Capítulo Único





Não. Não. Aquilo não podia estar acontecendo. COMO ela conseguiu deixar essa besteira passar? COMO ela conseguiu deixar isso acontecer? Gina olhava desacreditada para o papel na sua frente, aquilo não podia estar acontecendo, só podia ser uma brincadeira de mau gosto. Lágrimas quentes rolavam pelo rosto branco e sardento da menina. As pessoas ao lado a olhavam com certa curiosidade, ela era tão jovem, tão bonita, mas parecia tão alarmada, tão surpresa! “O que dirá Harry?” perguntava-se a menina, de apenas 18 anos, hesitante, cautelosa, assustada, com medo. “O que dirá papai e mamãe?” Molly e Arthur Weasley, o que diriam de sua princesa? De sua única filha? E seus irmãos, o que diriam? O que pensariam? O que falariam na escola, quando a verdade começasse a se transparecer? Porque era óbvio que iria transparecer, não seria possível esconder uma coisa dessas! E os pais de Harry? Lily e James, sempre tão atenciosos, tão carinhosos, gostavam tanto dela... Será que ainda gostariam? Será que ainda olhariam pra cara dela? Olhariam, é claro que olhariam. Ou não? Talvez não agüentassem olhar nem para a doce cara temerosa do filho, quanto mais a cara amedrontada da nora. Ela gemeu baixo. POR QUE aquilo tinha que acontecer a eles? Era ÓBVIO que dessa confusão sairiam milhões de outras! Muito provavelmente teriam que se casar. Mas tão cedo? Não era assim que ela imaginava. Não queria que fosse assim. Mas teria que ser, porque uma simples brincadeira se tornou o maior problema de todos da vida deles.

Sim, é um problema grave. O telefone de Gina tocava, mas ela estava tão chocada que não parecia ouvir o telefone. “Moça, o telefone tá tocando” disse uma menina pequenina, que passeava saltitante pela rua de mãos dadas com a mãe. Aquela cena embrulhou o estômago de Ginny. Ela, logo, pegou o telefone rosa e viu o nome ‘Harry’ no retrovisor. Ela segurou o telefone com força; não teria hora PIOR pra Harry ter ligado?

- Gin! Você sumiu hoje, benzinho.

- Jura? – sua voz não saíra nem de longe tão forte e confiante quanto ela queria; ela tremia, sabia que sucumbiria ao choro dali a alguns minutos.

- Gina? Você está bem? – fora o bastante. Ela sentiu as lágrimas descerem e começou a soluçar – Gin, você está com algum problema, quer que eu vá te buscar?

- Harry, venha me buscar, pelamordedeus. Precisamos conversar. Não é um problema MEU, é um problema NOSSO. – ela respondeu trêmula, sacudindo sobre as pernas bambas.

- NOSSO?

- Harry – a voz da garota agora era um sussuro – Acredite em mim. Estou na esquina da Amélia com a 55.

- ‘Tá bom, Gina. – ele respondeu, claramente ansioso e temeroso – Estou indo. Te Amo.

A menina abriu um sorrisinho no meio das lágrimas; se ele a amasse, lidaria com tudo normalmente.

- Também te Amo.

Assim que ela fechou o celular, os seus olhos se recaíram sobre o papel a sua frente. COMO ela explicaria isso a Harry? Bom, fácil. ”Será fácil explicar a Harry, o problema é dele também” pensava continuamente a garota. Mas ela não sabia como iria explicar isso a sua mãe. A seu PAI! Como? Como? Ela ficou absorta em seus pensamentos, e não notaria o Honda de Harry parado ali se ele não tivesse buzinado tanto.

- Gina! – ele sorriu, e se inclinou para encostar seus lábios no dela. – Então, qual é o problema, querida?

Ela olhou receosa para o garoto.

- Harry... – começou ela, olhando para os pés – Eu estou... Estou...

- Está... – disse ele, o doce hálito com cheiro de menta soprando a franja ruiva da garota.

- Ah, Harry! – disse ela, as lágrimas descendo novamente pelo rosto bonito da garota – Se lembra de... daquele, daquele dia. O dia 23, 23 de Outubro?

- Claro, Gina. Seria muita indelicadeza minha não lembrar! – Harry sorriu, passando a mão pelo rosto da menina, espalhando as lágrimas.

- Ah, Harry! Você...Você...Você e eu – ela soluçava alto agora.

- Gina? – ele olhou assustado para ela – Gina, é... É o que eu acho que é?

- Depende do que você acha que é, bem – ela soltou uma risadinha tremida por meio das lágrimas.

- Gina... Você está... Grávida? – a voz dele havia sido reduzida a um sussurro agora.

- É, Harry. É o que você estava pensando. – Harry olhou primeiramente incrédulo. Depois, ficou assustado e daí suas feições ficaram pensativas.

- Harry, SEJA O QUE FOR QUE VOCÊ ESTEJA PENSANDO, SAIBA QUE EU NÃO VOU DEIXAR! – ela disse, em voz alta – A gente deu uma vida, Harry, uma vida. Imagine só se nossa MÃE tivesse nos abortado Harry! E sua mãe não foi muito diferente, engravidou aos 19, 20 anos. Eu tenho 18 e você, 19.

- Gina, pense bem. – disse ele – UMA CRIANÇA! E Harvard, como fica? Dartmouth, onde você acabou de ser aceita, Ginny!

- MAS EU NÃO SOU ASSASSINA, HARRY! Eu-não-vou-matar-o-nosso-filho, VOCÊ ME ENTENDEU?

- Gina...

- Nada de Gina, Harry. Fomos irresponsáveis antes, não vamos ser agora, Harry, por favor! – ela o olhou, os olhos suplicantes. Harry a olhou de volta, não conseguia imagina-la MÃE. Na mente dele, ela sempre seria a menina de 18 anos, com vestidos soltos e coloridos, óculos escuros da moda, cabelo ruivo longo, com cachos perfeitos na ponta. Sempre teria o celular igual ao da Sharpay, rosa, e o toque sempre seria “Burnin’ Up” para os outros e “ Amo Você”, do Barney, para ele. Ela sempre estaria com Crepúsculo embaixo do braço. Ele simplesmente não queria acreditar! Aquilo havia de ser um sonho, eles deviam ter assistido Juno de novo, e ele deve ter tido um pesadelo. Ele se beliscou e, infelizmente, Gina continuava ali, chorosa.

- Você tem certeza do que está falando?

- Ah, Harry, tenho. – disse ela, sorrindo.

Harry tentou retribuir o sorriso, mas viu que sua face estava dura – simplesmente não conseguira.

- Gin, Molly, Arthur... RONY! – Disse ele.

- Você vai conseguir se entender com ele, sei que vai. – disse ela.

- É, Gina, vou. “Alô, Rony, adivinha? Engravidei sua irmã mais nova, que máximo, não?” – disse ele, com a voz carregada de sarcasmo.

- Quem disse que VOCÊ vai falar isso para a minha família. Cuide da sua, que eu cuido da minha, ta?

- Gina, você é a mesma teimosa.

- Eu sou mesmo teimosa. – respondeu ela, sorrindo.

- Não, você é impossível.

- Ah, Harry, CALE A BOCA! – disse ela rindo. Era incrível como eles ainda podiam ser crianças sendo adultos.



6 MESES DEPOIS



Tudo estava bem na medida certa. A raiva de Rony já se esvaziara, a censura de Hermione já se fora. Estavam todos lá, para o casamento de Gina e Harry Potter. Os dois tentavam levar isso com moderação, mas já foram pegos muitas vezes com caras tristes e preocupadas. O vestido de Gina havia sido feito pelo melhor costureiro da cidade – o único que fazia vestidos para grávidas. Hermione seria a madrinha, junto com Rony, seu namorado. Damas de Honra? Victoire e Lucy – as filhas mais velhas de Gui e Percy, respectivamente. O pajem seria Teddy Lupin, filho de um amigo do pai de Harry – Remo Lupin.

A marcha nupcial iniciou-se e Harry, com seus 20 anos, tremeu ao ver Gina toda vestida de branco. Não tremer de medo, mas tremeu por causa da beleza que ela esplendia sobre todos – talvez só a ele mas essa ainda era a sensação dele. Ela sorria exultante, seus cabelos ruivos presos em um nó propositalmente desarrumado, os olhos castanho azulados realçados pela maquiagem clara. O vestido cobria divinamente a barriga de 6 meses, e parecia que flutuava em cima dos sapatos prateados com enfeites em diamante e ouro – todas as meninas da família Weasley se casaram com esse sapato.

- Gina, você não poderia estar mais bonita.

- Poderia, se eu não estivesse tão gorda – disse ela, fazendo uma careta.

- Você não está gorda, amor, agora vamos – disse ele, dando um beijo delicado na face de Gina e apertando a mão de Arthur Weasley.

- Tome cuidado da nossa princesa, Harry.

- Claro, Sr. Weasley. – disse Harry.



1h30 depois (n/a: não sou muito fã de narrações casamentais (?))



- Gina, vamos dançar.

- Harry, eu não sei dançar.

- Mas eu sei – disse ele rindo baixinho e a colocando por cima de seus pés

- Harry, eu estou me sentindo uma criança de cinco anos.

- Você não parece ter cinco anos. (n/a: eu li isso em Crepúsculo)(n/b:ooown *-* é no baile da escola da Bella, para quem não lembra *-*)

Gina riu baixinho e deitou a cabeça no ombro dele. Sabia que estava em boas mãos.



3 MESES DEPOIS



- HARRY, TÁ DOENDO!

- GINA, SÃO 11 DA NOITE, AMANHÃ VOCÊ VAI!

- HARRY JAMES POTTER. PRA FORA AGORA A NÃO SER QUE VOCÊ QUEIRA QUE QUEM VÁ NA VASSOURA SEJA EU – SOZINHA!

- Droga, Gina. Me dê a mão. – ele disse, enquanto colocava uma blusa decente. Ela deu a mão, suando frio e fazendo os exercícios respiratórios que ela aprendeu a fazer nas sessões de Ultra-som.

- St. Mungus. – disse ele, bocejando. Em poucos segundos, os dois estavam lá, e Gina correu para o balcão de informações.

- O que você gostaria? – perguntou a recepcionista com a voz enjoada.

- EU-VOU-TER-UMA-FILHA-AGORA! – disse Gina, entre uma contração e outra.

- Vire a direita.

- Harry...! – ele entendeu o recado: pôs Gina no colo e saiu em disparada.

- Olá, qual é o... HARRY, GINA? – era Hermione que estava na Central do Parto.

- EU VOU TER A ISABELLA AGORA, MIONE!

- Como? O.o

- Adivinha né, Hermione?

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, VOCÊ VAI TER UM BEBÊ!

- COMO você chegou a esta conclusão, Mione? – perguntou Harry, sarcástico.

- AHH, já para dentro eu vou chamar a médica – ela parou – Opa, a médica sou eu! O.O

- HERMIONE – gritava Gina.

- Calma aê mulher de deus (?), eu to chamando as enfermeiras! ENFEEERMEIRAS! – berrava Hermione.

- HERMIONE, QUER SER A MADRINHA?

A médica se virou, com os olhos esbugalhados, e depois sorriu.

- Ah, claro, Gina! – disse ela. – Vamos, respirando. Harry, fique ai. Não é muito legal ver uma mulher colocando filho no mundo, sabe?

- Ah, imagino. – disse Harry, sorrindo. – Tome cuidado com as minhas princesas, Mi.

Hermione sorriu gentilmente e deu um beijo em cada uma das bochechas do rapaz.

- HEEEEEEEERMIIIIIIIIONEEEEEE GRAAAAAAAAANGEEEEEEEEEER! – berrava Gina.

- A gente volta daqui a algumas horas.

- HORAS? – Harry cuspiu todo o café que ele tinha bebido.

- Geralmente, sim, mas...

- Dra. Granger, esse menina vai ter o filho aqui e agora se a senhorita não vier logo! – dizia a enfermeira loira da ponta.

- Tá bom, Michelle. Tchau, Harry. – ela correu para a sala de parto.

- Ai meu deus do céu – disse Harry, pegando outro café.



4 horas e 45 minutos depois (n/a:eu realmente ODEIO narrar cenas desse tipo)



- Harry – disse uma voz conhecida;

- Ahn? – a voz de Harry estava cortada de sono.

- A Isabella nasceu, Harry. – ela sorriu, gentilmente – Ela é linda, muito bonita mesmo. Ela tem um pouco de cabelo, é ruivo igual ao da Gina.

- Você está brincando? – disse ele, sorrindo, os olhos brilhando.

- É sim, Harry. – ela sorriu – Vamos lá, vamos vê-la, Harry.

Harry se levantou, dando um bocejo e tirando a poeira – que não existia – de sua camisa pólo da Brooksfield (n/a: O Harry é bara, o Harry é bara,).

Eles andaram pelo longo corredor a direita e chagaram a uma porta com os dizeres ‘Isabella Potter’.

- Harry! Ela é tão linda, Harry, tão linda – disse Gina, sorrindo. – Ela tem o meu cabelo, Harry. E ela acabou de abrir os olhos, ela tem os seus olhos, Harry. Verdes como Esmeraldas.

- Ela parece com a mamãe, então. Com a vovó, não é Bella? – disse ele, pegando a menina no colo.

Gina soltou uma risadinha.

- É sim, papai, agora me deixe dormir! – disse Hermione, recolocando Isabella nos braços de Gina.

- Ah, Harry. Imagine só se eu tivesse aceitado os seus pensamentos!

- O que é uma prova de que você é mais esperta do que eu. – disse ele – Agora me passe a Bella, Gina. Você já passou NOVE MESES com ela, sabia?

Gina riu e assentiu. Passou delicadamente a menina para os braços do pai.

De uma coisa Harry tinha certeza: nada se igualaria a aquele momento, NUNCA; ser pai era a melhor coisa que ele já imaginara.

Os problemas acabaram no momento em que ele viu a pequena Bella (que por acaso Gina tirou de Twilight). Ele sabia que todos os esforços, todas as coisas antes terríveis, valeram a pena.


Isabella Swan Weasley Potter – quem sabe a menina mais sortuda do mundo?





n/a: num é bem o tipo de fic que eu escrevo, é um drama/romance, mas tudo bem, vocês enteendem, né amores?
Minha primeira short (eu já fiz songs e tenho FICS), e eu ACHO que ficou boa. Eu tive a idéia quando eu tava vendo o Jornal Nacional (:P), e plim, a fada da imaginação e criatividade(?) apareceu e me jogoou um pó de pirlinpinpim mágico (?) e essa fic nasceu, TCHARAN! Photobucket
UAHAUHSAUH, amo vocês, deixem comentários e quem sabe uma continuação sobre como Isabella Swan Weasley Potter viveu? Respondam by coments, UASHUASHUAHSU.
AMO VOCÊS (!)

lê evans here :*


n/b: UHUL! A fic ficou muito fofa (como sempre) ;D
A Lê ta ficando viciada em twilight... QUEREMOS UMA CONTINUAÇÃO! E queremos a Bella encontrando com seu Edward *-*
Beijos
A Beta (?)

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