O que eu vejo, o que acontece.

O que eu vejo, o que acontece.



Nota:: Bom, nesse capítulo a narrativa muda de pessoa, continua na 2º pessoa, mas muda de personagem central e daqui pra frente, em cada capítulo será um personagem diferente...Eu ainda quero reviws, quero e quero...







Capítulo 6: O que eu vejo, o que acontece...



“Não consigo entender o que você está querendo dizer...Sabe, eu nunca fui muito bom em mímica...Que tal você parar de gesticular e usar a sua boca, só pra dar uma variada, sabe, pra não deixar os músculos definharem.”

Silêncio dentro da sala

Malfoy sai andando em direção a porta, abre-a, e é interrompido:

“Ok, Malfoy, se é tão importante pra você que o castelo todo ouça o que eu tenho pra dizer”.

“E o que você tem pra dizer... Sério, estou criando teias de aranha aqui...”.

“É sobre a morte do Black no ministério, eu sei que você estava lá...”

O silêncio tornou a inundar a sala.

“Malfoy?”.

“Isso foi uma pergunta, porque não soou como uma pergunta...”

“Por que será que eu ainda me dou ao trabalho”

“Porque eu sou uma graça e você não consegue controlar seu lado afeminado... Mas, eu tenho que lhe desapontar... eu gosto de mulher”.

“Eu estou indo embora”

“Adeus” Malfoy falou agora entredentes.

A lareira voltou a crepitar normalmente, agora sem cabeças flutuando por ela...Malfoy continuava a encará-la estático.

Como ele sabe? Como qualquer um poderia saber disso???

Ele encostou-se na parede, fechou os olhos e tentou clarear as idéias...era difícil. Talvez por que ele se recusava a acreditar que ele, um Malfoy, pudesse estar envolvido numa coisa dessas...Era difícil acreditar que todos os comensais tivessem acreditado tão cegamente nisso, ou será que não acreditaram? As perguntas lhe congestionavam o cérebro...

Não conseguia pensar em outra coisa...Acreditava que os sonhos estúpidos que vinha tendo com o Potter estavam relacionados com aquela noite no ministério, como poderia não estar, eram sobre o Black e sobre o Potter, e também sobre os comensais...Desejava nunca ter sido tão idiota de ter seguido o bando até lá...

Quer dizer, ele sabia que os comensais iriam atrair Potter pra lá por causa da maldita profecia, e sabia que não daria certo, e isso ele não sabia o porquê, sabia que Potter não poderia retirar a profecia da prateleira, sabia que segundos depois o lugar estaria lotado de aurores, e não entendia por que tinha tanta certeza disso. Seguiu-os até lá e quebrou a profecia para que os comensais não a vissem, devia estar perdendo o juízo. Era de conhecimento de seu pai, e de Voldemort que ele se recusava a se tornar um comensal no futuro, mas em momento nenhum ele havia ficado do outro lado.

Ele encarou a sala vazia, a porta semi-aberta, respirou fundo e saiu, andando rápido pelos corredores...Passou pelo corujal e lembrou-se da carta que ele tinha que enviar, mexeu nos bolsos mas não achou nada, abriu a mochila e tirou um papel de dentro, escreveu apressadamente um bilhete, andou até uma coruja marrom com olhos avermelhados, amarrou a carta nela e sussurrou:

“Leva isso pro Remo Lupin”

Remexeu novamente nos bolsos a procura da carta, tinha medo de alguém tê-la achado, alguém tê-la lido...Mas deu de ombros, provavelmente estava dentro de algum livro ou pergaminho.

Continuou a caminhar pelos corredores, de repente parou e olhou para o teto “Você é ridículo Draco Malfoy...Acorda, e volta pra sua vida monótona.”

Levantou a cabeça e rumou em direção ao salão comunal da sonserina.

Estava quase chegando lá, era coisa de uns 15 passos pra ele poder cair num sofá e dormir o resto da noite quando deu de cara com Potter.

Ele encarou o garoto com a cicatriz, fez menção de desviar para chegar a porta, ele ia simplesmente deixar a noite mais simples, mas Potter entrou na sua frente.

“O que Potter quer brincar de pega-pega?”.

“Não Malfoy, quero brincar de verdade - ou - desafio”.

“Ta então eu começo, eu te desafio a ir até a floresta proibida e se deixar ser comido pelos bichos, pronto, vai!”.

“Cala a boca Malfoy”

Draco se mexeu para a direita pra poder chegar até o quadro do homem verde, mas Harry entrou novamente um sua frente.

Draco largou a mochila no chão e encarou o outro sem dizer nada com o rosto um pouco vermelho.

“O que você quer Potter?”.

“Falar com você”

“Por que, toda a população mundial foi assassinada?”.

“Não...”.

“Então vá direto ao ponto ou de o fora”.

“Você deixou isso cair do seu bolso” disse Harry mostrando a carta.

“Não é minha” Disse Draco sem expressão nenhuma.

“Então porque está escrito Draco Malfoy no verso?”.

Malfoy permaneceu quieto, só levantou as sobrancelhas...Então Harry continuou a falar.

“Tem sonhado comigo Malfoy?” disse em deboche “E com Sirius?” agora ficando sério

Draco parecia já ter ouvido o bastante se desvencilhou de Harry e alcançou o quadro, ia falar a senha quando Harry disse:

“Tive o mesmo sonho...”

Malfoy parou virado, estava travando uma luta interna, seu ódio por Harry lutava contra a curiosidade de virar e saber o que estava acontecendo...

“Venho tendo sonhos como este desde o ano passado...”

A luta estava acabando e o orgulho estava sendo derrotado

“E o que você quer que eu diga?” disse Malfoy sério

“Quero que você me diga o que você sabe da morte de Sirius”

Malfoy deu uma risadinha sarcástica

“Não hoje Potter, e certamente, não pra você”

...





nota de final de capítulo: gente, eu acho que vou parar de escrever a fic ...ninguém lê! Me provem o contrário e eu continuo...tá.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.