O quinto mês de Gestação

O quinto mês de Gestação





_Onde está sua mulher? – A voz de Rony veio em direção aos ouvidos de Draco que parecia estar distante.
_Ã? A sim, minha mulher... – Ele “acordou” para a realidade – Ela está trabalhando. Então ela não pode vir.
Draco, Rony , Hermione , Rosa e Escórpio, estavam sentados na sala de espera. Hoje Rosa ia fazer o Ultra-som para saber o sexo do pequeno grande herdeiro Malfoy Weasley.
_Nossa como está pesada – reclamou Rosa de sua enorme barriga.
_Haha. Espere só para ver os próximos meses. – Debochou Hermione.
Hermione tinha todo o direito de debochar. Rosa havia sido muito descuidada. Herdara isso do pai. Se não fosse por Hermione, ela e Rony já estariam com uns sete filhos... ou mais.
_Mãe! Eu estou ansiosa! - Fungou Rosa com lágrimas nós olhos – Será que está tudo bem com o bebê? Será que ele vai ter todos os dedinhos? E os pezinhos? AÍ EU TO TÃO NERVOSA! – ela começou a dar um pequeno chilique. – ESCÓRPIO SEGURA A MINHA MÃO!
_Acalme-se Rosa Weasley! Se não é capaz de você ter o bebê aqui! E olhe que você só está de cinco meses! Segura essa criança! - Hermione limpou as lágrimas de ansiedade da filha.
Assim como Hermione, Rosa ficava anciosa facilmente. Agora que estava grávida parecia que isso se multiplicava. Qualquer coisa a chateava, qualquer coisa lhe dava vontade de chorar. E comer...
_Calma, amor! - Escórpio arrumou uma das mechas ruivas de Rosa – Vai estar tudo bem! Ok? E lembre-se que depois de sabermos o sexo do bebê, nós vamos lá na minha casa! Todo mundo.Até sua tia Gina.
Rosinha limpou as lágrimas que escaparam sem motivo.
_É verdade – Rony exclamou – Hoje vamos escolher o enxoval do bebê.
Antes que eles pudessem afirmar ou completar o que Rony havia dito, o médico entrou na sala de espera com um pequeno papel nas mãos. Ele checou o mesmo.
_Rosa Weasley? – Chamou ele.
Rosa e Escórpio se levantaram de mãos dadas.
O médico fitou a jovem aparência deles.
_Vocês são os pais? – Perguntou ele para Draco, Hermione e Rony – Se forem, podem acompanhar.

Rosa já estava deitada na cama da pequena sala de ultra-som. A blusa erguida deixando a enorme barriga aparecer e de mãos dadas para Escórpio.
_Vamos ver... Esse bebê está de quanto? Uns sete meses? – Perguntou o médico.
_Não. Cinco – Respondeu Hermione.
O médico despejou de uma pequena pasta um creme gelado em cima da barriga de Rosa.
Rosa sentiu um calafrio subir pelo corpo. Em seguida apertou com força a mão de Escórpio. A cada segundo ficava mais ansiosa.
_Humm – Murmurou o médico pensativo enquanto colocava o pequeno aparelho sobre a barriga de Rosa – Está vendo ali? - Ele apontou para uma tela que lembrava uma tevê – Lá é a cabecinha...e...
O médico permaneceu em silêncio.
Todos preocupados arregalaram os olhos. Por que ele havia parado? Porque?! O que tinha de errado com o bebê?
_Parabéns. Você está esperando duas crianças! São gêmeos. – o médico anunciou.
Um enorme sorriso plantou na boca de Rosa e Escórpio. Graças a Deus – e a Merlin – as crianças estavam bem!
_G-GÊMEOS?!??!?!?!?!?!? - gritou Hermione.
_Calma mãe! Vai ficar tudo bem. – Rosinha estava realmente contente e aliviada.
_Pai? – Chamaram Rosinha e Escórpio ao mesmo tempo.
A sala novamente ficou em silêncio.
Quando Hermione se virou para trás, para procurar o motivo de ambos não responderem, ele viu Rony e Draco estavam desmaiados. A notícia havia sido forte demais!

_Já estou melhor – Disse Rony levando um copo de água a boca.
_Gêmeos... – Murmurou Draco com a voz sumindo.
O médico checou o papel do ultra-som que já havia sido imprimido.
_E um casal! – Anunciou o médico – Parabéns, Rosa Weasley. Duas crianças saudáveis, perfeitas... preciso ir a outra consulta. Com licença.
O médico fechou a porta da sala, deixando os pais e os filhos para ter uma conversa pessoal.
_É genético... – Comentou Rony – Minha mãe teve gêmeos. Como George e Fred...Fred...
_Esqueça o passado querido.... Bem filha – Hermione se virou a Rosa – Meus parabéns. É tudo que tenho a dizer.
Rosa sorriu e selou a situação com um beijo em Escórpio.

Na casa enorme, e maravilhosa dos Malfoys...
Harry segurou nas mãos um pequeno artefato antigo dos Malfoys. O que seria aquilo?
Harry analisou-o bem. Uma bússola de bolso? Talvez sim...
_Só não vale furtar, Potter. – Draco riu
_Não, eu só estava olhando. – Ele colou a bússola no lugar - Bela casa Malfoy. Adorei os tons pretos e escuros. Bem...
_Vamos esquecer tudo aquilo que aconteceu na escola. Draco e Harry. Ok? – Draco ofereceu um copo com vodca para Harry.
_Ok, Draco.. – Harry segurou o copo e brindou com Malfoy.
Ambos engoliram o álcool ao mesmo tempo.
_Fiquei sabendo, vão ser dois netos os seus, não? Sinto muito.
Draco sorriu sem animo.
_Quer mais vodca? – ofereceu.
Harry acenou com a cabeça dizendo “Sim”.

Do outro lado da casa as mulheres decidiam o enxoval.
_Eu digo, o clássico Rosa e Azul ficam ótimo para gêmeos. – Disse Gina.
_Eu prefiro algo mais, Verde e preto... – Astória mostrou um papel de uma revista que havia recortado, cujas cores eram iguas a que ela havia citado.
_Ótima opção! – Murmurou Narcisa
_Mas nem pensar! Eu fico com cores mais alegres! Grifinória! - Hermione berrou no meio daquele verdadeiro “Mercado de peixe”
_Eu tenho uns brancos lá em casa – Ofereceu Molly.
Rosinha limpou a garganta tentando chamar a atenção das mulheres.
Todas começaram a falar ao mesmo tempo, era impossível entender alguma coisa. A voz das mulheres mesclava com as vozes de todos os presentes na casa dos Malfoys, dando à conversa na pequena sala, proporções de conversas na Bolsa de Valores.
_SILÊNCIO! – Gritou Rosa.
Todas fecharam a boca ao mesmo tempo.
Rosa suspirou.
_Isso, agora sim. Eu já decidi a cor do enxoval. Eu vou ficar com a opção da Tia Gina. Ela parece ser a mais humana aqui. Rosa e Azul. Como crianças normais.
_Mas Rosinha..
_Sem mais! – Ela completou.
Gina mostrou a língua, triunfante, para todas.


Hugo deslizou para um banco no fim da sala e encheu uma lata de Coca com bebida alcoólica. Se sua irmã estava grávida de gêmeos, ele podia beber até cair.
Com as mãos tremendo, tirou de dentro do bolso seu bloco de poesias – a maior parte dedicada a sua amada Sara Parvati, ou ex-amada. Como ela podia ter terminado com ele, sem mais nem menos? Não era justo!
Ele pegou uma caneta e desenhou um X grande e preto. Era só o que podia expor.
Todos aqueles trágicos poemas de amor que Lílian o ajudou a escrever pretendiam afastar a idéia de que Sara não o amava. Mas, afinal, era verdade. Ela não o amava.
O engraçado era que ele não estava chorando tanto por ela, mas pelo o que ela disse. Ele era “intenso demais”. Era isso que Sara pensava dele? Um mané bruxo destinado a assustar as pessoas porque ninguém era capaz de acompanhar sua intensidade.
Mais lágrimas caíram. Pelo canto do olho, viu um emaranhado de cabelos ruivos, uma barriga enorme, o corpo minúsculo.
Sua irmã.
E ao lado dela, com a mão em seu corpo, aquela canalha rico, o Escórpio.
Hugo não estava com a vontade de ver sua irmã Rosa ser mais uma vez molestada por aquele sangue-puro. Levantando-se, detonou todo o uísque e se virou.
_ Tira a suas mãos da minha irmã! – grunhiu Hugo, bêbado.
_ Hugo? – disse Rosa, sentando-se ereta – Não. Está tudo bem.
_ Não está tudo bem – zombou ele – Olhe para você! Como tem coragem de continuar com esse cara depois de tudo?
_ Está tudo bem, cara – disse Escórpio, dando uns tapinhas gentis no ombro de Hugo.
_ Fica longe de mim!
_ Qual é o seu problema? – perguntou Rosa, se levantando. – Você está bêbado?
_ Qual é Rosa, vamos chamar a mãe e o pai e ir embora daqui – disse Hugo, pegando-a pelo braço. – Vamos para casa.
_ Ai. Larga! – gritou ela.
_ Ei, cara – disse Escórpio – Por que você não vai pra casa? Tenho certeza de que a Rosinha vai ficar bem.
_ É, com certeza vai! – resmungou Hugo, pegando o braço de Rosa novamente.
_ Aí, Hugo – uma voz sarcástica e calma de mulher chamou do outro lado do bar dos Malfoys – Por que não escreve um poema sobre isso? Tá precisando esfriar a cabeça.
Hugo, Rosa e Escórpio olharam. Era Lílian, sentada num dos bancos, trajando suas vestes antigas da escola. Seus lábios estavam pintados de vermelho-escuro. Os olhos castanhos estavam rindo. Os cabelos ruivos brilhavam. Ela estava fabulosa.
Pelo menos para Hugo.
Sua querida prima. A coisa mais incrível eram os olhos dela. Por que nunca reparou antes? Eles não eram só castanhos, como os de Sara eram só azuis. Falavam com ele. E diziam coisas que ele queria ouvir.
_ E aí? – perguntou Lílian só para Hugo.
Ele sorriu e sentou ao lado dela. Sem que pudesse se conter, inclinou-se e a beijou.
Rosa e Escórpio sorriram e se afastaram da sala. Agora tinham uma missão: manter os Potters, os Malfoys e os Weasley na cozinha durante um tempinho...

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___________________________Coluna da N/A____________________

N/A: Mais um capítulo aqui! Espero que gostem. Coloquei um pouquinho de Romance L/H. Eles mereciam.... Beijo!

NÃO PERCAM, NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
A compra do enxoval e arrumação do quarto. É obvio com fatos engraçados, brigas e muito mais.
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