Vitória da Sapa, Será?
Capítulo 65 – Vitória da Sapa, Será?
Harry, Mione e Rony estavam se dirigindo para o quarto dos pais do moreno. Eles aproveitariam que Angelina não marcou treino para aquele sábado para treinarem Oclumência.
Lílian decidiu chamar os dois monitores assim que Gina e Letícia demonstraram que já dominavam a técnica. Harry tinha mais dificuldades por ter muitas coisas para pensar e não conseguir se concentrar direito.
Letícia que ficou empolgada com isso, já que era a primeira vez que demonstrava conseguir algo antes do irmão. E Gina conseguiu por estar determinada a ajudar.
Assim que entrou na sala, Harry sentiu algo pulando em seu pescoço.
- Calma, menina. - Disse ele rodando Letícia, quem tinha pulado nele. – Estou vendo que está muito feliz hoje.
- Estou. – disse ela. – Cadê a Gina? Ela não veio com vocês?
- Ela está vindo. – disse Mione. – Foi só resolver um probleminha com a Luna, e logo estará aqui.
A ruivinha ficou esperando pela amiga, enquanto via os outros treinarem. Lílian treinava com Mione, enquanto os dois meninos estavam com Tiago. Mesmo eles insistindo para treinarem um no outro, o auror não permitia isso, era bom eles terem alguns segredos entre eles, ou coisas que não gostariam ou se sentiam a vontade para compartilhar.
Quando Gina chegou foi arrastada para o quarto de Letícia.
- Ele é maravilhoso. – disse Letícia.
- Sonhou com ele novamente? – perguntou Gina.
- Sim. Estávamos em um morro, e ele fez flores nascerem por todo ele, formando um coração com meu nome no meio. Ele disse que ia ficar ali por anos. – disse a menina suspirando. – Eu tenho certeza que vamos passar algum tempo juntos nas férias.
Gina estava dividida. Uma parte estava feliz pela menina, por ter encontrado, pelo menos nos sonhos, alguém que goste realmente dela, e que os sonhos ainda sejam apenas coisinhas bobas e românticas, nada sério, já que ela era uma criança, mas sabia que os sonhos iam esquentar quando ela crescesse mais. Por outro estava triste. A relação entre ela e Harry estava boa, mas ela queria mais. Queria poder falar para todos que estavam namorando, mas sabia que o menino era um pouco lento e poderia se assustar com isso, pelo menos foi o que Lílian lhe falou. Ela teria paciência, e estaria sempre ao lado dele. Decidiu esperar esse ano acabar e conversaria com Fleur, mesmo ainda não gostando da francesa, ela podia ajudar a conquistar o menino definitivamente.
- Fazer um patrono em um ambiente controlado é fácil. – disse Harry para a AD. – Quando estivermos enfrentando uma situação real, as coisas podem não ser tão simples assim.
- Deixa de ser chato, Harry. – disse Cho vendo seu cisne sobrevoar a sala, juntamente com a águia de Cedrico.
- Ele tem razão. – disse o capitão da Lufa-Lufa. – Meu pai disse isso pra mim quando fui selecionado como campeão ano passado. Que as aulas eram fáceis, mas o torneio me mostraria como tudo é de verdade.
- Na próxima aula, enfrentarão um dementador. – disse Tiago, fazendo todos perderem a concentração e fazerem seus patronos sumirem, menos Harry, Gina, Mione e Rony. Alias, o cervo e o cavalo da primeira dupla, estavam presentes desde o começo da reunião. – Não será um de verdade, já que eles não gostam muito de mim. Usarei um bicho-papão.
Todos na sala relaxaram.
Alguns ainda se perguntando por que eles estavam utilizando a sala de DCAT, ao invés da sala precisa, que era perfeita para isso, ainda mais com os novos membros que se juntaram ao grupo depois do anúncio da fuga dos comensais.
De repente fortes batidas na porta foram ouvidas.
Harry como líder do grupo, foi atender.
- Então é verdade. – disse Umbrigde empurrando Harry para entrar, mas o menino não arredou um centímetro para possibilitar isso. – Sabia que vocês estavam fazendo algo ilegal aqui. Você virá comigo agora, o Ministro já deve ter chegado.
- Posso saber por que você quer levar o meu filho? – perguntou Tiago se fazendo presente.
Umbrigde tremeu, mas falou com sua voz infantil.
- Ele está liderando um grupo ilegal. Vou resolver todos os meus problemas agora.
- Se o ministro veio, não vamos fazê-lo perder a viagem. – disse o inominável. – Dispense todos e vamos, Harry.
Gina relutou em não acompanhar os dois. Foi à tranquilidade de Tiago que a vez acompanhar o irmão e a cunhada.
Harry caminhava apreensivo. A AD não era legal no sentido claro, mas isso também não era propriamente ilegal, já que eles não desrespeitavam nenhuma regra. Mione pesquisou em todos os livros possíveis sobre isso.
Ele olhou para o pai, e viu que este estava muito tranquilo, se sua mãe visse aquela cara com certeza falaria que ele estava aprontando algo.
Umbrigde sorria vitoriosa. Esperava encontrar apenas Harry naquela sala, mas acabou encontrando também o auror enxerido que vivia a atormentando. Com certeza conseguiria se livrar de toda a família.
Eles entraram na sala e viram o ministro conversando com o diretor, Percy conversava com Lílian, Quim e um outro auror que Harry não se lembrava o nome. E para sua surpresa Marieta Edgecombe, amiga da Chang que também estava na AD.
- Ministro. – disse a inquisidora com a maior felicidade do mundo. – Olha o que eu encontrei na sala indicada pela Srta Edgecombe.
Harry olhou de forma intensa para a menina, que evitava olhar para qualquer um.
- Ela me relatou que havia um grupo de alunos estava se reunindo clandestinamente e praticando feitiços e outras coisas não aprovadas pelo ministério. – disse ela novamente. – Aparentemente seu líder é o Sr Potter, mas tem ajuda de alguns membros de nosso ministério.
- O que vocês têm a dizer? – perguntou o ministro, que desde a fuga dos comensais estava pressionado, e com a possibilidade de ver destruída a historia do retorno de Você-sabe-quem, estava contente.
- Montar grupos de estudo de DCAT ou qualquer outra matéria não e ilegal. – disse Harry. – E não estávamos estudando nada fora do que deve ser pedido nos exames, que estamos sendo impedidos de aprender na sala de aula normal.
- Se você quer aprender algo, uma boa base teórica é suficiente. – disse Umbrigde.
- Então por que damos varinhas para os alunos do primeiro ano. – disse Lílian. – Deveríamos dar apenas no quinto ano antes dos exames, recolher e dar definitivamente nos exames do sétimo.
- Não é isso que a Dolores está propondo. – disse Fudge.
- Cornélio, você é muito inocente ou se deixa ser enganado. – disse Lílian. – Ela está tentando acabar com as aulas onde há prática de feitiços, até mesmo preparo de poções.
- Não há nada disso nos relatórios.
- Nos dela, não. Mas nos meus. Ou você se esqueceu que parte do que eu faço e analisar as aulas, e se ela se intromete nelas, devo relatar.
O ministro ficou completamente sem jeito.
- Eles estão tentando te ludibriar, Cornélio. – disse Umbridge. – Eles estão montando um exercito contra você, e aposto que o mentor disso é Dumbledore.
- Não tenho nada com isso. – disse o diretor. – mas fico muito satisfeito com meus alunos que tem iniciativa para estudar.
- Estudar, sei. – disse a assessora. – Eu vi dois patronos na sala em que vocês estavam. Eles querem tomar Azkaban e criar caos no mundo bruxo.
- Não vamos exagerar, Dolores. – disse o Ministro. – Já tivemos uma fuga, mas não tivemos relatos de patronos. E nos sabemos que o Sr Potter pode realizar tal feitiço, e gosta de se exibir.
Harry ficou revoltado com isso.
- Espantar dementadores, não é a única utilidade de um patrono. – disse o moreno. – Serve para combater Mortalhas Vivas, uma criatura letal e sorrateira. Muitos bruxos adultos foram atacados por estas criaturas das trevas e morreram por não saberem o Patrono.
O tom que ele usou foi tão professoral, que alguns quadros, que até o momento fingiam não prestar atenção, bateram palmas.
- Mas a Srta Edgecombe me disse.
- Eu disse somente que nós nos reuníamos para aprender DCAT, mesmo assim depois que você ameaçou demitir a minha mãe.
- Sua mãe? - perguntou o ministro.
- Sim, ela trabalha o departamento de transportes mágicos. – disse a corvinal. – A Umbrigde disse que se eu não falasse a verdade, ela demitiria a minha mãe. E agora está mudando o que eu disse.
- Como aconteceu isso? – perguntou o diretor.
Tanto Tiago, quanto Lílian e Harry ficaram curiosos e envergonhados. Eles pensavam que a menina estava os dedurando por que queria, não por tentar salvar a mãe.
- Ela me escutou comentando com um colega do grupo, para justificar que eu não poderia estudar com ele. – disse a menina. – Depois disso ficou me ameaçando, mas só falei quando ela disse que ia jogar minha mãe para fora do ministério. Eu só falei que o Harry criou um grupo pra prática de Defesa, algumas vezes os aurores apareciam para ajudar e que hoje teríamos reunião. Mais nada.
- Crianças exageram. – disse Dolores, mas sua voz vacilou.
- Vocês não estão montando um exército para Dumbledore? – perguntou Fudge para a menina.
- Dumbledore nunca foi citado nas reuniões. E pela reação dele, ele não sabia o que fazíamos. – disse a menina.
– Isso é um absurdo. – disse Umbrigde. – Obviamente Dumbledore sabe o que se passa neste castelo.
- Hogwarts e seus alunos têm muitos segredos, que seria impossível saber de todos. – disse ele. – Ninguém diria que um monitor exemplar fosse se tornar o maior bruxo das trevas.
- Esse assunto está encerrado. – disse Fudge com raiva, perdera tempo e mais uma vez viu a chance de acabar com os boatos da volta de Você-sabe-quem.
- Mas, Cornélio. – disse ela.
- Mas nada. – retrucou ele. – E a segunda vez que você arma um circo por nada. Por sorte temos poucas testemunhas. A Srta Edgecombe pode ficar sossegada que sua mãe não corre o risco de ser demitida, ainda mais por alguém que não tem esse poder. Este grupo pode continuar se seguir as regras da escola. Vamos Weasley.
Os dois saíram sendo seguidos pelos aurores.
- Creio que em poucos minutos o horário para alunos ficarem fora da cama se encerrará. – disse o diretor.
Harry chegou no salão comunal e encontrou todos os alunos que faziam parte da AD o esperando.
- O que aconteceu? – perguntou Lilá.
- Umbrigde tentou acabar com a AD, mas como não desrespeitamos nenhuma regra, vamos continuar. Mas acho que temos que continuar da mesma forma, sem avisar a todos e evitar sermos seguidos, ela não aceitou bem.
Logo restava perto do moreno, apenas Gina, Mione e Rony.
- Seu pai sabia. – disse Gina. – Por isso fomos para a sala do Remo.
- Seria ruim se a Umbrigde soubesse da Sala Precisa. – disse Mione. – Pelo menos agora ela vai para a sala de DCAT tentar pegar a gente em uma situação que ela ache fora do normal.
- Ela ainda vai aprontar muito até o fim deste ano. – disse Harry.
- Nós vamos estar prontos pra ela. – disse Rony.
Harry e Rony foram conversando para o vestiário para mais um treino que quadribol. Estavam confiantes com o resultado. Corvinal era um bom time, mas eles eram melhores.
Encontraram-no vazio.
- Será que chegamos cedo? – perguntou Rony.
- Não. – respondeu Harry. – Eles devem ter ficado estudando, e já estão vindo.
Passaram cinco minutos antes que alguém chegasse. E foi Angelina sozinha.
- O treino foi cancelado. – disse a capitã. – Alicia pegou uma doença e a Madame Promfrey disse que ela não vai poder jogar. Vamos ter que fazer testes. Não tenho a mínima ideia de alguém que possa jogar.
- Eu tenho. – disse Harry. – A Gina.
- Gina? Minha irmã? -perguntou Rony.
- Conhece outra? – perguntou ele.
- Traz ela amanhã, então. – disse Angelina. – Se ela for boa ta no time, senão vamos ter que fazer testes e atrasar toda a programação.
- Sem problemas. – disse o moreno feliz, ao contrario do ruivo. – Não serão necessários os testes.
Harry tinha razão. Gina se juntou ao time para o jogo contra a Corvinal.
Comentários (2)
Continua vai por favor!!! A sua história está perfeita!!!
2011-08-17MUITO LEGAL ESTE CAPITULO, CONTINUA AI. OBRIGADO
2011-08-15