Tinham que ser Potters.



Tinham que ser Potters.

Madame Pomfrey tomava um chá calmamente em sua enfermaria na escola de magias e bruxarias de Hogwarts, fazia muito tempo que ela não tinha um tempo sossegado para curtir seu doce chá de camomila e ver pelas janelas as crianças se divertindo nos jardins, aquele era o tempo de paz que ela sempre esperou ver no mundo mágico desde que Harry Potter tinha se sacrificado para acabar com Voldemort.
Ela se lembra com um sorriso quando Harry tinha aparecido em seu sexto ano, o garoto já poderia ser mais poderoso que Alvo Dumbledore, mas ainda desejava ser um garoto comum.
Quando ele tinha voltado de uma das missões, ele foi curado por ela de várias maldições e feridas que ela temia perguntar como ele as obteve, mas naquele dia ele tinha feito algo que ela jamais esqueceria.

“Flashback”

A enfermeira corria rapidamente pela sua enfermaria procurando as poções corretas para tratar do garoto que ela tinha começado a gostar como um sobrinho encrenqueiro, mas ela sabia que tudo que ele fazia, era para o bem das pessoas.
Vertendo mais uma poção restaurativa em um cálice, ela vai para a cama do menino e fala.
-Sinceramente, Harry, as suas visitas estão começando a ficar tão freqüentes que você logo vai estar me mandando avisos prévios –Harry solta um riso e fala.
-Eu me lembrarei disso da próxima vez –Madame Pomfrey manda um olhar desgostoso para ele que faz uma cara de criança inocente –Madame Pomfrey... –ela se vira para ele que parecia esquadrinhar a alma dela –Você não sabe se defender completamente não e? –a enfermeira crispa ao ouvir o comentário, ela não tinha sido uma das maiores forças em batalhas, mas ela poderia se agüentar, Harry então se senta na cama e fala –Não falo isso por mal... Mas e que recentemente eu comecei a ter visões mágicas –isso atraiu a atenção da enfermeira, ela já tinha ouvido falar dessas visões mágicas –Eu vi sua aura mágica... Mas boa parte da sua magia esta sendo retida –ele passa a mão pelo cabelo e suspira –Eu posso ver que você tem um poder interessante sobre a terra, água, que você pode criar proteções tão fortes quanto as minhas e uma boa parcela de poder cru que eu só tinha visto em Alvo –a enfermeira fica com os olhos arregalados e de repente Harry ri –Sim... Agora eu posso ver melhor... Você tem o olho mágico –Madame Pomfrey se senta incrédula e pergunta.
-Eu tenho o que? –Harry segura a mão dela e fala.
-O olho mágico, não como o de Alastor, mas o seu poder mágico e capaz de vislumbrar a aura das pessoas e os feitiços que foram usados e recebidos... Minha avó Rowena e a tia Helga me ensinaram muito sobre isso... Se você aceitar que eu os libere, você poderá entender melhor o que aflige os seus pacientes e seu poder pode ser controlado melhor –Madame Pomfrey encara o menino por um longo tempo antes de cabecear.
Ela sentiu uma pressa de magia pelo seu corpo que ela nunca tinha sentido antes, era tão intensa que logo ela cai inconsciente.

“Fim do Flashback”

Ela ainda poderia sentir o como dolorida ela tinha ficado aquela semana, mas depois de um tempo ela foi aprendendo rapidamente sobre seus novos poderes e pode ajudar muitos alunos de forma que nunca tinha imaginado, ela tinha agradecido a Harry pela ajuda e ele só tinha rido e falado que seria de bom uso para a próxima vez que ele estaria na enfermaria dela.
Mas dois anos depois, ele nunca mais apareceu em sua enfermaria.
Ela tinha tentado ser esperançosa como Gina que o garoto estaria vivo, mas quando os anos foram se passando, as esperanças de encontrar ele vivo pareciam se esvair, ela daria tudo para ter aquele menino, até mesmo se fosse inconsciente em sua enfermaria.
Mas de repente ela sente uma pressa de magia passando pela porta da sua enfermaria e ela sai correndo para ver o que era.
A cena que ela viu era um tanto divertida e aterradora.
Desde que Gina tinha começado a fazer o curso de medi-bruxa, ela vinha visitando a enfermaria da escola para pegar algumas praticar com madame Pomfrey, mas como a maioria dos tios trabalhava, ela trazia as crianças que poderiam ficar com o Tio Rony ou a Tia Mione enquanto eles não tinham aula, mas ao que parecia, Gina não tinha voltado de St Mungus e os dois jovens Potters tinham se aventurado pela escola e achado problemas.
Tiago James Potter II de apenas cinco anos estava em cima de um garoto do segundo ano com os punhos apertados ameaçando o menino, Lílian estava abraçada em uma das meninas da Grifinória, ela parecia estar chorando e Madame Pomfrey poderia ver a magia crepitando de Tiago.
-Nunca mais fale da minha irmã assim seu idiota –o menino parecia terrificado, ele tinha mais do dobro da idade do garotinho, mas aqueles olhos cor de mel pareciam girar de pura magia e um poder cru que ele nunca tinha visto parecia emanar do menino, ele tinha cometido o erro de dizer que um bebê como aquela ruiva não deveria de estar em uma escola de bruxos poderosos, no mesmo instante o garotinho tinha o esmurrado e o pressionado no chão com o poder dele.
Madame Pomfrey esconde um sorriso ao ver a cena, Tiago e Lílian eram uma mistura sem igual, ambos eram verdadeiros Potters, Tiago sempre era tímido em lugares que não conhecia e preferia se misturar nas sombras como o pai, mas quando provocado o menino soltava o pequeno grifo como os tios referiam.
Lílian era viva, ela era uma menina que ninguém poderia segurar, ela agia rapidamente e se preocupava mais tarde com as conseqüências, mas quando algo acontecia que ela não pode controlar, ela se sentia temerosa e o medo parecia a aprisionar de tal forma que sempre era Tiago que tinha que se colocar na frente da irmã.
A velha enfermeira fecha os olhos para controlar o riso que ela tinha e coloca uma face intimidadora e fala em um tom baixo.
-O que esta acontecendo aqui? –Nisso o menino que estava apanhando de Tiago fala.
-Estas... Estas crianças... Eles estão me batendo por nada –os olhos de Tiago brilham com um poder ainda mais intenso, mas dessa vez Lílian se une ao irmão.
-SEU MENTIROSO –ela tinha desaparecido dos braços da menina mais velha e estava em cima do garoto agora junto com Tiago –Você me chamou de bebê e me falou que eu não pertencia a Hogwarts... Você me chamou de idiota e burra... Eu odeio você –Nisso Madame Pomfrey pega as duas crianças e fala calmamente.
-Eu sei que ele foi mau com vocês, mas não se preocupem que vocês sempre são bem vindos em Hogwarts –ela manda um olhar gélido para o menino e fala –Professora Sprout vai ficar sabendo sobre seu comportamento Sr Lockber –o menino fica ainda mais pálido e sai correndo, a enfermeira sorri para as duas crianças e fala –Eu achei que vocês estariam com sua tia Hermione até o final da aula –Tiago deu de ombros e falou.
-Ela ia transformar os gatinhos em cálices de novo e Lílian não gosta de ver... Os gatinhos não sentem dor? –Madame Pomfrey suspira e fala.
-Não Tiago, os gatinhos não sentem dor, eles apenas não se mexem –Lílian fica ainda mais horrorizada, mas logo ela pergunta –Mas isso não explica por que vocês estavam fora da sala de aula dela –os dois Potters sorriem envergonhados e falam.
-Queríamos ir ver o tio Rony, ele sempre esta falando de histórias do papai... –a velha enfermeira sorri, os dois pequenos sempre ouviam histórias fantásticas do pai deles.
-Que tal eu conferir a saúde de vocês e então eu contar algumas histórias do pai de vocês –as duas crianças sorriem ainda mais e Madame Pomfrey teve que piscar por alguns segundos tamanho poder que aqueles dois irradiaram só com a felicidade de ouvirem algo do pai deles.
Mais tarde quando Gina tinha os levado para casa e ela tinha voltado a tomar seu chá na frente da janela e que madame Pomfrey teve uma realização.
Eles eram filhos de Harry Potter e Gina Weasleys.
Dois dos bruxos mais poderosos do mundo mágico.
Eles também eram poderosos.
E daqui a seis anos estariam entrando oficialmente para Hogwarts.
Um gemido foi ouvido pelos corredores perto da enfermaria, muitos se perguntavam o que tal pessoa teria para ter soltado um gemido tão vocal e de resignação.
Em seis anos ela teria dois Potters para cuidar e se fossem como o pai, ela teria que os tratar muito freqüentemente.
Ela suspira novamente e um único pensamento vem a sua mente.
“Tinham que ser mais uma geração de Potters para me fazer pensar em aposentadoria”.
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