Cap. 36
Aos poucos, Rose Weasley foi retomando seus sentidos. Sentiu sua varinha fazendo pressão sob seu abdômen e sentiu também um perfume muito bom. O perfume de torta de abobora.
Ela sentiu alem da varinha, o corpo todo musculoso de Scorp, bem embaixo do seu, e sentiu suas mãos se enlaçarem de leve. Sim, Scorp estava acordado, assim como todos os outros, esperando o momento certo para atacar.
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Aquela trilha ta familiar e odiada e maior parte deles estava tendo que ser usada novamente.
Harry e Gina Potter, Rony e Mione Weasley, Neville e Luna Longbotton, Draco e Pansy Malfoy, Simas e Lila Finnigan e Dino e Cho Thomas estavam atravessando a floresta proibida até o covil da aranha maldita.
FLASHBACK
Cerca de 2 horas depois que o ataque havia começado, os meninos já se sentiam bem o bastante para ir a luta.
Quando chegaram ao saguão, notaram que haviam muitos feridos, todos eles sendo cuidados, mas não viram nenhuma batalha.
_ Quim! – chamou Harry – Quim, cadê as crianças?
_ Harry, as crianças saíram daqui a quase 2 horas! Perguntaram-me onde era o covil da aranha, o lugar onde Voldemort de esconderá na guerra. Quando eu disse, eles saíram correndo. Um SS2 os seguiu e recrutou todos os outros. E... ei! Aonde vocês vão? – Quim perguntou.
Antes que o ministro terminasse de falar, os adultos haviam saído correndo.
Eles não permitiriam que aquele FDP desgraçado relasse o dedo mindinho em seus filhos. A não!
FIM DO FLASHBACK
Estavam muito próximo ao covil, quando Luna viu a pedra da ressurreição.
_ Harry, não é a pedra que você perdeu durante a guerra? – perguntou ela.
Ele se aproximou e a analisou. Quando de repente, ouviu-se uma voz atrás deles.
_ Vão rápido! – dizia Molly Weasley – Ele vai matá-las.
Tão rápido quanto Molly apareceu, eles saíram correndo. Quando estavam próximas, viram que as crianças estavam entrando no covil.
Os meninos puxaram as esposas e se esconderam em um arbusto de onde podiam ver tudo.
Quando Andrew lançara o feitiço, os rapazes tiveram que colocar rapidamente a mão na boca das esposas para estas não gritarem.
_ Fica calma Gi! – disse Harry.
O rosto das seis estava encharcado de lagrimas, e elas os esconderam no peito dos maridos, que não conseguiam mais segurar o choro.
Os seis ficaram lá, observando o corpo dos filhos mais velhos, até que Rony se afastou de Mione e sacou a varinha.
_ Agora esse FDP de uma figa me pega! – sussurrou ele. Suas orelhas estavam vermelhas, estavam em brasa.
Logo Mione havia sacado a varinha também e estava ao lado do marido. Em alguns instantes todos estavam prontos, mas antes que pudessem fazer algo, ouviram barulhos atrás de si.
Voltaram alguns metros e encontraram a maior parte dos guerreiros do ministério e os Weasley ali.
_ Cadê o Fred? E as crianças? – perguntou George.
_ Eles estão mortos! – disse Rony.
Angelina caiu no choro e George sacou a varinha.
_ JÁ!!!!!!!!! – berrou Harry.
Antes que algum SS2 pudesse fazer algo, após terem ouvido o grito, a tropa de choque apareceu. À frente iam Harry, Gina, Rony, Mione, Neville, Luna, Draco, Pansy, Simas, Lila, Dino e Cho.
Ninguém se aproximava do local onde estava o corpo das crianças, para a sorte destas. Logo, a batalha já estava formada e as crianças teriam a chance que estavam esperando.
De maneira bem discreta, elas se desiludiram e se levantaram.
Foram indo bem lentamente através dos adultos. Viram que Harry, Rony, Neville, Draco, Simas e Dino duelavam com Andrew. Viram suas mães ali perto metendo feitiço em todo e qualquer SS2 que se aproximava, e viram a cena mais horripilante de suas vidas.
_ Rony, o corpo das crianças sumiu. – gritou Mione.
Rony virou-se para olhar e Andrew foi ataca-lo.
_SECTUSEMPRA!!!!!!
O feitiço estava a milímetros de Rony, quando Draco pulou jogando-o no chão e Harry, Neville, Simas e Dino entraram na frente, tomando eles o feitiço.
O feitiço havia sido muito forte, e em segundos, os 4 já estavam a beira da morte. Logo as meninas estavam ali, ajoelhadas ao lado dos maridos, desesperadas.
Ali perto a raiva subia a cabeça das crianças.
_ NÃO!!!!!!!!!!!!!
No momento desse grito, o feitiço de desilusão foi quebrado, e no alto do barranco surgiram as 16 crianças. Em seu rosto, a raiva estava estampada.
Todos os olhares se dirigiram para ela. Alguns espantados, outros chocados e o de Andrew apavorado.
_ Mas que mer... – começou a dizer Andrew, mas não conseguiu terminar. Tiago, Fred, Alvo e Luca haviam pulado sobre ele, lhe desferindo golpes onde conseguiam.
_ Tiago! – chamou Sarah e o rapaz se levantou e foi até os outros junto com o irmão e os primos.
_ Ora, vocês não tem coragem de brigar comigo ou e medo de acabar como seus papaizinhos?
Ai não foram só os 4, mas todos os meninos que tentaram avançar. Mas foram impedidos pelas namoradas.
_ Al, calma! – pediu Mel com os olhos marejados.
Eles se acalmaram e Scorpious falou:
_ Você se acha muito superior não é?
_ Mas eu SOU superior! – disse o bruxo com um sorriso cafajeste.
_ A é, sim claro! – disse Corbin – Se liga meu irmão! O sangue da menstruação da minha irmã e mais puro que o seu!
Andrew ficou vermelho, um leve sorriso se desenhou nos lábios das crianças.
_ Ora, isso é calunia! – disse Andrew enfurecido.
_ Hahaha! – ria-se Katie – Todo mundo sabe que seu pai era mestiço!
_ Não me venha com besteiras! – Andrew sorria amarelo.
_ Não venha VOCÊ com besteiras! – disse Hugo – Todos sabem que seu avô era trouxa!
_ E daí? – perguntou Andrew – Os séculos de sangue puro em minha família apagam esse traço!
_ E os séculos de sangue trouxa Andrew? – perguntou Luca.
_ Hump! Séculos! Não me faça rir! – e começou com um discurso tonto sobre os bruxos sangue puro em sua família.
Ele estava distraído, era o momento perfeito. As crianças ergueram as varinhas, mais um comensal gritou:
_ Lorde Andrew! Atrás de você!
Andrew virou-se e gritou:
_ AVADA KEDAVRA!
_EXPELLIARMUS!
Um choque. Uma grossa nuvem de poeira. Ali no canto, os adultos seguraram-se firmemente.
O choque fora grande. O corpo de Andrew estava imóvel no chão.
Ao lado dele, Tiago&Sarah, Fred&Katie, Alvo&Mellyssa, Scorpious&Rose, Luca&Taylor, Hugo&Gabrielle, Filipe&Lilian e Corbin&Ashley se beijavam de maneira apaixonada.
Na confusão, o ministério conseguiu prender os SS2, mas ainda havia problemas.
_DINO!!!! - o grito de Cho os despertara.
As crianças soltaram-se e viram que Harry, Neville, Simas e Dino estavam por um fio. Eles correram até seus progenitores e os abraçaram.
_ Pai... – chorava Lily.
Harry tomou o rosto da filha nas mãos. Deu um sorriso fraco.
_ E-e-eu t-t-tenho m-m-muito orgulho-o-o de voc-c-ces três! – murmurou Simas.
Gina, Luna, Lila e Cho choravam compulsivamente.
_Pai, PAI!!!!! – chamava Tiago, mas seu pai e seus tios não mais respomndiam.
Rony&Mione e Draco&Pansy abraçavam os filhos com todas as forças de seu ser. Rony sentia uma dor quase tão grande quanto a que sentirá no momento em que achou que Rose e Hugo haviam morrido. Era a dor que sentirá quando Fred morreu. Ele acabará de perder seu melhor amigo.
_Não! – disse Fred – Lembrem-se do que o Sirius disse!
Sarah, Tiago e Katie puxaram seus medalhões na hora e Mel ia puxar o dela quando Fred disse:
_ Não Mel! Guarda, deixa que eu faço isso!
Neville era, além de o tio favorito de Fred, seu padrinho. Fred o amava com um pai.
Os 4 mais velhos tinham os medalhões em mãos. O olho do medalhão foi alinhado ao coração dos rapazes.
Tiago, Fred, Sarah e Katie desejavam do fundo do coração, com todas as suas forças, que aquilo desse certo.
De repente, um fio brilhante foi criado ligando os meninos aos medalhões. Os cortes foram cicatrizando. A cor reaparecendo em suas faces.
Quando o fio de luz sumiu, eles viram que os olhos do medalhão, antes tão brilhante, era agora opaco e sem vida.
Silencio. Ninguém se movia e nem falava, esperando um sinal. Até que Neville soltou um mumuxo.
_ Pai... pai responde! Você ta bem? – perguntou Corbin.
_ Você ta com o joelho no meu saco! – disse o pai, sorrindo.
O menino pulou sobre o pai, junto a irmã. Neville se sentou devagar e abraçou Luna.
Pouco a pouco, Simas, Dino e por ultimo Harry que tinha dois joelhos amassando o saco, acordaram. Parecia que a chama que tinha sido apagada estava novamente acesa.
Pela primeira vez na vida, Rony não se importou de ver a irmã caçula se agarrando a Harry.
Todos festejavam a derrota de Andrew. As crianças eram parabenizadas e erguidas.
_ Isso quer dizer que vocês não estão bravos de a gente ter saído sozinhos? – perguntou Filipe.
_ Bravos? A gente ta furioso! – disse Dino – Mas acho que a gente não vai conseguir brigar com vocês agora.
_ Isso quer dizer que estamos imunes a castigos? – perguntou Tiago.
_ Hahaha!! – ria-se Gina – Vocês estão de castigo pelo resto da vida de vocês.
As crianças fechariam a cara nesse momento, mas não tinha como. O clima era de tanta alegria e amor, que nem deu!
Parecia que finalmente tudo estava bem. Bom... só parecia. né?
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