O Herdeiro de Slytherin
Capítulo 25 – O Herdeiro de Slytherin.
- Essa é a sua chance Gilderoy. – disse Snape.
- Como é? – devolveu o loiro.
- Você não disse que sabia onde ficava a entrada da torre. – disse a professora Sprout. – Não disse que só precisava que ele atacasse um humano para poder agir.
- Falei? E falei. Acho que vou para minha sala me preparar. – disse Lockhart saindo da sala.
- E nós? – perguntou Flitwich.
- Devemos evitar que mais alunos sejam vítimas, Todos devem permanecer nos salões comunais. O jantar será servido lá. – disse Minerva. - Temo que devemos fechar a escola.
Os professores saíram da sala, deixando os três no armário.
Harry abriu a porta e saiu, não acreditando no que tinha ouvido. Mione não sabia o que pensar, mas Rony era o pior, escorregou até o chão do armário e com as mãos no rosto choramingando.
- Minha irmã. Tinha que ser justamente a minha irmã.
- Vamos Rony, temos que avisar o Lockhart que na câmara tem um basilisco. – disse Harry. – Posso não gostar dele, mas acho que é nossa melhor chance.
Os três saíram em direção ao quarto do bruxo. Encontraram a porta semi-aberta e entraram.
Gilderoy arrumava as suas malas apressadamente.
- Para onde você vai? – perguntou Harry.
- Fui chamado com urgência. Tenho que ir. – disse ele.
- Mas e a minha irmã? – perguntou Rony.
- Não posso fazer nada por ela. Meus pêsames. –disse ele de costas.
- Mas você escreveu em seus livros que você fez tanta coisa. – replicou o ruivo.
- Os livros podem ser mentirosos.
- Mas você não fez aquilo que está lá? – perguntou Hermione.
- Você é muito inocente, menina. – disse Gilderoy. – Uma bruxa bexiguenta em uma capa não venderia um único livro. Eu não fiz nada do que está neles. Eu ia atrás de quem fez e recolhia todas as informações e depois apagava a memória deles. De uma coisa que eu me orgulho e do meu feitiço de esquecimento.
Ele se virou para os três alunos com a varinha em punho, mas não teve tempo de fazer nada.
- EXPELLIARMUS. – gritaram os três.
O feitiço atingiu com força o bruxo que foi lançado para longe.
- Você não devia ter nos ensinado isso. – disse Rony com raiva.
- Você vai conosco para a Câmara Secreta. – disse Harry. – Lá você terá a chance de provar que sabe algo mais. Enfrentará um basilisco.
Saíram os três escoltando o bruxo, com Harry encostando a varinha nas costas dele, direcionando. Hermione e Rony ficaram mais atrás, conversando aos sussurros.
- Sua varinha está ao contrário. – disse Hermione.
- Não está. O Simas achou engraçado me pregar uma peça, e criou uma ilusão na minha varinha para que ela parecesse estar ao contrário. Mas é só você pega-la para perceber a diferença. A ilusão só passará quando alguém cair nela, até lá eu a uso assim. – respondeu o ruivo.
- É aqui. – disse Harry na porta do banheiro da Murta.
- Mas é um banheiro feminino. – reclamou Gilderoy.
- Nós sabemos. – Disse Rony abrindo a porta.
- Vocês de novo. – reclamou Murta.
- Oi, Murta. – disse Harry. – Desculpe invadir o seu banheiro assim, novamente, mas é que estamos com um problema, e esperamos que você pudesse nos ajudar.
- Claro, Harry. – disse a fantasma de forma bem carinhosa.
- Como você morreu? – perguntou o moreno.
Ela se inflou toda, parecia que tinha muitos anos que ela esperava que alguém a perguntasse sobre isso.
- Eu estava aqui fugindo de uma menina que me enchia por causa dos meus óculos, ai eu ouvi alguém falando uma coisa que eu não entendi, mas percebi que era um menino. Quando eu saí do boxe para reclamar, quando eu vi dois olhos amarelos. Ai, morri.
- Onde você viu esses olhos? – perguntou Hermione.
- Naquela direção. – disse Murta apontando para os lavabos.
Os três garotos começaram a examinar o local indicado.
- Aqui, Harry. – disse Rony. – Tem uma cobra nessa torneira.
- Ela nunca funcionou. – disse Murta.
- Diga algo em língua de cobra, Harry. – disse a morena.
-Abra. – disse ele.
- Nossa língua. – disse Rony.
- Abra. – desta vez ele se concentrou e acabou acertando.
A pia começou a se mover e revelou um buraco.
- Então essa é a entrada para a câmara secreta. – disse Hermione. – Por isso ninguém a encontrou até hoje, é necessário um ofidioglota para abrir.
- Vamos descer. – disse Harry.
- Bom, agora que vocês já sabem de tudo. Eu vou embora. – disse Lockhart.
- Nada disso. Você vai primeiro. – disse Harry apontando a varinha para ele, que tinha sido esquecido.
- Mas é muito perigoso descer ai.
- Por isso mesmo que você vai primeiro. Se algo acontecer, será com você, não com a gente. – disse Rony.
- Mas... – começou a falar Gilderoy.
Porém não completou o que ia falar ao ser empurrado por Harry para o buraco. Ele foi descendo e gritando por um cano que parecia ser um tobogã.
Os meninos escutaram ele bater no chão e a reclamar.
- Isso aqui precisa de uma limpeza.
- Acho que é seguro descer, mas lembrem-se qualquer movimento estranho, fechem os olhos. – disse Harry se preparando para pular.
Foi seguido por Rony e depois Hermione. Foi passando por um cano bem longo e reparou que outros canos se juntavam a esse, demonstrando como o Basilisco andava pelo castelo.
Logo os quatro estavam no fundo do castelo o que parecia ser vários metros abaixo das masmorras.
- Vamos por ali. – disse Harry indicando um túnel, o maior.
Seguiriam pelo túnel por um tempo, quando em um salão maior, eles viram algo no chão. Instantaneamente fecharam os olhos.
Harry sentiu que nada estava acontecendo, e resolveu abrir um pouco os olhos, vendo um pedaço daquilo que eles esperavam ser o basilisco, mas ele não se movia. Resolveu abrir os olhos e encarar o que estava ali.
- É só uma pele de cobra. – disse Harry se aproximando.
Todos puderam ver que a pele tinha mais de quinze metros. Gilderoy desmaiou.
- Fraco, desmaiou. – disse Rony chegando perto.
- Aha. – disse Gilderoy pulando em cima de Rony e roubando a sua varinha. – Agora vocês estão em minhas mãos. Levarei essa pele para provar que eu matei o basilisco, e contarei para todos como vocês enlouqueceram ao ver os corpos das meninas mutilados. Foi um prazer conhecer vocês. OBLIVIATE.
Nem foi necessário o escudo que Harry conjurou para proteger a todos. Como a varinha do Rony estava enfeitiçada, o feitiço acabou sendo lançado contra o feiticeiro que foi arremessado novamente para trás, colidindo com a parede. Ao cair no chão, a varinha de Rony se partiu e lançou um raio no teto do túnel, fazendo cair.
Harry pulou em direção a pele de cobra, enquanto Rony se jogava em cima de Hermione para o outro lado. O desmoronamento bloqueou o caminho.
- Hermione, Rony. Vocês estão bem? – perguntou Harry se levantando.
- Estamos. – disse Hermione do outro lado. – Mas estamos presos aqui.
- Temos que tirar esses entulhos daqui. – disse o moreno.
- Não Harry. A minha irmã e a Luna são mais importantes. – disse Rony. – Vá atrás delas e as salve. Você é o único que pode. Retiraremos o entulho para que você possa voltar.
- Tudo bem. – disse ele.
Harry continuou o caminho sempre atento a qualquer movimento que indicasse o basilisco ou a pessoa que seqüestrou as duas.
Logo apareceu um portão feito de ouro que tinha esculturas de cobras que pareciam reais. Ele nem pensou duas vezes e logo falou.
- Abra.
E a porta se abriu. Revelando um enorme salão com colunas ornamentadas com cobras, que pareciam vigiar a tudo. No fundo da câmara tinha uma escultura de um Homem, que provavelmente seria Salazar Slytherin.
Perto da escultura ele avistou as duas meninas caídas no chão. Correu para elas, atento a todas as sombras.
Chegou primeiro a Luna, deixando a varinha no chão para ver se ela estava viva. Felizmente ele sentiu uma pulsação fraca e percebeu que ainda respirava. Foi em direção a Gina, que também tinha sinais de vida.
- Ora o que temos aqui. Harry Potter. – disse alguém nas suas costas.
Ele se virou e viu Tom Riddle, parado ao lado de Luna.
- Tom Riddle. – disse Harry. – Então é você que está por trás disso tudo.
- Sim, sou eu. – disse ele se abaixando e pegando a varinha de Harry.
- Essa é minha varinha.
- Você não precisará dela mais.
- Você tem razão. Não faria sentido enfrentar um basilisco com ela.
- Então você descobriu isso também.
- Sim só não sei por que você está fazendo isso tudo.
- Eu queria uma maneira de chegar até você. Desde que aquela tola me contou sobre você, fiquei aguardando a hora de te encontrar. – disse ele apontando para Luna. – Queria saber tudo sobre o bebê sem nenhum poder excepcional pode derrotar o maior bruxo de todos os tempos.
- O que você quer saber de Voldemort, ele foi depois de seu tempo.
- Voldemort e meu passado, meu presente e meu futuro.
- Você é Voldemort.
- Menino esperto você. Foi o nome que eu criei para me livrar do nome do meu pai trouxa. Agora eu vou te matar. E assim que eu conseguir drenar as duas serei livre para reinar.
- Você está muito enganado. Dumbledore sempre foi um bruxo mais poderoso que você, sem contar que ainda tem meu pai, que é o maior de todos. Só não entendo como você conseguiu estar aqui, em sua versão estudante.
- Simples. Minhas memórias estão guardadas naquele diário. Quando aquela menina o usava para desabafar contra seus colegas que a discriminavam eu usava de tudo para assumir o controle dela, e consegui que ela matasse os galos desta escola, depois a induzir a escrever aquela mensagem e atacar aquela gata. Mas essa ruiva aí só me atrapalhava, assim como você. Virando amigos dela. Mas foi bom que eu pude recolher várias informações sobre você. Um pena que a sua amiga ali tenha roubado o diário e tentado se livrar dele, mas qual não foi a minha surpresa quando você abriu o livro, tentei ganhar a sua confiança mostrando como eu acusei aquele gigante.
- Uma pena que eu nunca acreditaria nisso.
- Fiquei muito decepcionado quando logo depois vi que estava de volta para as mãos da menina. Ela ficou muito preocupada em que eu revelasse seus segredos e de sua amiga. Consegui em um dia que as pessoas que poderiam me impedir de completar meus planos fazer com que ela escrevesse outra mensagem e vir para a câmara. Uma pena que a amiga a pegou em flagrante. Tive que trazer as duas. Pensei que sugando a energia das duas eu conseguiria meu corpo mais rápido, principalmente que a ruiva é muito poderosa, mas ela está me atrapalhando, ainda mais depois que você chegou.
- Não é assim tão fácil vencer aquele que luta pelos amigos.
- Sim, mas você está em desvantagem. Eu tenho a sua varinha e um basilisco.
- Coisas espantosas podem acontecer para quem não perde as esperanças.
Neste momento um canto é escutado. Era Fawkes que entrava na Câmara, trazendo algo em sua patas, deixando cair nos braços de Harry, o que parecia ser o Chapéu Seletor.
- Olha o que a sua esperança te mandou, um pássaro inútil e um chapéu velho.
- Isso é tudo o que eu preciso para te vencer mais uma vez, será a terceira, mas não será a última.
- Menino insolente. Você pagará por tudo. – Se virando para a estátua convoca o Basilisco.
A estátua abre a boca e Harry ao perceber o que aconteceria colocou o chapéu bem firme na cabeça. Tentaria usar seus poderes para tirar as meninas de lá.
- Ataque essse insssolente. – Disse Tom para o Basilisco.
Harry conseguiu se esquivar bem das duas primeiras investidas do réptil, mas na terceira foi atingido e jogado há alguns metros para frente. Ergueu-se rapidamente esperando o novo bote, que não aconteceu. Ele sentia que a cobra se debatia e corajosamente retirou o chapéu a tempo de ver Fawkes furar o segundo olho dele.
- Esssqueççça essse pássssaro idiota. Ataque o menino. – Disse novamente Tom.
- Ele pode estar cego, mas fareja muito bem.
Harry não sabia o que fazer, mas queria continuar a lutar. Quando sentiu algo pesar no chapéu. Colocou a mão dentro dele e retirou uma espada.
Foi bem a tempo, pois com um bote certeiro, o basilisco vinha em sua direção. Usando instinto e um pouco das aulas que seu pai tinha lhe dado, ele espetou a espada no céu da bocarra da cobra, matando-a.
Infelizmente uma presa da cobra perfurou seu braço, ficando ali fincada.
- Você deve saber que o veneno do basilisco é um dos mais poderosos existentes. Uma pena eu todo o seu esforço foi em vão. Você morrerá, assim como essas duas meninas e eu voltarei a ter um corpo.
- Ainda não morri. –disse Harry que tinha se aproximado de onde Gina estava.
Percebeu os olhos da menina o seguiam, ela estava consciente vendo tudo.
- Harry. – disse ela baixinho.
-Tudo ficará bem, Foguinho. – disse ele.
Fawkes posou ao seu lado é começou a chorar em seu braço, onde Harry já tinha retirado a presa.
- Obrigadom Fawkes, mas eu não consegui ser tão rápido como você. – disse ele, esperando a morte.
Mas ao contrario do que ele esperava sua visão foi retornando. E ele se sentia melhor.
- Sai daí pássaro idiota. – disse Tom lançando um feitiço na fênix. – Me esqueci do poder de curar das lágrimas da Fênix. Mas você ainda não tem chances contra mim.
Tom então lançou um feitiço em direção ao moreno, que com um escudo produzido pela sua mão rebateu o feitiço.
- Sabe Tom, tem coisas que quase ninguém sabe sobre mim. Uma delas é que eu não preciso de varinha para fazer magia. Quando eu disse que meu pai era poderoso, quer dizer que ele é extremamente poderoso e seu poder nunca chegará ao dele.
- Calado fedelho. Eu sou o bruxo mais poderoso de todos. – disse Tom.
Fawkes sobrevoa novamente os dois, deixando cair nos pés de Harry o diário.
- Nem precisarei de magia par te derrotar desta vez. – disse Harry, e com um movimento rápido, cravou a presa no diário.
Tom começou a sentir um dor muito forte e acabou explodindo, enquanto vazava toda a tinta absorvida pelo diário.
- Harry, você está bem? – Disse Gina se levantando.
- Sim, e você?
- Estou bem. Consegui impedir que ele pegasse a minha energia. Mas o feitiço ainda me prendia aqui. Não consegui ajudar a Luna.
- Conseguiu, ela ainda está viva. Olhe.
-Luna. - disse a ruiva correndo para a amiga.
- Me desculpe Gi, eu tentei resistir mais ele foi mais forte. – disse a loira cabisbaixa.
- Não se preocupe com isso. – disse ela. – Você fez o que era necessário para isso, também lutou contra ele. E só estamos vivos aqui por causa disso.
As duas se abraçaram enquanto Harry recolhia a espada, sua varinha, o diário e o chapéu.
- Agora só precisamos sair daqui para que Poppy de uma olhada em vocês. – disse Tiago encostado em uma pilastra, assustando os três.
- Pai, assim você é quem vai nos matar.
- Se nem Voldemort e um basilisco conseguiram isso, o que um susto pode fazer. – disse ele abraçando o filho. – Vamos que Rony e Hermione estão preocupados com vocês.
Os quatro saíram dali, Tiago levando a fênix no ombro.
- Pai como você sabia que estávamos aqui?
- Foi o primeiro lugar que eu pensei em procurar quando soubemos que as duas tinham sido capturadas. – disse ele, Harry entendeu o sentido das palavras, mas as duas não.
- A quanto tempo você estava ali?
- Desde que a Fawkes apareceu. – disse ele. – Devo parabenizar pelo ótimo trabalho.
- Gina, Harry. – escutaram Rony gritando do monte de pedras que ainda estava lá, mas agora era possível uma pessoa passar por ali.
- Estamos bem. Meu pai está aqui também. – disse Harry correndo para os amigos.
- Fiquei preocupada. – disse Hermione. - Vocês demoraram muito, vimos a fênix passar, mas só conseguimos abrir caminho agora.
-Deu tudo certo, Mione. – disse Tiago. – Ainda acho que devemos sair daqui. Não é um lugar muito bom para se ficar. Não é Gilderoy.
- Você não mora aqui? – perguntou o loiro.
- Acho que o feitiço o atingiu, e ele perdeu a memória. – disse Rony embaraçado.
- Não perdeu grandes coisas. – disse Tiago arrancando risos de todos.
Fawkes ajudou a todos a chegar no banheiro da Murta. E correram logo para sala do diretor, onde possivelmente estariam todos. Lá já estavam Arthur, Molly, Lilian, Minerva o Sr. Lovegood, além do diretor.
Harry com ajuda dos amigos explicou tudo, enquanto Lilian e Molly verificavam se não tinha acontecido nada de errado com os meninos.
- Isso foi muito arriscado da parte de vocês. Por isso mesmo, - começou a falar o diretor. – EU concedo duzentos pontos para cada um de vocês três, mais cem para a Srta Weasley alem de um prêmio de Serviços prestados a Escola. Acredito que isso daria uma festa. Minerva, você poderia resolver tudo para nós. As crianças eu acho que devam passar primeiro na enfermaria para poder ver se realmente está tudo bem. Harry, Tiago vocês ficam.
Todos seguiram o que o Diretor falou.
- Você foi muito fiel a mim e a escola lá em baixo. Só isso faria que Fawkes fosse até a você. – disse o professor.
- Eu só fiz o que devia. E disse nada mais que a verdade. – disse Harry.
Antes que mais algo fosse dito a porta foi escancarada e por lá entrou Lucius Malfoy, muito bravo, seguido de um elfo doméstico, Dobby, que parecia estar tentando engraxar os sapatos do dono.
- Do que se trata isso, Dumbledore?
- E só minha resposta a sua tentativa de tentar me tirar da escola por causa do ataque as alunas. – respondeu calmamente o diretor.
- Você não pode pedir o meu afastamento do conselho.
- Posso, e fiz. – disse o diretor. – Você não conseguirá me tirar daqui tão facilmente. Já que o caso foi solucionado e o responsável descoberto.
- E quem seria?
- O mesmo da outra vez, Voldemort. Desta vez ele usou este diário para conseguir isso. Mas graças a presença dos aurores aqui, não ouve maiores danos.
- Mas duas alunas foram raptadas. – exclamou Malfoy fingindo indignação, mas não conseguindo esconder a surpresa ao ver o diário destruído.
- Sim, em um momento onde eles e eu estávamos em uma reunião com o ministro, marcada por ele. – disse o diretor.
Harry percebeu que Dobby olhava do seu mestre para Dumbledore, depois para o diário e batia em sua cabeça. Enquanto Tiago apreciava mais uma vez a discussão entre o diretor e o loiro.
Lucius ainda aborrecido deixou a sala prometendo lutar para permanecer em seu lugar. Dobby o seguiu.
- Dumbledore eu posso ficar com isso? – perguntou Harry apontando para o diário.
- Mas é claro.
Harry imediatamente tira o sapato e retira a meia. Colocando-a dentro do diário. E corre para fora com seu pai acompanhando.
- Sr Malfoy, acho que você esqueceu algo. – disse ele empurrando o livro para as mãos dele.
- O que é isso?
- Acredito que isso seja seu. – disse Harry. – Vi que você reconheceu.
- Isso não é meu. – disse ele jogando o livro para Dobby. – Vamos embora.
- Amo libertou Dobby. Amo deu uma meia para Dobby. – disse o elfo ao abrir o livro e ver a meia ali dentro.
- Olha o que você fez, seu pirralho. Eu perdi meu elfo. – Disse Malfoy ao perceber que aquilo foi armado pelo menino.
Ele fez um movimento para retirar a varinha que estava em sua bengala, mas parou quando percebeu a presença do auror ali.
- Vocês dois se arrependeram de suas escolhas, assim como os pais de você. – disse ele se virando e seguindo seu caminho.
- Dobby muito feliz, Harry Potter libertou Dobby.
- Não foi nada. Durante todo o ano você tentou me ajudar. – disse Harry.
- Dobby se precisar de ajuda ou um emprego e só passar lá em casa. – disse Tiago se despedindo.
- Potter Pai e Filho são muito bons para Dobby. Dobby nunca esquecerá os dois. – disse ele aparatando.
- Vamos que você tem uma festa para ir e sua mãe deve estar louca para conferir cada pedacinho de você. – disse Tiago para o filho.
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