A Câmara foi Reaberta.
Capitulo 21 – A Câmara foi Reaberta.
- Potter. Quero ver você ganhar este ano a Copa de Quadribol. - disse Malfoy.
- É, por quê? – disse ele levemente curioso e sabendo que não ia ser nada bom.
- Agora eu sou o apanhador da Sonserina. – disse ele. – E nos temos novas vassouras.
Ele mostrou sua nova vassoura uma Nimbus 2001, um modelo mais avançado que a sua.
- Não adiante ter novas vassouras se os jogadores não são bons. – disse Mione.
- O que você entende de quadribol, sua sangue ruim. – retrucou o sonserino.
- Ora seu, - disse Rony sacando a varinha.
Harry não permitiu que o amigo fizesse alguma loucura.
- Malfoy, cuidado com o que diz. Você pode mexer com a pessoa errada, no momento errado. – disse Harry arrastando o ruivo para longe, sendo ajudado pela Hermione.
- Por que você não deixou que eu quebrasse a cara dele, Harry?
- Era o que ele queria, que você o azarasse, assim ele corria para o Snape e todos nós três pegaríamos uma detenção, e quem sabe ele não conseguia que eu ficasse de fora do jogo. Mas não se preocupe, eu pretendo acabar com ele no jogo. – disse Harry.
- Você está certo Harry. Ainda é começo do ano é você não pode ficar cedendo às provocações dele. – disse Mione.
Seguiram os três para a sala de DCAT, foram os primeiros a chegar. Foram abrindo a porta e escutaram mais uma conversa entre o professor e a auror em treinamento.
- O Mago não vai gostar nada disso. – foi a voz do Remo.
- Eu sei, por isso estou te contando antes, quero que você me ajude a controlá-lo, quando e contar, não quero ter que recorrer às ruivas. – disse Tonks.
- Eu vou tentar. E muito difícil isso.
- Eu acredito que isso seja uma forma de retaliação pelo que ele fez nas férias, tentei argumentar com o Rufus, mas ele não me ouviu. Ele só vai fazer o Mago ficar mais contra ele. E todos no Quartel General são contra o que ele está fazendo contra ele.
- Quem é Mago? – perguntou Hermione.
- É o apelido do Papai entre os Marotos. Assim como o professor é chamado de Aluado. – disse Harry.
Quando o resto da turma chegou foi que os dois adultos perceberam que estavam falando muito alto.
- Boa tarde turma. Hoje contaremos com a presença da Auror Tonks para a nossa aula. – disse Remo para a turma. – Espero que todos tenham feito seus deveres, pois são muito importantes para o que faremos agora.
Harry estava voltando de um treino de quadribol todo ensopado, tentando secar os óculos, quando esbarra em alguém.
- Gina! Desculpa, mas eu não tinha te visto ai. – disse ele, recolocando os óculos.
- Tudo bem. – disse ela. – eu também não te vi ai.
- Mas o que você estava fazendo lá fora, nesta tempestade? – perguntou ele vendo que ela estava tão molhada quanto ele.
- Eu tinha marcado com uma amiga de ir até a cabana do Hagrid, mas ela não foi, fiquei esperando que a chuva diminuísse um pouco para poder voltar, mas como estava chegando perto do horário de voltarmos para a torre e tive que voltar assim mesmo.
Antes que ele pudesse falar alguma coisa, eles escutam o Filch reclamando.
- Esses moleques ficam sujando o meu chão. Ah se eu pego que fez isso.
Harry tentou ver se tinha uma saída, mas naquele corredor não tinha nada, e mesmo que eles começassem a correr o rastro que eles deixariam os denunciariam.
- Fique escondida aqui. – disse Harry empurrando a ruiva para atrás de uma armadura.
- Ora, ora, se não é o Sr Potter. Só por que é famoso, acha que pode ficar sujando o meu chão. – disse o zelador.
- Eu estava treinando quadribol. – disse o menino. – Não tenho culpa se está chovendo.
- Sei, conheço essa desculpa. – disse ele. – Vamos para a minha sala. Você pegará uma detenção exemplar. Quem sabe Dumbledore não me deixa usar as correntes desta vez.
Os dois entraram na sala do zelador e se sentaram à mesa.
- Vou preencher esse formulário, mas você não perde por esperar, você está ferrado, ninguém pode ter salvar.
Mas um barulho foi ouvido e fez Filch se levantar gritando.
- PIRRAÇA! –disse ele saindo correndo com a Madame Nor-r-ra no seu encalce.
Harry não sabia o que fazer. Se saia ou esperava. Quando estava nesta dúvida, ele repara em algo na mesa um envelope roxo, que estava escrito “Feitixpresso”. Ele sabia que aquele era um Curso para bruxos de pouco poder, quase abortos. Devia ser por isso que ele odiava os alunos, eles aprendiam magia, enquanto ele não conseguia.
O moreno voltou ao seu lugar, esperando a volta do zelador. Pouco depois ele voltou.
- Desta vez eu consigo expulsar o Pirraça. Ele destruiu um armário valiosíssimo. – disse ele ao entrar, e reparou na sua mesa e viu a carta. – Você leu a minha carta, digo, de um amigo meu.
- Eu não li nada. Fiquei aqui quietinho. – disse Harry.
- FORA DAQUI. – disse Filch, ordem que Harry atendeu prontamente.
Continuou correndo até chegar a três andares de distância de onde estava. Paro para respirar um pouco.
- Deu certo? – perguntou Gina.
- Aquilo foi você? O Filch jura que foi o Pirraça. – disse ele.
- Na verdade foi ele. O Nick escutou a nossa conversa e viu o que você fez por mim. – disse ela corando violentamente. – Então eu pedi para ele te ajudar, e ele convenceu o Pirraça a derrubar aquele armário em cima da sala dele.
- Eu tenho que agradecer a vocês dois. Consegui sair sem detenção. – disse ele.
- Eh, - disse ela meio envergonhada. – Eu prometi que iríamos ao Aniversário de Morte do Nick, no dia das Bruxas. Sabe, ele estava triste por que não conseguiu entrar para o Clube de Caça Sem Cabeça.
- Sacanagem, só por um pouquinho de pele. – disse ele revoltado, abraçando a menina. – Eu vou com você. Mas acho que devemos voltar rápido para a torre, senão pegamos uma gripe, ainda estamos ensopados. Você está vermelha de frio.
Harry estava se direcionando para a sala do seu pai, para dar continuidade ao seu treinamento. Desta vez ele nem precisou dar uma desculpa para despistar Rony e Hermione. O ruivo teve dificuldades com um feitiço dado pelo professor Flitwick, então ele escapuliu quando eles não estavam prestando atenção nele.
Ele não se preocupou com o horário, ainda era permitido aos alunos andarem pelos corredores àquela hora, o problema seria na volta, mas se ele estivesse com seu pai ou sua mãe, ninguém reclamaria.
Algo chamou a sua atenção em um corredor próximo. Um aluno mais velho da Sonserina estava incomodando uma caloura da Grifinória, mas não uma caloura qualquer, era Gina.
- Eles não aprendem. – disse ele para si mesmo.
Chegou mais perto e sacou a varinha. Não tinha intenção de usar, mas era uma boa forma de intimidar e se necessário se defender.
- Ei, idiota. Ainda não aprendeu que não deve mexer com pessoas menores eu você. – disse chamando a atenção do sonserino.
- E você acha que pode comigo, moleque.
- Ser filho de auror tem suas vantagens, pergunte para seus colegas o que fiz com idiotas que atacaram a minha amiga. – ao dizer isso a varinha dele começa a brilhar.
O menino saiu correndo dali.
- Obrigada. – disse Gina abraçando o menino. – eu fiquei com medo e achei que ele ia me azarar. Agora estamos quites.
- Não foi nada, agora acho que ele não vai mais mexer com você. Mas você devia prestar mais atenção para que isso não volte a acontecer. – disse ele bagunçando os cabelos da menina.
- Eu estava voltando da torre da Corvinal, sabe a minha amiga é de lá. Luna Lovegood, conhece?
- Não, acho que não. – disse ele. – Agora você deve voltar para a torre.
- Tenho mesmo? Não posso ficar com você?Eu não tenho nada para fazer lá. Eh, pra onde você tava indo? – disse ela mais animada.
- Eu tava... tava indo visitar meus pais. Não vejo nenhum problema você ir junto. – disse ele sem conseguir arrumar uma desculpa para ela.
- Então vamos logo. – disse a ruiva.
Sem alternativa Harry seguiu com Gina. Chegando na sala dos seus pais, Harry bate na porta, normalmente ele entrava sem problemas.
- Oi Harry, você demorou. – disse Lilian abrindo a porta. – Vejo que trouxe companhia.
-Meu anjo, quem é? – perguntou Tiago.
- Harry e Gina. – disse Lilian.
- Você demoro. – disse Letícia em tom de reprimenda.
- Um aluno da Sonserina tava mexendo com a Gina, eu botei ele para correr e ela quis vir junto. Algum problema? – perguntou Harry sabendo que provavelmente não haveria treino nesta noite.
- Nenhum. – disse Lilian. – Deixa só eu falar um negocim com seu pai, que já falamos com vocês.
Os dois se afastaram enquanto Letícia ia perguntar para Harry o que tinha acontecido.
- Acho que devemos permitir que ela participe dos treinamentos também, pelo menos os que serão na escola. – disse baixinho Lilian para que os meninos não escutassem. – Lembre-se que foi você que deu a idéia de que ela podia ajudar ao Harry a controlar e esconder os poderes.
- Concordo. Mas o que você acha que devemos contar, já que ela é você?
- Somente a parte que diz respeito ao Harry, sobre Voldemort e os comensais que estão atrás dele. – Disse ela.
-Deixa que eu fale. Vai preparando tudo, vamos continuar com o que tínhamos programado. – disse Tiago dando um beijo nela.
- Harry ajude a sua mãe. – disse se virando para os meninos. – Gina preciso de falar com você uma coisa.
Tiago se sentou em uma poltrona e indicou para Gina a outra. Letícia correu e pulou no colo do seu pai. Uma coisa era permitir que Gina se aproximasse de Harry, outra era permitir que alguém mais se aproximasse de seu pai, ela já tolerava sua mãe, pois sabia que não conseguiria separar os dois.
- Gina, o que eu vou te falar e depois mostrar para você é segredo. Apenas nós sabemos disso tudo, nem mesmo Dumbledore sabe. – começou Tiago. – Você sabe que eu tenho alguns poderes diferentes, assim como eu posso fazer magia sem varinha, e posso me transformar em um tigre. Harry também tem esses poderes. Assim como a Letícia, que tem um pouco menos.
A menina fechou a cara. Não gostou disso.
- Mesmo assim ela consegue superar a grande maioria dos bruxos. Assim como a Lilian. Somos todos magos, com diferença de poderes, mas somos todos magos. – disse Tiago.
- Desta eu não sabia. – disse Lilian espantada. – Tem certeza.
- Sim. Medi o nível dos poderes de vocês antes de começarmos. Ou você acha que conseguiu igualar ao Dumbledore nos exames assim tão fácil, se não fosse verdade.
- Uau. – disse Gina. – vocês são mais poderosos que o Prof. Dumbledore?
- No momento só eu sou. Mas depois que todos treinarem serão. – disse Tiago. – Mas estamos treinando na verdade, por causa de Você-sabe-quem. Ele não morreu quando atacou Harry, como vimos ano passado. E infelizmente não conseguimos prender a todos os comensais. Alguns não identificamos, outros conseguiram escapar usando a desculpa que estava sobre maldição. O certo é que eles querem vingança e voltar ao poder. E Harry é um obstáculo para eles. Começamos então a treinar para conseguir combatê-los quando chegar a hora. Mesmo a Letícia, que eu comecei a ensinar magia. Podem tentar usá-la para atrair ou ferir um de nós.
- Mas não estamos seguros agora? – perguntou a menina olhando diretamente para Letícia que estava bem a sua frente.
- Esse é um problema. As pessoas acham que não precisam se preocupar se nada os ameaça. O que pode ser pior. Acaba sofrendo quando o perigo aparece.
- Por que você está me contando tudo isso?
- Queremos que você treine com a gente. Mas tem que ser em segredo. – disse Lilian.
- Eu posso mesmo participar? Por que eu e não o Rony ou a Hermione? – perguntou de novo a ruiva.
- Você é a única que sabe os meus segredos. – disse Tiago. – e pelo que aconteceu hoje, vemos que você precisará mais que eles, já que normalmente eles estão juntos e são mais velhos, ninguém ousa mexer com eles aqui na escola, por causa do Harry e de mim. Mas você tem aulas diferentes e tem outras amizades, mesmo andando muito com os três. Mais para frente chamarei os dois para treinar também.
- Quando começamos? – perguntou a menina depois de pensar um pouco.
- Agora mesmo.
Tiago ensinava os feitiços e todos repetiam. Ficava clara a diferença de poder entre eles.
Letícia que ainda era uma criança e tinha pouco controle sobre a magia, oscilava muito, algumas vezes fazia tudo de forma espetacular e em outras mal saía algo de sua varinha. Ela, porém, não desanimava, o pai tinha dito que no começo seria assim e que ela melhoraria com o tempo, e quando ela acertava recebia muitos elogios, o que fazia ela se esforçar muito para impressionar o pai.
Gina parecia ter o poder certo para sua idade, mas quando era incentivada por Harry parecia que isso aumentava. Harry já tinha superado a mãe, que corria para impedir que o filho ficasse muito na frente.
Lilian ficou impressionada com o fato de ser também uma maga, ela se esforçaria para conseguir realizar magia sem varinha antes de entrar na animagia.
-Você tem certeza? – disse Hermione.
- Sim, Mione. Eu prometi que ia. Então eu vou. – mentiu Harry, quem tinha prometido era a Gina, mas como ninguém sabe do ocorrido, não havia como eles saberem.
- Além do mais, quantas festas de aniversário de morte você acha que teremos a oportunidade de ir? –disse Gina.
- Tudo bem nós vamos. – disse a morena.
- Saco. Achei que você convenceria a eles a ir para a festa no salão. – disse Rony.
Assim foram os quatro para as masmorras onde seria a festa. Ficaram impressionados com a quantidade de fantasma que tinha ali. Além dos habituais fantasmas da escola, tinham inúmeros outros. E pela presença de tantos a masmorra estava mais fria que o normal.
- Vocês vieram. Eu gostaria muito de agradecer a vocês. E trouxeram amigos. – disse Nick, o que deixou Rony e Hermione desconfiados.
- Fiquem a vontade, pelo menos até a chegada de Sir Patrick. – disse o fantasma da Grifinória.
Eles ficaram circulando conversando com alguns fantasmas aqui, outros ali. Se não estivessem todos mortos seria uma festa excelente. Mas como eles tinham que evitar passar pelos fantasmas para não sentirem mais frio.
- Olha uma mesa com comida. – disse Rony.
- Acho que eu não quero comer isso não. – disse Gina ao ver que tudo parecia estar podre.
- Comida de fantasmas não dá para comer. – disse Hermione.
- Deve ser por isso que a minha mãe pediu para que fossemos para a sala dela depois. – disse Harry. – eles devem ter comida lá para nós.
Nisto uma serie de cavaleiros entram pela parede oposta a que eles estavam. Harry percebeu pela falta de cabeça sobre os ombros que aquele deveria ser o Clube de Caça sem Cabeça. Não viu nada de especial neles, inclusive ele e Gina começaram a rir quando o tal de Sir Patrick tentou assustá-los com sua cabeça solta.
- Que foi isso? – perguntou Mione.
- Mi, é que é mais assustador alguém com metade do pescoço do que sem cabeça. – disse Harry quando conseguiu parar rir, não se importando com a presença do fantasma.
- Você é mau, Harry. Muito mau. – disse a ruiva.
Ficaram mais alguns minutos ali, mas já estava dando a hora do fim da festa no Salão Principal.
- Vamos assim chegamos na sala dos seus pais antes do fim do horário. – disse Hermione no que foi atendida prontamente por todos.
Quando estava subindo as escadas Harry escuta uma voz.
- Matar, morder, me deixa fazer ssó uma vez.
- Vocês escutaram isso? – perguntou o moreno.
- Que voz? – perguntou Gina.
- Essa voz. Querendo matar. – disse Harry.
- Não estou escutando nada. – disse Rony.
- Matar.
- Está vindo de lá. Quer matar alguém. – disse ele subindo as escadas correndo seguindo uma voz que só ele ouvia. – Vocês não estão ouvino mesmo?
Eles acabaram parando num corredor escuro que estava alagado.
- Harry não é legal escutar uma voz que ninguém ouve. Mesmo no mundo bruxo. – disse Rony.
- Eu sei, mas eu estou ouvindo. – disse ele girando para ver se ouvia mais alguma coisa e ele repara que tem algo escrito na parede.
A CÂMARA DOS SEGREDOS FOI REABERTA CUIDADO INIMIGOS DO HERDEIRO
- O que significa isso? – perguntou Gina.
- Não sei, mas não estou gostando nada disso. Olhem ali. – disse Hermione apontando para um castiçal ali do lado.
Nele estava dependurado um gato duro, ou melhor, uma gata, Madame Nor-r-ra.
- Acho melhor a gente sair daqui. – disse Rony.
- Concordo. – disse Harry.
Mas antes que pudessem sair dali, as portas do Salão Principal foram abertas e por lá saiu a multidão de alunos encurralando eles.
O que está acontecendo aqui? – perguntou Filch ao ver que todos pararam, e ficaram olhando do quarteto, para a parede e depois para a gata. – Tinha que ser o Potter mesmo. O que você fez.
- Eu não fiz nada. Quando chegamos já estava tudo assim. – respondeu o moreno, Gina já tinha escondido o rosto no peito dele, enquanto Mione abraçava Rony.
- Vocês serão os próximos, sangue-ruins.
- MINHA GATA! O que vocês fizeram com a minha gata? – disse o zelador.
- Não encoste nele. – disse Tiago.
- Isso mesmo. Não sabemos o que aconteceu. Sua gata não está morta, mas petrificada. – disse Dumbledore.
- A que pena que eu não estava aqui por perto eu sei o contra-feitiço que teria livrado a gata disso. – disse um homem loiro que não parava de sorrir.
- Menos Lockhart. – disse Minerva.
- Acredito que Potter e seus amigos estavam apenas no lugar errado, na hora errada. – disse Snape no seu jeito.
- Sim, isso mesmo. Mas agora quero que todos voltem para suas casas. Não há mais nada para fazer aqui. Temos que preparar uma poção para reverter o estado da Gata. – disse Dumbledore. – Potter queira conversar como os quatro para mim, você conseguira mais informações que eu.
- Vamos para minha sala. – disse Tiago escoltando os quatro com Lilian.
Eles entraram na sala e os meninos começaram a falar juntos.
- Podem parar. Eu sei que vocês não têm nada haver com isso. Só estavam voltando da Festa do Nick quando encontraram a Madame Nor-r-ra daquele jeito. Na verdade eu só quero que vocês comam. – disse Tiago.
- Como? – perguntou Mione apenas para Rony ouvir.
- Sei lá. Um dos segredos que ele guarda. – respondeu o ruivo atacando um pedaço de torta.
Depois que os meninos comeram e voltaram escoltados para a torre da Grifinória, Tiago fala com Lilian.
- A Câmara foi reaberta mesmo, mas pelo menos eu consegui diminuir o número de pessoas que podem ser a vitima desta vez. O pior é ter o Lockhart de novo aqui. Ele irá atrapalhar mais que ajudar. Na próxima eu vou me transformar em um tigre e arrancar um braço e um perna daquele idiota do meu chefe.
- Como você está tão calmo assim? Achei que você ia tentar matá-lo quando o visse. – perguntou Lilian se preparando para ir para casa.
- Eu já sabia. Aluado e a Tonks me contaram. Eu tive tempo o suficiente para me preparar. E você tem toda razão. Eu pensei em inúmeras maneiras de matá-lo bem dolorosamente, mas não achei nenhuma forma boa para isso. Você não sabe o que me deu quando eu te encontrei dentro da câmara e pensando que por causa daquele idiota você poderia ter morrido. Acho que o melhor foi mesmo esquecer quem era.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!