Começa a confusão
Começa a confusão
- Vim ver minha esposa. – respondeu o moço. – Por quê?! Não posso?!
- Olha como fala comigo, garoto impertinente. – ralhou Bellatrix.
- Desculpa titia. - Draco sublinhara a última palavra, dando mais ênfase a fala.
O loiro entrara no quarto. Bellatrix tentara intervir. Porém, Draco foi rápido, entrando e travando a porta por dentro.
Narcisa e Lúcio o olharam confusos. Vanessa permanecia perplexa.
- Como está minha esposa? – perguntou Draco ironicamente.
O médico o olhara estranhamente:
- O senhor é o pai?!
- Adivinha. – resmungou sarcasticamente o loiro, caminhando até a cama. - Oh! São duas crianças.
Narcisa e Lúcio entraram na frente de Draco, para separá-lo da esposa.
- O que é isso? – perguntara Draco confuso. – Eu não posso ver meus filhos?
- Filhas. – corrigiu o médico.
- Calado. – interveio Lúcio para o médico.
O homem calara assustado.
- Duas garotas?! – sorriu Draco. – Tudo bem. Posso ver minhas filhas?
- Não encoste nela. – berrou Bellatrix Lestrange finalmente entrando no quarto.
Draco apontara a varinha para tia. Bellatrix também sacara a sua. Comensais apareciam de todos os lados do quarto. Lúcio e Narcisa apontaram suas varinhas para as costas do filho.
- Ah! Então é assim? – gritou Draco se enfurecendo. – Prefere trair seu filho a trair uma vagabundinha qualquer.
Draco voara uns cinco metros pra trás.
Os comensais o cercavam. Draco aparatara em cima da esposa e desaparatara imediatamente.
Suspiraram aliviados.
- MINHA FILHA?! CADE MINHA FILHA? – gritara Vanessa desesperadamente.
Todos se apavoraram.
- Aquele desgraçado, levou minha filha. – Vanessa chorava.
Narcisa e Brenda (uma comensal) a acalmavam.
- Vamos achá-lo. – tranqüilizou Severo saindo com Bellatrix que ordenava um grupo de busca.
- Encontrem aquele pivete de qualquer jeito. – berrava Bella.
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Draco aparatara em sua casa com uma criança nos braços. Depositara a filha em cima da cama, enquanto arrumava uma mala de coisas essenciais. Pegara sua chave do cofre e aparatara novamente com a criança. Sabia que àquela hora já deviam estar aparatando na porta de sua casa.
O loiro aparatara num lugar calmo, depois de algum tempo percebera que estava na Escócia.
- “Perfeito”. – pensara o loiro.
Draco caminhara até um grande hotel. A recepcionista o olhara pervertidamente.
- Oi. Um quarto. Por Favor. – sorriu Draco.
- De solteiro? – perguntara a mulher sensualmente.
- É. – concordou o loiro.
- Vai pagar agora ou depois?
- Agora. – disse o loiro se atrapalhando para pegar o cartão de crédito.
- Com licença? – sorriu a recepcionista. – Eu já volto.
- Claro. – concordou Draco revirando os olhos.
A mulher voltara em 5 minutos.
- É sua filha? – perguntou.
- Ahãm. Acabou de nascer. – sorriu Draco naturalmente.
- Cadê a mãe? – perguntara novamente a moça.
Draco fizera uma cara de doente:
- Morreu no parto.
- Oh! Sinto muito. – se desculpou a moça. – Eu não queria.
- Tudo bem. – sorriu o loiro tristemente.
- Você mora aqui mesmo? Na Escócia? – perguntou a mulher sorrindo bondosamente.
- Não. Estávamos de férias, quando a bolsa estourou, fomos até o hospital. Só que a coitadinha não agüentou. – respondeu Draco.
- Ah Meu Deus. Venha, vou te levar pra minha casa. Eu te ajudo a cuidar da criança nesses dias. – sorriu a mulher.
- Oh não. Que isso. Não quero incomodar. – respondeu Draco ironicamente.
- Não é incômodo. Eu só quero ajudar. Fazer a diferença. – respondeu a moça.
Draco concordara sorrindo. A moça o levara rua afora, com a criança nos braços.
- Eu moro ali. – disse a moça apontando um grande apartamento na frente do hotel. – A propósito, qual é o seu nome?!
- Edward. – Draco respondera ironicamente.
- Que belo nome. O meu é Daiana. – sorriu a moça destrancando a porta com a mão direita.
Draco entrara no apartamento, era bem confortável.
- Olha! Fica a vontade. Eu vou te mostrar onde você vai ficar. – Daiana depositara a criança em um berço.
- Você tem filhos? – Draco perguntara curiosamente.
- Não. O berço é da minha sobrinha. É que eu moro com a minha irmã. – sorriu Daiana. – Ela é mãe solteira.
- Ah sim. E. Cadê sua irmã? – perguntara Draco novamente.
- Está de férias no Caribe. – sorriu a moça nervosamente.
- Que chique. – murmurou Draco.
Daiana lhe mostrara um quarto bem confortável.
- Pode ficar aqui o tempo que quiser. – sorriu a moça. – Mas, agora tenho que trabalhar. Tem bastante coisa de bebê aqui. Caso precise. Qualquer coisa pode ir me chamar no hotel.
- Ok. Obrigado. – agradeceu Draco.
A moça saira fechando a porta logo em seguida.
Draco começara a examinar a casa minuciosamente. A criança chorara.
- “Droga”. – pensara o loiro, não sabia cuidar da filha, nunca havia cuidado de crianças antes.
O loiro chegara perto do berço. Examinava a filha. Era linda. Tinha cabelos pretos e olhos acinzentados. Draco permanecera vários minutos observando a filha.
A porta se abrira. Uma mulher entrara.
- Ah! – a mulher sacara a varinha por impulso.
Draco também sacara a sua. A mulher se assustara:
- Quem é você? O que está fazendo aqui?
- Edward Lincon. – respondeu Draco pensando no primeiro nome que lhe veio à cabeça. – Você é a irmã da Daiana?
- Sim. Conhece-a? – perguntou a moça.
Draco revirara os olhos.
- Claro. Se eu estou na casa dela.
- Espera um momento. – disse a mulher saindo da penumbra e se aproximando de Draco. – Estou de reconhecendo.
Antes que Draco percebesse o perigo. Um feitiço o atingiu no peito. O loiro caira para trás.
- Olá Draco Malfoy. – sorriu a moça cinicamente caminhando até o loiro.
Draco estava tonto.
- O que pensou? Que conseguiria fugir com o bebê? – perguntou a moça sorrindo. – Tsi... Tsi... Você é muito bobo.
O loiro tentava a todo custo visualizar a moça.
- Quem é você? – perguntara Draco. – Você é uma bruxa?
- Ora. Não me reconhece? – gargalhou a moça. – Tente se lembrar.
Draco fizera um grande esforço para se levantar.
Mais um feitiço o atingira. Draco sentira o sangue escorrer por sua camisa.
- Sou a Brenda. Brenda Dolby. Lembra?! – sorriu Brenda novamente.
Draco a olhara. Era a mulher que estava no quarto com sua esposa, junto com outros comensais.
A mulher o torturava divertidamente. A criança chorava.
Draco só pensara em uma solução.
- Ling.?! – gritara o loiro.
O elfo aparecera prontamente.
- Mate-a. - gritou um Draco Malfoy fraco.
O elfo fizera a mulher voar para trás, caindo desacordada.
- Me ajude seu incompetente. – berrou Draco.
Ling segurara Draco em uma mão, aparatando logo em seguida.
- O bebê! Pegue o bebê. – gritou Draco.
O elfo voltara segurara a criança que ainda chorava e aparatara. Aparataram na França. Casa de campo de Draco. O loiro comprara a casa sem a mulher saber.
- Ótimo lugar pra um esconderijo. – sorriu Draco fracamente.
Ling o depositara em uma cama.
- Compre coisas para o bebê e cuide dele. – resmungou Draco, deitado na cama.
O elfo saira imediatamente com o bebê. Draco pegara sua varinha, e curara seus ferimentos. Tinha escapado por pouco. A mulher sabia o que estava fazendo. Os comensais da Morte tinham evoluído muito.
Draco entrara no banheiro, para um banho. Descera duas horas depois. Ling já havia providenciado tudo para o bebê.
- Qual é o nome, senhor? – perguntara o elfo.
Draco ainda não tinha pensado nisso.
- Evellyng. –Draco respondera. – Evellyng Malfoy.
A filha era linda. Draco a pegara no colo com carinho. O elfo sorrira, saindo.
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Vanessa permanecia apavorada.
Dez minutos depois, uma coruja dava bicadas na janela. Brenda abrira a janela.
- É da minha irmã. – sorriu a moça.
A mulher lera a carta rapidamente:
- Encontramos Draco Malfoy. – sorriu a moça, saindo do quarto.
Narcisa despachara o médico com um “pequeno” pagamento pelo parto, e exigindo sigilo.
Vanessa chorava.
- Se acalma querida. – sorriu Narcisa bondosamente. – Porque não pensa em coisas boas? Com por exemplo. Que nome dará a criança?
Vanessa ainda não tinha pensado nisso. Olhara a filha. Era pálida como o avô, tinha belos olhos pretos e um lindo cabelo loiro.
- Então? – perguntara Narcisa.
- Nayla. – respondeu a mulher olhando com carinho a filha que dormia profundamente. – Nayla Riddle.
- É um belo nome. – Narcisa sorrira. – Agora dorme. Vamos achá-lo. Não se preocupe.
Vanessa concordara com a cabeça, adormecendo logo em seguida.
Narcisa saira do quarto.
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Bellatrix chegara à Escócia aparatando diretamente na casa de Brenda; a mulher se levantava com dificuldade. Bellatrix já entendera o que tinha havido.
- Baratas, são melhores do que você. – berrou a mulher para Brenda.
A mulher começara a soluçar.
- Como ele conseguiu fugir, sua incompetente? – berrou Bellatrix mais uma vez.
- Perdão senhora. – soluçou a mulher ainda caída.
Bellatrix lhe lançara um Crucio. A mulher gritava. Alguns comensais riam. Lúcio saíra nervoso. Ia verificar todas as mansões Malfoy. Teriam que encontrar Draco. Bellatrix Lestrange caminhava nervosamente entre a sala.
- Senhora? Senhora, por favor, me perdoe. – soluçou a mulher.
Bella a olhara com nojo. Segurara a mulher que emitiu um baixo suspiro, e aparatou seguida dos comensais.
Aparatando em meio ao salão principal da Mansão Riddle. Narcisa estava presente.
- Conseguiram? – perguntou a mulher impacientemente.
Bellatrix balançara a cabeça negativamente:
- Essa lesma, não foi rápida o bastante. – resmungou a mulher, jogando Brenda em uma cela. – Vai ficar ai, um mês. Para aprender a trabalhar.
A mulher soluçava descontroladamente.
- Sorte sua, que o Lorde das Trevas não esta aqui. Ele não admite erros. – falou Bella saindo e largando a mulher presa.
Narcisa e Bellatrix saíram para comprar utensílios para Nayla.
O dia passara rapidamente. Vanessa dormira até as 17 horas.
A mulher acordara sentindo um vazio por dentro. Dera um banho na filha, a trocando com roupas trouxas.
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