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- Olá, pessoal! – Disse Gina – Acabei de saber uma coisa um pouco chata...

- O quê? – Perguntou Rony

- O pai da Luna, há uns tempos, ele estava com problemas na editoria do’Pasquim, e bem, ele não estava rendendo muito á revista com matérias pouco interessantes... de fato, ele foi demitido.

- Ah, que pena... Ele era o único que poderia nos ajudar... Foi ele quem fez a matéria com todas as revelações de Harry... – Disse Rony

- Bom, nem tudo está perdido... Se lembrem que pode haver um novo editor, e não vai ser tão ruim... – Disse Hermione, dando os ombros.

- É porque você não sabe quem é o novo editor! – Exclamou Gina – Ou melhor, a nova editora!

- E quem é essa nova editora? – Perguntou Hermione

- Rita Skeeter! – Disse Gina

- Ah... Não... Ela Não! - Disse Hermione, com uma expressão de nojo, no rosto

- Ela mesma! – Disse Gina, com pesar.

- Mas... Como? – Perguntou Hermione

- Bom, desde a entrevista que Harry fez com ela, ela tem feito matérias realmente boas...E sem spoilers sobre as pessoas, nem nada. E também me parece que ela abandonou de vez aquela pena que ela usava...

- Tá bom, como se eu acreditasse! – Disse Hermione com raiva.

- Bom, as pessoas mudam... não é? – Disse Gina, mas Hermione deu apenas um bufo de raiva.

- Mas, quem sabe ela não nos ajudaria novamente? – Perguntou Harry.

- Como assim? –Perguntou Rony.

- Bom, ela é a editora-chefe de uma revista importante, e se precisarmos dela, ela terá de trabalhar de graça, ela é um animago clandestino!

- É, faz sentido... – Disse Rony – E ela não poderia reclamar mesmo!

- Claro... Poderíamos dedura-la, se pensássemos em uma nova entrevista e ela não quisesse fazer! Um dia eu ainda espero uma matéria sobre ela, em primeira mão em Azkaban! – Disse Hermione, esperançosa.

- É realmente muito bom, mas eu tenho que ir... – Disse Gina – Preciso falar com a Luna, ela anda realmente muito mal... Coitada.

- Hum... espero que ela melhore... – Disse Rony – Deve ser muito difícil... Diga que mandei melhoras para ela.

- Vou dizer, bom até logo.

- Até!

O mês de janeiro transcorria, relativamente rápido. Os alunos do quinto e do sétimo ano tinham uma carga de deveres muito pesada, Gina e Luna passavam praticamente todos os intervalos estudando na biblioteca. Harry encontrou umas duas ou três vezes Olívio Wood correndo de um lado para o outro do corredor, ele sempre dizia que estava pensando em uma forma de resolver o problema do jogo de quadribol, mas isso não era muito convincente. Mas o que mais lhe importava no momento, era o significado do sonho que havia tido, o do qual lhe sangrara o nariz. Como Dumbledore sabia do que ele estava falando? Será que se sentira assim também quando teve sua profecia? E será que aquele sonho, era realmente uma profecia? Ficou vagando por alguns segundos em sua mente, quando se deu conta de que estava atrasado 10 minuto da aula de poções. Saiu correndo em direção ás masmorras e entrou, nem um pouco alegre para ver a cara oleosa de Snape.

- Hum... Sr. Potter está atrasado – Disse Snape

- Não precisa me lembrar, já sei disso! – Disse Harry, com ódio

- Menos vinte pontos para a Griffinória! - Droga!, pensou Harry. – Mais menos dez por sua ignorância, Sr. Potter. Pelo que vejo, trinta pontos perdidos só hoje! Sente-se e copie o quadro da lousa antes que lhe tire mais cinqüenta!

Harry sentou-se entediado para a aula de poções, e começou á copiar o quadro, que continha a receita de uma poção realmente difícil, a poção da invisibilidade. Ele copiou os ingredientes e o modo do preparo. Era muito complicado. A poção só podia ser feita em determinado horário, e sempre mexendo a poção no sentido anti-horário. O resultado final, tinha de ser uma poção cremosa e prata semi-transparente. Harry teve um resultado significativo. A dele estava um cinza-grafite. Experimentou a poção em uma rã que estava em sua carteira. Ela ficou transparente. Mas ainda podia-se ver os olhos e as manchas na pele escamosa da rã. Colocou uma medida da poção em um frasco, etiquetado e a colocou sobre a mesa do professor, com o cuidado de não deixa-la cair. Depois, seguiu com Rony e Hermione para a aula de Trato das Criaturas Mágicas.

Hagrid estava animado. As experiências com o filhote de Grope, estavam muito além das expectativas. O filhote de gigante, estava com grande facilidade para aprender o inglês, e já sabia identificar o nome de alguns alunos.

- Hagrid, esqueci de lhe perguntar... o que McGonagall havia dito sobre o gigante? – Perguntou Harry

- Ah, ela disse que eu deveria ter mais cuidado, mas que a minha teoria poderia ter sucesso se bem planejada. – Disse Hagrid

- Que teoria? – Perguntou Hermione

- Hum, bom chegou o fim da aula! – Disse Hagrid – Acho melhor vocês irem logo, antes que se atrasem para a próxima aula de vocês!

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- De que teoria ele estava falando? – Perguntou Rony, sentando-se á mesa, na hora do almoço.

- Hum, acho que já tenho idéia do que seja – Disse Hermione, servindo-se de purê e arroz – Lembram-se de que ele estava tentando ficar amigo dos gigantes, caso eles fossem se juntar á Voldemort?

- Sim – Disse Harry

- Bom, é mais fácil controlar um gigante bebê, para que ele seja á favor dos humanos contra Voldemort quando crescesse, do que tentar mudar a cabeça dos que já tem a idade adulta – Disse Hermione, contente de si mesma.

- Bom, é uma boa teoria... – Disse Rony – Mas de que adianta um gigante á favor se todos os outros são contra?

- Mas e se o filho de Grope um dia fosse líder do gigantes? – Perguntou Hermione, desafiadora.

- Pelo que eu me lembro, um dos motivos do qual a expedição de Hagrid falhou, foi o fato de o líder ter sido morto pelos próprios servos! – Disse Rony

- Vamos esperar e ver o que acontece, não é? – Disse Harry, tentando evitar uma discussão entre Hermione e Rony – Só o tempo pode dizer se esse plano de Hagrid vai dar certo, aliás, nem sabemos se a teoria da Hermione é a de Hagrid.

- Só pode ser! – Exclamou Hermione

- Quem garante? – Perguntou Rony

- Eu! – Disse Hermione, olhando feio para Rony

- Já chega! – Disse Harry – Será que vocês não ficam um minuto sem brigar?

As aulas da tarde foram realmente cansativas. Harry e os outros tiveram, dois tempos de transfiguração com a turma da Lufa-Lufa. Foi uma aula realmente complicada. Tinham de tentar transfigurar uma minhoca em um animal vertebrado. Hermione, conseguiu que sua minhoca virasse um lindo gatinho, enquanto Harry e Rony, pareciam mais ter cometido um crime contra a natureza, por terem transformado as minhocas em dois ratos, que eram na verdade minhocas, só que com duas patas dianteiras e um extensor cinza do corpo, que era a cauda. O rosto da minhoca continha uma leve camada de pêlos, e um focinho gigantesco, comparado ao tamanho do rosto. Como lição de casa, Harry e Rony (E mais um monte de alunos), tiveram de praticar o feitiço. Mas Harry, cansado demais, após uma carga de deveres, não pensou em praticá-lo. E assim que chegou ao salão comunal após o jantar, adormeceu pesadamente.

O dia seguinte amanheceu, com neve mas sem ventanias nem chuva. Quando Harry desceu para o café, Rony estava decididamente bem humorado, e Hermione também.

- Qual o motivo de tanta animação? – Perguntou Harry

- Passeio para Hogsmeade amanhã! E em dia de semana! – Disse Rony

- Parece que resolveram compensar o passeio cancelado! – Disse Hermione, alegremente.

- Amanhã! Justamente amanhã, quando tínhamos três, eu disse, três tempos de poções com o Snape! Não é maravilhoso?

- Muito! – Disse Harry, sorrindo abertamente, como se tivessem ganho a taça das casas.

- Foi a melhor notícia de hoje! – Disse Rony

- É, com certeza. Rony, sem ter a intenção de estragar sua felicidade, vamos logo para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, antes que a gente se atrase!

- Vamos sim! – Disse Rony

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- Muito bem, classe! – Disse Tonks, em voz alta – Antes de começarmos a aula, queria pedir atenção de vocês!

Os alunos se silenciaram rapidamente, atentos ao que Tonks tinha á dizer.

- Como muitos de vocês sabem, o Sr. Potter, comanda a Armada de Dumbledore, uma legião formada na época que a Umbridge lecionava. – Disse Tonks – Peço que vocês não á continuem, assim desse jeito.

Harry não entendeu o que Tonks estava falando. Porque não continuar? O restante dos alunos murmuravam uns com os outros, uns curiosos, outros perplexos, e ainda há quem murmurasse algo como ”Sabia que isso não iria dar certo” ou então, ”Ainda bem que acabou, não acho que estava dando efeitos”. Todos ainda murmuravam, quando Tonks pediu atenção novamente. Os alunos viraram os rostos rapidamente, esperando o que ela tinha para dizer.

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