinha que conseguir pelo mundo bruxo.
*
Neville estava com os quatro recipientes em suas mãos. Já havia conseguido despistar os enfermeiros, estava sozinho com seus pais.
- É isso ou nada. – ele diz olhando para as poções e para os pais. – Eu preciso ter coragem para fazer isso...
“[...], caso hesite em dar lembre-se que você não tem nada a perder.”
Corajosamente Neville pegou duas poções e colocou na boca de seu pai, que tomou. Depois pegou a outra poção e deu para a sua mãe. E rezou, com toda a fé que tinha.
*
Luna estava caminhando alegremente pelo campo dos Testrálios, e avistou o mais velho deles.
- Sei que vocês só acham que as únicas pessoas que merecem vê-los são os que já viram a morte. Devem carregar a tristeza dentro de vocês. Mas com a guerra se aproximando creio que mais pessoas poderão ver vocês. – Luna diz sonhadoramente. – Acredito que da mesma forma que descobriram que através da morte nós podemos ver vocês, eu acredito que através da vida nós poderemos falar com vocês.
- Através da vida? – o velho pergunta roucamente, como se estivesse muito tempo sem falar.
- Sim. Porque acredito que vocês são criaturas extremamente importantes e fascinantes. Só não querem que o mundo bruxo saibam disso. – Luna diz calmamente. – Estamos precisando de aliados.
- E quer que a nossa espécie se alie a de vocês? – o velho Testrálio pergunta ceticamente.
- Sim. Mas creio que todos os comensais já viram a morte. Sei também que existem segredos sobre vocês que nós não sabemos. – Luna diz misteriosamente.
- O que te faz pensar que nós uniremos a vocês?
- Posso te fazer umas perguntas antes de te responder essa que o senhor fez? – Luna pergunta e o velho concorda. – Lamentam a morte?
- Sim. – o velho responde sincero.
- E sempre dói quando alguém vê vocês?
- Sempre. Porque nós compartilhamos o sofrimento das pessoas que nos vêem. – ele responde.
- Haverá mais pessoas sofrendo se vocês não se aliarem a nós. Haverá mais perdas, mais cicatrizes. Já parou para pensar que seria muito melhor se as pessoas chegassem perto de vocês e ao invés de compartilhar as tristezas delas, compartilhasse as alegrias? – Luna diz calmamente. O velho abaixa a cabeça, talvez pensando. – Senhor... Ultimamente eu venho tentado me aproximar de vocês, não por causa da morte da minha mãe, e sim por causa dos momentos bons que passei na minha vida.
- Uma vez tomei a decisão de nunca mais ajudar vocês... – o velho diz hesitante.
- As escolhas nunca são fáceis, mas também não são para sempre. – Luna diz sabiamente. – Por favor, nos ajude! – o velho olhou decidido para a loira a sua frente. – E então vai nos ajudar?
*
FALTA AINDA A PARTE 2, COMENTEM PESSOAL, QUERO SABER SE GOSTARAM.. DESCULPA PELA DEMORAR TENTEI ESCREVER TUDO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL MAS FICOU ENORME, DECIDI POSTAR A 1ª PARTE DO CAPÍTULO HOJE.
PRA NÃO PERDER O COSTUME, COMENTEM VOTEM MUUUUITO!
bjs, Karina J. Malfoy.
Comentários (2)
o capitulo ta otimo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!reparei que voce gosta bastante do filme "HEROIS" ne???????????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!posta o proximo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! to doida pra saber o resto do plano do Draco!!!!!!!!!!!!!!!e se vai dar certo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PPOOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSSTTTTTTTTTAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
2012-11-20Cadeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeê o resto ?
2012-08-20