O reencontro



Capítulo 3 - O reencontro


 


- Harry, posso falar com você um instante? - perguntou Dumbledore assim que entraram na sala de estar da mansão.


- Claro, Professor - disse o garoto.


Dumbledore o guiou até uma sala e depois de entrarem, fechou a porta.


- Harry, há alguns dias, enquanto você ainda estava em St.Mungus, Draco Malfoy me procurou.


- Malfoy? - perguntou Harry surpreso.


- Sim. Ao que parece, Lucius vem ameaçando-o - disse o homem, estudando as reações de Harry atentamente.


- Como assim? Ameaçando-o? Por quê? - questionou o garoto com os olhos arregalados.


- Bem, venho observando Draco já há algum tempo.  Percebi que durante o ano passado, Draco já não mais ameaçava os alunos mais novos, não causou nenhuma encrenca. Quando veio me procurar, confesso que fiquei muito surpreso. Ele me contou que Lucius ameaçava machucar Narcisa cada vez que Draco não cumpria uma ordem. No começo Draco não levava as ameaças a sério, até que Lucius, para fazer o garoto lhe obedecer, torturou Narcisa durante varias horas. Desde então, Draco seguia cegamente todas as ordens do pai. Isso é, até a semana passada, quando Voldemort revelou sua intenção de alistar Draco em seu exercito para uma missão de extrema importância. Draco, ao saber qual era a missão, se revoltou, afinal, nunca foi sua intenção participar da chacina causada por Voldemort. Ele disse em frente a Voldemort que jamais se rebaixaria ao nível de lamber a barra das vestes de um bruxo tão medíocre quanto ele. Lucius ficou furioso com a ousadia do filho, e amaldiçoou o garoto e a esposa até quase a morte de ambos. Draco, então, exausto e tomado por tamanha raiva, estuporou o pai, e fugiu com Narcisa. Buscou refugio em Hogwarts. Narcisa havia perdido muito sangue, e estava inconsciente. Draco, embora em estado tão ruim ou pior que o da mãe, se curou extremamente rápido. Mme. Pomfrey ficou alarmada ao ver o estado da mulher, e a encaminhou para uma sessão especial do St. Mungus.  O curandeiro Davies me avisou a poucos minutos que daqui a pouco daria alta para os dois. Logo eles devem chegar aqui. Achei melhor falar com você, afinal, estou ciente da inimizade cultivada pelos dois. Espero que possam passar por cima disso. - disse Dumbledore olhando firmemente para o garoto à sua frente.


- Professor, obviamente entendo a situação. Não vou dizer que eu e Malfoy viraremos grandes amigos, pois tanto eu quanto o senhor sabemos que isso exigira muito esforço de ambos. Pois anda sim considero Draco Malfoy um Doninha Albina Intrometido. Mas pode ter absoluta certeza de que farei tudo que estiver ao meu alcance. - disse o garoto, fazendo Dumbledore sorri.


- Você é deveras parecido com seu pai, Harry - disse o professor, Harry abriu um enorme sorriso, mas seu rosto logo se endureceu.


- A propósito, de que se tratava a missão que Voldemort queria que Draco cumprisse? - perguntou sério


- Matar-me. - disse Dumbledore dando de ombros. - Mudando de assunto, acho que até o fim de semana seus amigos devam estar aqui também. Eles ainda não despertaram, mas logo que chegarem, o treinamento começará.


Harry assentiu, e os dois voltaram para a sala, onde os outros conversavam alegremente.


Depois de quase uma hora, Draco e Narcisa chegaram à mansão.


- Cis? - perguntou Katherine insegura.


- Sou eu mesma, Kath - disse Narcisa com a cabeça baixa. Katherine andou tranquilamente até ela, e as duas se abraçaram como há muito não faziam.


- Sentimos sua falta, Cissy - disse Daphne sorrindo marota e se juntando ao abraço.


- Pela barba de Merlin. Há anos não ouço ninguém me chamar assim. - disse Narcisa sorrindo ternamente para as amigas.


- Almofadinhas, Aluado, quanto tempo, não? - disse ela indo abraçar os dois amigos que sorriram.


- Minha cassa Cissy, falando assim, você faz parecer que somos velhos caquéticos... - disse Sirius gargalhando, fazendo a mulher sorrir abertamente.


Os jovens apenas sorriam com a cena.


Draco estava parado perto da porta, como se analisando se era ou não bem-vindo ali.


Harry se dirigiu até ele.


- Olá, Malfoy. - disse ele cortês


- Olá, Potter. Acho que te devo um pedido de desculpas pelos últimos quatro anos. - disse Draco sem olhar para Harry, e com a voz fraca.


- Tudo bem, Malfoy. Eu também lhe devo um pedido de desculpas pelas coisas que te disse. - disse Harry. - mas vamos deixar o passado para trás, onde é o lugar dele. Uma guerra está por vir, e precisamos estar unidos. - disse Harry se afastando.


Depois de algum tempo, Harry subiu para seu quarto, o ultimo no longo corredor do segundo andar. Era um quarto grande, com nada mais que uma enorme cama, duas portas, levando ao banheiro e ao closet, e uma levando à sacada. Dumbledore dissera que eles deveriam decorar os quartos, afinal passariam muito tempo na mansão.


Ele decidiu arrumar suas coisas no dia seguinte, tomou um banho e caiu exausto na enorme cama de casal.


Harry acordou antes de o sol nascer. Tivera uma noite agitada, e cheia de sonhos estranhos. Ele, percebendo que não conseguiria voltar a dormir, se levantou e andou até a sacada. A vista era maravilhosa. Seu quarto dava diretamente para o jardim.  Um pequeno lago se encontrava a uma pequena distancia da casa. Cercando a parte mais distante do lago, uma "floresta" muito bem cuidada. Muitas flores e arvores se espalhavam por todo o lugar. Ele resolveu descer até o jardim, afinal, era muito cedo e não parecia haver ninguém acordado na casa.


Ele se vestiu, e por um motivo que não entendeu, pegou o colar com o pingente de dragão e o colocou. Ele saiu pela porta dos fundos. Caminhou até o lago, e se sentou e uma enorme pedra à margem do mesmo. Ele ficou observando o modo como o céu mudava lentamente de cor, o sol nascendo. Depois de algum tempo, sentiu-se sendo observado. Ao olhar para trás, viu que uma pequena matilha de lobos o observava da orla da floresta. Harry caminhou tranquilamente até eles. Todos os lobos, menos o que parecia ser o líder se armaram para atacar. Harry, sem saber o porquê, sorriu.


- Não se sintam ameaçados. Vim em paz. – disse ele. Pode perceber que o lobo fez um movimento pequeno com a cauda, e todos os outros voltaram à posição inicial.


- Leve-me até ele. – disse firmemente, e o lobo novamente pareceu entender, pois se virou para a floresta e começou a avançar para o interior dela. Harry o seguiu. Depois do que se pareceram várias horas andando, o lobo parou em uma clareira. De costas para Harry estava um homem, um pouco mais alto que Harry.


- Vejo que encontrou o que procurava, Jovem Potter. – disse o homem com a voz grave e baixa, mas Harry entendeu perfeitamente o que ele dizia, pois suas palavras ecoavam em sua mente.


- Por que me trouxe até aqui? – perguntou Harry, com as mãos apertando a varinha.


- Tem certeza do que está falando? Eu não te trouxe até aqui. Você veio por que quis. – disse o homem friamente. Harry ergueu a cabeça. O homem continuava de costas para ele.


- Vim porque senti sua presença. Vim porque senti que você tinha algo para me dizer. Mas vejo que me enganei – disse o garoto sério, caminhando para a floresta novamente.


- Espere... – disse o homem quase em um sussurro. – Você não se enganou. Eu realmente tenho algo para te dizer. Mas antes... Preciso saber como, exatamente, sentiu que eu queria falar com você. Eu mesmo tinha acabado de chegar aqui quando você apareceu.


- Eu sonhei. – disse o garoto dando de ombros. – Foi como uma visão. Eu ouvia você me dizer para confiar nos lobos. E vi essa clareira.


- Pois bem, já que você está aqui, quero ver se consigo fazer alguma coisa entrar nessa sua cabeça dura.


- Como é? – perguntou Harry espantado.


- Eu sei o que se passa em sua mente, meu jovem. Você tem todo o peso do mundo em suas costas, mas não é bem assim que as coisas funcionam. Você não deve levar sua vida em função de Voldemort.


- Eu não tenho escolhas. Eu sei da profecia. Um não pode viver enquanto o outro sobreviver. – disse Harry se sentando na relva, com o semblante sério.


- Pare com isso! Você sabe perfeitamente que nada disso tem a ver com essa profecia idiota. Se você não soubesse que ela existia, mudaria alguma coisa? Não! Sabe o por quê? Porque você sabe que não viverá enquanto Voldemort continuar matando pessoas inocentes. Você tem escolhas sim, jovem Potter. Todos têm. – disse o homem sério, e antes que Harry pudesse dizer alguma coisa, o homem continuou, desta vez irônico. – Não seja tão otimista. O mundo não gira ao seu redor. Suas escolhas vão sim mudar o futuro do mundo, mas não sofra por antecedência, pois sei que quando chegar à hora, você saberá exatamente o que fazer. Todos têm um pouco de escuridão dentro de si. Cabe a você controlá-la. – disse o homem seriamente. Harry abaixou a cabeça


- Quem é você, afinal? – perguntou o garoto, erguendo os olhos, ao notar que o homem se movia.


O homem virou-se de frente para Harry, que prendeu a respiração. O homem tinha olhos extremamente azuis, e uma enorme cicatriz cruzando todo o lado direito do seu rosto. Harry percebeu que a cicatriz não o tornava ameaçador, mas sim acrescia na aparência sábia do homem.


- Eu sou tudo e nada ao mesmo tempo, Harry. Sou passado, presente e futuro. Eu sou o tempo, sou a vida e a morte. Eu posso estar em todos os lugares, ou em lugar algum. Sou corpo, alma e espírito. Eu sou você...  E sou o resto do mundo. Sou Merlin, o mago dos magos. Sou tudo o que você ouviu, ao mesmo tempo, sou diferente de tudo que você conhece. – disse ele lentamente, observando a reação do garoto.


- Era você no ministério, não é? – perguntou Harry sentindo um clique ao olhar novamente para os olhos do homem.


- Sim. Eu estou sempre por perto, Harry. Eu sempre estive. Quando você precisar, é só me chamar, como fez hoje. Eu aparecerei, onde quer que você esteja. Mas peço que tome cuidado. As pessoas podem estranhar você sumindo de repente.


- Sumindo? – perguntou Harry surpreso.


- Sim. Eu não estou mais vivo, por isso, ficar no mundo dos vivos é muito difícil para mim. É cansativo. Por isso, você vêm até mim. Essa é uma dimensão alternativa. Entre o mundo dos vivos e dos mortos. É onde eu vivo. Aqui, podemos ficar quanto tempo quisermos. Acontece que quando você entra em uma dimensão alternativa, você desaparece de seu próprio mundo. Com um pouco de prática, você aprende a deixar que apenas seu espírito caminhe para cá, ficando em seu próprio mundo, vindo só através do pensamento. Mas é um pouco perigoso, pois você, se não estiver concentrado, pode ficar preso entre os dois mundos. Mas lembre-se. É só me chamar. – disse o homem começando a sumir. Harry percebeu que o lobo puxava sua camiseta.


- Calma garoto. Já estou indo – disse ele aproximando a mão da cabeça do lobo, que rosnou e se afastou.


Em pouco tempo Harry estava de volta ao jardim. O sol já brilhava alto, e ao entrar na mansão, percebeu que o café já estava sendo servido.


- Desculpem o atraso... Acabei me distraindo em seu maravilhoso jardim, Alvo. – disse o garoto logo após se sentar.


- Sim, sim, muito obriga... – começou a dizer Dumbledore, mas foi interrompido por Katherine que entrava na sala batendo o pé e parecendo muito brava com alguma coisa.


- Arg. Sirius é um preguiçoso. Ele não mudou absolutamente nada desde os tempos de escola. Exceto talvez, por ele ter ficado ainda mais teimoso. – resmungou ela ao, literalmente, se largar em uma cadeira.


- Deixa comigo – disse Harry com um sorriso mau.


Ele subiu rapidamente as escadas, e ao entrar no quarto do padrinho, respirou fundo. Oferecera-se para subir e voltar com Sirius, simplesmente porque precisava de um tempo sozinho.


Ele conjurou um balde de água da porta e o fez virar-se magicamente sobre o homem, que levantou de um pulo.


- Harry Thiago Potter, como ousa usa... – começou a reclamar ele, mas Harry não o ouviu e simplesmente saiu do quarto, deixando um Sirius fulo e muito, mas muito espantado com o comportamento do garoto.


Harry voltou para a sala como se nada tivesse acontecido, e quando Sirius chegou, olhou estranhamente para o garoto.


Logo após comer, Harry pediu licença e se dirigiu diretamente ao seu quarto.


As coisas que Merlin lhe disse passavam por sua cabeça enquanto ele pegava a enorme mochila.


Ele olhou atentamente para dentro dela antes de sacudir a cabeça e se levantar da cama com a varinha em mãos.


- Accio Hogwarts – da construção aos dias atuais. – disse apontando a varinha diretamente para o interior da mochila. Um livrinho veio voando de dentro dela até parar em sua mão estendida.


Ele aumentou o livro, e abriu diretamente em uma pagina que continha o feitiço usado na construção da sala precisa.


Ele saiu do quarto segurando o livro, e parou em frente à porta, do lado de fora. Demorou algum tempo para realizar o feitiço, mas ele finalmente conseguiu


Ele passou três vezes em frente à porta, e ao entrar, deu de cara com um novo quarto. Todas as paredes estavam verde-claras. A enorme cama estava com e estrutura negra, com uma colcha verde musgo, com detalhes dourados e travesseiros verde-claro.


Uma mesinha de cabeceira negra havia surgido em cada lado da cama. Uma enorme estante negra estava do outro lado do quarto, perto da porta que levava a varanda, que agora possuía cortinas iguais a colcha da cama. Uma mesa negra no canto do quarto, com um tubo de vidro preso na parede. Varias prateleiras de vidro estavam espalhadas pelas paredes. Ele então saiu novamente do quarto e sussurrou, com a varinha apontada para a porta.


- PetrificalluPortus.


A porta b ilhou por um instante, e então voltou ao normal. Ele voltou para dentro do quarto que estava igual. Ele pegou os quadros de dentro da mochila e os colocou na parede à frente da cama.


- Ora, finalmente – resmungou Salazar.


- Desculpa, demorei um pouco para poder mexer na mochila. – disse Harry sorrindo.


Ainda conversando com os quadros Harry retirou as armas de dentro da mochila.


Ele colocou as duas adagas de prata com esmeraldas, a espada ancestral (estava na redoma) e as armas de Helga e Rowena, e as colocou nas prateleiras de vidro.


Ele retirou a vassoura de dentro do embrulho e a colocou flutuando em cima de uma placa de vidro um pouco maior. O kit de manutenção ficou numa gaveta que Harry conjurou na prateleira.


Ele retirou as jóias de dentro da mochila, e conjurou uma caixinha de madeira.


Ele separou o anel de ouro branco, os colares dos fundadores e a corrente com o raio, e colocou o resto dentro da caixa, que ele guardou, junto com os colares dos fundadores, na gaveta de uma das mesas de cabeceira. Ele colocou o anel no dedo e ele brilhou levemente. Colocou o colar com o raio por baixo do colar de dragão.


Ele olhou novamente para a mochila e suspirou.


- Harry, querido, como você pretende organizar esses livros? – perguntou Helga ao ver o olhar de Harry.


- Para ser sincero, não tenho a mínima idéia. – disse o garoto, olhando para a enorme quantidade de livros.


- Faça o seguinte... – começou a falar ela.


 


 


- O que aconteceu com Harry? – perguntou Sirius.


- Não faço a mínima idéia. Ele voltou estranho do jardim. E devia fazer muito tempo que ele estava lá, pois quando fui até o quarto dele, cedo, ele não estava. – disse Katherine.


- Ele está meio distante, não acha? – questionou ele olhando para a vista da varanda de seu quarto.


- Não se preocupe Six. Ele deve apenas estar preocupado com alguma coisa.  – disse a mulher o abraçando pelas costas, e deitando a cabeça em suas costas.


- É. Espero que esteja certa – sussurrou ele.


 


 


Depois de meia hora, os livros de Harry estavam todos arrumados na estante. Em miniatura, organizados por assunto. Ele estava sentado na cama com a penseira à sua frente. Ele encostou a varinha em sua testa, e puxou um fio prateado que parecia se dissolver no ar.


Ele aproximou a memória da penseira, e ela se misturou à substância que ali havia. Ele assistiu a memória algumas vezes antes de suspirar. Ele conjurou alguns vidrinhos vazios, e colocou a memória dentro de um.


Ele se levantou da cama e caminhou até a mesa no canto do quarto, onde colocou a penseira. Ele pegou as memórias e as colocou dentro do tubo, preso na parede. As profecias ele colocou dentro de uma gaveta debaixo da mesa, que ele trancou.


- Harry, se aceita uma dica. Ele colar que está usando, o do dragão – disse Godric. Harry assentiu segurando o colar. – a esfera nas garras do dragão tem uma propriedade mágica muito útil. Você pode guardar pequenos objetos dentro dela, e ninguém, a não ser você poderá tirá-lo de dentro dela. – disse Godric sorrindo.


Harry sorriu, diminuiu a chave da gaveta e a colocou na esfera. Ele caminhou novamente até a mochila, onde ainda haviam muitas roupas. Ele foi até o closet que era enorme. Ele guardou as vestes nos cabides, o ouro que tinha dentro da mochila em uma gaveta. Ele pegou as caixas das varinhas e as colocou em cima da cama. Ele guardou as armas que deixou na cama dentro da mochila e a colocou no closet.


Ele sentou na cama e ajeitou as caixas das varinhas à sua frente.


Ele abriu a caixa cor de vinho, que estava dentro da redoma, e observou a varinha dentro dela. Ela era escura, com desenhos em relevo. Ao tocá-la, sua mão formigou dolorosamente. Ele respirou fundo e segurou a varinha, e sentiu novamente seu poder oscilar. Parecia estar se moldando à varinha. Ele sentiu o braço direito queimar, e ao olhar para ele, viu linhas douradas subirem da palma de sua mão até o ombro. Depois de alguns segundos, as linhas ficaram mais fortes e parecidas com uma tatuagem. Ele sorriu e depositou a varinha novamente na caixa. A próxima que ele abriu, foi a caixa vermelha, pertencente à Godric. Ficou maravilhado com a varinha dentro dela. A madeira era quase dourada. Pequenos símbolos brancos se espalhavam por toda a extensão da varinha. Ao tocá-la, sentiu como se seu braço pegasse fogo, e uma labareda vermelha envolver seu braço direito, perpassando as linhas douradas, que estavam claras, agora que ele não mais segurava a outra varinha. Ele guardou a varinha e a labareda ficou mais clara, mais ainda sim muito aparente. Respirou fundo antes de abrir a caixa azul, pertencente à Rowena. A varinha dentro dela ela quase branca, com runas azuis em relevo. Ele pegou a varinha e sentiu novamente o braço arder e reflexos azulados apareceram nas chamas antes completamente vermelho-sangue. Ele guardou a varinha e pegou a caixa verde, de Salazar. A varinha era negra com linhas prateadas. Ao tocá-la seu corpo estremeceu e sombras esverdeadas apareceram em volta da labareda. Ao recolocar a varinha em sua caixa, Harry sentiu seu corpo exausto. Suspirou e pegou a caixa amarela, de Helga. A varinha era quase negra, com entalhes em fio de ouro. Ao fechar sua mão sobre ela, contornos negros envolveram a labareda. Harry ofegou. Ao guardar a varinha, a ‘tatuagem’ não enfraqueceu como das outras vezes. Ele suspirou e pegou a caixa lilás, pertencente à Lílian. Dentro dela, uma varinha branca com pequenos riscos púrpura. Ao segurá-la, seu peito ardeu, e ele retirou a camiseta para ver. O símbolo que ele sabia ser o Olho de Hórus bem desenhado surgiu bem no meio de seu tórax. Harry se sentiu muito fraco, e pegou a ultima caixa, verde-azulada, de Thiago. A varinha era negra com uma única linha azul esverdeada. Ao segurá-la, sombras envolveram o Olho de Hórus, como uma densa névoa. Harry guardou novamente a varinha e se deitou, se sentindo terrivelmente fraco. Seu braço ardia horrores. As ‘tatuagens’ pareciam terem sido feitas à fogo, pois queimavam na pele do garoto. Depois de descansar um pouco, Harry colocou as varinhas na gaveta da mesinha de cabeceira do outro lado da cama. Ele desceu as escada, indo novamente para o jardim. Ao passar pela sala, viu que somente Emmily estava ali.


- Harry, podemos conversar? – perguntou ela com a cabeça baixa e o semblante sério.


- Claro. – ele disse, e hesitou por um segundo – vem comigo – disse a levando em direção ao jardim. Ao chegarem ao lago, lançou um feitiço em torno deles, para que ninguém pudesse ver ou ouvir o que se passava.


Ele se sentou no chão, e ela fez o mesmo.


- Hum, Harry... existem algumas coisas sobre mim que você precisa saber. – disse ela insegura.


Harry apenas assentiu. Sabia que era algo importante para ela.


- Ano passado, na última semana de aula, eu estava voltando para meu quarto, como fazia toda noite, quando percebi que algo estava errado. Não havia ninguém em nenhum corredor. Não havia barulho. Isso não é comum em Beauxbattons.


Foi ai que ouvi vozes em uma sala de aula.


 


 


Flashback


 


Emmily andava tranquilamente pelo corredor, depois de sair de mais uma detenção. Ela estranhava o fato de não haver nenhum barulho pelos corredores, o que era incomum naquela escola. Ela estava quase chegando às escadas que levavam aos seus aposentos, quando ouviu vozes abafadas vindas de uma sala próxima.


Curiosa, ela caminhou até lá. O que ela viu, mudou sua vida para sempre. A sobrinha da diretora estava deitada no chão, com os braços e pernas em um angulo estranho. Um garoto estava em pé ao seu lado. Ele estava de costas para a porta, e usava uma capa negra com o capuz cobrindo sua cabeça.


- Sua mãe nunca lhe ensinou que é feio ouvir a conversa alheia, Black? - disse o garoto se virando para a garota, e fazendo a porta bater atrás dela, que agora estava presa dentro da sala.


- Daniels? - perguntou a garota sem se abalar. O garoto retirou o capuz.


Emmily ficou fascinada pela imagem à sua frente. O garoto usava uma calça e a capa, deixando o tórax definido à mostra. Seus olhos estavam vermelho-sangue, e Emmily sentiu um arrepio perpassar seu corpo quando olhou dentro deles. O garoto se aproximou lentamente, mantendo seus olhos fixos nos da garota. Ele a encurralou contra a porta.


- Hoje não é seu dia de sorte mesmo, ein? Por outro lado, posso dizer que para mim o dia esta sendo extremamente satisfatório – disse ele com o rosto muito próximo do da garota.


- Como assim? – perguntou ela saindo de seu transe.


- Se você prestasse um pouco mais de atenção, teria ouvido o alerta da diretora, pedindo para que todos voltassem aos seus aposentos, pois uma aluna foi atacada nos jardins da escola. Talvez então você não estivesse aqui. Que bom para mim, pois se você tivesse ouvido, nunca entraria nessa sala. - disse ele se aproximando ainda mais. - Eu sou um vampiro, Emmily - sussurrou ele deixando os caninos crescerem. - E não sou bonzinho com aqueles que atrapalham meus planos.


A garota estava com os olhos arregalados, e engoliu em seco quando ele a prensou contra porta.


- Com medo, querida? – perguntou ele maliciosamente, passando os caninos pela bochecha de Emmily, por onde um filete de sangue começou a escorrer.


- Sinto decepcioná-lo, mas não. Não sinto medo de você – disse ela olhando novamente nos olhos do garoto.


- Pois deveria - disse ele com a boca próxima demais do pescoço da garota. - Mas antes... Que tal um pouquinho de diversão? - Disse ele com um sorriso malicioso no rosto, e passando as unhas pelos botões da camisa da garota, os fazendo pular longe, e a blusa se abrir.


Emmily ofegou.


Ele passou as mãos pelas laterais do corpo da garota, fazendo-a se arrepiar.


Ele olhou com a sobrancelha arqueada para ela.


Ele abaixou a cabeça até estar da altura da barriga dela. Ele enfiou os caninos ali, fazendo com que o sangue escorresse pelo corpo dela. Ele deu um sorriso maldoso para a garota, passando as unhas pelas costas dela, fazendo três enormes cortes se abrirem e começarem a sangrar abundantemente.


Ele aproximou a boca novamente do pescoço de Emmily, que respirava com dificuldade por causa da dor. Ele beijou a pele arrepiada e logo em seguida enfiou os caninos na jugular dela. Emmily mordeu os lábios para não berrar de dor, e sentiu as lágrimas escorrendo pelo rosto. Luke Daniels abraçou o corpo da garota, fazendo-a ofegar novamente ao sentir as mãos dele em seu corpo.


- Não chore minha querida. - disse ele beijando-lhe todo o rosto, com os caninos já de volta ao tamanho normal. - Eu ainda não vou matá-la. É muito cedo para isso. Sem falar que seria um desperdício - disse ele passando suas mãos novamente pelo corpo da garota, fazendo-a se arrepiar ainda mais, numa mistura de fascínio e medo. - ele deu um ultimo beijo na testa da garota, que sentia os sentidos a abandonando.


- Você está marcada para sempre, meu amor. Eu voltarei, para terminar o que eu comecei hoje. Até lá, não se esqueça de mim - disse ele piscando um olho, antes de deixar o corpo da garota, já muito enfraquecido escorregar pelo seu, e desaparecer. Emmily chorou de dor, raiva, e alívio antes de perder a totalmente a consciência.


 


Fim do Flashback


 


- A diretora nos encontrou depois de algumas horas. A sobrinha dela não resistiu aos ferimentos. Infelizmente, a mordia e um vampiro é amaldiçoada, e não pode ser curada. - disse Emily abrindo a gola da camisa que usava, mostrando a mordida. Ela virou de costas para ele, e terminou de abrir a camisa. Com um suspiro ela deixou a camisa escorregar pelos braços, deixando três enormes cicatrizes à mostra. Harry se aproximou dela.


- Posso? - perguntou inseguro. Ela ainda e costas, assentiu com a cabeça.


Harry passou os dedos lentamente pelas costas ela, onde as cicatrizes estavam. A garota se arrepiou com o contato. Harry sorriu levemente, e passou os dedos pela mordida no pescoço dela.


- Ainda dói? - perguntou ele sussurrando perto do ouvido dela.


- De vez em quando, sim - disse ela também sussurrando. Harry então passou os dedos pela mordida na barriga da garota, que prendeu a respiração. Harry beijou-lhe o ombro.


- Garotos? O almoço já está pronto - eles ouviram uma voz gritar de dentro da mansão. Harry suspirou. Emmily vestiu novamente a camisa, se virando para Harry e dando um demorado beijo em sua face.


- Me sinto melhor agora, depois e ter te contado. - disse ela com um sorriso triste, se abraçando ao corpo do garoto.


- Eu também. A sensação que você me passou quando nos conhecemos foi embora - sussurrou ele retribuindo o abraço.


Harry desfez os feitiços, e eles caminharam e volta para a mansão. Emmily se sentia bem mais leve. Dylan olhou para ela, e ela apenas fez um movimento com a cabeça, confirmando os pensamentos do irmão. Ele deu um sorriso para a garota, e um aceno com a cabeça para Harry, que retribuiu com um sorriso leve no rosto.


- Cadê o Tio Aluado e a Tia Daph? – perguntou Harry de repente, ao perceber que os dois não estavam na sala.


- Foram buscar Hermione – disse Sirius sorrindo.


- Ela já... – perguntou Harry alegre.


- Hoje de manhã – disse o homem, feliz com a reação do afilhado.


- Alguma notícia de Rony e Gina? – perguntou o garoto começando a se servir.


- Molly me informou que a Srta. Weasley tem estado indisposta por toda a manhã, e que o Sr. Weasley anda meio estranho nos últimos dias.


- E isso significa? – questionou Harry impaciente.


Dumbledore sorriu.


- Eles devem estar aqui até quarta – feira – disse Daphne, entrando na sala, acompanhada por Remo e Hermione, que sorriu radiante ao ver Harry.


Ela correu até ele, e se jogou em seus braços. Harry abriu um enorme sorriso ao retribuir o abraço da garota.


- Como você está Mi? – perguntou depois de soltá-la.


- Estou ótima. Sinto-me bem, como há tempos não me sentia. – disse ela sorrindo. Harry percebeu que ela estava diferente da ultima vez que a vira. Seus olhos estavam mais brilhantes, seus cabelos cacheados, sem o antigo volume.


- Por que você está sem óculos? – perguntou ela ao se sentar.


- Longa história. Conto quando Gina e Rony chegarem. – disse ele dando de ombros – Mi, esses são Dylan e Emmily, filhos de Sirius e Katherine, minha madrinha, e Samantha, afilhada do Remo e da Daphne. Pessoal, essa é a Hermione. – disse ele. Logo estavam todos conversando sobre Hogwarts, quando a cicatriz de Harry começou a latejar.


- Agora não – sussurrou ele antes de levar a mão à cicatriz, que ardia muito. Ele caiu ajoelhado no chão, e tremia por causa da dor.


 


- Você está me escondendo algo, Olivaras? – perguntou Voldemort com sua tipicamente fria.


- Não, M... Meu Lorde... Eu não sei o que aconteceu para que sua varinha e a de Harry se ligassem. Eu simplesmente não sei. Parece que o Priori Encantaten agiu novamente. As varinhas de vocês, como você sabe são feitas... – começou o homem caído aos seus pés.


- Das duas únicas penas de Fawkes. Sim. Eu sei. Conte-me algo que eu ainda não saiba – resmungou Voldemort.


- As varinhas se ligaram. Claro que isso é apenas uma suposição – gaguejou o homem.


 


- HARRY... Por favor, acorda... – chorava Hermione, que era a única que já tinha visto aquilo acontecer.


Harry abriu os olhos lentamente sentindo a cicatriz arder.


- Você entrou na mente dele de novo, não é? – perguntou Hermione assustada.


- Eu... Preciso falar com Dumbledore. – disse o garoto se levantando e caminhando até onde o diretor estava.


- Professor, preciso falar com você – disse ele baixo, para somente o homem ouvir.


- Claro. Acompanhe-me. – disse o homem caminhando com Harry até a biblioteca.


- Voldemort descobriu sobre o Priori Encantaten – disse Harry direto.


- Olivaras? – perguntou Dumbledore.


- Sim. Ao que parece, Voldemort o mantém como prisioneiro. Ele parecia meio receoso em contar o que sabia para Voldemort.


- Isso me preocupa – disse o diretor.


- Agora já não terei mais problemas coma minha varinha. Tenho algumas cartas nas mangas – disse o garoto, erguendo a Manga da blusa que usava.


- Isso é bom. Mas te aconselho a só mostrar isso quando o treinamento começar. – disse o diretor.


- Obrigado, professor – agradeceu o garoto sorrindo.


- De nada, meu garoto. – disse o homem sorrindo.


 


O resto do dia se passou tranquilamente, e Harry se sentiu um pouco indisposto depois do ocorrido, pois sua cicatriz não parava de formigar.


Harry deitou na cama, para ver se a dor passava, e acabou por acordar somente de noite. Percebeu que todos já dormiam, e foi até a varanda.


A noite estava maravilhosa. Sem nenhuma nuvem no céu, a lua-cheia brilhava intensamente, rodeada por estrelas incandescentes. Harry conjurou uma manta, e sentou no chão da varanda para observa a noite. O jardim brilhava a meia-luz. As arvores da floresta pareciam se mover de acordo com uma brisa inexistente. Harry não percebeu, mas acabou por adormecer naquela posição, e acordou cedo, o sol ainda nem tinha nascido. Ele tomou um banho demorado, se vestiu, e foi para o jardim. Isso estava virando um costume. Ele resolveu correr um pouco para esfriar os ânimos, já que tinha sonhado com Voldemort novamente, e acordara com a cicatriz novamente dolorida. Harry perdeu a noção de quanto tempo passou correndo em volta do lago. Quando percebeu, o sol já brilhava alto, e a mansão já tinha todas as janelas abertas. Harry voltou para lá, e depois de tomar café, percebeu que novamente remo não estava presente. Ele lançou um olhar questionador para Daphne, que mexeu os lábios, sussurrando algo como ele teve uma noite longa. Harry sentiu um clique em sua cabeça e se lembrou da lua cheia.


- É claro, como não lembrei antes. - murmurou ele batendo em sua testa com a mão espalmada.


Depois de alguns minutos, uma coruja parda entrou pela janela e largou uma carta em frente à Alvo.


Ele a abriu, e em seguida se levantou.


- Harry, gostaria de vir comigo até A Toca? - perguntou ele indicando a lareira.


Harry afirmou com a cabeça, e entrou nas chamas, se concentrando n' A Toca.


Ao chegar, Harry percebeu que a casa estava muito silenciosa.


Assim que Dumbledore apareceu ao seu lado, eles subiram as escadas, e encontraram todos reunidos no quarto de Gina. Ela estava deitada em sua cama, e Ron estava em outra.


- O que aconteceu? - perguntou Harry ao professor.


- eles tiveram o despertar ao mesmo tempo. Gina começou antes, e Rony, ao sentir a energia da irmã, despertou também. - disse o diretor caminhando até os dois jovens.


Harry pegou Gina no colo e levou-a para fora do quarto, seguido por Dumbledore carregando Rony. Eles chegaram à Mansão Dumbledore via Flú. Harry colocou Gina em um dos quartos livres, e Dumbledore fez o mesmo com Rony. Hermione foi para o quarto da amiga para cuidar dela. Harry foi para o quarto de Rony, para ver como o amigo estava. Depois de os dois tomarem algumas poções eles acordaram. Já era hora do almoço, e todos desceram para almoçar. Os jovens pareciam estar se dando muito bem, tirando o fato de que Rony quase atacou Draco ao entrar na cozinha, pois ele não sabia de nada que estava acontecendo na mansão. Os jovens explicaram a situação, e o ruivo aceitou, mesmo que meio receoso.


- Mas e ai? Vocês já têm uma noção de para qual casa querem ir? - perguntou Rony


- Grifinória - disseram Dylan e Samantha ao mesmo tempo.


- E você Emmy? - perguntou Hermione.


- Sonserina. - disse a garota sorrindo orgulhosa. Dylan revirou os olhos. Ele odiava o 'orgulho Sonserino' da irmã. Desde pequena ela falava que iria seguir os passos da mãe. Dylan por outro lado sempre quis ser igual ao pai. E por isso mesmo, tinha certeza que o chapéu colocaria a irmã na Sonserina. Ela era muito ambiciosa, fria e calculista. Claro que seu bom humor era contagiante, mas quando precisava, a garota tinha um humor ácido, que deixava qualquer na palma de sua mão. Ela era segura de si, e fazia tudo para conseguir o que queria menos passar por cima de seus princípios, que ela considerava o único motivo para ela não se tornar uma sem coração. Ela era forte, mas tinha algumas fraquezas que a tornavam extremamente vulnerável. Dylan sabia que a irmã se fazia de forte todo o tempo, as ele a conhecia bem demais para saber quando ela estava abalada, ou quando precisava de ajuda. Era muito corajosa, mas não impulsiva. Ela calculava todos os seus passos antes de dá-los, fazendo com que nunca fosse descoberta, não importando o que fizesse. A não ser que quisesse ser descoberta. O garoto admirava a irmã, e fazia quase tudo que ela pedia. Os dois tinham uma personalidade muito parecida, mas Dylan era mais maleável.


Logo, era hora do jantar.


- Muito bem. Agora que estão todos aqui podemos começar a falar sobre o treinamento pelo qual vocês passarão. - disse Dumbledore. - ele será dividido em etapas, e basicamente, cada um de nós ficará responsável por uma delas. Algumas etapas serão da responsabilidade de vários de nós. A primeira parte começa amanhã, e é de responsabilidade de Daphne. Ela se recusa a me dizer para onde vai levá-los, mas confio na escolha dela.


- Bom, espero vocês aqui em baixo às 5:30, ok? - disse ela dispensando os garotos.


- Harry, espere um minutinho, sim? – pediu ela.


Depois de todos terem se retirado, Daphne olhou bem para Harry.


- Harry, sabe aquela chave de portal que você me mostrou? – ao ver o garoto assentir, ela continuou – você poderia me emprestar? – Harry apenas murmurou algo e logo a pequena esfera estava em suas mãos.


- prontinho. – disse ele entregando a chave para a mulher, e indo para seu quarto.


 


No dia seguinte, Harry acordou cedo novamente, bem antes do combinado, tomou um banho, se vestiu com uma das vestes de treinamento negras, pegou a varinha, colocou as suas armas dentro da mochila junto com as outras, pegou um pergaminho, uma pena e sentou na escrivaninha.


 


"Caro Lucas,


Como eu havia dito, eu iria fazer uma encomenda quando chegasse a Hogwarts, e ainda vou, mas vou adiantar uma parte dela, e preciso disso o mais rápido possível. Preciso de seis Firebolts Nimbus 3000. Sei que elas ainda não entraram em circulação, mas eu achei aquele documento que você falou, e realmente descobri que minha família era dona da fábrica da Nimbus. Estou enviando uma cópia, pois estou novamente ativando a sociedade. Espero que goste da surpresa.


Abraços


H.P


PS: Preciso também de seis kits de manutenção delas, e seis pares de luvas de couro de dragão.


OBS: O valor das vassouras será depositado assim que você me passar o valor, ok? "


 


Harry colocou a carta na pata de Edwiges.


- Garota, se quando você voltar com a resposta eu ainda não estiver aqui, entregue este bilhete com a resposta para Dumbledore, por favor? - disse ele. A coruja deu um pio afirmando e vôo janela a fora.


 

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