Capítulo III
Capítulo 3
Era sábado, um sábado nublado sim, mais ainda um sábado, o qual ninguém tinha compromisso ou tarefa para se preocupar. Um dia ótimo para ficar se divertindo no salão comunal, o tempo não era convidativo, o céu informava que dali a algum tempo iria cair um temporal feroz.
As meninas que ainda se encontravam nos quartos, estavam de pijama, cada uma em sua cama, mas sabendo que as outras estavam acordadas. Talvez estivessem esperando uma boa notícia, ou talvez não recebessem, e, teriam que enfrentar o frio lá fora. Dorcas tinha treino, mas com aquele tempo horrível qualquer plano se tornava um desastre. Elas tinham esperança de receber algum adiamento de treino, pois Dorcas fazia <i>questão</i> da presença das amigas nos treinos.
-Alguém quer tomar café? – perguntou Lílian que sentia a barriga doer de fome, lembrara que não comera nada desde ontem, após o treino.
-Se você for buscar para mim, ficarei agradecida. – disse Lene com a voz embargada de sono.
-Duas. – disse Dorcas que estava com o rosto enfiado no travesseiro.
-Sonhem. – Lílian virou de lado e tentou voltar a dormir.
Teve um silêncio momentâneo, até Lene se pronunciar.
-Mas já que todas estão acordadas, e, dispostas a ficar aqui o dia inteiro, me conte, como foi a noite ontem? – perguntou Lene que olhava para o dossel da cama.
-Foi agradável, não estava muito frio. – respondeu Lílian.
-Não se faça de espertinha.
-Não me faço, eu sou. É diferente.
-Claro que é. Volta para o dormitório de madrugada, além de espertinha, é rapidinha também. – disse Dorcas rindo.
-Dá para vocês duas pararem de me chatear?
-Não até você nos contar o que houve ontem.
-E o que houve ontem, que eu não sei? – perguntou na maior cara de pau. Recebeu duas almofadadas das amigas.
-Ta certo, ta certo. Ontem o Tiago me mostrou um lugar que ele costuma ir para pensar, ficar lá na dele. E só.
-Nenhum beijo, nem nada? – perguntou Dorcas sentando na cama.
-Ele é meu <i>amigo</i> Dorcas. Não é como a sua amizade colorida com o Remo.
-Se eu <i>tivesse</i> ao menos uma <i>amizade</i> com o Remo, mas nem isso.
-Bom, eu tenho namorado – disse Lene se gabando.
-O que não faz nenhuma diferença. – observou Dorcas.
-O que você quis dizer com isso? – perguntou levantando uma sobrancelha em inquisição ao comentário de Dorcas.
-O que você quiser entender. – disse sem rodeios.
-Mas eu acho melhor você ignorar. – disse Lílian tentando não rir da cara de desacreditada de Lene.
-Mas voltando ao assunto, não acredito que ele tenha feito aquilo sem segundas intenções. – disse Lene tentando afastar o seu assunto da lábia das amigas.
-Ou terceiras. – complementou Dorcas.
-Oras! – exclamou Lílian como se não acreditasse no que ouvisse – Eu vejo que ele tem se esforçado para mudar. Ele tentaria me agarrar à força por acaso? Que eu saiba ele não é nenhuma espécie de tarado da machadinha. – falou incrédula.
-Há controvérsias. – comentou Dorcas. Lílian soltou uma exclamação muda e olhou para a amiga.
-Não que ele tenha <i>realmente</i> feito alguma coisa, mas ele tem um jeito de maníaco. – disse Dorcas tentando arrumar o estrago que havia causado.
-Então o Sirius é o que, se o Tiago é um tarado da machadinha? Aquele garoto é maquiavélico. – disse Lene absorta em pensamentos.
-O Tiago?! – perguntou Lílian.
-Não é óbvio? O Sirius. – disse Lene.
-Mas nos estamos falando do Tiago. – disse Dorcas.
-O Sirius é pior. – observou Lene.
-Depois que eu faço uns comentários, ela não entende. – disse Dorcas em alto e bom som.
-Hã? – perguntou Lene que não tinha entendido o que Dorcas falara. Lílian balançou a cabeça.
-Vamos tomar café logo, sem comida na barriga ela não pensa. – disse Lílian se levantando e tentando ajudar Lene naquela situação.
-Então você tem que comer mais daqui para frente Lene. – disse Dorcas rindo e indo para o banheiro se arrumar.
-Foi uma indireta? – perguntou Lene para Lílian que tentava frustradamente não rir.
-Depende do seu conceito de indireta Lene. – com isso se escondeu por de trás do malão para procurar alguma coisa para vestir.
[...]
-Animados para o treino hoje? – perguntou um garoto <i>super</i> despenteado às pessoas que ali sentavam. Recebeu alguns olhares nada animadores.
-Vamos, o Tiagão aqui vai estar lá, animem-se! – disse sorrindo, deixando a mostra todos aqueles dentes perfeitos.
-Um motivo a mais para eu ficar deitada o dia inteiro na minha cama. – comentou Lílian.
-Puxa vida, assim você me quebra ruiva. – disse despenteando o cabelo, mas dando um sorriso de canto.
-No fundo te gosto. – disse piscando.
-Mas quando ela diz fundo, é <i>fundo</i> mesmo Pontas, lá onde se encontra o gosto que ela tem pela irmã, também. – disse Sirius que se deliciava com um monte de geléia e torradas. Tiago fez uma careta.
Jack se aproximava da mesa com um sorriso radiante no rosto.
-Tudo isso é pelo treino e por querer ver a gente sofrer? – perguntou Dorcas que enfiava o café goela a baixo.
-Não. – disse com um sorriso ainda maior. Dorcas levantou uma sobrancelha.
-Por que então, criatura estranha? – deixou o café de lado e encarou Jack.
-Não teremos treino. – seu sorriso aumentou se é que era possível.
-E essa felicidade toda? – perguntou Lene.
-Vocês vão saber mais tarde.
Jack saiu meio saltitante, mas Sirius estava tão interessado em saber o que era que nem notou a “veadagem”.
-Então, o que vocês acham? – perguntou Tiago encucado.
-Eu acho que eu vou para a cama. Buenas. – disse Lílian enquanto se levantava da mesa.
-Epa, epa, onde você pensa que vai? – perguntou Tiago segurando o braço da ruiva.
-Eu vou para a cama, não foi o que eu disse? – perguntou olhando séria para Tiago.
-Posso ir junto? – perguntou ele com um sorriso sem graça.
-Bebeu moleque? – perguntou Lílian.
-Digo, subir junto com você. – corrigiu rapidamente.
-Ah, então espera a gente. – falou Sirius. Tiago levantou a sobrancelha. – Hum, podem ir sem a gente – disse olhando para a cara de Tiago.
-Eu me sentiria mais segura se vocês fossem comigo. – disse Lílian brincando com a cara de Tiago.
-E o que você quis dizer com isso mocinha? – perguntou Tiago com uma sobrancelha levantada.
-A interpretação é inteiramente sua. – disse piscando para o moreno enquanto os amigos riam.
- Então, o que vamos fazer de maldade hoje? – perguntou um James animado.
-Como você pode? – perguntou Lílian
-Isso está no meu sangue. – deu uma risada
-Então, mudando inteiramente de assunto, o que a gente vai fazer se não podemos nos quebrar no quadribol? – perguntou Tiago que comia um sapo de chocolate.
-Sabia que chocolate dá espinha? - perguntou Lílian.
-E daí? Eu não vou ter uma hemorragia se aparecer uma na minha cara, vou? – respondeu de má vontade.
-Eu avisei. – disse Lílian encolhendo os ombros.
-Você ficou brabinho só porque não terá treino? – perguntou Lene abraçando o amigo.
-Não por isso. – colocou mais um sapo de chocolate na boca. – Mas eu estou interessado na notícia do capitão. Vocês não estão? – perguntou abrindo outro sapo de chocolate.
-Essa porcaria engorda Tiago! – disse Lílian tirando o sapo da mão do garoto.
-Ei! Quem vai engordar sou eu! Então me devolva! – disse tentando alcançar Lílian, mas Sirius não deixava.
-Mas, sim, eu estou interessado no que ele vai dizer. – dizia Sirius enquanto afastava os braços de Tiago dali – Mas nem por isso eu me entupo de chocolate.
-Mas eu preciso. – disse com uma cara de tristeza.
-Vai ficar precisando. Aliás, eu ainda quero descobrir o que você estava fazendo aquele dia na floresta. – disse Lílian olhando o além.
-Você ainda não esqueceu? – perguntou Tiago, os olhos de Sirius brilharam.
-Não.
-Pára tudo. Vocês são meio egoístas né? A Lils tem o Tiago para encher o saco, a Lene o Sirius, e cadê o Remo? Faz umas duas semanas que eu não o vejo, ou mais... – Dorcas fez todo mundo parar no corredor para responderem.
-Bem... – começou Tiago, mas Lílian o interrompeu.
-Sabe, ele não se sente muito bem com você por perto. – disse meio sem jeito. – E você deve saber por que.
-Por que ela deveria saber Senhorita Evans? – perguntou Lene com as mãos na cintura.
-Isso só ela pode contar.
-Senhorita Meadowes? – indagou Lene.
Dorcas olhou para Lílian em socorro.
-Os garotos já sabem. – disse a ruiva em resposta ao olhar da amiga.
-Pode parar. O que todo mundo sabe que eu não sei? - reclamou Lene de cara feia.
-Que a Dorcas andou dando uns amassos no Remo. – disse Sirius sem rodeios, Dorcas ficava vermelha gradativamente, não de vergonha, mas de raiva com a falta de tato de Sirius ao lidar com um assunto daquele.
-E isso você conta para meio mundo menos para a sua amiga, é?
-Bem, quem me contou foi o Remo, ele veio mais em socorro, disse que com aqueles ali só dá sacanagem. – disse Lílian defendendo a amiga. – E não é uma coisa para ficar espalhando.
-Como se eu fosse espalhar. – disse Lene de cara virada.
-Não é por nada, mas já tinha muita gente sabendo e se metendo no assunto. – disse Dorcas olhando de esguelha para Sirius. – Mas isso agora não importa, eu quero saber onde o Remo se meteu. Eu realmente preciso falar com ele.
-Olha, se ele não está aqui é porque... – começou Lílian, James olhou nervoso para ela – ele não quer falar com ninguém, deixe-o quieto por enquanto.
-E vocês aí, se divertindo. – disse Dorcas de má vontade.
-Você pode se divertir comigo se quiser. – disse Sirius piscando para Dorcas.
-Mas é um pervertido mesmo! – disse Dorcas rindo.
-Mas você gosta! – ele disse abraçando a amiga.
-Nunca disse que não gostava. Mas que eu prefiro o Remo eu prefiro.
-É assim que ela retribui, esse mundo esta perdido mesmo.
-Então gatas nós precisamos nos ausentar por breves momentos, não se preocupem a privaremos por pouco tempo da nossa ausência. – disse Tiago mandando um beijo geral e voltando pelo caminho que vinham.
-Pensei que ele ia subir com a gente. – falou uma Lílian interessada.
-Por que pensou isso? – perguntou Lene encarando a amiga – Eles nunca andaram muito conosco. Não iria ser agora que andariam. – falou sem dar muita importância para o assunto.
-Bom, pessoas, eu tenho que estudar, vocês não ligam né? – perguntou Dorcas.
-Por que ligaríamos? – perguntou Lílian achando a pergunta suspeita.
-Vou estudar com os Prewett. – deu um sorriso – Vou dar uma ajudinha para eles. Eu tenho que pegar meus materiais. – saiu correndo, deixando Lílian e Lene sozinhas.
-Hum, a Dorcas fazendo isso me lembrou que eu tenho que conversar com o Frederic. – dizendo isso saiu no encalço de Dorcas, agora Lílian ficara sozinha.
-Belas amigas. – falou cruzando os braços. – Bem eu tenho uma idéia. – seguiu para o sétimo andar.
A sala precisa se transformou numa floresta, muito bonita, com uma clareira, o que iluminava, era uma lua falsa, pois era cedo. Lílian se deitou e ficou olhando o céu estrelado, sempre gostara de ver o céu, acreditava que ele mostrava muitas coisas ocultas, ela vira um centauro uma vez, e este dissera isso para ela. Disse também, que se ela prestasse atenção nos desenhos ocultos, saberia qual era seu destino, mas de fato o destino não estava pronto, preveniu, disse que ela mesma faria seu destino, lá era apenas um dos milhares caminhos que ela poderia seguir. Lílian não se achava atraída por adivinhação de modo algum, achava muita gente charlatã, mas acreditou numa criatura mística como um centauro que sabe muitos segredos. Achava pouco tempo para fazer isso em Hogwarts, até porque não poderia sair a noite para fazer isso, mas esta sala lhe quebrava um galho.
A questão era, acreditar ou não, em uma coisa que ela pensava não existir, tal como magia, antes de saber que era capaz de praticá-la. Lembrou que alguém lhe dissera que ela tinha um grande poderio de magia dentro de si, e que era admirável achar isso dentro de alguém, pois não acontecia com freqüência. Ela não se achava tão espetacular em magia, fazia magia normal, e se esforçava para melhorar, nunca fizera nada de extraordinário, e não sentia real necessidade de fazê-la.
Via muitas pessoas praticando grandes atos de magia, Dumbledore era uma pessoa dessas, nunca imaginara em chegar a tal patamar, ela era uma pessoa grandiosa, além de bondosa, poderia fazer muita coisa boa se de fato fosse alguém no poder, fazia um ótimo trabalho em Hogwarts. E como uma pessoa descente não tinha preconceito com os nascidos trouxas, isso que ela achava de fato admirável.
Passou mais um tempo pensando, não viu o tempo passar.
-Almofadinhas, você foi espetacular com aquela... – Tiago parou de chofre. A sala estava como ele imaginara, passava o tempo livre naquele mesmo lugar, o que ele não contava é que viesse com um prêmio, Lílian.
-Lils? – perguntou Tiago.
-Oi. – falou Lílian se levantando, levara um susto. – Bem, eu não sabia que mais alguma pessoa pudesse entrar aqui...
-De fato, eu também não pensei que pudesse entrar na sala com mais alguém... Bem, como era a sala que você desejou, se eu posso saber?
-Foi essa! – disse Lílian olhando Sirius, Remo e Pedro que estavam mais atrás.
-Hum, foi por isso, pensamos nesta mesma sala. – falou Tiago pensativo. – Bem, nós estamos indo então. – virou para sair.
-Espera. – falou Lílian. – Deixa que eu saia, já estava de saída mesmo. – e saiu pela porta deixando os garotos olhando-a ir pelo corredor.
-Hum, curioso. – falou Remo fechando a porta.
-Sim, mas será que ela não vai desconfiar? – perguntou Sirius se encostando a uma árvore próxima.
-Não. – Tiago olhou para o céu. – Ou assim espero, ela não ouviu nada de alarmante. Você podia estar sendo espetacular com uma garota. – falou pensativo.
-Ah, mas isso já é clichê! – exclamou Sirius sério.
-Só podia ter sido você para falar uma coisa dessas. – falou Remo enquanto Pedro ria. – Se não fosse o Pontas. – observou atentamente.
-Sua sinceridade nos toca, aluado. – retorquiu Sirius com um leve sorriso.
-Não há de que, sempre que precisar...
-Então, ninguém pode desconfiar. – Tiago estava estranho demais. – Quero dizer, se nós ganhássemos detenção por isso, não seria uma simples detenção como sempre...
-Mas nossas detenções nunca são simples! – exaltou-se Sirius. – Limpar coisas nojentas não é o que se pode chamar de fácil...
-Pois é, mas receberíamos algo pior, sem dúvida. O fato de não ter sido uma azaração a um aluno, já é uma pista contra. Nossa marca é azaração, não esse tipo de coisa. A Minie pode nos dar suspensão, ou até expulsão.
-Afinal, o que vocês fizeram? – perguntou Remo que desta vez não participara da travessura.
-Uma coisa realmente <i>diferente</i> - dessa vez foi Pedro quem falou. Remo olhou para Tiago e Sirius, que concordavam com a cabeça.
-E posso saber que é? – perguntou Remo começando a ficar preocupado com o que eles tinham feito.
-Pode, e vai ficar sabendo amanhã. Se acontecer algo mais grave, você com certeza não será culpado. – Tiago ficava cada vez mais sério.
-Bateu arrependimento? – perguntou Sirius com som de riso na voz. Tiago o olhou por um momento, então apareceu um sorriso no seu rosto.
-Não! – ele riu – Se formos expulsos será por uma causa nobre. – disse dando risada, Pedro deu um gemido de arrependimento, o que não passou despercebido por Sirius.
-Você nem parece um maroto agindo assim! – censurou.
-Bem pessoal, vamos ter um álibi certo? – dessa vez foi Remo.
-Ninguém vai querer nos encobrir. – gemeu Pedro.
-Ah, talvez uma gurias do sétimo ano queiram. – falou Tiago com um sorriso.
-Você ta brincando né? – falou Remo com um sorriso de descrença.
-Não! – quem falou foi Sirius – Às vezes meu amigo galhudo aqui tem idéias eximas!
-Remo meu amigo, você pode mandar uma carta para nossa amigas do sétimo ano? – perguntou Tiago.
-Tenho alguma escolha? – perguntou se dirigindo a porta sem esperar resposta.
-Não se quiser ter seus amigos por perto. Fala para ela nos encontrarem na sala comunal. – falou Sirius com um sorriso. Remo saiu sem se despedir.
-Bem, vamos pessoal. – falou Tiago saindo da sala.
Foram silenciosamente para a sala comunal da Grifinória, já havia passado das nove da noite, era bem mais tarde, Lílian passara boa parte do dia naquele lugar, e os Marotos passaram boa parte do dia fazendo suas marotagens. Esperaram por Remo no buraco do retrato, chegaram à sala que estava apinhada de alunos do quinto ano, ninguém percebeu a entrada deles, como eles estavam invisíveis, subiram para o dormitório com a capa e desceram sem ela, como se tivessem o tempo todo no dormitório.
Ficaram esperando as garotas que não demoraram a aparecer.
-Então, para que nos chamaram tão tarde? – perguntou uma garota loira e alta, muito bonita.
-Uma proposta. – Tiago falou olhando para a mesmo.
-Mas sinto informar que não é de namoro. – Sirius que estava estirado na poltrona falou, desviando a atenção para si.
-Já imaginava – respondeu a garota loira.
-Bem. – Tiago tentou voltar ao assunto – Queríamos que vocês dissessem que passaram a tarde inteira conosco. – falou olhando para as garotas, para ver suas ações.
-E o que nós ganhamos com isso. – perguntou uma ruiva tomando a frente.
-A fama de passarem uma tarde inteira com os marotos? – perguntou Tiago com um sorriso cativante, elas sorriram para ele e já estavam a ponto de aceitar quando Remo se meteu.
-Isso seria de grande valia para nós. – falou Remo com um sorriso sem graça, ouviram cochichos de “Que fofo” e tentou intimamente ignorar.
-Tudo certo então? – perguntou Sirius levantando, se mostrando muito alto e imponente, no ato algumas garotas que estava a volta deram um suspiro.
-Claro! – falou a loira. – Bem agora vamos dormir. – e subiu as escadas, com as amigas atrás.
Os garotos subiram para o dormitório, Tiago parecia preocupado novamente, e agora os amigos não sabiam por que.
-Pode falar o que está acontecendo? – perguntou Sirius que estava sentado em sua cama.
-Se eu passei a tarde inteira com aquela garota, a Lílian não vai mais olhar na minha cara. – falou ele olhando nervoso para Remo.
-Bem, o que ela tem haver com isso? – perguntou Sirius. – Vocês são amigos.
-Mas mesmo assim... – Tiago segurava um travesseiro com força.
-Amanhã a gente vê no que deu tudo isso. – falou Sirius fechando sua cortina. E continuou depois que tinha deitado. – Dae eu explico para ela.
-Ela vai me matar. – gemeu Tiago.
N/A: Demorou MUUUITO mas o que acharam? Comentem!
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!