Prólogo
Eu realmente estava andando pelo grande salão principal de Hogwards. E ele era encantador como os livros sempre descrevem e todos sempre dizem.
O teto abobado, enfeitiçado para mostrar o céu do outro lado era perfeito, e mesmo depois de seis anos espetaculares que eu andei por aqui não consigo desprender meus olhos por um segundo do céu encantado.
Hoje refletia ele escuro como piche, exceto por algumas poucas estrelas. Não havia lua, muito menos lua cheia.
Eu estremeci só de pensar na idéia.
A menos de seis meses, eu descobri que dos meus quatro melhores amigos, James, Remus, Petter, e Sirius – Que era uma espécie diferente de melhor amigo – Um era um lobisomem, e os outros três eram animagos.
Que coisa estranha...
Imagine você, uma bruxa, estudante de Hogwards, no seu ultimo ano de escola, uma aluna da Corvinal, quando acorda numa noite absolutamente normal, apenas com sede, e olha pela janela do seu dormitório numa das torres mais altas do castelo, se depara com um lobisomem em transformação, um cervo, um minúsculo rato e um cachorro juntos.
Você com certeza pisca os olhos pelo menos umas dez vezes, depois se belisca para ter certeza que está acordada, e só depois que uma onda de choque passou pelo meu corpo que eu consegui abri a boca para gritar, quando esses terríveis animais – exceto o bizarro rato pequeno - de repente viram a forma humana de seus melhores amigos.
Interessante, poderia ser essa a palavra que os definia a partir daquele dia, na verdade depois que algum tempo, quando o medo deixara de existir e a curiosidade e a adrenalina assumiram suas posições em minha mente.
Eu adorava a adrenalina.
Mais isso é só uma parte da minha vida.
A outra parte era a minha melhor amiga, sentada na comprida mesa ao lado, me encarando – furiosa - com os olhos mais verdes que eu já vira na vida enquanto os cabelos ruivos e longos se movimentavam lentamente ao mesmo que ela sacudia a cabeça negativamente para mim.
Eu tomei desajeitadamente um gole do meu suco de abóbora ao mesmo tempo em que ela gruiu um sorriu de longe. Estávamos em mesa diferente por que ela pertencia a Grifinória, e eu a Corvinal, mais isso não era problema nenhum, não quando seus melhores amigos eram chamados de “Marotos”.
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