As voltas da vida



N/A: oiee...e ae? td okay? brigadão pelos comentários! adorei todos, valeu mesmo! Finalmente chega um novo capítulo, e vocês conheceram as desconhecidas(???) e parte de sua história. Eu queria avisar que apesar de eu aprofundar mais a´fic nesse ponto, não vou escrevê-la até o final(quando Harry vence Voldemort ou vice-versa), vou só até termos casaizinhos felizes para sempre =]. Ah!(eu e meu "Ah!"), mudei o nome da minha T/L, agora é Tão perto, mas tão distante" de qual eu perdi o capitulo que eu ia postar duas vezes. Infelizmente vou ter que escrever tudo de novo pela 3ª vez, mas tudo bem né...Agora, sem mais delongas, a fic:






"No hall, Sirius abriu a porta e seus olhos encontraram duas mulheres que aparentavam ter a mesma idade dele. Sua surpresa foi tanta que nem ouviu a Sra. Black gritando."


- Paula? Clarissa?- perguntou num sussurro, a surpresa estampada no rosto.


- Ainda não perdeu essa mania, Black? Já te disse mil vezes que não te dou intimidade pra me chamar de Paula, é Srta. Harrisson pra você.- disse calmamente a mais alta, que tinha mais ou menos a altura de Sirius. Era morena na pele e nos cabelos, longos e levemente ondulados, com olhos cor-de-mel-esverdeados e corpo bonito. Nem percebeu o sorrisinho de Sirius ao ouví-la dizer "Srta.".


- Certo, Srta. Harrisoon, mas ainda não entendi o porquê de vocês aparecerem na porta da minha casa, depois de...vejamos...14 anos sem dar notícias? Não que vossa presença me encomode.- completou, fazendo uma reverência cômica, convidando-as a entrar.


Elas entraram e ele fez sinal para que elas o seguissem, chegando à sala de estar, onde estavam Harry e Gina, ainda discutindo qual seria o resultado do plano, que se calaram ao ver as duas desconhecidas. Estas tiveram a mesma reação, se entreolhando em seguida e sorrindo.


- Harry Potter e Gina Weasley, Paula Harrisson e Clarissa Dashiell.- ele apresentou.
A mulher mais baixa fixou seu olhar no garoto, para seus olhos cinzas se encherem de água. Respirou fundo para prender o choro e pegou uma mecha do cabelo castanho claro, enrolando-o nervosamente entre os dedos.


- É um prazer conhecer vocês...- disse Paula, a mais alta, quebrando o silêncio que se instalara. Ela mesma estva muito chocada, já sabia que ele estaria ali, mas não pôde evitar sentir um aperto no coração.- Finalmente conheço pessoalmente o filho de Lily.


Clarissa a dirigiu um olhar indecifrável, mas que com certeza dizia muito. Enquanto os garotos se encararam numa pergunta muda, ambos sem enterder nada, Sirius olhou intrigado para as duas, decidindo esclarecer algumas coisas. Sem tirar o olhar delas, começou sério:


- Essas simpáticas senhoritas eram as melhores amigas de sua mãe em Hogwarts, Harry. As garotas da nossa série eram as três, Alice Longbotton e Belle Chandler. Éramos bastante unidos, mas esse trio era como uma irmadade, mais ou menos como eu e seu pai.


As palavras de Sirius não entraram imediatamente na mente do garoto. Alguns segundos depois ele fez uma cara de compreensão, finalmente falando:


- É um prazer conhecê-las também.- sorriu e se levantou.- Com licença, tenho que...fazer deveres.- disse apressando-se a sair.


- Eu vou subir também, licença.- Gina não se importou em inventar uma desculpa. Apesar do garoto ter disfarçado, ela percebeu que aquela informação o havia afetado muito. Saiu rapidamente.


Os três adultos se encararam com culpa.


-Acho que falei demais.- disse Paula, se sentando no sofá, no que foi imitada pela amiga.


- Não sei o que dizer, estou pasma.- disse esta, atraindo a atenção para si.- Assim que os vi me lembrei imediatamente do Tiago com a Lily. Trocando os olhos dos dois ficariam uma cópia perfeita.


Um silêncio melancólico tomou o ambiente. Lembranças de bons tempos afloraram na memória de cada um. Após minutos desse jeito, o moreno cortou o clima ruim:


- Vocês ainda não disseram porque a honra da visita na minha humilde casinha...


- Faremos parte da nova Ordem da Fênix.- quem respondeu foi Clarissa, muito séria.


- O QUÊ? Mas vocês não podem, o risco é muito grande...- Sirius lembrava perfeitamente da época do colégio. As duas, mesmo se esforçando, não obtiveram nota suficiente para se tornarem aurores.


- Não é não.- a mesma respondeu, mantendo seu tom de voz.- Sei que não éramos lá as mais brilhantes na escola, muito longe disso, mas o mundo dá voltas, e muita coisa aconteceu nesses últimos 14 anos.


- Acho que iniciamos agora uma longa conversa...- ele respondeu firmemente, sem deixar margem para contestações.- Podem começar pela parte que vocês e Belle somem do mapa sem deixar vetígios.


- Naquela dia horrível há 14 anos, nós recebemos uma ameaça explícita de morte via-coruja. Como morávamos as três juntas num apartamento e não havia destinatário na carta, resolvemos que o melhor a fazer no momento era deixar o país. A guerra estava no auge e aquela foi a gota d'água. Ficamos muito mais assustadas do que já estávamos e combinamos de partir para os Estados Unidos às 6h da tarde. Acertaríamos assuntos pendentes durante o dia e então poderíamos ir. Mas isso não aconteceu. Encontramos um bilhete de Belle que continha duas frases: "Vão sem mim. Não se preocupem, ficarei bem. Belle.". Acho que ela só não entendeu que NÓS não ficaríamos bem sem ela, se acontecesse qualquer coisa nos sentiríamos culpadas. Então, ficou decidido que daríamos dois dias para Belle aparecer. Seus pertences inda estavam lá em casa, não poderia ficar muito tempo sem eles. Uma hora depois recebemos outra mensagem telegráfica dela: "Não posso ir hoje, tenho muitos assuntos pendentes aqui. Encontro vocês lá em 3 dias. Não se demorem. Belle.". Sabendo que ela nos bombardearía de cartas como esta se não partíssemos, e estando mais tranqüilas com a explicação dela, fomos um pouco mais aliviadas para a América.- Clarissa contou mirando o chão, se esforçando para não chorar. Vendo que ela não conseguiría terminar a história, Paula continuou-a:


- Mas ela não apareceu. Chegamos num novo país e ficamos totalmente perdidas, mas com alguma ajuda conseguimos nos organizar em algumas semanas. Com essa correria de mudanças, só ficamos sabendo do que aconteceu meses depois, enquanto ainda tínhamos esperanças que Belle apareceria. Nessa época, conhecemos um grupo de bruxos que frequentavam "aulas" de defesa contra as artes das trevas avançada. Tomadas pela vontade de vingar o desaparecimento de Belle, o assassinato de Lily, a maldade que fizeram a Alice, e todas as vidas perdidas durante a guerra, nos juntamos à eles. Estudamos duro, pois mesmo Harry tendo "derrotado" Voldemort, sabíamos que seria útil. Nos tornamos conhecidas por nossa capacidade no meio dos bruxos americanos, duas das melhores aurores do continente. Quando a poeira baixou, começamos a viver de forma trouxa, trabalhando em pequenos serviços, até que fomos convidadas por uma Academia de Aurores para sermos professoras. A partir daí tomamos nosso rumo, até que há dez dias uma carta de Dumbledore chegou a nós, explicando o que vem ocorrendo nos últimos anos e convidado as "professoras mais graduadas da Academia Americana de Aurores" à uma reunião. Foi uma surpresa quando viu que éramos as próprias. Nos colocou à par da situação atual e falou que nos instalássemos na sede da ordem da fênix. Aceitamos prontamente a chance de cumprir nosso objetivo.


Sirius estava boquiaberto com a determinação das duas. Quando estudavam, elas eram muito sensíveis, frágeis. E tinham se esforçado ao máximo por causa da sede de vingança. Era impressionante o que uma mulher(ou duas) podiam fazer se quisessem.


- Nossa!- foi só o que pôde dizer.- Parabéns, foi uma reviravolta e tanto.


- Obrigada, o mesmo digo de você. Como eu falei, na fase de mudança nos desligamos do mundo, e foi um choque quando abrimos o Magic News há três anos e vimos um dramalhão por que você tinha fugido de Azkaban. No começo achei que era algum tipo de piada, os únicos para quem você faria mal eram Snape e Comensais da Morte. Tentei não acreditar naquilo, mas confesso que depois de algumas edições a história me convenceu de que você era um assassino em massa. Ficamos muito satisfeitas quando Dumbledore nos contou os fatos verdadeiros, mas isso também aumentou nossa vontade de fazer justiça com as próprias mãos, principalmente àquele rato traidor.


- Foi muito nobre o que Harry fez em seu terceiro ano, Dumbledore nos contou o que e como aconteceu.- Clarissa, que revivia mentalmente os anos em que morou no outro país, se manifestou.


- Foi mesmo, Tiago também teria feito isso.- disse Sirius.


- Eles são parecidos psicologicamente também, ou a semelhança acaba na aparência?- ela perguntou.


- Ele tem a coragem, insensatez e valoriza os amigos, como Tiago, mas herdou o resguardo e a capacidade de percepção de Lily. A inteligência foi de ambos.- disse sorrindo ante a lembrança do casal.


- Deve ser grifinório, então?- disse Paula.


- Com certeza.- ele disse com um sorriso de orgulho do seu afilhado.- E por sinal é apanhador do time de quadribol!


- Sério? Que bom!!! Tiago ficaria muito feliz, ao contrário de Lily. Ela morria de preocupação quando ele jogava, lembra, Clá? Imagina como ficaria sabendo que o filho estava "correndo riso de vida" como ela dizia...


- Ela ficaria até aliviada se ele jogasse quadribol. Iria se descabelar mesmo ao saber de cada "aventura inocente " anual...


- É verdade...mas então, Black, conte-nos o que tem acontecido. Dumbledore foi muito, digamos, resoluto, quando contou pra gente.


- Não tem acontecido nada demais, na verdade, e isso é que é estranho...


- SIRIUS BLACK!!!!


As moças olharam assustadas para ele, após ouvir uma voz de garoto berrando.


- Black, o que você fez?- Paula se levantou e andou até a cozinha, seguida dos outros dois. Viu uma porta do outro lado do aposento sendo inconfundivelmente chutada e socada por quem estava dentro.


- Black, seu cachorro, você está mantendo pobres garotos inocentes presos na dispensa?


- Não diria tão inocentes assim, mas pense como quiser.- respondeu calmamente


- Tire-o de lá agora!


- Não posso...mas fique tranqüila, a porta se abre em 15 minutos.


- Sirius, é sério! Você sabe abrir isso, por favor!- uma voz feminina chegou a seus ouvidos e então as mulheres sorriram:


- Não acredito que depois de tanto tempo você ainda se mete à cupido, Black.- Clarissa disse risonha, enquanto sua amiga fechava a cara.


- Nunca se perde os maus hábitos.- esta disse amargamente, fazendo Sirius sorrir por dentro.


Ouviu-se um "click" e a porta se abriu. Por ela saiu um casal de mais ou menos 15 ou 16 anos.


- Finalmente! Liberdade!- um garoto ruivo saiu da dispensa, que mais parecia um pequeno armário, pelo tamanho.


- E então?- Sirius perguntou ansioso.


- E então o que?- a menina de cabelos castanhos e cheios que saiu depois do garoto respondeu com uma pergunta.


- Hum...nada...- disse Sirius decepcionado, enquanto as visitantes se entreolhavam. Os dois jovens agiam como se tivessem saído de um lugar qualquer, e não como se tivessem sido trancados na dispensa por Sirius Black. Este, pareceu se lembrar de algo:- Rony Weasley e Hermione Granger, essas são Paula Harrisson e Clarissa Dashiell.


- É um prazer conhecer-los.- os quatro disseram.


- Estou com fome.- declarou o homem.- Alguém me acompanha num lanche?


- Nós aceitamos, a viagem foi muito cansativa. Os modos trouxas de viajar são muito desconfortáveis.- Paula falou por ela e pela amiga.


- Nós também, não comemos nada de manhã.- Rony fez o mesmo, puchando Hermione pela mão e fazendo-a sentar do seu lado.


O anfitrião se sentou depois de servir sanduíches a todos. Não pôde deixar de sorrir, pensando que a teoria de Harry estava certa. Acontecera algo, com certeza, entre o casalzinho, mas eles não contariam a ninguém por vingança pela brincadeira. "Bem", pensou "pelo menos fui útil para algo. Já tenho direito de ser o padrinho do casamento."



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Gina abriu a porta do quarto que o amigo ocupava com seu irmão cuidadosamente. Colocou a cabeça para dentro, avistando a figura de Harry deitada na cama com o olhar vidrado no teto.


- Posso?- perguntou suavemente, chamando aenção para sua presença. Ele a olhou e tentou sorrir, no que falhou.


- Claro.- respondeu se sentando na cama e deixando um espaço para ela, que sem perceber o gesto dele se sentou na cama de seu irmão.


- Se sente bem?


- Não sei.- ele riu da própria resposta. Como uma pessoa podia não saber nem de seu estado emocional?


- Isso é mal, quer dizer que você se sente mal.- ela concluiu, simplesmente.


- É, acho que estou um pouco mal. Tudo acontece sempre tão rápido, não?- perguntou mais que para si mesmo.- Num momento estou conversando sobre coisas banais e de repente conheço as melhores amigas da minha mãe. Isso não devia acontecer.


- Se eu fosse você eu ficaria feliz. Se foram mesmo melhores amigas podem te contar muitas coisas, algumas as quais você nem imagina. Não gostaria de saber como seus pais eram nos tempos de escola, com nossa idade?


- Não sei...mas é que parece muito injusto.- diante do olhar indagador da amiga, explicou-se melhor.- Elas e os marotos conviveram com eles durante uns dez anos, e eu somente um, de que eu nem me lembro... Esquece, é só besteira minha.


Gina ficou estática. Não compreendia como o garoto suportava falar daquilo com tanta tranqüilidade. "Talvez já tenha se acostumado, todos falam que se parece com o pai o tempo inteiro.". E o fato de ele ter-se acostumado à falta deles era preocupante. Se fosse ela em seu lugar não conseguiria agüentar. Só pôde dizer duas palavras, quase inaldivelmente:


- Sinto muito.




N/A: e aí? decepcionei vocês com as mulheres? espero que não. no próximo capítulo vocês vão entender o que elas têm a ver com a história. get coments, bjuxx

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