Mais um dia normal em Gringott
Mais um dia normal em Gringottes.
Gringottes sempre foi considerado o lugar mais seguro que existia no mundo, muitos bruxos confiavam suas maiores posses naquele banco e de certa forma confiavam em seus guardiões, os duendes, mas ao longo dos anos, os magos foram perdendo o respeito pelos duendes de Gringottes e isso levou a várias guerra e “rebeliões” como os livros sempre chamavam as discordâncias entre os bruxos e duendes.
Desde épocas que muitos não se lembram, os duendes receberam a confiança de guardar os cofres de Gringottes, mas nenhum mago poderia falar sinceramente que tinha a confiança da nação dos duendes.
Isso até Harry Potter entrar nos solos sagrados daquele banco.
Desde o primeiro dia, o garoto não encarava os duendes de forma superior, muitos duendes achavam que Harry Potter seria um garoto arrogante se achando o maior dos bruxos da historia dos magos, mas qual a surpresa deles de ao invés de achar um pirralho arrogante, eles viram um garoto cortês que parecia curioso sobre eles.
Grampo foi o primeiro a interagir com Harry, o duende na ocasião ria ao ver o desconforto do guardião de Harry, mas ele poderia ver um olhar curioso do garoto sobre o banco, até mesmo quando ele via que o garoto queria perguntar algo e não o fazia por medo, Grampo lhe diria sobre o sistema de proteção e com diversão dizendo sobre o tempo que eles demoravam para conferir os presos.
Mas tudo mudou mesmo quando Potter tinha completado quinze anos.
O garoto parecia mais ativo em descobrir sobre sua família e confiou em Gringottes para achar as antigas ligações familiares dele, no começo eles trataram como um serviço normal e sem altas conexões com o banco, mas as coisas mudaram na véspera do ano novo onde inúmeros comensais da morte surgiram do nada no Beco Diagonal e o que comandava dizia para muitos causarem o caos no Beco, mas um contingente iria invadir Gringottes.
Os duendes não eram estúpidos, sabiam que os comensais tentariam e estavam preparados para quando eles invadissem, eles poderiam ouvir a batalha da porta de entrada, mas se mantinham em posição para caso eles passassem pelos guardiões da porta, mas de repente as portas voam aberto e um corpo foi jogado dentro, Grampo era um dos primeiros a se aproximar do corpo, mas logo estremece ao ouvir o nome dele.
-Oi Grampo –o homem caído no chão se levanta e estala o pescoço como se não tivesse se machucado nada, os duendes encaram Harry Potter que tinha a varinha em uma mão e uma espada na outra, os duendes apontavam as armas para ele, mas Harry apenas treme a cabeça e fala –Não estou aqui para roubar nada... Apenas para dar uma lição nesses covardes –ele ia correndo para a porta onde várias maldiçoes batiam.
-Sr Potter... O Sr veio proteger Gringottes? –Grampo pergunta incrédulo ao que Harry se vira para ele.
-Mas e claro que eu vim proteger o banco... Não importa se minhas coisas estão no banco... Vocês de Gringottes me ajudaram a achar o meu passado e tudo que me importa na minha vida... Eu não vou deixar aqueles bastardos de Tom Riddle machucarem meus amigos –ele lança um sorriso para o duende que o encarava incrédulo e logo sai das portas lançando vários feitiços.
Todos os duendes ficam chocados com a declaração de Harry, Grampo encara Ragnok, o líder da nação dos duendes e fala.
-Aquele garoto e diferente... –Ragnok encara a espada que usava e fala.
-Sim... Ele esta lutando ao lados dos duendes... Esta protegendo nossa gente –os olhos selvagens dele se intensificam e ele se vira para os outros duendes –VAMOS AJUDAR O NOSSO IRMÃO DE ARMAS E MAGIA –os duendes soltam rugidos e vão para a porta, a situação fora do banco era caótica, várias pessoas corriam para se proteger, comensais da morte, dementadores e criaturas escuras formavam uma linha em direção de Gringottes e entre os monstros e o banco, estava Potter e seus amigos, enquanto duas garotas formavam proteções os outros mandavam feitiços rapidamente para tirar tantos comensais quanto puderam, mas os efeitos dos dementadores e das criaturas escuras estavam debilitando os garotos, Grampo eleva sua mão e solta um rugido poderoso e uma viga de luz alaranjada atinge o contingente de comensais que se afastam, Harry se vira e sorri ao ver os duendes vindo ajudar e logo a batalha começa a mudar de direção e os comensais começam a recuar, Potter dava ordens rapidamente ao qual até os duendes acatavam, mas ele tinha um olhar bravo para os dementadores.
-Cuidem dos bastardos que eu vou cuidar dos dementadores –os amigos dele cabeceiam e ele corre para o meio da batalha onde estavam a maioria dos dementadores, Grampo nota com interesse que Potter tinha usado uma técnica usada mais no Oriente para surgir do nada no meio dos Dementadores e logo ele grita –EXPECTO AURUS PATRONUM TOTALIS –para a surpresa de todos no Beco diagonal, uma onda de poder dourada estoura da varinha de Potter e de repente vários animais douradores circulam ele e começam a dilacerar os dementadores, os comensais encaram a cena incrédulos e ainda mais surpreendente, várias almas que tinham sido roubadas dos dementadores começaram a flutuar para seus corpos, assim que o ultimo dementador explode em faíscas de fogo, o garoto se vira para os comensais e fala em um tom perigoso –Onde estávamos? –os comensais entram em pânico e começam a tentar sair por todos os lugares que puderam, mas os duendes tinham jogado um feitiço complexo no Beco Diagonal e ninguém poderia aparatar.
As criaturas das trevas que acompanhavam os comensais, começaram a atacar com mais ímpeto, um dos companheiros de Potter se vira para o grupo e fala.
-Harry deve de estar cansado, agora vamos cuidar dos monstrinhos do Tom, Rony –Grampo encara com assombro como o herdeiro dos Malfoys e o herdeiro dos Weasleys se afastam bem dos outros e em questão de segundos, dois dragões subiam aos céus com uma fúria incontrolável, os dois pareciam voar em sincronia e soltavam grandes cones de fogo em direção das criaturas que tentavam fugir dos ataques, mas de repente eles ouvem um grito de fúria que pára completamente toda a atividade do Beco Diagonal.
Um dos comensais que se movia furtivamente pelas sombras, tinha pego Gina Weasley e falava rapidamente.
-POTTER... EU QUERO QUE VOCÊ PARE ESTE ATAQUE E NOS ENTREGUE GRINGOTTES... FAÇA O QUE EU MANDO OU SUA NAMORADINHA VAI PAGAR –Uma pura aura de poder parecia irradiar do garoto, a garota Weasley não parecia preocupada nada, ela tinha os olhos fixos nos do namorado e ela sussurra.
-Você acabou de cometer um erro –o comensal se vira para ver um poder fluindo da garota e seus olhos ficando dourados, com um estalar de dedos o comensal voa em direção a uma parede e no outro instante, Harry tinha a espada apontada para a garganta do homem.
-Como ousa ameaçar a mulher que eu amo? –o comensal parecia em pânico diante do olhar de Harry, os amigos prendiam os outros comensais e limpavam o chão das cinzas dos dementadores, Gina Weasley estava ao lado do namorado e tentava o acalmar para que ele não matasse o comensal, mas de repente vários estalos são ouvidos e um grupo de aurores e o próprio ministro aparece na cena, eles encaram tudo no Beco Diagonal e quando eles viram os duendes prendendo os comensais, o ministro fala.
-Como ousam atacar a comunidade bruxa seus seres insignificantes –ele estava para puxar a varinha, quando ele sente uma dor enorme quando Harry tinha desaparecido do nada e reaparecido bem em frente do ministro e o esmurrado com tudo na frente de todos.
-A pergunta não e como os duendes ousam atacar os bruxos... Mas o que um incompetente como você esta fazendo para proteger as pessoas? Estes bastardos tentaram matar pessoas, causar o caos, roubar Gringottes e ajudar Voldemort na sua loucura em dominar o mundo... Chegamos aqui a tempo para ver os planos deles e os frustrar, mas eu não vi um auror aqui para ajudar na batalha e quando os duendes vem nos ajudar a enfrentar o mau e salvar vidas, você os insulta com seus preconceitos odiosos que não os fazem piores que Voldemort –muitos no Beco respiram diante da fala do menino-que-viveu –Dizem que são contra os ideais racistas de Voldemort, mas não aceitam que outros seres mágicos possam ter sentimentos... Não acreditam que devem receber respeito e que devem ter nossa gratidão por guardar nossos bens mais preciosos –ele coloca uma mão no ombro de Grampo que parecia orgulhoso de estar ao lado de Harry –Este e Grampo, um funcionário de Gringottes, meu gerente pessoal e meu amigo... Todos que forem amigos de Grampo, também são meus amigos e quem os desrespeitar vai sentir minha ira, seja humano ou não –ele manda um olhar duro para o ministro que apenas se vira para partir, os aurores encaravam a cena sem saber o que fazer, Harry solta um suspiro pesado e fala –Talvez vocês queiram levar aqueles idiotas para serem questionados no ministério –ele aponta para o grupo de comensais presos pelos amigos dele, os aurores cabeceiam e logo se afastam de Harry com medo.
-Você parece causar mudanças por onde passa, Sr Potter –todos se viram para ver um duende com uma longa espada e um sorriso predador, Grampo se inclina para o duende e fala para Harry.
-Sr Potter, gostaria de apresentar Mestre Ragnok, líder da nação dos duendes –Harry faz um arco de reverencia e fala.
-Um bom dia para um grande líder, Sr Ragnok –todos ofegam diante da fala, era uma saudação que os magos e duendes usavam, mas que não era usada a quinhentos anos.
-Realmente uma surpresa, Sr Potter –o duende faz uma reverencia igual e sorri –Eu expresso minha curiosidade pelos modos espetaculares que você oferece em nome da nação dos duendes –Harry sorri ao que Gina se abraça a ele.
-Nunca recebi tratamento negativo de sua instituição ou da nação dos duendes, muito pelo contrario, vocês tem ajudado a mim e a casa de Potter a continuar uma linhagem prospera e feliz... O mínimo que poderia fazer era demonstrar meu respeito por aqueles que me oferecem o mesmo –ele oferece uma mão ao que Ragnok aperta fortemente com um sorriso igual, os duendes começam a voltar para o banco ao que Harry os segue calmamente.
-Gostaria de algo, Sr Potter? –Grampo pergunta com um sorriso ao que Harry torce a cara.
-Pelo nome de Merlin! Grampo! Eu pedi que você me chamasse de Harry –o Duende solta uma gargalhada ao que Harry fala –Só vim fazer uma retirada e perguntar como você estava... Com meus estudos e os trabalhos extras, eu não tive tempo de perguntar como as coisas vão no banco –o duende sorri malicioso e fala.
-Tudo esta tranqüilamente, Sr Potter, nada de muito excitante acontece aqui –ele aponta o dedo para o Beco como se aquilo fosse uma ocorrência normal, Harry bufa e fala.
-Se um dia tranqüilo e calmo em Gringottes quer dizer um dia de caos e batalhas no meio do maior centro comercial da comunidade bruxa para evitar que o banco seja roubado, eu nunca vou me candidatar para um emprego... –Grampo eleva uma sobrancelha e fala.
-E qual seria a sua opção de trabalho? –Harry sorri malicioso e fala.
-Vou ser um auror –todos no Beco Diagonal encaram os dois seres mágicos que entravam em Gringottes rindo, depois daquele dia, muitas pessoas viriam a tratar os duendes com respeito e confiança, os duendes começaram a ter a velha confiança com os humanos, ainda existiriam os preconceitos de sempre.
O mundo não mudaria rapidamente, mas se existem pessoas determinadas, os preconceitos podem ser apagados, novas alianças seriam feitas e um novo respeito seria forjado, apenas se as pessoas tentassem eles conseguiriam enfim mudar o mundo.
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