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Ela corria. Corria mais do que nunca. Corria mais rápido do que suas pernas eram capazes. Se não fossem as atuais circunstâncias, ela acharia impossível correr dessa maneira. Mas o fato é que finalmente ela havia descoberto. A verdade, atordoante. Como ele fora capaz? Como ele pôde?
Enquanto corria, uma lágrima escapou de seus olhos. Era a sensação mais estranha do mundo. Ela o amava. E agora o odiava. Estava preocupada com ele. Mas queria estrangulá-lo, queimá-lo, afogá-lo, causar-lhe a maior dor possível. Queria que ele sofresse tanto quanto a fizera sofrer.
As pessoas na rua pareciam ficar na sua frente de propósito. Ela as empurrava, gritando desculpas de vez quando. A verdade é que não estava nem aí para nenhuma dessas pessoas. Só o que queria era sua varinha. Seria tão mais fácil se ela pudesse simplesmente aparatar. Mas ele tinha pedido sua varinha emprestada, claro. Ele estava sempre atrapalhando sua vida. Sempre a complicando mais e mais. E mesmo assim ela o amava. E estava disposta a matá-lo. Talvez matasse a vaca da amiguinha dele também. Já que iria para Azkaban de qualquer forma, pelo menos faria o trabalho completo.
O rubi em forma de coração pareceu pesar em seu pescoço. Ela o segurou com todas as forças que tinha e outra lágrima desceu por seu rosto. Iria vingá-lo. Nem que fosse a última coisa que faria em sua vida. Iria vingá-lo.
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