Um novo pesadelo
Gih Weasley:
Postei o mais rapido que pude, espero que goste do capítulo e continue comentando!
Teh Marcos:
Muuuuuito feliz!
Pronto, á seu pedido estou postando! Espero que você continue comentando e que goste da fic, estou fazendo o melhor que posso.
Bjks.
Cecilia Potter:
Já li todas as suas fic e comentei em uma, mas depois eu comento nas outras, tá?
Bom, estarei postando e espero que goste.
Ah, uma coisa que eu queria comentar, eu ri muuuuuito quando li a sua fic "O leilão" até mesmo porque na minha fic, nas duas que eu tenho o nome da mulher que faz par com o Sirius é Cecilia...
Bjks.
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-Temos que chegar até o labirinto! – disse Rony começando a andar.
-Não! – Berrou Hermione – Rony olhe bem! Tem uma linha bem a sua frente, este terreno tem de ter algo!
-Eu não estou vendo nada! – Assoviou Rony.
-Que permite ver o que a ciência não nos revela! – recitou Harry – LUNA!
A menina que estava pouco mais atrás veio saltitando.
-Consegue ver algo? – perguntou Neville, mas assim que Luna se aproximou, vacilou e andou para trás assustada, acabando por tropeçar e caindo. Lagrimas vieram aos seus olhos.
-Vamos embora daqui! Temos que ir embora, daqui! Por Favor, Harry... Vamos embora! – Luna já chorava e soluçava medrosamente
Gina se agachou perto da amiga.
-Luna, acalme-se, e me diga o que você vê?
-Vocês não vêem? São Gorgulis... – apesar de Luna tentar se acalmar, seu soluço ainda ecoava forte – São seres parecidos com meio gigantes, mas são muito mais bárbaros... Se eles tocarem em você, você fica imobilizado... E eles...
-Eles o que Luna? – perguntou Harry ao lado da amiga mexendo em seu cabelo tentando acalma-la.
-Devoram-no... Pedaço por pedaço... Eles vivem para causar dor... – disse Luna – Harry, eu não quero passar por aí... Por Favor, Harry...
-Não tem como voltar – disse Neville – Luna, pense bem... Não tem como passar por eles, um feitiço... Uma azaração...
-A contra-azaração para bichos papões – comentou Luna enquanto era erguida por Hermione – Mas ela só os imobiliza por alguns segundos...
- Certo... – disse Harry – Luna, preste bem atenção, ninguém além de você aqui consegue vê-los... Você é a nossa visão...
-uhum...
-Quantos têm? – perguntou Rony.
-Dez – Disse Luna depois de observar o terreno.
-Certo... Nós faremos o seguinte... Eu irei à frente, abrirei caminho... Quero que Gina, Luna e Hermione corram o máximo possível para atravessar a outra margem, Neville e Rony virão na retaguarda, depois que as meninas passarem eu quero que vocês corram o máximo possível e se junte a elas. Luna, não se descuide, você terá que nos dizer onde eles estão. – Comandou Harry.
Eles se organizaram, Harry sacou a varinha e perguntou:
-E então, Luna? Onde?
-Tem dois perto da linha do outro lado... Três aqui do lado... E os outros cinco estão bem no meio do nosso caminho.
-Certo! – Disse Neville, erguendo a varinha e sendo imitado pelos demais. – Luna, explique para mim, para o Rony e para o Harry onde temos que mirar para impedir os três mais perto de nós.
- Rony, de um passo para frente, e erga a sua varinha na diagonal – Rony o fez – Bem aí! Harry tem um a sua frente... Neville fique na diagonal para a esquerda... Dê um passo para o lado... Aí!
- Prontos? - perguntou Harry ao que os meninos confirmaram – AGORA! RIDIKULLUS!
Harry saiu correndo e as meninas o seguindo, e Luna gritando:
-A sua frente Harry! RIDIKULLUS! – Berrava Luna olhando para trás. – RONY, NEVILLE DO LADO DE VOCÊS! HARRY ABAIXE! RIDIKULLUS! CORRAM!
Os seis corriam juntos
-ONDE MAIS LUNA? – perguntou Gina assustava.
-NA NOSSA FRENTE! AGORA, HARRY! RIDIKULLUS! – Luna estava desesperada, e arfante – HERMIONE A LINHA! GINA! ABAIXE! RIDIKULLUS!
Gina e Hermione saltaram e atravessaram a linha, Luna guardada por Harry também o fez.
-NEVILLE ABAIXE! RIDIKULLUS! RIDIKULLUS! RIDIKULLUS! – Lagrimas caiam sem que Luna pudesse controlar... O pai de Luna sempre lhe contava diversas histórias sobre seres que a maioria não acreditava... E Luna não temeu nenhum, mesmo sendo das trevas, a não ser estes... Este sempre fora o ponto fraco de Luna, mas ninguém antes descobrirá-o
Harry atravessou a linha, assim como Rony
-AHHHHH! – Neville berrava e logo se viu levantado e imobilizado
-RIDIKULLUS! RIDIKULLUS! RIDIKULLUS! – Luna disparava as azarações desesperadamente enquanto corria até onde Neville caíra, e o ajudava a ir
-NÃO SE APROXIMEM! RIDIKULLUS! RIDIKULLUS! – Harry, Hermione, Rony e Gina observavam tudo com atenção, mas nada podia fazer, pois é quase impossível lutar contra algo que não se vê.
Luna se aproximou da linha com Neville, e Harry pegou Neville e o atravessou e Luna o fez logo em seguida.
-Enervate! – murmurou à loira fazendo com que Neville recobrasse os movimentos e nesse momento os cinco a abraçaram e a parabenizaram.
-Você foi perfeita lá. – disse Neville suavemente.
-Obrigada. – agradeceu Luna tímida.
-E agora? – perguntou Gina.
-Temos que atravessar com cuidado! – disse Hermione.
-Mas o que vamos encontrar aí? – questionou Rony.
-Só Merlin sabe! – disse Harry dando um passo à frente mais a barreira o impediu, os outros tentaram, mas o único a conseguir foi Neville.
-Tente de novo! – Pediu Neville, e todos conseguiram. – Acho que este é o meu desafio.
Andando por entre o labirinto, tudo foi escurecendo.
-Lumus Solem! – murmurou Hermione e da varinha dela uma grande luz surgiu.
-Ora, ora, o que temos aqui? – perguntou uma voz debochada nas costas deles.
Neville segurando a sua varinha virou-se e mal acreditou ao ver Bellatriz Lestrange ali.
-Olhem, o bebe Longbottom... Pronto para ter o mesmo destino dos seus pais!
-MAS EU A VI SENDO MORTA! – Neville se descontrolou. Mais do que Voldemort, Neville temia aquela que deixou seus pais no estado que eles estavam, pois seus heróis eram seus pais, e eles tinham conseguido escapar algumas vezes de Voldemort, mas não de Bellatriz.
-CRUCIO! – Berrou Bellatriz.
-EXPELLIARMUS! ESTUPEFAÇA! - Berrou Neville e viu que todos sacavam as varinhas – ESSA BATALHA É MINHA!
Neville duelava fortemente contra Bellatriz.
-Não é que o bebe cresceu! Mas está na hora de acabar com isso! CRUCIO!
-AVADA KEVADRA! – Berrou Neville assustado, e o corpo inerte de Bellatriz caiu. Neville parecia paralisado, não acreditava que tinha usado uma maldição imperdoável.
-Você fez o que tinha que fazer cara – disse Harry – Não vale a pena, vamos!
Eles continuaram a correr quando ouviram um barulho atrás de si, Hermione ao virar berrou:
-INFERIS!
Hermione, Harry e Luna viraram para trás e começaram a disparar feitiço.
-DEMENTADORES! - Berrou Rony.
-EXPECTO PATRONO! - Urrou Neville e um grande leão saiu de sua varinha e abriu caminho para eles. – CORRAM
Harry, Hermione e Luna pararam e continuaram a correr atrás de Neville que abria o caminho pelos dementadores.
-Não tem saída! - disse Rony ao chegar ao fim. O leão de Neville rugia forte perante os dementadores que se acumulavam
-Devemos ter passado por algo. – disse Gina – Temos que voltar.
-EXPECTO PATRONO! – Gritaram Gina e Rony juntos.
-Harry, Hermione, Luna abriremos caminho para vocês, mas vocês terão que abrir o caminho pelos inferis.
Eles concordaram e correram em direção a crescente massa de seres das trevas que se acumulava cada vez mais.
-AQUI! – gritou Harry e eles correram por um caminho estreito.
-ESTOU VENDO A LINHA! – Berrou Luna que estava na frente, e assim que todos atravessaram a linha, Neville desabou. Todos estavam cheios de cortes, e feridas.
-E-eu matei... Eu...
-Não era real – disse Hermione – Era apenas um holograma, e, além disso, ela merecia...
Neville ficou algum tempo assim antes de conseguir reunir forças.
-Quem é agora? – perguntou Rony.
- O jeito é tentar... – disse Gina e assim que passou virou-se para falar com os demais, mas eles tinham sumido. – HARRY? HERMIONE? LUNA? NEVILLE? RONY? CADÊ VOCÊS?
-ESTAMOS AQUI! – Berrou Harry do outro lado da barreira, mas de nada adiantou.
-Não adianta Harry, ela não pode nos ouvir! – avisou Hermione preocupada.
-O que será que ela terá que fazer? – perguntou Rony olhando para a irmã.
-Enfrentar seu pior pesadelo! – disse Luna sombria.
Gina estava assustada, olhou para o todos os lados, e quando foi reparar, viu que estava com um vestido vinho com detalhes em vermelho.
-Mas de onde surgiu isso?
-Ora, a nova Lady tem que estar bonita, não? – perguntou um jovem de quinze, dezesseis anos. Gina arregalou os olhos, na sua frente estava Voldemort quando jovem
-Eu não vou me casar com você! EU NÃO VOU SER SUA! – Berrou Gina.
-O que é isso, minha pequena? – perguntou Tom agressivo – Porque perdeu a confiança em mim? Eu preferia muito mais quando me contava todos os seus segredos
Tom avançou sobre Gina forçando-a contra uma parede.
-ME SOLTA! ME SOLTA! – Berrava Gina chorando
-Shhhh! Sou eu minha pequena – disse Tom mordendo a orelha de Gina
-NÃO! EU NÃO SOU SUA! EU SOU DO HARRY! ME SOLTA
Harry que estava do outro lado da barreira sentiu seu coração doer ao ver aquela cena.
-Do Potter? – riu Tom e com um gesto fez o cadáver do Harry aparecer ali. Gina que fora solta de Tom correu até Harry e o abraçou. – Seu amado Potter, morreu
-Não! – disse Gina confiante – Você não o matou! Harry ganharia de você, como já fez tantas vezes.
Gina levantou-se segurando a espada de Godric Griffindor e avançou contra Tom cravando a espada no seu peito. Tom virou pó assim como a espada, e os demais conseguiram correr até Gina.
Harry foi o primeiro a abraçar e beija-la logo em seguida, sussurrando:
-Desculpa, por te deixar... Eu não deveria
-Shhhh
-ehem! – disse Rony – Odeio atrapalhar, mas acho que teria lugar melhor para vocês se reconciliarem, não?
Todos riram, atravessaram a linha, e olharam para o próximo campo: um campo de quadriball
-Não é meu mesmo! – avisou Hermione ao ver a vassoura no meio.
Rony foi até o meio do campo e subiu na vassoura
- O QUE EU TENHO QUE FAZER? – Berrou Rony lá de cima.
-FIQUE COM A VARINHA EM MÃO, RONY! – Avisou Hermione enquanto ela e os demais subiam na arquibancada. Assim que isso foi feito, uma grade se moveu na parte de baixo.
-RONY! ALI! – Gritou Neville.
Todos assistiram assustados e principalmente Rony a um basilisco sair dali.
-NÃO O OLHEM NOS OLHOS! – Berrou Hermione.
-ENTÃO, COMO EU VOU LUTAR COM ELE? – Perguntou Rony subindo mais e mais.
-MEU PAI ME DISSE UM FEITIÇO UMA VEZ, ILUDIUS OLARIOS, VAI PROTEGER OS SEUS OLHOS!
Rony olhou hesitante para Luna, mas ao ouvir o silvo de uma cobra, disse o feitiço apontando para seus olhos e encarou o Basilisco.
-RONY! – Berrou Harry preocupado.
-FUNCIONA! – Avisou Rony e todos os outros o usaram também. Foi só então que repararam em um jovem em cima do monstro. Seus olhos eram azuis e seu cabelo preto.
-Quem é você? – murmurou Rony mais para si.
-Não me reconhece pequeno Weasley. Então são mais lerdos do que pensei – o homem riu maliciosamente – para entrar aqui Potter deve ter escolhido a cada um de vocês uma qualidade, a coragem representa Godric, a inteligência Rawena, o amor Helga, o espírito indomável a mim, e sabedoria á Merlin! – explicou o homem.
-Você é Salazar Sonserina! – espantou-se Harry.
´-Ora, ora Potter, demorou a reconhecer, não?
-Porque os outros não estavam presentes nos desafios? – perguntou Luna.
-Eles são muito bonzinhos... Não teriam coragem de matar... Já não digo o mesmo de mim!
-EVANESCO! – Berrou Rony, mas o basilisco não se movera.
-Os basiliscos têm sua pele resistente á feitiços, Rony! – avisou Hermione.
-Então como eu vou vencer? Caso não tenha reparado não tenho uma Fênix nem uma espada comigo! – retrucou Rony.
Neste momento o basilisco se esticou inteiro quase atingido Rony, que saiu em disparada na vassoura jogando todos os feitiços que lhe viam na mente.
-Melhor ouvir sua amiga. – berrou Salazar rindo.
Mais de meia-hora de perseguição se passou até quando o basilisco conseguiu com seu rabo derrubar Rony da vassoura.
Já cansado, levantou e tentou correr até a vassoura, mas Salazar á queimou.
Foi então que Harry tacou uma pedra no basilisco e começou a murmurar algo rapidamente, e ao contrario dos demais, Rony entendeu o que era dito.
-HARRY, para ele te entender fale em língua de cobra
-Mas eu falei! – berrou Harry.
Todos se olharam confusos.
-AVADA KEVADRA! – Berrou Salazar, Rony rolou para o lado sendo quase atingido.
-É ISSO! – Berrou Hermione enquanto Rony corria – RONY! Como Harry te associou á Salazar, você ganhou alguns dos dons deles, como ser ofidioglota.
Rony que corria parou e se concentrando começou a murmurar rapidamente, o basilisco começou a se aproximar chiando rapidamente.
-CUIDADO, RONY! – Avisou Neville.
-Não... Ele está apenas convencendo o basilisco! – explicou Harry sorrindo.
O basilisco jogou ao lado de Rony e Rony subiu nele, o basilisco rapidamente se ergueu.
-Posso saber o que pretende fazer?
Rony sibilou algo ao basilisco e este atacou Salazar, que desviou e gargalhou.
-Não achou que fosse assim tão fácil, AC-
Parou de falar ao ver que sua varinha voara longe.
-Accio Varinha de Salazar Sonserina! – a varinha de Salazar voou até Rony que a segurou risonho e disse:
-Foi mais fácil do que pensei – retrucou Rony, mas parou ao ver Salazar falando com o Basilisco e o bicho se agitar, chegando com a varinha o mais perto possível disse:
-Sectussumpra
O basilisco encheu-se de cortes, e jorrando sangue para todos os lados caiu, jogou Rony para longe e caiu inerte no chão.
-ARESTO MOMENTUM! – Berrou Hermione que conseguiu reduzir a velocidade de queda de Rony, fazendo ele pousar suavemente.
Assim que todos se reuniram, Salazar se aproximou e disse:
-Não se preocupem, não vou fazer nada!
Rony rapidamente jogou a varinha de volta ao seu dono.
-Prontos para o próximo desafio? – perguntou Salazar – Sem duvida o meu favorito... Em falar nisso, quem é que vai... Quem é a responsável pela sabedoria?
-Sou eu, Hermione Granger.
-Oh sim... Desejo-lhe boa sorte, bela dama! - cortejou Salazar.
Ambos foram se aproximando do próximo cenário e se surpreenderam ao ver uma sala de aula.
-Mas o que?
-Vê aquela muralha de fogo? – perguntou Salazar – Então, tem que atravessar ela... Mas para isso vocês terão que fazer uma poção... Caso errem... Bem, morrerão.
-Qual poção? – perguntou Hermione tentando esconder seu medo.
-Uma poção criada por mim, perfeita, modéstia parte, mas ela é uma poção do tipo pocion transfigurales.
Hermione recuou um passo ao ouvir, isto.
-Mione, que tipo de poção é essa
-É uma poção que você deve realizar usando feitiços, transfigurações e azarações, poucos sãos os magos mesmo em grupos que conseguem fazê-la. – explicou Luna olhando para a amiga
-Mas... – Hermione parecia hesitante.
-Você pode pedir a alguém que lhe ajude... No entanto, esta pessoa tem que já estar morta... E não será um holograma... – explicou Salazar.
-Al-
-NÃO! – Berrou Harry – Hermione, Dumbledore era um grande bruxo, mas seu forte não era poção! Snape é o melhor mestre de poções que conhecemos!
-MAS ELE É UM TRAIDOR! – Descontrolou-se Hermione.
-Não... Olha, não dá para explicar agora, mas confie em mim, Snape é nosso aliado, ele não é um traidor... Confie em mim! – Implorou Harry.
-Sendo assim, quero a ajuda de Severo Snape – Pediu Hermione e rapidamente Snape apareceu ali.
-Mas onde estou? – perguntou Snape.
Hermione resumiu a história o mais rápido que pode.
-Pensei que me achassem um traidor...
-E achamos - disse Neville – Mas Harry disse que deveríamos confiar em você.
-Hum... Certo... – disse Snape indo para trás da bancada – Espero que esteja animada, Granger.
-As instruções! – disse Salazar e dois quadros apareceram lotados.
Snape e Hermione liam tudo rapidamente e pegavam os ingredientes.
-Cuidado Granger – disse Snape – Um erro e já era... Isso vai explodir.
Hermione engoliu em seco e seguiu fazendo a poção. Volta e meia, eles se revezavam um lançava os feitiços e o outro fazia as poções.
Passaram-se quase uma hora e ambos estavam exaustos.
-NÃO GRANGER! – Berrou Snape assustado.
Hermione saltou para trás assustada, e lagrimas começaram a cair de seu rosto.
-Eu não consigo... E - eu quero parar... Não quero mais... – as lagrimas vinham com intensidade agora, Rony e Harry tentaram se aproximar, mas não conseguiram, havia uma barreira.
Snape enfeitiçou uma colher para que continuasse mexendo e se aproximou de Hermione.
-Granger, olhe para mim...
Hermione soluçava fortemente e chorava murmurando coisas que Snape mal ouvia.
-HERMIONE! – Berrou Snape fazendo com que a menina se encolhesse e o abraçasse fortemente
-Eu não quero mais professor... Por favor... Eu não sei... Eu não consigo... Eu quero voltar para casa... E - eu...
-Hermione me escute – Pediu Snape abraçando-a e suspirando – Não temos tempo para que você entre em pane... Você é uma das minhas melhores alunas... Eu sei que você consegue... E além do mais eu não conseguiria fazer isso sozinho!
- Você não me conhece –murmurou Hermione em meio aos soluços – eu... E - u, quase matei a minha mãe... Quando eu era pequena... Eu resolvi cozinhar... Eu tinha nove anos... Fazia bolos desde os oito... Queria um miojo... Eu aqueci a água...
Hermione agora se encolheu e aumentou o choro.
-ela chegou de repente... Eu estava levando a água quente até uma bancada mais baixa para poder colocar o miojo... Ela me assustou... A água caiu toda nela... Ela se queimou... Ficou no hopistal... Um mês...
Snape afastou Hermione e a forçou a olhar para ele:
-Hermione, escute isto foi um acidente, poderia ter acontecido com qualquer um. Mas agora, se ficar aqui chorando, aquela poção vai desandar, e dessa vez não será um acidente, e sim uma negligência, então, enxugue o seu rosto, respire fundo, concentre-se, e vamos retornar...
O choro de Hermione foi se reduzindo, ela se recompôs e voltaram ambos a fazer a poção. Quase duas horas depois Hermione e Snape tinham acabado.
-Bom, só falta testa-la, certo? - debochou Salazar.
Hermione pegou a poção e bebeu-a rapidamente e se dirigiu a linha que estava coberta por uma barreira de fogo e... Atravessou com sucesso.
-CONSEGUIMOS
Nesse momento Snape sumiu, Hermione olhou assustada e Salazar explicou:
-Ele estava aqui apenas para te ajudar...
Todos se dirigiram para o próximo obstáculo.
-Parece que chegou a minha vez! - murmurou Harry.
-Boa sorte - disse Gina beijando Harry.
-Tome cuidado! – Pediu Hermione abraçando Harry e depois se aninhando em Rony.
E foi então que eles reparam no cenário, Harry não pode deixar de sorrir, estavam no salão principal de Hogwarts. Todos se dirigiram para a mesa dos professores e Harry ficou ali no meio observando.
-Sr. Potter – chamou uma voz suave e melodiosa. Harry virou-se na direção da entrada e surpreendeu-se ao ver uma mulher de dezoito anos, pele alva, cabelos loiros longos lisos e com cachos na ponta, olhos azuis, e um vestido branco de seda se aproximar. – É um prazer conhece-lo.
-Também é um prazer conhecê-la! – disse Harry fazendo com que a mulher risse.
-Logo se vê que você ainda não sabe quem eu sou não? – perguntou ela risonha – Para ser sincera eu posso ter vários nomes, mas o que todos de certo modo me conhecem é: Morte.
Harry a olhou meio risonho e envergonhado sobre o que dizer:
-Você pensou que eu fosse alguém horrível, e com um vestido preto e de foice?
Harry sem encará-la confirmou.
-Imaginei... Mas tudo bem...
Harry riu e encarou a morte sorrindo:
-Você vai me matar?
-Hum... Ah sim, o desafio... Não, não – disse a menina já sorrindo envergonhada – Você, ao contrario de muitos não tem medo de morrer, se bem me lembro você na guerra final, aceitou a morte, e por um momento você até desejou morrer, não?
Harry olhou para seus amigos que o olhavam assustados e desviando o olhar concordou.
-Tenho de admitir que você é umas das pessoas de mentalidade mais madura que eu já vi. – elogiou a morte
-Obrigado... Não me entenda mal mais...
-Você quer saber qual o desafio, correto? – perguntou a menina sorrindo.
-Er... Sim!
A morte fez um aceno e vários corpos surgiram imóveis, o de Dumbledore, o de Remus, o de Sirius, e o de uma mulher, que Harry assustou-se ao reconhecer que era sua mãe.
-E - eu...
-Você vai ter que mata-los com a maldição da morte...
-Mas...
A morte fez um segundo aceno que fez com que um raio seguisse na direção de Gina, Hermione assustada berrou:
- GINA! – E se jogou na frente dela. Hermione saiu dali e apareceu presa em uma parede.
-Hummmm... Logo se vê que vocês são bem amigos – comentou a morte – Bom, Harry, seu desafio e mata-los e voltar até aqui... Só que a tempo , pois quanto mais demorar, Hermione desaparecera, se ela sumir por completo, bom, ela morrerá.
Harry olhou apavorada para a amiga e foi para frente de Dumbledore. Sacou sua varinha e fechou os olhos.
-Avada Keva
-HARRY! - a voz de Dumbledore lhe invadiu os ouvidos e fez com que ele abrisse os olhos e encarasse aqueles olhos azuis que tanto lhe fizeram falta.
-Harry, podemos dar um jeito nisso! Não me mate! Sei que errei com você, mas você me mataria, Harry?
Harry recuou alguns passos
-Eu...
-Não faça isso, Harry! – Disse Dumbledore.
-HARRY! - Berrou Gina assustada ao ver o braço de Hermione sumir.
Harry olhou para amiga, que não esboçava nenhuma reação a não ser um sorriso terno.
-Desculpe diretor – lagrimas escorreram do rosto de Harry quando ele enunciou a maldição - Avada Kevadra.
O corpo de Dumbledore caiu no chão inerte, e mais lagrimas caiam do rosto de Harry.
-HARRY, SÃO APENAS HOLOGRAMAS! – Berrou Neville – LEMBREM-SE NÃO SÃO OS NOSSOS! DUMBLEDORE NÃO PEDIRIA QUE VOCÊ DESISTISSE! PEDIRIA QUE VOCÊ SEMPRE SEGUISSE EM FRETE!
Aquilo pareceu despertar Harry que com a varinha levantada andava até Sirius, que ao vê-lo correu e o abraçou.
-Você está bem! Graças a Merlin! Eu pensei que no ministério...
Harry se afastou de Sirius rapidamente e elevou a varinha.
-Harry? Você vai me matar, Harry?
-E - eu tem-tenho!
-Harry, por favor... Sei que você não faria isso! Você não matou nem Pedro que traiu seus pais e vai me matar?
-Desculpa padrinho – lagrimas eram intensas -mas... Eu... Perdoa-me... Pela segunda vez eu vou ser o culpado!
-Harry... Não o faça....
-HARRY, NÃO DE OUVIDOS! – Implorou Gina, mas Harry nem a olhou. Hermione já estava sem uma das mãos e sem suas pernas.
-ACORDE HARRY! VOCÊ É CAPAZ! NÃO SÃO ELES! - Berrou Rony.
-CONTINUE LUTANDO HARRY! NÓS AINDA ESTAMOS AQUI! – Implorou Luna.
-PAREM! AVADA KEVADRA! – Berrou Harry e fechou os olhos, mas abriu ao ouvir o grito de seu padrinho, e abriu os olhos vendo seu padrinho chorar ao corpo de Remus Lupin que jazia inerte no chão.
-Remus! REMUS! – Berrou Sirius com o corpo em seu colo – O QUE VOCÊ FEZ, HARRY? SEUS PAIS TERIAM VERGONHA DE VOCÊ! PORQUE VOCÊ MATOU REMUS, HARRY? POR QUÊ?
Harry recuou vários passos até tropeçar no corpo de Dumbledore e cair.
-PORQUE HARRY? POR QUÊ?
-PORQUE EU NÃO TIVE ESCOLHA! – Berrou Harry – Avada Kevadra!
O corpo de Sirius tombou por cima do de Harry, e Harry tremeu quando se adiantou frente ao próximo corpo, o de sua mãe.
Agora, Harry era capaz de ver que aquela seria a primeira vez que veria sua mãe. Os cabelos delas pareciam fogos e os olhos esmeraldas.
-Harry, meu filho! – disse a mulher chorando e o abraçando. Harry não recuou apenas intensificou o choro, não poderia matar a sua mãe, não poderia... Tinha que achar outro meio.
-HARRY! – Berrou Gina, e Harry olhou para o corpo de Hermione que agora só tinha pedaço do tronco e a cabeça
-Ainda temos tempo, Harry, acalme-se – disse Hermione suave.
-Se o seu pai te visse... – murmurou Lílian – Tão grande... Tão bonito...
-Mãe... – murmurou quase se deitando no colo da mãe, foi quando abriu os olhos e se levantou.
-MORTE! – Berrou Harry furioso, e a mulher veio até ele. – Eu sou o dono de suas três relíquias... A capa, a varinha e pedra.
-Certamente, Sr. Potter
-É assim, também sou seu dono.
-Ninguém pode dizer o contrario.
-Então que ordeno que nos deixe passar, AGORA!
Todos inclusive a morte arregalaram os olhos
-N-não. – disse a mulher hesitante – E - eu não sei
-Morte, eu tenho a varinha, a capa, e a pedra, as três relíquias, portanto sou seu dono, então eu ORDENO que você acabe com isso AGORA! – Harry olhou para morte que com um aceno fez os corpos sumisse, e Hermione voltar inteira para perto dos outros
-Parabéns, Meu Mestre! - Parabenizou a morte curvando-se e em seguida sumindo
-ACORDEM! – Berrou Salazar e guiou todos para uma porta que acabará de surgir
Assim que eles atravessaram Salazar posicionou Harry no centro de outro pentágono e os outros assumiram seus pontos, Salazar se afastou e recitou:
-O escolhido provou-se merecedor, e agora proclama seu poder
Uma ventania rodeou Harry, e centenas de nomes passaram na sua cabeça.
-Relaxe, Potter – Avisou Salazar – Seus poderes, assim como os de seus amigos estão se despertando, portanto, agora você receberá o maior deles, o direito de separar os vivos dos mortos. Aproveite-o, pois só terá isso uma única vez.
Harry suspirou e começou a pensar em todos que queria que voltassem.
-Não pense, só deixe seu coração te guiar.
Harry fechou os olhos, assim como os demais, e quando abriu viu que estavam de volta e Regulus os observava.
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Gente, sei que esse capítulo ainda tá meio bobinho, mais é porque eu preciso de uma introdução! Eu juro que apartir do proximo capítulo - ao menos na minha opinião - a história vai melhorar muito!
Mais para isso eu quero comentários, tá????
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