A aliança



- Podemos conversar? – indagou uma morena, na porta de um escritório, na sede da ordem da fênix.


            Suspirando, o homem apenas concordou com a cabeça, voltando a observar as manchetes dos jornais daquela manhã. Pelo que parecia, nenhuma novidade fora revelada. Deixando o jornal de lado, e encarando a namorada, que se encontrava sentada em um sofá, esperando, o rapaz sentou-se ao seu lado, encarando-a seriamente.


            - Me perdoa por ontem? – indagou, olhando suplicante para o amado.


            - Não é a mim que você deve desculpas... – comentou, fazendo a mulher abaixar a cabeça, envergonhada. – Já conversou com Luna e Rony?


            - Sim... E Luna disse que no momento ficou chateada, mas que já passou e para eu não me importar com isso! Mas Ronald... Fez-me sentir tão culpada. – declarou, colocando a face por entre as mãos.


            - O que está acontecendo contigo Mione? – perguntou o amado, levantando seu rosto.


            - Não sei! – finalmente olhando para os olhos de Harry, o homem pode reparar que havia algo diferente neles: dúvidas. – Ando estressada, ando nervosa, com medo e...


            - É por causa das feiticeiras? – indagou, encarando-a preocupado.


            - Também! Eu sei que se elas lutarem ao nosso lado será incrível! Mas algo dentro de mim teme que elas apareçam aqui, e me diz para não deixa-las batalhar conosco! – declarou, levantando-se e andando de um lado para o outro, como um animal enjaulado.


            - Mas por que esse pensamento? – indagou, olhando para a namorada, que não parava de caminhar.


            - Por que eu conheci uma delas! – declarou, finalmente encarando-o. Harry apenas levantou, a olhando espantado. – Era uma louca que não pensava em nada a não ser voar por ai sem rumo e sem destino! – suspirando, voltou a sentar. – Elas não são fiéis Harry! Por favor, aceite o que estou pedindo... – encarando-o suplicante, segurou sua mão, fazendo com que Harry ajoelhasse a sua frente.


            - Você sabe onde posso encontrá-las? – indagou, olhando das mãos da morena para os seus olhos, que se encontrava como se estivessem em chamas. – Seus olhos estão esquisitos... Meio prateados... Está tudo bem? – preocupado, tocou em seu rosto, fazendo a morena piscar, e ao abri-los, estavam novamente castanhos.


            - Claro que não! Você está com essa idéia estúpida de trazer as feiticeiras e...


            - Você não veio me pedir desculpas? – questionou, sem solta as mãos da namorada.


            - Vim, é claro! Mas bem que você podia concordar comigo e...
            - Mione, chega! Não vou mudar de idéia! Vou pedir ajuda delas sim e acabou! – declarou, soltando as suas mãos e levantando-se, nervoso. De costas para a morena, apenas suspirou. Por que às vezes aquela mulher tinha que ser tão cabeça dura? – Vai me ajudar a encontrá-las? – indagou, sem ao menos olhá-la.


            - Não! – respondeu de imediato, fazendo Harry encara-la, com raiva. – Eu não sei onde elas estão! E mesmo se soubesse, não ajudaria! – declarou, levantando-se e dirigindo-se a porta.


            - Você não quer vencer essa guerra? – indagou o namorado, olhando para as suas costas.


            - É claro que eu quero vencer... Mas sem elas aqui! – respondeu, saindo do lugar. Andando em direção as escadas, assustou-se ao sentir alguém segura-la pelo braço.


            - Como você quer vencer sem ajuda? Como você espera derrotarmos um bando de terroristas que estão ao lado de Voldemort? Como? – virando o corpo da amada para encará-lo, Harry pode perceber um novo olhar em Hermione: incerteza.


            - Bem, nós podíamos...


            - Tentar sozinhos? – indagou, puxando-a para baixo, pois esta se encontrava dois andares acima. – Nós já não tentamos há sete anos? – questionou, segurando-a pela mão. – Você não quer tentar ter um futuro?


            - Nós vamos ter um futuro! – respondeu, olhando para as mãos unidas.


            - Um futuro de brigas? Um futuro em que Voldemort domine o mundo, junto com os comensais e os terroristas? Não é assim que eu imagino o nosso futuro e o dos nossos filhos!


            - Filhos? – indagou, com um sorriso triste no rosto. Ter um futuro estável ao lado de Harry era o que a morena mais desejava.


            - Sim filhos! Você quer que eles cresçam no meio de uma guerra? E o filho da Luna? E o nosso futuro? – indagou, encarando-a suplicante. – Você tem certeza que não sabe como encontra-las? – suspirando, a morena finalmente olhou em seus olhos, tristemente.


            - Eu não... – olhando para as mãos unidas e logo depois para a expressão triste do rapaz, completou. – Mas eu sei quem pode ajudar!


            - Quem? – indagou calmamente, mas nervoso a cada palavra dita pela mulher.


            - Meus pais! – declarou, soltando a mão do moreno e andando em direção a saída.


            - Seus pais? Mas como eles sabem...? – indagou, com um semblante confuso.


            - Depois eu lhe explico, com mais calma... Agora acho que não temos tempo para isso... – dando as costas para o moreno e andando em direção a porta, Hermione sentia uma enorme vontade de chorar. Mas não faria isso! Passando por Ronald, que lhe dirigiu um olhar frio, deixou que uma lágrima escorresse, secando-a logo em seguida. Precisava de força para enfrentar o que estava por vir...


            Harry olhava estático em direção ao caminho que Hermione seguiu... Como ela sabia tudo aquilo sobre as feiticeiras? Por que a mudança repentina da cor dos olhos dela? E principalmente, como o Sr e a Sra Granger sabiam sobre o paradeiro das feiticeiras? Tudo estava tão confuso, não sabia o que pensar...


            Seus pensamentos foram interrompidos por uma ruiva, que apareceu na sua frente como se tivesse corrido um quarteirão.


            - O que foi Gina? – indagou, preocupado.         


            - Draco está ai! – declarou, em um tom de voz preocupado.


            - Mas ele não viria apenas na semana que vem? – indagou, espantado.


            - Ele disse que tem notícias interessantes para você! – declarou, fazendo o moreno segui-la em direção ao loiro.


 


 


 


            Observando o céu, enquanto esperava a reunião terminar para interrogar Serafina, Josephine não parava de pensar sobre o tal Alvo Dumbledore e o pedido de ajuda. Ajudar um bruxo? Se isso realmente acontecesse, seria completamente diferente de tudo que viveu e aprendeu sobre eles. Jamais nenhum bruxo pedira ajuda a uma delas, pelo menos era isso que ela lembrava desde que se conhecia por gente. Fora criada em uma família bruxa, então desde criança conhecia a lenda das feiticeiras e os temores ao redor desta, e poderia dizer com toda a certeza: nunca em seus duzentos e poucos anos de vida imaginou uma feiticeira e um bruxo trabalhando juntos. E se fosse por ela, Josephine, isso não mudaria.


            Perdida em seus pensamentos, levou um susto ao olha para o lado e ver Esther lhe encarando, com um sorriso no rosto.


            - O que está fazendo aqui? – indagou, sussurrando. – Deixou Zahira sozinha?


            - Queria saber o que você achou na floresta depois que nós saímos, eu e Zahira. Falando nela, está dormindo! – comentou, também sussurrando. – Por que estamos falando assim?


            - Por que eu não quero que Serafina nos ouça! – comentou, encarando a amiga, ainda sussurrando. – Quero saber qual vai ser a decisão dela sobre o bruxo. – declarou. Observando a expressão confusa da feiticeira, contou como encontrou Alvo e o seu pedido.


            - Será que Serafina vai ajudá-lo? – indagou Esther, olhando da feiticeira para o céu. – Isso seria completamente anormal!


            - Esther, dá para você falar baixo? Eles podem nos ouvir... – sussurrou, colando o ouvido perto da barraca em que ocorria a reunião.


            Aproximando-se, Esther parou bem ao lado da feiticeira, falando logo em seguida em seu ouvido, praticamente gritando.


            - Não dá para ouvir nada! – declarou, olhando-a confusa.


            Josephine começou a inflar de raiva, fazendo um vento forte passar pelas duas.


            - Mas eu não paro de ouvir o que vocês falam! E Josephine pare com isso! – comentou uma terceira voz, de dentro da barraca, fazendo as duas assustarem-se. De repente, a ventania parou, com a feiticeira tentando se acalmar. – Entrem aqui, agora! – ordenou a voz, fazendo as duas entrarem, uma com raiva e a outra, envergonhada. – Posso saber o que significa isso, as duas me espionando? – indagou Serafina na frente das duas, com os braços cruzados. Ao fundo, podia-se ver o bruxo com um sorriso sereno no rosto, com uma xícara de chá na mão.


            - Eu não estava espionando Serafina, só vim ver o que a Josephine estava fazendo! – declarou Esther, recebendo um olhar nada amistoso da feiticeira citada. – Posso sair? – indagou, olhando assustada para as duas mulheres. Serafina apenas a dispensou com um olhar, fazendo-a correr em desespero.


            - E então Josephine, por que me espiona? Não lhe dispensei quando trouxe Alvo até mim? – indagou Serafina, assim que Esther saiu do local. Olhando de um para o outro, a feiticeira em nenhum momento perdeu a coragem.


            - O que ele quer? – questionou, encarando a líder.


            - Acho que se fosse para você saber, com certeza ele lhe procuraria, e não a mim! – declarou, irritando-se pelo atrevimento da mulher. Aproximando-se da mulher, Josephine a encarava com raiva. De repente alguns objetos saíram de seus lugares.


            - Não me meta em problemas dos mortais! Se você for ajudá-lo, não me intrometa nisso! – declarou, dando as costas para a feiticeira.


            - Você me deve respeito Josephine, e deve obediência a mim! – declarou as costas da mulher. Sem encará-la, esta apenas declarou:


            - Não esqueça o que aconteceu da ultima vez que você tentou mandar em mim! – avisou, saindo finalmente do local.


            - Acho que você tem razão Alvo: ela precisa amadurecer... – suspirando, Serafina voltou-se para o bruxo, sentando-se na sua frente.


            - Assim como ele... – comentou Dumbledore, deliciando-se com o chá. – E então, o que vai fazer?


            - Acho que umas férias não seria uma má idéia! – comentou trocando um sorriso cúmplice com o homem.


 


 


 


 


            - O que você quer dizer com duas semanas? – indagou Harry, nervoso.


            - Exatamente o que você escutou Potter: os comensais aliaram-se com os malucos terroristas trouxas e estão pensando em atacar uma grande potencia, que sinceramente, eu não lembro o nome! – comentou Draco, comendo mais um biscoito amanteigado.


            - Os Estados Unidos. – declarou Luna, espantada.


            - Isso ai! – declarou de boca cheia. – Pode comer gorducha, pega ai! – ofereceu o loiro para Luna, fazendo a mulher lhe da um meio sorriso, aceitando um biscoito. – A propósito, quantos bebês têm ai dentro, cinco? – indagou, fazendo a loira alargar ainda mais o sorriso.


            - Acho que um só! – comentou, comendo outro biscoito.


            - Gente, vamos ter foco! – ralho Harry, sem deixar de andar pela sala. – Temos apenas duas semanas para deter este ataque!


            - Por que deter? – indagou Draco, fazendo todos na sala o encarar com reprovação. – Esqueci que vocês adoram trouxas!


            - Gina cale a boca! – declarou Harry, antes de a ruiva reclamar com o loiro. - Precisamos das feiticeiras... Mas onde elas...? – antes de concluir o pensamento, viu Hermione na entrada principal da sala, com um semblante sério. A morena apenas foi para o centro da sala, colocando um papel antigo na mesa de centro.


            - Aí está o mapa para encontrá-las! – declarou a mulher, olhando diretamente para o noivo. – Ao chegar ao local indicado, diga que se rende aos poderes da natureza, se uma delas não tentar matá-lo antes... E peça para falar com Serafina, que é a líder delas! – explicou, fazendo todos a encararem espantados. Como ela sabia de tudo isso? – Quando falar com Serafina, explique tudo, sem exceção! E antes que pergunte, eu não vou com você! – declarou, saindo do local logo em seguida. Pegando o mapa, Harry pode ver que parecia antigo, mas era bem detalhado, e cheio de anotações com a letra de Hermione, e outras anotações de letras desconhecidas. Mas uma em especial lhe chamou a atenção. Um nome diferente: Sabrina.


            - Não entendi nada desse papo todo, mas se for para ajudar é bem vindo! Afinal, o melhor ataque com certeza é a defesa! – concluiu o loiro, comendo mais um biscoito.


 


 


 


            - Vocês viram Serafina? – indagou uma mulher para Josephine e Esther, que conversavam próximo a uma cachoeira, observando Zahira nadar animadamente.


            - Já tem alguns dias que eu não a vejo... – comentou Esther, com um olhar pensativo. - E você Josephine?


            - Também! – respondeu a mulher, sem ao menos encará-las. A verdade é que evitava pensar na líder desde o dia que o bruxo aparecera na floresta. Percebeu que as duas feiticeiras conversavam sobre o estranho sumiço de Serafina, mas nem ao menos prestava atenção. Sentiu os ventos mudarem de direção. Alguém a chamava... Uma voz... Masculina... Mas quem teria a coragem de chamá-la? – Olhe a Zahira para mim! – pediu, andando em direção ao centro da floresta. Afastando-se um pouco mais, decidiu voar, coisa que há alguns dias evitava fazer. Observando dois homens, um de aparência mais velha, e o outro de aparência mais jovem, decidiu descer. “Por que de repente os mortais resolveram aparecer?” indagou para si mesma, aproximando-se. – O que vocês querem? – indagou, colocando os pés no chão e olhando de um para outro.


            - Você é Serafina? – indagou o mais novo, com um ar de valentia.


            - Não! E como a conhecem? – indagou, olhando desconfiada de um para outro.


            - Não a conhecemos, só queremos conversar com ela! – comentou o mais velho, um pouco mais retraído.


            - Sobre? – indagou, rondando-os.


            - Quem é você? – questionou o primeiro, encarando-a.


            - Você invade a minha floresta e ainda é arrogante? Que petulância! – declarou, fazendo uma forte ventania aparecer atrás de si. Olhando para o céu, os dois espantaram-se com a repentina mudança do tempo.


            - Você é uma feiticeira! – indagou o mais velho, com um olhar assustado, mas feliz.


            - E por algum acaso você é vidente? – indagou, fazendo alguns trovões relampejarem.


            - Acho que disseram que hoje faria sol Josephine, então pare com isso! – declarou outra mulher se aproximando, pousando em frente à outra.


            - Você veio voando? – indagou um dos homens, sendo totalmente ignorado.


            - Não se mete Sabrina! – declarou a primeira mulher, tentando, em vão, controlar-se.


            - Ora meu bem, acho que...  – começou a outra, sendo interrompida pelo mais velho.


            - Desculpe interrompe-las, mas estamos precisando de ajuda e... – declarou o mais velho, chamando a atenção das duas.


            - Ajuda? E veio procurar logo a Josephine? - indagou a tal Sabrina, encarando o homem. Josephine pela segunda vez no dia ignorou uma conversa, sentindo mais uma vez que alguém a chamava. Encarando o homem mais novo, aproximou-se.


            - Quantas pessoas vocês trouxeram? – questionou, encarando-o com raiva.


            - Só viemos eu e Lupin. Por quê? – indagou, percebendo que o olhar lembrava muito o de certa morena quando estava com raiva, mas a cor era diferente, quase transparente... Parecia que sentia um vento próximo de si quando a encarou.


            - Sabrina chame as outras feiticeiras... Tem invasores na floresta! – declarou, andando e fazendo as folhas voarem ao seu redor.


            - Mas como...?
            - Não sei, apenas vá! – declarou, fazendo a outra lhe obedecer de má vontade. – Se vocês só querem ajuda, lutem do nosso lado e depois conversaremos! Alguém seguiu vocês! – comentou, levitando logo em seguida.


            - Como assim lutar? – indagou o tal de Lupin, assustado.


            - Vocês não são bruxos? – questionou a mulher, sentada na árvore, fazendo os dois concordarem com a cabeça, encarando-a espantados. – Os desconhecidos também são! – declarou, observando as outras feiticeiras aproximarem-se.


 


 


            - Vocês não acham que o Harry está demorando? – indagou certa morena, adentrando a cozinha. Luna e Gina apenas a encararam, dando de ombros. Suspirando, Hermione sentou-se, pegando uma batata e começando a descascá-la. – Já faz quatro horas que ele e Lupin saíram... Será que aconteceu alguma coisa grave? – questionou, olhando para as duas mulheres, nervosa.


            - Mione, eles foram para uma floresta procurar por feiticeiras e ainda ter que pedir a ajuda delas... Acho que isso não é uma tarefa que seja muito rápida de ser feita! Relaxa! – declarou Gina, olhando com carinho para a amiga.


            - Hermione. – chamou Luna, fazendo as duas lhe encararem, curiosas. – Por que você não falou antes que sabia da existência das feiticeiras? – indagou, recebendo um olhar de reprovação da ruiva. Suspirando, a morena depositou a batata em um pote, encarando a loira com tédio.


            - Acho que isso Luna, é uma coisa que não posso lhe responder... – comentou, saindo do local logo em seguida.


 


 


            Durante todos esses anos de luta, Harry jamais vira em toda a sua vida uma batalha como essa: mulheres de vestidos jogavam bolas de fogo, faziam ventanias incríveis e relâmpagos e trovões assustarem e atacarem aquele grupo de comensais da morte. Com certeza a ajuda delas seria muito bem vinda.


            Vinte minutos depois, alguns comensais resolveram fugir, outros foram capturados, mas isso não fez com que a ventania parasse. Em uma coisa Gina tinha razão: as feiticeiras são muito temperamentais.


            - Onde está Zahira? – indagou Josephine, andando de um lado para o outro, como se fosse uma fera que acabara de ser enjaulada.


            - Calma Josephine, ela não estava em nenhum momento perto da luta e... – tentou dizer uma feiticeira, inutilmente.


            - Onde está Zahira? – indagou a feiticeira novamente, olhando para todos com raiva.


            - Eu não sei, eu...


            - ONDE ESTÁ ZAHIRA? – perguntou berrando, fazendo com que uma forte ventania começasse, preocupando a todos os presentes.


            - MAMÃE! – ouviu-se uma voz infantil no meio das árvores, fazendo a mulher corre em sua direção, desesperadamente.


            - Zahira, meu anjo! – declarou Josephine, abraçando a menina logo em seguida, que soluçava assustada. – Calma, a mamãe ta aqui... Acabou... – comentou a feiticeira, embalando a menina, sentando no chão com ela em seu colo. Todos permaneceram em silêncio, sendo interrompido apenas pelos soluços da menina e sussurros da mulher.


            - Josephine? – interrompeu um moreno, recebendo um olhar curioso da mulher. – Desculpe, mas... Será que... – tentou iniciar Harry, sendo interrompido pela mulher.


            - Serafina sumiu, ocorreu um ataque a nossa terra... O que vocês querem? – indagou nervosa.


            - Está ocorrendo uma guerra há sete anos no mundo bruxo, e precisamos de ajuda! Mas parece que mais alguém sabia da existência de vocês, e decidiram... – começou Lupin, sendo interrompido por outra feiticeira.


            - Nos atacar? – indagou uma mulher, revoltada. – Ou melhor: matar-nos! Humanos... Não aprendem nunca! – declarou, aproximando-se dos bruxos.


            - Sabrina... – alertou Josephine, ainda sentada.
            - O que? Vai falar o que hein? Foram eles que começaram com tudo isso! Eles! – declarou, apontando para os dois homens. – Nós não temos nada haver com isso. A guerra é deles, e não nossa! – comentou, com um tom de raiva.


            - Mas nos envolveram! – declarou uma terceira mulher, aproximando-se. – Vieram nos atacar, e não são do grupo deles. – comentou, apontando para os dois. – Pois se fossem, eles não teriam lutado do nosso lado.


            - A não ser que fosse para disfarçar. – comentou Sabrina, cruzando os braços.


            - Nós somos da ordem da fênix e eles são comensais da morte! – declarou Harry, encarando Josephine, que permanecia calada.


            - E o que significa isso por acaso? – indagou Sabrina, com raiva. – E afinal de contas não podemos fazer nada: a nossa líder sumiu! E não temos uma substituta! – declarou, olhando para cada uma, como se pedisse ajuda.


            - Acho que temos sim uma substituta! Não é Josephine? – indagou uma quarta mulher, aproximando-se. Josephine suspirou, encarando Harry, que não se afastou.


            - Você é da Ordem da Fênix? – indagou, recebendo um olhar espantado do homem.


            - Mas como você...


            - Apenas responda: sim ou não? – indagou, recebendo como resposta um aceno positivo com a cabeça. – Então senhor...


            - Potter, Harry Potter! – declarou o moreno, assustado e esperançoso.


            - Harry, iremos ajudá-los! Pelo menos eu vou! – declarou, ajeitando a menina no chão, que adormecera, e levantando-se. – E vocês feiticeiras? O que vão fazer? – indagou, encarando-as e observando que todas confirmavam com a cabeça. – Ótimo! – comentou, olhando para Sabrina. – E você? – indagou, cruzando os braços.


            - Tenho escolha? – questionou a outra, que bufava de raiva. A outra apenas riu, voltando a encarar o homem.


            – Vamos ajudá-los! – comentou para o moreno, fazendo os dois homens sorrirem aliviados. – Só tem um problema: não podemos ficar aqui! A floresta não esta mais segura para nós! Vamos ter que sair daqui, achar outro lugar... E isso leva tempo, então...


            - Não precisa de tudo isso: vocês podem ir para a sede da Ordem! – declarou o moreno, animado com a idéia de ter a ajuda delas.


            - Mais de cinqüenta mulheres em uma sede? Isso fica em uma mansão por acaso? – perguntou Sabrina, não aceitando muito bem a idéia.


            - Bem, eu pensei que... – Harry tento iniciar uma explicação, sem sucesso: todas as feiticeiras agora discutiam entre si, ignorando totalmente os homens a sua frente. Dez minutos depois, todas se calaram , voltando a encarar os homens à frente.


            - Bom Harry, eu vou com a minha filha para esse lugar, e as outras vão fazer a segurança do local, voando ao redor. – declarou Josephine, encarando-o.


            - Certo! – declarou o moreno, sem saber o que fazer agora. – Então vamos? – indagou confuso. Confirmando com a cabeça, Josephine voltou-se para as outras, sussurrou algo para elas. Logo após abaixou-se, pegou Zahira no colo e encarou o homem, esperando-o para segui-lo.


 


 


           


            - E então, o que aconteceu? – indagou Voldemort de costas, ao perceber um de seus comensais entrar no local.


            - Desculpe a invasão, my lorde, mas não trago noticias boas... – comentou o comensal, fazendo uma leve reverência.


            - Que noticias são essas? – indagou o lorde, sem encará-lo.


            - Bem... O senhor mandou que seguíssemos o Potter, caso ele aparecesse pelas ruas e... Bom, ele apareceu e... Bem... Ele entrou em uma floresta e... – tentou dizer o homem, calando-se ao receber um olhar nada amistoso de seu lorde.


            - O que aconteceu? – indagou Voldemort, encarando com um olhar que fazia a pessoa desejar a morte o mais rápido possível.


            - Bem... Nós o atacamos... Mas ele não estava sozinho! – declarou assustado. Percebendo o olhar de você sabe quem, acrescentou. – Algumas mulheres o ajudaram my lorde. Acho que eram feiticeiras! – declarou, sussurrando o final.


            - Feiticeiras? – indagou o lorde, rindo logo em seguida. Uma risada gelada e maléfica, que trazia o medo a tona. – Elas não existem... – comentou, virando-se novamente.


            - Mas nos perdemos a batalha e...


            - Perderam? – perguntou, fazendo Nagini rasteja em direção ao comensal. - Como assim perderam? – indagou, irritado. Nagini começara a enrolar-se nos pés do comensal, assustando-o.


            - Bom my lorde, como eu disse, elas pareciam ser feiticeiras e... – tentou explicar-se. Em vão.


            - É inadmissível perdermos para o Potter e um bando de mulheres! – declarou Voldemort, aproximando-se do comensal, que tremia de medo. – Veja realmente quem são essas mulheres! – declarou, afastando-se logo em seguida.


            - E os outros comensais my lorde? Estão todos feridos e... – tentou explicar, sendo interrompido logo em seguida.


            - Mate todos... Não aceito fracassados junto comigo! – declarou, sem encará-lo.


            - Matá-los? Mas, my lorde...?


            - Se você não tem coragem de fazer isso, traga-os para mim! Mas saiba que terá um preço a pagar por essa fraqueza... – declarou Voldemort, encarando-o.


            - Não my lorde, sem problemas... – comentou o homem, saindo do local logo em seguida. Perdas não eram aceitáveis para o lorde das trevas. Principalmente se essa perda era para Harry Potter e um bando de mulheres desconhecidas. Mas que mulheres seriam essas? Isso, ele tinha que saber... O mai rápido possível!


 


 


N/A: Ai q vergonha... nem sei pq to aki... devia era sumir pela demora!!! Hehehe mas ta ai o cap 2.... gnte... ta sem beta, entaum me perdoem... problemas de criatividade eh uma meleca!!! E so voltei a escrever pq andei pensando nessa fic, entaum... por favou comentem, so p/eu saber se eu posso continuar escrevendo!!! Heheh
Bjoks e ate +

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