Sim, disse ele



Harry e Rony então desceram para o jantar, ao chegarem lá, encontraram Samira e Hermione sentadas nas cadeiras. Por um momento, houve um silêncio constrangedor entre Rony e Hermione, ao perceberem isso Samira e Harry começaram a conversar com os dois. Os professores foram chegando e por último Neville e Gina. Os outros alunos tinham, a pedido de seus pais, voltado para suas casas.
- Samira, terminou o relatório da poção que eu lhe pedi? – perguntou Snape, ao sentar-se na cadeira. < br>- Sim, professor. Eles ficaram conversando por alguns poucos minutos, até que Dumbledore entrou no recinto com as mãos ocupadas em segurar algumas cartas em papel pardo com um lacre bastante bonito. Ele se voltou para onde os jovens estavam sentados e disse a eles:
- Crianças, isso chegou para vocês, não faz nem 10 minutos, por favor, leiam. – e eles abriram as cartas. Harry então leu a mensagem naquela letra tão rebuscada

Prezado Sr. Harry Tiago Potter,

O senhor está sendo convocado para a audiência que dará o veredicto do caso Sirius Black, que será realizada amanhã dia 8 de setembro.
Juiz McMurdo

- Meu pai, amanhã... eu pensei que seria daqui a um tempo...- falou Lupin surpreso, mas ao mesmo tempo alegre.
- Pois é! Amanhã eu serei livre!- falou alguém atrás de Lupin
- Sirius!- falou Harry ao se levantar subitamente, recebendo um abraço do padrinho. Sirius ainda conservava um pouco da magreza que lhe era característico; mas, já não se vestia com roupas velhas e simples, estava agora vestido como um cavalheiro. Com uma capa preta e trajes negros, mais um chapéu bem trabalhado, ele poderia ser confundido com qualquer um dos ricos puros-sangues que Harry encontrara no Ministério.
- O que o senhor faz aqui, Sirius?- perguntou Samira, sorrindo, enquanto Sirius bagunçava seu cabelo, e Harry pôde ter certeza que ela já descobrira o quê.
Primeiro, Samira: Não me chame de senhor; e segundo: Eu estou aqui porque para eu ser julgado novamente, eu preciso...
-... estar cumprindo a pena. – terminou Samira
- Espera aí!- disse Rony, sem entender-para ser livre das acusações, vão ter que te prender?
- Calma, Rony!- falou Sirius, agora sentando-se e pegando o suco de Lupin- É só por esta noite!
- Mas Sirius, você não vai voltar para Askaban, vai?- perguntou Hermione, séria.
- Nãããõ, Hermione! Vou ficar preso aqui, não se preocupe!
- Aqui?- falaram Harry e Gina ao mesmo tempo. Dumbledore e os professores concordaram com a cabeça.
- Mas... Quem vem te prender, Sr. Black?- perguntou Neville, um pouco temeroso com a chegada do fugitivo.
Você é o filho dos Longb...- começou Sirius, mas se perdeu nos seus pensamentos -bom, é claro que é, me desculpe! Conheci seus pais...Voltando ao assunto, quem vai me prender é o Dimitri.
- Bom, Sirius, Você deve estar exausto e com fome depois dessa viagem. Sirva-se, está bem?- falou Dumbledore. Sirius então almoçou com eles, no todo fora uma refeição agradável, com Sirius e os professores discutindo sobre os novos ataques á trouxas que o exército de Voldemort tinha feito e perguntando como Harry estava se comportando.

Passada uma hora, Dimitri já chegara, cumprimentando á todos e tranqüilamente pediu para Sirius escolher algum lugar para ser a sua “cela”.
- Pode ser lá na Torre da Grifinória? – pediu Sirius.
- Claro, desde que você fique só na sala comunal, está bem?- respondeu Dimitri.

Sirius e os adolescentes se encaminharam para a torre da grifinória, onde ficaram conversando durante um bom tempo. Só que o sono se apoderou deles e foram dormir, exceto Harry e Samira, que estavam tão despertos quanto Sirius, imaginando o que aconteceria amanhã, mas Sirius os tranqüilizou sorrindo“- Se eu for preso, talvez vocês possam me visitar lá... bom, isso não parece uma boa alternativa para vocês, não é?” Ele completou, ao ver a cara dos dois. Havia dois dementadores nos portões do colégio, poucos que ainda não tinham ido ao encontro de Voldemort. Sirius estava sentado em uma poltrona perto da lareira, com Harry sentado ao seu lado, num dos braços da poltrona antiga, enquanto Samira estava arrumando um sofá com lençóis e travesseiros para que Sirius pudesse dormir. Sirius e Harry ficaram a observa-la fazendo seu trabalho, até que ela se deu por satisfeita, depois de arrumar uma cama confortável para Sirius, se virou para eles e percebeu que eles a estavam observando há muito tempo.
- Pronto, Sirius!- disse ela.
- Obrigada, Samira! – sirius disse, e recomeçou a falar de um modo nervoso-Eu queria dizer isso para vocês antes de qualquer outra coisa: Se eu ficar livre, eu pedirei a Nice... em casamento. Eu espero que vocês possam dar as suas bênçãos para o meu pedido, se vocês tiverem alguma coisa contra por favor, digam...
- Não Sirius, é claro que não! – falou Harry radiante, e Sirius sorriu
- Você acha que somos loucos? Cara, que legal que vocês vão casar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – disse Samira feliz, e Sirius aumentou seu já largo e sincero sorriso, se isso fosse possível.
- Boa noite, crianças!- Sirius disse, dando um beijo na testa de cada um.

harry e Samira se sentaram em outro sofá. Samira estava com tanto sono, que apenas encostou-se no peito de Harry e adormeceu. Ele sorriu e cobriu ela e ele com um lençol que sobrara. Harry se via feliz, Seu padrinho iria ser inocentado, ele teria uma famíla: Sirius, Nice e ele. Harry brincava com os cachos negros dos cabelos da amiga, perdido em seus pensamentos. Ele passou, sem querer, seus dedos na cicatriz de Samira, quando ele sentiu uma terrível dor na sua própria cicatriz.

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