Surpresas
Último capítulo de Em busca da felicidade
Surpresas
Rose olhou para o porta retrato em cima da lareira. Sorriu ao ver um bebê loiro com algumas mechas ruivas brincando em uma vassoura. Parecia que fazia anos que vira aquela cena ao vivo.
Agora, com vinte e oito anos, seu primeiro filho estava com onze anos e fazia tempos em que sua cerimônia de casamento com Scorpius Malfoy fora realizada.
Rose caminhou pela casa enquanto esperava Scorpius chegar. Estava de noite, seu filho dormia tranquilamente, David havia sido o nome que dera para o filho, David Weasley Malfoy. Fora uma briga na família decidir o nome e como ficaria o sobrenome, mas finalmente chegara a um acordo. O filho tinha a cara do pai, porém o gênio da mãe. Era ansioso, briguento, inteligente... Faltava apenas um dia para o primeiro ano de David na escola e o garoto não parava quieto em casa, principalmente porque iria para Hogwarts sozinho. Alvo estava casado, e sua mulher estava grávida do primeiro filho dela, a notícia havia sido recebida ontem.
Rose sorriu quando lembranças vieram-lhe na cabeça, quando Scorpius se formara em Auror, agora ele trabalhava com Harry no departamento. Alvo preferira a carreira de jogador de quadribol, e estava a um jogo de ganhar o mundial.
Sua prima Lílian? Para desgosto da família acabara casando com um Sonserino... Luke Zabine, apresentado por Scorpius Malfoy em um almoço com os amigos. Mas a garota estava super feliz e já tivera o primeiro filho com Luke. A menina tinha apenas um ano e se chamava Louise Potter Zabine, porque mais uma vez causara tumulto na família.
Hugo casara-se com uma amiga de infância, e agora morava longe, pois trabalhava com Carlinhos. O garoto sempre adorara Dragões, mas mesmo morando longe, mandava cartas constantes para a irmã.
O único que ainda não casara havia sido James Potter, mas o primo de Rose estava de namoro fixo com uma auror que estagiava com seu pai.
- Mamãe? – Rose ouviu um garotinho lhe chamar do alto da escada. Rose encaminhou-se até a escada e viu um menino loirinho a encarando com os olhos azuis arregalados. O garoto estava sentado no primeiro degrau no alto da escada.
- Você já não estava dormindo, David? – Perguntou Rose carinhosamente subindo até o garoto que fungou.
- Eu tive um pesadelo. – Sussurrou o garoto de forma chorosa.
- Me conta como foi – disse Rose passando o braço em volta dos ombros de David. O garoto olhou para os lados antes de sussurrar novamente.
- Você jura que não conta para o papai? – Perguntou o garoto temeroso. Rose sorriu.
- Juro.
- Eu sonhei que estava indo para a Grifinória – David falou como se tivesse sido algo horrível.
- E qual é o problema de ir para a Grifinória? – Perguntou Rose sem entender.
- Papai disse que me quer na Sonserina – contou David -, mas ele disse para não te contar isso.
Rose crispou os lábios, era bem típico de Scorpius fazer isso.
- E o vovô também – disse David -, ele disse que me dá uma vassoura de presente.
Aquilo era mais típico ainda de Draco Malfoy. Rose sacudiu a cabeça, sabia que não deveria deixar Draco e Scorpius sozinhos com David.
- David Malfoy – disse Rose pegando o filho no colo -, não ligue para o que eles dizem. Eles todos foram para a Sonserina, por isso eles dizem essas coisas, mas não se esqueça que eu fui uma Grifinória, assim como metade da sua família e todos estariam muito orgulhosos se você fosse para a Grifinória.
David concordou com a cabeça, mas sussurrou:
- E o vovô Draco?
Rose riu do medo do filho. O garoto nunca iria querer desapontar o avô, pois fora ele quem mais mimara o garoto, quem mais cuidara quando Rose e Scorpius precisavam, pois ele tinha uma ligação enorme com o neto.
- O vovô Draco – começou Rose -, vai te amar mesmo você sendo um Grifinório, não se preocupe, ele vai continuar te amando.
- E ele vai me deixar passar as férias lá com os meus amigos grifinórios? – Perguntou David com os olhos brilhando.
- Mas é claro! Seu avô já passou alguma semana sem te ver? – Perguntou Rose.
- Não. – David sorriu agradecido – Obrigada mamãe.
- Sem medo hein? – Disse Rose e David concordou – Agora suba para dormir que você tem que estar bem disposto para ir a Hogwarts.
David rapidamente levantou-se e já estava há alguns metros da mãe quando virou-se para a mesma.
- Te amo mamãe.
Rose sorriu para David e mandou-lhe um beijo.
- Eu também te amo.
David pareceu pensar em algo antes de falar:
- Vovô vai ver, eu vou entrar para a equipe de quadribol logo, logo, e ele vai ter que me dar aquela vassoura.
Rose riu divertida vendo o filho voltar para o quarto.
A mulher desceu para a Sala de Estar quando a porta abriu-se e por ela entrou um loiro sorridente com um embrulho na mão.
- Cheguei – falou Scorpius olhando para a mulher -, como foi o dia? O David ainda está muito ansioso?
Rose colocou as mãos na cintura de maneira severa. Scorpius a encarou e franziu a testa.
- Estou enrascado? – Perguntou o homem com certo receio.
- Que história é essa, Scorpius Malfoy, de dizer para o filho que ele tem que ir para a Sonserina?
Scorpius sorriu sem graça e engoliu em seco.
- Bem... Foi só uma ideia que eu dei para ele.
- Scorpius Malfoy...
- Ok, ok, me desculpe – disse Scorpius chegando mais perto de Rose e passando a mão na cintura da mulher -, olha o que eu trouxe.
Rose olhou o embrulho que Scorpius estendia.
- O que é isso? – Perguntou a mulher.
- Abra. – Disse Scorpius.
Rose pegou o embrulho e o abriu cuidadosamente.
- Ninguém merece – disse a mulher ao ver o presente.
- Bem, foram as primeiras vestes de quadribol do meu pai – disse Scorpius olhando as vestes ainda bem cuidadas -, ele quer que dê sorte para o David. Ele disse que é uma lembrança.
- O que o David fará com isso? – Perguntou Rose olhando.
- Bem, ele pode usar quando for apanhador.
- E quem disse que ele vai ser apanhador?
- Ele. – Scorpius sorriu orgulhoso – De qualquer casa que ele for.
Rose riu com Scorpius, mas logo o loiro fez uma expressão de tristeza.
- Eu sentirei falta desse moleque correndo pela casa. Não estou acostumado a viver sem criança mais. – Disse Scorpius sentando-se no sofá.
- Bem... Scorpius? – Rose sentou-se ao lado do marido – Lembra quando você deu parabéns ao Alvo pela mulher dele estar grávida?
- Lembro. Alvo disse que quer um menino, eu discordo, eu queria uma menina para variar, assim eu poderia azarar qualquer engraçadinho que se metesse com ela, iria mimá-la...
- Bem – Rose parecia meio indecisa -, quem sabe você não tem a chance de mimar uma menina?
- O que? – Perguntou Scorpius sem entender, olhando a mulher que sorriu fraco.
- Scorpius, eu estou grávida.
Scorpius olhou para a mão de Rose que massageava de leve a barriga.
- Sério? – Perguntou o homem olhando de maneira afetuosa para Rose. A mulher tinha lágrimas nos olhos quando confirmou. Scorpius levantou em êxtase e puxou Rose dando-lhe um beijo.
Quando separou-se da mulher, Rose viu que lágrimas também se formavam nos olhos de Scorpius.
- Bem – começou o homem -, pelo menos essa gravidez não vai ser tão turbulenta quanto a outra.
Rose riu do marido dando-lhe um tapinha no ombro.
- E pelo menos nós já temos idade para cuidar desse filho – continuou Scorpius -, quero dizer, filha.
Rose sorriu para o marido o abraçando.
- Eu te amo, Scorpius.
- Eu também te amo, Rose.
Scorpius separou-se da mulher e passou delicadamente a mão na barriga de Rose.
- Assim como amo o David e essa menininha na sua barriga.
- Scorp! E se for menino? – Perguntou Rose, exasperada.
- Já ouviu falar de intuição? – Perguntou Scorpius e pareceu pensar – Ela vai se chamar Sofia.
- Sofia – Rose perdeu-se em pensamentos e depois sorriu para Scorpius.
- E dessa vez, vai ser totalmente ruiva! – Disse a mulher de maneira teimosa.
- Não! Ela tem que ser loira.
- Ruiva.
- Loira.
- Bem, o cabelo dela pode ser metade ruivo metade loiro. – David descera as escadas e os dois adultos olharam para o filho antes de começar a rir.
David foi até Scorpius que o pegou no colo.
- Papai, eu já sou muito grande para colo. – Reclamou David.
- Até parece, você ainda é um pirralho. – Disse Scorpius provocante.
- Não sou não.
- É sim.
- Não sou.
- É sim.
- Não sou.
- É...
- Chega vocês dois! – Exclamou Rose de maneira severa – Os dois para a cama.
- Sim senhora – falaram os dois loiros subindo as escadas.
- Eu já sou grande papai, o vovô Draco disse – Rose ouviu David sussurrar para Scorpius, que não se agüentou e riu do filho.
Rose olhou novamente para a lareira onde mais uma vez apreciou a foto de David sorrindo. Olhou para o lado e viu uma foto sua com Scorpius.
Agora só faltava uma menininha para completar a família.
N/as: Gente, primeiramente, eu e Paaty gostaríamos de agradecer a todos que estiveram aqui lendo nossa Fic, comentando, dando apoio e votando. É difícil terminar uma Fic, e eu pretendia colocar mais capítulos nessa, mas já estava ficando complicado escrever, principalmente pela quantidade de Fics que eu tenho. xD E também ainda tem a escola, a Paaty e eu tivemos muito trabalho na escola (eu acho né Paaty? Hahaha Pelo menos na minha teve! ;D) e eu irei para o terceirão agora... ferrou tudo! ;D
Então, nós esperamos que vocês tenham gostado da Fic, e comentem pelo menos no último capítulo ook?
Beijoooooos e queijooos (??),
Ciça e Paaty ;******
Comentários (2)
ai que fic mais lindaaaaaaa, serio, voce escreve muito bem, to lendo varias fics que voce escreveu e gostando muitoooo
2012-08-18Ameiiiiiiiiiiiiiii tudo. Perfeiiita a fic, pena que foi curtinha mas eu ameii mesmo assim!
2011-11-22