Uma nova chance para Sírius
OBS: Os grandes trechos entre aspas representam passagens retiradas da obra Harry Potter e a Ordem da Fênix, de autoria de J. K. Rowling.
Capítulo único
UMA NOVA CHANCE PARA SÍRIUS
Harry Potter estava desesperado. Era muita coisa ruim para acontecer de uma vez só!
Primeiro, as noites mal dormidas por causa das jornadas de estudos para os exames dos Níveis Ordinários de Magia (N.O.M.s). Depois, embora não necessariamente nessa ordem, o fato de Hogwarts estar sendo dirigida por uma tirana incompetente! Dolores Umbridge conseguira afastar todas as pessoas que transmitiam segurança a Harry: Dumbledore, Hagrid e até a rígida professora McGonagall.
E como se não bastasse tudo isso, ele teve um outro vislumbre da mente perniciosa de Voldemort, durante o maçante exame de História da Magia. Em sua visão, seu padrinho Sírius estava sendo torturado através da maldição cruciatus e seu algoz prometia que o mataria assim que conseguisse pegar a arma.
O garoto simplesmente não sabia o que fazer para ajudar. Não imaginava a quem recorrer. Nem contava com um apoio expressivo de seus dois maiores amigos, Ronald e Hermione. A menina parecia não acreditar que a visão dele fora real. E por mais que se argumentasse, ela não se convencia.
“- Mas... Harry, pense, são cinco horas da tarde… o Ministério da Magia deve estar cheio de funcionários... como é que Voldemort e Sírius entraram lá sem serem vistos? Harry... Eles são provavelmente os dois bruxos mais procurados do mundo... você acha que poderiam entrar em um prédio cheio de Aurores sem ninguém perceber?”
Harry já estava ficando impaciente. Será que ninguém entendia? Seu padrinho, torturado, poderia ser morto a qualquer instante. E havia mais a considerar: será que seus amigos tinham se esquecido de que fora ele quem salvara Arthur Weasley, graças a uma visão muito parecida com a que acabara de ter?
Mas Hermione estava irredutível. E só contribuiu para piorar o humor do amigo, ao acrescentar:
“- Você... e isto não é uma crítica, Harry! Mas você tem... meio que... quero dizer... você não acha que tem um pouco a... a... mania de salvar as pessoas?
- E o que quer dizer com mania de salvar as pessoas?
- Bom... você... – ela parecia mais apreensiva que nunca. – Quero dizer... no ano passado, por exemplo... no lago... durante o Torneio... você não devia... quero dizer, você não precisava salvar a menininha Delacour... você se... empolgou um pouco... – e acrescentou ainda: - Voldemort conhece você, Harry! Ele levou Gina para a Câmara Secreta para atraí-lo, é o tipo de coisa que ele faz, ele sabe que você é... uma pessoa que iria em socorro de Sírius! E se agora estiver só tentando atrair você ao Departamento de Mistérios?
- Hermione, não faz diferença se ele fez isso para me atrair ou não, levaram McGonagall para o St. Mungus, não restou ninguém da Ordem em Hogwarts a quem a gente possa contar nada, e se não formos, Sírius morre!”
Desta vez, a menina demorou um pouco para responder. Parecia estar avaliando as palavras do amigo. Por fim, decidiu partir para um acordo.
“- Escute – disse ela com urgência. – Harry, precisamos determinar se Sírius realmente deixou a sede.
- Eu já lhe disse que...
- Harry, estou lhe suplicando, por favor! – insistiu Hermione desesperada. – Por favor, vamos verificar se Sírius está em casa antes de sair correndo para Londres. Se descobrirmos que ele não está lá, então juro que não vou tentar impedir você. Vou junto, f-farei o que for preciso para tentar salvá-lo.
- Sírius está sendo torturado AGORA! – gritou Harry. – Não temos tempo a perder.
- Mas se isso for um truque de Voldemort, Harry, precisamos verificar, simplesmente precisamos.
- Como? – quis saber Harry. – Como é que vamos verificar?”
- Bem... Eu estive pensando... – novamente, Hermione parecia estar escolhendo as palavras. – É que ainda tem uma pessoa da Ordem entre nós...
- QUEM? QUEM? – a garota foi interrompida por berros impacientes.
- Bem... O professor Snape... Eu estava pensando... Harry...
Mas Harry revirou os olhos para o teto com uma expressão furiosa. Será que a amiga tinha enlouquecido? Até Rony olhou para ela, com seus olhos azuis arregalados.
- Você está querendo tirar uma onda com a minha cara, Hermione? – falou, num grande esforço para se controlar e não ir até a menina sacudi-la. – Como é que você quer que eu peça ajuda a Snape se, na última vez em que eu estive na sala dele, ele gritou em alto e bom som que não queria me ver lá nunca mais e ainda me atirou frascos de baratas mortas e...
- Harry... Mas você não nos disse que Snape o dispensou das aulas de Oclumência porque você tinha progredido? Que ele achava que você não precisava mais das aulas?
- Bem que eu desconfiava que tinha algo mais por trás dessa história... – declarou Rony, com um sorrisinho triunfante.
- Isso não tem a menor importância! – Harry interrompeu, sentindo o desespero dominar novamente cada parte do seu ser. – Sírius está sendo torturado nesse momento! Será que vocês não entendem? ELE PODE SER MORTO... (o sorriso do rosto de Rony desapareceu e suas orelhas ficaram vermelhas)
- É... Você tem razão, Harry... – concordou Hermione num fio de voz. – Nós t-temos que procurar o professor Snape e contar tudo para ele...
- Nós temos que descobrir um jeito de chegar ao Ministério da Magia – continuou Harry, como se não tivesse sido interrompido. – Eu só não sei como...
- Mas Harry... Acho que antes disso deveríamos...
- SNAPE NÃO É DE CONFIANÇA, HERMIONE – o garoto explodiu, andando de um lado para o outro como uma fera enjaulada. Seus olhos verdes brilhavam perigosamente.
- Mas Harry... Se Dumbledore confia nele...
Harry ficou sem jeito de soltar um acho-que-Dumbledore-está-enganado-desta-vez. Além disso, ele queria resolver o impasse logo. Tinha urgência em salvar Sírius.
Por isso, e também porque não tivera nenhuma idéia melhor, resolveu acatar a sugestão da amiga. Assim, dentro de poucos segundos, os três já disparavam pelos corredores de Hogwarts. Harry corria na frente ignorando Pirraça e os resmungos de alguns quadros. Ele nunca desejara tanto chegar à sombria sala de Severo Snape como agora. Precisava salvar Sírius.
Num tempo recorde, mas que para Harry pareceu uma eternidade, os amigos chegaram ao destino. Harry entrou sem bater e se dirigiu à escrivaninha de Snape, com Rony e Hermione em seus calcanhares. O professor interrompeu o que estava escrevendo em um longo pergaminho e olhou para seus alunos com uma expressão homicida. Seus lábios pareciam uma linha, de tão apertados de fúria. Mas Harry não se intimidou:
- Precisamos saber se Sírius está na sede! – disse o garoto quase sem fôlego.
- Mas o que significa isso? – disse Snape perigosamente. Sua voz era um sussurro que parecia preceder uma explosão. Hermione pareceu pressentir o perigo, pois procurou se explicar:
- Desculpe, professor Snape... É que nós... Bem... É uma emergência...
- NADA JUSTIFICA O FATO DE VOCÊS TEREM INVADIDO MINHA SALA! – berrou Snape. – DEZ PONTOS A MENOS PARA A GRIFINÓRIA!!!
- Mas... Professor... – os olhos dela estavam brilhantes de lágrimas. – Sírius corre perigo. Harry sonhou que ele estava sendo torturado por V-Voldemort e...
- SONHOU, POTTER? – Snape bufou, aproximando-se de Harry. – MAIS VINTE PONTOS A MENOS PARA A GRIFINÓRIA PELA SUA PETULÂNCIA DE VOLTAR À MINHA SALA FORA DO HORÁRIO DE AULA – e abaixando um pouco o tom de voz, acrescentou. – E deveria lhe tirar mais dez pontos pela sua burrice, Potter!
‘Naturalmente, você se acha o máximo, não é? – Snape se aproximou ainda mais, cerrando os olhos. Harry sustentou o olhar dele e apertou as mãos em punho, furioso. – Acredita que sabe de tudo e que não precisa seguir os conselhos nem do professor Dumbledore. Acha que não deve praticar a Oclumência...’
- Isso não importa agora, professor! É a vida de Sírius que está em jogo!
- Ah, claro! O Grande Potter agora é quem determina o que importa e o que não importa EM MINHA PRÓPRIA SALA!
Rony se assustou com o grito do professor e deu um passo para trás. Desajeitado, esbarrou num frasco de poção que se espatifou no solo. Isso não melhorou o ânimo de Snape.
- FORA! FORA DA MINHA SALA, TODOS OS TRÊS! – gritou, agitando os braços, enxotando-os.
Os três obedeceram depressa, mas Severo ainda se dirigiu a Harry:
- Quanto a você, Potter... Se não quer se esforçar para fechar sua mente ao Lord das Trevas, o problema é todo seu. Mas lembre-se: é você quem arcará com as consequências! – e dizendo isso, bateu a porta da sala com força na cara de um Harry furioso e de um Rony e uma Mione assustados.
Harry curtiu sua raiva parado por alguns segundos antes de rumar correndo para a torre da Grifinória. Estava com ódio de si mesmo. Não devia ter perdido tempo esperando a ajuda de Snape. Ora, era de se prever que o professor não colaboraria porque não era segredo nenhum que ele odiava Sírius.
Mas o garoto ainda não tinha uma ideia clara de como chegaria ao Ministério da Magia. O único pensamento que tinha em mente era pegar a capa da invisibilidade e tentar fugir de Hogwarts. Talvez pudesse chegar até Hogsmeade e de lá, com o auxílio de uma vassoura qualquer – visto que a sua Firebolt estava confiscada pela megera da Umbridge –, voar até o seu padrinho.
Ao chegar ao salão comunal, Harry ignorou todos os olhares que se dirigiram para ele. Ouviu vagamente a voz de Gina:
- Harry, eu soube que você passou mal durante o exame de História da Magia...
Sem parar para responder, ele subiu apressado a escada para o quarto dos meninos. Chegando lá, começou a revirar o conteúdo do malão sobre a cama à procura de sua Capa da Invisibilidade. Foi então que reparou em um embrulho malfeito que estava no meio de suas coisas. Lembrou-se que aquilo lhe foi dado por Sírius à porta do número doze do largo Grimmauld.
“Harry afundou na cama e desfez o embrulho. De dentro, caiu um pequeno espelho quadrado. Parecia antigo; sem dúvida estava sujo. Harry aproximou-o do rosto e viu a própria imagem a mirá-lo.”
- O que é isso? – Rony perguntou.
Harry sobressaltou-se ao ouvir a voz do amigo. Estava tão preocupado em arrumar um jeito de chegar a Londres quem nem havia reparado na presença dele. Ao olhar para o lado, percebeu que Hermione também estava ali, olhando ansiosamente para o espelho.
Sem responder à pergunta de Rony, Harry virou o objeto. “Atrás havia um bilhete com a letra de Sírius.
‘Este é um espelho de dois sentidos, tenho o par. Se você precisar falar comigo, diga a ele o meu nome; você aparecerá no meu espelho e poderei falar no seu. Tiago e eu costumávamos usá-los quando estávamos cumprindo detenções separadas.’”
Com o coração dando cambalhotas dentro do peito, Harry aproximou o espelho do rosto com as mãos trêmulas e chamou em voz alta e clara:
- Sírius!
No mesmo instante, a imagem de Harry refletida no espelho deu lugar a um rosto emoldurado por cabelos escuros, longos e desalinhados.
- Sírius! – gritou Hermione boquiaberta.
A feição do padrinho de Harry era um misto de cansaço, apreensão e alívio.
- Puxa vida, Harry! Ainda bem que encontrei você!
- Sírius... Você está bem? – Harry mal podia acreditar. – Quer dizer, você está na sede da Ordem, são e salvo?
- Claro! Eu estava cuidando dos ferimentos que o Monstro, aquele imprestável – Hermione se retesou na cama – fez em Biguço, quando recebi a mensagem de Snape. Então, peguei o espelho e fiquei esperando você entrar em contato. Eu sabia que entraria! – finalizou Sírius, mal ocultando um certo orgulho na voz.
Harry estava tão aliviado por ver Sírius seguro no largo Grimmauld, que demorou um pouco para registrar as informações passadas pelo padrinho.
- Sírius, você quer dizer que o Sebosão passou o nosso recado para você?
- É professor Snape, Rony! – corrigiu Hermione zangada.
Foi com desgosto na voz, que Sírius assentiu. E voltando-se para Harry, disse num tom de súplica:
- Em uma coisa ele está certo, Harry! Você deve praticar a Oclumência. Deve aprender a fechar sua mente contra a influência de Voldemort. Ela pode ser perigosa. Você teve uma amostra disso a pouco.
- Sírius tem razão, Harry – ofegou Hermione.
- ... Imaginem em quanta confusão vocês teriam se metido se cismassem em sair de Hogwarts para ir ao Ministério! Ainda mais com essa sapa gorda e mala na cola de vocês...
Harry odiava ter de admitir, mas Sírius tinha razão. Tinha sido feito de bobo por Voldemort. E pior ainda: Snape também tinha razão. E, no fim das contas, acabou ajudando Sírius. Sendo assim, Harry concluiu, desanimado, que devia isso a ele.
- Muito cuidado, Harry! – Sírius continuava a falar. – Voldemort vai tentar tudo para conseguir recuperar a profecia...
- Profecia? Então a arma que Você-Sabe-Quem está procurando é uma profecia? – interrompeu Rony. Ao que Hermione completou:
- E ela está escondida na Sala dos Mistérios?
Mas Harry não chegou a ouvir a resposta do padrinho. Enquanto sua cicatriz doía absurdamente, uma raiva poderosa ia tomando conta de cada átomo do seu ser. O rosto de Sírius saiu de seu campo de visão e o que ele enxergava agora era uma sala escura. Vários Comensais da Morte fugiam aterrorizados de seu alcance.
- Maldição! – ele ouviu sua voz aguda e fria. – Meu plano falhou! A minha profecia não foi recuperada!
E baixando a varinha, Harry atingiu um bruxo de longos cabelos loiros que caiu no chão desacordado.
Harry, entretanto, não teve tempo de verificar o estado de Lucius Malfoy. Afinal, Sírius estava livre do perigo, não estava sendo torturado por Voldemort. Uma onda de alívio e alegria invadiu o peito do garoto e lentamente ele começou a visualizar os detalhes de seu quarto na torre da Grifinória. Escutou a voz de Simas, severa e distante:
- Hermione, aqui é um quarto de meninos!
Lentamente, o rosto sardento e preocupado de Rony foi entrando em foco. “Tudo bem com você, cara?”, Harry o ouviu perguntar antes de reparar em outras carinhas que estavam debruçadas sobre a cama dele. Neville, Dino e Simas também se encontravam no quarto.
E, de repente, Harry se viu totalmente acordado e consciente do seu presente. “Sírius!”, exclamou ao tatear a cama em busca do espelho. Mas, ao mirá-lo viu apenas seu próprio rosto, emoldurado por cabelos escuros e espetados, refletido nele.
Rony se virou para os outros.
- Harry está bem. Podem descer para o banquete de encerramento. Em pouco tempo nos encontraremos com vocês!
Neville, porém, não parecia nem um pouco convencido, o que fez Harry acrescentar:
- Rony tem razão. Eu estou bem. Só preciso me trocar para descer em seguida.
Os três deixaram o quarto relutantes.
Assim que a porta bateu, Rony se empoleirou na cama de Harry.
- Você teve uma outra visão, não foi? Da cabeça de Você-Sabe-Quem...
- Sim... E ele está furioso por não ter conseguido recuperar a profecia. Azarou o Lucius Malfoy e tudo...
- Bem... Nisso aí ele mandou bem... – Rony respondeu sombriamente. – Mas quem não gostou nem um pouco da sua visão foi a Mione – fez uma careta ao acrescentar isso – Ela disse que você não está se esforçando em Oclumência...
- Eu bem que tentei – ofegou Harry desamparado, olhando para o espelho. – Eu juro... Desta vez fiz o máximo que pude...
- Ah... – reparando a direção do olhar do amigo, Rony murmurou. – Harry, acho que Sírius sumiu porque não queria ser visto pelos outros... Afinal, ele ainda é um foragido da justiça, não é?
- É... Você tem razão – respondeu, embrulhando novamente o espelho e devolvendo-o ao malão. Seu coração acelerou alegre: Sírius estava vivo e seguro no largo Grimmauld!
- E eu acho melhor descermos logo, estou morto de fome! Além disso, não quero ser azarado pela Mione. Ela deve estar louca para saber das novidades...
Só nesta hora é que Harry percebeu o quanto estava faminto também. Sua última refeição fora antes do exame de História da Magia! Por isso, sem demora, trocou-se e em poucos minutos, acompanhava o amigo até o Salão Principal.
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O local estava apinhado de gente. O zum-zum-zum de conversas e risadas parecia ter o dom de anestesiar a mente de Harry. Pouco a pouco, ele foi se desligando dos rostos alegres de seus colegas, que festejavam o fim do semestre letivo, e passou a se concentrar mais nos próprios pensamentos.
Sírius estava vivo e, por enquanto, fora de perigo. Entretanto, Voldemort continuava à solta e mais furioso que nunca. E ele permanecia tendo sede da tal profecia.
Dumbledore continuava desaparecido e Hogwarts ainda estava sob os desmandos de Dolores Umbridge. O olhar de Harry recaiu sobre a ampulheta da Grifinória e registrou os trinta rubis a menos no placar. Automaticamente, o garoto se virou para a mesa principal e encontrou um par de olhos negros a mirá-lo também. Seu coração acelerou com um ódio que encobriu o sentimento de gratidão que ele deveria sentir por Snape. “É...” – Harry pensou, azedo – “Algumas coisas continuam injustas e fora de lugar...”
Mas ao avistar Luna conversando com Neville, os pensamentos negativos abandonaram a mente dele. Era gratificante ver o desenvolvimento de seus pupilos da AD! Animava-o saber que havia mais pessoas dispostas a lutar contra Voldemort além dele.
Ou seja, Harry reconhecia que a situação não estava muito boa. Todavia, podia contar com a Ordem da Fênix e com a Armada de Dumbledore para reagir a isso, para tentar mudar a situação. E isso já era um bom começo. Para o momento, bastava.
No meio da multidão de alunos, destacou-se uma densa cabeleira marrom. Harry viu Hermione lutar para abrir caminho entre os colegas e chegar até ele. A expressão dela misturava raiva e ansiedade. Pelo visto, ela não gostou muito de ser expulsa do dormitório masculino... Ele se endireitou, não conseguindo ocultar um sorrisinho. Já imaginava o interrogatório que a amiga faria, não deixando escapar nenhum detalhe.
O jantar ia ser longo...
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E então, leitor? O que achou da minha narrativa? Só posso dizer que a escrevi com muito carinho e espero, sinceramente que você tenha gostado.
Beijos e até a próxima fic!
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