Conseqüências
Capítulo anterior:
“ - Pode deixar, Sra. Meg. – gritou ela. 'Devem ser as garotas que esqueceram a chave' pensou ela. Mas quando abriu a porta, tomou um choque. Não conseguia dizer nada. Era impossível que ele tivesse essa audácia de ir atrás dela, mas ele teve.
- Posso falar com você? – perguntou com sua voz rouca.”
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Ambos estavam apreensivos com toda aquela situação. A moça não esperava pela visita dele, e não pôde deixar de se sentir feliz por vê-lo andando novamente. Não tinha certeza do que fazer, se fechava a porta na cara dele e esquecia tudo de uma vez, ou se deixava ele entrar e escutar o que ele tinha pra falar.
- Por favor – insistiu Rony, que a olhava profundamente, parecendo até que podia saber o que se passava na mente de Hermione.
- Entra – decidiu a castanha, se afastando para que o rapaz pudesse entrar.
Quando entrou no apartamento, Rony observou o lugar, que parecia idêntico. Sentiu-se feliz por estar de volta.
- Já estudando? – perguntou apontando para o notebook da garota, tentando descontrair o clima.
- Não, só estou checando meus e-mails – respondeu, secamente.
- Você está bem? Quero dizer...
- Estou bem Rony. E você também deve estar, afinal seu tratamento foi um sucesso.
- Não Mione. Eu não tô bem.
Aquilo tinha deixado a castanha intrigada, mas ela disfarçou.
- Durante todo esse tempo que eu estive fora, eu pensei muito – continuou ele – Eu percebi que fui ingrato com as pessoas que mais queriam minha recuperação, meus amigos, você...
- Demorou pra você entender isso, não? – falou, com desdém.
- Eu tô arrependido do que eu fiz – falou ele, se aproximando dela – E pra ficar bem, Mione, eu só preciso do seu perdão.
Hermione soltou um riso irônico, enquanto ele a olhava sem entender nada.
- Perdão, Rony? – perguntou em alto tom – Rony, eu queria te ajudar, mas não porque eu estava com pena, e sim porque eu... – ela não conseguiu continuar – O que você quer que eu faça? Que te perdoe e que tudo volte a ser como antes, como se nada tivesse acontecido? Sinto muito interromper seus planos, Rony, mas agora, o que eu quero é distância de você.
Hermione sabia que tinha pegado pesado, mas tinha que desabafar todo o sofrimento que carregava dentro de si. Rony escutava tudo de cabeça baixa, não conseguia encará-la, e só quando teve certeza de que ela tinha terminado, é que voltou a olhá-la.
- Eu sei... sei que mereço escutar tudo isso, mas tenta ver pelo meu lado. Mione, eu te amo, e tudo o que eu queria era o melhor pra você.
O tão esperado “eu te amo” tinha sido dito. Hermione desconcertou-se ao ouvi-lo, mas dentro daquela situação era tudo o que ela não queria ter escutado.
- O melhor? Você me falou tudo aquilo, inventou coisas, não acreditou em mim, e depois você vem me dizer que queria o melhor pra mim? – falou ela, que tentava segurar as lágrimas que insistiam em brotar. – Realmente eu não te entendo.
- Eu errei. Errei em não ter te escutado, errei sim, eu confesso. Mas depois do que a Lilá disse...
- Lilá? – espantou-se Hermione – O que ela tem haver com essa história?
- Nada... – falou Rony, tentando disfarçar, mas agora não tinha mais saída. Hermione era esperta e já estava começando a entender tudo.
- Claro, só pode ser. A Lilá inventou coisas sobre mim e... e você acreditou – falou, enquanto as lágrimas já rolavam em seu rosto.
- Não foi bem assim...
- Sai daqui Rony!
- Não, Mione. Eu posso te explicar...
- Eu não quero saber das suas explicações. Você não quis saber das minhas, lembra? Agora sou eu que não quero te escutar, sai daqui!
Rony tentou se explicar, mas vendo que era impossível, resolveu sair.
- E me faz um favor: me esquece! – falou ela, enquanto o ruivo já estava na porta – Se você me ver, finge que não viu ninguém, porque é assim que eu vou fazer.
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Como tinha sido egoísta. Tudo o que estava acontecendo era sua culpa. Porque tinha de acreditar em Lilá, uma garota que ele nem gostava, ao invés de acreditar na sua garota.
- Burro! – xingava a si mesmo.
O ruivo estava em seu apartamento. Sua mala tinha sido deixada pelo porteiro e agora ele estava terminando de desfazê-la. Deixava tudo desorganizado e espalhado pelo quarto, não estava com cabeça para nada. Um barulho vinha da sala, Harry e Neville haviam chegado.
- E aí, cara? – falou Neville, batendo na porta do quarto do ruivo.
- Que cara é essa Rony? – perguntou Harry, sentando numa poltrona do quarto do amigo.
- A mesma de sempre, ainda não se acostumou? – respondeu, grosseiramente.
- Que é isso Rony? Só fiz uma pergunta.
- Foi mal Harry. – disse o ruivo, reconhecendo a maneira como tinha tratado o amigo.
- Você encontrou a Hermione? – perguntou Neville, com cuidado.
Rony hesitou.
- Fui até o apartamento.
- E aí? O que aconteceu? – perguntou Harry.
- Ela não quer nem mais me ver – respondeu, sentando na cama.
- Então, a coisa foi feia mesmo. – falou Neville.
- E o que você vai fazer?
- Não sei Harry – falou o ruivo – Não sei.
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O dia de volta as aulas tinha chegado. A correria dos estudantes tinha reiniciado, principalmente para os estudantes do último período. A formatura, as últimas provas, tudo agitava os jovens. As garotas chegaram um pouco mais tarde, na universidade tudo estava numa agitação só. Cada uma foi pro seu respectivo prédio, porém no meio do caminho, a castanha presenciou uma cena que para ela, era repugnante.
- Roniquinho! – gritou Lilá, chamando a atenção de alguns estudantes que passavam por perto.
- Oi Lilá – respondeu um tanto encabulado.
- Fiquei tão feliz em saber da sua recuperação. Vê que você já pode andar é maravilhoso – disse a loira, após dar um abraço apertado no rapaz.
- Obrigado.
- E quando vai aposentar essa muleta? – perguntava Lilá, acompanhando o rapaz, que quando passou por Hermione lançou-lhe um olhar amigável, o que não foi correspondido pela castanha.
O resto da semana passou “tranquilamente”. O clima entre os dois continuava o mesmo, Rony tentava, mas Hermione não cedia. Enquanto isso, a amizade entre Vítor e ela crescia a cada dia. Não, ela não tinha segundas intenções, na verdade queria um apoio, alguém que não fosse Gina e Luna, alguém diferente e que visse aquela situação por um outro lado. Se era crise de carência ou não, o importante é que ela gostava da companhia dele e não estava nem aí pra quem falasse alguma coisa.
- Alguma novidade? – perguntava Hermione, que estava na lanchonete da Bristion, conversando com o amigo.
- Não, tirando o fato dos professores estarem pressionando todo mundo... – falava Krum, mas ele percebeu que a atenção da garota tinha se voltado para certo ruivo, que passava na hora e que tinha uma expressão indecifrável – Você ainda gosta dele, não?
- Não – respondeu ela, voltando sua atenção para a conversa que tinha com Vítor – Acabou Krum... eu e Rony não temos mais nada.
- Mas você ainda sofre.
- Estou melhor a cada dia – respondeu com um sorriso fraco.
- Então, se é assim – continuou ele – Aceita sair comigo, hoje à noite?
- Hoje? Eu não sei...
- Ah, vamos – insistiu com um sorriso – Você tem que se divertir, e que eu lembre alguém tinha prometido em sair comigo.
- Tá bom... eu aceito. Mas o senhor poderia me falar pra onde nós vamos? – perguntou divertida.
- Uma amiga minha, a Cris, lembra dela?
- Sim, claro. Aquela que eu encontrei no shopping, não?
- Ela mesma – disse ele – Ela vai dar uma festa hoje. É aniversário dela, então o que você me diz?
- Tá... eu vou.
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A noite tinha chegado e a castanha ainda não tinha falado nada com as amigas sobre a festa que iria com Krum, até que durante o jantar, ela resolveu tocar no assunto.
- Vocês irão sair hoje à noite? – perguntou ela.
- Não, vou aproveitar pra atualizar umas coisinhas do curso – respondeu Luna.
- Eu também, e depois o Harry disse que dava uma passadinha aqui, mas não pretendemos sair. Porque Mi? – falou a ruiva.
- Nada... quer dizer... o Krum me chamou pra ir a uma festa que uma amiga dele vai dar hoje. E eu aceitei – falou ela.
- É lá da Bristion, Mi? – perguntou Luna.
- Não, é uma garota chamada Cris, acho que você não conhece.
- Então você está se interessando por ele mesmo? – perguntou Gina, de repente.
- Como?
- Até aceitar sair com ele, você aceitou. Por favor Mione, você quer enganar a quem hein?
- Gina! – repreendeu Luna.
- Eu saio com ele Gina, porque eu quero, e não tô nem aí pra que os outros acham, ok? – disse Hermione, irritando-se com a ruiva – Afinal, eu estou solteira e posso sair com quem eu quiser.
- Se você pensa assim, então vai em frente, só não vai se arrepender depois – completou Gina.
- É melhor você se arrumar Mione, olha a hora – falou Luna, vendo que a castanha ia rebater aquela conversa.
Hermione levantou-se e foi até o quarto se arrumar.
- Gina... deixa ela se divertir.
- Luna, eu posso até entender que a Mi sofreu por causa do Rony, mas daí fazer o que ela tá fazendo já é demais, ela vai acabar se machucando e, machucando o Rony também, será que ela não vê isso?
- Deixa ela fazer as escolhas dela, Gina. Só a própria Mione é que sabe o que é melhor pra vida dela.
Gina suspirou irritada. Sabia o que podia estar se passando na cabeça da castanha e não conseguia ficar de braços cruzados, vendo a amiga fazer aquilo.
Eram nove horas, e Hermione já estava pronta. Usava um vestido preto, que ia até a altura do joelho, sandálias pretas de salto alto, pouca maquiagem e seus cabelos estavam soltos e comportados em belos cachos. Assistia TV com as outras, quando o porteiro anunciou a chegada do rapaz. Hermione despediu-se das amigas e desceu.
- Desculpe a demora – disse Krum – Tive alguns probleminhas.
- Algo sério? – perguntou preocupada.
- Não, não foi nada demais – explicou ele – Você está linda.
- Obrigada – agradeceu sem graça.
- Vamos? – falou, abrindo a porta do carro para ela.
- Vamos.
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A festa era numa boate de Londres, a Mix Summer. O local estava bastante agitado, muitos jovens chegavam ao lugar, que era fechado só para essa ocasião. Hermione reconheceu algumas pessoas que estudavam na universidade, mas a maioria era desconhecida dela. Vítor entregou uma pulseira à moça, que era uma espécie de senha, para os convidados. Dentro da boate, o clima era de pura diversão, havia muita gente, e tudo parecia muito organizado.
- Vamos procurar a Cris – falou Krum.
- Ok – concordou Hermione, que depois de andar um pouco acabou achando a aniversariante.
- Vítor! Que bom que você veio – falou Cris, que parecia bem simpática, assim como no dia em que Hermione a conheceu no shopping.
- Suas festas sempre são muito animadas, não poderia perdê-las – disse ele, abraçando a amiga.
- Que bom então!
- Se lembra da Hermione? – perguntou o rapaz.
- Hum... daquele dia, no shopping, não? – falou, dirigindo-se a moça.
- Isso mesmo – respondeu Hermione, apertando a mão de Cris.
- Seja bem-vinda e sinta-se à vontade.
- Obrigada - respondeu a castanha com um sorriso.
- Vou ter que falar com o pessoal dali, com licença - disse Cris, desaparecendo no meio dos convidados.
- Vamos ao bar, tomar alguma coisa – chamou Vítor.
A noite seguia bastante animada. Dançaram, conversaram, riram. Hermione conheceu várias pessoas novas que eram amigos do rapaz. A castanha tinha razão quando dizia que a presença dele a divertia, a amizade dele era como um ponto de apoio para ela. A diversão se estendeu, e já era bem tarde quando eles resolveram ir embora.
- Aquele... como era mesmo o nome dele? – perguntava Hermione, quando já voltavam pro apartamento.
- Creveen?
- Sim... ele é muito divertido, você viu aquelas danças estranhas que ele inventava no meio da pista? – ria a moça.
- Sabia que ele é irmão da Cris?
- Sério?
- É... ela sempre tentava se esquivar das brincadeiras dele.
- Você a conhece a tempo? – perguntou Hermione.
- Estudamos juntos durante o colegial.
- Eu pensava que ela era sua namorada, ou algo assim...
- Não – riu ele – Eu e Cris somos que nem irmãos...
Haviam chegado. Krum tinha estacionado o carro, na frente do prédio.
- Chegamos – falou ele, desligando o carro e virando-se para a garota.
- Obrigada – disse, sorrindo.
- Não precisa agradecer. Como eu tinha dito, é sempre bom te fazer sorrir.
- Você é um ótimo amigo.
- Hermione... eu não quero forçar a barra, mas... seria muito bom se você me considerasse mais do que um ótimo amigo.
Hermione havia entendido aonde o rapaz queria chegar. O que suas amigas, e talvez o mundo inteiro tivesse dito, era verdade: Vítor queria mais que sua amizade. E o pior, é que ela também desconfiava.
- Acho que eu sei aonde você quer chegar.
- E o que você me diz? – perguntou apreensivo.
- Me dá um tempo. Deixa tudo voltar ao seu lugar, afinal, eu ainda não quero me envolver com ninguém – falou ela, percebendo que o rapaz, havia mudado sua expressão de esperançosa para desapontada.
- Promete que vai pensar então?
- Prometo – respondeu Hermione, após um suspiro.
O silêncio tomou conta e os dois apenas se olhavam. A distância tornava-se mínima cada vez mais, e enfim, o beijo aconteceu. Hermione sentiu falta de alguma coisa, algo especial que só sentia quando beijava...
- Acho melhor eu ir – falou a garota, separando-se do rapaz.
- Desculpa se eu fiz algo...
- Até amanhã, Vítor – disse, saindo do carro.
“Ou colocaram alguma coisa na minha bebida, ou eu bati a cabeça em algum lugar. Como posso beijar o Krum e sair daquele jeito? E pior, beijar um e pensar em outro. Era pra acontecer o contrário, era pra esquecê-lo e não lembrar ainda mais” pensava Hermione, enquanto estava no elevador. Chegou ao apartamento e desejava que as meninas tivessem acordadas para desabafar a confusão que explodia dentro dela, mas infelizmente, elas já estavam dormindo. O jeito era deixar para o outro dia. Tomou um banho e adormeceu pensando no que havia acontecido.
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- Acordou, Bela Adormecida? – perguntou Gina.
- Já é tão tarde assim? – perguntou Hermione, com uma cara de sono, sentando no sofá, ao lado da ruiva.
- Não muito.
Como era sábado, e na noite anterior ela havia dormido mais tarde, Hermione aproveitou pra demorar um pouco mais na cama. Estava cansada fisicamente e psicologicamente.
- E como foi ontem?
- Foi legal – respondeu a castanha, que resolveu não comentar sobre o beijo.
- Mi?
- Oi.
- Eu queria te pedir desculpa, pelo que eu falei – começou Gina – Você é minha amiga, já faz um bom tempo, e eu só queria te dizer o que eu acho. Mas, só você sabe o que sente, então... só você sabe o que é melhor pra sua vida. Eu só quero dizer que tô do seu lado, e vou te apoiar em qualquer decisão que você tomar.
- Ô amiga – falou Hermione, abraçando a outra – Eu sei que você só quer o meu bem. E sobre o que aconteceu já tá tudo esquecido.
- Assim fico mais tranqüila.
- Que tal darmos uma voltinha por aí com a Lu? Por falar nela, onde aquela loira se meteu?
- Saiu com o Nev.
- Ah... e você não vai sair com o Harry?
- Não. Tanto ele quanto eu estamos atolados de coisas pra estudar. Por isso que hoje, eu vou ficar aqui e tentar colocar todos esses livros dentro da minha cabeça.
- Então... eu vou tomar um banho e aproveitar que é sábado para dar uma caminhada.
Depois de certo tempo, Hermione despediu-se da ruiva, e foi bater pernas por Londres. Passou por um parque, onde crianças brincavam sorridentes e resolveu sentar-se e observar aquele lugar. Pareciam despreocupadas, calmas, e ela sentiu até inveja daquelas pessoas, que pareciam tão diferentes da situação em que ela se encontrava. A castanha estava concentrada, lendo uma revista que tinha comprado durante a sua caminhada, quando foi interrompida.
- Deixa ver, a revista é sobre paisagismo, acertei?
Hermione levantou a cabeça pra ver de quem vinha aquela voz, só que na realidade, ela já sabia de quem se tratava. Rony estava ali, na sua frente, e tudo o que ela menos queria era encontrá-lo naquele momento.
- Com licença – disse, levantando-se.
- Ei, espera – falou Rony, pegando no braço dela, com cuidado para não machucá-la.
- Você é louco, ou se faz? – perguntou, quando voltou a encará-lo.
- Como?
- Eu já disse que eu quero distância de você.
- Você saiu com ele não foi? – perguntou ele, sem dar atenção aos protestos da moça.
- Ele quem?
- Você sabe muito bem de quem eu estou falando – disse, irritado.
- Quem te disse isso hein Rony?
- Quem disse, não importa...
Na verdade, foi Harry quem disse tudo ao ruivo. Na noite em que Hermione saiu com Vítor, o moreno havia ido ao apartamento de Luna, ficou sabendo de tudo e acidentalmente acabou contando a Rony.
- Se voce tem tanta certeza, então por que me pergunta?
- Por que eu quero ouvir da sua boca.
Hermione hesitou. Aqueles olhos azuis eram uma espécie de ímã, e bastava ele lançar aquele olhar, que a castanha perdia seu chão.
- Saí, Rony. Eu saí com o Vítor sim – respondeu, desviando o olhar dos olhos dele – E porque a pergunta? Que eu saiba, eu sou uma garota livre, desimpedida e maior de idade.
- Então é verdade mesmo – falou o ruivo. Era ele que agora tinha ficado desnorteado.
- É Rony. Agora, por favor, dá pra largar o meu braço? Eu tenho que ir embora.
Rony não disse nada. Soltou o braço da moça, só que ela ainda continuava parada, parecia esperar por alguma atitude dele, que não veio, então virou-se para voltar ao apartamento.
- Depois não quer que eu acredite no que a Lilá disse.
Hermione parou seus passos, quando escutou aquilo. Pensou em revidar, mas não tinha forças, acabaria se magoando ainda mais. E saiu de perto dele, enquanto uma lágrima insistia em escorrer pelo seu rosto.
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Segunda-feira. Começo de semana, e na universidade, todos estavam cansados e sonolentos. As meninas chegaram mais cedo, e enquanto a castanha pegava seus livros no seu armário, uma voz estridente e arrogante aproximou-se dela.
- Foi sério, Parvati – falava (praticamente gritava) Lilá – Eu também não esperava que isso fosse acontecer tão rápido.
- Mas ele falou tudo assim, na lata?
- Claro... o Roniqinho é sempre muito direto, e pelo que ele falou ontem, estamos praticamente namorando... de novo – falou a loira, com um sorriso de orelha a orelha, sendo seguida por um gritinho infantil e agudo de Parvati – E dessa vez, nada vai nos separar.
Hermione escutava tudo com um aperto no coração. No sábado, ele pedia satisfações, por ela ter saído com o Vítor e, na segunda-feira, Lilá aparece dizendo que estão praticamente namorando. Definitivamente, a castanha precisava sair daquela situação.
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//N.A.:
Oi meus amores!
E então, gostaram do cap? Acrescentei as aproximações entre o Krum e a Mi, porque muita coisa vai rolar entre esses dois ainda, e a mesma coisa vale pro Rony e a Lilá. O Harry fofoqueiro, tinha que contar pro meu ruivinho sobre a saidinha da Mi com o Krum, né? Sei não viu...
Fiquei mto feliz com o aumento do número de comentários, e tbm por saber q vcs estão gostando do rumo da fic, continuem postando pra q o cap saia mais rápido.
luxúria black CULLEN: Nossa, mto obrigada (mais uma vez), pela capa da fic. Ficou mto fofa, e bem jovem assim como eu pedi. Pena você ter fechado sua conta... Valeu!
Jessi: Fazia mesmo um tempinho q vc não aparecia por aki... Viu o que o Rony fez com a Mione? Ainda vem muito mais por aí, continua acompanhando!
Cássia: Pelo visto a Mi não perdoou o ruivinho ñ... mas quem sabe lá pra frente, ela não ceda ( ops, vou parar por aki senão eu conto coisas demais huahuahua) Valeu pelos comentários e continua acompanhando =D
Artemis Granger: Que bom q vc tá curtindo a fic, e aí? Gostou desse cap? Espero por coments, tá? :)
Até a próxima pessoal...
Xoxo*
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