De volta à Hogwarts
Harry arregalou bem os olhos, os esfregou e se beliscou para ver se não estava sonhando. Era impossível. Não havia sentido. Como Sirius mandaria uma carta desejando feliz aniversário ao afilhado? Ele estava morto. Era isso que fizeram Harry acreditar e aceitar.
Mas naquela noite, Harry descobriu a verdade. Sirius se tornara mais um dos fantasmas de Hogwarts. Se ele morreu? Sim. Se abandonou Harry? Não. Ele não poderia fazer isso. Ele prometera à Lílian e Thiago que cuidaria bem do afilhado, não poderia deixa-lo sozinho contra Voldemort. Por isso ele voltara.
Harry compreendera tudo. Estava muito feliz, afinal, mesmo morto, o padrinho voltara para ajuda-lo.
Na carta Sirius explicara tudo, desejara feliz aniversário para Harry e disse que eles se encontrariam em Hogwarts, na semana seguinte, para poder contar uma grande novidade para o bruxinho.
Uma semana (que pareceu muito longa para Harry) se passou, e enfim, ele voltaria a Hogwarts. A Sra. Weasley já tinha comprado todo o material de Harry junto com o de Rony e de Gina. Ele se encontrou com Rony, Mione, Gina e uma sorridente Molly, na plataforma 9 ½. Todos esperavam por ele para embarcar. A Sra. Weasley desejou boa viagem e ficou esperando o trem partir, antes de ir embora.
No expresso de Hogwarts, eles conversaram e contaram suas aventuras de verão. Eles se calaram por um tempo. Harry queria contar que encontrariam Sirius, mas não iria falar na frente de Gina.
Quando Luna apareceu, e chamou Gina para sentar-se com ela na cabine ao lado, Harry achou a oportunidade que queria.
“E é isso” disse ele finalizando “Sirius voltou para Hogwarts, como um dos fantasmas de lá!” Harry parecia bastante animado.
“Nossa” disse Hermione “por essa nem eu esperava”. Ela estava boquiaberta.
“Mas Harry, isso é demais... quero dizer... ele ainda tá morto, mas vai tá com você, isso que é importante” dizia Rony sem parar nem para respirar.
“Ah, Rony, num fala bobagem... seria bem melhor ter o Sirius conosco” disse Mione tentando consertar a falha do amigo.
Harry deu um sorriso meio amarelo.
Quando chegaram na escola, já tinham esquecido um pouco dessa história. Harry agora se preocupava em achar Cho, para falar um pouco com a garota. Mas não foi Cho quem ele encontrou.
“Olha quem está aqui. É o Potter, não é? Ele cresceu um pouco, mas continua o mesmo babaca de sempre”.
“E olha quem está aqui. É o Malfoy. Ele não cresceu, não mudou nada, só ganhou um pouco mais de espinhas nessa cara torta”. Disse Harry, em tom provocativo, fazendo Hermione e Rony caírem na gargalhada.
“Por essa você me paga Potter”. Malfoy parecia ter engolido fogo, de tão vermelho que estava. “Você vai ver o que eu vou fazer com a sua namoradinha”. E ele saiu, seguido por Crabbe e Goyle.
Nesse instante, Harry avistara uma pessoa muito especial: seu padrinho!
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