Ele voltou
Era uma manhã chuvosa de segunda feira. O mau tempo traduzia exatamente como seria o primeiro dia de aula de Harry.
“Quê? Logo no primeiro dia de aula, dois tempos de poções, dois tempos de DCAT, isso já soma quatro tempos com o Snape. Para piorar, temos mais dois de adivinhação, com aquela bruxa da Trelawney.” Dizia Rony, frustrado.
“O pior é que, se em uma aula do Snape, nós perdemos uns cinqüenta pontos, em quatro aulas seguidas, nós vamos perder uns mil pontos cada um.” Dizia Harry.
Enquanto ele e Rony continuaram a reclamar por um bom tempo, Mione parecia nem se importar com o que acontecia.
“Você tá bem?” perguntou Rony.
“Eu? Claro muito bem!!” mentiu Mione.
“Então vamos logo, porque quanto antes começar, antes terminará...” dizia um Harry muito desanimado.
Os três se dirigiram às masmorras, onde encontraram outros alunos da Grifinória e alguns sonserinos, entre eles, Draco Malfoy, Crabbe e Goyle.
“Olha quem vem lá! Não é o Potter, com seu amigo pobre, e sua amiga sangue-ruim? Ou devia dizer, com sua namorada?” falava Malfoy com desdém, enquanto Crabbe e Goyle riam.
“Não começa Malfoy, eu não tô com paciência para as suas gracinhas.” Disse Harry passando pelo loiro, sem nem olhar na cara dele.
“Qual é, tá bravinho? Ou sua cicatriz tá doendo de novo?” Malfoy riu “Prof. Dumbledore, eu sonhei com ele de novo. Agora minha cicatriz não pára de doer. Eu não agüento mais.” Disse Malfoy imitando a voz de Harry de maneira ridícula, mas foi o suficiente para fazer Harry perder a calma.
“Olha aqui, seu porco loiro, eu não preciso te dar satisfação de nada, mas só vou te informar: em 1º lugar, eu não tenho mais sonhado com ele, e sabe por que? Porque ele está se sentindo mais uma vez derrotado por mim. Em 2º lugar, eu nunca vou falar com o Dumbledore por qualquer dorzinha assim não, eu sempre agüento o máximo que posso, e só vou até ele em último caso. E por último, minha cicatriz já não tem doído mais”.
Assim que terminou de falar, Harry caiu no chão e levou as mãos à cabeça. Ao mesmo tempo, Snape saiu de sua sala e foi direto socorre-lo, o que causou espanto em todos, inclusive no próprio Harry. Mas ele não teve tempo de dizer nada e desmaiou.
Ao acordar, reconheceu a madame Pomfrey, e o cenário, muito comum da enfermaria de Hogwarts. Ele tentou se sentar na cama, mas não conseguiu. Então chamou a enfermeira e perguntou o que havia acontecido.
“O senhor passou mal pouco antes de entrar para as aulas de poções, e o Prof. Severo te trouxe aqui, desacordado. Porém, você balbuciou umas palavras, algo parecido com: está aqui! Está em Hogwarts! Preciso avisar Dumbledore, antes que seja tarde. Eu preciso!” disse a enfermeira, que parecia achar graça naquilo tudo. “e digo mais, quando você se calou, sua cicatriz soltou uma faísca verde e outra prateada.”
“Por favor, eu preciso sair daqui para falar com Dumbledore. Ele precisa saber tudo isso.” Dizia harry, desesperadamente, enquanto tentava inutilmente se levantar.
“Lamento, Sr. Potter, mas você não pode sair daqui, até se recuperar totalmente...”
“Não, você não entende! Ele voltou. Ele está aqui em Hogwarts, e Dumbledore precisa saber. É essencial”
“Sr. Potter, quem voltou?”
“Voldemort!”
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