Entre Luas, Segredos e Poções

Entre Luas, Segredos e Poções



Entre Luas, segredos e poções.


 


-Hermione?


-Você conseguiu professor?


 -Não foi difícil – disse Snape entregando uma poção á Hermione.


-E as aulas, o que o senhor decidiu? – perguntou Hermione mordiscando o lábio.


-Quando você retornar á Hogwarts vai aprendê-la! – disse Snape.


-Mas até lá...


-Até lá eu preparo para a Srta.


-Obrigado professor...


-De nada Granger! – e dito isso ele sumiu novamente.


-O que ele queria Mione? – perguntou Harry.


-Entregar uma pequena encomenda – Hermione entregou a Remus – A Poção Mata-cão!


-Mas...


-Eu pedi ao professor Snape! – explicou a menina.


-Obrigada, Hermione! – agradeceu Remus.


-Que poção é essa? – perguntou James enquanto Remus bebia.


-Não cura licantropia, mas suaviza a irracionalidade do lobisomem. – explicou Hermione.


-Então, vamos? – perguntou Sirius aos dois amigos.


-Vamos! – disse Remus.


-Nem acredito... Depois de tantos anos... – James estava animado e virando-se para os demais disse – Só de lembrete, não saiam de casa está noite!


E dito isso eles foram para a floresta, e todos se retiraram para seus quartos, Harry e Hermione correram até o quarto de Harry e grudaram na janela, viram quando Remus virou Lobisomem, e vira-no reconhecer os dois animais, e eles começarem a correr brincando.


-Impressionante! – disse Hermione.


-Realmente! – concordou Harry pouco antes de ambos dormirem. No dia seguinte, assim que levantaram Harry e Hermione encontraram o café da manhã preparado por Winky pronto, e Tonks, Ted e Lily lá embaixo.


-Bom Dia! – disseram as duas mulheres.


-Dia! – disseram os dois.


-Cadê o meu pai, Sirius e Remus? – perguntou Harry preocupado.


-Eles estão bem! – disse Lílian enquanto comia – Mas eles sempre ficam exaustos depois da Lua-Cheia, subiram assim que a noite acabou e estão dormindo, só devem acordar á noite agora.


Dito isso Hermione e Harry começaram a comer tranquilamente, o dia se passou sem nenhuma surpresa além do jornal que veio todo sobre Harry e a Guerra, Hermione apenas o usou para provocar Harry.


Deviam ser uma quatro horas da tarde quando James, Remus e Sirius desceram.


-Acordaram cedo! – Espantou-se Lílian visto que antigamente em noite de Lua-Cheia era preciso acordá-los para que eles não perdessem o horário.


-O Moony estava bem mais calmo ontem! – disse James beijando a esposa e o filho.


-A poção não permite que eu controle o lobisomen por inteiro, mas que eu pelo menos o acalme! – disse Remus cumprimentando Tonks e Ted.


-Professor! – chamou Hermione estendendo á ele outro frasco da poção.


Remus sorriu enquanto bebia a poção.


-Mestres! – disse Winky sorrindo e aparecendo com um enorme lanche – Mestres Potter, Black e Lupin não comeram nada desde ontem! Isso faz mal! Winky não quer os Mestres doentes!


-Obrigada, Winky! – disse Sirius.


-Winky – chamou Harry – cadê Dobby e Monstro, eu não os vi o dia todo.


-Dobby passou o dia cuidando do jardim e da piscina, e Monstro está cuidando do campo de quadriball para mestre Potter, mestre Potter, adora jogar quadriball, né!


-Sim, Winky, eu amo. Agradeça á Dobby e a Monstro por mim, e peça que eles não saiam de casa após anoitecer, tá?


A elfa concordou e sumiu no instante seguinte. E naquele minuto uma grande ave apareceu, Harry logo a reconheceu:


-Fawkes!


Harry foi correndo até a Fênix que depois de cumprimentar a todos, estendeu á Harry uma carta:


-É de Dumbledore. – disse Harry ao ver a Fênix se afastar.


-Como você sabe? – perguntou Lílian ao filho visto que na capa da carta à única coisa que aparecia era:


Para Harry Potter


-Pela letra, a de Dumbledore é inclinada como esta – explicou Harry enquanto lia a carta.


Todos prestaram atenção na carta que Harry lia e em suas reações, ao final guardou a carta e explicou:


-Ele virá aqui amanhã, quer conversar comigo! – explicou Harry.


-Será que aconteceu algo? – perguntou Lílian preocupada e Hermione a tranqüilizou:


-Não, é só que Dumbledore deve estar querendo saber sobre... A missão.


-Que missão é essa? – perguntou James.


Harry olhou para Hermione implorando ajuda.


-Eu...


-Você o que? – perguntou Lílian.


-Eles não podem dizer – ajudou Remus – Dumbledore pediu total segredo sobre isso.


Harry olhou para Remus grato por ele ter dito isso, mas seu pai não se conformou.


-Mas eu sou seu pai...


-Acredite pai, eu poder contar isso á vocês, mas... – Harry parecia indeciso – eu não posso...


-Tudo bem, nós entendemos! – Disse Lílian suavemente.


-Entendemos? – perguntou James.


-JAMES! – Gritou Lílian, e ele concordou com a esposa, sem muita solução.


Logo anoiteceu, e os três marotos saíram para seu ritual enquanto todos foram dormir.


O dia seguinte correu tudo bem, até a hora de chegada de Dumbledore, ás três horas da tarde.


-Que bom vê-los! – disse Dumbledore sorrindo - Vejo que James, Sirius e Remus ainda dormem, não?


Lílian apenas concordou.


-Harry? – perguntou Dumbledore ao jovem pupilo e este o guiou para uma sala de reuniões, mas antes que fechasse a porta, Dumbledore disse:


-Acho que a presença do Srta. Granger seria bem vinda! – Hermione saltou da cadeira onde estava sentada e juntou-se a Harry fechando a porta.


-Em primeiro lugar eu tenho que os parabenizar, vocês conseguiram! – disse Dumbledore seus olhos brilhando furiosos de orgulho.


-Foi difícil, mas realmente conseguimos! – repetiu Harry como se aquilo ainda não tivesse se internalizado.


-E então... – Disse Dumbledore e Harry entendeu que aquele era o momento das perguntas.


-Você sabia desde o começo que eu era um Horcruxe?


-Sabia, não nego, mas não lhe contei antes porque como a Srta. Granger bem lhe disse certa vez em teu quinto ano, você tem espírito de herói, se achasse que a sua morte teria ajudado o mundo bruxo, teria se matado no instante em que soube...


Um silêncio caiu no local até que Dumbledore continuou:


-Mas existia um jeito de a Horcrux morrer e você sobreviver, mas para isso, ele tinha ser quem lhe matava – disse Dumbledore.


-E você não sabia mesmo do resto da profecia? – Perguntou Hermione curiosa.


-Eu já tinha ouvido falar em uma possível continuação mais nunca acreditei nela, mas como você está me perguntando quer dizer que ela existe.


Hermione assentiu e Harry começou a narrar seu encontro com Regulus até o momento em que chegavam á Hogwarts.


-Realmente inacreditável... Sabe nesta idade, são raras as coisas que ainda me surpreendem. – comentou Dumbledore.


E foi neste momento que a porta se abriu.


-Dumbledore! – chamou James.


-Sim, James...


-Que missão é essa? É porque raios meu filho não pode me contar! – James parecia realmente irritado.


-James, você já viveu durante uma guerra, e sabe o quanto o sigilo é importante nesses tempos... Na época eu realmente instrui Harry a manter segredo, mas hoje eu não vejo mais motivo para isso, contanto que ele tenha responsabilidade sobre para quem conta.


Harry concordou.


-Se aceita uma sugestão sua “família” e os membros da Armada, já lhe provaram ser fies, não?


Harry sorriu ao tão amado diretor e este disse:


-E em qualquer caso, confio na Srta, Granger para orientá-lo!


E dito isso Dumbledore sumiu em um movimento de capas.


-Estou esperando rapazinho. – disse James.


-Pai, isso não pode ficar para outro dia? – pediu Harry.


-Ok. Mas de semana que vem não passa, estamos entendidos?


Harry concordou.


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Como eu disse a algumas pessoas enquanto respondia a comentários, hoje eu pretendo postar três capítulos, sendo esse o segundo. Logo o próximo deverá ser o último de hoje e devido a minha viagem, da semana.


 

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