Mais algumas coisas a serem re
As semanas seguintes se passaram rapidamente. James e Lilian já haviam se mudado junto com a mãe. Já Harry e Alvo estavam terminando de arrumar as coisas para poderem ir embora também. Assim que os dois se mudassem iriam começar o processo de vernder a casa.
O garoto encaixoutou mais algumas coisas no quarto e deceu em; direção a sala. Encontrou o seu pai lendo o jornal na sala.
- Eu vou sair! - avisou.
- Aonde você vai? - o homem quis saber.
- Vou ver a Rose! - mentiu – Nós cobinamos de ir dar um volta. Talvez a gente va ao cinema.
- Que bom! - concordou sorrindo – Divertam-se, só não volte muito tarde.
Pode deixar – avisou antes de sair pela porta.
Ele não gostava de mentir assim para o seu pai, mas nesse caso era preciso. Tinha medo de que Harry ficasse magoado por ele estar querendo ir falar com o pai biolóioco.
Pegou um ônibus e desceu perto do Caldeirão furado, era aonde Rony estava hospedado.
Bateu na porta. O homem ficou surpreso em ver o filho ali, mas também muito feliz.
- Alvo! - disse abrindo espaço para que ele entrasse – O que te traz aqui?
- Precisava falar com você – sentou-se na ponta da cama depois que o outro indicou – Espero que não tenha problema.
- É claro que não – falou – Espero que não se importe, é tudo temporário. Ainda não cosegui encontrar um bom apartamento.
- Sem problemas – comentou – Eu estou com um pouco de pressa, por isso vou direto ao assunto.
- Pode falar! - respondeu atentamente.
- Eu andei pensando muito durante essas duas últimas semanas – estava encarando o próprio sapato – Eu queria muito conhecer a minha mãe de verdade.
- Eu já imaginava que você fosse querer isso – concordou com a cabeça – É de se esperar que você tenha curiosidade quanto a isso.
- Você tem noticias dela? - quis saber – Sabe aonde ela está.
- Não conversamos desde o dia em que ela te trouxe para cá – explicou – Mas ela tinha comprado uma casa em Roma quando ainda estava grávida. Provavelmente ainda está morando lá.
- Será que você pode me lavar lá? - pediu.
- É claro que sim! - balançou a cabeça afirmativamente – Mas eu preciso falar com o Harry primeiro, ele ainda é responsável por você.
- Tudo bem! - teria que falar com o pai antes disso, ou as coisas poderiam se complicar – Eu já estou indo.
No momento em que saiu de dentro do Caldeirão Furado o seu celular tocou viu que era Rose.
- Alô! - disse assim que atendeu o telefonema.
- Oi Alvo! - ouviu a voz da namorada do outro lado da linha – Aonde você está?
- Resolvi dar uma volta por ai! - explicou – Eu tenho andado tão ocupado com arrumando as minhas coisas.
- Tem razão! - concordou – Eu estava pensando se você quer ir tomar um sorvete comigo.
- É uma ótima idéia! - respondeu.
- Perfeito! - concluiu – A gente se encontra na sorveteria perto daqui de casa em meia hora.
Despediram-se, então Alvo foi pegar um ônibus. Não demrou muito para chegar ao local combinado.
Estava um dia bem quente, mas a sorveteria não estava muito cheia. Arranjou uma mesa para se sentar e ficou esperando a namorada, ela nçai demorou muito para chegar. Os dois, então, pediram sorvete de chocolate.
- Você parece preocupado! - Rose observou – O que está acontecendo.
Ele surpirou pesadamente, não consegia esconder nada dela mesmo. Ele contou tudo que tinha feito naquele dia.
- Tenho certeza de que o papai não vai ficar chateado por você ter ido procurado o seu pai verdeiro – respondeu depois de ter ouvido toda a hostória – Mas você deveria ter contado para ele.
- Eu sei disso, fui mesmo um idiota – comentou – Mas será que ele vai me deixar viajar para Roma e conhecer a minha mãe de verdade?
- É claro que sim! - segurou a mão dele – Lembre-se de que o papai só quer o melhor para você.
- É engraçado nós dois chamarmos a mesma pessoa de pai – ele comentou de repente – Fica parecendo que nós dois somos irmãos.
- Mas nós não somos – deu um rápido selinho nele – E temos toda a certeza disso agora.
E verdade! - concordou antes de beijá-la novamente, dessa vez mais profundamente.
Terminaram de tomar os seus sorvetes e foram embora. Enquanto estava a caminho de casa, Alvo decidiu que contaria toda a verdade para Harry. Assim que abriu a porta da sala tomou um grande susto, seus dois “pais” estavam conversando.
- Oi Alvo! - o moreno disse – Rony estava aqui me contando sobre a visita que você fez para ele.
- Sério? - engoliu em seco.
- É! - balançou a cabeça afirmativamente – E tambem me perguntou se você poderia viajar com ele para a Itália. Parece que você quer conhecer a sua mãe biologica.
- É verdade! - concordou se sentando em uma das poltronas no local.
- Eu te deixo ir! - respondeu – É imortamte que você conheça a sua mãe.
Rony ainda ficou um tempo conversando com o amigo. Depois que ele foi embora, o homem chamou o filho para conversar.
- Eu sei que você achou que eu posso ficar chateado por você querer ir falar com o Rony – começou a falar – Mas você tem todo o direito de fazer isso. Ele é o seu pai.
- Eu só tinha ficado com medo! - avisou – Mas depois eu percebi que tinha mesmo feito uma grande besteira.
- Tem razão! - concordou – Da proxima vez você fala comigo antes.
- Pode deixar! - garantiu.
Duas semanas depois Rony e Alvo viajaram para Itália. O vôo foi tranquilo, já estava de noite quando chegaram a Roma, então só iriam no dia seguinte procurar por Bella.
Chamaram o táxi e mostraram o endereço para o motorista.
- Eu estou nervoso – o garoto comentou – Acho que não vou mais querer fazer isso.
- A idéia foi toda sua – lembrou.
- Mas e se ela não gostar de mim? - falou – Ela não me quis quando eu nasci, talvez ela ainda não me queira.
- Sua mãe teve um bom motivo para não te criar – lembrou – Eu já te expliquei isso.
- Eu sei! - balançou a cabeça afirmativamente – Mas é a primeira vez que eu vou vê-la.
- Vai dar tudo certo! - disse.
Logo o taxista parou em frente a uma casa azul de dois andares.
- É aqui! - avisou.
Rony pagou ao homem e os dois sairam do carro. Ficaram algum temo parados em frente a casa.
- É agora! - comentou – Está preparado.
- Sim! - concordou – Estou totalmente preparado.
Tocou a campainha. Demorou algum tempo para uma menina de cabelos castanho claro e olhos castanhos quase verdes.
- Bom dia! - a menina disse um pouco em dúvida.
- Bom dia! - o homem disse – Eu gostaria de falar com Isabella Fioreli. Ela ainda mora nessa casa.
- Está sim! - repondeu – Espere só um minuto.
A menina entrou em casa novamente e fechou a porta. Demorou mais algum tempo para ouvirem algum movimentação dentro da casa.
- Quem está me procurando Nathália? - ouviu uma vez de mulher.
- Um homem e um menino – ela respondeu - Mas eu não sei o que eles querem.
- Eu vou ver o que eles querem – completou – E você vai para o seu quarto.
- Está bem mamãe – falou.
Então a porta foi aberta. A mulher ficou parada encarando o homem a sua frente.
- Rony! - ela sussurrou.
- Bella! - sorriu – Você não mudou nada.
- Digo o mesmo para você! - completou – Mas, o que trouxe aqui?
- O Alvo queria te conhecer – explicou mostrando o garto ao seu lado – Então viemos. Ainda bem que você está morando no mesmo lugar que antes, ou nunca iria te achar.
- Alvo! - seus olhos estavam cheios de lágrimas – Ele e o nosso...
- Sim! - respondeu antes que ela terminasse a frase – Aconteceram muitas coisas desde aquele dia e eu tive que contar toda a verdade. Depois disso ele quis te conhecer.
Ela não disse nada, apenas abraçou o garoto.
- Meu filho! - disse, agora chorando – Eu achei que nunca mais fosse te ver.
Deixou que os dois entrassem em casa. Eles tinha muito o que conversar.
- Eu ainda me lembro do dia em que você nasceu – comentou – Você era o bebê mais lindo do mundo.
Ele não disse nada, apenas sorriu.
- O dia mais triste da minha vida foi quando eu tive que deixar – comentou.
*Flash back*
Bella terminou de trocar a fralda do seu filho e estava colocando ele para dormir.Não escolhera um nome para ele, deixaria essa tarefa da Rony, então o chamava somente de bebê.
Sorriu quando ele soutou um pequeno bocejo. Queria aproveitar o maior tempo possível com ele.
De repente alguém bateu na porta. Colocou o bebê no berço improvisado e foi ver quem era. Tomou um grande susto quando viu Rony.
- Bella! - ele disse – Eu preciso falar com você urgentemente.
- O que aconteceu? - ficou apavorada.
- Houve uma pequena mudança de planos – explicou – Eu a Mione não vamos mais criar o noso filho.
- Não! - se espantou – Mas eu já te disse que não tenho condições de cuidar dele.
- Fica calma! - segurou o ombro dela – Ele vai ficar com a minha irmã e o meu cunhado. Ela acabou de perder um bebê.
- De qualquer maneira você vai estar perto dele – obervou – Isso é garantia de que o meu bebê vai ficar bem.
- Quanto a isso você não precisa se preocupar – garantiu – Mas eu vou precisar levâ-lo hoje.
- Já! - praticamente gritou – Mas eu ainda não estou preparada.
- Mas é preciso! - explicou.
- Tudo bem! - pegou filho no colo – Será que eu posso me despedir dele primeiro?.
- Claro! - balançou a cabeça afirmativamente.
- Tchau meu bebê – deu um beijo no topo da cabeça dele – Espero que um dia você entenda que eu fiz isso para o seu bem.
Então entregou o filho para o homem.
- Espero que a sua irmã cuide bem dele – pediu – Que o ame como se fosse filho dela.
- Pode ter certeza disso – garantiu.
Então, ele foi embora levando o menino consigo. Bella sentiu um vazio em seu peito.
*Fim do flash back*
- Quero que você saiba que eu te amei desde o momento em que eu soube que você existia – continuou – E que se eu tivesse alguma opção nunca teria de abandonado.
- Eu sei de tudo isso – responeu – E eu não quardo nenhuma magoa sua.
Os dois se abraçaram. Rony apenas ficou observando aquela cena entre mãe e filho.
Nesse momento ouviram barulho vindos da escada.
- Mãe! - a menina chamou fazendo ela olhar em direção a escada.
- Nathália! - disse – Eu quero que você conheça Rony e Alvo.
- Olá! - ascenou para os dois.
- Por que você não léva o Alvo para conhecer o resto da casa? - sugeriu.
- Vamos? - perguntou para ele.
- Claro! - concordou se levantandi.
Os dois seguiram para o andar de cima. Os dois adultos ficaram algum tempo de encarando.
- E então! - Rony começou – Quanto anos tem a sua filha?
- Acabou de fazer nove! - respondeu – Quando eu engravidei eu estava com uma situação financeira melhor. Tive que diminuir alguns gastos, mas eu pude criá-la.
- E o pai? - quis saber.
- Foi um ex-namorado que eu tive – explicou – Quando ele soube que eu estava grávida, ele foi embora. Nunca mais apareceu, nem para saber se a filha nasceu direito.
- Eu sinto muito! - disse.
- Tudo bem! - falou – Nós nunca tivemos problemas com isso. E como está a sua esposa.
- Nós acabamos de nos divorciar – respondeu.
- Eu sinto muito! - ficou olhando para os próprios sapatos – espero qu não seja por você contado sobre nos dois.
- Não se preocupe, não foi por isso – garantiu – Como eu disse, aconteceram tantas coisas. É muito complicado para falar.
- Está certo! - respondeu – Sabe que eu nunca esqueci de você depois de todos esses anos.
- Eu nunca deixei de pensar nisso durante todos esses anos – segurou a mão dela – Se não existesse Rose ou a Mione. Será que nós teriamos dado certo?
- Nunca vamos saber! - deu de ombros.
- É claro que vamos saber – a fez olhá-lo em dúvidas – Afinal, nós dois estamos solteiros e desimpididos.
Eles não disseram mais nada, apenas se beijaram profundamente. Até que Bella se afastou rapidamente.
- Eu não quero me enganar de novo – disse com algumas lágrimas nos olhos – Eu realmente te amo e quero ter alguma coisas com você.
- Eu também quero! - grarantiu limpando as lagrimas de sua bochecha – Quero começar exatamente de onde paramos.]
Voltaram a se beijar. Parece que mais um casal mais entendido se resolveu.
Os dois ainda passaram o resto da semana em Roma. A nova “familia” estava se entendo muito bem. Tiveram que ir embora pois as aulas de Hogwarts começariam em breve.
Chegou a casa de Hermione para deixar o filho.
- Alvo! - Rose o abraçou – Eu estava com tantas saudades suas.
- Eu também! - disse – Tenho tanta coisa para te contar.
- Então vamos lá para cima! - disse o puxando pela mão.
Hermione riu antes de encarar o “ex-marido”.
- Será que eu posso conversar com você Mione? - ele pediu.
- Entre! - deu espaço para que passe para a sala.
Cada sentou-se em um sofá, um em frente do outro.
- Eu realmente sinto muito pelo nosso casamento não ter dado certo - começou – Parece que tudo já começou errado.
- Tem razão! - riu – Nós dois brigamos o tempo todo desde o momento em que nós conhecemos.
- Mas antes de começarmos a namorar nós eramos amigos – lembrou – Espero que a gente possa voltar a ser amigo.
- É claro que podemos! - garantiu – Não quero perder a sua amizade, além disso, temos dois filhos juntos e não é bom que a gente fique brigando.
- Obrigada Mione! - a abraçou.
Ele foi embora um pouco mais aliviado. Agora tudo voltou ao normal com o trio maravilha de Hogwarts.
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