Mostrando para o ministério o
Mostrando para o ministério o verdadeiro poder.
Harry Potter estava bravo.
Muitos bruxos do ministério viam o bruxo caminhando pelos corredores emanando uma aura de puro poder, Rony e Draco corriam atrás dele para que ele não fizesse uma besteira, mas aquele era um dos “dias de grifo” como Neville chamaria.
O ministro tinha convocado uma lei antiga que exigia que os seres mágicos se registrassem no departamento de leis do ministério, muitos tinham ignorado aquela lei, pois era uma lei ultrapassada, era como se classificassem as pessoas pelo sangue, não pelo que elas eram, mas depois de duas semanas, o ministro fez algo que deixou a comunidade mágica perplexa.
Exigiu que a lei fosse cumprida severamente, quem não aceitasse se registrar, seria violentamente levado diante do tribunal do ministério e a pessoa poderia ser mandada para Azkaban.
Harry estava na casa de Hermione na hora, ela estava com sete meses e tinha havido algumas complicações e pediram para ela ter repouso absoluto e alguém para vigiar ela, Hermione se sentia uma inútil com a guerra acontecendo e ela não podendo fazer nada.
Foi então que Rony chamou o amigo para cuidar da esposa, nada melhor do que ter um dos mais poderosos bruxos para cuidar da mais brilhante mente de toda a historia da magia.
Mas enquanto Harry cuidava da amiga, um esquadrão de funcionários do ministério invadiram a casa exigindo levar Hermione para o tribunal, a Sra Granger tentou explicar a situação da filha, mas os funcionários a ignoraram, dizendo que aquele assunto não era relevante a trouxas.
Dois minutos depois, todos os funcionários estavam se agachando de medo ao verem o menino-que-viveu em sua fúria mostrando o que achava do tratamento que eles deram para a Sra Granger, ele tinha amarrado todos e despachado para o ministério, ele assegurou a Sra Granger que resolveria tudo e chamou Neville para cuidar de Hermione.
Agora Harry estava na frente da porta do ministro, a secretaria queria falar que Fudge estava em uma reunião importante, mas só com um olhar de Harry, ela se esconde atrás da mesa.
-Harry, você precisa se acalmar, se não você vai fazer uma besteira... –Os olhos verdes dele chamejam com magia e Draco dá um passo para trás –Sinceramente, você pode vaporizar a mente do ministro que eu não me importo, mas agora mesmo temos que o assustar mais para ele mudar esta lei imbecil, matando ele não vai nos ajudar –Harry manda um sorriso frio que faria o próprio Voldemort ficar com medo, mas fala.
-Pode ficar sossegado, Draco, ele não vai morrer, mas que hoje ele vai perder o cargo dele de ministro, isso eu asseguro –Rony estava ao lado do amigo, ainda tinha os olhos azulados brilhantes, sempre tentou fazer o certo para assegurar a vida dele e da esposa e filho, mas o que o ministério fez quase o fez perder ambos e agora ele queria vingança.
Com um estalar de dedos de Rony, a porta explode mandando várias lascas de madeira voando para todos os lados do escritório, um pedaço longo quebrou a janela atrás da cadeira do ministro.
Eles vêem o ministro acordando sobressaltado com a explosão, o homem estava bêbado e um cheiro de fumo parecia predominar o escritório.
-Bom dia ministro ou devo dizer, mau dia? –Draco fala com um sorriso sarcástico ao que Harry lança a magia dele para prender o ministro na cadeira.
-Como ousam invadir meu escritório? Isso e um crime... Vou mandar vocês para Az... –Mas nisso o punho de Rony já tinha acertado a mandíbula do ministro, Harry sorri ao ver o olhar de pânico do ministro e o olhar assassino do amigo.
-Acho que temos negócios para tratar com o senhor, ministro, ou devo dizer, ex-ministro? –Fudge manda um olhar de pânico ao que Harry pega um pergaminho na mesa, era a lei de registro, ele tinha começado a ler, quando viu que a lei não se tratava apenas de classificar os seres, também exigia que os nascidos trouxas fossem retirados das funções ministrais e a medida que Harry ia lendo, o ar em volta começava a crepitar com pura magia, assim que termina, ele entrega o pergaminho para Draco e Rony, os dois começam a ler enquanto Harry encarava o ministro com desprezo, vinha lutando contra Voldemort por anos para um burocrata ordinário querer fazer a mesma guerra só que sutilmente, fazendo os nascidos trouxas serem reprimidos e não serem treinados adequadamente, ele pode ver que eles iriam tentar ate mesmo mexer nos registros de Hogwarts para abolir os nascidos trouxas e até mesmo alguns mestiços.
Isso iria acabar agora mesmo.
Tirando um espelho do bolso, Harry chama Sírius, Remo, Rita Skeeter e vários outros.
A noticia foi se espalhando e logo uma multidão estava no saguão de entrada do ministério, muitos se perguntavam o que acontecia ali, foi quando de um dos elevadores, Harry, Rony, Draco e um ministro Fudge amarrado caminharam para o centro onde ficava um pódio usado para algumas entrevistas.
-Olá todos, sei que todos aqui sabem que sou, todos olham para minha cicatriz e já sabem que sou Harry Potter, então vamos pular todas as introduções e vamos ao que interessa... O porque estamos reunidos aqui –ele estala os dedos e o ministro ainda amarrado fica de pé –Sei que muitos de vocês ouviram falar da lei antiga que o ministro invocou para classificar os seres para “ajudar” no cumprimento das leis do ministério –todos poderiam sentir o sarcasmo rolando de Harry, ele parecia irradiar magia ao olhar para o ministro –Mas o que alguns não podem estar cientes e que o ministro começou a usar uma força tarefa para forçar as pessoas a se registrarem –Draco puxa a varinha e logo todos os funcionários que Harry tinha pego na casa de Hermione aparecem –Esses bruxos insignificantes vieram na casa de minha irmã de coração, envergonharam uma mulher que pode não ter sangue mágico, mas tem mais decência em um dedo que eles tem no corpo inteiro, tentaram forçar minha irmã a vir se registrar, sendo que ela recebeu ordens expressas do medico para não se esforçar por estar grávida do meu futuro sobrinho... Então quando viemos confrontar o ministro, encontramos isso –ele faz um gesto com a varinha e vários folhetos voam nas mãos de todos, Rita escrevia rapidamente no caderno e Harry fala com desgosto –Este arremedo de bruxo queria instigar o mesmo preconceito que Voldemort espalha com sua sina de puro sangue, ele tentaria fazer os nascidos trouxas serem excluídos de todo o mundo mágico, tentaria acabar com os registros milenares de Hogwarts para apenas aceitar puros sangues e alguns mestiços, baniria os direitos dos duendes, dos centauros e de inúmeros seres mágicos porque não são bruxos –os olhos dele flamejavam ao que Rony ainda fala.
-Mas isso não e tudo, ele tinha começado um plano posterior de seqüestrar nascidos trouxas de seus pais, suprimir as magias das crianças para no fim as jogarem em orfanatos ou na rua para que não tenham o direito a vida normal –Rony joga uma pasta que ele tinha achado na escrivaninha do ministro e todos poderiam ver o que estava lá, mas foi então que ouviram o ministro rir.
-Acham mesmo que podem fazer qualquer coisa? A lei já foi votada, ninguém poderá contrariar... É um contrato mágico poderoso, nem mesmo vocês podem fazer nada com isso, eu vou ser lembrado como o ministro que assegurou o mundo mágico de todos os perigos em potencial –Nisso todos se assustam quando Harry solta uma gargalhada fria.
-Não podemos fazer nada ministro? –de repente todos se assustam quando a espada de Gryffindor aparece do nada e Harry a pega suavemente, ele chama um livro pesado que continham as leis do mundo mágico, era um livro antigo que nunca poderia ser danificado e todas as leis ali não poderiam ser mudadas, o ministro ainda tinha um sorriso superior, mas logo se apaga quando Harry corta sua palma e fala –EU, HARRY JAMES POTTER, DESCENDENTE DE MERLIN AMBROSIOS E MORGANA LE FAY, FILHO DE TIAGO E LILIAN POTTER, CONVOCO PELA MINHA MAGIA A MUDAR A LEI CONTRA OS SERES MÁGICOS DESSE MUNDO, QUE AS LEIS QUE AQUI SUPRIMEM AS PESSOAS DE BOM CORAÇÃO, SEJAM QUEBRADAS PELO MEU SANGUE –a magia dele começa a brilhar cada vez mais, Fudge nota com assombro as linhas onde estavam as leis que ele tinha aprovado estavam desaparecendo com o toque do sangue de Harry, com um ultimo estouro de magia, o livro começa a brilhar e várias paginas de leis começam a desaparecer ou se rasgarem, Harry termina o ultimo feitiço que lacrasse o livro de forma mais poderosa e que aceitasse apenas leis que fossem julgadas adequadas, muitos olham chocados ao verem Harry se ajoelhar por causa do esgotamento mágico dele, mas o garoto ainda sorria e fala –Antes que eu desmaie... Eu tenho mais uma coisa para fazer –ele se vira para o ministro e fala –Eu peço um voto de nenhuma confiança para Cornélio Fudge, precisamos de um ministro melhor, que compreenda os seres mágicos e que queira estender a mão sem vacilar para unir o nosso povo –ele estava fechando os olhos quando Rony e Draco o seguram para não cair, o ex ministro encara em assombro ao que o menino tinha feito, mas logo Rony e Draco estouram em risadas ao que todos olham para eles sem entender.
-Harry pediu antes de capotar que vocês não ousem falar no nome dele para ministro se não ele vai amaldiçoar quem seja –Nisso todos puderam ouvir Sírius praguejando sobre não ter um divertimento com o afilhado sobre ser o ministro mais novo da história da magia.
Apenas duas horas depois e que alguém se lembrou que o ex-ministro e seus funcionários ainda estavam amarrados e silenciados no pódio no meio do salão do ministério.
De volta para casa, Hermione estava abraçada a Rony com um sorriso enorme, ele tinha contado tudo que Harry tinha feito no ministério, ela tinha rido durante horas ao ouvir o conto de como o ministro tinha se petrificado diante do olhar de Harry, foi então que ela falou.
-Se ele faz isso só porque alguns idiotas do ministério tentaram me levar para se registrar, o que ele vai fazer se alguém magoar a Gina? –Rony encara a esposa com um sorriso malicioso ao que ele fala.
-Não sei... Ainda estou na duvida se ele manda o ser para o espaço por machucar a minha irmãzinha, ou se o Harry vai praticamente destruir parte do mundo caçando o infeliz para fazer ele pagar, mas e claro que o Harry vai ter que ser rápido, ele vai ter seis irmãos Weasleys muitos bravos caçando o infeliz também –Hermione solta uma gargalhada ao que ela pergunta.
-E o que você faria se alguém me machucasse? –os olhos de Rony flamejam e ele sussurra algo que faz Hermione ficar chocada.
-Eu não sei se isso e anatomicamente possível –Rony apenas sorri malicioso ao que Hermione bufa, o ruivo dela sempre tinha sido protetor, ele era ciumento enquanto namoravam, mas tinha mudado quando eles se casaram, agora ele era protetor dela, ninguém ousava machucar ela a não ser que estivessem dispostos a enfrentar um dragão enfurecido.
Hermione pediu para ele recontar sobre a magia que Harry tinha invocado no ministério, embora isso atraísse a inveja de Rony sobre a fama do amigo, ele tinha passado disso, ele agora sentia orgulho de poder falar que Harry era o irmão não oficial dele.
É claro que isso não evitou de Rony repetir de quantas formas ele tinha quebrado a mandíbula do ministro.
Não importa o como, eles tinham mostrado o verdadeiro poder para todos os bruxos naquele saguão, o verdadeiro poder do amor, que poderia fazer tudo.
Até mesmo mudar leis milenares de um ministério da magia que se escondia no meio de Londres.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!