As Cinzas de uma guerra.
Correria... Gritos... Sangue... Foi nesse contesto que a Segunda Grande Guerra Bruxa acabou. Dos tantos membros da Ordem da Fênix, dos tantos membros que um dia fizeram parte da Armada de Dumbledore e do corpo docente e discente de Hogwarts, apenas dois tinham sobrevivido.
E esses dois se encontravam agora ajoelhados nos gramadas vermelhos de Hogwarts perto de dois corpos, chorando. Roupa rasgada, corpo sujo, e alma dilacerada.
Hermione Granger tinha perdido seus pais na Guerra, ataque de comensais enfurecidos em busca de informações. Depois de quase cair em depressão, superou-a graças a seus amigos Ronald Weasley e Harry Potter. Reergueu-se com o objetivo de derrotar aqueles que lhe infligiram tanta dor, e agora após cumprir seu objetivo, chorava ajoelhado á morte de seu amigo e amor, Ronald Weasley.
Harry Potter, depois da tragédia da noite do Hallowen, foi criado com desprezo por seus tios, sobreviveu a onze anos para então descobrir toda a magia por trás de sua história. Entrou em Hogwarts e fez lá seus amigos, e sentiu o que era ser amado, o que era ter quem se preocupasse com ele. Mas o destino não lhe sorriu, anos depois arrancou dele aquilo revivendo a pessoa que assassinará seus pais. Hoje, ele finalmente cumprirá a profecia, e matara, entretanto perderá tudo... Agora, chorava a morte de todos ao lado de sua amiga Hermione Granger.
Não se sabe quanto tempo que eles ficaram ali, só sabemos que Harry por algum motivo sacou sua varinha e apontou para si mesmo.
-Harry...
-Eu não consigo mais Mione... Desculpe-me – pediu Harry seco, não havia mais nada dentro deles, nem mesmo lagrimas para se chorar.
-Não – disse Hermione suavemente – Juntos...
E ela elevou sua varinha apontando-a para si. Um olhar foi trocado entre os dois amigos, eles tinham que fazer aquilo, eles não tinham mais pelo que lutar, pelo que viver, tudo o que lhes dava esta razão tinha morrido nesta guerra, nesta maldita guerra.
-Avada Keva
-NÃO! – Um jeito ecoou, fazendo com que Harry e Hermione não terminassem o feitiço e olhassem esperançosamente para onde viera o grito tentando achar alguém, eles agora tinham até medo de ter esperanças.
-R-Remus... – a voz de Harry parecia quebrada ao ver a figura cheia de cortes e arranhões se aproximar deles.
Harry e Hermione abraçaram Remus e o agarraram como se soltar significasse perde-lo para sempre.
-Está tudo bem – mentiu Remus, os três sabiam que não – Vamos entrar... Logo o ministério chegará...
Querendo explicações de uma guerra que eles não participaram, pensaram os três. Guiados por Remus eles caminharam por uma Hogwarts devastada pela guerra, e foram até a torre de uma grifinória.
-E agora...? – a voz de Hermione quebrara-se.
-E agora teremos que reconstruir nossas vidas – repetiu Remus como se aquilo fosse um mantra, no qual nem ele próprio acreditava, uma vez que seu rosto demonstrava cansaço.
-Meus guerreiros – uma voz melodiosa se fez ouvir e Fawkes apareceu ali. -Lutaram bravamente meus guerreiros... Suportaram uma dor inimaginável, suas almas se encontram dilaceradas pela guerra... Mas há uma chance, uma chance de reconstituir uma vida, espero que consigam. Terão que ser fortes para conseguir, mas eu sei que conseguiram.
-Reconstituir? – repetiu Harry irritado – NÃO HÁ O QUE RECONSTITUIR, SERÁ QUE NÃO VIU A DESTRUIÇÃO LÁ FORA! OS NOSSOS ESTÃO MORTOS FAWKES! MORTOS! NÃO HÁ NADA PARA RECONSTRUIR!
A Fakwes piou tristemente.
-Lutaram bravamente meus guerreiros... Suportaram uma dor inimaginável, suas almas se encontram dilaceradas pela guerra... Mas há uma chance, uma chance de reconstituir uma vida, espero que consigam. Terão que ser fortes para conseguir, mas eu sei que conseguiram.
-C-Como assim? – perguntou Remus mais já era tarde, Fawkes queimou-se e eles não estavam mais lá.
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