capítulo I





Paraíso Proibido

James era um arruaceiro.
Lílian uma estudante dedicada.
Juntos eles perceberão que têm muito o que aprender um com o outro.


Paraíso Proibido
Capítulo I



‘ tua mãe quer me matar e teu pai me prender

 My Chemical Romance - Teenagers


- Nem acredito que estamos na última semana de aula. – gritou Lene.

- Eu nem sei o que estou fazendo aqui. Última semana de aula não tem absolutamente nada para fazer na escola. – comentou Sirius.

- A gente combinou. Todos nós viríamos até o último dia de aula neste ano. – Lene falou.

- Pra quê? Eu poderia estar dormindo agora. – reclamou James.

- Se dependesse de você, James, acho que não viria nunca para a escola. – provocou Lílian.

- Credo, vai chover hoje. – ele falou incrédulo.

- Hã? O.o

- A nerd, ela abriu a boca pela primeira vez em toda a semana.

- Eu não sou nerd, James!

- Já sei, já sei... é apenas uma estudante dedicada. – ele falou imitando a voz dela.

- Idiota. – Lily murmurou e saiu.

- Hey, Lily! Me espera... – gritou Lene correndo atrás da amiga. – Você conhece o James, ele adora irritar os outros.

- Errado. Ele adora ME irritar.

- Esquece ele. Então, onde vai passar o Natal?

- Na casa dos meus avós. E você? – perguntou a ruiva já mais animada.

- Esse ano vou passar na casa do meu pai. Ele me cobrou, já que o ano passado passei com a mamãe.

- Então o ano novo será com a sua mãe?

- Na verdade, eu tava pensando em outra coisa. Sei lá, queria fazer alguma coisa diferente.

- Tipo?

- A gente poderia viajar. Pra praia!

- Primeiro, a gente não tem dinheiro pra alugar uma casa. Segundo, nossos pais nunca deixariam nós irmos sozinhos para a praia.

- Quanto ao primeiro, podemos ver se ninguém tem uma casa na praia que possamos pegar emprestada. Segundo, não custa nada tentar. E terceiro, que ia ser muito bom passar o ano novo na praia.

- Seria. Realmente, seria ótimo fazer uma coisa diferente. – concordou a ruiva.

- Vamos falar com os meninos. – Lene disse e saiu puxando a amiga em direção aos meninos novamente. – Gente, tivemos uma idéia.

- Que tipo de idéia? – perguntou Peter.

- Passar o ano novo na praia. – gritou Lene batendo palmas animadamente.

- Não posso, vou viajar com minha família para Florianópolis. – falou Peter.

- Nossa, não precisava humilhar também. – James falou rindo. – Mas, quanto à praia, eu topo.

- É, eu também topo. – concordou Sirius. – Remus?

- Não sei, acho que não vai dar. Eu prometi passar o ano com a Emmeline.

- Ah, a namorada rica. – zoou Sirus. – Chama ela. Ela se importaria de se misturar com o pessoal da escola pública?

- É claro que não, vocês sabem que a Emme não é assim. Mas é que os pais dela vão viajar...

- Saqueeei! – disse Sirius, interrompendo e dando um sorriso malicioso. – Pais fora, você e Emme sozinhos... humm.

- Sirius, cala a boca. Não é nada disso. – falou Remus corando.

- Não precisa ficar vermelhinho. – Sirus foi até o amigo e apertou as bochechas dele. – Você não será mais o virgem da turma. Estou orgulhoso de você. – fingiu limpar uma lágrima.

- Sirus, deixa ele terminar! – gritou Lene.

- Os pais dela vão viajar, e me convidaram para ir junto. É isso.

- Ah, o Remus ainda será o virgem da turma. – Sirius fingiu desapontamento, fazendo as meninas virarem os olhos e os meninos rirem.

- Então, acho que somos apenas eu, Sirius, Lene e Evans.

- Eu ainda não tenho certeza. Preciso pedir para a minha mãe. – Lily falou.

- Alguém tem ou conhece alguém que tenha uma casa na praia?

- Meu tio tem uma! – falou Sirius. – A praia é mais ou menos à quatro horas daqui.

- Perfeito! Não é longe e nossos pais deixariam mais fácil. – falou Lene batendo palmas e gritando animadamente de novo.

- Sossega a piriquita, Lene. – falaram todos juntos.

- Minha mãe chegou. Tchau gente! – gritou Lily correndo até o carro. - Oi mãe. – disse Lily entrando no carro.

- Oi filha. – respondeu a mãe, mas Lily notou que ele prestava atenção em algo fora do carro. – Não sei como um moço tão bom como o Remus pode ter um amigo como o James.

- O que tem o James, mãe?

- Ele é um arruaceiro, filha. Se fosse meu filho levaria umas belas palmadas. – disse a mãe fazendo Lílian rir.

- Mãe?

- Sim?

- Será que... er, você e o papai deixaria que eu viajasse com meus amigos? – perguntou a menina dando um sorriso amarelo.

- Viajar? Vai algum adulto junto?

- Não.

- E quem iria?

- Eu, a Lene, o Sirius e... bem, o James.

- Fora de questão. Esses seus amigos ainda te meterão em alguma confusão, Lílian.

- Mãe! O que tem contra os meus amigos? Você conhece a Lene, ela é boa aluna e somos amigas há muito tempo. Você também conhece o Sirius, ele não é nenhum malandro e também é um bom aluno...

- É, e quanto ao James? Eu já te disse, eu não gosto daquele garoto.

- Mãe, ele é irritante, não tira boas notas e tudo, mas... por favor?

- Você terá que ver isso com o seu pai, Lílian.

- Isso é injusto! – a menina gritou – Vocês deixaram a Petúnia viajar. Por que eu não posso?

- Petúnia é mais velha que você...

- Um ano!

- E os amigos dela...

- São uns idiotas, mãe.

- Lílian! Chega, teremos essa discussão em casa. – disse a mãe colocando um ponto final na conversa e fazendo Lily ficar emburrada.

-


- Filha, porque não pede para o seu pai o que me pediu mais cedo? – disse a mãe de Lílian.

- Pai, será que o senhor deixaria eu viajar com meus amigos?

- Para onde?

- Ubatuba. Não é longe...

- Vocês já tem casa?

- O tio do Sirius tem uma casa lá. Sirius disse que não é problema pegá-la emprestada.

- Quem iria?

- Eu, Lene, James e Sirius.

- Quem é esse James? – o pai perguntou.

- Um arruaceiro. – falou a mãe.

- Mãe!

- O quê? É o que ele é, e você sabe bem disso!

- Pai, por favor? Vocês deixaram a Petúnia viajar e para um lugar bem mais longe. E nem venha dizendo que ela é mais velha que eu, pois temos apenas UM ano de diferença, pai.

- O que você acha, Tereza? – perguntou a pai.

- Querido, eu não sei. Não confio muito nos amigos dela.

- É em mim que você deve confiar, Tereza Evans!

- Eu não gosto quando você me chama pelo nome, mocinha.

- Paaaaai! – choramingou Lily.

- Tá bom, tá bom! – ele falou erguendo as mãos em sinal de rendição.

- Heitor! – repreendeu Tereza.

- Ela tem razão. Deixamos Petúnia viajar, e você sabe que podemos confiar na nossa menina.

- Obrigado, pai! Eu te amo, eu te amo. – ela correu até o pai e começou a beijar a bochecha dele, fazendo-o rir.

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n/a: oooie ! (: espero que gosteeem . [ to sem muito o que falar ! ahsuahsau ]
mas eu vou postar o capitulo II pra vocês ! (:

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