O maior tesouro de Gringotes.
O maior tesouro de Gringotes.
Cornélio Fudge sempre foi um homem ambicioso e sua maior ambição sempre foi se apossar do maior tesouro que os duendes guardavam a sete chaves, mas este tesouro nunca lhe foi revelado, nem mesmo quando se tornou ministro da magia, mas hoje ele daria um jeito de conseguir saber dos segredos do banco dos bruxos e teria uma carta na manga contra os duendes, ele ajeita sua capa de viagem e seu chapéu verde limão e aparata para o beco diagonal.
Existem várias lojas no beco diagonal e muitos lugares onde se aconteciam acordos as escondidas, o ministro entra na casa de chás de Lady Sereny e espera ansioso pelo seu contato.
-Boa tarde ministro –o ministro coloca a xícara na mesa e sorri para o Sr Armoris, ele tinha sido uma ligação entre o ministério e os duendes durante anos, mas assim que descobriram que ele andava furtando quantias mínimas de dinheiro de cada bruxo do mundo mágico, os duendes o castigaram severamente o fazendo perder tudo que tinha conseguido durante os anos que trabalhou, hoje em dia o homem tinha um profundo ódio por aqueles seres.
-Muito boa tarde Sr Armoris, gostaria de um chá? –O ministro sorri ainda mais ao ver o homem relaxar, em menos de duas horas o ministro tinha conseguido colocar doses altas de conhaque no chá do Sr Armoris e este lhe contava praticamente tudo sobre o banco, quando o velho homem começou a cantarolar sobre o maior tesouro de Gringotes, o ministro começou a fazer suas perguntas, recebendo o conto de um tesouro esplendido que os duendes escondiam no fundo do banco, algo de extremo valor e poder, o ministro sorria tanto que não notou uma figura de capa preta saindo do chá minutos antes do ministro sair.
Na mente de Fudge, tudo era simples, ele faria uma reunião como sempre no banco para ver o cofre do ministério, então tentaria subornar o duende que estivesse no vagão e ambos sairiam ganhando com tudo aquilo e ele teria poder sobre os duendes.
Mas o que Fudge não esperava e que no mesmo dia, comensais atacariam o Beco Diagonal.
Harry estava no banco junto de seus amigos, Sírius querendo ajudar os meninos a se locomoverem melhor sem magia nas férias, tinha decidido comprar motos para cada um em uma loja do beco diagonal, mas Harry tinha insistido que ele comprasse a dele, afinal ele tinha dinheiro demais para ser gasto em mais de vinte vidas.
-Você vai ter que me deixar comprar os feitiços que vão na moto –Sírius falava enfaticamente ao que Harry tremia a cabeça.
-Você esta comprando três motos com tudo que se pode ter Sírius... Eu vou pagar pela minha... –Mas nisso uma forte explosão bate as portas douradas de Gringotes e vários comensais começam a entrar, um deles segurava o ministro e gritava.
-EU QUERO FALAR COM O RESPONSÁVEL POR ESTE BANCO –um duende mau encarado se aproxima e fala.
-Eu sou encarregado desse edifício e quero que se retire daqui –o comensal dá uma gargalhada e fala.
-Você não tem o que exigir aqui sua aberração, eu quero o tesouro de Gringotes –o duende fica com os olhos semi-cerrados para o comensal e fala.
-Este e meu banco e você não e bem vindo –Mas nisso um dos comensais fala.
-Seu animal insolente... CRUCIO –a viga de luz estava para acertar o duende, quando uma imagem dourada aparece rapidamente se transformando em uma fênix mandando a maldição de volta para o comensal que começa a gritar, nisso Harry sai da sala e fala.
-Será que eu não posso sair para fazer uma compra em paz, que estes capachos aparecem para atormentar em dia? –Os amigos já estavam com as varinhas e Sírius fala com um sorriso.
-Você sabe o lema dos aurores Harry, esfregue o chão com seis comensais por dia e tenha um boa dia –Harry faz uma careta para o padrinho e fala.
-Sírius, eu ainda tenho dezesseis anos –Sírius dá de ombro e Draco fala.
-Eu pego o mais feio –Rony encara ele e fala.
-Seja mais especifico, só vejo idiotas feios que usam máscaras para se esconder –Draco fica pensativo e fala.
-Sabe Weasley, finalmente temos a mesma opinião –aquela conversa deixa vários comensais bravos que avançavam para eles, Neville treme a cabeça e fala.
-Esta divertido a conversa... mas acho que eles estão ficando impaciente conosco –os marotos sorriem e assim que os comensais se aproximam mais e que notam que caíram em uma cilada.
Enquanto tiravam sarro das caras dos comensais, Harry vinha colocando calmamente uma armadilha no chão que os prenderiam no chão como se uma força gravitacional tivesse os empurrando para o chão.
-Fala sério, não acredito que eles caíram –Rony fala dando um tapa na testa.
-Nem todos Weasley traidor de sangue –todos os cinco se viram para o comensal que ainda tinha a varinha no pescoço do ministro –Nem mais um passo ou eu arranco a cabeça do ministro –
-Sabe que você estaria nos fazendo um favor imenso –Draco fala sarcasticamente ao que o ministro arregala os olhos.
-Vamos ser simpáticos, Draco, só porque o ministro tem sido um imbecil completo que acha que fechando os olhos e cantarolando “esta tudo bem”, não quer dizer que ele precisa perder a cabeça literalmente não? –Harry fala com um sorriso torto, o comensal estava ficando apreensivo, aqueles moleques não estavam dando a mínima para o seu refém e ele não poderia culpar eles, o ministro tinha feito o inferno na vida de Potter por ele dizer a verdade.
Foi então que ele notou que vários duendes tinham abandonado seus postos e carregavam inúmeras armas mágicas e circularam os comensais, um dos duendes estava ao lado de Harry e sorria ferozmente para ele, o comensal aponta a varinha para Harry e fala.
-Potter, faça estes duendes largarem as armas e quero o tesouro de Gringotes agora mesmo... Ou... Ou eu explodo este banco agora mesmo –ele volta a colocar a varinha na garganta do ministro que tinha começado a choramingar.
-Você acha que eu tenho influencia tanta assim para pedir isso? Por Merlin, você ta com o ministro da magia nas suas mãos e ele tem mais influencia nesse mundo que eu, se quer algo peça a ele –Harry fala aborrecido ao que os duendes começam a se aproximar mais do comensal.
-PAREM AI MESMO –ele estava ficando nervoso, cada passo mais e ele não sabia o que fazer, então ele aponta a varinha para o duende ao lado de Harry e grita –AVADA KEDRAVA –no mesmo instante que a luz acertaria o duende, Harry lança o a barreira protetora na forma de fênix que volta e acerta uma parede atrás do comensal e do ministro, o comensal nem teve tempo para olhar o que tinha acontecido, quando Harry aparece bem em frente a ele, segurando o pulso do homem ele faz a varinha cair e segura o homem pelo pescoço e fala friamente.
-Como ousa tentar machucar um dos meus amigos? Eu tentei ser calmo... Tentei evitar uma briga desnecessária, mas já que você quer assim –os olhos dele ficam de um verde intenso e Harry joga o comensal direto na parede, este fica preso com um olhar de puro terror ao ver Harry Potter descontrolado.
-Devemos pará-lo? –Neville pergunta um tanto apreensivo ao que a armadilha que prendeu os comensais foi dissipada e eles estavam voltando ao seus pés, mas sem as varinhas que Sírius tinha chamado com o feitiço convocador.
-Você esta afim de não poder andar direito pelo resto do dia por cansaço? –Rony pergunta com um sorriso malicioso, então os duendes conjuram cadeiras para eles que se sentam e ficam encarando Harry atacar um por um dos comensais sem nem ao menos tocar na varinha.
Enquanto isso o ministro tinha aproveitado a distração para ir para os cofres de Gringotes, ele apenas sorri ao imaginar o que seria o grande tesouro do banco, mas assim que ele chega nos vagões, ele não se moveria.
-O que esta errado com esta coisa? –O ministro fala irritado ao que uma voz fria fala em suas costas.
-Pelo que me foi contado, só funciona com a própria magia dos duendes, qualquer imbecil que tente entrar escondido tem que ser muito poderoso ou um completo idiota –o ministro se vira para ver um Harry Potter completamente furioso, com os amigos e os duendes encarando eles friamente –querendo algo que não lhe pertence Ministro? –ele fala tão sarcasticamente que o homem se zanga e fala.
-Tenha mais respeito moleque, eu sou o ministro da magia... Eu tenho o direito de... –mas ele silencia ao ver o olhar de Harry.
-Não me subestime Fudge, eu sei o que veio fazer aqui, os duendes também estão cientes disso e agora mesmo estão jogando todo o ouro que existe no nome Fudge para fora desse estabelecimento por sua conduta deplorável e com o testemunho dos meus amigos, daqueles vermes que estão desacordados no piso e a poção da verdade na sua goela vamos ter mais do que suficiente para jogar você para fora do ministério –ao ver o ministro ficar pálido ele fala –Achou mesmo que eu não reagiria depois de você jogar o meu nome na lama por não aceitar que Voldemort voltou? Agora mesmo foi mandado uma coruja para os aurores e eles vão questionar a todos do porque estávamos aqui, quando ficarem sabendo que o ministro da magia tentou roubar algo de Gringotes, você pode saber o que te espera não e? –com um estalar de dedos, grossas cordas envolvem o ministro que sai gritando enquanto escoltados por duendes, Draco, Rony e Neville encaravam Harry com sorrisos –O que foi? –Draco e Rony conjuram faixas dizendo.
“Potter para ministro”
-Fala serio, se você se candidatasse eu votaria em você depois do discurso de moral que você deu no idiota –Neville fala ao que Sírius solta uma gargalhada.
-Ministro Potter, gostei –Harry bufa e fala.
-Pelo amor de Merlin, se lembrem que eu tenho DEZESSEIS anos –todos começam a rir ao que Grampo e o gerente de Gringotes se aproximam de Harry com sorrisos quase amigáveis.
-Sr Potter, eu gostaria de lhe agradecer por nos ajudar a proteger nossos tesouros, estamos eternamente endividados para a família Potter –Harry encara os duendes e fala calmamente.
-Eu fiz o que faria por qualquer amigo que tenho –ele sorri para Grampo que retribui –Mas sempre que precisar de ajuda e só me chamar –ele estava para se virar quando o duende fala.
-Aqueles homens tentaram roubar o maior tesouro de Gringotes, Sr Potter, mas nos duendes decidimos que o senhor e merecedor de conhecer tal tesouro –Harry encara longamente os duendes e fala.
-O maior tesouro que Gringotes possa ter, eu já tenho –ele aperta as mãos deles e fala –a amizade e confiança de vocês –e sem mais uma palavra ele se vira e sai, os duendes no começo ficam um tanto perplexos com aquilo, mas ambos sorriem, realmente Harry Potter tinha o maior tesouro de Gringotes e isso o ajudou na guerra que contra o mal, pois tesouro algum substitui uma verdadeira amizade.
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