capítulo VIII




[capítulo dedicado a minha gêmea Annie Spranger ! *-* te amo, mcgêmea. é nóiis na estréia de HP 6 (:]


 
Paraíso Proibido


Capítulo VIII
 


- Sirius, você dirige dessa vez. – James falou jogando a chave para o colega. – Eu vou com a Lily no banco de trás. – ele lançou uma piscadela bem sugestiva para a ruiva que riu.


 - Por que eu tenho que dirigir, enquanto vocês se comem? – Sirius reclamou.


 - Por que eu tenho que dirigir, enquanto você e a Lene se comem? – James retrucou.


 - Se você quiser eu posso dirigir, Black. – ofereceu Lene.


 - Não, tá tudo bem. Eu vou precisar de alguém com mãos boas durante a viajem.


 - SIRIUS!


 - Calma, Lene. Eu só ia dizer que eu vou precisar de alguém com mãos boas durante a viajem para poder pegar o dinheiro dos pedágios. – (6)


 - Gente, e a faculdade? – perguntou Lílian durante a viagem.


 - O que tem?


 - Nada, só queria saber... vocês já sabe pra onde vão?


 - Você já sabe que eu sei o que vou fazer, Lily. (?) – disse Lene.


 - De você eu sei, mas e quanto à você, James?


 - Não sei direito ainda. Eu prestei pra algumas e passei, só preciso decidir. – James respondeu. – Agora, acho que o Sirius é um caso perdido. – ele zoou.


 - Háh! É aqui que você se engana, meu caro. Já estou matriculado no curso de Direito, rapaz!


 - DIREITO? – todos perguntaram espantados.


 - É, eu sempre quis fazer Direito.


 - Não é estranho?


 - O que é estranho, Lene? – perguntou Lily.


 - Sei lá, cada um vai pra um lugar... a gente vai se separar. Snif!


 - Ah, Lene, não chora! A gente vai estar perto, você sabe disso. Eu e você principalmente. Faremos faculdade juntas, amiga. Os meninos também estarão por perto...


 - É verdade, estou sendo boba.


 - Está mesmo. – Lily brincou, levando um tapinha fraco da colega.


-


 


- Mãe! Pai! Cheguei. – Lílian gritou da porta de casa com as malas na mão.


 - Querida! Sentimos tanto a sua falta. – a mãe chegou abraçando-a/esmagando-a.


 - Mãe, foi só uma semana.


 - Mas foi uma semana longe da minha garotinha! – a mãe dizia apertando as bochechas da filha.


 - Onde está o papai?


 - Foi buscar sua irmã no aeroporto. Ela volta hoje de viagem também.


 - Como foi o Ano Novo, mamãe?


 - Solitário. Suas tias ficaram bêbadas, como sempre, até que foi engraçado.


 Lílian subiu com suas coisas para o quarto e sua mãe a seguiu. Juntas desfizeram as malas e riram dos acontecimentos tanto da viagem de Lily quanto das trapalhadas da família.


 - Fora as trapalhadas do Sirius, alguma novidade? – perguntou a mãe.


 - Na verdade, tem sim.


 - Conheceu algum rapaz? – a mãe perguntou esperançosa.


 - Bom, eu reconheci (?) um rapaz. – Lily começou.


 - Continue.


 - Mãe, eu to meio que namorando o James.


 - James? – Tereza parecia tentar lembrar quem era James. – JAMEES? O mesmo James que eu sempre disse que nunca prestou?


 - Mãe, você não o conhece. Ele não é assim, ele é um amor de pessoa...


 - Haha. Querida, não vê que ele só se faz de bonzinho pra você porque quer alguma coisa em troca.


 - MÃE! Ele não é assim. A senhora não o conhece...


 - E nem quero conhecer. Nem tente levar isso pra frente, mocinha. Você não terá nenhum tipo de relação com esse rapaz.


 - A senhora não pode me impedir. Eu amo o James, mãe, e quero ficar com ele.


 - Você só tem 17 anos, não sabe ainda o que é amor. E vai superar isso um dia.


 - Mãe, eu vou ficar com o James! E a senhora nem ninguém vai me impedir.


 - Isso é o que vamos ver, mocinha. – a mãe disse saindo do quarto.


 Lílian estava com o rosto vermelho de raiva. Seu sapato, que foi a primeira coisa que viu na frente, voou na porta. Jogou-se na cama em seguida, e o travesseiro abafou seus gritos e o choro.


 A ruiva não desceu para o jantar, nem falou com ninguém. Já era tarde quando seu pai pediu licença e entrou em seu quarto.


 - Querida? – ele chamou.


 - Oi, papai.


 - Sei que é uma pergunta estúpida... mas, você está bem?


 - Estaria melhor se a mamãe parasse de se meter em minha vida.


 - Ela faz isso pelo seu bem, você sabe.


 - Me impedir de ver o James não fará meu bem, pai.


 - Ai, o amor. Você ainda é jovem, menina.


 - Mas eu o amo, pai. Eu amo o James. Sei que ainda sou jovem, mas é por isso mesmo que quero ficar com ele. Tem coisa melhor do que o primeiro amor? Ele é meu primeiro amor, pai.


 - Filha, eu estou do seu lado. – ele murmurou abraçando a garota. – Só não deixe sua mãe saber disso. – ele brincou tirando uma gargalhada da ruiva. – Boa noite, criança.


 - Boa noite, pai. Obrigado.


-


Lílian desceu as escadas correndo o mais rápido que podia, com medo de que a mãe aparecesse e a impedisse de sair de casa.


 Foi por pouco. A garota pôde ouvir a mãe dizendo, “Aonde vai com tanta pressa, menina?”, um pouco antes de fechar a porta.


 Com mais pressa ainda, Lílian correu pelas ruas em direção a casa de James. Fazia apenas algumas horas que não se viam, mas ela já sentia muita falta dele. Queria abraçá-lo e o ouvir dizer que a mãe dela não ia atrapalhar o romance dos dois. Queria sentir a segurança que as palavras dele lhe traziam.


 Ela o avistou. Ele estava abrindo o portão de sua casa e assim que pisou na rua, Lílian viu o rapaz jogar seu skate no chão e deslizar sobre ele.


 - James! – ela gritou e viu um sorriso surgir nos lábios dele quando ele a viu correndo em sua direção.


 - O que faz aqui tão cedo? – ele perguntou.


 - Estava com saudade. – ela revelou um pouco corada, tirando uma gargalhada dele. – Não ria, eu senti mesmo a sua falta.


 - Também senti a sua falta nessas 12 horas, pequena. – ele disse abraçando-a. – Estou indo à padaria, quer ir comigo?


 - Pra qualquer lugar. – ela sussurrou dando um selinho e entrelaçando seus dedos nos dele.


 James pegou seu skate e jogou no quintal de casa, murmurando um “não preciso mais disse agora” e puxando Lily consigo pela rua.


 - Quero que você conheça a minha mãe. – ele disse no caminho de volta. – Ela ficou muito feliz quando eu contei à ela que estava namorando você.


 - Queria poder dizer o mesmo. – ela disse baixinho e suspirando em seguida.


 - O que foi, pequena?


 - Jay, eu não ligo para o que minha mãe pensa.


 - Ela não gostou muito da novidade, não é? – ele riu ironicamente.


 - Não. – Lily revelou tristemente. – Mas, como eu disse... eu não me importo.


 - Lily...


 - Não. Nada, ouviu? Nada! Vai me fazer ficar longe de você.


 - É tão bom ouvir isso, pequena. – James sorriu e abraçou a ruiva pela cintura.


 - Bom, preciso ir. Acho que ajudaria um pouco se eu passar um tempo em casa e mimando minha mãe. – ela disse fazendo James rir.


 - Escuta, você poderia vir aqui esta noite? Gostaria de te apresentar para minha família.


 - Sério? – Lily perguntou contente. – Eu acho que posso sim. Com certeza eu posso. A gente se vê mais tarde. – ela deu um selinho em James e ele colocou a mão na nuca dela impedindo-a de se afastar.


 - A gente se vê. – ele murmurou e com mais um beijo rápido eles se afastaram.


-


- Onde estava? – Lily ouviu a mãe perguntar. – Estava com ele, não estava?


 - Sim. – Lily respondeu tranquilamente.


 - Bom, arrume suas malas.


 - Por quê? – a garota perguntou assustada.


 - Iremos visitar a tia Geórgia. Ela está doente e acredita que vai morrer, quer rever toda a família...


 - Mas ela mora na Itália.


 - Eu sei, querida. São apenas três dias.


 - Tudo bem, vou me despedir de James.


 - Não temos tempo, o avião sai em meia hora. Vamos.


 - Mas...


 - Corra, Lílian!


 Lily correu escada acima e jogou algumas roupas dentro da bolsa. Ligou para James, mas ninguém atendeu. Nervosa com sua mãe que gritava por ela no andar debaixo, acabou por esquecer o celular em cima da cama.



- Onde está sua irmã? Ela vai perder o voo.


 - Ela disse que iria comprar um refrigerante.


 - Não é hora de comprar refrigerante o avião está pra sair! Vá indo, Lily. Eu vou procurá-la.


 - Tudo bem.


 - Atenção passageiros do voo 6048 – Destino Itália, o voo sairá exatamente em 15 minutos. Atenção... – Lily ouviu e correu até o portão de embarque.


 - Boa viagem, Srta. Evans. – o carinha do portão de embarque (?) disse.


 Lily embarcou e procurou seu assento.


 - Graças a Deus não é no corredor. – ela disse.


 Sua mãe e sua irmã estavam demorando a chegar. Procurou o celular para ligar, mas não o encontrou em lugar nenhum da bolsa que carregava. Apenas seu iPod estava lá. Não muito tempo depois, ela ouviu a voz do comandante dizendo que o voo decolaria dentro de instantes. A aeromoça começou a dar as primeiras instruções e sua mãe ainda não havia embarcado. Chamou a aeromoça, então.


 - Com licença, mas ainda faltam duas passageiras. – Lílian avisou.


 - Um instante, vou conferir. – a aeromoça entrou na cabine e saiu com um papel (?). – Os dados do computador confirmar que todos os passageiros estão à bordo, querida.


 - A senhora tem certeza? Não tem nenhuma Tereza Evans e Petúnia Evans nessa lista?


 - Não, apenas uma Lílian Evans. Que acredito que seja você.


 - Sim. Tudo bem, então. Desculpe-me o incomodo.


 - Sem problemas, querida. Coloque o cinto o avião já irá decolar.


 Pasma e sem acreditar no que sua mãe havia sido capaz de fazer, colocou o sinto e enfiou os fones de ouvido no ouvido =P (?). Sentiu as primeiras lágrimas, que não sabia se eram de raiva ou de tristeza. Desejou desesperadamente ter um celular agora. E desejou também ser menos ingênua. Achou que jamais seria capaz de olhar para sua mãe novamente.


n/a: ooi galeraaa ! to eficiente *-* AHSUAHUSA, bom mais uma att. espero que gostem desse cap. (: já comecei a escrever o próximo e vai ficar muito legal. peço desculpas, pelos péssimos cap da fic à flor da pele, eu odiei eles, mas prometo melhorar na parte II, okay? é só isso. amo vocêe. até mais. enjoy it !

Karina
08/07/2009.


 

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