O Dragão
Capitulo 16 – O Dragão.
A alegria dos Grifinórios pareceu se estender pelo castelo, com exceção das masmorras. Onde várias pessoas planejavam sua vingança ao apanhador pela humilhação.
A primeira e única tentativa ocorreu na terça depois do jogo. Harry, Rony e Hermione estavam indo para a aula de astronomia em uma das torres do castelo. Quando em foram barrados por um grupo de sonserinos.
- Olha se não é o grande sapo da escola. – disse o apanhador humilhado. – aqui você não tem a sua vassoura para te salvar.
- Eu não tenho tempo para perder com vocês. – disse Harry voltando a andar.
- Nunca vire as costas pra mim, Potter. – disse ele lançando um feitiço que cortou o cabelo do menino. – Bom agora você parece mais um sapo mesmo.
Antes que Rony e Hermione puxassem a varinha e começassem um duelo contra três sétimo anistas, Harry segura as mãos deles e aponta com a cabeça algo atrás dos três sonserinos.
- Já não basta a derrota no fim de semana, vocês queriam perder um duelo para calouros. – disse uma voz fria atrás deles. – mas como eles estão atrasados para a aula, eu não me importo me ensinar vocês a duelar.
- Não precisamos disso. – disse de novo o sonserino se virando.
Esse foi algo que ele nunca ia esquecer quando viu que parado ali, estavam parados Tiago Potter, junto com a auror em treinamento, o professor Lupin e a professora McGonagall, e nenhum deles parecia estar de bom humor.
- Por enfeitiçar um aluno, vocês três acabaram de perder 50 pontos de suas casas, e receberam detenções.
- Pelo menos não estamos carecas. – disse um dos verdinhos.
- Não to vendo ninguém careca aqui. – disse o auror.
Todos se viraram para Harry e viram que seus cabelos estavam normais. Mas ninguém ali tinha feito menção de realizar um feitiço.
- Mas como? Eu cortei os cabelos, ninguém consegue fazer crescer, nem com poções.
- O Potter tem orgulho do cabelo deles, então eles crescem independente de nossa vontade. – disse Tiago. – mas como vocês confessaram vão receber agora mesmo a detenção e apontando para o da direita disse. – você irá limpar todas as armaduras do colégio. Por dentro e por fora. Quero as brilhando.
-Mas são muitas. – resmungou o menino.
- Deveria ter pensado nisso antes de atacar alguém. Nossos atos têm conseqüências. – disse Tonks, demonstrando o que aprendeu na academia.
- Você. – Tiago disse apontando para o da esquerda. – Acredito que os banheiros da escola estão precisando de uma boa limpeza. Essa será a sua.
- Todos? Masculinos e femininos. – disse ele com um olhar diferente no olhar.
- Sim. Mas quando você estiver limpando ele será interditado e só você entrara. Acho que vou pedir para o Barão Sangrento te vigiar. – disse Remo gostando das detenções do menino.
- e finalmente você. – disse ele para o apanhador. – as escadarias do castelo precisam de uma limpeza, você esfregará todas com uma escova de dente.
O menino engoliu em seco. Era muita escada.
- Mas não dará tempo de terminar em uma noite. – disse ele pensando que assim escaparia da punição.
- Não me lembro do Sr. Potter ter dito que era apenas uma noite. – disse Minerva, apesar de achar um exagero, gostaria de punir os alunos que mexem com o time de quadribol com mais rigor.
- Vocês só estão liberados das tarefas quando eu disser, mas como eu sou bonzinho deixo uma noite por semana para vocês fazerem o que quiserem. Vocês terão do fim do jantar até a meia noite, todos os outros dias. – disse o auror. – Agora para sua sala comunal.
- Vocês três devem se apressar. – disse a professora. – não querem perder pontos para Grifinória. Né?
- Claro, professora. – disse Hermione puxando os dois para a aula.
- Você não exagerou um pouco. – disse Tonks, a única que não era grifinória do grupo.
- Não. Assim eles aprendem que não podem fazer isso, alem de fazê-los me respeitar mais. Essa será a última tentativa de alguém mais velho azarar um deles. – disse Tiago.
Dias depois Hermione novamente arrasta os dois amigos para a biblioteca para pesquisar para um dever de poções, apesar dos resmungos eles foram e acabaram por terminar todos os deveres.
Quando Harry foi devolver um livro que tinha pego nas prateleiras para saber se alguma daquelas poções era utilizada para tratar algum animal mágico, assim como humanos ele esbarra em alguém.
- Harry, desculpa. Não te vi ai em baixo. – disse Hagrid meio nervoso.
- Oi, Hagrid. Como você está? – perguntou o menino escondendo a surpresa de ver o amigo ali.
- Eu estou bem. Só fazendo uma pesquisa. – disse ele. – Mas agora eu estou indo. Te espero para um chá lá na minha cabana. Seu pai já foi me visitar com a sua mãe e a pequena Letícia.
- Vou assim que tiver livre. Posso levar o Rony e a Mione?
- Mais é claro, Harry. To te esperando. – disse o meio gigante se afastando.
Harry percebe que ele saia com um livro, na capa tinha uma figura que chamou a sua atenção. Olhando em volta ele percebe que Hagrid estava na seção sobre Dragões. Ele ficou confuso e contou para seus amigos.
- Não pode ser. – disse Hermione. – Isso é ilegal. Ele pode ser preso.
- Pode explicar pra gente, Mione. – disse Rony tirando a menina de suas divagações.
- Hagrid conseguiu um dragão. – disse ela sussurrando para que mais ninguém na biblioteca a ouvisse.
- Isso é impossível. – disse Rony do mesmo modo. – ele poderia se ferrar, não tem como esconder um dragão no castelo.
- Quando nos conhecemos, ele me disse que adoraria ter um dragão. – disse Harry. – Ele nos convidou para um chá, acho que seria uma boa oportunidade visitá-lo hoje.
- Boa idéia. – disse Hermione.
Naquela noite os três partem para a cabana do guarda caças. Sempre observando se não eram seguidos, como Tiago tinha ensinado para Harry e Rony. ‘Se vocês querem fazer algo, mas não querem que ninguém saiba, saibam como agir’ dizia ele.
Eles batem na porta, demora um pouco mais Hagrid a abre, somente um pouco para ver que era.
- O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou o homem.
- Viemos tomar chá. – disse Harry. – conforme combinado de manhã.
- Me desculpe, mas eu estou cuidando de um animal doente hoje, fica para outra oportunidade. Quando eu estiver livre aviso para vocês. – disse Hagrid fechando a porta na cara deles.
- Nós sabemos do dragão. – disseram os três juntos.
- Quietos. – disse o dono da casa abrindo a porta e puxando-os para dentro. – Não falem alto.
- Pai? Mãe? – perguntou Harry ao ver os dois ali sentados tomando chá. – O que fazem aqui?
- Tomando chá. – respondeu Lilian.
- Essa família só tem intrometidos. Sim, e isso não é elogio. – disse Hagrid derrotado. – onde esta a pequenina?
- Aqui. – disse Letícia perdida no meio do casacão do meio gigante. – aqui é quentinho.
- Voltando ao assunto. Como mesmo você conseguiu o ovo. – disse Tiago apontando para o fogo, onde todos puderam ver o ovo.
- Eu ganhei uma aposta de um cara lá no Cabeça de Javali. Ele pareceu até aliviado de ter me dado. Eu pesquisei tudo sobre ele. Eu tenho que manter no fogo, como fazem as mães. Já descobri a sua alimentação e como cuidar dele. Ia tentar descobrir que raça que era. Mas fui interrompido por visitas surpresas.
- Surpresas, por quê? Você que nos convidou. – disse Rony.
- Hagrid, você não pode ficar com ele. Se as pessoas descobrirem pode ser preso. – disse Mione.
- Não se preocupe Hermione. Ninguém, além de vocês, vai descobrir. – disse Hagrid.
- Quando ele vai sair daí? – perguntou Letícia.
- Dentro de alguns dias. – respondeu carinhosamente o gigante.
- Posso voar nele? – perguntou a menina de novo.
- Ele será muito pequeno quando nascer. E depois será muito perigoso para uma menininha como você. Minha Rainha. – respondeu Tiago, vendo a tristeza no rostinho da filha ele continua. – Mas quando você crescer eu deixo você montar em um.
- Você mima, demais essa menina. – disse Lilian.
- Como se você não fosse mimada a vida inteira, principalmente pelos morenos de cabelo arrepiado. – retrucou ele. – Agora acho que o tempo para vocês três estarem fora da torre esta acabando.
- Sim, pai. Já vamos, só viemos dizer pro Hagrid que estamos aqui para ajudá-lo. – disse Harry. – isso me lembra uma coisa. Por que tem um Cérbero no castelo?
- Como vocês sabem do Fofo? – perguntou assustado Hagrid. – mas é claro, você é um Potter, tinha que descobrir. Mas isso é assunto que diz respeito somente a Alvo e a Nicolau Flamel. Eu não disse isso.
- Quem é esse? – perguntou Hermione curiosa.
- Não vou falar nada. – disse o gigante. – vocês vão se meter em uma grande enrascada se continuarem essa historia, estão me ouvindo?
- Claro. – disseram os três.
Os três se despediram dos adultos e da menininha que estava quase dormindo enroscada no casacão.
- Eu vou descobrir quem é esse tal de Flamel. – disse Hermione em frente aos portões.
Quando entraram no castelo deram de cara com Malfoy e seus capangas.
- Ora, ora. Se não é o Potter com seus amiguinhos a sangue ruim e o pobretão. O que faziam lá fora? Visitando aquele derrotado do Hagrid? – disse venenosamente o loiro.
Harry não deu bola para ele e foi seguindo em frente puxando os amigos.
- Não vire as costas para mim, Potter. –disse Malfoy sacando a varinha.
- Voce já me disse isso antes e nada aconteceu. – disse Harry sacando a varinha também.
Antes que mais algo fosse dito ou mais alguém conseguisse pegar a sua varinha, uma porta que leva as masmorras se abre, dando passagem para o professor Snape. Este dá uma olhada para a situação e fala.
- Potter, você sabe que é proibido duelos nos corredores. Por isso você está em detenção com os seus amigos e a sua casa perde... –disse o professor antes de ser interrompido.
- Severo. Caso você não esteja enxergando direito, os únicos com varinhas são o Potter e o Malfoy. Somente eles devem e podem ser punidos. Se você quer punir o Sr Weasley e a Srta Granger, deve punir também e de forma igual, os Srs Goyle e Crabbe. Assim como a perda de pontos deve ser a mesma para as duas casas. – disse Minerva descendo as escadas irritada pelas ações de seus alunos e mais ainda pelas do colega de ensino.
- Você está certa. Malfoy sua detenção será comigo. Potter ficará como assistente do Hagrid, ele esta precisando, sábado à noite. – disse Snape se virando e voltando para a porta de onde saiu.
- Agora se vocês não querem ser punido por estarem fora da cama depois do horário, acho melhor correrem. – disse a professora de transfiguração, sendo atendida de imediato pelos dois grupos.
Capitulo 16 – O Dragão.
A alegria dos Grifinórios pareceu se estender pelo castelo, com exceção das masmorras. Onde várias pessoas planejavam sua vingança ao apanhador pela humilhação.
A primeira e única tentativa ocorreu na terça depois do jogo. Harry, Rony e Hermione estavam indo para a aula de astronomia em uma das torres do castelo. Quando em foram barrados por um grupo de sonserinos.
- Olha se não é o grande sapo da escola. – disse o apanhador humilhado. – aqui você não tem a sua vassoura para te salvar.
- Eu não tenho tempo para perder com vocês. – disse Harry voltando a andar.
- Nunca vire as costas pra mim, Potter. – disse ele lançando um feitiço que cortou o cabelo do menino. – Bom agora você parece mais um sapo mesmo.
Antes que Rony e Hermione puxassem a varinha e começassem um duelo contra três sétimo anistas, Harry segura as mãos deles e aponta com a cabeça algo atrás dos três sonserinos.
- Já não basta a derrota no fim de semana, vocês queriam perder um duelo para calouros. – disse uma voz fria atrás deles. – mas como eles estão atrasados para a aula, eu não me importo me ensinar vocês a duelar.
- Não precisamos disso. – disse de novo o sonserino se virando.
Esse foi algo que ele nunca ia esquecer quando viu que parado ali, estavam parados Tiago Potter, junto com a auror em treinamento, o professor Lupin e a professora McGonagall, e nenhum deles parecia estar de bom humor.
- Por enfeitiçar um aluno, vocês três acabaram de perder 50 pontos de suas casas, e receberam detenções.
- Pelo menos não estamos carecas. – disse um dos verdinhos.
- Não to vendo ninguém careca aqui. – disse o auror.
Todos se viraram para Harry e viram que seus cabelos estavam normais. Mas ninguém ali tinha feito menção de realizar um feitiço.
- Mas como? Eu cortei os cabelos, ninguém consegue fazer crescer, nem com poções.
- O Potter tem orgulho do cabelo deles, então eles crescem independente de nossa vontade. – disse Tiago. – mas como vocês confessaram vão receber agora mesmo a detenção e apontando para o da direita disse. – você irá limpar todas as armaduras do colégio. Por dentro e por fora. Quero as brilhando.
-Mas são muitas. – resmungou o menino.
- Deveria ter pensado nisso antes de atacar alguém. Nossos atos têm conseqüências. – disse Tonks, demonstrando o que aprendeu na academia.
- Você. – Tiago disse apontando para o da esquerda. – Acredito que os banheiros da escola estão precisando de uma boa limpeza. Essa será a sua.
- Todos? Masculinos e femininos. – disse ele com um olhar diferente no olhar.
- Sim. Mas quando você estiver limpando ele será interditado e só você entrara. Acho que vou pedir para o Barão Sangrento te vigiar. – disse Remo gostando das detenções do menino.
- e finalmente você. – disse ele para o apanhador. – as escadarias do castelo precisam de uma limpeza, você esfregará todas com uma escova de dente.
O menino engoliu em seco. Era muita escada.
- Mas não dará tempo de terminar em uma noite. – disse ele pensando que assim escaparia da punição.
- Não me lembro do Sr. Potter ter dito que era apenas uma noite. – disse Minerva, apesar de achar um exagero, gostaria de punir os alunos que mexem com o time de quadribol com mais rigor.
- Vocês só estão liberados das tarefas quando eu disser, mas como eu sou bonzinho deixo uma noite por semana para vocês fazerem o que quiserem. Vocês terão do fim do jantar até a meia noite, todos os outros dias. – disse o auror. – Agora para sua sala comunal.
- Vocês três devem se apressar. – disse a professora. – não querem perder pontos para Grifinória. Né?
- Claro, professora. – disse Hermione puxando os dois para a aula.
- Você não exagerou um pouco. – disse Tonks, a única que não era grifinória do grupo.
- Não. Assim eles aprendem que não podem fazer isso, alem de fazê-los me respeitar mais. Essa será a última tentativa de alguém mais velho azarar um deles. – disse Tiago.
Dias depois Hermione novamente arrasta os dois amigos para a biblioteca para pesquisar para um dever de poções, apesar dos resmungos eles foram e acabaram por terminar todos os deveres.
Quando Harry foi devolver um livro que tinha pego nas prateleiras para saber se alguma daquelas poções era utilizada para tratar algum animal mágico, assim como humanos ele esbarra em alguém.
- Harry, desculpa. Não te vi ai em baixo. – disse Hagrid meio nervoso.
- Oi, Hagrid. Como você está? – perguntou o menino escondendo a surpresa de ver o amigo ali.
- Eu estou bem. Só fazendo uma pesquisa. – disse ele. – Mas agora eu estou indo. Te espero para um chá lá na minha cabana. Seu pai já foi me visitar com a sua mãe e a pequena Letícia.
- Vou assim que tiver livre. Posso levar o Rony e a Mione?
- Mais é claro, Harry. To te esperando. – disse o meio gigante se afastando.
Harry percebe que ele saia com um livro, na capa tinha uma figura que chamou a sua atenção. Olhando em volta ele percebe que Hagrid estava na seção sobre Dragões. Ele ficou confuso e contou para seus amigos.
- Não pode ser. – disse Hermione. – Isso é ilegal. Ele pode ser preso.
- Pode explicar pra gente, Mione. – disse Rony tirando a menina de suas divagações.
- Hagrid conseguiu um dragão. – disse ela sussurrando para que mais ninguém na biblioteca a ouvisse.
- Isso é impossível. – disse Rony do mesmo modo. – ele poderia se ferrar, não tem como esconder um dragão no castelo.
- Quando nos conhecemos, ele me disse que adoraria ter um dragão. – disse Harry. – Ele nos convidou para um chá, acho que seria uma boa oportunidade visitá-lo hoje.
- Boa idéia. – disse Hermione.
Naquela noite os três partem para a cabana do guarda caças. Sempre observando se não eram seguidos, como Tiago tinha ensinado para Harry e Rony. ‘Se vocês querem fazer algo, mas não querem que ninguém saiba, saibam como agir’ dizia ele.
Eles batem na porta, demora um pouco mais Hagrid a abre, somente um pouco para ver que era.
- O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou o homem.
- Viemos tomar chá. – disse Harry. – conforme combinado de manhã.
- Me desculpe, mas eu estou cuidando de um animal doente hoje, fica para outra oportunidade. Quando eu estiver livre aviso para vocês. – disse Hagrid fechando a porta na cara deles.
- Nós sabemos do dragão. – disseram os três juntos.
- Quietos. – disse o dono da casa abrindo a porta e puxando-os para dentro. – Não falem alto.
- Pai? Mãe? – perguntou Harry ao ver os dois ali sentados tomando chá. – O que fazem aqui?
- Tomando chá. – respondeu Lilian.
- Essa família só tem intrometidos. Sim, e isso não é elogio. – disse Hagrid derrotado. – onde esta a pequenina?
- Aqui. – disse Letícia perdida no meio do casacão do meio gigante. – aqui é quentinho.
- Voltando ao assunto. Como mesmo você conseguiu o ovo. – disse Tiago apontando para o fogo, onde todos puderam ver o ovo.
- Eu ganhei uma aposta de um cara lá no Cabeça de Javali. Ele pareceu até aliviado de ter me dado. Eu pesquisei tudo sobre ele. Eu tenho que manter no fogo, como fazem as mães. Já descobri a sua alimentação e como cuidar dele. Ia tentar descobrir que raça que era. Mas fui interrompido por visitas surpresas.
- Surpresas, por quê? Você que nos convidou. – disse Rony.
- Hagrid, você não pode ficar com ele. Se as pessoas descobrirem pode ser preso. – disse Mione.
- Não se preocupe Hermione. Ninguém, além de vocês, vai descobrir. – disse Hagrid.
- Quando ele vai sair daí? – perguntou Letícia.
- Dentro de alguns dias. – respondeu carinhosamente o gigante.
- Posso voar nele? – perguntou a menina de novo.
- Ele será muito pequeno quando nascer. E depois será muito perigoso para uma menininha como você. Minha Rainha. – respondeu Tiago, vendo a tristeza no rostinho da filha ele continua. – Mas quando você crescer eu deixo você montar em um.
- Você mima, demais essa menina. – disse Lilian.
- Como se você não fosse mimada a vida inteira, principalmente pelos morenos de cabelo arrepiado. – retrucou ele. – Agora acho que o tempo para vocês três estarem fora da torre esta acabando.
- Sim, pai. Já vamos, só viemos dizer pro Hagrid que estamos aqui para ajudá-lo. – disse Harry. – isso me lembra uma coisa. Por que tem um Cérbero no castelo?
- Como vocês sabem do Fofo? – perguntou assustado Hagrid. – mas é claro, você é um Potter, tinha que descobrir. Mas isso é assunto que diz respeito somente a Alvo e a Nicolau Flamel. Eu não disse isso.
- Quem é esse? – perguntou Hermione curiosa.
- Não vou falar nada. – disse o gigante. – vocês vão se meter em uma grande enrascada se continuarem essa historia, estão me ouvindo?
- Claro. – disseram os três.
Os três se despediram dos adultos e da menininha que estava quase dormindo enroscada no casacão.
- Eu vou descobrir quem é esse tal de Flamel. – disse Hermione em frente aos portões.
Quando entraram no castelo deram de cara com Malfoy e seus capangas.
- Ora, ora. Se não é o Potter com seus amiguinhos a sangue ruim e o pobretão. O que faziam lá fora? Visitando aquele derrotado do Hagrid? – disse venenosamente o loiro.
Harry não deu bola para ele e foi seguindo em frente puxando os amigos.
- Não vire as costas para mim, Potter. –disse Malfoy sacando a varinha.
- Voce já me disse isso antes e nada aconteceu. – disse Harry sacando a varinha também.
Antes que mais algo fosse dito ou mais alguém conseguisse pegar a sua varinha, uma porta que leva as masmorras se abre, dando passagem para o professor Snape. Este dá uma olhada para a situação e fala.
- Potter, você sabe que é proibido duelos nos corredores. Por isso você está em detenção com os seus amigos e a sua casa perde... –disse o professor antes de ser interrompido.
- Severo. Caso você não esteja enxergando direito, os únicos com varinhas são o Potter e o Malfoy. Somente eles devem e podem ser punidos. Se você quer punir o Sr Weasley e a Srta Granger, deve punir também e de forma igual, os Srs Goyle e Crabbe. Assim como a perda de pontos deve ser a mesma para as duas casas. – disse Minerva descendo as escadas irritada pelas ações de seus alunos e mais ainda pelas do colega de ensino.
- Você está certa. Malfoy sua detenção será comigo. Potter ficará como assistente do Hagrid, ele esta precisando, sábado à noite. – disse Snape se virando e voltando para a porta de onde saiu.
- Agora se vocês não querem ser punido por estarem fora da cama depois do horário, acho melhor correrem. – disse a professora de transfiguração, sendo atendida de imediato pelos dois grupos.
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