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- CAPÍTULO UM
O Outro Ministro



Era quase meia-noite e o Primeiro Ministro estava sentado sozinho em seu escritório, lendo um longo memorando que percorria seu cérebro sem deixar vestígios de qualquer significado. Ele esperava por uma ligação do Presidente de um país bem distante e, entre o pensamento de quando aquele homem desprezível ligaria e a tentativa de esquecer as memórias desagradáveis do que tinha sido uma longa, cansativa e difícil semana, não havia mais espaço algum em sua mente para qualquer outra coisa. Quanto mais ele tentava concentrar-se no texto da página em sua frente, mais claramente o Primeiro Ministro podia ver o rosto triunfante de um dos seus oponentes políticos. Esse oponente em particular, havia aparecido nas notícias naquele dia, não apenas para enumerar todas as coisas terríveis que haviam acontecido na última semana (como se alguém precisasse ser lembrado) mas também para explicar que toda e qualquer uma delas era culpa do governo. O pulso do Primeiro Ministro acelerou-se diante de todas aquelas acusações, que não eram nem justas nem verdadeiras.
Como podia seu governo deter o derrubamento daquela ponte? Era ultrajante para qualquer um sugerir que eles não estavam investindo o suficiente em pontes. A ponte tinha pouco menos de dez anos, e nem os especialistas conseguiam explicar como ela havia se partido em dois, lançando uma dúzia de carros às profundezas aquosas do rio abaixo. E como alguém poderia ter a ousadia de insinuar que a falta de policiais que havia resultado naqueles dois sórdidos e afamados assassinos? Ou que o governo havia de alguma maneira previsto o furacão anormal no Oeste que havia causado danos tanto às pessoas quanto às propriedades? Era sua culpa se um dos seus Jovens Ministros, Herbert Chorley, havia escolhido essa semana para agir tão peculiarmente que ia estar passando muito mais tempo com sua família?
"Um terrível estado de espírito assolou o país", o oponente havia concluído, mal ocultando sua larga expressão.
E, infelizmente, isso era perfeitamente verdade. O Primeiro Ministro mesmo sentia isso; as pessoas realmente pareciam mais miseráveis que o normal. Até o tempo estava sombrio; toda essa fria neblina no meio de julho...isso não estava certo...isso não era normal... Ele acabou a segunda página do memorando, viu o quão longe tinha ido e desistiu de uma vez desse mau trabalho feito. Alongando seus braços acima de sua cabeça, olhou em torno do seu escritório desapontado. Era uma bonita sala, com uma fina lareira de granito em frente às longas janelas uniformes, fechadas firmemente contra neblina fora de estação.
Com um leve tremor, o Primeiro Ministro levantou-se e seguiu em direção a janela, observando a fina neblina pressionando-se contra
o vidro. Permanecendo de pé de costas para a sala, ele ouviu uma fraca tosse atrás de si." Ele já a tinha ouvido
antes. Ele se virou, bem lentamente, encontrando com a sala vazia. "Olá?" ele tentou soar mais bravo do que se entia.
Por um curto momento ele se permitiu apegar-se a uma impossível esperança de que ninguém pudesse
responder. Entretandt, uma voz respondeu primeiro, rápida, a voz decisiva soou apesar de estar lendo um
relato preparado. Estava vindo - como o Primeiro Ministro já tinha conhecimento desde a primeira tosse - o
pequeno homem froglike(sapo) vestindo uma longa peruca prata a qual estava pintada em uma equena e suja
imagem a óleo na outra extremidade do quarto. "Para o Primeiro Ministro dos trouxas. É urgente nosso
encontro. Por gentileza responda imediatamente. Sinceramente. Fudge." O homem na pintura olhou
investigando o Primeiro Ministro. "Er..." disse o Primeiro Ministro "escute...essa não é uma boa hora para
mim...eu estou esperando um telefonema, você entende...do presidente do..."
"Isso terá que ser remarcado" disse o quadro de uma vez.
O coração do Primeiro Ministro parou. Ele estava apavorado com aquilo.
"Mas eu realmente estava de preferência esperando falar..."
"Que tal arranjarmos que o Presidente esqueça de telefonar? Ele ligará amanhã a noite ao invés de
hoje." disse o pequeno homem "Gentilmente responda imediatamente para o Sr. Fudge."
"Eu...ah...muito bem." Disse o Primeiro Ministro fragilmente. "Sim. Eu verei Fudge."
Ele apressou-se de volta a sua mesa arrumando sua mesa então partiu. Ele tinha apenas retomado a sua
cadeira, e arrumado em sua face o que ele esperava uma relaxada expressão, quando brilhantes chamas verdes
explodiu em sua vida dentro da lareira vazia, abaixo de sua abóbada de granito. Ele assistiu, tentando não
denunciar a centelha de surpresa ou alarme, então um distinto homem apareceu por entre as chamas girando
tão rápido até o topo. Segundos depois, ele tinha escalado para fora encima de um fino tapete antigo,
escovando a cinza e longa manga listrada de sua capa, um cal e verde chapéu amassado em suas mãos.
"Ah...Primeiro Ministro..." disse Cornélio Fudge, caminhando,com a mão estendida a frente "É
bom, vê-lo de novo.
O Primeiro Ministro não poderia honestamente escapar satisfeito para ver Fudge, que em suas
ocasionais aparições, aparte sendo um correto alarme em ambos, geralmente tenciona que ele estava ouvindo
algumas más notícias. Além disso, Fudge estava lançando um olhar distintamente ansioso. Ele estava mais
magro, mais calvo e grisalho e sua face tinha uma enrugada expressão. O Primeiro Ministro tinha visto aquele
tipo de expressão em políticos antes, e nunca é um bom sinal. "Como eu posso ajudá-lo?" ele disse, apertando
a mão de Fudge brevemente gesticulando em direção a mais difícil das cadeiras em frente a mesa.
"Difícil saber por onde começar" murmurou Fudge, arrastando a cadeira, sentando e depositando
o chapéu em seus joelhos "O que uma semana, o que uma semana..."
"Tive uma péssima semana também, e você?" perguntou o Primeiro Ministro com rigor, esperando
conduzir a conversa que ele já entendia por encerrada e apanhou um objeto na mesa já sem nenhuma
expectativa de ajudar Fudge.
"Sim, é claro." disse Fudge, esfregando seus olhos cansadamente e olhou de forma impertinente para o
Primeiro Ministro "Eu tenho tido a mesma semana que você teve, Primeiro Ministro. A ponte de
Broakdale...os assassinos Bonés e Vance...sem mencionar a desordem em West Country..."
"Você - er - seu - eu quero dizer, alguns do seu pessoal estiveram - estiveram envolvidas com estes -
estes acontecimentos, não é?" Fudge fitou o Primeiro Ministro com um especial carrancudo olhar.
"Claro que eles estiveram" ele disse "Certamente, você percebeu o que vem acontecendo?"
"Eu..." hesitou o Primeiro Ministro. Isso era precisamente um tipo de comportamento que o fazia
apreciar muito menos, as visitas de Fudge. Ele era, apesar de tudo, o Primeiro Ministro e não apreciava ser
feito de ignorante, como um garoto de escola. Mas claro, ele estava apreciando isso desde sua primeira visita
com Fudge, em sua primeira noite como Primeiro Ministro. Ele lembrou-se como se fosse ontem e sabia que
isso o amedrontaria até seus últimos dias. Ele permaneceu em pé sozinho em seu escritório, saboreando o
triunfo que era seu depois de tantos anos de sonho e planejamento, quando ele tinha ouvido a fraca tosse as
suas costas, apenas como hoje a noite, e se virou para encontrar aquele pequeno e feito retrato falando com ele,
anunciando que o Ministro da Magia tinha chegado e estava sendo introduzido. Naturalmente, ele tinha
pensado que a longa campanha e tensão que as eleições tinham causado nele o levariam a loucura. Ele estava
aterrorizado para encontrar o retrato falando com ele, apesar de este não ter sido nada comparado em como ele
tinha se sentido quando um auto-proclamado bruxo saltou da lareira e apertou sua mão. Ele ficou mudo
durante a amigável explicação de Fudge de que havia bruxas e bruxos ainda morando em secretas partes do
mundo, e seu ato seguro de que ele não estava incomodando sua cabeça sobre eles o Ministro da Magia se
sentiu na responsabilidade sobre toda a comunidade mágica e preveniu a população não-mágica de não ter
consciência deles. Isso era, Fudge disse, um trabalho difícil que engloba todos os regulamentos de
responsabilidade no uso de vassouras para manter a população de dragões sob controle (o Primeiro Ministro
lembrou de ter agarrado com força o suporte da mesa nessa ponto). Fudge então deu um tapinha no ombro do
ainda abismado Primeiro Ministro de uma maneira paternal. "Não se preocupe." ele tinha dito "Há chances de
você nunca me ver de novo. Eu apenas o incomodarei caso alguma coisa realmente séria aconteça, algo que
posso afetar os Trouxas - a população não-mágica, eu deveria dizer. De qualquer forma, viva e deixe viver. E
eu devo dizer, você está aceitando isso muito melhor que seu antecessor. Ele tentou me jogar para fora da
janela, pensou que era trote planejado pela oposição."
Neste ponto, o Primeiro Ministro havia encontrado a voz que se perdera. "Você - você não é um trote,
então?" Isso tinha sido sua última desesperada esperança.
"Não." disse Fudge gentilmente "Não. Eu receio que eu não sou. Veja."
E ele transformou a xícara de chá do Primeiro Ministro em um rato.
"Mas." disse o Primeiro Ministro ofegante, assistindo a sua xícara de chá roer a ponta de seu discurso
"Mas, por que - por que ninguém me disse - ?"
"O Ministro da Magia apenas se revela para o Primeiro Ministro Trouxa do dia" disse Fudge,
guardando sua varinha de volta em sua jaqueta "Nós achamos que é o melhor jeito de se manter o
segredo."
"Mas, então..." balbuciou o Primeiro Ministro "mas por que não tem uma preparação para o Primeiro
Ministro prevenir a mim -?"
Então, nesse ponto, Fudge realmente riu. "Meu querido Primeiro Ministro, você vai contar a alguém?"
Ainda gargalhando, Fudge jogou um pouco de pó na lareira, encaminhando-se para dentro das chamas
esmeraldas e desapareceu com um forte som de um sopro. O Primeiro Ministro pôs-se de pé, permanecendo
completamente imóvel, e percebeu que ele nunca, não importava o quanto vivesse, ousaria mencionar esse
encontro a nenhuma alma viva, pois quem em todo esse vasto planeta acreditaria nele?
O choque o pegou de surpresa por um momento enquanto desaparecia. Por um tempo ele tentou se
convencer de que Fudge tinha realmente sido uma alucinação provocada pela carência de sono devido a
campanha de eleição. Em uma inútil tentativa de se livrar das lembranças desse desconfortável encontro, ele
deu o rato para sua alegre sobrinha e instruiu seu secretário pessoal de tirar aquele quadro do homem feio que
anunciou a vinda de Fudge.
Para o pavor do Primeiro Ministro, entretanto, o quadro tornou-se impossível de ser retirado. Quando
vários carpinteiros do tesouro público acabaram com suas tentativas, sem sucesso, de arrancar o quadro da
parede, o Primeiro Ministro desistiu da idéia e simplesmente resolveu ter esperança de que a coisa
permanecesse imóvel e em silêncio pelo resto de seus serviços naquele escritório. Ocasionalmente, ele poderia
jurar que avistou, pelo canto do olho, o ocupante do quadro bocejar, ou coçar seu nariz; mesmo que, na
primeira ou segunda vez, simplesmente andando pela sua imagem, e deixando nada, apenas uma esticada lona
enlameada. Contudo, ele havia treinado a si mesmo, muito bem, para não olhar para a pintura, e sempre dizia
firmemente para ele mesmo que seus olhos estavam brincando com ele, quando alguma coisa como essa
acontecia. Então, três anos depois, em uma noite muito parecida com essa, o Primeiro Ministro estava sozinho
em seu escritório quando o quadro mais uma vez, anunciou a iminente chegada de Fudge, que explodiu por
entre a lareira, encharcado em um estado de considerável pânico. Antes que o Primeiro Ministro pudesse
perguntar por que ele estava pingando por todo o seu Axminster, Fudge começou falando alto sobre uma
prisão que o Primeiro Ministro nunca tinha ouvido falar, sobre um homem chamado "Serious" Black, algo que
soou como Hogwarts e um menino chamado Harry Potter, sendo que nada disso fazia o menor sentido para o
Primeiro Ministro.
"Eu acabo de vir de Azkaban.." Fudge ofegou, derramando um monte de água da borda de seu chapéu
para dentro de seu bolso. "No meio do Oceano Norte, você sabe, vôo asqueroso...os Dementadores estão em
uma baderna." ele estremeceu "Eles nunca tiveram uma fuga antes. De qualquer modo, eu tive que vir até você,
Black é um conhecido assassino de trouxas e deve estar planejando a se reunir a Você
- Sabe - Quem...mas claro, você não sabe quem Você-Sabe-Quem é!" ele observou esperançoso o
Primeiro Ministro por um momento, então disse "Bem, sente-se, sente-se, é melhor contar tudo a
você...tem um uísque..."
O Primeiro Ministro, particularmente, sentiu-se ofendido por ser mandado sentar-se em seu
escritório,deixar de oferecer seu próprio uísque, mas ele sentou-se, no entanto. Fudge tinha puxado sua
varinha,conjurando dois grandes copos cheios de um líquido âmbar que soltava uma fina fumaça, levou
umdeles as mãos do Primeiro Ministro e puxou uma cadeira.
Fudge falou por mais de uma hora. Em um ponto, ele se recusou a dizer um nome em voz alta, e
oescreveu instantaneamente em um pedaço de papel, que ele empurrou para a mão livre do PrimeiroMinistro.
Quando por fim Fudge levantou-se prestes a partir, o Primeiro Ministro pôs-se de pé também.
"Então, você acha que..." ele deu uma olhada para baixo e fitou o nome em sua mão esquerda
"LordVol...""Aquele que não deve ser nomeado!" rangeu Fudge entre os dentes.
"Desculpe-me...você acha que aquele que não deve ser nomeado continua vivo, então?"
"Bem, Dumbledore diz que sim." disse Fudge enquanto puxava sua capa listrada para baixo do
queixo"mas nunca o encontramos.Se você me perguntar, ele não é perigoso, a menos que, ele não tenha um
suporte, então com o Black,
nós devemos ter cuidado. Sinalizaremos o perigo, então? Excelente. Bom, eu espero que não nos
vejamos novamente, Primeiro Ministro! Boa-noite."
Mas se encontrar novamente. Menos de um ano depois, com um olhar perturbado, Fudge apareceu no
fino ar no Gabinete do Primeiro Ministro para informá-lo que houve um pequeno aborrecimento durante o
"kadribol" (ou algo parecido) na Copa Mundial e que muitos trouxas estavam "envolvidos", mas que o
Primeiro Ministro não precisava se preocupar, o fato de que a mar de Você-Sabe-Quem foi vista novamete
não significa nada; Fudge estava certo de que estavam isolados e que a ligação com o escritório trouxa estava
partindo-se, com todas as modificações que eles falaram.
"Oh, e eu quase me esqueci" Fudge acrescentou "Nós estamos importando três dragões estrangeiros e
uma esfinge para o Torneio Tribruxo, apenas rotina, mas o Departamento de Regulamentação e Controle de
Criaturas Mágicas me disse que está no livro de regras que eu devo notificar você caso nós trouxermos
criaturas muito perigosas para dentro do país."
"Eu - o que - dragões?" balbuciou o Primeiro Ministro.
"Sim, três deles." Disse Fudge "E uma esfinge. Bom, tenha um bom dia."
O Primeiro Ministro apegando-se a um fio de esperança de que os dragões e a esfinge fossem o pior
disso tudo, mas não. Menos de dois anos mais tarde, Fudge explodiu em sua lareira novamente, dessa vez
com notícias sobre uma fuga em massa de Azkaban.
"Uma fuga em massa?" o Primeiro Ministro repetiu rouco.
"Mas não se preocupe, não precisa se preocupar!" Fudge gritou, já com um dos pés das chamas.
"Nós iremos cuidar disso - eu apenas pensei que seria bom informá-lo!"
E antes que o Primeiro Ministro pudesse dizer alguma coisa, "Agora, só espere um momento!" Fudge
partiu por entre as chuvas de chamas verdes. Sem se importar com a pressão e tudo o que a oposição dizia, o
Primeiro Ministro não era um tolo. Essas notícias não tinham escapado de sua sala, nem as maliciosas
garantias de Fudge desde o primeiro encontro, eles estavam agora se vendo mais freqüentemente, nem o fato
de que Fudge aparecia cada vez mais nervoso nas visitas posteriores. Apesar dele gostar de toda essa coisa
sobre o Ministro da Magia (ou, como ele sempre chamada Fudge,
o Outro Ministro), o Primeiro Ministro não poderia ajudar, mas sentia que da próxima vez que Fudge
aparecesse as notícias seriam muito mais graves. A visão, então, de Fudge caminhando para fora do fogo uma
vez mais, seu olhar confuso e nervoso e extremamente surpreso, fez com que o Primeiro Ministro não soubesse
exatamente a razão dele estar ali, era sobre a pior coisa que poderia acontecer no curso dessa sombria semana.
"Como eu deveria saber o que anda acontecendo - er - comunidade bruxa?" estourou o Primeiro
Ministro agora.
"Eu tenho um país para fazer andar e eu estou carregado de problemas agora, sem..."
"Nós temos os mesmo problemas," Fudge interrompeu "A ponte de Brockdale ainda não apareceu. E
aquela não foi somente uma tempestade. Aqueles assassinos não eram trabalhos para trouxas. E a família de
Herbert Chorley seria salva sem ele. Nós estamos, no presente momento, fazendo acordos para que ele seja
transferido para o Hospital St. Mungos para Doenças e Danos Mágicos. A transferência deve ser feita essa
noite."
"O que você...eu receio...eu...o que?" rosnou o Primeiro Ministro.
Fudge respirou longa e profundamente e disse "Primeiro Ministro, eu sinto muito ter de lhe dizer que
ele voltou. Aquele que não deve ser nomeado."
"Voltou? Quando você diz "voltou"...ele está vivo? Eu quero dizer -"
O Primeiro Ministro buscou em sua memória por detalhes daquela horrível conversa de três anos atrás,
quando Fudge lhe disse sobre o bruxo que estava acima de todos os outros, o bruxo que havia cometido
milhares de terríveis crimes antes de seu misterioso desaparecimento há 15 anos"
"Sim, vivo," disse Fudge "Isso é - eu não sei - há um homem que não pode ser morto? Eu não sei
realmente explicar isso, e Dumbledore, provavelmente, não irá explicar isso - mas de qualquer forma, ela
certamente coonseguiu seu corpo de você e está andando, falando e matando, eu suponho,
o motivo dessa nossa discussão, sim, ele está vivo."
O Primeiro Ministro não sabia o que dizer quanto isso, mas um persistente hábito de querer se
parecerbem-informado em qualquer assunto, ele o obrigou a se lembrar de qualquer detalhes das
conversasanteriores."Serious Black está com - er - aquele que não deve ser nomeado?"
"Black? Black?" disse Fudge distraído, girando seu chapei repetidas vezes em seus dedos "Sirius
Black,você quer dizer? Pelas barbas de Merlin, não. Black está morto. Digamos que nós - ah -
estávamosenganados a respeito dele. Ele era inocente depois de tudo. E ele não era um partidário d'Aquele
quenão deve ser nomeado também. Eu quero dizer," ele acrescentou defensivamente, girando o chapéuainda
mais rápido, "todas as evidências apontavam - nós tínhamos mais de 50 testemunhas oculares -mas de qualquer
forma, como eu disse, ele está morto. Assassinado, se quer saber. Dentro do Ministérioda Magia. Isso será
investigado, evidentemente..."
Para sua grande surpresa, o Primeiro Ministro sentiu-se apunhalado por Fudge neste momento. Isso
foi,entretanto, quase escurecido por uma enorme bola de desapontamento enquanto pensava sobre
isso,deficiente apesar de que ele deveria estar em uma das áreas de materialização de lareiras, nunca houveum
assassino em qualquer departamento do governo acima das leis...Não ainda, de qualquer modo...
Enquanto o Primeiro Ministro disfarçadamente tocava no tampo de madeira de sua mesa,
Fudgecontinuou, "Mas esqueça Black por agora. O fato é, nós estamos em uma guerra, Primeiro Ministro,
eações têm que ser feitas.
"Uma Guerra?" repetiu o Primeiro Ministro nervovo.
"Certamente, isso não é um exagero?"
"Aquele que não deve ser nomeado tem se unido aos seus seguidos que escaparam de Azkaban
emJaneiro," disse Fudge, falando mais e mais rapidamente, e rodando seu chapéu tão rápido que
eletransformara-se em um cinza e verde distorcido "Desde de que eles tiveram a liberdade, eles temtrazido a
destruição. A ponte de Broakdale - ele fez isso, Primeiro Ministro, ele pôs em risco umagrande parte dos
Trouxas até eu tomar partido dele e -"
"Que sujeira, então isto tudo é sua culpa, todas essas pessoas estão sendo mortas e eu estou tendo que
responder sobre cordames enferrujados e ligações corrompidas e eu não sei o que mais?" disse o Primeiro
Ministro furiosamente.
"Minha culpa!" disse Fudge, ruborizado. "Você está dizendo que você teria pego um chantagista?
"Talvez não," disse o Primeiro Ministro, levantando-se e caminhando lentamente pela sala, "mas eu
teria colocado todo o meu poder para pegar o chantagista antes que ele cometesse qualquer outra
atrocidade!"
"Você realmente acha que eu não estou já fazendo todo o possível?" reclamou Fudge com o coração
escapando pela boca. "Todo auror do Ministério estava - e está - tentando encontrá-lo, além de todos os seus
seguidores, mas nós estamos falando sobre um dos mais poderosos bruxos de todos os tempos, um bruxo, o
qual, tem nos iludido sobre a sua posição por quase três décadas!"
"Então, eu suponho que você irá me dizer que ele causou o ciclone no West Country, também?" disse o
Primeiro Ministro, seu temperamento se elevando a cada vez que respirava. Isso o enfurecia, enquanto tentava
descobrir a razão de todos aqueles terríveis desastres e não era certo dizer isso ao público; quase pior do que
dizer que tudo isso era culpa do governo. "Aquilo não foi um ciclone," disse Fudge miseravelmente.
"Desculpe-me!" gritou o Primeiro Ministro, agora positivamente andando de um lado para o outro.
"Três árvores desraigadas, pedra arrancadas, postes de rua quebrados, horríveis danos -"
"Isso foi feito pelos Comensais da Morte," disse Fudge, "os seguidores d'Aquele que não deve ser
nomeado. E...e nós suspeitamos de um enorme envolvimento."
O Primeiro ministro parou de caminhar como se houvesse colidido com uma parede invisível.
"Que envolvimento?"
Fudge fez uma careta, "Ele usou gigantes da última vez, quando ele queria causar um grande efeito. O
Escritório do Departamento de Mistérios(talvez) está trabalhando contra o relógio, nós tivemos times de
Obliviadores tentando modificar as memórias de todos os Trouxas que viram o que realmente aconteceu, nós
tivemos todo o Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas rondando Sumerset, mas
nós não conseguimos encontrar o gigante - isso é um desastre!"
"Não diga isso!" falou o primeiro ministro furiosamente.
"Eu não direi que a ética está inabalada no Ministério," disse Fudge. "Que depois depois de tudo isso,
nós ainda perdemos Amélia Boones,"
"Perderam quem?"
"Amelia Boones. Chefe do Departamente de Aplicação das Leis Mágicas. Nós pensamos que aquele
que não deve ser nomeado enfureceu-se com ela, porque ela uma talentosa bruxa e - e todas as evidencias
eram de que ela se meteu em uma terrível briga." Fudge limpou sua garganta e, com um esforço, e pareceu
parar de rodar seu chapéu.
"Mas o assassinos estava nos noticiários," disse o Primeiro Ministro, momentaneamente divertindosecom
sua fúria. "Nossos jornais. Amélia Boones...apenas disse que ela era uma mulher de meia-idadeque
vivia sozinha. Como um - um asqueroso assassinato, não é? Isso tinha uma nota especial depublicidade. A
polícia está perplexa, você pode ver."
Fudge suspirou. "Bem, claro que eles estão. Morta em uma sala que for a trancada por dentro, não
é?Nós,por outro lado, sabemos exatamente quem fez isso, não que isso nos auxilie a pegá-lo. E entãohouve
Emmeline Vancem talvez você não tenha ouvido sobre o que -"
"Oh sim eu ouvi!" disse o Primeiro Ministro. "Aconteceu apenas há uma quadra daqui, como você
devesaber. Os papeis tinham um campo de data com esse: Quebra de Leis e Ordem no jardim do
primeiroministro -""E como se não bastasse," disse Fudge, dificilmente ouvindo o primeiro ministro, "nós
temosDementadores por todos os lados, atacando pessoas pela esquerda, direita e no centro..."
Pela primeira feliz vez essa frase soou incompreensível para o primeiro ministro, mas ele não
sealertou. "Eu pensei que os Dementadores guardavam a prisão de Azkaban." ele disse cuidadosamente.
"Eles guardavam," disse Fudge "mas não o fazem mais. Eles deixaram a prisão e se aliaram Àquelequenão-
deve-ser-nomeado. Eu não pretendia levar essa bofetada."
"Mas," disse o primeiro ministro, com um senso de profundo horror, "não lhe contei que eles
sãocriaturas que sugar a esperança e a felicidade das pessoas?"
"Está certo. E estão se proliferando. E é o que está causando toda essa neblina."
O primeiro ministro afundou-se, com os joelhos bambos, para a cadeira mais próxima. A idéia
deinvisíveis criaturas descendo pelas cidade a caminho do campo, dispersando tristeza e desesperança emseus
votos, o fizeram se sentir completamente fraco.
"Agora veja aqui, Fudge - você fez tudo isso! Isso é sua responsabilidade como Ministro da Magia!"
"Meu querido primeiro ministro, você não pode honestamente pensar que eu ainda sou Ministro
daMagia depois de tudo isso. Eu fui demitido há três dias! Toda a comunidade bruxa gritou pela
minharesignação por uma quinzena. Eu nunca os vi tão unidos em todo o meu período como Ministro!"
disseFudge, sorrindo depois de um grande esforço.
O primeiro ministro ficou momentaneamente sem palavras. Despistada sua indignação a posição quelhe
foi dada, ele ainda sentiu-se particularmente mal com o olhar contraído do homem sentado a suafrente."Eu
sinto muito," ele disse finalizando, "Se houver algo que eu possa fazer?"
"Isso é muito gentil da sua parte, Primeiro Ministro, mas não há nada. Eu fui enviado essa noite
paracontar-lhe sobre os recentes eventos e introduzi-lo a meu sucessor. Ele deveria estar aqui agora, mas
éclaro que ele está muito ocupado no momento com tudo o que vem acontecendo."
Fudge olhou a sua volta parando em direção ao quadro do pequenino homem feio vestindo uma
longaperuca de cachos prata, que estava atrás de sua orelha em um ponto preso por uma pena. Capturando
oolhar de Fudge o quadro disse, "Ele estará aqui em um momento, ele só está terminando uma carta para
Dumbledore." "Eu desejo-lhe sorte," disse Fudge, soando amargura, pela primeira vez. "Eu estou
escrevendo a Dumbledore duas vezes por dia desde a última quinzena, mas ele não mudou sua opinião. Se ele
apenas se preparou para persuadir o garoto, eu devo ainda ser...bem, talvez Scrimgeour terá melhor sucesso."
Fudge afundou-se no que óbvio e ferido silêncio, mas ele foi quebrado quase imediatamente pelo quadro, que
repentinamente falou rapidamente em sua voz oficial.
"Ao Primeiro Ministro dos Trouxas. Requerimento a uma reunião. Urgente. Por gentileza responda
imediatamente. Rufus Scrimgeour, Ministro da Magia."
"Sim, sim, ótimo," disse o primeiro ministro distraído, e lentamente as chamas da lareira tornaram-se
verde-esmeralda, levantaram-se e revelaram um segundo bruxo se dilatando em seus corações(?),
arremessando de volta seus momentos depois de uma antiga corrida(?). Fudge juntou seus pés, e depois de
alguns momentos de hesitação o primeiro ministro fez o mesmo, assistindo a nova entrada endireitada, afastou
o pó de sua longa capa preta e olhou a sua volta.
O primeiro tolo pensamento do primeiro ministro foi de que Rufus Scrimgeou parecia um velho leão.
Havia mechas grisalhas em sua espécie de juba marrom-amarelada; ele tinha olhos penetrantes e também
amarelados por trás dos óculos de armação metálica, e uma certa maneira de se movimentar encorpada e
galopada, mesmo sendo ligeiramente manco. Houve uma impressão imediata de tenacidade e resistência, o
primeiro ministro pensou que ele entendia o porquê da comunidade bruxa preferir Scimgeour a Fudge como
um lider, nesses tempos perigosos. "Como vai você?" disse o primeiro ministro polidamente estendendo sua
mão.
Scrimgeour a agarrou brevemente, seus olhos varrendo a sala até puxar a varinha de dentro de sua capa.
"Fudge lhe contou tudo?" ele perguntou, encaminhando-se até a porta e espremer sua varinha dentro do buraco
da fechadura. O primeiro ministro ouviu um clique.
"Er - sim," disse o Primeiro Ministro. "E se você não se importa, eu prefiro que a porta permaneça
aberta."
"Eu prefiro não ser interrompido," disse Scrimgeour de imediato, "ou assista," ele acrescentou,
apontando para as janelas então as cortinas se arrastaram por ela.
"Certo, bom, eu sou um homem muito ocupado, então vamos aos negócios.
Antes de tudo, nós precisamos discutir sua segurança."
O primeiro ministro afastou uma mecha de cabelo e respondeu, "Eu estou perfeitamente feliz com a
segurança que eu já tenho, muito obrigado -"
"Bom, nós não." Scrimgeour o cortou. "Isso será uma pequena vigilância para os Trouxas se o Primeiro
Ministro deles sofrer um feitiço Imperius. O novo secretário no seu próprio escritório -"
"Eu não me livrarei de Kingsley Shackebolt, se é isso que você está sugerindo!" disse o primeiro
ministro estrondoso. "Ele é muito eficiente, faz duas vezes o trabalho que fazem os outros -" "Isso porque
ele é um bruxo," disse Scrimgeour, sem uma única faísca de um sorriso. "Vários aurores treinados, que estão
determinando-se a protegê-lo."
"Agora, espero um momento!" declarou o primeiro ministro."Você não pode colocar o seu pessoal no
meu escritório. Eu decido quem trabalha para mim.”
"Eu pensei que você estivesse satisfeito com Shackebolt?" disse Scrimgeour sem cordialidade.
"Eu estou - eu quero dizer, estava -"
"Então não há problema, há?" disse Scrimgeour.
"Eu...bem, se o trabalho de Shacklebolt continuar a ser...er...excelente," disse o primeiro ministro
lamentando, mas Scrimgeour dificilmente pareceu ouvi-lo.
"Agora, sobre Herbert Chortley - seu acessor junior," ele continuou. "Aquele que vem entretendo o
público ao incorporar um pato."
"O que tem sobre ele?" perguntou o primeiro ministro.
"Ele tem evidentimente uma mediocre performace de um Imperious, - disse Scrimgeour. "Estragaram
seu cérebro, mas ele ainda poderia ser perigoso."
"Ele só está grasnindo!" disse o primeiro ministro fracamente.
"Certamente uma parte de todo o resto... talvez aconteça facilmente pela bebida." "Um time de
Curandeiros do Hospital St. Mungus para Doenças e Danos Mágicos está examinando ele, enquanto
conversamos. Uma pena, que ele tenha se esforçado para estrangular três deles," disse Scrimgeour. "Eu acho
que é melhor, nós o removemos da sociedade Trouxa por um tempo."
"Eu...bem...ele ficará bem, certo?" disse o primeiro ministro ansioso. Scrimegeour somente deu de
ombros, já movendo-se em direção a lareira.
"Bom, isso é tudo o que eu tinha para dizer. Eu manterei contato sobre o desenvolvimento, primeiro
ministro - ou, por ultimo, e acho que, provavelmente, estarei muito ocupado para faze-lo pessoalmente, e nesse
caso eu pensi que mandei Fudge vir aqui. Ele consentiu em permanecer tendo uma capacidade consultiva."
Fudge forçou um sorriso, mas sem sucesso; ele apenas olhou como se estivesse com dor de dente.
Scrimgeour já estava procurando em seu bolso por algo de misterioso poder que atirou no fogo verde. O
primeiro ministro contemplou esperançoso os dois por um momento, então as palavras lutaram com a
surpresa de tudo explodiu nele por fim.
"Mas pelo amor de Deus - você são bruxos! Vocês podem fazer magia! De repente você pode ordenar -
bem - qualquer coisa!"
Scimgeour virou lentamente até um ponto e trocou um olhar duvidoso com Fudge, que realmente
obteve sucesso em um sorriso naquele momento e ele disse gentilmente, "O problema é o outro lado que
pode fazer magia também, Primeiro Ministro."
E com isso, os dois bruxos caminharam um após o outro para dentro das chamas verdes e sumiram.
- CAPÍTULO DOIS -
O Fim de Spinner
Muitas milhas dali, a névoa gélida que comprimia a janela do Primeiro Ministro se espalhava e ventava
sobre um rio imundo entre bancos enormes de lixo. Uma imensa chaminé, resquício de uma usina desativada,
se erguia, sombria e agourenta. Não havia som senão a da água escura e nenhum sinal de vida sem ser uma
raposa que havia saído dos montes para buscar alguma embalagem velha de peixe com batatas-fritas no mato
alto. Mas então, com um leve estalido, uma figura magra toda coberta apareceu do ar rarefeito do outro lado do
rio. A raposa congelou, seus olhos atentos fixos naquele estranho fenômeno. A figura manteve sua conduta por
algum tempo, então se moveu com luz, passos largos, e sua longa capa se arrastando pelo chão. Com um
segundo e mais alto estalido, outra pessoa coberta se materializou. 'Espere!' O grito alto assustou a raposa,
agora se encolhendo quase plana no chão. Ela pulou de seu esconderijo para os montes. Ouve um lampejo de
luz verde, um ganido, e a raposa caiu ao chão, morta. A outra figura encostou seu sapato na raposa. 'Só é uma
raposa, ' disse uma voz de mulher com tom de rejeição debaixo da capa. 'Pensei que talvez fosse um auror –
Cissy, espere! ' Mas sua caça, que havia parado e olhado de volta ao fleche de luz, já estava subindo o monte
onde a raposa havia acabo de cair. 'Cissy - Narcisa – me ouça -' A segunda mulher alcançou a primeira e
agarrou o seu braço, mas a outra se esquivou. 'Volte, Bella!' 'Você deve me ouvir!' 'Eu já ouvi. Eu já tirei a
minha conclusão. Deixe-me só!' A mulher chamada Narcisa alcançou o topo dos montes, onde uma linha de
velhos trilhos separava o rio de uma estreita rua de pedras. A outra mulher, Bella, a seguiu. Lado a lado, elas
ficaram olhando para as fileiras e fileiras de velhas casas de tijolos, suas janelas escuras e escondidas nas
sombras. 'Ele mora aqui?' Perguntou Bella em uma voz de desdém. 'Aqui? Nessa imundice de trouxas? Nós
devemos ser as primeiras do nosso tipo a pisar aqui-' Mas Narcisa não estava ouvindo; ela tinha passado por
uma abertura nas grades enferrujadas e já estava do outro lado da rua. 'Cissy, espere!' Bella a seguiu, seu
casaco ondeando atrás de si, e viu Narcisa correndo para uma ruela entra as casas em uma segunda, quase
idêntica, rua. Algumas das lamparinas estavam quebradas. As duas mulheres estavam correndo entre pedaços
iluminados e outros com profunda escuridão. A perseguidora atingiu seu objetivo assim que ela virou outra
esquina, dando certo a tempo de agarrar o seu braço segurando-a oscilante para que uma ficasse de frente para
a outra. 'Cissy, você não deve fazer isso – você não pode confiar nele -' 'O Lord Negro confia nele, não confia?'
'O Lord Negro é... Eu creio... Enganado.' Bella ofegou, e seus olhos vislumbraram momentaneamente debaixo
da capa enquanto ela olhava em volta para checar que estavam sozinhas. 'De qualquer modo, nos mandaram
não dizerem do plano para ninguém. Isso é uma traição ao Lorde Negro-' 'Esqueça, Bella!' Rosnou Narcisa e
ela tirou uma varinha de sua capa, segurando-a ameaçadoramente na cara da outra. Bella quase deu risadas.
'Cissy, sua própria irmã? Você não-'
`Não há nada mais que eu não faria!' Narcisa respirou, um tom de histeria na sua voz, e enquanto ela
abaixoua varinha como uma faca, houve outro lampejo de luz. Bella largou o braço de sua irmã como
seestivesse em chamas.
'Narcisa!'Mas Narcisa já havia corrido. Esfregando as mãos, a perseguidora a seguia mais uma vez,
mantendocerta distancia agora, enquanto elas entravam no deserto labirinto das casas de tijolos. Ao fim,
Narcisacorreu até uma rua chamada Spinner's End, sobre a qual a chaminé da usina parecia flutuar como
umgigante dedo repreensivo. Seus passos ecoavam na pavimentação enquanto ela passava por janelas
demadeira quebradas, até que ela atingiu a última casa, de onde emanava uma luz fraca pela cortina de
umaposento da parte de baixo.
Ela bateu na porta antes que Bella, praguejando sua respiração, tivesse alcançado-a. Juntas
elasesperaram, ofegando fracamente, sentindo o cheiro do rio imundo que era levado até elas pela brisa
danoite. Após alguns segundos, elas ouviram movimentação atrás da porta e ela se abriu com um estalo. Uma
parte de um homem pode ser vista olhando para elas, um homem com longos cabelos pretoscobrindo um rosto
pálido e olhos negros. Narcisa tirou seu capuz. Ela estava tão pálida que parecia brilhar na escuridão, o longo
cabelo loirodescendo por suas costas dava a ela a aparência de uma pessoa afogada.
'Narcisa!' Disse o homem, abrindo um pouco mais a porta, para que a luz caísse sobre ela e sua
irmã.`Que doce surpresa!''Severus', ela disse em um suspiro cansado. `Posso falar com você? É urgente''Mas é
claro.' Ele deu um passo atrás para que ela pudesse entrar na casa. Sua irmã ainda encapuzada a seguiu sem
serconvidada.
'Snape,' disse curtamente quando passou. 'Bellatrix,' ele respondeu, sua boca fina se ondulando em um
sorriso zombeteiro enquanto ele fechava aporta com um estalo atrás deles. Eles foram direto a uma minúscula
sala de estar, que dava a sensação de uma cela escura para loucos.As paredes eram completamente cobertas de
livros, a maioria deles encadernados com um velho couropreto ou marrom; um sofá surrado, uma velha
poltrona e uma mesa raquítica ficavam agrupadas juntasem uma poça de luz fraga vinda de uma lâmpada cheia
de velas pendurada no teto. O lugar tinha um arde negligência, mesmo que não estivesse sempre desabitado.
Snape indicou o sofá para Narcisa. Ela tirou a sua capa, a colocou de lado e se sentou, olhando parasuas mãos
brancas e tremidas no seu colo. Bellatrix tirou sua capa mais vagarosamente. Em dúvidascom a honestidade de
sua irmã, com olhos pesarosos e o queixo firme, ela não desviou o olhar de Snapeenquanto ele se movia para
ficar atrás de Narcisa. 'Então, o que eu posso fazer por você?' Snape perguntou, se sentando na poltrona de
frente para as duasirmãs.
'Nós... nós estamos sozinhos, não estamos?' Nascisa perguntou em voz baixa. 'Sim, é claro. Bem,
Rabicho está aqui, mas nós não estamos contando os vermes, estamos?'Ele apontou sua varinha para a
parede de livros atrás de si e, com um estalo, uma porta escondida seabriu,revelando uma estreita escadaria
na qual um pequeno homem jazia congelado. 'Como você já deve ter notado, Rabicho, nós temos visitas.'
disse Snape vagarosamente. O homem rastejou de um modo corcunda os últimos degraus e se moveu pela
sala. Ele tinha os olhos
pequenos e aquosos, nariz pontudo e tinha um sorriso desagradável. Sua mão esquerda
estavaacariciando a sua direita, que parecia estar em uma luva prateada. 'Narcisa!' ele disse, em uma
vozguinchante, `e Bellatrix! Que encantador-`
'Rabicho vai nos preparar drinques, se vocês quiserem,' disse Snape. 'E depois ele voltará para o
seuquarto'.
Rabicho se assustou como se Snape tivesse jogado algo nele. 'Eu não sou seu criado!' ele
chiou,desviando o olhar de Snape. 'Mesmo? Eu tive a impressão que o Lord o colocou aqui para me auxiliar.'
Auxiliar, sim – mas não para preparar as suas bebidas e – e limpar sua casa!' 'Eu não tinha idéia, Rabicho, que
você desejava serviços mais perigosos,' disse Snape com uma vozsuave. 'Isso pode facilmente arrumado; eu
posso falar com o Lord das Trevas -'
`Eu mesmo posso falar com ele se eu quiser!'`É claro que pode', disse Snape, zombeteiro. 'Mas
enquanto isso, nos traga drinques. Um pouco devinho feito por elfos deve servir.' Rabicho esitou por um
momento, olhando como se quisesse argumentar, mas depois se virou e foi emdireção a uma segunda porta
secreta. Eles ouviram barulhos e batidas de copos. Em segundos ele estavade volta, carregando uma garrafa
empoeirada e três taças em uma bandeja. Ele as colocou na mesinhainstável e correu da presença deles,
batendo a porta coberta de livros atrás de si. Snape despejou duastaças de vinho vermelho-sangue e entregou
duas delas às irmãs. Narcisa murmurou uma palavra deagradecimento, enquanto Bellatrix não disse nada, mas
continuou a encarar Snape. Isso não pareceu operturbar; pelo contrário, ele parecia entretido. 'Ao Lord Negro,'
ele disse, tirando os óculos e secando-os.
As irmãs o copiaram. Snape encheu suas taças. Assim que Narcisa tomou seu Segundo copo. Ela
dissedepressa, `Severus, me desculpe vir aqui assim, mas eu tinha que ver você. Eu acho que você é o
únicoque pode me ajudar-`
Snape levantou a mão para faze-la parar, então apontou sua varinha para a porta oculta das
escadas.Houve um estalido alto e um guincho, seguido do som de Rabicho subindo as escadas correndo.
'Meusperdões', disse Snape. 'Ele ultimamente tem ouvido atrás das portas, eu não sei o que deu
nele...Vocêdizia, Narcisa…?' Ela tomou um grande, estremecido golpe de ar e começou novamente. 'Severus,
eu sei que eu nãodeveria estar aqui, me foi dito para não dizer para ninguém mas -''Então você manter sua
boca fechada!' rosnou Bellatrix. Ainda mais na presente companhia!' '"Presente companhia"?'repetiu Snape
ironicamente. 'E o que eu devo entender por isso, Bellatrix?''Que eu não confio em você, Snape, como você
bem sabe!'
Narcisa deixou escapar um som que soou como um soluço molhado e cobriu seu rosto com as
mãos.Snape colocou seu copo na mesa e se recostou novamente, suas mãos sobre os braços da
poltrona,sorrindo ao olhar furioso de Bellatrix.
'Narcisa, eu acho que nós devemos ouvir o que Bellatrix tem a dizer; isso vai nos poupar
algumasinterrupções tediosas. Bem, continue, Bellatrix.' Disse Snape. `Porque é que você não confia em
mim?''Por cem motivos!' ela disse em voz alta, dando um passolargo de trás do sofá para colocar seu copo soba
mesa. `Por onde começar? Onde você estava quando o Lord Negro caiu? Porque você nunca tentouachá-lo
quando ele desapareceu? O que você tem feito durante todos esses anos em que você ficou no
bolso de Dumbledore? Porque você impediu o Lord Negro de alcançar a Pedra Filosofal? Porque
vocênão retornou depois que o Lord Negro renasceu? Onde você estava algumas semanas atrás,
quandobatalhamos parareaver a profecia para o Lord? E porque, Snape, Harry Potter ainda está vivo, quando
você o teve à suamercê por cinco anos? Ela pausou, seu tórax subindo alto e descendo rapidamente, a cor forte
em suasbochechas. Atrás dela, Narcisa estava sem emoções, sue rosto ainda Escondido entre suas mãos.Snape
sorriu. 'Ante de eu te responder - oh, sim, Bellatrix, eu vou responder! Você pode levar a minhapalavra até os
outros que sussurram às minhas costas, e carregam falsas histórias da minha dedicação aoLord Negro. Eu te
respondo, eu digo, deixe-me fazer uma pergunta antes. Você realmente acha que oLord Negro não me fez cada
uma dessas perguntas? E você realmente acha que, se eu não tivesse dadorespostassatisfatórias, eu estaria aqui
conversando com você?Ela hesitou. `Eu sei que ele acredita em você, mas-' 'Você acha que ele está errado? Eu
que eu o passeia perna de alguma forma? Enganar o Lord Negro, o grande bruxo, o maior cúmplice da
Legilimânciaque o mundo já viu?'Bellatrix não disse nada, mas parecia, pela primeira vez, um pouco
derrubada. Snape não pressionou.Ele pegou o seu drinque novamente, deu um gole, e continuou. `Você me
pergunta onde eu estavaquando o Lord Negro caiu. Eu estava onde ele me ordenou que estivesse, na Escolade
Bruxaria e Magiade Hogwarts, porque ele me queria espionando Albus Dumbledore. Você sabe, eu presumo,
que foi porordens do Lord Negro que eu assumi o posto?'
Ela afirmou quase imperceptivelmente e então abriu a boca, mas Snape foi mais rápido que ela. 'Você
me pergunta por que eu não tentei encontrá-lo quando ele sumiu. Pela mesma razão que Avery,Yaxley, os
Carrows, Greyback, Lucius' ele inclinou sua cabeça um pouco para Narcisa, `e muitos outrosnão tentaram
acha-lo. Eu acreditei que ele estivesse morto. Não tenho orgulho disso, eu estava errado,mas é isso… Se ele
não tivesse perdoado aqueles que perderam a fé naqueles tempos, ele teria muitospoucos seguidores agora.''Ele
teria a mim!' disse Bellatrix com veemência. 'Eu, que passei muitos anos em Askaban por ele!''Sim, de fato,
muito admirável,' disse Snape em uma voz entediada. `É claro, você não foi de muito usopara ele na prisão,
mas o gesto foi sem dúvida admirável-'
'Espere!' ela riu; na sua fúria ela parecia um pouco louca. 'Enquanto eu suportava os
Dementadores,você ficou em Hogwarts, confortavelmente brincando de ser o bichinho de estimação de
Dumbledore!'`Não necessariamente.' Disse Snape calmamente. 'Ele não iria me dar o cargo de professor de
DefesaContra as Artes das Trevas, você sabe. Parecia pensar que, ah, me traria de volta aos meus
velhosmodos.''Esse foi o seu sacrifício pelo Lord Negro? Não ensinarsua matéria favorita?' ela zombou.
`Porque vocêficou lá todo esse tempo, Snape? Ainda espiando Dumbledore para um mestre que você
acreditava estarmorto?''Quase,' disse Snape, 'embora o Lord Negro esteja agradecido que eu não tenha deixado
o meu posto; eutinha dezesseis anos de informações sobre Dumbledore para dar a ele quando ele retornasse,
umpresente de boas vindas um pouco mais útil do que imensas lembranças de como horrível Azkaban é...`'Mas
você ficou-'`Sim Bellatrix, eu fiquei,' disse Snape, demonstrando um pouco de impaciência pela primeira vez.
`Eutinhaum trabalho confortável. Eles estavam na cola dos Comensais da Morte, você sabe. A proteção
deDumbledore me manteve fora da cadeia, foi muito conveniente e eu usei isso. Eu repito: o Lord Negronão
achou ruim de eu ter ficado, então eu não vejo porque você acha.' 'Eu acho que a próxima coisaque você queria
saber,' ele continuou, um pouco mais alto, para que Bellatrix não demonstrasse sinais
de o interromper, 'porque eu fiquei entre o Lord Negro e a Pedra Filosofal. Isso é
facilmenterespondido. Ele não sabia se podia confiar em mim. Ele pensou, como você, que eu tinha passado
deum grande Comensal da Morte a servente de Dumbledore. Ele estava num estado lastimável, muitofraco,
usando o corpo de um bruxo medíocre. Ele não se atreveria a se mostrar para seus aliados seesses aliados
pudessem trocá-lo por Dumbledore ou pelo Ministério. Eu sinto muito que ele nãoconfiasse em mim. Ele
teria retornado ao poder três anos mais cedo. E como foi, eu só vi um voraz eindigno Quirell tentando roubar
a Pedra e, eu admito, eu fiz tudo que eu pude para impedi-lo.' A boca de Bellatrix tremeu como se ela tivesse
tomado uma indesejada dose de medicamentos. 'Masvocê não voltou quando ele retornou, você não voou de
volta a ele quando você sentiu a Marca Negraqueimando-`
'Correto. Eu retornei duas horas depois. Eu voltei sob as ordens de Dumbledore.
'Sob Dumbledore?' ela começou, em tons de ultraje.
'Pense!' disse Snape, impaciente novamente. 'Pense! Ao esperar duas horas, eu garanti que eu iria
ficarem Hogwarts como um espião! Ao fazer Dumbledore acreditar que eu só estava voltando para o ladodo
Lord Negro porque ele me ordenou, eu fui capaz de passar informações sobre Dumbledore e aOrdem da Fênix
desde sempre! Considere, Bellatrix: a Marca Negra vinha queimando há meses, eusabia que ele iria retornar,
todos os Comensais sabiam! Eu tinha muito tempo para pensar no que euqueria fazer, então planejar meu
próximo passo, e então fugir como Karakaroff, não tive?' 'O desgostodo Lord Nego ao meu atraso desapareceu
completamente, eu lhe asseguro, quando eu lhe explique queeu continuava fiel, mesmo Dumbledore pensando
que eu era o seu homem. Sim, o Lord Negro achouque eu o tinha deixado para sempre, mas ele estava
enganado.' 'Mas você foi de que uso?' zombou Bellatrix. `Que informações úteis nos recebemos de
você?'Minha informação tem sido entregue diretamente ao Lord,' disse Snape. `Se ele decide não dividir
comvocê''Ele divide tudo comigo!' disse Bellatrix, pegando fogo de uma vez. 'Ele me chama de sua mais leal,
suamais fiel-``Ele chama?' disse Snape, sua voz mudada delicadamente para mostrar sua desconfiança. 'Ele
aindachama depois do fiasco no Ministério?'`Aquilo não foi minha culpa!' disse Bellatrix, ficando vermelha. 'O
Lord Negro confiou em mim, nopassado,seu mais precioso – se Lucius não tivesse-`
'Você não ouse – não ouse culpar meu marido!' disse Narcisa, em uma voz baixa e apática,
olhandopara sua irmã..
'Não há porque culpar ninguém,' disse Snape com calma. 'O que está feito está feito.' 'Mas não por
você!' disse Bellatrix furiosa. 'Não, mais uma vez você estava ausente enquanto o resto denós corria perigo,
não estava, Snape?''Minhas ordens foram para ficar atrás,' disse Snape. 'Talvez você discorde com o Lord
Negro, talvezvocê ache que Dumbledore não teria notado se eu tivesse me unido aos Comensais da Morte para
lutarcom a Ordem da Fênix?E – perdoe-me – você fala de perigo... Vocês estavam enfrentando seis
adolescentes, não estavam?''Eles estavam juntos, como você bem sabe, com metade da Ordem pra começar!'
rosnou Bellatrix. `E,enquanto você está falando da Ordem, você ainda diz que não pode revelar o paradeiro do
quartel-general deles, não é?'
'Eu não sou o Guardador do Segredo, eu não posso falar o nome do lugar. Você entende como o
encantamento funciona, eu acho? O Lord Negro está satisfeito com as informações que eu passei
paraele sobre a Ordem. Elas permitiram, como talvez você tenha adivinhado, a recente captura e assassinatode
Emmeline Vance, e certamente ajudou a se livrar de Sirius Black, apesar de eu te dar todos oscréditos por
acabar com ele.' Ele inclinou sua cabeça e a encarou. Sua expressão não se amenizou.'Você está fugindo da
minha última pergunta, Snape. Harry Potter. Você podia tê-lo matado a qualquermomento nos últimos cinco
anos. Você não o fez. Por quê?''Você discutiu esse ponto com o Lord negro?' perguntou Snape. 'Ele...
ultimamente, nós...
Eu estou perguntando a você, Snape!''Se eu tivesse assassinado Harry Potter, o Lord Negro
não poderia ter usado o seu sangue pararegenerar, fazendo-o invencível -' 'Então você previu esse
uso do garoto!' ela zombou.
'Eu não previ; eu não tinha idéia de seus planos; eu já havia confessado que eu pensei que ele
estavamorto.Eu estou simplesmente tentando explicar porque o Lord Negro não está triste que Harry Potter
tenhasobrevivido, pelo menos até um ano atrás...' 'Mas porque você o manteve vivo?''Você não me entendeu?
Era somente a proteção de Dumbledore que estava me mantendo fora deAskaban! Você discorda que
assassinar o seu aluno predileto podia o ter colocado contra mim? Mashavia mais a fazer do que isso. Eu devo
lembrá-la que quando Potter chegou a Hogwarts pela primeiravez, ainda haviam muitas histórias circulando
sobre ele, rumores de que ele por ele mesmo era umbruxo do mal, que era o porquê dele ter sobrevivido ao
ataque do Lord Negro. De fato, muitos dosantigo seguidores do Lord negro pensaram que Potter fosse um
padrão no qual poderíamos nos apoiarmais uma vez. Eu estava curioso, eu admito, eu não iria matá-lo no
momento em que o vi colocar o péno castelo.' 'É claro, se tornou aparente para mim bem rapidamente que ele
não tinha nenhum talentoextraordinário. Ele se safou se de grandes perigos por uma simples combinação de
muita sorte e amigostalentosos. Ele é um medíocre do ultimo nível, tão odioso e desprezível quanto seu pai era.
Eu fiz omeu máximo para jogá-lo para fora de Hogwarts, onde eu acredito que ele raramente ficará, mas matálo,
ou permitir que ele fosse morto na minha frente? Eu teria sido um tolo de arriscar, com Dumbledoretão
próximo.''E nós devemos acreditar que Dumbledore nunca suspeitoude você?' Bellatrix perguntou. 'Ele não
temidéia da sua verdadeira obediência, ele confia cegamente em você?'
'Eu atuei bem,' disse Snape. 'E você negligencia a maior fraqueza de Dumbledore: ele sempre
acreditano melhor das pessoas. Eu senti nele um toque de profundo remorso quando eu me juntei ao seu
grupo,fresco dos dias de Comensal da Morte, e ele me recebeu de braços abertos – embora, como eu disse,me
mantendo ao máximo afastado das Artes do Mal. Dumbledore tem sido um grande mago – oh sim,ele tem'
(Bellatrix havia feito um barulho sarcástico) `o Lord Negro reconhece isso. Eu tenho prazer emdizer, contanto,
que Dumbledore está ficando velho.O duelo cm o Lord Negro no ultimo mês mostrouisso.Ele tem ficado em
grande prejuízo porque suas reações são mais lentas do que eram antes. Mas portodos esses anos, ele não
deixou de acreditar em Severus Snape, e é nisso que está o meu grande valorpara o Lorde Negro.' Bellatrix
ainda parecia infeliz, embora ela aparecesse insegura de como atacarSnape agora. Tirando vantagemdo seu
silêncio, Snape se voltou para sua irmã.
'Agora... você veio me pedir ajuda, Narcisa?'Narcisa olhou para ele, seu rosto demonstrando seu
desespero.
'Sim, Severus. Eu – Eu acho que você é o único que pode me ajudar, eu não tenho mais para onde
ir.Lucius está preso e...' Ela fechou seus olhos e duas grossas lágrimas desceram de suas pálpebras. 'OLord
Negro me proibiu de falar disso,' Narcisa continuou, seus olhos ainda fechados. 'Ele não quer queninguém
saiba do plano. Ele é... muito secreto. Mas-'
'Se ele proibiu, você não deve dizer,' disse Snape de uma vez. `A palavra do Lord Negro é lei.'Narcisa
ofegou como se ele lhe tivesse atirado água gelada.Bellatrix parecia satisfeita pela primeira vez desde que ela
tinha entrado na casa. 'Isso!' ela dissetriunfante para sua irmã. 'Até Snape concorda: te disseram para não falar,
então não fale!'Mas Snape havia se levantado e ido até a pequena janela, olhou pelas cortinas para a rua
deserta, entãoas fechou com um empurrão. Ele se virou para Narcisa, franzindo as sobrancelhas. 'O que
acontece éque eu já sei do plano,' ele disse em voz baixa. `Eu sou para os quais o Dark Lord contou.
Entretanto, seeu não estivesse sabendo, Narcisa, você seria culpada de traição ao Lord Negro.'
'Eu achei que você sabia!' disse Narcisa, respirando mais livremente. 'Ele confia tanto em
você,Severus...'
`Você sabe do plano?' disse Bellatrix, sua rápida expressão de satisfação substituída por um ar
deultraje. 'Você sabe?' 'Certamente,' disse Snape. 'Mas de que ajuda você precisa, Narcisa? Se você
imagin a que eu possopersuadir o Lord Negro a mudar de opinião, eu receio que não haja esperança.
Nenhuma mesmo.' 'Severus,' ela sussurrou, lágrimas descendo por seu rosto.'Meu filho... Meu
único filho...' 'Draco deveria estar orgulhoso,' disse Bellatrix, indiferente.'O Lord Negro está dando a ele
uma grande honra. E eu digo isto por ele: ele não se retraindo do seudever,ele parece feliz de ter a chance
se mostrar capaz, excito na idéia de-`
Narcisa começou a chorar energeticamente, olhando suplicante para Snape. 'Isso é porque ele só
tem dezesseis anos e não tem idéia do que o espera! Porque, Severus? Porque omeu filho?
É muito perigoso! Isso é vingança pelo erro de Lucius.Eu sei disso!'Snape não disse nada. Ele
desviava o olhar das lágrimas como se elas fossem indecentes, mas nãopodia fingir que não a ouvia. 'É por
isso que ele escolheu o Draco, não é? Ela persistiu. 'Para punir oLucius?''Se o Draco tiver sucesso,' disse
Snape, ainda desviando o olhar dela, `ela será honrado acima de todosos outros.'
'Mas ele não vai conseguir!' soluçou Narcisa. 'Como ele poderia, quando o próprio Lord Negro -
?'Bellatrix ofegou; Narcisa pareceu perder a energia.
Eu só quis dizer que... Que ninguém conseguiu ainda... Severus... Por favor... Você é, e sempre foi,
oprofessor favorito do Draco... Você é um velho amigo do Lucius… Eu te imploro... Você é o favoritodo
Lord, seu aconselhador mais confiável... Você falará com ele, o convencerá-?`
'O Lord Negro não será convencido, e eu não sou burro o suficiente para tentar,' disse
Snape,vagamente. 'Eunão poso fingir que o Lord Negro não está zangado com Lucius. Lucius deveria estar
comandando. Elese deixou ser capturado, junto com muitos outros, e falhou em recuperar a profecia. Sim, o
Lord Negroestá com raiva, Narcisa, realmente com muita raiva.' 'Então eu estou certa, ele escolheu o Draco
por vingança!' ofegou Narcisa. 'Ele não quer que eleconsiga, ele quer que ele morra tentando!'
Quando Snape não disse nada, Narcisa pareceu perder o pouco de autocontrole que ainda tinha. De
pé,ela cambaleou até Snape e agarrou a frente de suas vestes. Seu rosto perto do dele, suas lágrimas caindono
seu peito, ela suspirou. 'Você poderia. Você poderia fazer no lugar do Draco, Severus. Você iriaconseguir, é
lógico que iria, e ele iria te recompensar por todos nós-'
Snape segurou o seu pulso e retirou suas mãos apertadas. Olhando fundo em seu rosto cheio
delágrimas, ele disse vagarosamente. 'Ele quer que eu tente no final, eu acho. Mas ele está determinadoque
Draco tente antes. Veja você, se Draco suceder, eu vou ser capaz de ficar em Hogwarts por maisalgum
tempo, completando meu útil trabalho como espião.'
'Em outras palavras, não importa se Draco vai ser morto!'
'O Lorde Negro está muito furioso,' repetiu Snape lentamente. `Ele falhou ao ouvir a profecia.
Vocêsabe tão bem quanto eu, Narcisa, que ele não esquece tão facilmente.' Ela se dobrou, caindo a seus pés,
chorando e gemendo no chão. 'Meu único filho… Meu único filho...' 'Você deveria estar orgulhosa!' disse
Bellatrix cruelmente. 'Se eu tivesse filhos, eu estaria feliz em vê-los aserviço do Lord Negro!'Narcisa deu um
pequeno grito de desespero e agarrou seus longos cabelos loiros.
Snape parou, segurando seus braços, a levantou e a colocou de volta no sofá. Ele então a deu
maisvinho e forçou o copo nas suas mãos. 'Narcisa, chega. Beba isso. Me ouça.' Ela se acalmou um
pouco; derramando vinho nela mesma, ela tomou um gole tremido.'Pode ser possível… Que eu ajude
Draco.'
Ela se levantou, seu rosto pálido, seus olhos enormes. 'Severus - oh, Severus – você o ajudaria?
Vocêtomaria conta dele, mantê-lo longe do perigo?''Eu posso tentar' Ela se jogou para longe do copo; passou
pela mesinha até cair em uma confortável posição aos pés deSnape, pegou suas mão com as suas duas e
apertou seus lápis nelas. 'Se você estiver lá para protegê-lo... Severus, você juraria? Você faria o Juramento
Inquebrável?'
'O Juramento Inquebrável?' a expressão de Snape era vaga, ilegível; Bellatrix, entretanto, deu
umarisada triunfante.
'Você não está ouvindo, Narcisa? Oh, ele irá tentar, eu tenho certeza... As mesmas palavras vazias,
amesma deslizada fora do ar... Oh, sob as ordens do Lord Negro, com certeza!' Snape não olhou
paraBellatrix. Seus olhos negros estavam fixados nos olhos azuis cheios de lágrimas de Narcisa, e
elacontinuava a segurar sua mão.. 'Certamente, Narcisa, eu farei o Juramento Inquebrável.' Ele
dissevagarosamente. `Talvez, sua irmã queira ser o nosso Elo de Ligação.'
A boca de Bellatrix estava escancarada. Snape se abaixou para que ele estivesse ajoelhado ao
contráriode Narcisa. Sob o olhar fixo atônito de Bellatrix, eles deram as mãos. 'Você vai precisar da sua
varinha, Bellatrix,' disse Snape friamente, Ela a pegou, ainda parecendo atônita, 'E você vai precisar chegar um
pouco mais perto,' ele disse. Ela deu alguns passados para que ficasse próxima a eles, e colocou a ponta de sua
varinha nas suasmãos dadas.
Narcisa falou. 'Irá você, Severus, cuidar do meu filho Draco ao satisfazer os pedidos do Lord Negro?'
'Eu irei.' disse Snape. Uma fina labareda saiu da varinha e serpenteou-se envolta das mãos como umvinho
vermelho-fogo. 'E irá você, com o melhor de suas habilidades, protegê-lo do perigo?''Eu irei.' disse Snape
Uma segunda labareda de fogo saiu da varinha e se ligou à primeira, formandouma bela cadeira de
lampejos.'E, devo prová-lo necessário... Se você sentir que Draco irá falhar...'sussurrou Narcisa (a mão de
Snape repeliu-se da dela, mas elas não se separaram) 'irá você carregar ofardo que o Lord Negro ordenou a
Draco cumprir?'
Houve um momento de silêncio. Bellatrix assistiu, sua varinha sob suas mãos unidas, seus olhos
bemabertos.
'Eu irei.' disse Snape. O rosto pasmo de Bellatrix ficou vermelho com a chama de uma terceira
labareda, que saiu da varinha,se misturou com as outras e ricocheteou envolta de suas mãos unidas, como uma
corda, como umacobra cor de fogo.
- CAPÍTULO TRÊS -
Vai ou Não Vai
Harry Potter estava roncando baixo. ele estava sentado em uma cadeira em seu quarto por bem umas 4
horas, olhando para fora na rua escura, e tinha finalmente caído no sono com um lado de seu rosto contra o
gelado vidro da janela, seus óculos estavam caídos e sua boca meio aberta. Seu hálito embaçada a janela que
dava para uma lâmpada alaranjada na rua lá fora, a luz artificial iluminava seu rosto fazendo-o parecer um
tanto fantasmagórico, em grande contraste com seu cabelo muito negro. o quarto estava cheio com varias
possessões e um bom tinteiro. muita comida, bagaços de maçãs meio podres entulhavam o chão, um numero
de livros-texto pendiam de sua cama, e uma bagunça de jornais embaixo de um abajur em sua mesa. a linha de
um sublinhada: HARRY POTTER O ESCOLHIDO? rumores continuavam a voar sobre o recente e misterioso
distúrbio com o ministro da magia, durante o qual, aquele que não deve ser nomeado havia voltado, uma vez
mais. "nós não estamos autorizados a falar sobre isso, não me pergunte nada"disse um obliviador agitado, que
se recusou a dar seu nome enquanto deixava o ministério ontem a noite. Contudo, uma pessoa do alto escalão
do ministério, confirmou que o foco da perturbação foi salão da profecia. "spokewizards" de dentro do
ministério se recusaram ate mesmo a confirmar a existência desse lugar, um grande numero da comunidade
bruxa acredita que os comensais da morte agora servem sentenças em Azkaban para ultrapassar e intimidar
aqueles que tentam roubar a profecia. A natureza dessa profecia é desconhecida, grandes especulações dizem
que se concentra em harry potter, a única pessoa conhecida a sobreviver ao curso mortal, e que também é
sabido que esteve com o ministro na noite em questão. Alguns estão indo longe e chamando harry potter de o
"escolhido", acreditando segundo a profecia, ele seria o único que conseguiria nos livrar daquele que não deve
ser nomeado. os correntes boatos sobre a profecia, se é que ela existe, são desconhecido, largamente (cont, pag.
2, coluna 5) Um segundo jornal estava ao lado do primeiro. esse tinha o cabeçalho: SCRIMGEOUR SUCEDE
FUDGE. A maior parte da primeira pagina estava coberta por uma foto preto-e-branco de um homem com uma
juba de cabelos marrom-amarelados e um rosto um tanto quanto arruinado. A foto estava em movimento -o
homem estava se movendo na foto. Rufus Scrimgeour, antes Cabeça do quartel dos Aurores no departamento
da aplicação das leis magicas, está sucedendo Cornelius Fudge como ministro da magia. A nomeação tem sido
largamente tomada com entusiasmo pela população bruxa, houve rumores de uma richa entre o novo minstro e
Alvo Dumbledore, novo Chefe Warlock do Wizengamot, com horas no escritório de Scrimgeour.
Representantes de Scrimgeour admitiram que ele tinha se encontrado com Dumbledore uma vez, tomando
posse do melhor emprego, mas se recusaram comentar sobre os tópicos em discussão. Alvo Dumbledore é
conhecido como... (cont.pag 3, coluna 2) Na esquerda de outra página, a qual havia sido anexada uma
reportagem com o título "MINISTRO GARANTE A SEGURANÇA DOS ESTUDANTES". Novamente
questionado, o Ministro da Magia, Rufus Scrimgeour, falou hoje sobre as novas medidas pelo ministério para
garantir com segurança a volta dos alunos à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts neste outono. "Por
óbvias razões, o ministério não vai entrar em detalhes sobre os novos planos de segurança", disse o ministro,
apesar de que uma pessoa de dentro do ministério confirmou que essas medidas incluem feitiços e magias
defensivas, uma complexa disposição de "counter-curses" e uma pequena força-tarefa de aurores dedicados
somente para a proteção de Hogwarts. A maioria parece tranqüilizada pelo discurso do novo ministro sobre a
segurança dos alunos. A senhora Augusta Longbottom disse: "Meu neto, Neville -, um grande amigo de Harry
Potter, que lutou contra os comensais da morte ao lado de Harry no minstério em Junho e – Mas o resto da
reportagem estava escondido embaixo de uma grande gaiola. Dentro tinha uma magnífica coruja nevada.
Seus olhos âmbares examinavam o quarto imperiosamente, sua cabeça girava sobre seu pescoço
ocasionalmente para olhar seu dono roncar. Uma ou duas vezes ela bateu seu bico impacientemente, mas Harry
está num sono muito profundo para ouvi-la. Um grande baú estava bem no meio do quarto. Sua tampa estava
aberta: já estava quase vazio a não ser por roupas de baixo (cuecas) velhas, doces, frascos de tinta vazios e
penas quebradas que revestiam o fundo. Próximo a isso, no chão, estava jogado um folheto brasonado (com
brasão) com as palavras:EMITIDO EM NOME DE O MINISTÉRIO DA MAGIA - Protegendo sua casa e sua
família contra a arte das trevas A comunidade bruxa está atualmente sob a ameaça de uma organização
chamada de Os Comensais da Morte. O seguinte guia irá ajudá-lo a proteger sua casa, sua famílias e as mesmo
de um possível ataque
1 Você é aconselhado a não sair sozinho de casa
2 Cuidado nas horas de escuridão (de noite). Sempre que possível, completem suas viagens antes
do anoitecer.
3 Revise as condições de segurança ao redor de sua casa, tendo certeza de que todos os membros
de sua família estão cientes das medidas de segurança como feitiços escudo e de desilusãoe, no caso de
membros da família menores de idade, Side-Along-Apparitions
4 Faça perguntas pessoais para seus amigos mais próximos e familiares para detectas comensais
que possam estar mascarados pela poção polisuco (veja pag 2)
5 Caso você sinta que um membro da família, colega, amigo ou vizinho esta agindo de maneira
estranha, avise o Esquadrão mágico de reforço à lei o mais rápido possível. Eles podem estar agindo sobre a
maldição Imperius (veja pag 4)
6 Se a marca negra aparecer sobre qualquer moradia ou outra construção, NÃO ENTRE, mas
avise o escritório dos aurores o mais rápido possível
7 Boatos sugerem que o comensais podem estar usando agora "Inferi" (veja pag 10). Qualquer
sinal de algum "Inferious", ou encontro comum semelhante, deve ser comunicado ao ministro
IMEDIATAMENTE. Harry grunhiu em seu sono e sua cara escorregou na janela uma polegada, fazendo seu
óculos ficar mais torto, mas ele não acordou. Um despertador, consertado por Harry alguns anos atrás, estava
"tiquetaqueando" alto na cabeceira de sua cama, mostrando 10:59. Ao lado disso, preso no lugar por uma mão
relaxada de Harry, estava um pedaço de pergaminho coberto por uma fina e inclinada escrita. Harry tinha lido
este pergaminho tão repetidamente desde sua chegada a 3 dias, que apesar de o mesmo ter sido entregue
firmemente enrolado, agora estava reto.
Querido Harry, Se isso for conveniente para você, eu chamar no número quatro, no estacionamento
nessa sexta-feira às 11 para te escoltar até a toca, onde você está sendo convidado para passar o resto de suas
férias. Se você aceitar, e devo também estar contente de ser o seu assistente numa matéria em que eu espero
ajudar no caminho para a toca, esplicarei melhor quando nos vermos. Enviei sua resposta pelo retorno desta
coruja. Espero te ver na sexta. Alvo Dumbledore Embora ele já a conhecesse de cor, Harry tinha estado
lançando olhares a esta carta a cada poucos minutos desde as sete da noite, quando ele tinha se posicionado
pela primeira vez ao lado da janela de seu quarto, onde tinha uma visão razoável da rua dos Alfeneiros. Ele
sabia que era insensato reler novamente as palavras de Dumbledore; Harry tinha mandado de volta o seu "sim"
com a coruja, como pedido, e tudo que ele poderia fazer agora era esperar: Ou Dumbledore estava vindo, ou
ele não estava.
Mas Harry não tinha arrumado as malas. Apenas parecia muito bom para ser verdade que ele ia ser
salvo dos Dursleys depois de uma mera quinzena na companhia deles. Ele não pôde ignorar o sentimento que
algo ia sair errado -a sua resposta para a carta de Dumbledore poderia ter sido desviada; Dumbledore poderia
ter sido impedido de recolhê-la; a carta poderia não se mostrar nada para Dumbledore, mas um truque ou piada
ou armadilha. Harry não tinha se mostrado capaz de arrumar as malas e então ficar desapontado e desarrumálas
novamente. O único gesto que ele tinha feito à possibilidade de uma viagem foi fechar a sua coruja nevada,
Edwirges, seguramente na gaiola dela.
O ponteiro dos minutos do despertador alcançou o número doze e, naquele momento preciso, as
lâmpadas da rua lá fora, se apagaram. Harry despertou como se a escuridão súbita fosse um alarme.
Endireitando rapidamente os seus óculos e descolando sua face do vidro, ele apertou seu nariz contra a janela
e deu uma olhada para a calçada. Uma figura alta em uma longa, ondulada capa estava caminhando no
jardim.
Harry saltou como se ele tivesse recebido um choque elétrico, golpeado em cima de sua cadeira,
começou arrebatando qualquer coisa dentro de alcance do chão e lançando dentro de seu baú. Até mesmo ele
jogou um jogo de mantos, dois livros de feitiços, e um pacote de "crisps" pelo quarto, a campainha da porta
tocou. Na escadaria da sala de estar o Tio Valter gritou, " Quem, infernos, está chamando a esta hora da noite?
Harry gelou com um telescópio de metal em uma mão e um par de "trainers" na outra. Ele tinha esquecido
avisar os Dursleys que Dumbledore poderia estar vindo. Sentindo se apavorado e ao mesmo tempo perto de rir,
ele subiu em cima do baú e puxou-o aberto pelo seu quarto para ouvir uma voz profunda dizer, "boa noite.
Você deve ser Sr. Dursley. Eu imagino que Harry lhes contou que eu estaria vindo por ele"?
Harry correu descendo dois degraus por vez, parando repentinamente a alguns passos do piso, como
sua experiência longa tinha lhe ensinado a permanecer fora do alcance dos braços do seu tio sempre que
possível. Lá na entrada estava um homem alto, magro com cabelo comprido até na cintura prateado e barba.
Tinha óculos meio-lua no seu nariz dobrado, e ele estava usando uma longa capa negra de viagem e chapéu
pontiagudo. Valter Dursley, cujo bigode estava quase tão espesso quanto o de Dumbledore, entretanto negro, e
que estava usando um roupão castanho-escuro, estava encarando a visita como se ele seus olhos minúsculos
não pudessem acreditar no que viam. "Julgando por seu olhar de impressionada descrença, Harry não o
advertiu que eu estaria vindo, Dumbledore " disse agradavelmente. " Porém, deixe-me supor que você me
convidou cordialmente em sua casa. Não é inteligente demorar demais no degrau de entrada da porta nestes
tempos difíceis". Ele pisou inteligentemente em cima do umbral e fechou a porta ás suas costas. "Faz muito
tempo desde minha ultima visita" disse Dumbledore, olhando sobre seu nariz curvo para o Tio Valter. " Eu
tenho que dizer, seus agapanthus estão florescendo ".
Valter Dursley não disse nada. Harry não duvidou que a fala retornasse a ele, e logo - a veia que
pulsava no pescoço de seu tio estava alcançando pontos de perigo - mas algo sobre Dumbledore parecia ter o
roubado temporariamente o fôlego. Poderia ter sido o "wizardishness" grosseiro de sua aparência, mas talvez,
também, o Tio Valter pudesse sentir que ali era um homem quem seria muito difícil ameaçar. " Ah, boa noite
Harry", disse Dumbledore, o olhando pelos seus óculos meia-lua com uma expressão mais satisfeita. "
Excelente, excelente ". Estas palavras pareceram despertar Tio Valter. Estava claro que no que lhe diz respeito,
qualquer homem que pudesse olhar Harry e dizer " excelente " era um homem com quem ele nunca poderia
olhar olho para olho. " Eu não pretendo ser rude - " ele começou, em um tom que ameaçou grosseria em cada
sílaba.
"--contudo, tristemente, grosseria acidental acontece inquietantemente com freqüência, " Dumbledore
terminou a oração gravemente. " Melhor não dizer nada, meu querido homem. Ah, e esta deve ser Petúnia ". A
porta de cozinha tinha aberto, e lá estava a tia de Harry, usando luvas de borracha e um avental sobre sua
camisola, claramente a meio tempo entre a hora de dormir e sua habitual limpeza de todas as superfícies de
cozinha. Sua face "com traços de cavalo" não registrou nada mais que choque. " Alvo Dumbledore", disse
Dumbledore, quando Tio Valter não efetuou uma introdução. " Nós correspondemos, claro
". Harry pensou que este era um modo estranho de recordar Tia Petúnia, que ele tinha lhe enviado uma
vez uma carta explosiva, mas Tia Petúnia não desafiou o termo. " E este deve ser seu filho, Dudley "? Dudley
tinha naquele momento espreitado em volta da porta de sala de estar. A sua cabeça grande, loira subindo fora
do colarinho de "stripy" do seu pijama olhou desligado, boquiaberto de surpresa e "I car"??. Dumbledore
esperou um momento ou dois, aparentemente para ver se qualquer dos Dursleys iria dizer qualquer coisa, mas
como o "o.ilcncc"?? estirou nele sorriu. Nós assumiremos que você me convide para sua sala de estar?
Dudley se mexeu fora do normal à medida que Dumbledore passava por ele. Harry, ainda agarrando
com força seu telescópio e trainers, saltou os últimos degraus e seguiu Dumbledore, que tinha se ajeitado
poltrona mais próxima ao fogo e estava olhando as coisas em volta com agradável interesse. Ele olhou
totalmente e extraordinariamente fora de lugar. "Nós não --nós não estamos partindo, senhor "? Harry
perguntou ansiosamente. " Sim, realmente nós estamos, mas há algumas questões que nós precisamos discutir
primeiro" disse Dumbledore."E eu preferiria não fazer tão ao ar livre. Nós só infringiremos um pouco mais a
hospitalidade de sua tia". " Você vai, você vai?" Valter Dursley tinha entrado na sala, Petúnia ao encalço dele,
e Duda escapando por trás dos dois. " Sim", Dumbledore disse simplesmente, " eu devo ". Ele puxou sua
varinha tão rapidamente que Harry custou a ver; com um estalido casual, o sofá zuniu adiante e bateu os
joelhos dos três do Dursleys de forma que eles desmoronaram sobre ele. Outro estalido da varinha e o sofá
zuniu atrás a sua posição original. " Nós podemos também estar confortáveis", disse Dumbledore
agradavelmente.
À medida que ele recolocou sua varinha no bolso, Harry viu que a mão dele estava enegrecida e
murcha; parecia como se a carne tivesse sido queimada. " Senhor - o que aconteceu com sua-?""
Depois, Harry", disse Dumbledore. " Por favor sente se". Harry pegou a poltrona restante eescolhendo não
olhar os Dursleys que pareciam atordoados em silêncio." Eu suporia que você fosse me oferecer refresco, "
Dumbledore disse ao Tio Valter, " mas asevidências até aqui sugerem que não deveria ser otimista ao ponto
desse tolice ".Um terceiro agito da varinha, e uma garrafa empoeirada e cinco copos apareceram à meia altura.
Agarrafa inclinou e derramou uma medida generosa de líquido mel-colorido em cada dos copos queentão
flutuaram para cada pessoa na sala.
"O mais fino Hidromel curtido em carvalho sa Madame Rosmerta", disse Dumbledore, elevando
seucopo para Harry, que pegou o seu próprio e bebericou. Ele nunca tinha tido experimentado qualquercoisa
parecida antes, mas desfrutou imensamente. Os Dursleys, depois de olhares rápidos, assustados deum ao outro,
tentaram ignorar os seus copos completamente, um feito difícil, como eles estavam oscutucando comsuavidade
nos lados de suas cabeças. Harry não pôde suprimir uma suspeita que Dumbledore estava sedesfrutando
bastante.
" Bem, Harry", Dumbledore disse, dirigindo em direção a ele, "uma dificuldade surgiu, a qual espero
euquevocê possa resolver para nós. Por nós, eu quero dizer a Ordem da Fênix. Mas em primeiro lugar eu
lhetenhoque falar que o testamento de Sirius foi descoberto uma semana atrás e que ele deixou tudo que
elepossuía para você".Em cima do sofá, Tio a cabeça de Vernon virou, mas Harry não o olhou, nem ele
poderia pensar que dequalquer coisa que diz exclua, " Oh. Direito ".
" Isto é, o principal, bastante direto, " Dumbledore continuou. " Você possui uma quantia razoável
deouroem sua conta no Gringotes, e você herda todas as posses pessoais de Sirius. A parte
ligeiramenteproblemática do legado -"O padrinho dele está morto? disse Tio Valter em voz alta do sofá.
Dumbledore e Harry ambos virarampara o olhar. O copo de hidromel estava batendo agora bastante
insistentemente ao lado da cabeça deValter; ele tentou tirar fora.
"Ele está morto? O padrinho dele?"
" Sim", disse Dumbledore. Ele não perguntou para Harry por que ele não havia confiado nos Dursleys."
Nosso problema, " ele continuou a Harry, como se não tivesse havido nenhuma interrupção," é queSirius
deixou pra você o Largo Grimmauld, numero doze." Ele está ficando com uma casa "? disse Tio Valter
ambiciosamente, com seus pequenos olhos seestreitando, mas ninguém lhe respondeu." Vocês podem
continuar usando-a como sede", Harry disse. " Eu não me importo. Vocês podem ficarcom ela, eu realmente
não a quero". Harry nunca quis botar os pés no Largo Grimmauld, número doze,novamente, se ele pudesse
ajudar. Ele pensou que ele sempre seria assombrado pela memória de Siriusque ronda seus quartos bolorentos
escuros solitário, encarcerado dentro do lugar que ele tinha queridopartir tão desesperadamente." Isso é
generoso, " Dumbledore disse. "Porém, nós desocupamos o edifício temporariamente ".Por que "?" Bem,"
Dumbledore disse, ignorando o murmúrio do Tio Valter que estava sendo golpeado
inteligentemente em sua cabeça pelo persistente copo de hidromel tradição familiar " A tradição
dafamília Black decretou quea casa fosse passada para as próximas gerações da linhagem direta, para o
próximo homem com o nomede 'Black'. Sirius era o último da linhagem, como o irmão mais jovem dele,
Regulus, e faleceram ambossem terem filhos. Enquanto o seu testamento faz perfeitamente que você tenha a
casa, é não obstantepossível que algum feitiço ou encanto que foi fixo no lugar assegurar que não pode ser
possuído porqualquer um diferente de um puro sangue".
Uma imagem vívida do grito, saindo do retrato da mãe de Sirius que se manteve o corredor do
LargoGrimmauld, número doze, brilhou na mente de Harry. " Eu aposto que lá tem, " ele disse."
Perfeitamente", disse Dumbledore. " E se tal um encanto existe, então a propriedade da casa éprovável passar
para o mais antigo parente de Sirius vivo, que seria a prima dele, Bellatrix Lestrange ".
Sem perceber o que ele estava fazendo, Harry pulou sobre seus pés; o telescópio e trainers no seu
colorolaram pelo chão. Bellatrix Lestrange, a assassina de Sirius, herda a casa dele?" Não, " ele disse." Bem,
obviamente nós preferiríamos que ela ou não a adquirisse", disse Dumbledore calmamente. " Asituação está
carregada de complicações. Nós não sabemos se os encantos que nós mesmos colocamoslá, por exemplo,
fazendo-a "Unplottable"(ilocalizável, talvez), se manterão agora aquela propriedadepassou das mãos de Sirius.
Poderia ser que Bellatrix chegue no degrau de entrada a qualquer momento.Naturalmente nós tivemos que nos
mudar até esclarecermos esta posição,"" Mas como você vai descobrir se me permitem possuí-la"?"
Felizmente" disse Dumbledore, "há um teste simples."
Ele colocou seu copo vazio em uma mesa pequena ao lado de sua cadeira, mas antes de ele
pudessefazer qualquer outra coisa, Tio Valter gritou, " você receberia estas coisas coradas sem nós "?Harry deu
uma olhada; todos os três Dursleys estavam se encolhendo com seus braços em cima dassuas cabeças com os
copos saltando de cima para baixo nos seus crânios, os conteúdos deles voandopra todos os lugares. " Oh,
desculpe-me", Dumbledore disse educadamente, e ele elevou sua varinha novamente. -todos
trêscoposdesapareceram. " Mas teria sido de melhor tom beber isto, você sabe ".Parecia como se o Tio Vernon
fosse explodir com qualquer número de respostas desagradáveis, mas elesomente encolheu atrás nas almofadas
com Tia Petúnia e Duda e não disse nada, mantendo seuspequenos olhos de porco na varinha de Dumbledore.
" Veja você, " Dumbledore disse, voltando a Harry e falando novamente como se o Tio Valter
nãotivesse se pronunciado, " se você herdou a casa realmente, você também herdou-"Ele sacudiu sua varinha
pela quinta vez. Havia um estalo alto, e um elfo doméstico apareceu, com umfocinho para um nariz, as
orelhas de morcego gigante, e olhos sanguinolentos enormes, sobre o carpetefelpudo dos Dursleys e coberto
em trapos encardidos. Tia Petúnia deixou sair um grito agudo horrível;nada tão imundo havia entrado em sua
casa em sua memória vivente. Duda puxou o seu grande,desnudo, pé rosa para fora do chão e se sentou com
eles elevados quase sobre a cabeça dele, como seele pensasse que a criatura poderia aumentar suas calças
compridas de pijama, e Tio Vernon berrou,isso que infernos é isso"?
" Monstro," finalizou Dumbledore."Monstro não, Monstro não, Monstro não!" resmungava o
elfo-doméstico, quase tão ruidosamentequanto o Tio Valter, estampando seus pés longos, nodosos e
puxando as suas orelhas. " Mostro
pertence à Senhorita Bellatrix, oh sim, Monstro pertence aos Black, Monstro querer sua nova
mestra,Monstro não querer ir com Potter pirralho, Monstro não vai, não vá, não -"" Como você pode ver,
Harry", Dumbledore disse ruidosamente, por cima do resmungo de Monstro"não, não irá, não irá," " Monstro
está mostrando uma certa relutância para passar para sua propriedade"." Eu não me preocupo", disse Harry
novamente, olhando com desgosto o elfo doméstico se retorcendoe esperneando. " Eu não o quero". "Não, não,
não, não -"" Você preferiria que ele passasse para s propriedade de Bellatrix Lestrange? Levando em
consideraçãoqueele viveu na sede da Ordem da Fênix todo o ano passado?"Não, não , não, não -"Harry
encarou Dumbledore. Ele sabia que Monstro não poderia ser permitido ir e viver com BellatrixLestrange, mas
a idéia de o possuir, de ter responsabilidade pela criatura que tinha traído Sirius, erarepugnante.
"Dê a ele uma ordem," disse Dumbledore. " Se ele passou para sua propriedade, ele terá que
obedecer.Se não, então nós teremos que pensar em alguns outros meios de mantê-lo em seu mestre
legítimo."Não, não, não, não!" A voz de Monstro tinha se elevado a um grito. Harry poderia pensar que de
nadapara dizer a não ser, " Monstro, cale-se"!Passou um momento como se Monstro fosse se sufocar. Ele
agarrou sua garganta, sua boca aindatrabalhando furiosamente, seus olhos inchando. Depois de alguns
segundos de tragar frenético, ele selançou adiante sobre o tapete (Tia Petúnia choramingou) e bateu o chão
com as mãos e pés para umviolento, mas completamente silencioso, acesso de raiva." Bem, isso simplifica as
coisas", disse Dumbledore animadamente." Parece que Sirius sabia o que ele estava fazendo. Você é o dono
legítimo do Largo Grimmauldnúmero doze e de Monstro"." Eu - eu tenho que mantê-lo comigo"? Harry
perguntou, espantado, nós Monstro batia ao redor de seuspés." Não se você não quer", disse Dumbledore. " Se
eu poder dar sugestão, você poderia o enviar aHogwarts para trabalhar lá na cozinha. Daquele modo, os outros
elfos-domésticos poderiam ficar deolho nele ".
" Yeah," disse Harry em alívio, " yeah, eu farei isso. Er - Monstro - eu o quero que você vá
paraHogwarts e trabalhar lá na cozinha com os outros elfos-domésticos". Monstro que estava agora deitado de
costas com seus braços e pernas no ar de a Harry um mentindoagora no ar apartamento na parte de trás dele
com os braços dele e pernas no ar deu a Harry um olhar deprofunda abominação e, com outro estampido alto,
desapareceu."Bom", Dumbledore disse. Há também a questão do hipogrifo, Bicuço. Hagrid tem cuidado dele
desdeque Sirius morreu, mas Bicuço agora é seu, assim se você preferisse fazer arranjos diferentes -"" Não,
"Harry disse imediatamente, " ele pode ficar com Hagrid. Eu penso que Bicuço preferiria isso "." Hagrid ficará
encantado," Dumbledore disse, sorrindo. " Ele estava excitado para ver Bicuçonovamente. Incidentemente, nós
decidimos, pelos interesses da segurança de Bicuço, rebatizá-lo de 'Witherwings' por enquanto, embora eu
duvide que o Ministério adivinharia que ele é o hipogrifo queeles condenaram uma vez a morte. Agora, Harry,
seu baú está arrumado"? Erm. .." Difícil de descobrir"? Disse Dumbledore com sagacidade. " Eu apenas irei e -
er - termino" disse Harry apressadamente, se apressando para apanhar o telescópio eos trainers caídos.
Levou um pouco mais de dez minutos para localizar tudo que ele precisava; afinal ele tinha conseguido
tirara Capa de Invisibilidade debaixo da cama, atarraxada ao topo de trás do seu jarro de tinta, e forçou
atampado seu baú fechou seu caldeirão. Então, levantando se baú em uma mão e contendo a gaiola deEdwirges
em outra, ele retornou escada abaixo, Ele foi desapontado em descobrir que Dumbledore nãoestavaesperando
no corredor o que significou que ele teve que voltar à sala de estar.
Ninguém estava falando. Dumbledore estava sussurrando calmamente, aparentemente totalmente
comsua facilidade, mas a atmosfera era mais espessa que pudim frio, e Harry não ousou olhar para osDursleys,
e ele disse, "Professor - eu estou pronto agora"."Bom" disse Dumbledore. " Apenas uma última coisa, então ".
E ele virou para falar mais uma vez aosDursleys. " Como você estará indubitavelmente atento, Harry chega na
maturidade em um ano -"" Não, " disse Tia Petúnia, falando pela primeira vez desde a chegada de
Dumbledore." Eu sinto muito"? disse Dumbledore educadamente." Não, ele não faz". Ele é um mês mais
jovem que Dudley, e Duda não terá dezoito até o ano depois dopróximo.
" Ah, " Dumbledore disse agradavelmente, " mas no mundo da Magia, nós chegamos à maturidade
aosdezessete ".
Tio Valter murmurou, "Absurdo, " mas Dumbledore o ignorou, " Agora, como vocês já sabem, o
magochamado Lord Voldemort retornou a este país. A comunidade da Magia está atualmente em um estadode
guerra aberta. Harry, a quem Lord Voldemort já tentou matar em várias ocasiões, está agora até emmaior
perigo que o dia em que eu o deixei quinze anos atrás em seu degrau da porta de entrada, comuma carta
explicando sobre o assassinato dos pais dele e expressando a esperança que vocês tomariamconta dele; apesar
de que ele já estaria entre os seus". Dumbledore pausou, e embora a voz delepermanecesseclara e calma, e ele
desse nenhum sinal óbvio de raiva, Harry sentia um tipo de frio que emanava dele enotou que os Dursleys se
juntaram muito ligeiramente uns aos outros." Você não fez como eu pedi. Você nunca tratou Harry como um
filho. Ele conheceu nada mais quenegligência e freqüentemente crueldade sob suas mãos. E o melhor que pode
ser dito é que ele pelomenos escapou do dano apavorante que você infligiu ao infeliz menino que está entre
vocês ".Ambos Tia Petúnia e Tio Valter deram uma olhada instintivamente, como se esperando ver
alguémdiferente de Duda se apertando entre eles.
" Nós - maltratar Duda? Que você-"? começou Tio Valter furiosamente, mas Dumbledore elevou o
seutom para silêncio, um silêncio que se caiu como se ele tivesse golpeado Tio Valter mudo." A magia eu
evoquei quinze anos atrás para que Harry tivesse poderosa proteção enquanto ele aindapudesse chamar esta
casa 'de lar'. Porém miserável ele esteve aqui, indesejado e tratado mal de qualquerforma, vocês tem pelo
menos, rancorosamente, lhe permitido houseroom. Esta magia deixará de operarno momento que Harry atingir
dezessete; em outras palavras, no momento ele se torna um homem. Eupeço só isto: que vocês permitam a
Harry voltar, uma vez mais, para esta casa, antes do décimo sétimoaniversário dele, que assegurará que a
proteção continue até aquele tempo ".Nenhum dos Dursleys disse qualquer coisa. Duda estava franzindo as
sobrancelhas ligeiramente, comose ele ainda estivesse tentando concluir quando ele fora alguma vez
maltratado. Tio Valter olhou comose ele tivesse algo entalado em sua garganta; Tia Petúnia, porém, corou de
forma estranha." Bem, Harry. . . tempo para nós cairmos fora," Dumbledore disse afinal, se levantando e
endireitando asua longa capa preta. " Até nos encontramos novamente, " ele disse aos Dursleys, que pareceram
como
se aquele momento pudesse durar pra sempre até o ponto em que eles se preocuparam, e depois de tirar
o seu chapéu, ele arrastou da sala.
" Adeus", disse Harry apressadamente para os Dursleys, e seguiu Dumbledore que parou ao lado do baú
de Harry no qual a gaiola de Edwirges estava presa. " Nós não queremos ficar sobrecarregados com isso justo
agora, " ele disse, tirando sua varinha novamente. " Eu os enviarei para A TOCA para esperar por nós lá.
Porém, eu gostaria de você trouxesse sua Capa de Invisibilidade. . por via das dúvidas". Harry extraiu a sua
capa do baú com alguma dificuldade, tentando não mostrar a Dumbledore a bagunça dentro dele. Quando ele
tinha colocado-a em um bolso interior da sua jaqueta, Dumbledore ondulou sua varinha e o baú, a gaiola, e
Edwirges desapareceram. Dumbledore então ondulando a varinha novamente, e a porta da frente se abriu sobre
escuridão fresca, nublada. " E agora, Harry, vamos sair na noite e seguir aquela excêntrica e sedutora aventura
".
- CAPÍTULO QUATRO –
Horace Slughorn
Apesar do fato dele ter gasto todo o tempo dos últimos dias esperando desesperadamente
queDumbledore viesse buscá-lo, Harry sentiu-se distintamente inábil enquanto eles desciam a Rua
dosAlferneiros juntos. Ele nunca tinha tido uma conversa com Dumbledore fora de Hogwarts antes;geralmente
havia uma escrivaninha entre eles. A lembrança do seu ultimo cara a cara deixou umasensação embaraçosa em
Harry, pois ele quebrou a maioria das coisas de Dumbledore. Contudo,Dumbledore parecia completamente
relaxado."Deixe sua varinha sempre preparada Harry" ele disse finalmente."Mas eu pensei que não podia usar
mágica fora da escola, senhor?"."Se houver um ataque," disse Dumbledore, "eu lhe dou permissão para usar
qualquer azaração oumaldição que for melhor para você. Contudo, eu não acho que você tem que se preocupar
com algumataque hoje à noite.""Por que não senhor?""Você esta comigo Harry," falou Dumbledore, "isso já
basta". Ele caminhou até o final da Rua dosAlferneiros. "Você não passou no teste para apartar, passou
Harry?""Não, eu achei que eu tinha que ter 17 anos.""É mesmo, você tem que, então, segurar forte no meu
braço, no esquerdo, se você não se importa, comovocê sabe, minha varinha esta muito frágil nesse momento".
Harry segurou o braço como Dumbledoremandou. "Muito bem, aqui vamos nós." Harry teve que soltar o braço
de Dumbledore quando começoua girar, tudo ficou preto e ele não conseguiu mais respirar, ele girou em todas
as direções, seus olhosforam forçados contra sua cabeça, seus tímpanos estavam sendo empurrados
profundamente em seucrânio e então... Ele sentiu o ar frio e abriu seus olhos que ainda estavam tremendo. Ele
e Dumbledoreestavam agora de pé em uma praça de uma vila deserta, no centro havia um memorial de guerra
ealguns bancos. Harry percebeu que essa foi a primeira vez que ele aparatou na sua vida. "Você esta bem?"
perguntou Dumbledore olhando para baixo. "A sensação não é das melhores, não é?""Eu estou bem, mas ainda
prefiro as vassouras"Dumbledore sorriu, ele deu a seu relógio de viagens um pouco mais de luz, em volta de
seu pescoço edisse "Por aqui".
Passaram por lugares vazios e algumas casas. De acordo com o relógio de Dumbledore, já era
quasemeia noite. "Então, me conte Harry, sua cicatriz, ela tem doído ultimamente?""Não, e eu estou pensando
muito sobre isso ultimamente, eu pensei que agora que Voldemort voltou,ela iria doer muito" Ele olhou de
relance para Dumbledore e viu uma expressão de satisfação em seurosto.
"Agora que Voldemort percebeu como era perigoso você ter acendido às suas sensações e
sentimentos,parece que ele esta usando a Oclumência contra você".
"Bem, eu que não estou reclamando," disse Harry, que agora percebeu que não tinha mais
sensaçõesestranhas e via as coisas que Voldemort via. Eles viraram uma esquina, passaram por um ponto
deônibus e um orelhão. Harry virou sua cabeça para Dumbledore."Professor?"
"Harry?""Hmm, onde exatamente nós estamos?""Essa, Harry, é a vila dos Budleigh Babberton.""E o
que nós estamos fazendo aqui?""Ah, claro, eu não falei para você" disse Dumbledore "Eu já perdi as contas de
quantas vezes eu já faleiisso nos recentes anos. Nós estamos aqui para visitar um velho amigo meu e tentar
convencê-lo a voltarpara Hogwarts""E como eu posso ajudar, senhor?""Humm, eu acho que nos vamos
encontrar algum uso para você Harry, só espere."Harry deu uma olhada em volta, todas as janelas eram
escuras, pensando nos dementadores, Harrysegurou firme sua varinha no seu bolso. "Professor, por que nós
simplesmente não apartamos na casade seu amigo?""Isso seria tão rude quanto chutar a porta da frente e sentar
em seu sofá, Harry, e também, a maioria dosbruxos tem feitiços anti-aparatamento em suas casas, Hogwarts
por exemplo..."
"...Você não pode aparatar para os quartos ou salas, Mione me falou isso."O relógio da Igreja
marcava 8 horas atrás deles. Harry se perguntava por que Dumbledore não tinhasimplesmente ligado para
seu amigo, mais ele tinha perguntas mais urgentes para fazer.
"Professor, eu vi no Profeta diário que Fudge foi demitido...""Verdade," falou Dumbledore, "ele foi
substituído, como eu tenho certeza que você também viu, porRufus Scrimgeour, que costumava ser o chefe do
Departamento dos Aurores no Ministério""Ele é... Você acha que ele é bom?""Pergunta interessante... Ele com
certeza é mais forte e decidido que Cornelius.""Sim, mais eu quero dizer...""Eu sei o que você quer dizer, ele é
um homem de atitude, lutou contra bruxos das trevas sua vidainteira e ele não subestima Voldemort."Harry
esperou, mas Dumbledore não disse nada sobre o desentendimento com Scrimgeor que o ProfetaDiário havia
reportado, e ele não teve coragem de puxar o assunto, então ele o mudou. "E... senhor... Euvi sobre a Madame
Bones.""Sim," disse Dumbledore calmamente. "Uma perda terrível. Ela era uma grande bruxa. É por aqui.
Euacho - ai." Ele havia apontado com sua mão machucada."Professor, o que aconteceu com sua-?""Eu não
tenho tempo para explicar agora," disse Dumbledore, "É uma história interessante, Eu querialhe fazer jus."Ele
sorriu para Harry, que entendeu que ele não estava ficando chateado, e que podiacontinuar a fazer
perguntas."Senhor, eu recebi uma coruja do ministério sobre precauções que devemos ter contra os
Comensais...""Eu recebi uma também, você achou ela útil?""Não…""Não, eu achei que não mesmo, você não
precisa me perguntar qual meu sabor favorito de geléia parasaber se sou eu mesmo Harry.""Não, eu não…"
Harry não sabia se isso foi uma repressão ou não."Só pra garantir Harry, é framboesa, claro que se eu fosse um
comensal eu não saberia isso e teria qpesquisar mais...""Er... ok… Bom, no folheto eles falaram alguma coisa
sobre Inferi, o que é exatamente isso?""São as pessoas mortas que o Voldemort enfeitiçou para ajudar ele.
Claro, ele matou muita gente paraconseguir isso." Esse é o lugar, Harry, por aqui.
Eles estavam se aproximando de uma casa de pedra pequena, limpa, que começava em seu próprio
jardim. Harry estava muito ocupado digerindo a horrível idéia da aparência de um Inferi para
prestaratenção em qualquer outra coisa, mas à medida que eles alcançaram o portão da frente,
Dumbledoreparou completamente e Harry bateu nele. " Oh querido. Oh querido, querido, querido ". Harry
desviou seu olhar para o caminho da frente, cuidadosamente tendido e sentiu seu coração partido.A porta
dianteira estava pendurando suas dobradiças. Dumbledore deu uma olhada pra cima e pra baixona rua. Parecia
totalmente deserta. " Saque a varinha e me siga, Harry," ele disse quietamente.
Ele abriu o portão e caminhou rapidamente e silenciosamente no caminho do jardim, Harry aos
seuscalcanhares, então empurrou a porta da frente muito lentamente, a varinha dele elevou e pronto."Lumos ".
A varinha de Dumbledore acendeu jorrando luz no corredor estreito. À esquerda, outra portaestava aberta.
Segurando a sua varinha iluminada no alto, Dumbledore entrou na sala de estar comHarry bem atrás dele.
Uma cena de devastação total se encontrou aos olhos deles. Um relógio depêndulo estilhaçado aos pés deles,
com sua parte frontal rachada, seu pêndulo caído um pouco maisdistante como uma espada abandonada. Um
piano estava em seu lado, com suas teclas espalhadas pelochão. Os destroços de um candelabro caído
figuravam ali perto. Almofadas esvaziadas, penas queescoam de golpes que elas tinham sofrido; fragmentos
de vidro e porcelana estavam como pó em cimade tudo. Dumbledore elevou sua varinha um pouco mais alto,
de forma que sua luz foi lançada nasparedes onde algo vermelho escuro e viscoso foi respingado sobre o
papel de parede. A respiração deHarry fez Dumbledore dar uma olhada em volta. " Nada legal, não é?" ele
disse pesadamente. " Sim, algo horrível aconteceu aqui ".
Dumbledore moveu-se cuidadosamente para o meio da sala, examinando os destroços aos seus
pés.Harry o seguiu olhando ao redor, meio-assustado com o que ele poderia ver escondido atrás dosdestroços
do piano ou o sofá destruído, mas havia nenhum sinal de um corpo. " Talvez houve uma lutae - e eles o
arrastaram fora, Professor "? Harry sugeriu, tentando não imaginar quão gravemente feridoum homem ficaria
para deixar essas manchas respingadas nas paredes. " Eu não acho", disse Dumbledore quietamente,
espreitando atrás de uma poltrona estufada caída ao seulado. " Você acha que ele está...?" " Ainda aqui em
algum lugar? Sim ".E sem aviso, Dumbledore abaixou, mergulhando a ponta de sua varinha no assento da
poltrona, quegritou "Ai"!" Boa noite, Horace," disse Dumbledore, se endireitando novamente para cima.
A mandíbula de Harry caiu. Onde em uma fração de segundo atrás havia uma poltrona, agora estava
umencurvado e enormemente gordo, careca e velho homem que estava massageando sua barriga episcando
para Dumbledore com um olho entristecido e úmido.
"Não havia necessidade de cravar a varinha tão duramente, "ele disse irritado, se endireitando. " Doeu
".A luz da varinha cintilou em sua cabeça brilhante, seus olhos salientes, o bigode enorme,prateado,"como uma
morsa", e os botões altamente polidos na jaqueta aveludada castanha que eleestava usando em cima de um par
de pijamas de seda lilás. O topo de sua cabeça alcançou apenas oqueixo de Dumbledore. " O que é isto? ele
grunhiu à medida que cambaleou aos seus pés, ainda esfregando sua barriga. Eleparecia notavelmente
imperturbável para um homem que tinha sido descoberto há pouco fingindo seruma poltrona. " Meu caro
Horace," disse Dumbledore, olhando entretido, "se os Comensais da Morte realmente
tivessem sido chamados, a Marca Negra tivesse sido colocada sobre a casa ".O mago deu um tapa com
uma mão gorducha na frente de sua vasta testa. " A Marca Negra," elemurmurou. " Sabia que havia algo... ah
bem. Não teria tido tempo de qualquer maneira, eu apenas deiuns toques finais na minha tapeçaria quando
você entrou na sala". Ele inspirou um grande suspiro quefez as pontas do bigode dele tremularem."Você
gostaria de minha ajuda?" perguntou Dumbledore educadamente . " Por favor, " disse o outro. Eles ficaram de
pé, um de costas para o outro, o bruxo magro e alto e o baixo e gordo, e balançandosuas varinhas em um
idêntico e envolvente movimento. A mobília voou de volta para seus lugaresoriginais; ornamentos reformaram
no ar, as penas zuniram para suas almofadas; livros rasgados seconsertaram e aterrissaram nas estantes;
lanternas de óleo planaram sobre mesas e reacenderam; umacoleção vasta de armações de quadro prateadas
lascadas voou reluzindo pela sala, e desceu, inteira elimpa, em uma escrivaninha; rasgos, rachas, e buracos se
regeneraram em todos os lugares, e as paredesse limparam.
" Que tipo de sangue era aquele, casualmente "? perguntou Dumbledore em voz alta para em cima
dobarulho do recentemente nao-quebrado relógio de pêndulo. " Nas paredes? Dragão, " gritou o mago chamou
Horace, a medida que, com um tilintar ensurdecedor, ocandelabro se atarraxava no teto. Houve um som final
do piano, e silêncio. " Sim, dragão, " repetiu o bruxo na conversa. " Minha última garrafa, e os preços estão
pela nas alturasatualmente. Ainda, poderia ser reutilizável ". Ele discursava sobre uma garrafa cristalina
pequena queestava sobre um buffet e levantou-a em direção à luz, examinando o líquido espesso dentro. "
Hmm.Um pouco empoeirada ". Ele colocou a garrafa de volta no buffet e suspirou. Foi então que o seu
olharcaiu sobre Harry." Oh, " ele disse, com seus redondos e grandes olhos voando para testa de Harry e para a
cicatriz emforma de raio. "Oh "!" Este", Dumbledore disse, indo para frente pra fazer a introdução " ...é Harry
Potter". Harry, este é umvelho Amigo e meu colega, Horace Slughorn ".Slughorn virou-se para Dumbledore,
com expressão sagaz. " Então é dessa forma que você pensa emme persuadir, não é?Bem, a resposta é não,
Alvo ".Ele empurrou Harry para trás, a sua face se virou decididamente com o ar de um homem que
tentaresistir a tentação.
" Eu suponho nós podemos ter uma bebida, ao menos "? perguntou Dumbledore. " Pelos bons e
velhostempos?" Slughorn vacilou. " Certo então, uma bebida, " ele disse de forma descortês. Dumbledore
sorriu a Harry e o dirigiu parauma cadeira bem distinta daquela que Slughorn tinha recentemente se
personificado, ao lado direito dofogo que recentemente queimava e brilhavam uma lamparina de óleo. Harry
pegou o assento com aligeira impressão de que Dumbledore, por alguma razão, o queria tão visível quanto
fosse possívelmanter. Certamente quando Slughorn que tinha estado ocupado com garrafas e copos, voltou-se
para asala novamente, seus olhos caíram imediatamente em Harry. " Hmpf, " ele disse, olhando pra
outrolugar rapidamente como se tivesse amedrontado ou ferido seus olhos. " Aqui - " Ele deu uma bebida
aDumbledore que tinha se sentado sem nenhum convite, empurrou a bandeja a Harry, e então afundounas
almofadas do sofá consertado e um decepcionado silêncio. As pernas dele eram tão pequenas queelas não
tocaram o chão. " Bem, como você tem estado, Horace"? Dumbledore perguntou." Não tão bem," Slughorn
disse imediatamente. "Peito fraco. Ofegante. Reumatismo também. Nãoposso me mover como eu costumava.
Bem, era o esperado. Velhice. Fadiga "." E ainda você tem que se mover bastante depressa para
preparar as boas-vindas para nós," Dumbledoredisse. " Você não pode ter tido mais que três minutos de
advertência?Slughorn disse, de modo irritante, meio orgulhosamente, " Dois. Não ouvi meu Feitiço de
Intrusosexplodir, eu estava tomando banho. Ainda, " ele completou com severidade, com aparência de trazer
devolta a si mesmo, " o fato que resta é que sou um homem velho, Alvo. Um homem velho cansado
queconseguiu o direito de uma vida tranqüila e alguns confortos. Ele certamente os tinha, pensou Harry,dando
uma olhada ao redor da sala. Ela era sufocante e desordenada, contudo ninguém poderia dizerque era
desconfortável; havia cadeiras suaves e banquetas, bebidas e livros, caixas de chocolates ealmofadas
rechonchudas. Se Harry não tivesse conhecido quem vivia lá, ele teria imaginado que seriauma exigente
senhora, velha e rica." Você não está contudo tão velho quanto eu estou, Horace," disse Dumbledore. " Bem,
talvez você deva pensar em sua aposentadoria," Slughorn disse abruptamente.Seus pálidosolhos de framboesa
haviam visto a mão ferida de Dumbledore. "Reações que eles não foram, eu vejo "."Você está certo," disse
Dumbledore serenamente, balançando sua manga para revelar as pontasdaquelas argolas queimados e
escurecidos; a visão deles fez a nuca de Harry espetar indesejavelmente."Eu sou, sem dúvida, mas lento que eu
era. Mas em compensação..." Ele encolheu os ombros ebalançou as suas mãos, como para dizer que aquela
idade tinha suas compensações, e Harry notou umanel na sua mão machucada que ele nunca havia visto
Dumbledore usando antes; era largo, desajeitadoe feito de algo que parecia ouro, e tinha uma pesada pedra
preta que estava quebrada ao meio. O olhode Slughorn demorou-se um tempo no anel também, e Harry viu um
pequeno franzir de sobrancelhasna sua testa."Então, todas essas precauções contra intrusos, Horace... Eles são
para o benefício dos Comensais daMorte ou para o meu?" perguntou Dumbledore."O que os Comensais da
Morte iriam querer com um pobre velho decaído como eu?" reclamouSlughorn."Eu imagino que eles fossem
querer os seus consideráveis talentos em repreensão, tortura eassassinatos," disse Dumbledore. "Você está
realmente me dizendo que eles ainda não vieram te recrutar?"Slughorn olhou para Dumbledore malignamente
por um momento, então murmurou, "Eu não os dei achance. Eu estive me mudando por um ano. Nunca
ficando em lugares por mais de uma semana.Mudando de casa de Trouxa para casa de Trouxa – os donos desse
lugar estão de férias nas IlhasCanárias – tem sido bem legal, eu vou me sentir triste em sair. É bem simples
quando você sabe como,um simples Feitiço do Congelamento nesses sistemas absurdos de alarmes para
ladrões que eles usamem vez Espioscópios e ter certeza que os vizinhos não te vejam trazendo o piano para
dentro.""Ingênuos," disse Dumbledore. "Mas parece um pouco cansativo para um pobre velho decaído
embusca de uma vida sossegada. Agora, se você voltasse a Hogwarts-""Se você vai me dizer que minha vida ia
ter mais paz naquela escola incômoda, você pode ficar semfalar, Alvo! Eu posso ter estado escondido, mas
alguns rumores engraçados me alcançaram desde queDolores Umbridge saiu! Se é assim que você trata os
professores atualmente-"
"A professora Umbridge entrou em conflito com nosso bando de centauros," disse Dumbledore.
"Euacho que você, Horace, teria sabido melhor como entrar na floresta e chamar uma multidão decentauros
furiosos de ‘bastardos imundos’.""Foi isso que ela disse, foi?" disse Slughorn. "Mulher idiota. Nunca gostei
dela."Harry deu uma risada e tanto Dumbledore quanto Slughorn olharam para ele."Desculpa-me," Harrydisse
apressadamente. "É que — Eu também não gostava dela."Dumbledore se levantou repentinamente."Você vai
embora?" perguntou Slughorn de uma vez,
parecendo esperançoso."Não, eu estava me perguntando se eu poderia usar o seu banheiro," disse
Dumbledore."Oh," disse Slughorn, claramente desapontado. "Segunda à esquerda no hall."Dumbledore saiu a
passos largos da sala. Uma vez que a porta havia fechado atrás dele, houve silêncio.
Após alguns momentos, Slughorn se levantou, mas parecia incerto de o que fazer. Ele
olhoufurtivamente para Harry, então saiu e se virou de costas para ele, aquecendo suas largas costas."Nãopense
que eu não sei por que ele trouxe você," ele disse abruptamente.Harry simplesmente olhou para Slughorn. Seus
olhos aguados Slughorn passaram pela cicatriz deHarry, dessa vez analisando o resto de seu rosto."Você
parece muito com seu pai.""É, já me disseram," disse Harry."Tirando seus olhos. Você tem —"."Os olhos da
minha mãe, é." Harry ouvia isso com tanta freqüência que achava um poucoinconveniente."Hump. Sim, bem.
Você não deveria ter favoritos sendo um professor, é claro, mas ela era uma dasminhas. Sua mãe," Slughorn
acrescentou, em resposta ao olhar de questionamento de Harry. "LílianEvans. Uma das mais brilhantes que eu
já ensinei. Vivaz, você sabe. Garota encantadora. Eu costumavadizer que ela tinha que estar na minha Casa. Eu
costumava receber respostas bem imprudentes.""Qual era sua Casa?""Era o Chefe da Sonserina," disse
Slughorn. "Oh, agora," ele foi rápido, vendo a expressão no rosto deHarry e sacudindo uma dura argola nele,
"não vá usando isso contra mim! Você deve ser da Grifinória,como ela, creio eu? Sim, realmente vai de família
em família. Nem sempre, entretanto. Já ouvir falar deSirius Black? Deve ter – esteve nos jornais nos últimos
anos – e morreu há algumas semanas –" Foicomo se uma mão invisível tivesse revirado o intestino de Harry e
o apertado forte."Bem, de qualquerforma, ele era um grande amigo de seu pai na escola. Toda a família Black
esteve na minha casa, mas oSirius acabou na Grifinória! Vergonha – ele era um garoto talentoso. Eu peguei o
irmão dele, Rebolos,quando ele entrou, mas eu gostaria de ter tido todos." Ele parecia um colecionador que
tinha dado olance mais alto em um leilão. Aparentemente perdido em memórias, ele olhou atentamente para
aparede oposta, se perdendo no lugar para assegurar um ardor nas suas nádega. "Sua mãe era sangue-ruim, é
claro. Não pude acreditar quando eu descobri. Achei que ela fosse puro-sangue, ela era tão boa."
"Uma das minhas melhores amigas é sangue-ruim," disse Harry, "e ela é a melhor do nosso
ano.""Engraçado como isso às vezes acontece, não é?" disse Slughorn."Não realmente," disse Harry
friamente.Slughorn olhou para ele surpreso. "Você deve pensar que eu sou preconceituoso!" ele disse. "Não,
não,não! Eu não acabei de dizer que sua mãe é uma das melhores alunas que eu já tive? E também haviaDirk
Cresswell no ano seguinte também — agora chefe do Departamento Ligação de Duendes, é claro –outra
sangue-ruim, uma aluna muito talentosa, e ainda me dá grandes informações do que ocorre nointerior do
Gringotes!" Ele deu um pulinho, sorrindo de um modo bem satisfeito, e apontou para asmuitas fotos brilhantes
na cômoda, cada uma com minúsculos ocupantes se mexendo. "Todos ex-alunos, todos autografados. Você
verá Barnabas Cuffe, editor do Profeta Diário, ele está sempreinteressado em ouvir a minha opinião sobre a
edição do dia. E Ambrosius Flume, da Dedosmedel —uma grande cesta a cada aniversário, e tudo porque fui
eu quem o apresentou para Ciceron Harkisss quelhe deu o seu primeiro emprego! E na parte de trás — você
verá se você estender o seu pescoço —aquela é Gwenog Jones, que, é claro, comanda o Holyhead Harpies... A
pessoas estão sempre surpresasao ouvir que eu estou nas listas dos primeiros dos Harpiers, e eu ganho
ingressos de graça sempre queeu quero!"
Esse pensamento pareceu alegrá-lo tremendamente. "Todas essas pessoas sabem como te encontrar?
Como te mandar coisas?" perguntou Harry, que não podia deixar de pensar em como os Comensais da
Morte ainda não haviam encontrado Slughorn com tantos cestos de doces, ingressos de Quadribol, e visitantes
pedindo seus conselhos e opiniões.O sorriso sumiu do rosto de Slughorn tão rapidamente quanto o sangue das
suas paredes."É claro que não," ele disse, olhando com desprezo para Harry. "Eu estive sem contato com
ninguém por um ano."
Harry teve a impressão que as palavras chocaram até mesmo Slughorn ele parecia bem inseguro por um
momento, e então ele abaixou os ombros.
"Mesmo assim... bruxos prudentes tem que manter-se de cabeça baixa às vezes. É muito legal do
Dumbledore chamar, mas assumir um posto em Hogwarts agora seria igual a declarar publicamente que eu
tenho alianças com a Ordem da Fênix! E enquanto eu tenho certeza que eles são bem admiráveis e bravos e
todo o resto, eu não consigo imaginar a taxa de mortalidade -"
"Você não tem que se juntar à Ordem para ser professor em Hogwarts," disse Harry, que não conseguia
esconder um tom de ridículo na sua voz: era difícil se simpatizar com a existência mimada de Slughorn quando
ele se lembrava de Sirius, agachado em uma caverna e vivendo com ratos. "A maioria dos professores não está
nela, e nenhum deles jamais foi assassinado – bem, a menos que você conte o Quirrell, mas ele recebeu o que
ele merecia por se aliar a Voldemort."
Harry tinha certeza que Slughorn seria um daqueles bruxos que não agüentavam ouvir o nome de
Voldemort em voz alta, e não se desapontou: Slughorn tremeu e deu um grito em protesto, o que Harry
ignorou. "Eu reconheço que os funcionários estão mais seguros que a maioria das pessoas enquanto
Dumbledore for o diretor; ele parece ser o único que Voldemort jamais temeu, não é"? Harry continuou.
"Bem, sim, é verdade que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado nunca travou uma luta com
Dumbledore," ele murmurou de má vontade. "E eu suponho que alguém possa argumentar que como eu não
me juntei aos Comensais da Morte, Ele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado pode dificilmente contar comigo como
amigo... Nesse caso, eu devo estar mais a salvo perto de Alvo… Eu não posso fingir que a morte de Amelia
Bones não balançou comigo… Se ela, com todo o contato com o Ministério e proteção…"
Dumbledore entrou na sala e Slughorn pulou como se ele tivesse esquecido que ele estava em casa.
Oh, aí está você, Alvo," lê disse. "Você demorou muito. Dor de estômago?"
"Não, eu estava só lendo algumas revistas de Trouxas," disse Dumbledore. "Eu adoro amostras de tricô.
Bem, Harry, nós já abusamos da hospitalidade de Horace; eu acho que nós devemos ir embora."
Sem nenhuma relutância em obedecer, Harry se pôs de pé. Slughorn surpreendeu-se com a ofensa.
"Você está saindo?"
"Sim, certamente. Eu reconheço uma causa perdida quando eu vejo uma."
"Perdida...?"
Slughorn parecia agitado. Ele brincou com seus dedos gordos enquanto ele via Dumbledore apertar seu
casaco de viajem, e Harry fechar sua jaqueta."Bem, Eu sinto muito que você não queira o trabalho,
Horace." Disse Dumbledore, usando seu braço
machucado para dar uma última despedida. "Hogwarts estaria feliz em ver você de volta
novamente.Nossa grande segurança não obstante, você sempre será bem vindo para visitas, se você
quiser.""Sim... bem... Muito gentil ... Como e digo ...""Adeus então.""Tchau," disse Harry.Eles estavam na
porta da frente quando houve um grito alto bem atrás deles."Tudo bem, tudo bem, eu aceito!"Dumbledore
para ver Slughorn se ar na porta da sala se estar."Você vai sair do seu esconderijo?""Sim, sim," disse
Slughorn impaciente. "Eu devo estar louco, mas sim.""Maravilhoso," disse Dumbledore, radiante. "Então,
Horácio, nós nos veremos no dia primeiro de
Setembro.""Sim, eu suponho que nos veremos," grunhiu Slughorn.Assim que eles saíram do
jardim, a voz de Slughorn veio atrás deles, "Eu vou querer um aumento,
Dumbledore!"
Dumbledore riu. O portão do jardim se fechou atrás deles, assim que eles saíram para a rua
pelassombras e redemoinhos."Muito bem, Harry," disse Dumbledore."Eu não fiz nada," disse Harry
surpreso."Oh sim você fez. Você mostrou a Horace exatamente o que ele tem a ganhar para voltar para
Hogwarts. Você gosta dele?""Er..." Harry não tinha certeza se ele gostava de Slughorn ou não.
Ele achava que ele tinha sido
agradecido de sua forma, mas ele também parecia convencido e, mesmo ele tendo dito o
contrário,muito surpreso de que um sangue-ruim pudesse ser um bruxo exemplar."Horace," disse Dumbledore,
tirando de Harry a responsabilidade de Harry de dizer qualquer uma
dessas, "Gosta do seu conforto. Ele também gosta da companhia dos famosos, aqueles que se deram
bem, e os poderosos. Ele gosta do sentimento que ele influencia essas pessoas. Ele nunca quis ocupar o trono
ele mesmo; ele prefere o banco de trás – mais espaço para se divulgar, você vê. Ele costumava escolher os seus
preferidos em Hogwarts, alguns pela ambição de seus cérebros, às vezes por seu charme ou talento, ele tinha
um gosto especial por aqueles que se tornariam destaques em seus vários campos. Horace formava um tipo de
clube de seus favoritos com ele mesmo no centro, fazendo apresentações, realizando contatos úteis entre
membros, e sempre colhendo algum tipo de benefício em troca, seja uma caixa de graça de seu abacaxi
cristalizado favorito ou a chance de recomendar o próximo membro júnior do Departamento de Ligação de
Duendes."
Harry teve uma rápida e vívida imagem de uma enorme aranha, fazendo uma teia em volta de si,
fazendo uma troca aqui e ali para trazer seus fios um pouco mais pertos um do outro.
"Eu te digo isso," Dumbledore continuou, "para não se voltar contra Horace — ou, como nós o
devemos chamar agora, Professor Slughorn — mas se colocar na sua própria defesa. Ele vai sem dúvidas tentar
colecionar você, Harry. Você seria jóia da sua coleção; ‘o Garoto Que Sobreviveu’... ou, como eles dizem
agora, ‘o Escolhido’."
Com essas palavras, um arrepio que nada tinha a ver com aquela névoa caiu sob Harry. Ele se lembrou
de palavras que ele havia ouvido algumas semanas atrás, palavras que tinham em terrível e peculiar sentido
para ele: Um não pode viver enquanto o outro sobrevive...
Dumbledore parou de caminhar, perto da Igreja onde eles passaram mais cedo. "Isso vai ser suficiente,
Harry. Se você puder segurar no meu braço." Segurando forte dessa vez, Harry estava pronto para Aparatar,
mas ainda assim a achou desconfortável. Quando a pressão cessou e ele se viu capaz de respirar novamente,
ele estava em uma alameda rural ao lado de Dumbledore e olhando adiante para a silhueta torta do seu
segundo lugar favorito no mundo: a Toca. Ao contrário do espírito de medo que o havia pegado antes, ele não
conseguia deixar de se sentir feliz com essa visão. Rony estava aqui… e também a Sra. Weasley, que
cozinhava melhor que qualquer outra pessoa que ele conhecesse…
"Se você não se importar, Harry," disse Dumbledore, enquanto eles passaram pelo portão, "Eu
gostaria de dar uma palavrinha com você antes de partir. Em particular. Aqui, talvez?". Dumbledore apontou
uma um lugar em estado precário onde os Wealeys costumavam guardar suas vassouras. Um pouco confuso,
Harry seguiu Dumbledore pela porta rangida até um espaço menor que um guarda-roupas. Dumbledore
iluminou a ponta de sua varinha, para que esta ficasse parecendo uma tocha, e sorriu para Harry. "Eu Espero
que você me desculpe por falar isso, Harry, mas eu estou bem satisfeito e orgulhoso do modo como você
parece estar lidando após tudo que aconteceu no Ministério. Me permita dizer que eu creio que Sirius estaria
orgulhoso de você."
Harry engoliu em seco; sua voz parecia ter sido levada com ele. Ele não achava que seria capaz se falar
sobre Sirius; já tinha sido doloroso demais ouvir seu tio Valter dizer "O padrinho dele morreu?" e ainda pior
ouvir o nome de Sirius dito casualmente por Slughorn.
"Foi cruel," disse Dumbledore com a voz doce, "que você e Sirius tenham tido um tempo tão curto
juntos. Um fim brutal para o que deveria ter sido uma convivência longa e feliz.".
Harry concordou com a cabeça, seus olhos fixos na aranha no chapéu de Dumbledore. Ele poderia dizer
que Dumbledore entendia, ele poderia até suspeitar disso até sua carta chegar, Harry tinha gastado
praticamente todo o seu tempo na casa dos Dursley, jogado na sua cama, recusando comida e olhando para a
janela embaçada, cheio que névoa que eu aposto que ele associava com os Dementadores.
"É tão difícil," Harry disse finalmente, em voz baixa, "ter certeza que ele nunca mais vai escrever para
mim." Seus olhos arderam de repente e ele piscou. Ele se sentiu idiota por admitir isso, mas o fato dele ter
alguém fora de Hogwarts que se importasse com o que acontecia com ele, quase um parente, foi uma das
melhores coisas de descobrir o seu padrinho… E agora as corujas de correio nunca mais iriam lhe trazer
aquele reconfortamento…
"Sirius representou para você muito do que você nunca havia tido antes," disse
Dumbledore gentilmente. "Naturalmente, sua perda será devastadora…"
"Mas enquanto eu estava nos Dursleys..." interrompeu Harry, sua voz ficando mais forte, "Eu percebi
que eu não posso me abater – ou desistir. Sirius não iria querer isso para mim, iria? E de qualquer forma, a vida
é muito curta… Olhe para a Madame Bones, olhe para Emmeline Vance… Eu poderia ser
o próximo, não poderia? Mas se for," ele disse violentamente, "Eu vou me assegurar de que eu
leve quantos Comensais da Morte comigo quanto eu puder e, se for possível, Voldemort também."
"Falou ao mesmo tempo como filho de seus pais e afilhado de Sirius!" disse Dumbledore, com um
tapinha de aprovação nas costas de Harry. "Eu tiro o meu chapéu para você – eu tiraria, se eu temesse lhe
mostrar algumas aranhas."
"E agora, Harry, um acontecimento mais recente... Eu creio que você tenha lido o Profeta Diário nas
duas últimas semanas?"
"Sim," disse Harry, e seu coração bateu um pouco mais rápido.
"Então você deve ter visto que não haviam tantas notas e comentários sobre Você na Sala da profecia?"
"Sim," disse Harry novamente. "E agora todos sabem que eu sou o Escolhido —"
"Não, eles não sabem," interrompeu Dumbledore. "Só existem duas pessoas em todo esse mundo que
sabem do total conteúdo daquela profecia relacionando você e Lord Voldemort, e as duas estão aquinesse
armário fedorento e cheio de aranhas. É verdade, porém, que mito já adivinharam, corretamente, que
Voldemort mandou seus Comensais para roubar uma profecia, e essa profecia fala de Você. "Agora, eu devo
estar certo em dizer que você não contou para ninguém o conteúdo da profecia, contou?"
"Não," disse Harry."
"Uma sábia decisão, no fim," disse Dumbledore. "Embora eu ache que você deva relaxar com os
seus amigos,
Sr. Ronald Weasley e Srta. Hermione Granger. Sim," ele continuou, quando Harry olhou para ele
assustado, "Eu acho que ele devem saber. Você seria injusto se não confidenciasse algo importante com eles."
"Eu não queria —"
"— assustá-los ou preocupá-los?" disse Dumbledore, vislumbrando Harry pelo topo de seus óculos de
meia-lua. "Ou talvez, confessar que você está assustado e preocupado? Você precisa de seus amigos, Harry.
Como você mesmo disse, Sirius não iria querer que você se abatesse."
Harry não disse nada, mas Dumbledore não aprecia pedir uma resposta. Ele continuou, "Falando se
outro assunto, eu gostaria que você tivesse algumas lições particulares comigo esse ano.""Particulares
— com você?" disse Harry, surpreso com o seu silêncio preocupado."Sim, eu acho que é hora de investir mais
na sua educação.""O que você vai me ensinar, senhor?""Oh, um pouco disso, um pouco daquilo," disse
Dumbledore vagamente.Harry esperou esperançoso, mas Dumbledore não continuou, então ele perguntou
outra coisa que o
vinha perturbando bastante."Se eu vou ter aulas com você, então eu não vou precisar das aulas de
Oclumência com Snape, vou?"''Professor Snape, Harry — e não, você não vai.""Bem," disse Harry,
aliviado, "porque elas eram um pouco —" Ele parou, tomando cuidado para não
dizer o que ele realmente pensava."Eu acho que a palavra 'fiasco' se encaixaria bem aqui," disse
Dumbledore, concordando.Harry riu."Bem, isso quer dizer que eu não devo ver tanto o Professor Snape
agora," ele disse, "porque ele não
vai me deixar ter Poções se eu tirar "Excepcional" no meu NOM, o que eu sei que eu não tirei.""Não
conte nas suas corujas antes delas serem entregues," disse Dumbledore gravemente. "O que agora,eu acho, eu
estou um pouco atrasado. Agora, mais duas coisas Harry, antes de partirmos."
"Primeiramente, eu gostaria que de agora em diante você levasse sempre a sua Capa Invisível comvocê.
Mesmo dentro de Hogwarts. Só no caso de, você me entende?"Harry confirmou."E por fim, enquanto você fica
aqui, a Toca recebeu a maior segurança que o Ministério da Magia pode
oferecer. Essas mudanças causaram um pouco de inconveniência para Arthur e Molly – todos os seus
cargos, por enquanto, estão sendo vigiados no Ministério. Eles não se sentem desprezados, para eles o maior
objetivo é a sua segurança. Mesmo assim, seria injusto você se meter em confusão enquanto está aqui com
eles."
"Eu entendo," disse Harry rapidamente."Muito bem, então," disse Dumbledore, segurando a porta do
lugar aberta para o jardim. "Eu vejo umaluz na cozinha. Não vamos privar mais a Molly de implicar com o
quão magro você está."
- CAPÍTULO CINCO -
Um Excesso de Muco
Harry e Dumbledore se aproximaram da porta dos fundos da Toca, que era rodeada pela maca familiar
do velho Wellington, botas velhas e caldeirões enferrujados; Harry podia ouvir o leve cacarejo de galinhas
sonolentas que vinha de um abrigo distante. Dumbledore bateu três vezes e Harry viu um movimento súbito
atrás da janela de cozinha.
"Quem está aí?" disse uma voz nervosa que ele reconheceu ser a Sra. Weasley. "Se apresente!"
"Sou eu, Dumbledore, trazendo o Harry".
A porta abriu imediatamente. Lá estava de pé a Sra. Weasley, pequena, gorda, e usando um velho
roupão verde . "Harry, querido! Disse a Sra Weasley graciosamente "Alvo, você me deu um susto, você disse
para não o esperar antes que amanhecesse! "
"Nós tivemos sorte", disse Dumbledore, enquanto conduzia Harry sobre a soleira da porta . "Slughorn
provou ser muito mais persuadível que eu imaginava. Harry que fez isso, é claro. Ah, oi, Ninfadora! "
Harry deu uma olhada e viu que Sra. Weasley não estava só, apesar da hora. Uma bruxa jovem com
uma face pálida, com formato decoração e com um cabelo marrom parecido com o de um camundongo estava
sentando à mesa, segurando uma grande caneca de cerveja entre suas mãos.
"Oi, Professor", ela disse. " Oh, Harry".
"Oi, Tonks". Harry pensou que ela parecia cansada, até mesmo doente, e havia algo forçado no sorriso
dela. Certamente sua aparência era menos colorida que habitual sem a sombra do seu cabelo rosa chamativo.
"Eu melhoraria se estivesse fora" ela disse depressa, enquanto se levantava puxando a capa por cima
dos ombros. "Obrigado pelo chá e simpatia, Molly"
"Por favor não vá por minha causa", disse Dumbledore cortesmente, "eu não posso ficar, eu tenho
assuntos urgentes para discutir com Rufus Scrimgeour."
"Não, não, eu preciso continuar", disse Tonks, sem olhar Dumbledore nos olhos. " 'Noite -"
"Querida, por que não vem ao jantar no fim de semana, Remus e Olho tonto estão vindo -?"
"Não, realmente, Molly. . . obrigado de qualquer maneira. . . Boa noite a todos!” Tonks acelerou e
passou por Dumbledore e Harry na entrada ; alguns passos além do degrau da porta, ela se virou e
desapareceu no ar rarefeito. Harry notou que Sra. Weasley parecia preocupada.
"Bem, eu o verei em Hogwarts, Harry", disse Dumbledore. "Se cuide. Molly, seu criado". Ele fez para
Sra. Weasley um arco e seguiu Tonks, desaparecendo no mesmo lugar. Sra. Weasley fechou a porta da
entrada, agora vazia, e guiou Harry pelos ombros e o levou até mesa para examinar a aparencia dele. "Você
está como Rony", ela suspirou, enquanto o olhava de cima a baixo. "Ambos vocês parecem que receberam
uma azaração de alongamento, o Rony cresceu quatro polegadas desde que eu lhe comprei os últimos roupões
escolares. Você está faminto, Harry? "
"Sim, eu estou", disse Harry percebendo agora o quão faminto estava.
"Se sente, querido, eu vou fazer algo."
Quando Harry se sentou, um gato peludo de cor alaranjada saltou sobre os joelhos dele ficou
lá, ronronando.
"Então Hermione está aqui? " ele perguntou alegre enquanto acariciava atrás das orelhas de Bichento.
"Oh sim, ela chegou antes de ontem", disse Sra. Weasley, enquanto batia em uma grande panela com
sua varinha. Ela saltou sobre o fogão com um tinido alto e começou a borbulhar imediatamente. "Estão todos
na cama, é claro que nós não os esperávamos a essa hora. Aqui está " Ela bateu a panela novamente; a elevou
ao ar , voou para Harry, e derrubou a sopa para Harry; a Sra. Weasley deslizou só uma tigela para pegar o
fluxo grosso da sopa de cebola, que estava soltando grande quantidade de vapores. "Pão, querido? "
"Obrigado, Sra. Weasley."
Ela levantou a varinha sobre seu ombro; alguns pães e uma faca planaram graciosamente sobre a
mesa, logo os pães foram fatiados pela faca, a panela voltou ao fogão. Sra. Weasley se sentou de frente para
harry. "Então você persuadiu Horace Slughorn para aceitar o trabalho?
" Harry acenou com a cabeça, com a boca cheia de sopa quente ele não pôde falar.
"Ele ensinou a mim e ao Arthur", disse Sra. Weasley. "Ele esteve em Hogwarts por anos, começou por
volta da mesma época que Dumbledore, eu acho. Você gostou dele? "
A boca dele agora estava cheia de pão, Harry então encolheu os ombros e fez um gesto reservado com
a cabeça.
"Eu sei o que você quer dizer", disse Sra. Weasley, enquanto acenava com a cabeça sabiamente. "Claro
que ele pode encantar quando quer, mas o Arthur nunca gostou muito dele. O Ministério acabou com os velhos
favorito de Slughorn, ele sempre foi bom em passar a perna , mas ele nunca teve bom tempo para Arthur –
parecia pensar que ele era bastante aéreo. Bem, só estou lhe mostrando que Slughorn também comete erros. Eu
não sei se o Rony lhe falou em quaisquer das cartas dele - aconteceu há pouco tempo - mas o Arthur foi
promovido! " Não poderia ter estado mais claro que Sra. Weasley tinha estado estourando para dizer isto.
Harry engoliu uma quantia grande de sopa muito quente e ele podia sentir a garganta dele empolando .
"Isso é ótimo! " ele ofegou.
"Você é um doce", irradiou a Sra. Weasley, com seus olhos possivelmente molhados pela emoção da
noticia. "Sim, Rufus Scrimgeour montou vários escritórios novos com respeito à situação presente, e o Arthur
está indo para o Escritório de Descoberta e Confisco de Falsos Feitiços de Defensiva e ObjetosProtetores. É
um trabalho grande, ele adquiriu dez pessoas que informam agora a ele! "
"O que exatamente -? "
"Bem, você vê, em todo o pânico sobre Você-sabe-quem, coisas estranhas têm estado à venda em todos
lugares , coisas que dizem vigiar contra Você-saber-quem e os Comensais da Morte. Você pode imaginar o
tipo de coisa - poções protetoras que tem nomes chamativos, mas que realmente são molho com um pouco de
pus de Bobotuberas, ou instruções para fazer contra maldições que atualmente fazem sua orelha cair. . . . Bem,
na maioria das vezes os criadores são só pessoas como o Mundungus que nunca fez um trabalho honesto nem
em um só dia de suas vidas, eles têm levado vantagem no medo das pessoas, mas de vez em quando aparece
algo realmente sórdido. O outro dia o Arthur confiscou uma caixa de Sneakoscopes amaldiçoado que quase foi
plantado certamente por um Comensal da morte. Então você vê, é um trabalho muito importante, como lhe
falei há pouco é tolo perder tempo com velas de ignição e carregadores e todo o resto daquele lixo de trouxas."
A Sra. Weasley terminou a fala dela com um olhar duro, como se tivesse sido Harry que sugerira que era
natural perder tempo com velas de ignição.
"Sr. Weasley ainda está no trabalho? " Harry perguntou.
"Sim, ele está. De fato, ele está um pouco atrasado. ... Ele disse que ele estaria de volta por volta de
meia-noite. . . . " Ela virou o olhar para um relógio grande que foi empoleirado sem jeito em cima de uma pilha
de folhas no cesto de lavagem ao término da mesa. Harry reconheceu isto imediatamente: Tinha nove
ponteiros, em cada um estava inscrito o nome de um membro da família ,normalmente ele ficava na parede da
sala de estar dos Weasleys, sua atual posição indicava que a Srª Weasley andara com ele por toda parte. No
instante que Harry o observava todos os ponteiros indicavam perigo mortal "Tem estado assim durante todo
tempo agora", disse Sra. Weasley, em uma inconveniente voz casual, "desde que Você-sabe-quem voltou". Eu
suponho que todo o mundo agora está em perigo mortal. ... Eu não acho que seja só com a nossa família. . .
mas eu não sei,pois não conheço qualquer outro que tenha tido um relógio assim,então eu não posso conferir.
Oh! " Com uma exclamação súbita ela apontou à face do relógio. O ponteiro do Sr. Weasley tinha trocado para
"viajar." "Ele está vindo! " Ela disse segura o bastante, um momento depois eles ouviram uma batida na porta
dos fundos. A Sra. Weasley se levantou apressada, foi em direção a porta; com uma mão na maçaneta e a face
apertada contra a madeira ela perguntou suavemente "Arthur, é você? "
"Sim", veio a voz cansada do Sr. Weasley. "Mas eu diria que era, até mesmo se eu fosse um Comensal
da Morte, querida. Faça a pergunta! "
"Oh, honestamente... "
"Molly! "
"Certo, certo. . . Qual a sua mais querida ambição? "
"Descobrir como aviões ficam acordado."
Sra. Weasley segurou e girou a maçaneta, mas aparentemente Sr. Weasley estava segurando a outra
parte da maçaneta, a apertando, porque a porta permaneceu firmemente fechada.
"Molly! eu tenho que lhe fazer primeiro sua pergunta! "
"Arthur, realmente, isto há pouco é tolo. ... "
"Como você gosta que eu lhe chame quando estamos sozinhos?"
Até mesmo pela luz fraca da lanterna, Harry poderia dizer que a Sra. Weasley tinha ficado vermelho
luminoso; Ele se sentiu repentinamente quente, principalmente ao redor das orelhas e no pescoço, e
apressadamente tragou sopa, enquanto movia a sua colher ruidosamente quanto ele podia contra a tigela.
"Mollywobbles", sussurrou uma mortificada Sra. Weasley na rachadura à extremidade da porta.
"Certo", disse Sr. Weasley. "Agora você pode me deixar entrar."
A Sra. Weasley abriu a porta para revelar o marido dela, um bruxo magro, calvo, ruivo que usava
óculos com chifres nas bordas e uma capa de viajem longa e parda.
"Eu ainda não entendo o porquê de fazer isso toda vez que você chega em casa", disse Sra. Weasley,
ainda cor-de-rosa na face, ajudando o marido a tirar a capa. "Eu quero dizer, um Comensal da Morte poderia
ter forçado você a lhe dar a resposta antes de se personificar! "
"Eu sei, querida, mas é procedimento de Ministério, e eu tenho que fixar um exemplo. Algo cheira
bem, sopa de cebola? " O Sr. Weasley virou esperançosamente na direção da mesa. "Harry! Nós não o
esperávamos até de manhã! " Eles deram um aperto de mão, e Sr. Weasley se sentou na cadeira ao lado de
Harry, enquanto a Sra. Weasley colocava uma tigela de sopa em frente a ele também.
"Obrigado, Molly. É, tem sido uma noite dura. Alguns idiotas começaram a vender as "Medalhas-
Metamorfas" . coloque-as ao redor do pescoço e você poderá mudar sua aparência à vontade. Cem mil
disfarces, tudo por dez Galeões! "
"E o que realmente acontece quando você os coloca? "
"Geralmente você ganha uma tonalidade laranja bem desagradável, mas um par de pessoas também
ganharam tentáculos e verrugas brotando por todo os seus corpos. Como se St. Mungo já não tivesse o
bastante para fazer! "
"Parece o tipo de coisa que o Fred e George achariam engraçado", disse Sra. Weasley indecisamente.
"Você está seguro? "
"Claro que eu estou! " dito Sr. Weasley. "Os meninos não fariam nada assim agora, não quando as
pessoas estão desesperadas por proteção! "
"Então é por isso que está atrasado, Medalhas-Metamorfas? "
"Não, Nós tivemos montes de azarações sórdidas de explosão em Elefante e Castelo, mas
afortunadamente a Esquadra de Execução de Lei Mágica tinha ordenado isto até a nossa chegada ... "
Harry abafou um bocejo atrás de sua mão.
"Cama", disse a Sra. Weasley imediatamente. "O quarto de Fred e Jorge está pronto para você, ele é só
seu."
"Por que, onde eles estão? "
"Oh, eles estão no Beco Diagonal, estão dormindo no pequeno apartamento em cima da loja de logros
deles, pois estão muito ocupados", disse Sra. Weasley. "Eu tenho que dizer, eu não aprovei no princípio, mas
eles parecem ter um pouco de talento para o negócio! Venha, querido, seu calção de banho já lá em cima."
"'Noite, Sr. Weasley", disse Harry, empurrando a cadeira dele para atrás. Bichento saltou
ligeiramente do colo dele e se esquivou para fora da sala.
"Boa Noite, Harry", disse o Sr. Weasley.
Harry viu a Sra. Weasley olhar o relógio quando eles deixaram a cozinha. Todos os ponteiros
estavam, mais uma vez em "perigo mortal."
O quarto de Fred e Jorge era no segundo andar. A Sra. Weasley apontou a varinha dela a um abajur
na mesa do lado da cama, que acendeu imediatamente, banhando o quarto com uma agradável luz dourada.
Embora um grande vaso de flores tivesse sido colocado em uma escrivaninha em frente à janela pequena, o
perfume delas não pôde disfarçar o cheiro prolongado do que harry achava ser pólvora. Uma quantia
considerável de espaço no chão foi dedicada a um número vasto de caixas de papelão sem marca, lacradas
entre qual estava de pé malão escolar de Harry. O quarto parecia estar sendo usado como um armazém
temporário. Hedwings piou felizmente para Harry do poleiro dela em cima de um guarda-roupa grande,
então se foi pela janela; O Harry soube que ela tinha estado esperando para o ver antes de ir caçar. Harry
desejou a Sra. Weasley boa noite, vestiu seu pijama, e deitou em um das camas. Havia algo duro dentro da
fronha. Ele procurou no escuro por dentro da fronha e tirou de lá uma doçura roxo-e-laranja pegajosa que ele
reconheceu como uma Pastilha pra Vomitar. Sorrindo pra si mesmo, ele girou na cama e logo estava
cochilando.
Segundos depois, ou assim parecia a Harry, ele foi despertado pelo que pareceu um tiro de canhão,
enquanto a porta se abria num estouro. Sentando, ele ouviu a carrilha de cortinas ser retirada. A luz sol
deslumbrando, parecia cutucar-lhe duro em ambos os olhos. Os protegendo com uma mão, ele procurou no
escuro desesperadamente os óculos dele com a outra mão. "Oqueestaacontecendo", "Nós não soubemos que
você já estava aqui!" dito uma voz alta e entusiasmada, e ele recebeu um soco ao topo da cabeça.
"Rony, não bata nele! " disse a voz reprovadora de uma garota.
A mão de Harry achou os seus óculos e ele os colocou, entretanto a luz era tão clara que ele quase não
poderia ver .Uma grande sombra tremeu em frente a ele por um momento; ele piscou e Rony Weasley entrou
em foco, enquanto sorria abaixo a ele. Tudo Certo? " "Nunca tinha estado melhor", disse Harry, enquanto
esfregava o topo da cabeça e caindo atrás de seus travesseiros. "E Você? "
"Não ruim", disse o Rony, enquanto tirava uma caixa de papelão e sentando nisto. "Quando
vocêchegou aqui? Mamãe não nos falou! "'Mais ou menos 1 da manhã.'
'Os trouxas fizeram tudo certo? Te trataram bem?''Como sempre,' disse Harry, enquanto Hermione se
acomodava na ponta da cama. ' Eles não falarammuito comigo , mas eu prefiro assim. Tudo bem com você
Hermione?'
' Ah, eu estou bem,' disse Hermione, que estava olhando para Harry como se ele estivesse doente.
Ele sabia o que estava por trás disso; como ele não queria falar sobre a morte de Sirius nem
sobrequalquer assunto triste, ele disse, 'Que horas são? Eu já perdi o café?''Não se preocupe com isso, mamãe
está subindo com a sua bandeja, ela acha que você está muito malalimentado,'
disse Rony, girando os olhos. 'Então, o que me conta?''Nada demais, eu estive preso com
meu primo e meus tios, não fiquei?'' Se liga!' disse Rony. 'Você saiu de lá com o Dumbledore!''Isso não foi
muito excitante. Ele só quis minha ajuda para convencer um outro professor para sair da
aposentadoria. Ele se chama Horace Slughorn.'
'Oh,' disse Rony, olhando desapontado. 'Nós pensávamos-' Hermione laçou um olhar de Rony e
elemudou de assunto rapidamente,'- nós pensávamos que seria algo desse tipo.''Tem certeza?' disse Harry,
divertindo-se.' Sim.....claro, agora que a Umbridge foi embora, obviamente nós precisamos de um novo
professor de
Defesa Contra Artes das Trevas, não é? Então, hum... como ele é?'' Ele parece uma morsa e era o
diretor da sonserina,' disse Harry. 'Algo errado, Hermione?'Ela estava olhando para ele como se esperasse
que alguma coisa estranha fosse acontecer com ele a
qualquer momento. Ela desfez a expressão rapidamente e abriu m sorriso pouco convincente.'Não,
claro que não! Então, hum... Slughorn parece ser um bom professor?''Não sei,' disse Harry. ' Ele não pode ser
pior que a Umbridge, pode?''Eu conheço alguém pior que a Umbridge,' disse uma voz na porta. A irmã mais
nova de Rony entrou
no quarto parecendo irritada. 'Olá Harry.''O
que acontece com você?', perguntou Rony
' É ELA,' disse Gina, se jogando na cama de Harry. 'Ela está me deixando louca.''O que ela fez agora?'
perguntou Hermione condecendentemente.'É o jeito que ela fala comigo - ela pensa que eu tenho 3 anos!''Eu
sei,' disse Hermione, abaixando o tom de voz. ' Ela está cheia de si mesma.'Harry ficou impressionado de ouvir
Hermione falando da Sra. Weasley daquele jeito e não pode culpar
Rony de dizer nervoso, 'Vocês não podem deixar ela em paz por 5 segundos?''Oh, tudo bem, defenda
ela,' disse Gina. ' Todos nós sabemos que você não pode com ela.'Isso pareceu um comentário desnecessário
sobre a mãe de Rony; parecia que ele estava perdendo algo,
Harry disse, 'Quem é você - ?' Mas a pergunta foi respondida antes que ele pudesse acabá-la. A porta se
abriu violentamente novamente e Harry instintivamente puxou seu edredon para perto do queixo tão forte que
Hermione e Gina caíra no chão .
Uma jovem mulher estava de pé na porta, uma mulher tão linda que o quarto parecia ter ficado abafado
momentaneamente. Ela era alta e magra com um longo cabelo loiro e parecia emanar um brilho prateado
reluzente. Para completar a visão de perfeição, ela esta a carregando uma grande bandeja de café da manhã.
'Arry,' ela disse com uma voz rouca. 'Cuanto tempo!' Quando ela andou um pouco a Srs.
Weasley apareceu, andando atrás da jovem, parecendo um pouco rabugenta.
'Não precisava trazer aqui, e posso fazer isso sozinho!' 'Non ttem prroblema,' disse Fleur Delacour,
colocando a bandeja sobre os joelhos de Harry e dando-lhe um beijo em cada bochecha: ele sentiu os lugares
onde ela o beijou queimarem . 'Eu stava há moito tempo dessejando te verr. Lembrra da minia irrmã,
Gabrielle? Ela não parra de falarr sobrre Arry Potterr. Ela querrendo moito vê-lo de novo.'
'Ah.... ela está aqui também?' Harry perguntou 'Não, não, bobinho,' disse Fleur com um leve sorriso,
'Eu querro dizerr no prróximo verrão, cuando nós
- mas você não sabe?
Ela arregalou seus olhos azuis e olhou repreensivamente para a Sra. Weasley, que disse, ' Nós ainda
nãocontamos à ele.'Fleur virou para Harry, balançando seu cabelo prateado, que bateu na cara da Sra.
Weasley.'Gui e eu vamos nos casarr!''Oh,' disse Harry inexpressivamente. Ele não pode dizer mais nada ao
notar como a Sra. Weasley,
Hermione e Gina estavam evitando outros olhares. 'Wow, hum- felicidades!' Ela abaixou sobre ele e lhe
deu um beijo novamente 'Bill estarr moito ocupado no momento, trrabalhando durro, e eu só trrabalho meio
perríodo no Grringotes parra melhorrarr meu inglês, então ele me trrouxe para ca por alguns dias parra
conhecer sua família. Eu fiquei muito feliz em saberr que você viria - Aqui não tem muitacoisa parra fazerr, só
sevcÊ gostar de cozinhar e de frangos! Bem - aproveite seu café da manhã Arry!' Com essas palavras ela se
virou graciosamente e saiu do quarto, fechando a porta atrás dela.
Sra. Weasley fez um barulho parecido com 'tchah!'
'Mamãe odeia ela,' disse baixinho Gina
' Eu não odeio ela!' disse a Sra. Weasley cochichando. 'Eu só acho que eles fora muito apressados
e assumir este compromisso, só isso!' 'Eles se conheceram há um ano,' disse Rony, que parecia
esquisitamente embreagad e ficava olhando para a porta fechada
'Bem, não faz muito tempo! Eu sei por que aconteceu, é claro. Isso aconteceu certamente por que Vocêsabe-
quem está voltando, as pessoas acham que podem morrer amanhã, então elas tomam algumasdecisões que
normalmente demorariam um bom tempo para tmar. É a mesma coisa que aconteceu da última vez q ele era
poderoso, as pessoas fugiam com os namorados a torto e a direita-'
'Incluindo você e o papai,' disse Gina.
'Sim, bem, seu pai e eu fomos feitos um para o outro, para que esperar?' disse a Sra. Weasley. 'Quanto a
Gui e Fleur.... bem.... o que eles tem realmente em comum? Ele é trabalhador, uma pessoa humilde, enquanto
ela -'
'Uma vaca,' disse Gina, concordando com a cabeça. 'Mas Gui não é tão humilde quanto você fala, ele
gosta de um pouco de aventura, de um pouco de glamour.... acho que foi por isso que ele foi para o Phlegm.'
'Pare de chamar ela assim Gina,' disse a Sa. Weasley, quando Hermione e Harry começaram
a gargalhar. 'Bem, é melhor eu ir.... Harry, coma seus ovos enquanto eles estão quentes!'
Parecendo aflita, ela saiu do quarto. Rony, ainda parecendo bêbado; sacudiu a cabeça como um
cachorro tentando tirar água das orelhas. 'Você não se acostumou com ela morando na sua casa?' Harry
perguntou.
'Bem, você já...' disse Rony, 'mas se ela pula inesperadamente em cima de você, como agora...'
'Isso é ridículo,' disse Hermione furiosa, se afastando de Rony o mais longe que podia e virando a
cara para ele, se protegendo com os braços pois havia chegado na parede.
'Você não quer ela morando aqui para sempre, quer?' Gina perguntou incredulosamente para Rony.
Quando ele gaguejou, ela disse, 'Bem, mamãe vai acabar com ela assim que ela puder, aposto qualquer coisa.'
'Como ela vai controlar isso?' perguntou Harry
'Ela continua tentando trazer Tonks para jantar. Eu acho que ela pensa que Gui vai se interessar em
Tonks. Eu também espero que isso aconteça, eu prefiro ela na família.' 'Sim, isso vai funcionar,' disse Rony
sarcasticamente. 'Ouça, nenhum homem são iria olhar para Tonks enquanto Fleur está por perto. Quer dizer,
Tonks é bonita quando não fica fazendo aquelas coisas estúpidas com o cabelo e com o nariz, mas-'
'Ela com a aparência horrorosa eh mais agradável que Fleur' disse Gina'E ela é mais inteligente, ela é
uma Aurora!' disse Hermione do canto do quarto.'Fleur não é estúpida, ela foi boa o suficiente para entrar no
torneio Tribruxo,' disse Harry.'Não tão boa quanto você!' disse Hermione amargamente'Eu aposto que você
gosta do jeito que Fleur diz "Arry", não gosta?' Perguntou Gina desdenhosa.'Não,' disse Harry, desejando não
ter falado nada, 'Eu só disse que, muco - quer dizer - Fleur -''Eu preferiria ter Tonks na família,' disse Gina. 'Ao
menos ela é engraçada!''Ela não tem sido muito engraçada,' disse Rony. 'Toda hora que eu olho para ela, ela
está parecendo mais a Murta que geme'
'Isso não é justo!' disse Hermione. 'Ela anda não superou o que aconteceu.... você sabe... quer dizer, ele
era primo dela!' O coração de Harry bateu mais forte. Eles tinham chegado no assunto de Sirius. Ele pegou o
garfo e começou a comer os ovos mexidos, esperando não receber nenhum convite para entrar na conversa.
'Tonks e Sirius souberam que eram parentes há pouco tempo!' disse Rony. 'Sirius estava em
Azkabandurante metade da vida dela e antes disso as famílias deles nunca haviam se encontrado-''Isso não tem
nada a ver,' disse Hermione. 'Ela pensa que a morte dele foi culpa dela!''Por que ela pensa isso?' Perguntou
Harry'Bem, ela estava lutando com a Belatriz Lestrange, não estava? Eu acho que ela pensa que se ela tivesse
acabado com a Belatriz, ela não teria matado o Sirius''Isso é estúpido' Disse Rony'É a culpa de
sobrevivente,' disse Hermione. ' Eu sei que Lupin está tentando acalmá-la, mas ela está
realmente triste. Agora ela está tendo problemas com sua metamorfose!''Com a sua metamorfose ?''Ela
não consegue mais mudar sua aparência como antes,' explicou Hermione. 'Eu acho que seus
poderes devem ter sido afetados pelo choque, ou algo
assim.''Eu não acho que isso possa acontecer,' disse Harry
'Eu não tenho certeza,' disse Hermione, ' mas eu suponho que se você está realmente deprimido...'A
porta se abriu novamente e a Sra. Weasley colocou sua cabeça para dentro.'Gina,' ela cochichou, 'desça aqui e
me ajude com o almoço'Mas eu estou conversando!' disse Gina enfurecida'Agora!' disse a Sra. Weasley, e
desapareceu.'Ela só quer que eu desça para não ter que ficar sozinha com a muco!' Disse Gina. Ela jogou seus
longos
cabelos vermelhos para imitar a Fleur e atravessou o quarto com os braços cruzados como se fosse
uma bailarina.
'Seria melhor se você descesse rápido também,' Disse a Sra. Weasley enquanto ia saindo.Harry
aproveitou o silêncio para comer. Hermione estava examinando as caixas de Fred e Jorge,olhando de vez em
quando para Harry.
Rony, que agora estava ajudando Harry a comer as torradas, estava olhando para a porta
distraidamente.'O que é isso?' Hermione perguntou, levantando o que parecia um pequeno telescópio.'Não sei,'
disse Rony, ' mas Fred e Jorge deixaram isso aqui, talvez ainda não esteja pronto para vender,
então cuidado!'
'Sua mãe disse que a loja está indo bem,' disse Harry. 'Disse que Fred e Jorge levam jeito
paranegócios.''Ela foi modesta,' disse Rony. 'Eles estão nadando em galeões! Eu mal poso esperar para ver o
lugar.
Nós ainda não fomos para o beco diagonal, pois mamãe disse que papai conseguiu segurança extra para
ir para la e agora ele está cheio de trabalho, mas isso é excelente!' 'E o Percy?' perguntou Harry; o terceiro
irmão mais velho dos Weasleys se separou do resto da família. 'Ele voltou a falar com seus pais?' 'Não,' disse
Rony
'Mas ele sabe que seu pai estava certo sobre a volta de Voldemort-'
'Dumbledore disse que as pessoas acham mais fácil as pessoas perdoarem quando o outro está errado
do que quando está certo,' disse Hermione. 'Eu ouvi ele falando isso para sua mãe Rony,' 'Parece coisa da
cabeça de Dumbledore,' disse Rony 'Ele me dará aulas particulares neste ano,' disse Harry convencionalmente.
Rony engasgou com um pedaço de torrada e Hermione suspirou. 'E você nos escondeu isso?' disse Rony '
Acabei de me lembrar disso,' disse Harry honestamente. 'Ele me falou ontem a noite em seu abrigo de
vassouras.'
'Nossa..... aulas particulares com Dumbledore!' disse Rony, parecendo impressionado. 'Queria saber por
que ele....?
Sua voz cessou. Harry viu ele e Hermione trocarem olhares. Harry abaixou seus talheres, seu coração
batia mais rápido considerando que todos estavam sentados na cama. Dumbledore havia dito isso... mas não
havia explicado por que! Ele fixou seus olhos no garfo, que estava refletindo a luz do sol em seu colo, e disse,
'Eu não sei exatamente por que ele vai me dar aulas, mas acho que deve ser por causa da profecia.'
Nem Rony nem Hermione falaram. Harry teve a impressão de que os dois estavam congelados. Ele
continuou, ainda conversando com seu garfo, 'vocês sabem, aquela que tentaram roubar no ministério.'
'Neguem sabe o que ela dizia, entretanto,' disse Hermione rapidamente. 'Ela foi esmagada.'
'Mas o Profeta diz -' Rony começou, mas Hermione fez 'Shhhhh!'
'O Profeta está certo,' disse Harry, olhando para os dois com grande esforço: Hermione pareceu
assustada e Rony pasmou. ' Aquela bola de vidro que foi destruída não era a única coisa que guardava a
profecia. Eu ouvi tudo no escritório de Dumbledore, ele foi a pessoa que ouviu a profecia, então ele pode me
dizer. Ele disse que,' Harry respirou fundo, 'parece que eu sou o único que pode acabar com Voldemort... e
então, ele disse que um não pode viver enquanto o outro estiver vivo.'
Os três se olharam rapidamente em silêncio por um momento. Então surgiu um ruído alto e Hermione
desapareceu atrás de uma fumaça negra
'Hermione!' gritou Harry e Rony; a bandeja de café da manhã escorregou e caiu no chão espatifando-se.
Hermione surgiu, tossindo, fora da fumaça, segurando o telescópio q apresentando um reluzente olho
roxo.
'Eu apertei isso e isso - isso me esmurrou!' ela disse indignada
Eles puderam observar um pequeno punho em uma grande mola pulando na extremidade do telescópio
Não se preocupe," disse Rony, que estava tentando claramente não rir, do reparo de curimentos
pequenos mal-sucedido de sua mãe. - Bem, não se culpe agora ! Hermione disse sussurrando "Harry, oh,
Harry.. . "
Sentou-se na borda de sua cama outra vez. "nós quisemos saber, depois que voltamos. . . Claro, nós não
quisemos dizer-lhe qualquer coisa, mas o que Lucio Malfoy disse sobre a profecia, sobre você e Voldemort,
bem, nós pensamos que podia ser algo como isso. . . Oh, Harry. . . " Olhou fixamente nele, a seguir sussurrado,
"Você está assustado?"
"Não mais que antes" disse Harry. "quando eu ouvi da primeira vez eu era. . . mas agora, parece que
eu sempre soube que teria que enfrenta-lo no fim. . . " "quando nós nos soubemos que Dumbledore foi buscálo
pessoa, nós pensamos que ele iria dizer ou mostrar-lhe algo sobre o que fazer com a profecia," disse Rony
ansiosamente. "e nós estávamos com você, não estávamos? Ele não estaria lhe dando lições se pensasse você
iria morrer, não desperdiçaria seu tempo - deve pensar que você tem uma possibilidade!"
"O que é verdade" disse Hermione. "Será maravilhoso o que ele lhe ensinará, Harry! Mágica
defensiva realmente avançada, provavelmente. . contra-feitiços poderosos, contra azarações"
Harry não escutou realmente. Um calor estava espalhando através dele que não tinha anda haver com a
luz solar; uma dor eu seu peito pareceu dissolvê-lo. Soube que Rony e Hermione estavam mais chocados do
que ele estava, mas o mero fato que ainda estavam lá ao seu lado, falando palavras de apoio e conforto, não se
escondendo dele como se estivesse contaminado ou fosse perigoso, valeu pena mais do que ele poderia dizerlhes.
"... e os encantamentos então" concluiu Hermione. "bem, ao menos você sabe uma lição que você
estará tendo este ano, o que é um mais do que eu e Rony. Eu quero saber quando as corujas com nossos
resultados virão..
"Não pode faltar muito agora..foi a um mês" disse Rony.
"pendure isso," disse Harry, porque uma outra parte da conversa da última noite lhe voltou a mente. "eu
acho que Dumbledore disse que as corujas com nossos resultados estariam chegando hoje!"
"hoje?" Hermione gritou. "hoje? Mas porque você não - oh meu deus - você devia ter dito - "
Pulando de pé. "eu estou indo ver se alguma coruja veio..."
Mas quando Harry chegou ao andar de baixo dez minutos mais tarde, vestido inteiramente e carregando
sua bandeja vazia do pequeno almoço, encontrou Hermione sentada à mesa da cozinha em uma grande
agitação, e examinou a sra. Wesley que parecia uma joaninha. "apenas não se mova" a Sra. Weasley estava
dizendo ansiosamente, para Hermione que tinha sua varinha em uma das mãos e uma cópia da Curandeira do
Lar na outra, aberta em "manchas roxas, em cortes, e em abrasões." "isto sempre esteve aqui antes, eu que
apenas não pode compreendê-la."
"será que é essa a idéia que Fred e George tem de uma brincadeira, certificando-se que ela nunca
sairá" disse Gina.
"mas tem que sair!" Hermione rangiu. "eu não posso ficar com o olho assim para sempre!"
"você não vai , claro, nós encontraremos um antidoto, não se preocupe" disse a Sra. Weasley sorrindo.
"Gui me disse que Fred e George estão se divertindo muito! Fleur disse sorrindo serenamente.
"sim, eu mal posso esperar para rir também" Hermione falou.
Saltou e começou a andar em círculos pela cozinha, torcendo seus dedos.
"Sra. Weasley, a sra. tem certeza que nenhuma coruja chegou esta manhã?"
"Sim, querido, eu teria notado," disse a Sra. Weasley paciente. "Mas ele só tem nove anos, ainda há
bastante tempo...""Eu sei que devo ter mistura as Runas,"murmurou Hermione freneticamente, "Eu
definitivamente devo
ter bagunçado tudo. Ainda tem Defesa contra as Artes das Trevas que não fui nada bem. Pensei que em
transfigurações pelo menos estava tudo certo, mais olhando bem..." "Hermione , dá pra parar com isso? Você
não é a única que estava nervosa!"rangiu Rony "Você ainda
deve ter tido uns onze 'Excede as Expectativas'nos N.O.M's""Não, não, não!"disse Hermione, agitando
suas mãos histericamente. "Eu fracassei em tudo , eu sei""E o que acontecerá se nós não conseguimos?"
perguntou Harry, e novamente foi Hermione quem
respondeu.
"Nós vemos com a diretora da Grifinória, quais são nossas opções. Eu perguntei a Profª McGonagall no
final do ano passado. "O estomago de Harry revirou. Desejou que tivesse comido menos. "Em
Beauxbatons,"disse Fleur se queixando "Temos um modo diferente de ver as coisas. Pensamos
que é melhor prestar os exames depois do sexto ano e não do quinto, mas de qualquer forma..." As
próximas palavras de Fleur foram abafadas por um grito. Hermione apontava para a janela da cozinha. Três
pontos pretos eram visíveis no céu, ficando maior a cada segundo.
"São corujas, tenho certeza,"disse Rony ansioso, pulando até a janela junto com Hermione."E são três,
tem três delas,"disse Harry correndo em direção a janela também."É deve ser uma para cada um de nós," disse
Hermione num sussurro apavorado. "Oh
Não...Não...Não..."Ela agarrou com força Rony e Harry.As corujas estavam voando para o Três,
bonitas corujas-das-torres, voando baixo agora em direção aos
três , e todas elas seguravam um envelope."Ai não,"guinchou Hermione.A Sra. Weasley se espremeu
entre eles e abriu a janela da cozinha. Um , Dois, Três, as corujas foram
pousando em linha em frente seus pés, com os envelopes.Harry correu a apanhar seu envelope. A
carta de harry estava na coruja do meio, ele começou a tentar
tirar a carta da coruja desastrosamente. A sua esquerda, Rony tentava pegar a sua também; e a sua
direita as mãos de Hermione agitavam tanto que fazia com que sua coruja balança-se. A cozinha estava
silenciosa, quando finalmente Harry conseguiu pegar sua carta. Abriu o Envelope e
desenrolou o pergaminho.
RESULTADO DO SEUS NÍVEIS EXTRAORDINÁRIOS EM MAGIA.
NOTAS PASSÁVEIS:Ótimo (O)Excede as Expectativas (E)Aceitável (A)NOTAS
REPROVÁVEIS.Passável (P)Deplorável (D)Trasgo (T)
Harry Tiago PotterAstronomia
(A)Trato de Criaturas Mágicas (E)Feitiços
(E)Defesa contra as Artes das Trevas
(O)Adivinhação (P)Herbologia (E)História da
Magia (D)Poções (E)Transfiguração (E)
Harry leu varias vezes seus notas, sua respiração agora voltava ao normal. "Eu consegui", pensou
ele,sempre soube que iria mal em Adivinhação, e também sabia que não passaria em História da Magia jáque
ele tinha desmaiado na hora do exame, mas ele conseguiu passar em todo o resto! Tinha se dadobem em
Transfiguração e Herbologia, tinha excedido as expectativas até em Poções! E o melhor detudo, tinha
conseguido um "Ótimo" em Defesa Contra as Artes das Trevas! Ele olhou ao seu redor.Hermione estava
olhando pra trás, e o Rony estava com um brilho nos olhos.
"Falhamos somente em adivinhação e História da Magia, quem se importa com isso?"disse feliz
aHarry. "Aqui..." Deixa eu ver.
Harry olhou atentamente as notas de Rony: E não havia nenhum "Otimo" lá...
"Sempre soube que você teria nota máxima em Defesa Contra as Artes das Trevas,"disse Rony ,
dandoum soco no ombro de harry. "Nós fizemos tudo certo afinal, não é?"
"Muito bom!"disse a Sra. Weasley cheia de orgulho, passando a mão nos cabelos de rony.
"SeteN.O.M's mais do que Fred e Jorge juntos!"
"Hermione?"perguntou Gina, já que Hermione ainda continua de costas. "Como você foi?"
"Eu? nada mal", falou Hermione com sua voz baixa.
"Ahh, para com isso,"disse Rony puxando o pergaminho da mão de Hermione. "É - Dez 'Otimos' e
um'Excede as Expectativas' de Defesa contra as Artes das Trevas.Ele olhou pra ela, ela estava meio feliz,meio
chatiada. "Você não está desapontada , está?"
Hermione balançou a cabeça, e harry riu.
"É somos alunos de N.I.E.M's agora!"disse Rony sorrindo. "Mãe, tem mais salsichas?"
Harry no entando olhou novamente para seus resultados. Eram tão bons quanto ele esperava. Sentiu-se
apenas um pouco triste... Este era o fim de sua ambição de um dia se tornar Auror. Não conseguira a nota
necessária em Poções. Ele já havia imaginado varias vezes que não conseguiria, mas agora que tinha certeza
era pior, sentiu seu estomago se afundar quando olhou novamente para aquele pequeno
(E) na frente das escritas POÇÕES
Era estranho mesmo sendo um Comensal da Morte disfarçado que havia dito a Harry para ele seguir a
carreira de auror, ele havia gostado da idéia, não conseguia pensar em outra coisas para se tornar. Além disso,
parece que este é o destino certo para ele desde que ele ouviu a profecia no mês passado.... um não pode viver
enquanto o outro estiver vivo....Ele não estaria cumprindo a profecia e se dando uma maior chance de
sobrevivência se ele se unisse aos mais bem treinados bruxos que tem a missão de achar e matar Voldemort?
- CAPÍTULO SEIS
O Desvio de Draco
Harry permaneceu dentro dos limites do jardim da Toca durante as semanas seguintes. Ele passou
amaioria dos dias jogando Quadribol dois contra dois no pomar dos Weasleys (ele e Hermione contra oRony e
Ginna; Hermione era terrível e Ginna boa, assim eles ficaram razoavelmente bem equilibrados)e as noites
comendo o triplo de tudo Sra. Weasley colocava na frente dele.Teriam sido férias felizes e calmos, se não
fossem pontuadas por desaparecimentos, acidentesestranhos, até mesmo de mortes que apareciam agora quase
diariamente no Profeta Diário. Às vezesGui e Sr. Weasley traziam notícias para casa antes mesmo de saírem
no jornal. Para desgosto da Sra.Weasley, as comemorações pelo décimo sexto aniversário de Harry foram
arruinadas por novidadeshorríveis trazidas à festa por Remo Lupin que parecia mais magro e severo, que os
cabelos castanhosdele estavam praticamente grisalhos, as roupas dele mais esfarrapadas e remendadas que
nunca."Houve outro par de ataques de dementadores," ele anunciou, quando a Sra. Weasley passou uma
fatiagrande de bolo de aniversário para ele. "E eles acharam o corpo de Igor Karkaroff no norte em umacabana.
A Marca Negra estava acima da cabana - bem, francamente, eu estou surpreso por ele ter ficadovivo durante
um ano depois de abandonar os Comensais da Morte. O irmão de Sirius, Regulus, sósobreviveu alguns dias até
onde eu posso me lembrar.""Sim, bem", disse Sra. Weasley, carrancuda, "talvez nós devessemos falar sobre
outro assu - ""Você ouviu falar de Florean Fortescue, Remo? " Gui perguntou enquanto servia vinho para
Fleur. "Ohomem que correu - ""- da sorveteria no Beco Diagonal? " Harry interrompeu, com uma sensação
desagradável, de vazio noestômago dele. "Ele me dava sorvetes grátis. O que aconteceu com ele? ""O
expulsaram da sorveteria dele. ""Por que? " Rony perguntou, enquanto Sra. Weasley olhava sugestivamente
para Gui."Quem sabe? Ele devia estar os incomodando de alguma maneira. Ele era um homem bom,
Florean"."Falando do Beco Diagonal" , disse Sr. Weasley, "parece que aconteceu o mesmo com o Olivaras.
""O vendedor de varinhas? " disse Ginna, olhando assustada."É o que parece. A loja está vazia. Nenhum sinal
de luta. Ninguém sabe se ele partiu voluntariamenteou foi seqüestrado.""Mas varinhas - como farão as pessoas
com as varinhas? ""Eles sobreviverão com outros fabricantes", disse Lupin. "Mas Olivaras era o melhor e se o
outro lado otem, isso não é tão bom para nós."No dia depois deste melancólico aniversário, as cartas e lista de
livros deles chegaram de Hogwarts.Harry teve uma surpresa: ele tinha sido nomeado o Capitão de
Quadribol."Isso lhe dá status igual aos monitores! " Hermione chorava feliz. "Agora, você pode usar
nossobanheiro especial e tudo! ""Eu me lembro quando o Carlinhos usou um destes", disse o Rony, enquanto
examinava o distintivocom alegria. "Harry, isto tão legal, você é meu Capitão - se você me deixou continuar
no time, eusuponho, ha ha. . . . ""Bem, eu suponho nós não podemos evitar uma viagem ao Beco Diagonal
mais tempo agora que vocêreceberam isso", suspirou a Sra. Weasley, olhando para a lista de livros do Rony.
"Nós iremos nosábado contanto que seu pai não tenha que trabalhar novamente. Eu não vou sem ele."
"Mãe, vocês não pensam, honestamente, que Você - sabe - quem vai estar escondido atrás de uma
estante na Floreios e Borrões? " Rony riu baixinho. "Fortescue e Olivaras não saíram de férias, saíram? " disse
brava a Sra. Weasley. "Se você pensa que segurança é uma questão de brincadeira, você pode ficar aqui que eu
mesma compro suas coisas - " "Não, eu quero ir, eu quero ver a loja do Fred e George! " disse Rony
apressadamente. "Então você refreie suas idéias, rapaz, antes que eu decidia que você é muito imaturo para
para vir conosco! " disse furiosamente a Sra. Weasley, pegando o relógio dela, no qual todas as nove mãos
ainda estavam apontando para "perigo mortal", e equilibrando em cima de uma pilha de toalhas sujas. "E isso
também vale para quando voltar a Hogwarts! " Rony encarou Harry incrédulo enquanto a mãe dele pegava a
cesta de roupa suja, o relógio balançando nos braços dela e reclamando furiosamente para fora do quarto.
"Cara. . nem ouse fazer uma piada sobre isso. . . . " Mas o Rony foi cuidadoso em não ser impertinente sobre
Voldemort durante os próximos dias. Sábado amanheceu sem quaisquer explosões da Sra. Weasley, entretanto
ela parecia muito tensa ao café da manhã. Gui que ficaria em casa com Fleur (para o deleite de Hermione e
Ginna), passou uma bolsa de dinheiro cheia pela mesa para Harry. "Onde é a mina ? " Rony quis saber
imediatamente, os olhos arregalados. "Isso já é do Harry, idiota", disse Gui. "Eu retirei isso de seu cofre para
você, Harry, porque está levando aproximadamente cinco horas para o público retirar o ouro deles no
momento, os duendes aumentaram muito a segurança. Dois dias atrás Arkie Philpott teve uma Probity Probe
aderida nele... Bem, confie em mim, deste modo é mais fácil." "Obrigado, Gui", disse Harry, guardando o
ouro. '"E nem sempre está tão prestativo", ronronou Fleur, acariciando o nariz de Gui. Ginna fingiu vomitar o
cereal dela atrás de Fleur. O Harry engasgou com os flocos de milho dele, e o Rony bateu em suas costas. Era
um dia nublado e escuro. Um dos carros especiais do Ministério da Magia nos quais Harry tinha andado uma
vez, estava os esperando na frente do jardim quando eles saíram da casa, arruamndo as capas deles."É bom
Deus que conseguiu- os novamente", disse Ron apreciativamente, se esticando luxuriosamente, enquanto o
carro se movia suavemente para longe da Toca e Bill e Fleur acenavam da janela da cozinha. Ele, Harry,
Hermione, e Ginna estavam todos sentados com conforto e espaço no assento largo. "Não se acostume, isso é
só por causa de Harry", disse o Sr. Weasley por cima do ombro. Ele e Sra. Weasley estavam na frente com o
motorista do Ministério; o assento de passageiro dianteiro estava estirado com o que se parecia a um sofá de
dois lugares. "Ele está com nível de segurança elevado. E nós também encontraremos com a segurança
adicional no Caldeirão Furado. " Harry não disse nada; ele não se imaginava fazendo compras cercado por um
batalhão de aurores. Ele tinha guardado a capa da Invisibilidade na mochila e acreditava que, se isso fosse bom
o bastante para Dumbledore, deveria ser bom bastante para o Ministério, entretanto agora ele que ele pensava
nisto, ele não estava certo se o Ministério sabia sobre a capa dele. "Chegamos", disse o motorista, num tempo
surpreendentemente curto, falando pela primeira vez quando ele reduziu a velocidade na Rua Charing Cross e
parando no CaldeirãoFurado. "Eu vou esperar por vocês, tem idéia de quanto tempo você levará? " "Duas
horas, eu imagino", disse o Sr. Weasley. "Ah, bom, ele está aqui! " O Harry imitou o Sr. Weasley e olhou pela
janela; o coração dele saltou. Não havia nenhum auror esperando por eles do lado de fora da hospedaria, mas
ao invés disso, havia a forma gigantesca e barbuda de Rúbeo Hagrid, o guarda - caças de Hogwarts, usando um
longo casaco de peles, olhando para o rosto de Harry e inconsciente aos olhares fixos e assustados dos trouxas.
"Harry! " ele estrondou, apertando Harry em um abraço de esmagar os ossos no momento em que Harry saiu
do carro. "Bicuço - Witherwings, eu quero dizer - sim deveriam ver ele, Harry, está tão feliz ao ar livre - "
"Fico feliz já que ele está contente", disse Harry, sorrindo enquanto massageava as costelas. "Nós não
sabíamos que segurança significava você! " "Eu sei, é como os velhos tempos , sabe? Veja, o Ministério queria
enviar um grupo de aurores, mas Dumbledore disse que eu faria", disse Hagrid orgulhosamente, enquanto
estufava o peito e comprimia os dedos polegares nos bolsos. "Eles permitiram, então - depois de , Molly,
Arthur - " O Caldeirão Furado estava, pela primeira vez na memória de Harry, completamente vazio. Só Tom o
proprietário, seco e desdentado, permaneceu da antiga multidão. Ele observou esperançosamente quando
entraram eles, mas antes de ele pudesse falar, Hagrid disse importante, "Só passando hoje, Tom, sim,
segurança entende, negócio de Hogwarts, sabe." O Tom balançou a cabeça tristemente e voltou a lavar os
copos; Harry, Hermione, Hagrid, e os Weasleys caminharam para o pequeno pátio frio na parte de trás, onde as
ficavam as latas de lixo. Hagrid elevou o guarda-chuva rosa dele e bateu num certo tijolo na parede que abriu
para formar uma arcada para uma sinuosa e remendada rua. Eles pisaram pela entrada e pararam, dando uma
olhada. O Beco Diagonal tinha mudado. As coloridas e brilhantes vitrines de livros, ingredientes de poções e
caldeirões para ver, estavam perdidos, escondido atrás de grandes cartazes do Ministério da Magia que tinham
sido colados em cima deles. A maioria destes cartazes roxos e sombrios eram versões dos conselhos de
segurança nos folhetos do Ministério que tinham sido enviados durante o verão, mas outros tinham fotografias
preto e branco dos Comensais da Morte que estavam livres. Bellatrix Lestrange estava olhando com desprezo
da frente de um herbário. Algumas janelas foram fechadas com tábuas, entre essas a sorveteria de Florean
Fortescue. Por outro lado, várias baias tinham aparecido ao longo da rua. A mais próximo tinha sido erguida
fora da Floreios e Borrões debaixo de um toldo listrado, manchado, com uma placa de papelão fixada a sua
frente: AMULETOS Efetivo Contra Lobisomens, - = - dementadores - = - inferi! Um pequeno bruxo
ambulante estava balançando braçadas de símbolos prateados. "Um para sua menininha, senhora? " ele chamou
a Sra. Weasley quando passaram por ele, olhando de soslaio a Ginna. "Proteja o bonito pescoço dela? " "Se eu
estivesse em serviço. . . " disse Sr. Weasley, olhando fixa e furiosamente para o vendedor de amuleto. "Sim,
mas não vai prender qualquer um agora, querido, nós estamos com pressa, disse Sra. Weasley, consultando a
lista nervosamente. "Eu penso faríamos melhor indo a Madame Malkin, Hermione quer túnicas novas, e os
tornozelos do Rony estão aparecendo nas roupas escolares dele, e você também deve precisar de algo novo,
Harry, você cresceu tanto - venha, todo o mundo - " "Molly, não faz sentido nós todos irmos para Madame
Malkin, disse o Sr. Weasley. "Por que esses três não vão com Hagrid, e nós podemos ir Floreios e Borrões e
comprar os livros escolares de todo mundo? " "Eu não sei", disse a Sra. Weasley ansiosa, claramente dividida
entre o desejo de terminar a compra depressa e o desejo de ficarem todos juntos. "Hagrid, você acha--? " "Não
se preocupe, eles estarão bem comigo, Molly", disse Hagrid ternamente, acenando uma mão do tamanho de
uma tampa de lata de lixo. A Sra. Weasley não parecia completamente convencida, mas permitiu a separação,
correndo para a Floreios e Borrões com o marido dela e Ginna enquanto o Harry, Ron, Hermione, e Hagrid
iam para Madame Malkin. O Harry notou que muitas pessoas que passaram tinham o mesmo olhar aflito e
ansioso da Sra. Weasley, e que ninguém estava parando para falar mais; os compradores ficavam juntos em
grupos, enquanto faziam os negócio deles atentamente. Ninguém parecia estar fazendo compras sozinho.
"Talvez seja um pouco apertado lá dentro para todos nós", disse Hagrid, parando do lado da Madame Malkin e
se curvando junto a janela. "Eu estarei em pé de guarda aqui fora, certo?"
Assim o Harry, Ron e Hermione entraram juntos na pequena loja. Se apareceu, à primeira vista,
estarvazio, mas logo que a porta fechou atrás deles, eles ouviram uma voz familiar falando por detrás deuma
prateleira de túnicas com lantejoulas verde e azul.". . não sou uma criança, no caso de você não perceber, mãe.
Eu sou perfeitamente capaz de fazerminhas compras sozinho."Houve um barulho de cacarejo e uma voz que
Harry reconheceu como sendo de Madame Malkin, adona, disse, "Agora, querido, sua mãe totalmente, se
supõe que nenhum de nós vai perambular sozinho,não é nada a ver com ser uma criança - ""Veja onde você
está espetando este alfinete! "Um menino adolescente com uma face pálida, pontuda e cabelos loiros apareceu
por detrás daprateleira, usando um jogo bonito de roupas verde escuro que brilharam com alfinetes ao redor
dabainha e nas mangas. Ele escarranchou ao espelho e se examinou por alguns momentos antes de notarque
Harry, Ron e Hermione estavam refletidos acima do ombro dele. Os olhos cinzas claros deleestreitaram."Se
você está desejando saber que cheiro é, mãe, um sangue ruim entrou há pouco, disse Draco Malfoy."Eu não
penso há necessidade de falar assim! " disse Madame Malkin, correndo detrás do monte deroupas segurando
uma fita métrica e varinha. "E eu não quero varinhas de qualquer um em minha loja!" ela completou
rapidamente, depois de um relance para a porta onde Harry e Ron tinham seposicionado com a varinha,
apontando a Malfoy. Hermione que estava ligeiramente parado atrás deles,sussurrou, "Não, não faça,
honestamente, não vale a pena. ""Sim, como você ousaria fazer magia fora da escola", zombou Malfoy. "Quem
acertou seu olho,Granger? Eu quero lhes enviar flores.""Já chega! " disse nitidamente Madame Malkin,
olhando pelo ombro dela em busca de apoio. "Senhora
- por favor - "Narcissa Malfoy saiu detrás a prateleira de roupas."Guarde isso, ela disse friamente para
Harry e Ron. "Se você azarar meu filho novamente, euassegurarei que já será a última coisa que você
fará.""Realmente? " disse o Harry, dando um passo adiante e contemplando a face calmamente arroganteque,
apesar de toda sua palidez, ainda se assemelhava a irmã. Ele era tão alto quanto ela era agora. "Iráconseguir
que alguns amigos de Comensais da Morte nos faça isso, não é?"Madame Malkin gritou e pôs a mão sobre o
peito."Realmente, você não deveria acusar - é uma coisa perigosa para dizer - varinhas fora, por favor! "Mas o
Harry não abaixou a vara dele. Narcisa Malfoy sorriu desagradavelmente."Eu vejo que ser o favorito de
Dumbledore lhe deu uma falsa sensação de segurança, Harry Potter. MasDumbledore não estará sempre lá para
o proteger.Harry deu uma olhada zombeteira ao redor da loja. "Uau. . olhe para isso. . . ele não está aqui
agora!Assim por que não tenta? Eles poderiam achar uma cela dupla em Azkaban com o perdedor do
seumarido! "Malfoy fez um movimento bravo para Harry, mas tropeçou em cima do roupão dele. Rony
riuruidosamente. "Não ouse falar a minha mãe assim, Potter! " Malfoy rosnou. "Está certo, Draco", disse
Narcisa, segurando com os dedos brancos magros os ombros dele. "Eu esperoque Potter se reuna seu com
querido Sirius antes que eu me reuna com Lucius." 'Harry ergueu a varinha mais alto. "Harry, não! " gemeu
Hermione, agarrando o braço dele e tentando abaixá-lo. "Pense. . . Você nãodeve. . . Você estará em
dificuldade. ... "Madame Malkin tremeu naquele mesmo lugar por um momento, então pareceu se decidir a
agir comose nada estivesse acontecendo. Ela se curvou para Malfoy que ainda estava olhando fixamente
paraHarry. "Eu acho que isso rasgou abriu a manga um pouco mais, querido, me deixe só - "
"Ai! " Malfoy gritou, esbofeteando a mão dela. "Veja onde você coloca seus alfinetes, mulher! Mãe -
eu acho que eu não quero estes mais - " Ele puxou as roupas por cima da cabeça e os lançou ao chão aos pés da
Madame Malkin. "Você tem razão, Draco", disse Narcisa, com um relance depreciativo a Hermione, "agora eu
sei o tipo de pessoa faz compras aqui. . . . Nós faremos melhor na Twilfitt e Tatting. " E com isso, os dois
saíram da loja, Malfoy em esbarrar tão forte em Ron quando estava saindo. "Bem, realmente?" Disse Madame
Malkin, apanhando as roupas caídas no chão e a ponta da varinha como um aspirador de pó, limpando-as. Ela
estava distraída ajustando as túnicas novas de Ron e Harry, tentando vender um vestido de feiticeira em vez de
um de bruxa para Hermione e quando ela, finalmente, os mandou para fora da loja, estava com um ar alegre de
ver livre deles. "Compraram tudo? " Hagrid perguntou quando eles reapareceram ao lado dele. "Quase", disse
o Harry. "Você viu o Malfoys? " "Sim", disse Hagrid, desinteressado. "Mas eles não criaram problemas no
Beco Diagonal, Harry. Não se preocupe com eles." Harry, Ron, e Hermione trocaram olhares, mas antes de
eles pudessem alertar Hagrid sobre esta noção confortável, o Sr. e a Sra. Weasley e Ginna apareceram,
segurando vários pacotes pesados de livros. "Todo o mundo bem? " disse a Sra. Weasley. "Compraram as
roupas? Certo, então, nós podemos ir a farmácia e ao Empório das Corujas a caminho de Fred e George -
agora. . . . " Nem Harry nem Ron compraram qualquer ingrediente do Farmacêutico, uma vez que eles já não
estavam estudando Poções, mas ambas as caixas grandes compradas de coruja louco para Edwiges e Pitchinho
no Empório das Corujas. Então, com a Sra. Weasley que conferia o relógio dela todos os minutos, eles
andaram ao longo da rua à procura do Gemialidades Weasleys, a loja de logros de Fred e George. "Nós,
realmente, não temos muito tempo", Sra. Weasley disse. "Assim nós teremos que olhar rápido e ir atrás d o
carro. Nós devemos estar próximos, é o número noventa e dois. . . noventa e quatro. . . " "O que, "disse o Ron,
parando atrás deles. Fixado contra a loja sombria, um cartaz na fachada deles, Fred e George bateram o olho
como uma exibição de fogo de artifício na vitrine. Um transeunte estava examinando pelos ombros deles
através da vitrine, e alguns pessoas bastante atordoadas paravam. A janela à esquerda era cheio de um
sortimento de bens que remexeram, estourou, flamejou, saltou, e gritou, os olhos de Harry lacrimejaram um
pouco olhando para isto. A vitrine a direita estava coberta com um cartaz gigantesco, roxo como os do
Ministério, mas pintado com letras amarelas brilhantes:
POR QUE É VOCÊ PREOCUPADOCOM VOCÊ-SABE-QUEM?VOCÊ DEVERIA ESTAR
PREOCUPADO U-NO-POO--A SENSAÇÃO DE CONSTIPAÇÃOISSO ESTÁ ACABANDO COM A
NAÇÃO! Harry começou a rir. Ele ouviu um tipo fraco de gemido ao lado dele e deu uma olhada para ver a
Sra. Weasley contemplando, pasmada, o cartaz. Os lábios dela moveram silenciosamente, enquanto
declamando o nome " U-NO-POO--. " "Eles serão assassinados nas camas deles! " ela sussurrou. "Nenhum
deles vai! " diz o Rony que, como Harry, estava rindo. "Isto é brilhante! " E ele e Harry entraram na loja.
Estava cheia de clientes; Harry não pôde chegar perto das estantes. Ele fitou ao redor, olhando para as caixas
empilharam ao teto: Aqui eram o Kit mata aula que os gêmeos tinham aperfeiçoado durante o último ano
inacabado deles, em Hogwarts, Harry notou que Nosebleed Nougat era muito popular, com somente uma caixa
na estante. Havia caixas cheio de varinhas de truque, que se transforma em galinhas de borracha ou pares de
sumários quando agitado, golpeia o usuário imprudente ao redor da cabeça e pescoço, e várias caixas de penas
com Self-Inking, Spell-Checking e Smart-Answer. Um espaço abriu na multidão e o Harry empurrou em
direção onde um gago deleitado de dez anos assistia a um minúsculo homem de madeira que subia lentamente
os degraus para um real jogo de forca, ambos empoleirados em uma caixa que se lia: carrasco reutilizável -
soletre ou ele balançará! 'Patenteado Sonhos encantados' Hermione tinha conseguido se apertar para ver um
grande mostrador perto do balcão e estava lendo as informações na parte de trás da caixa com uma figura
altamente colorida de um jovem bonito e uma menina desmaiando que estavam no convés de um navio de
pirata. ' Um simples encantamento e você entrarão num sonho de alta qualidade, altamente realista, por trinta
minutos, fácil ajustar dentro da lição escolar comum e virtualmente indetectavél (efeitos colaterais incluem
baba e expressão vaga). Não é vendido para menores de 16 anos.' "Você sabe", disse Hermione, olhando para
Harry, " isto é uma magia realmente extraordinária! " Este, Hermione, " disse uma voz atrás deles, " você pode
ter um de graça". Um Fred radiante se levantou antes deles, usando roupas magenta que contrastavam
magnificamente com os cabelos flamejantes dele. " Como você está, Harry "? Eles deram um aperto de mão. "
E o que é aconteceu a seu olho, Hermione "? " Seu telescópio perfurante, " ela disse. " Oh, eu me esqueci
desses", Fred disse. " Aqui -" Ele arrancou um tubo do bolso e deu a ela; ela abriu cautelosamente para revelar
uma pasta amarela espessa. " Passe levemente na contusão que ela sumirá dentro da hora", Fred disse. " Nós
tivemos que achar um removedor de contusão decente. Nós testamos a maioria de nossos produtos em nós
mesmos ".Hermione parecia nervosa. " É seguro, não é?" ela perguntou. " Claro que é", Fred disse. " Venha,
Harry, eu lhe mostrarei a loja.". Harry deixou Hermione passando de leve a pasta no olho preto e seguiu Fred
para a parte de trás da loja, onde ele viu um posto de cartão e truques de corda. " Trouxas truques mágicos!"
disse Fred feliz, apontando para eles. " Porque tem aberrações como Papai, você sabe, que amam coisas de
trouxa. Não é muito lucrativo, mas nós firmamos um negócio razoável, eles são grandes novidades. . . . Oh,
aqui está o George. .. O gêmeo de Fred apertou a mão de Harrys energicamente. "Conhecendo a loja? Passe
pela parte de trás, Harry, que é onde nós estamos ganhando o dinheiro de verdade e você pagará em mais que
Galeões! " Ele acrescentou a um menino pequeno que apressadamente retirou a mão dele para fora da banheira
e etiquetou "escuridão comestível".MARCAS----ELES FARÃO QUALQUER UM DOENTE! George
empurrou uma cortina atrás ao lado do trouxa falso e Harry viu um quarto mais escuro, menos abarrotado. O
pacotes dos produtos que enfileiram estas estantes eram mais conquistado. " Nós desenvolvemos uma linha
mais séria," Fred disse. " Engraçado como aconteceu. . ." " Você não acreditaria quantas pessoas, até mesmo as
pessoas que trabalham ao Ministério, não podem fazer um Feitiço de Proteção decente," George disse. "Claro,
eles não aprenderam com você, Harry " "Isso é certo... Bem, nós pensamos que Chapéus de Proteção eram
engraçados, você sabe, desafia seu companheiro a te azarar e quando isso acontece você vê a cara dele quando
a azaração ricochetear. Mas
o Ministério comprou quinhentos para todos seu pessoal de apoio! E nós ainda estamos
recebendoordens de compras volumosas! ""Assim nós expandimos em uma gama de Capas de Proteção, Luvas
de Proteção... ""... Eu quero dizer, eles não ajudariam muito contra as Maldições Imperdoáveis, mas para
feitiços maisfracos ou azarações... "
"E então nós pensamos em entrar na área inteira de Defesa Contra as Artes das Trevas, porque é tal
umfilão de dinheiro",George continuado entusiasmado. "Isto está novo. Olhe, 'Pó de EscuridãoInstantânea', nós
estamos importando isto do Peru. À mão se você quiser fazer uma fuga rápida.""E nossos 'Detonador
Enganador' que estão sair para fora das estantes, olhe", disse Fred, apontandovários objetos estranhos de chifre
pretos que estavam, realmente, tentando correr para longe da vista."Você derruba um discretamente e ele
escapará , fazendo um barulho alto agradável longe de você,enquanto lhe dando a distração que precisa.""À
mão", disse Harry, impressionado."Aqui", disse George, pegando um par e lançando a Harry.Uma jovem bruxa
de cabelo loiro curto enfiou a cabeça pela cortina; Harry viu que ela também usava ouniforme magenta."Há um
cliente aqui fora procurando um caldeirão de piada, Senhores. Weasley ", ela disse.Harry achou muito estranho
ouvir Fred e George serem chamados de "Sr. Weasley", mas eles aceitaramisso sem dificuldades."Você está
certa, Verdade, eu estou indo", disse George prontamente. "Harry, você escolhe qualquercoisa que você quiser,
certo? Sem custo.""Eu não posso fazer isso! " disse Harry que já tinha tirado a bolsa de dinheiro para pagar
pelos'Detonadores Enganadores'."Aqui, você não paga", disse Fred firmemente, não aceitando ao ouro de
Harry."Mas - ""Você nos deu nosso primeiro empréstimo, nós não esquecemos", disse George. "Leve tudo que
vocêgosta, e não se esqueça de falar para as pessoas onde você adquiriu tudo, se eles perguntam."O George
saiu pela cortina para ajudar com os clientes, e o Fred levou Harry para a parte principal daloja para encontrar
Hermione e Ginna que ainda se concentravam nos 'Patenteado Sonhos encantados'."As meninas acharam
nossos produtos de 'WonderWitch' especiais? " Fred perguntou. "Senhoras,sigam-me. . . . "Aproximaram-se de
um balcão onde todos os produtos ao redor eram violentamente rosas com umagrupamento de meninas
entusiasmadas dando risada entusiasmadas. Hermione e Ginna pareceramcautelosas."Lá você vai", disse Fred
orgulhosamente. "achar a maior gama de filtros do amor que em qualquerlugar."Ginna ergueu a sobrancelha.
"Eles funcionam? " ela perguntou."Certamente, eles funcionam, por até vinte e quatro horas dependendo de
quantas vez, do peso domenino em questão - ""- e a atratividade da menina", disse George, reaparecendo de
repente ao lado deles. "Mas nós não osestamos vendendo a nossa irmã", ele adicionou, ficando repentinamente
duro, "não quando ela jáobteve mais atividade aproximadamente com cinco meninos do que nós temos - ""As
notícias do Ron são uma mentira gorda grande", disse Ginna calmamente, se apoiando para pegarum pote rosa
pequeno na outra estante. "O que é isto? ""Dez segundos garantidos removedor de espinhas", disse Fred.
"Excelente em todo tipo de cravos, masnão muda o assunto. Você está ou você não está saindo atualmente com
um menino chamado DinoThomas? ""Sim, eu estou", disse Ginna. "E dá última vez que vi, ele definitivamente
era um menino, não cinco. Oque são esses? "Ela estava apontando para várias bolas de penugem em sombras
cor-de-rosa e roxo, todas rolando aoredor do fundo de uma gaiola e emitindo gritos altos."Bolos folhados
pigmeus", disse George. "'Puffskeins' de miniatura, nós não os podemos criar rápidobastante. Assim o que
sobre Miguel Corner? ""Eu terminei, ele era um péssimo perdedor", disse Ginna, pondo um dedo pelas barras
da gaiola e
assistindo os 'Bolos folhados Pigmeus' aglomeram redor. "Eles são realmente bonitinhos! ""Eles são
razoavelmente bonitos, sim", Fred concedeu. "Mas você tem trocando um pouco denamorado, não é? "Ginna
virou para olhar para ele, as mãos nos quadris. Havia um tal olhar de Sra. Weasley- no rosto delaque Harry
ficou surpreso de Fred não recuar."Não é seu negócio. E eu lhe agradecerei '' ela acrescentou furiosamente a
Ron que há pouco tinhaaparecido ao lado de George carregado com mercadoria, "se não contar sobre mim para
estes dois! ""Isso são três Galeões, nove sicles e um Knut", disse Fred, examinando as muitas caixas nos
braços deRon."Eu sou seu irmão! ""E isso é no nosso negócio que você está comprando. Três Galeões, nove
sicles. Eu dou um descontono Knut.""Mas eu tenho três Galeões, nove sicles! ""Você melhor você devolver
isso, então, e colocar nas estantes à direita."O Ron derrubou várias caixas, jurou, e fez um gesto de mão rude a
Fred, infelizmente a Sra. Weasleytinha escolhido aquele momento para aparecer."Se eu o vejo fazer isso
novamente eu lançarei uma azaração para deixar seus dedos colados", ela dissenitidamente."Mãe, eu posso ter
um 'Bolo folhado Pigmeu'? " disse Ginna imediatamente."Um o que? " disse a Sra. Weasley
cautelosamente."Olhe, eles são tão doces. . . . "Sra. Weasley se moveu para olhar para os 'Bolos folhados
Pigmeus', e o Harry, Ron, e Hermionetiveram uma visão momentaneamente desimpedida do lado de fora da
janela. Draco Malfoy estava sesozinho e apressado. Quando ele passou pelas Gemialiades's Weasley, ele olhou
por cima do ombro.Alguns segundos depois, ele se moveu além da extensão da janela e eles o perderam de
vista."Onde a mamãe dele está? " disse Harry, carrancudo."Deve ter escapado dela", disse Ron."Por que,
entretanto? " disse Hermione.Harry não disse nada; ele estava pensando muito. Narcisa Malfoy não teria
deixado filho precioso sair,de boa vontade, da vista dela; Malfoy devia ter feito um esforço real para se livrar
das amarras dela.Harry, sendo Malfoy astuto e detestável, estava seguro que a razão não podia ser inocente.
Ele olhou ao redor. Sra. Weasley e Ginny estavam entretidas com os 'Bolos folhados Pigmeus'.
Sr.Weasley estava distraído examinando um pacote de trouxas jogando baralho. Fred e George
estavamajudando os clientes. No outro lado do copo, Hagrid fazia a parte, vigiando a rua para cima e
parabaixo."Chegue aqui debaixo, rápido", disse Harry, arrancando a capa da invisibilidade do bolso dele."Oh -
eu não sei, Harry", disse Hermione, olhando em dúvida para a Sra. Weasley."Venha " disse Ron.Ela hesitou
durante um segundo mais longo, então entrou debaixo da capa com Harry e Ron. Ninguémnotou que eles
desaparecem; eles estavam todos muito interessados em Fred e os produtos de George.Harry, Ron, e Hermione
se apertaram para fora da porta tão depressa quanto puderam , mas até que elesganhassem a rua, Malfoy tinha
desaparecido tão completamente da mesma maneira como eles fizeram."Ele estava indo naquela direção",
Harry murmurou tão baixo quanto possível, de forma que o zumbidonão seria ouvido por Hagrid
"Vamos."Eles correram juntos, olhando a esquerda e direita, por vitrinas e portas, até que Hermione apontou
àfrente."Aquele ele é, não é? " ela sussurrou. "Virando à esquerda? ""Grande surpresa", Ron sussurrou.
Malfoy tinha olhado ao redor, então deslizou para a Travessa do Tranco, longe de vista."Rápido ou nós
o perderemos", disse Harry, acelerando."Nossos pés serão vistos! " disse Hermione ansiosa, quando a capa se
enrolou nos tornozelos deles;hoje estava mais difícil esconde-los debaixo da capa."Não importa", disse o Harry
impaciente. "Se apressem! "Mas a Travessa do Tranco, a rua lateral dedicada às Artes das Ttrevas, estava
completamenteabandonado. Eles olharam pelas janelas que passavam por eles, mas nenhum das lojas parecia
terqualquer cliente. Harry supôs era um pouco de um fora de propósito, nestes tempos perigosos esuspeitos,
comprar artefatos das trevas - ou pelo menos, ser visto comprando.Hermione deu um beliscão forte no braço
dele."Ai! ""Shh! Olha! Ele está lá! " ela cochichou na orelha de Harry.Eles tinham emparelhado com a única
loja na Travessa do Tranco que Harry alguma vez tinha visitado,'Borgin e Burkes' que vendia uma grande
variedade de objetos sinistros. Lá no meio das caixas cheiasde crânios e garrafas velhas estava de pé Draco
Malfoy de costas para eles, visível um pouco além domesmo armário preto e grande no qual Harry tinha se
escondido para evitar Malfoy e o pai dele umavez. Julgando pelos movimentos das mãos de Malfoy, ele estava
falando animadamente. O proprietárioda loja, Sr. Borgin, um cabelo oleoso, meio inclinado, de frente para
Malfoy. Ele tinha uma expressãocuriosa de ressentimento e medo."Se só nós pudéssemos ouvir o que eles
estão dizendo! " disse Hermione."Nós podemos! " disse Ron excitado. "Agüente - maldição - "Ele derrubou
algumas caixas que ele ainda estava apertando quando ele tateava."Olhe, orelhas extensíveis! ""Fantástico! "
disse Hermione, com Ron mostrando um longo fio cor de carne e começou a esticar para
o fundo da porta. "Oh, eu espero que a porta não seja Imperturbável - ""Não! " disse Ron. "Escute!
"Eles se consultaram mutuamente e escutaram os fios pelos quais a voz de Malfoy poderia ser
ouvidaatentamente em voz alta e clara, como se um rádio tinha sido ligado.". . você sabe como resolver isto?
""Possivelmente", disse Borgin, em um tom que sugeriu ele estava pouco disposto a fazer. "Entretanto,eu
precisarei ver . Por que você não traz na loja? ""Eu não posso, disse Malfoy. "É conseguiu ficar posto. Eu
preciso que você me conte como fazer isto."Harry viu Borgin lamber os lábios dele nervosamente."Bem, sem
ver, tenho que dizer que será um trabalho muito difícil, talvez impossível. Eu não possogarantir nada.""Não? "
disse Malfoy, e Harry soube, só pelo tom dele, que Malfoy estava zombando. "Talvez isto ofará mais
confiante."Ele se moveu para Borgin e a visão deles foi bloqueada pelo armário. Harry, Ron e Hermione
tentaramse arrastar e manter a visão lateral, mas tudo que eles poderiam ver eram Borgin, olhando
muitoamedrontado."Conte para qualquer um", disse Maifoy, "e haverá retaliação. Você conhece Fenrir
Greyback? Ele éum amigo da família. Ele estará derrubando de vez quando tiver certeza que você está
prestando aoproblema com sua atenção completa."Não haverá nenhuma necessidade de - ""Eu decidirei isso",
disse Malfoy. "Bem, eu iria melhor. E não esquece de manter isso seguro, euprecisarei disto.""Talvez você
gostaria de levar isto agora? ""Não, claro que eu não vou, você é um homem estúpido, pequeno, como eu
olharia e levaria isso ruaabaixo?? Só não venda."
"Claro que não. . . senhor."Borgin fez uma mesura tão funda quanto Harry tinha visto ele dazer para
Lucius Malfoy uma vez."Não uma palavra para qualquer um, Borgin, e isso inclui minha mãe, entende?
""Naturalmente, naturalmente", Borgin murmurou, se curvando novamente.Logo, o sino em cima da porta
tilintou ruidosamente enquanto Malfoy espiava para fora da loja eparecia muito contente com ele. Ele passou
tão perto de Harry, Ron e Hermione que eles sentiram,novamente, ao redor dos joelhos deles a agitação da
capa. Dentro da loja, Borgin permaneceu parado; osorriso insincero dele tinha desaparecido; ele parecia
preocupado.'Sobre o que era isso? " Ron sussurrou, recolhendo as Orelhas Extensiveis."Não sei", disse Harry,
pensando. "Ele quer algo consertado. . . e ele quer reservar algo lá... Vocêconseguiu ver o que ele apontou
quando ele disse 'aquele'? ""Não, ele estava atrás daquele armário - ""Você dois permaneçam aqui", Hermione
sussurrou."O que você vai-? "Mas Hermione já tinha saído de debaixo da capa. Ela conferiu o cabelo no
reflexo da vitrine, entãomarchando para loja, fixando o sino que tilintava novamente. Ron esticou
apressadamente as OrelhasExtensivéis debaixo da porta e passou um dos fios a Harry."Oi, manhã horrível, não
é? " Hermione disse a Borgin que não respondeu, mas lançou um olharsuspeito. Hermione passeou à mostra
pela confusão de objetos."Este colar está à venda?" ela perguntou, parando ao lado de um balcão."Se você tem
um mil e quinhentos galeões", disse o Sr. Borgin friamente."Oh - er - não, eu não posso gastar tanto", disse
Hermione, caminhando em. "E. . . este adorável - um -crânio? ""Dezesseis Galeões.""Assim está à venda,
então? Não está... reservado para alguém? "O sr. Borgin piscou para ela. Harry teve um pressentimento que ele
sabia exatamente o que Hermionequeria. Aparentemente, Hermione sentia o mesmo porque ela lançou a
precaução, de repente aos 4ventos. "A coisa é, que - er - o menino que estava agora mesmo aqui, Draco
Malfoy, bem, ele é um amigo meu,e eu quero o adquirir um presente de aniversário, mas se ele já estiver
reservado alguma coisa, eu nãoquero o adquirir a mesma coisa, obviamente, assim... um..."Era uma história
bem fraca na opinião de Harry e, aparentemente, Borgin também pensou. "Fora", ele disse nitidamente. "Saia
fora! "Hermione não esperou duas vezes, mas se apressou à porta com Borgin atrás dela. Quando o sinotilintou
novamente, Borgin bateu a porta atrás dela e virou para cima a placa de fechado. "Ah, bem", disse Ron,
puxando a capa para cima da Hermione. "Boa tentativa, mas você foi um poucoóbvia - ""Bem, da próxima vez,
você pode mostrar para mim como é que faz, Mestre do Mistério! " ela falou. Ron e Hermione brigaram todo
tempo até a Gemialidades Weasley, onde eles foram forçados a parar deforma que eles poderia evitar o olhar
anciosa em volta da Sra. Weasley e Hagrid que tinham notado aausência deles claramente. Uma vez na loja,
Harry retirou a Capa da Invisibilidade, escondeu no bolsodele e se uniu com os outros dois quando eles
insistiram, em resposta as acusações da Sra. Weasley,que eles estavam desde o princípio no quarto dos fundos
e que ela não deveria ter olhado corretamente.
- CAPÍTULO SETE -
O Clube do Slug
Harry gastou muito tempo de sua ultima semana de férias refletindo sobre o comportamento de
Malfoy no Beco Diagonal.O que mais o perturbou foi o olhar de satisfação do Malfoy, pois nada naquele
olhar poderia significar algo bom. Para seu desapontamento, entretanto, nem Ron nem Hermione pareceram
se perturbar com aquilo; No mínimo, eles ficavam chateados sempre que ele tocava no assunto, poucos dias
depois.
"Sim, eu realmente acho que aquilo foi suspeito, Harry", falou Hermione um pouco impaciente. Ela
estava sentada no peitoril da janela do quarto de Fred e Jorge com os pés em cima de algumas caixas de
papelão e olhando por cima de seu novo exemplar, Tradução Avançada de Runas."Mas temos que aceitar que é
possível existir varias explicações não?".
"Talvez ele quebrou sua 'gloriosa mão'" Disse Ron incerto, se esforçando para conseguir por em ordem
o cabo de sua vassoura.
"Mas o que ele queria dizer sobre "Não se esqueça de manter isso em segredo...'?" falou Harry pela
milésima vez. " Me soou como se Borgin, além dos objetos quebrados ele queria pegar outros."
"Você acha?" disse Ron, agora tentando tirar uma sujeira do braço de sua vassoura.
"Eu, sim" disse Harry. Quando nem Ron nem Hermione responderam, ele disse "mandei o pai de
Malfoy para azkaban, não acham que ele vai querer se vingar?"
Rony olhou pra cima piscando. "Malfoy, se vingar? Mas o que ele poderia fazer sobre isso?"
"Isso é o estranho, eu não faço a mínima idéia também" disse Harry frustrado. "Mas é algo para nós
termos cuidado e ficarmos atentos. Já que o seu pai é um comensal da morte e..." Harry parou de falar, seus
olhos fixados na janela atrás de Hermione, e sua boca aberta. Um pensamento tinha acabado de lhe ocorrer.
"Harry?" disse Hermione com uma voz ansiosa. "O que aconteceu?"
Sua cicatriz não está doendo de novo?Está? em Harry? perguntou Ron nervoso.
"Malfoy é um comensal da morte," disse harry lentamente. " Se tornou um para substituir seu pai
como comensal!"
O Silencio agora era total; mas Ron o interrompeu. "Malfoy? Ele só tem dezesseis anos , Harry!
Você acha que Você-Sabe-Quem deixaria Malfoy se tornar um Comensal?
"Parece meio improvável, Harry," disse Hermione com uma voz repreensiva. " O que te fez pensar
nisso?"
Quando ele estava na Madame Malkin, ela relou em seu braço e ele o tirou de perto dela e saiu
apressado da loja. Era seu braço esquerdo. Braço onde os Comensais da Morte são marcados com
aMarca Negra. Ron e Hermione olharam-se."Bom..." disse Ron, num tom nada convincente."Eu acho que
ele apenas quis sair de lá, Harry" disse Hermione."Ele mostrou para Borgin algo que não pudemos ver,"
disse Harry pressionado "Algo que o assustou
seriamente. Era a marca, tenho certeza" além do mais vocês viram como Borgin o examinou
seriamentedepois disso.Ron e Mione trocaram outro olhar."Não estou certa Harry..."
"Eh, eu ainda não acho que Você-Sabe-Quem deixaria Malfoy se juntar a eles...". Harry ficou irritado,
mas convencido de que estava certo. Ele saiu pegando suas estes de quadribol e virou a esquerda do quarto. A
Senhora Weasley, iria deixá-las lavando para que amanha elas estivessem limpas e prontas para a viagem. Na
escada trombou com Gina que estava voltando para seu quarto com uma pilha de roupa que tinham sido
recentemente lavadas.
"Eu não iria na cozinha agora se você fosse," Adivertiu-o. "Há um clima pesado lá agora""Eu terei
cuidado." disse Harry sorrindo.Quando harry entrou na cozinha encontrou Fleur sentada, o lugar estava cheio
de plantas para seu
casamento, quando a Sra. Wasley colocou seu relógio sobre um pilha de (Spruts Self), descascando-as
olhando mau humorada.". . . Gui e eu décimos ter apenas duas damas de honra, Gina e Gabrielle
ficarão muito bonitas juntas.Eu estou pensando em vesti-la com um tom de ouro claro - rosa ficaria
naturalmente horrível para Gina-"
"Ah, Harry querido!" disse a Sra. Wesley alto, cortando o tedioso discurso de Fleur. " Eu iria
explicarsobre a segurança da viagem de amanhã para Hogwarts. Nós pegaremos carros do
ministérionovamente, e haverá aurores esperando na estação."
"É Tonks que vai estar lá? pergunta Harry entregando seu uniforme de Quadribol."Não, eu acho que
não, ela tem andado muito ocupada pelo que Arthur me disse.""Ela se meteu numa enrascada, aquela Tonks,"
disse Fleur concentrada, examinando seu reflexo
fabuloso na parte de trás da colher de chá. "Um grande erro se você me-""Sim, é isso, obrigada," disse
a Sra. Weasley cortando o assunto de Fleur outra vez. "Você conversaria
mais com o harry, mas eu quero que ele suba para arrumar seu malão, por que depois do jantar não vai
dar tempo e amanha partiremos bem cedo.
De fato, sua partida na manhã seguinte foi um tanto estranha, mais normal. Os carros do ministério
chegaram até a frente da casa para esperá-los, as malas prontas, o gato de hermione, Bichento, estava seguro
em sua cesta; Edvwiges, Pichí , e o pigmel novo de Gina, Arnold, nas gaiolas.
Au revoir, gente," disse Fleur rouca, dando-lhe um beijo de despedida. Rony estava apressado,
parecendo esperançoso, mas Gina colocou seu pé para fora e Rony caiu, enchendo de poeira os pés de Fleur.
Furioso, envergonhado e respirando poeira, ele correu para o carro sem dizer ate logo.
Não havia ninguém parecido com o Hadrig na estação King Cross esperando por eles. No entanto,
haviam dois aurores com as barbas bem feitas dentro de ternos escuros de trouxas, vindo ao encontro do
carro e depois marchando com eles até a estação sem dizer nada.
"Rapido, rápido, atravessem a barreira," disse a Sra. Weasley, que pareceu um pouco chateada com a
pouca eficiência dos aurores.
"Harry, vá você primeiro, com--" Olhou indignada para um dos aurores, que correu e passou o
braço pelo ombro de Harry, e dirigiu-o para a barreira que ficava entre as plataformas nove e dez.
"Eu sei andar, obrigado," disse Harry irritado, empurrando o braço do auror para fora de seu
ombro.Empurrou suas coisas até a barreira e ignorando seu companheiro - que continua em silencio -um
segundo depois , se viu na plataforma 9 3/4 onde o Expresso de Hogwarts soltava vapor por cima da
multidão.
Hermione e os Weasley's juntaram-se a ele poucos segundos depois. Sem esperar e perguntar nada pro
auror , Harry fez um sinal para Rony e a Hermione para segui-lo para frente da plataforma e procurar uma
cabine vazia.
"Nós não podemos, Harry, "disse Hermione, olhando apreensiva. "Rony e eu temos que ir para a cabine
dos monitores , receber instruções e depois patrulhar os corredores, infelizmente."
"Ah, certo... tinha me esquecido," disse Harry.
"Vamos logo para o trem, vocês tem que ir, falta só um minuto," disse a Sra. Weasley, consultando seu
relógio. "Bem, tenha um ótimo ano, Rony...
"Sr. Weasley, tem um minuto?" disse Harry, no momento em que se passava algo em sua mente.
"Naturalmente," disse o Sr. Weasley, que olhou surpreso, mas Harry andando não percebeu.
Harry havia tomado o devido cuidado, e tinha decidido não dizer há qualquer um, mas o Sr. Weasley
era a pessoa ideal. Primeiro, porque trabalha no ministério e está conseqüentemente na melhor posição para
fazer umas investigações a mais.E segundo, porque pensou que que não existia o risco do Sr. Weasley ficar
com raiva. Podia ver a Sra. Weasley e o Auror grã-fino olhando para eles lá de trás, enquanto se afastavam.
"Quando nós estávamos no Beco Diagonal," Harry começou, mas o Sr. Weasley o fez para com um
sinal.
"Será que vou descobrir onde você, Rony e Hermione se meteram quando desaparecem e
supostamenteestavam na sala nos fundos da loja de Fred e de Jorge?""Como sabe...?"Harry, por favor. Você
está falando com o homem que criou Fred e George.""Ok... ta, Está certo, nós não estávamos no quarto dos
fundos." "Muito bem, bom, agora ouça o pior.
Bem, nós seguimos Draco Malfoy. Nós estávamos usando a minha Capa de Invisibilidade.""Você
planejou tudo isso, ou foi um equivoco?"Eu pensei que Malfoy ia fazer algo importante," disse Harry,
não olhando para o Sr. Wesley que
parecia irritado. "Já que sua mãe estava junto, e eu quis saber por que.""Naturalmente você,"
disse o Sr. Weasley, calmamente. "Bom? E o encontrou, e então?""Entraram em Borgin e Burkes," disse
Harry, " E Começaram a falar alto lá dentro, pedindo para
Borgin lhe ajudar a concertar alguma coisa. E disse que tinha algo para ele. Ela pediu algo, algum
tipode coisas muito estranha e também disse que ele ia estar mal se não a entregasse. Um par de algo.
E..."Harry respirou profundamente. "Há algo errado. Nós vimos o salto de Malfoy quando a MadameMalkin
tentou tocar em seu braço esquerdo. Eu penso que ele tem a Marca Negra. Ele acha que poderásubstituir o seu
pai como um Comensal da Morte."
Sr. Weasley ficou olhando para uma parte de trás. Depois de um tempo disse, "Harry, eu duvido que
Você-Sabe-Quem permitiria um... Garoto de dezesseis anos apenas se tornar comensal.""Mas todos
sabem que Você-Sabe-Quem, é capaz de fazer ou não? perguntou Harry irritado. "Sr.Weasley, é difícil, mas o
senhor devia investigar não acha? Se Malfoy quiser algo tanto que estádeterminado a ameaçar Borgin, é
provável que seja algo das Artes das Trevas, não é?
"Pra ser honesto ,Harry , eu duvido," disse o Sr. Weasley lentamente. "Você vê, quando Lucio
Malfoyfoi preso, nós invadimos sua casa. Nós removemos tudo que pôde ter sido perigoso."
"Eu acho que faltou algo," disse Harry."Bem, talvez," disse o Sr Weasley, mas Harry podia ver que o
Sr. Weasley não estava levando aquelaconversa a sério.
"Havia um apito atrás deles; quase todos estavam em seus lugares e as portas estavam fechando.
"Vamos é melhor ir, depressa" disse Sr. Weasley, quando a Sra. Weasley gritou, "Harry, o trem
,rapido!""Se apressou, e o Sr. e a Sra. Weasley o ajudaram colocar seu malão no trem."Agora, você talvez
venha para o natal... é, acho que Dumbledore vai deixar, nos veremos logo então,"
Disse a Sra. Weasley pela janela, porque Harry bateu a porta e o tem começou a se mover. "Você pode
ter certeza de que ficara bem e ..." O trem agora atingia velocidade."...seja um bom menino e..." ela estava
movimentando-se de forma a ficar perto da janela de harry."... Boa sorte!"
Harry acenou até o trem fazer um curva e o Sr. E a Sra. Weasley sumirem por ela, depois olhou em
volta procurando se acomodar. Supôs que Rony e Hermione já estavam na cabine dos monitores, mas Gina
estava no corredor, falando com alguns amigos. Ele foi em sua direção arrastando seu malão.
Todos olharam fixamente para ele quando se aproximou. Olharam para as portas ou janelas, mas não
olharam para ele. Tinha pensado que teria de responder há uma enorme "Chuva" de perguntas, já que o profeta
diário agora espalhava boatos sobre ele. Mas não apreciou essa nova sensação. Então bateu no ombro de Gina.
"Vamos tentar achar uma cabine?"
"Eu não posso, Harry, eu disse que me encontraria com o Dino," disse Gina corando. "Te vejo depois."
"Certo," disse Harry. Sentiu-se estranhamente perturbado, enquanto andava seu cabelo vermelho longo
dançava atrás dela; tinha se tornado diferente, um só verão e ele tinha quase se esquecido de Gina, também ela
não ficou muito ao redor dele, de Rony ou Hermione na escola. Então piscou e olhou ao seu redor. Quando
ouviu algumas pessoas conversando.
"Oi, Harry!" disse uma voz familiar atrás dele.
"Neville!" disse Harry, girando para ver um menino tentando chegar até ele.
"Olá, Harry," disse uma menina com longos cabelos e misteriosos olhos grandes, que estava atrás de
Neville
"Luna, oi, como vai você?"
"Muito bem, obrigada,"disse Luna. Ela segurava uma caixa, com letras grandes que diziam que havia
um par de (Spectrespecs) dentro.
"O pasquim está bem, então?perguntou Harry, que sentindo-se no dever já que, no ano anterior, o
pasquim havia lhe dado uma entrevista exclusiva.
"Oh sim, está circulando muito bem," disse Luna feliz.
"Vamos procurar lugares pra gente,"disse Harry, e os três saíram procurando por todo o trem, passando
por todos os estudantes que Olhavam-nos fixamente mas nada diziam. No ultimo vagão encontraram uma
cabine vazia, e Harry entrou sentindo-se grato por Tê-la achado.
"Eles ficaram olhando fixamente para nos." Disse Neville, que apontou para Luna e depois para si
próprio. "Porque nós estamos com você?"
"Estavam olhando em você porque você estava no Ministério também," disse harry, colocando seu
malão no bagageiro. "Nossa pequena aventura até lá saiu no profeta diário, você deve ter visto."
"Sim, eu pensei que minha avó ficaria irritada com toda essa publicidade,"disse Neville, "mas isso
realmente a agradou. Diz que eu estou começando a parecer com meu pai. Até me comprou uma varinha
nova, olhe!" Ele a pegou e mostrou a Harry. "Feita de cerejeira com um pelo de unicórnio,"disse
orgulhoso. "nós achamos que fomos um dos últimos a ver o Sr. Olivaras, já que ele desapareceu no dia
seguinte.... Ai,ai, Volta aqui, Trevo!" E mergulhou sob o assento para recuperá-lo, enquanto seu sapo
tentava novamente escapar.
"Ainda teremos as reuniões da AD esse ano harry? perguntou Luna.
Tirou o pasquim descobrindo a caixa e apareceu algo muito colorido. Mas Harry não conseguiu ver
oque era."Agora que não temos mais que nos livrar da Umbridge, não tem porque estarmos lá. Não é?"disse
Harry olhando para baixo, enquanto Neville batia a cabeça no assento na hora em que foi
levantar.Olhando decepcionado."Eu gostei da AD! Aprendi muitas coisas com você lá".
"Eu adorei muito as reuniões também", disse Luna serenamente. "Era como ter amigos".Esta era uma
daquelas coisas incômodas, Harry sentiu uma mistura, um pouco de piedade, e ao mesmotempo ficava
encabulado. Antes que pudesse responder, entretanto, houve uma bagunça do lado de forada cabine; um grupo
de meninas do quarto ano cochichando entre si olhando atrás do vidro da porta.
"Vai pergunta pra ele!""Não, pergunta você!""A ah ... Ok eu pergunto então!"E uma delas, uma menina
corajosa, o olhava com seus olhos escuros grandes, um queixo proeminente,
e cabelo preto e longo, empurrou a porta e entrou."Oi, Harry, eu sou Romilda, Romilda Vane"disse alto
e confiável. "Por que você não se junta com agente na nossa cabine? Você não precisa se sentar com eles," ela
falou num sussurro e indicou Neville
que estava caído fora do assento outra vez procurando Trevo, e Luna que agora acabava com
seu(Spectrespecs), e olhava dementemente para um pequena coruja colorida"São meus amigos,"disse Harry
friamente."Oh,"disse a menina, surpresa. "Oh, Okay."E se retirou passando através da porta que agora se
encontrava novamente fechada."As pessoas esperam que você tem amigos mais geniais que nós,"disse Luna,
parecendo estar
encabulada."Vocês são bons,"disse harry logo. "Nenhum deles estava no ministério. Nenhum lutou
comigo.""Que é uma ótima coisa a se dizer,"irradiou Luna. Então empurrou seu (Spectrespecs) longe e
começou
a ler O pasquim.
"Nós não o enfrentamos"disse Neville, emergindo para cima do assento, com pó em seus cabelos, e
um Trevo inquieto em sua mão. "Você. Você deve ouvir o que minha avó fala sobre você. Esse Harry Potter
fazendo acontecer tudo isso com todo o Ministério da Magia contra." Daria qualquer coisa pra tê-lo como
neto.
Harry sorriu encabulado e mudou o assunto para a coruja assim que pode. Quando Neville quis saber se
estaria apto a fazer o N.I.E.M's de Transfiguração, com somente um "Aceitável," Harry prestava atenção mas
não estava realmente escutando.
A infância de Neville tinha sido quase tão dura quanto a de Harry por causa de Voldemort, mas ele
não tinha idéia de quão próximo ele ficou de ter o destino de Harry. A profecia servia para ambos, contudo,
por suas próprias razões, Voldemort acabou escolhendo Harry.
Se Voldemort tivesse escolhido Neville, seria ele que ia se sentar oposto a uma cicatriz em forma de
raio? A mãe de Neville morreria para salvá-lo, assim como Lílian morreu por Harry?Certamente... Mas se ela
não tivesse sido capaz de estar entre Voldemort e seu filho, não haveria nenhum escolhido agora? E então
Harry seria beijado na estação pela sua própria mãe e não a mãe de Rony.
"Você está bem, Harry? Estava olhando engraçado,"disse Neville.
Harry começou "Desculpa... Eu..."
"Você... O que?"
"Que bicho te morder?" perguntou Luna de uma forma muito simpática, analisando Harry através
de seus enorme óculos colorido.
Ela agitou as mãos no ar, como se fosse bater em algo invisível e muito grande. Harry e Neville,
no entanto começaram a falar de Quadribol.
O Tempo lá fora era quente como havia sido todo o verão; com um pouco de nevoa, e alguns fracos
raios de sol. Era durante o ultimo tempo livre, quando o sol era quase não mais visível que Rony e
Hermione entraram na cabine.
"Tomara que o carrinho passe logo para o almoço, estou faminto," disse Ron ansioso, sentando ao
lado de Harry e apertando seu estômago. "Oi, Neville. Oi, Luna. Adivinhem?" ele disse, voltando a Harry.
"Malfoy não está fazendo seu trabalho como monitor. Ele está sentado na sua cabine com os outros
Sonserinos, nós o vimos quando passamos."
Harry se sentou direito, interessado. Não é de Malfoy desperdiçar uma chance de demonstrar seu
poder como monitor, poder do qual ele tinha abusado durante todo o ano passado.
"O que ele fez quando viu vocês?"
"O de sempre," disse Rony indiferente, fazendo um gesto rude com as mãos. "Nada inteligente, não é?
Bem - é isso" - ele fez novamente um gesto rude com as mãos - "mas por que ele parou de iintimidar os
primeiro-anistas?
"Não sei," disse Harry, mas sua mente estava girando muito rápido. Lhe parecia que Malfoy não achava
que existia coisa mais importante do que intimidar os alunos novatos.
"Talvez ele prefa o Esquadrão Inquisidor," disse Hermione. "Talvez ser um monitor pareça-lhe
muito pouco depois daquilo."
"Eu não acho que seja isso," disse Harry. "Eu acho que eles está -" Mas antes que ele pudesse dar sua
opinião, a porta da cabine foi aberta novamente e uma garota ofegante do terceiro ano caminhou para dentro.
"Eu devo entregar isso para Neville Longbottom e Harry P-Potter," ela gaguejou, quando seus olhos
encontram os do Harry e ela corou. Ela estava segurando dois pedaços de pergaminho amarrados com fita
violeta. Perplexos, Harry e Neville pegaram o pergaminho endereçado a cada um e a garota saiu tropeçando
da cabine.
"O que é isso?" Rony perguntou, enquanto Harry desenrolava o papel.
"Um convite" disse Harry."
Harry, Eu seria deleitado se você se juntasse a mim na hora do almoço na cabine C.
sinceramente, . , .
"Mas para que ele me quer lá?" perguntou Neville nervoso, como se ele estivesse esperando por uma
detenção.
"Nenhuma idéia," disse Harry, que não estava totalmente convencido, pensando que ele não tinha
nenhuma prova ainda que sua desconfiança estava certa. "Ouça," ele disse, agarrado numa idéia repentina,
"vamos sob a Capa de Invisibilidade, então nós podemos dar uma boa olhada na maneira do Malfoy, ver o
que ele está aprontando."
Esta idéia, entretanto, veio a nada: Os corredores, que foram cheios de gente que esperavam o carrinho
de doces para o almoço, se tornou impossível de passar enquanto vestiam o casaco. Harry arrumou-o
repentinamente atrás de sua bolsa, refletindo no que faria só para evitar todo aquele movimento, que parecia ter
se intensificado incrivelmente desde a última vez que ele andou no trem. Todos os estudantes agora se
empurravam em suas cabines para dar uma olhada melhor nele. A exceção foi Cho Chang, que lançou-se para
sua cabine dela quando viu Harry vindo. Enquanto Harry passava pela janela, ele a viu concentrada numa
conversa com sua amiga Marieta, que usava uma camada bastante grossa de maquiagem que não escondia
completamente a estranha formação de espinhas através de seu rosto. Com um sorriso um pouco forçado,
Harry continuou.
Quando eles alcançaram cabine C, eles viram que não eram os únicos convidados de Slughorn,
entretanto julgando pela entusiasmada boas vindas de Slughorn, Harry era o mais calorosamente
esperado.
"Harry, meu garoto!" disse Slughorn, pulando para seu campo de visão de modo que sua grande barriga
coberta de veludo parecesse encher todo o espaço restante na cabine. Sua cabeça careca brilhante e o grande
bigode prateado resplandeciam com tanto brilho na luz do sol quanto os botões de ouro de seu paletó. "Bom te
ver, bom te ver! E você deve ser o Sr. Longbottom!"
Neville assentiu, olhando assustado. Em um gesto de Slughorn, sentaram-se opostos um ao outro nos
dois únicos assentos vazios, que eram os mais próximos a porta. Harry olhou de relance ao redor para os
outros convidados. Ele reconheceu um Sonserino do mesmo ano que eles, um menino negro alto com olhares
fundas, olhos inclinados; havia também dois meninos do sétimo-ano que Harry não conhecia e, espremida no
canto ao lado de Slughorn e com um olhar de como se não tivesse certeza como tinha chegado lá, Gina.
"Agora, vocês conhecem todo mundo?" Slughorn perguntou a Harry e Neville. "Blaise Zabini está no
mesmo ano que vocês, naturalmente ---"
Zabini não fez nenhum sinal de reconhecimento ou cumprimento, nem Harry ou Neville: Os estudantes
Grifinorianos e Sonserinos detestam-se no começo.
"Este é Cormac McLaggen, talvez vocês vieram através de - ? Não?"
McLaggen, um largo, forte e cabeludo jovem, acenou a mão, e Harry e Neville acenaram a cabeça de
volta para ele.
"- e este é Marcus Belby, eu não sei será - ?"
Belby, que era magro e tinha um olhar apreensivo, deu-lhes um sorriso estranho.
"- e essa charmosa senhorita disse-me que os conhecem!" Slughorn terminou.
Gina fez caretas para Harry e Neville por trás de Slughorn.
"Bem agora, isto é o mais agradável," disse Slughorn comodamente. "Uma chance para conhecer vocês
todos um pouco melhor. Aqui, pegue um guardanapo. Eu empacotei meu próprio almoço; o carrinho, como eu
o recordo, é cheio de licorice (* substância produzida através do licopódio, tipo de erva rasteira, matéria prima
para fabricação de bebidas e certos comestíveis, também com funções medicinais *), e o sistema digestivo de
um pobre homem velho não são lá essas coisas. Faisão, Belby?"
Belby começou e aceitou o que olhou como a metade de um faisão frio.
"Eu estava justamente contando ao jovem Marcus aqui que eu tive o prazer de ensinar ao seu Tio
Damocles," Slughorn disse a Harry e Neville, passando agora em torno de uma cesta de rolos. "Um
excelente bruxo, excelente, e sua Ordem de Merlim mais bem-merecida. Você vê muito seu tio, Marcus?"
Desaforunadamente, Belby estava com a boca cheia de faisão; em sua pressa para responder Slughorn
ele engoliu muito rápido, ficou roxo, e começou sufocar.
"Anapneo," disse calmamente Slughorn, apontando sua varinha para Belby, cujo caminho do ar na
garganta pareceu se limpar de uma só vez.
"Não. . . não muito ele, não," soluçou Belby, seus olhos lacrimejando.
"Bem, naturalmente, eu sei que ele é ocupado," disse Slughorn, olhando questionavelmente para Belby.
"Eu duvido que ele inventou a Poção Wolfsbane sem um considerável trabalho duro!"
"Eu suponho . . ." disse Belby, que parecia ter medo de pegar um outro pedaço de faisão até estar certo
de que Slughorn tinha terminado de falar com ele. "Er ... ele e meu pai não se dão muito bem, você vê, então
eu não sei realmente muito sobre ele..."
Sua voz enfraqueceu quando Slughorn deu-lhe um frio sorriso e em vez disso virou para McLaggen.
"Agora, você, Cormac," disse Slughorn, "Eu espero saber que você vê muito seu Tio Tiberius,
porque ele tem uma figura esplêndida de vocês dois caçando em, eu acho, Norfolk?"
"Oh, sim, aquilo foi divertido, se foi," disse McLaggen. "Nós fomos com Bertie Higgs e Rufus
Scrimgeour - isso foi antes dele se tornar Ministro, obviamente -"
"Ah, você conhece Bertie e Rufus também?" perguntou Slughorn irradiando, agora oferecendo uma
pequena bandeja de tortas; de algum modo, Belby foi esquecido. "Agora diga-me . . ."
Era como Harry suspeitava. Todos pareciam ter sido convidados porque tiveram conexões com alguém
bem-sucedido ou influente - todos exceto Gina. Zabini, que foi interrogado depois de McLaggen, veio a ter
uma celebridade belíssima como mãe (de quem Harry poderia desconfiar: tinha sido casada sete vezes, cada
um de seus maridos morreram misteriosamente e deixou-lhe montes de ouro). Era Neville em seguida: foram
dez minutos muito desconfortáveis. Os pais de Neville, Aurores bastante conhecidos, foram torturados até a
insanidade por Bellatrix Lestrange e um par de Comensais da Morte colegas dela. No fim da entrevista de
Neville, Harry teve a impressão que Slughorn reservava um julgamento de Neville, sobre se ele tinha algum do
talento dos pais dele.
"E agora," disse Slughorn, deslocando-se pesadamente em seu lugar com o ar de que iria apresentar seu
ato principal. "Harry Potter! De onde começar? Eu sinto que apenas risquei a superfície (* no sentido de
perguntar e saber *) quando nós nos encontramos durante o verão!" Ele contemplou Harry por um momento
como se ele fosse um grande e suculento pedaço de faisão, então disse, "'A Primeira Escolha,' eles estão
chamando você assim agora!"
Harry não disse nada. Belby, McLaggen e Zabini estavam fitando-o.
"Naturalmente," disse Slughorn, olhando Harry de perto, "terá rumores por anos. ... eu lembro quando -
bem - depois daquela terrível noite - Lilían - Tiago - e você sobreviveu - e a palavra era que você tinha poderes
além do normal -" Zabini deu uma leve tosse que claramente quis indicar ceticismo. Uma voz nervosa surgiu
por trás de Slughorn.
"Eh, Zabini, porque você é tão talentoso ... ao contrário. . . ."
"Oh querida!" riu Slughorn confortavelmente, olhando a procura de Gina, que olhava reluzente para
Zabini perto da grande barriga de Slughorn. "Você precisa ser cuidadoso, Blaise! Eu vi a performance dessa
jovem senhorita para o mais malévolo Bat-Bogey Hex (* um feitiço *) quando eu passava pela carruagem
dela! Eu não a desafiaria!" Zabini olhou meramente insolente.
"De qualquer forma," disse Slughorn, voltando para Harry. "Semelhantes rumores neste verão.
Naturalmente, não sabemos em que acreditar, o Profeta Diário tem imperfeições, comete erros - mas parecia
que havia um pouco de incerteza, dado ao número de testemunhas, que absolutamente havia uma
perturbação no Ministério e que você estava lá no meio disso tudo!"
Harry, que não poderia de qualquer forma se ver fora disso sem mentir um pouco, fez um pequeno
gesto com a cabeça mas ainda não disse nada. Slughorn sorriu de alegria para ele.
"Muito modesto, muito modesto, não me espanto que Dumbledore goste tanto de você - você estava lá,
então? Mas o ressto das histórias - tão sensacionais, naturalmente, ninguém sabe exatamente o que é e em que
acreditar - essa profecia fictícia, por exemplo -"
"Nós nunca ouvimos a profecia," disse Neville, tornando-se rosa como um gerânio enquanto falava.
"Isso está certo," disse Gina com firmeza. "Neville e eu estávamos ambos lá também, e todo essa
besteira de 'Primeira Escolha' é apenas o Profeta Diário dizendo coisas acima do normal."
"Vocês dois estavam lá também, eram vocês?" perguntou Slughorn com grande interesse, olhando de
Gina para Neville, mas ambos sentaram-se como um molusco (calados) antes do sorriso encorajador dele.
"Sim. . . bem... é verdade que o Profeta freqüentemente exagera, naturalmente. . . ." Slughorn disse,
soando um pouco desapontado. "Eu lembro da cara de Gwenog contando-me (Gwenog Jones, eu digo, Capitão
do Holyhead Harpies)..." Ele soltou um longo giro de lembranças, mas Harry teve a impressão distinta que
Slughorn não tinha terminado com ele, e que não tinha sido convencido por Neville e por Gina.
A tarde passou com mais anedotas sobre ilustríssimos bruxos que Slughorn conheceu, todos que
participaram foram chamados para o que ele chamou de "O Clube do Slug" em Hogwarts. Harry não podia
esperar para sair, mas não conseguia achar uma forma de fazer isso de forma educada. Finalmente o trem
emergiu para uma paisagem nebulosa e distante de um vermelho pôr-do-sol, e Slughorn olhou, piscando no
crepúsculo.
"Gracioso, já está começando a escurecer! Eu não observei que tinham ascendido as luzes! Seria
melhor vocês irem e trocarem suas veste, todos vocês. McLaggen, você deve deixar cair e pedir emprestado
aquele livro. Harry, Blaise - qualquer hora vocês devem passar . O mesmo vale para você, Senhorita," disse
cintilante para Gina. "Bem, hora de vocês irem, hora de vocês irem!"
Assim que Harry colocou os pés no escuro corredor, Zabini lançou-lhe um olhar penetrante que Harry
retornou com interesse.Ele, Gina e Neville seguirem Zabini pelo trem.
"Estou feliz que isso tenha acabado," murmurou Neville. "Homem estranho, não é?"
"Sim, ele é um pouco," disse Harry, seus olhos em Zabini. "Como você terminou lá, Gina?"
"Ele viu-me enfeitiçar Zacharias Smith," disse Gina. "Você lembra daquele idiota da Lufa-Lufa que
estava na Armada de Dumbledore? Ele ficou me perguntou o que aconteceu no Ministério e por fim ele me
irritou tanto que eu o enfeiticei - quando Slughorn veio eu pensei que estava indo para a detenção, mas ele
apenas pensou que era realmente um bom feitiço e me convidou para almoçar! Louco, né?"
"A melhor razão para convidar alguém é que sua mãe é famosa," disse Harry, olhando de cara feia
para a parte de trás da cabeça de Zabini, "ou por causa de seu tio -"
Mas ele parou. Uma idéia ocorreu a Harry, uma perigosa mas realmente incrível idéia. ... Em poucos
minutos, Zabini estaria entrando na cabine dos Sonserinos do sexto ano e Malfoy estaria sentado lá, pensando
que estará sendo ouvido apenas pelos Sonserinos. ... Se Harry pudesse apenas entrar, sem ser percebido, atrás
dele,o que ele não poderia ver e ouvir? Verdade, havia pouco tempo até o fim da viagem - a Estação de
Hogsmeade devia estar a menos de uma hora de distância, julgando pelas paisagens que passavam pela janela
- mas ninguém mais parecia preparado para levar a suspeita de Harry a diante, então isso era difícil para ele
de provar.
"Eu vejo vocês dois depois," disse Harry mal respirando, puxando sua Capa de Invisibilidade e
cobrindo-se.
"Mas o que você - ?" perguntou Neville.
"Depois!" respondeu Harry, aproximando-se de Zabini tão silencioso quanto possível, pensando que
o agito do trem o ajudaria nesse trabalho.
Os corredores estavam quase completamente vazios agora. Quase todos haviam retornado as suas
cabines para trocar suas vestes pelo uniforme da escola e empacotar suas coisas. Pensava que estava tão perto
quando podia de Zabini, para não tocá-lo, mas Harry não foi rápido o suficiente para entrar na cabine quando
Zabini moveu a porta. Zabini estava pronto para fechar a porta quando Harry colocou seu pé no caminho para
evitar que ela fechasse
"O que está errado com essa coisa?" disse Zabini nervoso enquanto esmagava o pé de Harry na porta de
trilho.
Harry agarrou a porta e empurrou-a para abrir, duramente; Zabini, que ainda segurava-a com seu
punho, tropeço na bainha de Gregory Goyle, e no instante seguinte, Harry entrou na cabine, indo para o
assento temporariamente vazio de Zabini, e subiu da prateleira de bagagens. Teve sorte que Goyle e Zabini
estavam resmungando um com o outro, desviando todos os olhares para eles, porque Harry tinha quase certeza
que seus pés e tornozelos ficaram visíveis quando a capa escapuliu; teve certeza, quando por um terrível
momento ele pensou ver os olhos de Malfoy seguir seu corpo enquanto ia para cima, fora da vista de todos.
Mas então Goyle bateu a porta fechando-a e arremessou Zabini para fora de seu caminho; Zabini desmoronou
em seu próprio assento com um olhar confuso, Vincente Crabbe voltou para sua revista em quadrinhos, e
Malfoy, abafando o riso, colocou Zabini para fora se seu assento, colocando sua cabeça nas pernas de Pansy
Parkinson. Harry estava desconfortável demais sob a capa para assegurar que cada polegada dele ficasse
escondida, e assistiu Pansy acariciar o liso cabelo loiro de Malfoy, sorrindo satisfeita com ela faz, quando
pensa que ninguém teria amor para dar em seu lugar. As lanternas que balançam do teto da carruagem
moldaram uma luz brilhante sobre a cena. Harry poderia ler cada palavra da história em quadrinhos de Crabbe,
diretamente abaixo dele.
"Então, Zabini," disse Malfoy, "o que Slughorn queria?""Só tentar fazer uma boa ligação com as
pessoas," disse Zabini, que ainda estava irritado com Goyle.
"Não que ele tenha conseguido muitas." Esta informação não pareceu agradar Malfoy. "Quem mais
eleconvidou?" ele exigiu."McLaggen da Grifinória," disse Zabini."Ah sim, seu tio tem um grande cargo no
Ministério," disse Malfoy."- alguém mais, chamado Belby, da Corvinal -""Ele não, ele é um burro!" disse
Pansy."- e Longbottom, Potter e aquela garota Weasley," terminou Zabini.Malfoy sentou-se muito
rapidamente, jogando a mão de Pansy pro lado."Ele convidou Longbottom?.""Bem, eu supondo que sim,
Longbottom estava lá," disse Zabini indiferente."Em que Longbottom interessaria Slughorn?"Zabini deu de
ombros."Potter, precioso Potter, obviamente ele queria dar uma olhada na 'Primeira Escolha,'" zombou Malfoy,
"mas aquela garota Weasley! O que de especial ela tem?""Muitos garotos gostam dela," disse Pansy,
prestando atenção em Malfoy pelo canto dos olhos para sua
reação. "Mesmo você acha que ela é bonita, não você, Blaise, nós todos sabemos o quanto você é
difícilde agradar!"Eu não tocaria numa traidora suja do sangue bruxo como ela independente de como quer que
ela
parecesse," disse Zabini frio, e Pansy olhou-o feliz. Malfoy deitou-se novamente e permitiu que Pansy
recomeçasse a cariciar seu cabelo."Bem, eu tenho pena do gosto do Slughorn. Talvez ele esteja um
pouco caduco. É uma vergonha, meupai sempre diz que ele foi um bom bruxo no seu tempo. Meu pai sempre
se mostrou um poucofavorável a ele. Slughorn provavelmente não sabia que eu estava no trem, ou -"
"Eu não iria aceitar o convite," disse Zabini. "Ele me perguntou sobre o pai do Notts quando eucheguei,
fui o primeiro. Ele disse que eram velhos amigos, aparentemente, mas quando ele ouviu queNotts se complicou
no Ministério ele não pareceu feliz, e Nott não foi convidado, foi? Eu não acho que
o interesse de Slughorn seja os Comensais da Morte."Malfoy olhou nervoso, mas forçou-se a dar um
singular sorriso sem nenhum humor.
"Bem, quem se importa se ele está interessado? O que era ele, quando você foi lá pra baixo? Só
um professor estúpido." Malfoy bocejou ostensivamente. "Quer dizer, eu não estarei em Hogwarts no
próximo ano, qual o problema para mim se um homem velho gosta de mim ou não?"
"O que você quer dizer, com não estar em Hogwarts no próximo ano?" disse Pansy indignada,
parando de acariciar Malfoy.
"Beml, você nunca saberá," disse Malfoy com um sorriso como de um fantasma. "Meu poder será -
er, bem - usado em coisas maiores e melhores."
Encolhendo-se na prateleira de bagagem sob a capa, o coração de Harry começou a bater mais rápido.
O que Rony e Hermione diriam sobre isso? Crabbe e Goyle estavam bajulando Malfoy; aparentemente eles
não tinham nenhuma suspeita de qualquer plano para essas coisas melhores e maiores. Mesmo Zabini tinha se
permitido um olhar de curiosidade que estragava seu tom arrogante. Pansy recomeçou vagarosamente a carícia
nos cabelos de Malfoy, olhando confusa.
"Você quer dizer -"
Malfoy encolheu os ombros.
"Minha mãe quer que eu complete meus estudos, mas pessoalmente, eu não acho isso importante nessa
altura. Quer dizer, pensar sobre isso. ... Quando o Lord das Trevas voltou, ele está ligando para quantos NOM's
ou NIEM's nós temos? Naturalmente ele não está. Isso será um tipo de serviço que ele pediu, vou mostrar
minha devoção a ele."
"E você acha que estará pronto para fazer algo para ele?, perguntou Zabini ofensivo. "Dezesseis anos
de idade e nem tem todo o aprendizado ainda!?"
"Eu disse, não disse? Talvez ele nem liga para o meu aprendizado da escola. Talvez o trabalho que
ele quer que eu faça não seja algo que precise estar qualificado assim," disse rapidamente Malfoy.
Crabbe e Goyle estavam ambos sentados com suas bocas abertas como gárgulas. Pansy estava
olhando para Malfoy como se pensasse que nunca viu nada tão inspiradoramente medonho.
"Eu posso ver Hogwarts," disse Malfoy, saboreando claramente o efeito que ele criou enquanto olhava
pela janela enegrecida. "Seria melhor nós trocarmos nossas vestes agora."
Harry estava muito ocupado olhando para Malfoy, que não percebeu Goyle procurando por sua mala.
Enquanto ele a puxava para baixo, ele bateu muito forte na cabeça de Harry. Ele soutou um involuntário
gemido de dor, e Malfoy olhou para cima da prateleira de bagagens, franzindo a testa.
Harry não estava com medo de Malfoy, mas ele não gostava muito da idéia de ter que de se esconder
sob sua Capa de Invisibilidade de um grupo de Sonserinos. Com os olhos lacrimejantes e a cabeça doendo, ele
puxou sua varinha, tomando cuidado para não levantar a capa, e esperou, prendendo a respiração. Para sua
sorte, Malfoy pareceu decidir que tinha imaginado o barulho; ele puxou suas vestes como os outros, fechou sua
maleta, e enquanto o trem ia cada vez mais devagar para uma parada muito movimentada, pendurou uma capa
de viagem nova ao redor de seu pescoço.
Harry podia ver o corredor encher-se e esperava que Hermione e Ron levasse as coisas dele para a
plataforma; ele ficaria parado onde estava até a cabine ter-se esvaziado completamente. Por último, com uma
guinada final, o trem veio e parou completamente. Goyle abriu a porta e muscusolo como era, empurrou para
fora de seu caminho uma multidão de segundo-anistas, ameaçando esmurrá-los; Crabbe e Zabini prosseguiram.
"Vá você," Malfoy disse a Pansy, que estava esperando por ele com sua mão estendida como
se esperasse que ele a pegasse. "Eu quero checar uma coisa."
Pansy foi. Agora Harry e Malfoy estavam sozinhos na cabine. Estudantes estavam se enfileirando na
saída, indo para a plataforma escura. Malfoy moveu-se pela porta adentro e puxou as cortinas, então aquelas
pessoas no corredor não puderam ser vistas. Então ele trancou sua mala e abriu-a novamente.
Harry olhou de cima da prateleira de bagagens, seu coração bateu um pouco mais rápido. O que Malfoy
queria fazer escondido de Pansy? Será que sua mala tinha alguma coisa quebrada para consertar?
"Petrificus Totalus!" Sem cuidado, Malfoy ergueu sua varinha para Harry, que foi paralisado
instantaneamente. Enquanto pensava devagar, ele caiu da prateleira de bagagens e sentiu,
agonizadoramente, um baque com o chão, no pé do Malfoy; a Capa de Invisibilidade caiu por baixo dele,
seu corpo foi totalmente revelado com suas pernas ainda curvadas numa posição que lhe dava cãibras. Ele
não podia mover um músculo; ele só podia olhar para Malfoy, que riu.
"Eu pensei," ele disse radiante. "que eu tinha ouvido o estômago do Goyle roncar. E pensei ver
um relampejo branco no ar depois de Zabini voltar. . . ." Seus olhos pousaram sob Harry.
"Você não ouviu nada que possa me comprometer, Potter. Mas enquanto eu tiver você aqui . . ." E ele
pisou, duramente, no rosto de Harry. Harry sentiu seu nariz quebrar; sangue jorrando para todos os lados.
"Isso é por meu pai. Agora, vamos ver. . . ." Malfoy tirou a capa de baixo do corpo de Harry e jogou sobre
ele.
"Eu não acho que vão te encontrar antes de chegarem em Londres," disse rápido. "Vejo você por aí,
Potter ... ou não."E tomando cuidado para não encostar em Harry', Malfoy deixou a cabine.
- CAPÍTULO OITO -
Snape Vitorioso
Harry não podia mover um músculo. Ele estava deitado ali, embaixo da Capa da Invisibilidade sentindo
o sangue escorrer de seu nariz, quente e molhado, por cima de seu rosto, escutando as vozes e os passos
no corredor além. Seu pensamento imediato foi que alguém, iria certamente, checar os compartimentos antes
do trem partir novamente. Mas imediatamente veio a idéia de que, se alguém fosse mesmo revistar o
compartimento, ele não poderia ser visto nem ouvido. Sua melhor esperança era que alguém entrasse e
tropeçasse nele.
Harry nunca havia odiado Malfoy como enquanto estava deitado ali, como uma tartaruga de costas,
com o sangue escorrendo para dentro de sua boca aberta. Que estúpida situação ele havia se metido... e agora
os últimos passos estavam morrendo lentamente; todos estavam desembarcando para o exterior da plataforma
escura; ele podia ouvir o barulho das carruagens e balbucio alto de conversa.
Rony e Hermione iram pensar que ele havia deixado o trem sem eles. Uma vez que eles haviam
chegado a Hogwarts e pegado seus lugares no Salão Principal, olhado de cima a baixo a mesa da Grifinoria e
finalmente perceber que ele não estava ali, ele, sem duvida, já estaria no meio do caminho para voltar para
Londres.
Ele tentou para fazer um som, até um grunhido, mas era impossível. Então, ele se lembrou que
alguns feiticeiros, como Dumbledore, podiam realizar feitiços sem falar, assim, ele tentou convocar sua
varinha, que havia caído de sua mão, dizendo as palavras “Accio varinha” repetidamente em sua cabeça,
mas nada aconteceu.
Ele podia ouvir o sussurrar das árvores que circundaram o lago, e o barulho de uma coruja distante,
mas nada como uma busca sendo feita ou talvez (e ele custava a acreditar) vozes em pânico se perguntando
onde fora Harry Potter. Um sentimento de desespero se apoderou dele quando imaginou a escolta de
carruagens de guiadas por testrals indo até a escola e os risos abafados vindos da carruagem de Malfoy, onde
ele poderia relatar seu ataque a Harry para Crabbe, Goyle, Zabini, e Pansy Parkinson.
O trem balançou, fazendo Harry rolar para o lado. Agora ele estava olhando a parte empoeirada abaixo
dos assentos em vez do teto. O chão começou a vibrar quando o motor foi ligado. O Expresso estava partindo
e ninguém sabia que ele ainda estava lá. Então ele sentiu sua capa da Invisibilidade ser tirada de cima dele e
uma voz por cima dizer: "Wotcher, Harry."
Houve um relâmpago de uma luz vermelha e o corpo de Harry descongelou; ele pode se colocar em
uma posição sentada mais digna, depressa ele limpou o sangue que escorria de seu machucado com as costas
da mão, e levantou sua cabeça para olhar para Tonks, que estava segurando a capa da Invisibilidade que ela
havia tirado dele.
”Seria melhor se saíssemos daqui rapidamente," ela disse, enquanto as janelas do trem ficavam ocultas
com a névoa e eles começaram a sair da estação. "Vamos, nós vamos pular."
Harry saiu apressado atrás dela pelo corredor. Ela abriu a porta do trem e saltou para a plataforma, que
parecia correr abaixo deles enquanto o trem ganhava velocidade. Ele a seguiu, um pouco surpreendida pelo
resgate, então se endireitou a tempo de ver a máquina à vapor escarlate brilhante acelerar, virar a esquina, e
desaparecer de vista.
O ar frio da noite estava acalmando seu escorrimento no nariz. Tonks estava olhando para ele; ele se
sentiu zangado e o embaraçado por ele haver sido descoberto em uma posição tão ridícula.
Silenciosamente ela devolveu a Capa da invisibilidade..
“Quem fez isso?"
“Draco Malfoy,” disse Harry asperamente. “Obrigado por....bem....."
“Sem problema” dito Tonks, sem sorrir. Pelo que Harry podia ver na escuridão, ela estava mal penteada
e parecendo acabada como quando ele a havia encontrado na Toca. "Eu posso concertar seu nariz se você ficar
parado"
Harry não havia pensado muito nessa idéia; ele havia pretendido visitar Madame Pomfrey, a
enfermeira-chefe, em quem ele tem um pouco mais confiança quando se trata de curar feitiços, mas pareceu
rude dizer isto, assim ele ficou imóvel e fechou seus olhos, “Episkey" disse Tonks. O nariz de Harry ficou
muito quente, e então muito frio. Ele colocou a mão e tocou cuidadosamente. Parecido estar consertado.
“Muito obrigado"
“Seria melhor colocar aquela capa novamente, e nós podemos andar até a escola," disse Tonks, ainda
não sorrindo. Assim que Harry acabou de se cobrir com a capa, ela acenou sua varinha de condão; uma
criatura de quatro patas prateada e imensa saiu da varinha e desapareceu na escuridão.
''Aquilo foi um o Patrono?" perguntou Harry, que tinha visto Dumbledore enviar mensagens assim.
"Sim, Eu estou enviando uma mensagem para o castelo que eu estou com você ou eles irão
se preocupar. Vamos, é melhor não enrolarmos."
Eles partiram em direção ao caminho que conduzia à escola.
"Como você me achou?"
"Eu reparei em você não tinha deixado o trem e sabia que você tinha aquela capa. Eu achei que você
pudesse estar se escondendo por alguma razão. Quando eu vi as venezianas estavam descidas naquele
compartimento eu pensei que devia checar."
"Mas o que você está fazendo aqui, de qualquer modo?" Harry perguntou.
"Eu estou ficando em Hogsmeade agora, para dar proteção extra escolar," disse Tonks.
"É só você que está ficando por aqui, ou — ?"
"Não, Proudfoot, Selvagem, e Dawlish estão aqui também."
"Dawlish, o auror que o Dumbledore atacou ano passado?"
" Esse mesmo"
Eles seguiram pela escuridão, pelo caminho abandonado, seguindo as marcas recém feitas pelas
carruagens.Harry olhava de lado para Tonks sob sua capa. Ano Passado ela havia sido curiosa (ao ponto de
um pouco enjoada às vezes), ela tinha rido facilmente, ela tinha feito piadas. Agora ela pareceu muito mais
velha e mais séria e decidida. Seria esse efeito do que havia acontecido no Ministério? Ele refletiu
desconfortavelmente que Hermione deveria ter sugerido que ele disse alguma coisa para consolá-la acerca de
Sirius, isso não tinha sido culpa dela, mas ele não conseguia se fazer a dizer isso. Ele estava longe de culpá-la
pela morte de Sirius; não foi mais culpa dela de que ninguém (e muito menos do que sua), mas ele não gostava
de falar sobre Sirius se ele podia evitar. E assim eles continuaram na noite fria em silencio , a comprida capa
de Tonks se arrastando no chão atrás deles.
Tendo sempre viajado de carruagem,Harry nunca tinha antes percebido como Hogwarts era distante da
estação de Hogsmeade. Com alívio ele finalmente viu os pilares altos de ambos os lados dos portões, com um
javali encrapitado em cima de cada um. Ele estava com frio, ele estava com fome e ele estava ansioso para
deixar esta nova e mal humorada Tonks. Mas quando ele empurrou os portões para abri-los os encontram
trancado. “Alohomora!" ele disse confiantemente, apontando sua varinha para o cadeado, mas nada aconteceu.
“Isso não servirá aqui" disse Tonks. "Foi o próprio Dumbledore que os enfeitiçou"
Harry deu uma olhada, Eu poderia escalar uma parede," ele sugeriu.
“Não, você não poderia," disse Tonks fatalmente. "Anti-Intruso trouxas em todas as paredes. A
segurança foi melhorada este verão."
“Então...” disse Harry, começando a ficar irritado pelas rejeições dela por ajuda, “eu suponho que eu
apenas terei que dormir aqui fora e esperar pela manhã”
“alguém está descendo para você" disse Tonks, "olhe"
Um lanterna balançava nos pés do castelo. Harry estava tão contente em vê que sentiu que até poderia
agüentar as broncas de Fitch pelo seu atraso e seu sermão sobre como seus modos de castigo iriam melhorar o
comportamento deles. Foi somente quando o amarelo ardente da luz chegou a dez pés de distancia deles, e
retirado a capa da Invisibilidade para que ele pudesse ser visto, que ele reconheceu, com uma pressa de ódio
puro, o nariz de gancho e cabelo gordurento, longo e preto de Severus Snape.
"Bem, bem, bem," Snape disse rindo com desdém, tirando sua varinha e tocando o cadeado uma vez,
para que as correntes se soltarem e os portões se abrissem com um chiado. "Que gentileza sua aparecer,
Potter, embora você tenha evidentemente decidido que as vestes da escola iram depreciar sua aparência."
"Eu não pude trocar, eu não tinha meu —" Harry começou, mas Snape o interrompeu.
"Não há necessidade de você esperar, Nymphadora, Potter está — ah — seguro em minhas mãos."
"Eu enviei a mensagem para Hagrid" disse Tonks, franzindo as sobrancelhas.
"Hagrid estava atrasado para o banquete de começo do Ano, assim como Potter aqui, assim eu o
recebi em vez dele. E a propósito," disse Snape, se afastando para permitir que Harry passasse, "eu estava
interessado em ver seu novo Patrono"
Ele fechou os portões em seu rosto com um ruído alto e toca nas correntes com sua varinha outra vez,
para que eles escorregassem, tinindo, de volta para lugar.
"Eu acho que você estava melhor do outro jeito" disse Snape, a inconfundível malícia em sua voz.
"O novo visual parece fraco"
Como Snape balançou o lanterna, Harry pode ver, rapidamente, o olhar de choque e raiva no rosto de
Tonks. Então ela estava coberta pela escuridão mais uma vez.
"Boa noite" Disse Harry por cima de seu ombro, enquanto começa a caminhar até a escola com Snape.
"Obrigado por ... tudo,"
"A gente se vê, Harry."
Snape não falou nem por um minuto. Harry sentiu como se seu corpo estivesse gerando ondas de ódio
e lhe pareceu incrível que Snape não pudesse senti-las o queimando. Ele tinha detestado Snape desde seu
primeiro encontro, mas Snape havia tornado impossível a possibilidade de Harry perdoá-lo por sua atitude em
relação a Sirius. O que quer que Dumbledore tenha dito, Harry teve tempo para pensar durante o verão, que o
sarcasmo de Snape fez com que Sirius deixasse de permanecer em segurança enquanto o resto da Ordem da
Fênix lutava contra Voldemort provavelmente havia sido um fator poderoso para que Sirius fosse até o
Ministério na noite em que ele morreu. Harry chegou a essa conclusão, porque o permitia culpar Snape, se
sentia satisfeito, e também porque ele sabia que se havia alguém que não estava arrependido por Sirius estar
morto,esta pessoas era o homem que agora estava andando a passos largos ao lado dele na escuridão.
“Cinqüenta pontos a menos para a Grifinoria pelo atraso, eu imagino," disse Snape. “E, deixe-me ver,
outros vinte pelo seu traje de trouxa. Sabe, eu acho que nenhuma Casa já esteve com tantos pontos a menos
nessa altura do ano: Nós nem começamos a comer o pudim. Você pode ter estabelecido um recorde, Potter."
A fúria e o ódio borbulhavam dentro de Harry parecendo fogo incandescente, mas ele já havia
ficado imobilizado todo o caminho desde de Londres para dizer para Snape por que ele estava atrasado.
“Eu suponho que você queria fazer uma entrada, não queria?" Snape
continuou. "E sem nenhum carro voador disponível você decidiu que irromper pelo Salão Principal
durante o banquete teria um efeito dramático."
Ainda que Harry permanecesse calado, na sua imaginação seu peito poderia explodir. Ele soube
que Snape tinha ido buscá-lo por isto, pelos poucos minutos em que ele poderia provocar e atormentar
Harry sem ninguém para escutar.
Eles finalmente alcançaram as escadarias do castelo e as portas se abriram para a vasta sala da entrada,
um estouro de conversa e riso e do tilintar de pratos e copos alcançou eles pelas portas abertas do Salão
Principal. Harry se perguntou se poderia colocar novamente a Capa da Invisibilidade, e assim se sentar na
comprida mesa da Grifinoria (que, inconvenientemente, era a mais distante da Salão de entrada) sem ser
notado. Como se ele tivesse lido os pensamentos de Harry, Snape disse, "Nada de Capa. Você pode andar para
que todo o mundo possa ver você, que é o que você queria, eu estou certo."
Harry começou a andar e atravessou as portas abertas: qualquer coisa para sair de perto de Snape. O
Salão principal com suas quatro compridas mesas das Casas e os professores sentados acima de todos, estava
decorado como de hábito com velas flutuantes que faziam os pratos brilharem.No entanto,tudo isso era um
borrão para Harry, que estava andando tão rápido que somente enquanto ele passava pela mesa da Lufa-Lufa
que as pessoas realmente começaram a olhar para ele, e quando começaram a se levantar para olhá-lo , ele já
estava havia encontrado Rony e Hermione, e corria pelos bancos em direção a eles, .sentando no meio deles.
"Onde você — o que que fizeram com seu rosto?" disse Rony, olhando de olhos esbugalhados
junto com todos os outros ao redor. Eu...
"Por que, o que há errado nisso?" disse Harry, pegando uma colher e olhando seu reflexo."Você está
coberto de sangue" disse Hermione. "Vem cá"
Ela ergue sua varinha, e disse “Tergeo” e fez desaparecer o sangue seco.
"Obrigado" disse Harry, sentindo agora seu rosto limpo. "Como o meu nariz está?
“Normal” disse Hermione ansiosamente. "Por que não deveria estar? Harry, o que aconteceu?
Nós estávamos apavorados!"
“Eu contarei para vocês mais tarde" disse Harry secamente. Ele estava muito consciente que Gina,
Neville, Dino, e Simas estavam escutando; até Nick Quase sem Cabeça, o fantasma da Grifinoria, tinha vindo
flutuando pelo banco para escutar às escondidas.
“Mas" dito Hermione.
“Agora Não, Hermione," disse Harry, em um significado sombrio na voz. Ele esperava que todos
supusessem que havia se metido em algo heróico, de preferência envolvendo um par de Comensais da Morte
e um dementadores. Claro que, Malfoy iria espalhar a historia o mais rápido que pudesse, mas havia sempre
a esperança de que isso mão alcançasse muito ouvidos da Grifinoria.
Ele tentou alcançar o outro lado de Rony para pegar uma perna de galinha e um punhado
batata frita,mas antes de ele pudesse pegá-las elas desapareceram, para serem repostas por pudins.
“Você perdeu a Seleção, de qualquer modo," disse Hermione, enquanto Rony devorava um bolo com
creme, frutas e chocolate.
“O Chapéu disse algo interessante?" perguntou Harry, pegando um pedaço de torta.
“Mais do mesmo, sinceramente . . . aconselhou-nos todo a nos unir contra o inimigo, você sabe."
“Dumbledore mencionou Voldemort ?" Ainda Não, mas ele sempre deixa seu real discurso para depois
do o banquete , não? Não deve demorar muito agora."
“Snape disse que o Hagrid estava atrasado para o banquete"
“Você viu o Snape? Como assim?" disse Rony no meio de um bocado de bolo com creme e frutas.
"Esbarrei com ele, disse Harry evasivamente.
"Hagrid estava somente uns minutos atrasado " disse Hermione. "Olhe, ele está acenando para você,
Harry."
Harry olhou para a mesa principal e localizou Hagrid, que estava de fato acenando para ele. Hagrid
nunca havia conseguido se comportar com a mesma dignidade da prof. McGonagall, Diretora da Casa da
Grifinoria, que batia em algum lugar entre o cotovelo e o ombro de Hagrid, e que estava olhando
desaprovativamente pare este comprimento entusiástico. Harry estava surpreso em ver a Prof. De Adivinhação,
a Prof. Trelawney, sentando do outro lado de Hagrid; ela raramente deixava seu quarto na torre, e ele nunca a
tinha visto num banquete de Inicio do Ano antes. Ela parecia mais esquisita do que nunca, reluzindo com
colares e arrastando seus xales, seus olhos aumentados pelo enorme óculos. Tendo sempre considerado-a um
pouco como uma fraude, Harry ficou chocado ao descobrir, no fim do ano anterior , que havia sido ela que
havia feito a previsão que fez com que Voldemort matasse os pais de Harry e o atacar. O conhecimento o fez
ficar ainda menos ansioso em ficar em sua companhia, felizmente, este ano ele iria não teria mais Adivinhação.
Seus olhos esbugalhados giraram em sua direção; ele depressa olhou em direção da mesa da Sonserina. Draco
Malfoy estava imitando o sangramento de um nariz em volta de risos e aplausos. Harry deixou seu olhar cair
para a torta, dentro dele tudo queimando novamente. O que ele não daria para brigar com Malfoy corpo- a -
corpo.
"Então, o que o prof. Slughorn realmente queria?" Hermione perguntou.
"Saber o que realmente aconteceu no ministério" disse Harry.
"Ele e todos os outros aqui" cochichou Hermione. "As pessoas estavam nos interrogando sobre isso no
trem, não estavam, Rony?"
"Sim" disse Rony. "Todos querendo saber se você é realmente “O Escolhido” —"
"Teve muita conversa sobre isso, até mesmo entre os fantasmas" interrompeu Nick quase sem Cabeça,
inclinando sua cabeça meio decapitada em direção a Harry , oscilando perigosamente no rufo de sua veste.
"Eu sou considerado alguma coisa como uma autoridade sobre Potter; todos sabem que somos amigo. Eu
tenho assegurado a comunidade dos fantasmas que Eu não incomodarei você para informações, no entanto.
Harry Potter sabe que pode confiar em mim com completa confiança ' Eu disse a eles. 'Eu preferiria morrer do
que trair sua confiança'"
“ Isso não é grande coisa, estando você já morto," Rony observou.
“De novo, você mostra toda a sensibilidade de um machado cego," dito Nick quase sem cabeça em tons
afrontados, e ele subiu ao ar deslizado de volta para o fim da mesa da Grifinoria, ao mesmo tempo em que
Dumbledore se levantava. A conversa e riso pela sala morreram quase que imediatamente. "Uma ótima noite
para vocês" ele disse, sorrindo em geral, seus braços abriram totalmente como se para abraçar todo o salão.
“O que aconteceu com a mão dele?"sussurrou Hermione.
Ela não foi a única a reparar.A mão direita de Dumbledore estava preta e parecendo morta como estava
na noite ele foi buscar Harry na casa dos Dursleys. Os sussurros encheram o salão; Dumbledore, interpretando
eles corretamente, simplesmente sorriu e sacudiu sua manga roxo e ouro por cima de seu ferida.
“Nada para com que se preocupar " ele disse levianamente. "Agora ... para nossos novos estudantes,
sejam bem vindos, para nossos estudantes velhos, bem vindos novamente! Outro ano cheio de educação
mágica espera por vocês . .."
"A mão dele estava assim quando eu o vi no verão"
Harry sussurrou para Hermione. "Eu pensei que ele já havia curado isso, ou Madame Pomfrey
teria feito."
" Parece como se estivesse morto" disse Hermione, com uma expressão de náuseas . "Mas há
certas feridas que você não pode curar... maldições antigas…e há poções sem antídotos . . . ."
". . . e Sr. Filch, nossos zelador, me pediu para dizer que há uma proibição para todos os
itens comprados na loja dos Weasleys.
"Aqueles que desejarem jogar nos times de suas casas no quadribol deverão dar seus nomes para os
diretores de suas Casas como de hábito. Nós estamos também procurando um novo comentaristas de
quadribol, quem dever ser igualmente bom.
"Nós estamos felizes em dar as boas-vindas a um novo membro este ano, o Prof. Slughorn"—
Slughorn levantou-se, seu cabeça calva brilhando na luz de vela, sua grande barriga lançado sombra sobre
a mesa— "é um colega antigo meu que aceitou retoma seu velho cargo de Mestre de poções "
"Poções"
"Poções"
A palavra ecoou por todos os lados do Salão com as pessoas imaginando se eles haviam ouvido direito.
"Poções" disseram Rony e Hermione juntos, virando-se para olharem fixo para Harry. "Mas
você disse..."
"O Prof. Snape, enquanto isso," disse Dumbledore, aumentando a voz para se fazer escutar por cima
dos murmúrios, " estará tomando a posição de professor de defesa contra o as artes das trevas" "Não" disse
Harry, tão alto que muitas cabeças viraram em sua direção. Ele não se importava; ele estava fitando a mesa
principal, exasperado. Como Snape poderia dar aula de Defesa Contra as Artes das Trevas depois de todo
esse tempo? Não se sabia durante anos que Dumbledore não confiava nele para isto?“Mas Harry, você
disse que Slughorn daria as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas!" disse Hermione.
"eu pensei que ele fosse" disse Harry, tentando se lembrar de quando Dumbledore tinha lhe dito
isto, mas agora que ele foi pensar sobre isto, ele não podia dizer nem se Dumbledore lhe havia dito o que
Slughorn ensinaria.
Snape, que estava sentado a direita de Dumbledore, não havia se levantado na menção de seu nome; ele
simplesmente levantou uma mão preguiçosamente para aceitar os aplausos vindos da mesa da Sonserina.,
ainda que Harry pudesse perceber o olhar de triunfo por ter conseguido o cargo que tanto almejava..
“Bem, pelo menos há uma coisa boa nisso," ele disse cruelmente. "Snape irá embora no fim do ano"
“O que você quer dizer" perguntou Rony.
”A maldição do emprego. Nenhum deles durou mais do que um ano. . . . Quirrell na verdade morreu o
fazendo . . . Pessoalmente, eu vou manter meus dedos cruzados para ocorrer outra morte. . . ."
“Harry" disse Hermione, chocada e repreensiva.
“Ele poder apenas voltar para as aulas poções no fim do ano" disse Rony razoavelmente. “O Slughorn
pode não querer ficar muito tempo. Moody não quis."
“Dumbledore limpou a garganta. Harry, Rony, e Hermione não eram os únicos que estiveram
conversando; todo o salão disparou numa conversa sobre a notícias que Snape finalmente tinha alcançado o
desejo do seu coração. Parecendo obviamente inconsciente da natureza sensacionalista das notícias que ele
tinha dado, Dumbledore não disse nada mais acerca de encontros do pessoal, mas esperou alguns segundos
para se garantir que o silencio era total
"Agora, como todos nesta Sala sabem, Lord Voldemort e seus seguidores estão mais uma vez se
reunindo e ganhando forças."
O silêncio parecia geral e cheio de tensão enquanto Dumbledore falava. Harry olhou de relance para
Malfoy. Malfoy não estava olhando para Dumbledore, mas fazendo com que seu garfo ficasse pairando no ar
com seu varinha, como se ele achasse as palavras do diretor palavras indignas de sua atenção.
"Eu não posso enfatizar o suficiente como é perigoso a presente situação , e quanto cuidado cada um
de nós em Hogwarts deve ter para garantir que nós permanecemos em segurança. As fortificações mágicas do
castelo foram fortalecidas este verão, nós somos protegidos por um novo e mais poderoso jeito , mas nós deve
ainda nos guardar escrupulosamente contra descuido na parte de estudantes ou professores. Eu suplico a
vocês, portanto, para cumprir as medidas de segurança que qualquer um dos professores impor a vocês, no
entanto vocês podem achá-las aborrecidas — em particular, a regra para não sair após determinada hora. Eu
imploro a vocês,que se acharem algo suspeito dentro ou fora do castelo, para relatá-lo para um dos
professores imediatamente. Eu confio em vocês para conduzir vocês mesmos, sempre, com o máximo
possível de seguranças para vocês mesmos e para os outros."
Os olhos azuis de Dumbledore varreram por cima dos estudantes antes que lhes sorrisse novamente.
"Mas agora, suas camas os esperam, tão quentes e confortáveis quanto vocês poderiam desejar, e eu sei que
suas principais prioridades é estarem bem descansados para as aulas de amanhã. Deixe-nos portanto dizer boa
noite. Pip, pip!"
Com o usual barulho ensurdecedor , os bancos recuaram e as centenas de estudantes começaram a sair
em fila da Salão principal em direção a seus dormitórios. Harry, que não estava com a menor vontade de sair
junto com a multidão, nem chegar perto suficiente de Malfoy para permitir que ele contasse novamente a
historia do nariz, ficou para trás com o pretexto de amarrar o tênis, permitindo que a maioria da Grifinoria
passasse por ele. Hermione tinha se precipitado para cumprir seu dever de monitora e guiar os alunos do
primeiro ano, mas Rony permaneceu com Harry.
“O que realmente aconteceu com o seu nariz" ele perguntou, uma vez eles estavam bem atrás
damultidão, e fora de alcance do ouvido de alguém.Harry contou. Foi uma amostra da amizade de Rony ele
não ter rido.
“Eu vi Malfoy imitando alguma coisa com o nariz" ele disse sobriamente.“Sim, bem, não se preocupe
isso," disse Harry asperamente. "Escuta o que ele estava dizendo antes deme encontrar lá.. . . ."
“Harry tinha esperado que Rony ficasse preocupado com a atitude de Malfoy. O que Harry havia
considerado pura intenção de maldade, Rony não se sentiu nem um pouco impressionado “Vamos Harry,
ele estava só se mostrando para Pansy….”
Que espécie de missão você acha que Você-Sabe-Quem teria dado a ele?"“Como você sabe que
Voldemort não precisa de alguém em Hogwarts? Ele não seria o primeiro —"“Eu gostaria que você parasse de
dizer esse nome Harry," disse uma voz repreensiva atrás de eles.
Harry deu uma olhada sobre seu ombro para ver Hagrid sacudindo a cabeça."Dumbledore usa aquele
nome" disse Harry teimosamente“Sim, bem, ele é Dumbledore, não?" disse Hagrid misteriosamente.“Então,
por que você chegou atrasado, Harry? Eu estava preocupado.""Eu precisava de ajuda no trem" disse Harry.
"Por que você chegou atrasado?""Eu estava com Grawp" disse Hagrid alegremente. "Mas cheguei a tempo.
Ele está morando em uma
nova casa nas montanhas agora, Dumbledore arrumou — uma caverna grande e legal. Ele é muito mais
feliz do que quando estava na floresta. Nós estávamos tendo uma boa conversa."
"Sério?" disse Harry, tomando cuidado para não encontrar os olhos de Rony; da última vez que eles
encontram com o meio-irmão de Hagrid, um gigante violento com um talento para arrancar as árvores pelas
raízes, seu vocabulário tinha compreendido cinco palavras, duas das quais ele não podia pronunciar
corretamente.
"Oh sim, ele está realmente avançando," disse Hagrid orgulhosamente. "Ele está maravilhoso. Eu estou
pensando em treiná-lo como meu assistente."Rony bufou ruidosamente, mas conseguiu fingir que era
um espirro violento. Eles estavam agoraparados junto das portas principais de carvalho.
"De qualquer modo, eu os verei amanhã, primeira aula depois do almoço. Venha cedo e nós
podemos falar oi para o “ter Buck” — Eu quero dizer, Witherwings!”
Esticando um braço de despedida, ele saiu pela porta para a escuridão.Harry e Rony olharam um para
o outro.Harry poderia dizer que Rony estava sentindo o mesmo afundarque ele..
"Você não está tendo Trato de Criaturas Mágicas, esta?"Rony sacudiu a cabeça. "E você também não,
né?"Harry sacudiu a cabeça também."E Hermione" disse Rony, "Ela não está, está?"Harry sacudiu sua cabeça
outra vez. Exatamente o que Hagrid iria dizer quando soubesse que seus três
alunos favoritos haviam desistido da matéria, ele não queria saber.
- CAPÍTULO NOVE -
O Príncipe Mestiço
Harry e Ron encontraram Hermione no Salão Comunal antes do café da manhã do dia seguinte.
Torcendo para que acreditassem em sua teoria, Harry não perdeu tempo contando para Hermione o que ele
ouviu Malfoy falando no trem.
_ - "Mas ele estava claramente se mostrando para Parkinson, não estava?", interviu Ron
rapidamente,antes que Hermione pudesse falar qualquer coisa.
_ - "Bem", ela falou. &quoot;Eu não sei... poderia ser que Malfoy quer se mostrar mais
importante do queele realmente é... mas seria uma grande mentira para contar...".
_ - "Exatamente", disse Haarry, mas ele não pôde continuar, pois tinha muita gente tentando ouvir
aconversa, sem contar as que estavam o observando e sussurrando.
_ - "É uma falta de educação appontar", disse Ron para um garoto do primeiro ano quando eles
entravampara a fila do buraco do quadro. O garoto, que estava murmurando algo para seu amigo sobre
Harry,ficou roxo e correu pelo buraco alarmado. Ron riu.
_ - "Adoro ser do sexto ano. E nós vamos ter mais tempo livre esse ano. Períodos inteiros
quandopoderemos simplesmente sentar e relaxar".
_ - "Nós vamos precisar desse ttempo para estudar, Ron!", disse Hermione, quando eles
começaram aandar pelo corredor.
_ - "Sim, mas não hoje", disse Ron. "Hoje vai ser um dia de sono, eu acredito".
_ - "Calma aí", disse Hermmione parando um garoto do segundo ano, que estava tentando passar
por elacom um disco verde em suas mãos. - "Frisbees dentados estão proibidos, entregue-me", ela mandou.
Ogaroto a entregou o Frisbee, passou por baixo do braço de Hermione e foi atrás de seus amigos. Ronesperou
que ele sumisse, depois pegou o brinquedo das mãos de Hermione.
- "Beleza, sempre quis ter umm desses!".A atitude de Hermione foi sucedida por vários risos.
Lavender Brown aparentemente achou que ocomentário de Ron foi engraçado. Ela continuou a rir quando
passou por eles, olhando para Ron porcima de seu ombro. Ron pareceu contente com si mesmo.
O teto do Salão Principal estava serenamente azul e marcado com fracas e finas nuvens, como
nos quadrados de céu visíveis pelas altas janelas. Enquanto eles estavam comendo, Harry e Ron contaram a
Hermione sobre a conversa embaraçosa que eles tiveram com Hagrid na tarde anterior.
_ - "Mas ele não podia realmente pensar que nós iríamos continuar Trato das Criaturas Mágicas!",
ela falou, parecendo confusa. "Quero dizer, quando que qualquer um de nós mostrou qualquer entusiasmo?". -
"É isso, não é?", dissse Ron, engolindo um ovo frito inteiro. -"Nós éramos os únicos que fazíamos esforço nas
aulas porque gostávamos de Hagrid". Mas ele pensa que nós gostávamos da estúpida matéria. Você acredita
que alguém vá tentar o N.I.E.M.?"
Nem Harry nem Hermione responderam. Não havia necessidade. Eles sabiam perfeitamente bem que
ninguém do sexto ano iria querer continuar Trato das Criaturas Mágicas. Eles evitaram os olhos de Hagrid e
devolveram o aceno pela metade quando ele saiu da mesa dos professores, dez minutos depois. Depois que eles
comeram, permaneceram em seus lugares, esperando a Professora McGonagall sair da mesa dos professores. A
distribuição dos horários era mais complicada esse ano, pois ela precisava primeiro confirmar se todos haviam
conseguido as notas mínimas em seus N.O.M.s. para poderem continuar em seus N.I.E.M.s. Hermione foi
imediatamente aceita para continuar Feitiços, Defesa Contra as Artes das Trevas, Transfiguração, Herbologia,
Aritmancia, Runas Antigas e Poções, e correu para um primeiro período de Runas Antigas sem mais demora.
Neville levou mais tempo para confirmar. Seu rosto redondo estava ansioso quando Professora McGonagall
olhava para sua aplicação e consultava seus resultados nos
N.O.M.s.
_ - "Herbologia, tudo bem", ela disse. - "Professora Sprout vai ficar satisfeita em ver você de
volta comum `Excelente' N.O.M., e você qualifica para Defesa Contra as Artes das Trevas com um
`ExcedeExpectativas'. Mas o problema é em Transfiguração. Me desculpe Longbottom, mas `Aceitável' não é
osuficiente para continuar no N.I.E.M. Eu acho que você não será capaz de lidar com os trabalhos docurso".
Neville virou sua cabeça. A Professora McGonagall o observava pelos seus óculos quadrados.
_ - "Por que você quer continuaar com Transfiguração? Eu nunca tive a impressão de que você
realmentegostasse da matéria".Neville parecia miserável e murmurou algo como "minha avó quer".
_ - "Humph", fez McGonagalll. "É hora de sua avó aprender a ter orgulho do neto que tem, não
do queela acha que tem, principalmente depois do que aconteceu no Ministério". Neville ficou vermelho e
piscou confuso. McGonagall nunca lhe fez nenhum elogio antes.
_ - "Me desculpe, Longbottom, mmas eu não posso te deixar na minha classe para N.I.E.M.
Porém, possover que você tem um `Excede Expectativas' em Feitiços - Por que não tentar um N.I.E.M.
nisso?".
_ - "Minha avó acha que Feitiçoos é uma opção fraca", murmurou Neville.
_ - "Pegue Feitiços", dissse McGonagall. "E eu falarei à Augusta que só por que ela falhou o
N.O.M. delaem Feitiços não quer dizer que a matéria é completamente inútil". Sorrindo levemente para o olhar
defeliz incredulidade no rosto de Neville, a Professora McGonagall virou para Parvati Patil, cuja
primeirapergunta foi se Firenze, o centauro charmoso, ainda ensinava Divinação.
_ - "Ele e a Professora Trelawnney estão fazendo turnos", disse McGonagall, com uma mostra
dedesapontamento em sua voz. Era sabido que ela desprezava Divinhação. - "O sexto ano terá aulas coma
Professora Trelawney".
_ Parvatti partiu para Divinação cinco minutos depois parecendo levemente deprimida.
_ - "Então, Potter, Potter...&qquot;, disse McGonagall, observando suas anotações enquanto
virava para Harry. - "Feitiços, Defesa contra as Artes das Trevas, Herbologia, Transfiguração... tudo certo.
Devo dizer, estou satisfeita com sua nota em Transfiguração, Potter, muito satisfeita. gora, por que você não se
inscreveu para continuar em Poções? Pensava que fosse a sua ambição se tornar um Auror".
_ - "E era, mas você me disse qque eu precisava de um `Excelente' no meu N.O.M., Professora".
_ - "E era isso que você precissava, quando Professor Snape ministrava essa aula. O Professor
Slughorn, porém, estaria completamente satisfeito em aceitar estudantes N.I.E.M. com `Excede Expectativas'
em seus N.O.M.s. Você gostaria de continuar com Poções?".
_ - "Sim", disse Harry, - "Mas eu não comprei o livro, nem os ingredientes, nem nada".
_ - "Tenho certeza de que o Proofessor Slughorn será capaz de te emprestar o que for necessário",
disse a Professora McGonagall. - "Muito bem, Potter, aqui está o seu horário. Ah, e por sinal - vinte
_ esperançosos alunos já se inscreveram para o Time de Quadribol da Grifinória. Vou te entregar
a lista evocê poderá realizar os testes quando quiser".Alguns minutos depois, Ron estava livre para fazer as
mesmas matérias que Harry, e os dois deixaram amesa juntos.
_ - "Olha", disse Ron, sattisfeito, olhando seu horário. - "Nós tempos um tempo livre agora... e
um outrodepois do intervalo... e outro depois do almoço... maravilha!".Eles voltaram ao Salão Comunal, que
estava vazio à exceção de Katie Bell, a única remanescente dotime original da Grifinória a qual Harry se
juntou no primeiro ano.
_ - "Achei que você iria conseggui-lo, meus parabéns", ela lhe disse, apontando para o emblema
decapitão no peito de Harry. "Me avise quando você for fazer os testes!".
_ - "Não seja estúpida", ddisse Harry. "Você não precisa fazer o teste, eu vi você jogar por cinco
anos...".
_ - "Você não deve começar dessse jeito",ela avisou. "Por tudo que você sabe, tem alguém bem
melhorque eu lá fora. Bons times já se arruinaram porque seus capitães mantiveram vendo somente os
antigosrostos, ou chamando seus amigos...". Ron parecia um pouco desconfortável e começou a brincar com o
Frisbee Dentado que Hermione tiroudo quartanista. Ele girava pelo Salão Comunal, rugindo e tentando morder
a tapeçaria. Os olhosamarelos de Crookshank o seguiram e ele miou quando o Frisbee chegou muito perto.
Uma hora maistarde eles relutantemente saíram do Salão Comunal iluminado pelo sol para a sala de aula de
DefesaContra as Artes das Trevas, quatro andares abaixo. Hermione já estava fazendo fila na porta,carregando
vários livros pesados e parecendo cansada.
_ - "Nós temos tanto exercício para Runas", ela falou ansiosa, quando Harry e Ron se uniram a
ela. - "Umtrabalho de 40 centímetros, duas traduções, e eu tenho que ler esses aqui para quarta!".
_ - "Que vergonha", disse Ron.
_ - "Espera só", disse Herrmione. - "Aposto que Snape vai nos dar montes".
_ A porta da sala de aula abria quando ela falava e Snape foi para o corredor, sua face amarelada
formada mais que nunca por duas cortinas de cabelo preto. O silêncio caiu sobre a fila imediatamente. - "Para
dentro", ele falou. Harry olhou a seu redor ao entrar. Snape já tinha imposto sua personalidade sobre a sala. Ela
estava mais escura que de costume, pois cortinas tinham sido abaixadas sobre as janelas, e estava sendo
iluminada por uma vela. Novas fotos estavam nas paredes, muitas das quais mostrando pessoas que pareciam
estar sofrendo, portando horríveis ferimentos ou com partes dos corpos estranhamente torcidas. Ninguém falou
enquanto estavam sentando, olhando ao redor para as escuras e repugnantes figuras.
_ - "Eu não lhes pedi para pegaarem seus livros", disse Snape, fechando a porta e se movendo
para ver asala por trás de sua mesa. Hermione rapidamente deixou cair sua cópia de `Enfrentando o Sem-
Rosto'devolta em sua mala e a guardou em baixo da cadeira.
_ - "Eu quero falar com vocês ee quero toda sua atenção". Seus olhos negros passaram por seus
rostos,esperando uma fração de segundo a mais quando viu Harry do que para qualquer outro.
_ - "Vocês tiveram cinco professsores nessa matéria até agora, eu acredito".Você acredita... como
se você não tivesse visto todos virem e irem, Snape, torcendo para que vocêfosse o próximo, Harry pensou.
_ - "Naturalmente, esses professsores todos tiveram seus próprios métodos e prioridades. Dada
aconfusão, estou surpreso que tantos de vocês conseguiram um N.O.M. nessa matéria. Estarei aindamais
surpreso se todos conseguirem fazer os trabalhos de N.I.E.M., que serão bem mais avançados".
Snape andou pelo quanto do quarto, falando agora numa voz mais baixa; a classe esticou seus pescoços
para mantê-lo em vista. "A Arte das Trevas", disse Snape, "são muitas, variadas, sempre mudando e eternas.
Enfrentá-las é como enfrentar um monstro de várias cabeças que, cada vez que um pescoço é separado, surge
uma nova cabeça ainda mais violenta e astuta que antes. Você está lutando contra aquilo que é indefinido,
mutante, indestrutível". Harry olhou para Snape. Uma coisa era respeitar as Artes das Trevas como um inimigo
perigoso, e outra era falar sobre elas, como Snape estava fazendo, com uma tonalidade fanática em sua voz.
_ - "Suas defesas", disse Snape, um pouco mais alto, - "devem então ser tão flexíveis e criativas
como asartes que vocês querem destruir. Essas imagens - ele indicou algumas enquanto passava por elas -
"dãouma pequena representação do que acontece com aqueles que sofrem, por exemplo, a MaldiçãoCruciatos"
- ele apontou para uma bruxa que estava claramente tremendo de dor - "recebem o Beijo doDementador" - um
bruxo deitado no chão e com os olhos brancos, ombros contra a parede - "ouprovocam a agressão de um
Inferius" - uma massa sangrenta no chão.
_ - "Um Inferius foi visto entãão?", perguntou Parvati. Patil num tom alto, "está definido, ele está
osusando?".
_ - "O Lorde das Trevas já utillizou Inferi no passado", disse Snape, "o que significa que você
deveriaassumir que ele pode usa- los de novo. Agora...". Ele começou a andar novamente pelo outro lado
dasala em direção à sua mesa, e de novo eles o olharam enquanto ele andava, sua roupa negra levantandopelas
suas costas.
_ - "Vocês são, eu acredito, noovatos no uso de encantos não-verbais. Qual a vantagem de
encantos não-verbais?"A mão de Hermione apareceu no ar. Snape levou um tempo olhando ao seu redor para
todos, até tercerteza que não tinha outra opção, antes de falar, - "Muito bem - Senhorita Granger?".
_ - "Seu adversário não terá neenhum aviso sobre que tipo de magia você irá utilizar", disse
Hermione, "oque lhe dará uma vantagem de uma fração de segundo".
_ - "Um resposta copiada quase palavra por palavra do "Livro de Feitiços, Série 6", disse Snape
(Malfoyriu de um canto), "mas correta na essência. Sim, aqueles que progridem em usar mágica sem falar
osencantamentos ganham um elemento de surpresa ao fazer feitiços. Nem todo bruxo pode fazê-lo, claro;é uma
questão de concentração e poder mental que alguns" - olhou profundamente para Harry mais umavez - "não
possuem". Harry sabia que Snape estava pensando nas aulas desastrosas de Oclumência doano anterior. Ele se
recusava a baixar seus olhos e olhava nos de Snape, até ele virar os seus.
_ - "Vocês irão se dividir em pares". Snape continuou - "Um irá tentar azarar o outro sem falar. E
o outroirá tentar repelir a azaração no mesmo silêncio. Comecem".
_ Apesar de Snape não sabê-lo, Harry ensinou pelo menos metade da classe (todos que tinham
sido membros do E.D.) como realizar um Feitiço de Escudo no ano anterior. Porém, nenhum tinha o realizado
sem falar. Uma razoável quantidade de trapaça aconteceu; muitos estavam meramente sussurrando o
encantamento ao invés de pronunciá-lo alto. Como sempre, dez minutos depois do início Hermione conseguiu
repelir a azaração da `perna bamba' murmurado de Neville sem pronunciar o contra-feitiço, um feito que daria
certamente vinte pontos para a Grifinória em qualquer professor razoável, pensou Harry amargamente, mas
que Snape ignorou. Ele passava por eles enquanto praticavam, parecendo o morcego crescido de sempre,
ansioso por ver Harry e Ron lutando pela tarefa. Ron, que deveria estar azarando Harry, estava roxo. Seus
lábios apertados para tirar dele a tentação de murmurar o encantamento. Harry tinha sua varinha levantada,
esperando inquieto para repelir a azaração que parecia improvável de aparecer.
_ - "Patético, Weasley", ddisse Snape, depois de algum tempo. - "Aqui - deixe eu te mostrar ". Ele
virou sua varinha para Harry tão rapidamente que Harry agiu instintivamente; esqueceu todo pensamento de
um encantamento não-verbal e gritou "Protergo"! Seu Feitiço de Escudo foi tão forte que Snape perdeu o
equilíbrio e bateu numa mesa. A sala toda olhou
_ e agora observava Snape se endireitar, irritado.
_ - "Você se lembra de que nós estamos praticando feitiços não-verbais, Potter?".
_ - "Sim", disse Harry, ríígido.
_ - "Sim, senhor".
_ - "Não precisa me chamar de ``senhor', Professor". As palavras escaparam antes do que ele
percebessedo que estava falando. Várias pessoas se engasgaram, inclusive Hermione. Atrás de Snape,
porém,Ron , Dean e Seamus riam apreciadamente. - "Detenção, sábado à noite, no meu escritório", disseSnape.
- "Eunão aceito insulto de ninguém, Potter... nem mesmo do `Escolhido'".
_ - "Brilhante, Harry!", ggargalhou Ron, quando estavam a salvo no intervalo, pouco depois.
_ - "Você realmente não devia ttê-lo dito," disse Hermione, olhando nervosa para Ron. "O que fez
vocêfazer aquilo?"
_ - "Ele tentou me azarar, casoo vocês não tenham percebido", reclamou Harry. "Já tive demais
daquilonas aulas de Oclumência! Por que ele não usa outro porco da guinéia para mudar um pouco? O
queDumbledoreestá fazendo, deixando ele ensinar DcAdT? Vocês o ouviram falando das Artes das Trevas?
Ele asadora! Tudo aquilo de mutante, indestrutível...".
_ - "Bem", disse Hermione.. - "Achei que ele soava um pouco como você".
_ - "Como eu?".
_ - "Sim, quando você estava noos contando como é enfrentar Voldemort. Você disse que não era
sómemorizar um punhado de encantamentos, você disse que era só você e seu cérebro e sua coragem -bem,
não era isso que Snape estava dizendo? Que realmente acaba sendo a bravura e a velocidade damente?". Harry
estava tão desarmado pelo fato de que ela considerou suas palavras tão preciosas para sememorizar quanto as
do Livro de Feitiços, que ele não discutiu.
_ - "Harry! Ei, Harry!".Harry olhou a seu redor; Jack Sloper, um dos batedores do Time de
Quadribol da Grifinória do anoanterior estava correndo em sua direção segurando um rolo de pergaminho.
_ - "Isso é para você". disse Sloper. - "Escuta, eu ouvi dizer que você é o novo capitão. Quando é
queocorrerão os testes?".
_ - "Ainda não tenho certeza&quuot;, disse Harry, pensando se Sloper teria a sorte de conseguir
voltarpara o time.
_ - "Eu te aviso quando decidirr".
_ - "Ahh.. Certo. Eu estava espperando que fosse nesse fim de semana ". Mas Harry não estava
ouvindo;ele tinha acabado de reconhecer a fina, obliqua letra no pergaminho. Deixando Sloper no meio da
frase,ele partiu com Ron e Hermione, abrindo o rolo ao caminhar.
Querido Harry,Eu gostaria de começar nossas aulas particulares nesse sábado. Por gentileza, venha ao
meu escritórioàs 20 horas. Espero que você esteja se divertindo em seu primeiro dia de volta na Escola.
Sinceramente,Alvos Dumbledore
P.S. Eu gosto de Acid Pops.
_ - "Ele gosta de Acid pops?&quuot;, disse Ron, que leu a mensagem sobre o ombro de Harry e
parecia perplexo.
_ - "É a senha para passar peloo gárgula do lado de fora do seu estúdio", disse Harry baixo.
_ - "Há! Snape não vai ficar naada satisfeito... Não vou poder ficar na detenção dele!". Ele, Ron e
Hermione passaram o intervalo inteiro pensando no que Dumbledore iria ensinar para Harry.Ron achava que
seriam azarações espetaculares e feitiços do tipo que Comensais não conheceriam.Hermione disse que tais
coisas eram ilegais, e achava que era mais provável que ele ensinasse paraHarry Mágica Avançada de Defesa.
Após o intervalo, ela foi para Aritmancia enquanto Harry e Ronvoltaram para o Salão Comunal onde eles
relutantemente começaram a fazer o dever de casa de Snape.Isso se mostrou tão difícil que eles ainda não
tinham terminado quando Hermione se juntou a eles para
o tempo livre após o almoço (apesar dela ter ajudado a progredir muito mais rapidamente). Eles
tinhamacabado de terminar quando bateu o sinal para o tempo duplo de Poções e eles começaram o
caminhofamiliar para o calabouço que foi, por tanto tempo, de Snape.
Quando eles chegaram no corredor eles viram que somente uma dúzia de pessoas progrediram para o
nível N.I.E.M. Crabbe e Goyle evidentemente falharam em conseguir o N.O.M. necessário, mas quatro da
Sonserina conseguiram, incluindo Malfoy. Quatro da Corvinal estavam lá, e um da Lufa-lufa, Ernie
Macmillan, de quem Harry gostava apesar de sua maneira pomposa.
- "Harry", chamou pompossamente Ernie, levantando sua mão enquanto Harry se aproximava, "Não
tive a oportunidade de falar com você em Defesa Contra as Artes das Trevas de manhã. Boa aula, pensei, mas
Feitiços de Escudo são velhos, claro, para nós da E.D. E como vão vocês, Ron - Hermione?". Antes de que eles
pudessem falar "bem", a porta do calabouço se abriu e a barriga de Slughorn apareceu antes que ele para fora
da porta. Enquanto entravam na sala, seu grande bigode se curvou acima de sua boca, e ele saudou Harry e
Zabini com entusiasmo. O calabouço estava, muito estranhamente, já cheio de gases e cheiros estranhos.
Harry, Ron e Hermione cheiraram interessadamente enquanto passavam por grandes, borbulhantes caldeirões.
Os quatro da Sonserina pegaram uma mesa juntos, e assim fizeram os da Corvinal. Isso deixou Harry, Ron e
Hermione para dividirem uma mesa com Ernie. Eles escolheram a mais próxima do caldeirão dourado que
estava emitindo um dos mais sedutivos aromas que Harry jamais inalou: de alguma maneira lembrava-o ao
mesmo tempo de uma torta melada, da madeira de um cabo de vassoura, e algo como uma flor que ele acredita
ter cheirado no Burrow. Ele percebeu que estava aspirando muito devagar e profundamente, e que a fumaça
parecia estar enchendo
o como uma bebida. Um grande contentamento apareceu sobre ele; ele sorriu para Ron, que sorriu de
volta, preguiçoso.
_ - "Agora", disse Slughorrn, cujas linhas massivas estavam tremendo atrás dos vapores. -
"Balanças para fora, todo mundo, e seus kits de poções, e não se esqueçam de suas cópias do `Livro Avançado
de Poções...'".
_ - "Senhor?", chamou Harrry, levantando a mão.
_ - "Harry, meu garoto?".
_ - "Eu não tenho um livro, nemm Balanças nem nada - nem Ron tem - nós não sabíamos que
poderíamos fazer o N.I.E.M., entende?".
_ - "Ahh, sim, a Professora McGGonagall mencionou... não se preocupe, meu garoto, não tem por
que se preocupar. Você pode usar os ingredientes do armário da sala por hoje, e eu tenho certeza de que
podemos lhes emprestar umas balanças, e tenho uma caixa de livros velhos aqui, que servirão até vocês
escreverem para Floreios e Borrões...". Slughorn andou para um armário no canto e, depois de um momento,
voltou com duas velhas cópias do `Livro Avançado de Poções' por Libatius Borage, os quais ele deu para
Harry e Ron com duas balanças.
_ - "Agora", disse Slughorrn, voltando para a frente da sala e inflando seu peito de modo que os
botões da sua camisa ameaçavam pular para fora. - "Preparei algumas poções para vocês darem uma olhada, só
por curiosidade, vocês sabem. São o tipo de coisa que vocês precisam ser capazes de fazer depois de
_ completarem seus N.I.E.M.s. Vocês já devem ter ouvido falar nelas, mesmo que vocês nunca as
tenham feito ainda. Alguém pode me dizer o que essa aqui é?". Ele indicou o caldeirão perto da mesa da
Sonserina. Harry se levantou um pouco de sua cadeira e viu o que parecia simplesmente água fervendo dentro
dele. A mão bem treinada da Hermione atingiu o ar antes que a de qualquer outro; Slughorn apontou para ela.
_ - "É Veritaserum, uma incolorr e inodora poção que força quem bebe a falar a verdade",
disseHermione.
_ - "Muito bem, muito bem!"t;, disse Slughorn, feliz.
_ - "Agora", continuou, appontando para o caldeirão perto da mesa da Corvinal, "Essa é bem
conhecida...Tem aparecido nos folhetos do Ministério ultimamente... Quem poderia - ?". A mão de Hermione
foi a mais rápida de novo.
_ - "É a poção Polissuco, senhoor", ela disse. Harry também reconheceu a substância lentamente
borbulhante, parecida com lama no segundocaldeirão, mas não ficou triste por Hermione ter recebido o crédito
pela resposta. Foi ela, na verdade,que conseguiu fazê-la, no segundo ano.
_ - "Excelente, excelente! Agorra essa aqui... sim querida?", perguntou Slughorn, agora
perplexo,enquanto a mão de Hermione socava o ar mais uma vez.
_ - "É Amortentia!".
_ - "Realmente, é. Parece quasee uma tolice perguntar", disse Slughorn, que parecia muito
interessado,"mas eu acredito que você saiba o que ela faz?".
_ - "É a mais poderosa poção doo amor no mundo!", disse Hermione.
_ - "Certo! Você a reconheceu, eu suponho, por seu distinto brilho de pérola?".
_ - "E pela fumaça subindo em ssuas espirais características", confirmou Hermione,
entusiasmada.
_ - "E ela deve cheirar diferenntemente para cada um, dependendo do que nos atrai, e eu posso
sentirgrama recentemente cortada, pergaminho novo e -". Mas ela ficou levemente rosada e não completou
afrase.
_ - "Posso perguntar seu nome, minha querida?" perguntou Slughorne, ignorando a vergonha
deHermione.
_ - "Hermione Granger, senhor”;.
_ - "Granger? Granger? Por acasso você tem algum parentesco com Hector Dagworth-Granger,
quefundou a "Extraordinaria Sociedade dos Fazedores de Poções"?".
_ - "Não. Eu acredito que não, senhor. Eu nasci Trouxa, você sabe". Harry viu Malfoy se
aproximar de Nott e sussurrar algo; ambos riram, mas Slughorn não se importou;ao contrário, abriu um sorriso
e olhou de Hermione para Harry, sentado próximo dela.
_ - "Há! `Uma das minhas melhorres amigas é nascida trouxa, e ela é a melhor do nosso ano!'
Acreditoque esta seja a amiga da qual você me contou, Harry?".
_ - "Sim, senhor", confirmmou Harry.
_ - "Bem, bem, você recebeu vinnte pontos para a Grifinória, Senhorita Granger", disse Slughorn.
Malfoyparecia do mesmo jeito que quando Hermione o socou na cara. Hermione se virou para Harry com
umaexpressão radiante e sussurrou, "Você realmente lhe falou eu era a melhor do ano? Oh, Harry!".
_ - "Bem, o que há de impressioonante sobre isso?", murmurou Ron, que parecia chateado por
algum
motivo.
_ - "Você é a melhor do ano - EEu o diria isso se ele me perguntasse". Hermione sorriu, mas fez
um gestode `shh', então eles poderiam ouvir o que Slughorn estava dizendo. Ron parecia levemente
insatisfeito. -"Amortentia não cria realmente amor, é claro. É impossível manufaturar ou imitar amor. Não, isso
irásimplesmente causar uma forte obsessão ou atração. É provavelmente a mais perigosa e poderosa
poçãonessa sala - sim", ele disse, afirmando com a cabeça gravemente para Malfoy e Nott, ambos os
quaisestavam sorrindo descrentes. - --- "Quando vocês tiverem visto tanto da vida quanto eu vi, vocês não
_ subestimarão o poder do amor obsessivo...". - "E agora," disse Slughorn", é hora de começar a
trabalhar".
_ - "Senhor, você não nos dissee o que tem nesse", disse Ernie Macmillian, apontando para um
pequenocaldeirão preto em cima da mesa de Slughorn. A poção dentro estava pulando e caindo; era da cor de
ouro derretido, e grandes gotas estavam pulando como peixes dourados sobre a superfície, masnenhuma gota
caiu.
_ - "Ha", fez Slughorn de novo. Harry tinha certeza que Slughorn não tinha esquecido dessa
poção, masestava esperando para ser perguntado sobre ela para ter um efeito mais dramático.
_ - "Sim. Aquilo. Bem, aquela, senhores e senhoras, é uma interessante poção chamada Felix
Felicis. Euacredito", ele se virou para Hermione, que se engasgou, "que você saiba o que Felix Felicis
faz,Senhorita Granger?".
_ - "É sorte líquida", dissse Hermione excitada. "Ela te deixa sortudo!".A sala inteira parecia estar
sentando melhor, mais reto. Agora, tudo que Harry podia ver de Malfoy eraa parte de trás do cabelo liso e
louro de sua cabeça porque ele estava finalmente dando toda sua atençãopara Slughorn.
_ - "Correto, pegue outros dez pontos para a Grifinória. Sim, é uma poção interessante, a Felix
Felicis",disse Slughorn. "Incrivelmente traiçoeira de se fazer, e desastrosa se errar. Porém, se feita
corretamente,comoessa aqui, você vai descobrir que todas suas ações vão tender ao sucesso... pelo menos até o
efeitoacabar".
_ - "Por que as pessoas não a bbebem o tempo todo, senhor?", Terry Boot perguntou, curioso.
_ - "Porque, se tomada em excessso, ela causa estupidez, falta de cuidado e segurança demais",
disseSlughorn.
_ - "Muito de uma coisa boa, voocê sabe... extremamente tóxico em grandes quantidades, mas se
tomadoem pequenas e muito raramente...".
_ - "Você já a tomou, senhor?&qquot;, perguntou Michael Córner com grande interesse.
_ - "Duas vezes na minha vida&qquot;, respondeu Slughorn. "Uma quando eu tinha 24 anos,
outraquando eu tinha 57. Duas colheres tomadas no café da manha. Dois dias perfeitos". Ele olhavapensativo
para longe. Se ele estava fingindo ou não, Harry pensou, o efeito ficou bom.- "É isso", continuou Sllughorn,
aparentemente retornando a Terra, -
_ "É o que eu estarei oferecendo como prêmio dessa aula". Havia um silêncio no qual toda bolha
e gota das poções ao redor parecia extremamente barulhenta.
_ - "Uma pequena garrafa de Fellix Felicis", continuou, pegando uma minúscula garrafa com uma
tampa de seu bolso e mostrando-a para todos. "O suficiente para doze horas de sorte. Do amanhecer até o
entardecer, o vencedor será sortudo em tudo que ele tentar".
_ - "Agora, eu devo lhes avisarr que Felix Felicis é um poção proibida em competições
organizadas... esportes, por exemplo, provas, ou eleições. Então o vencedor deve usá-la num dia normal
somente... e perceberá que esse dia normal se tornará extraordinário!".
_ - "Então", continuou, reepentinamente, "quem de vocês receberá esse prêmio fabuloso? Bem,
virando para a página dez do livro. Nós temos um pouco mais de uma hora sobrando, o que deveria ser tempo
suficiente para vocês tentarem completar a `Poção do Morto Vivo'. Eu sei que é mais complexa do que tudo
que vocês já tentaram, e eu não espero uma poção perfeita de ninguém. A pessoa que fizer a melhor, porém,
ganhará o pequeno Felix aqui. Podem começar!". A sala começou a se mover agora que todos pegavam seus
caldeirões para suas frentes e alguns fortes barulhos enquanto estavam adicionando pesos nas suas balanças,
mas ninguém falava nada. A concentração dentro da sala era inquestionável. Harry viu Malfoy olhando
fervorosamente pelo seu
_ livro. Não podia ser mais claro que ele realmente queria esse dia de sorte. Harry se curvou
levemente sobre o velho livro que Slughorn lhe emprestou. Para sua infelicidade ele viu que o antigo dono
tinha escrito sobre as páginas, de modo que as margens estavam pretas como as letras. Curvando-se mais baixo
para decifrar os ingredientes (mesmo ali o antigo dono tinha feito anotações e riscado palavras) Harry correu
para o armário de ingredientes para encontrar o que precisava. Enquanto ele corria de volta para seu caldeirão,
ele viu Malfoy cortando suas raízes de Valeria tão rápido quanto possível. Todos estavam olhando para ver o
que o resto da sala estava fazendo; essa era tanto uma vantagem quanto uma desvantagem de Poções, que era
difícil manter seu trabalho privado. Dentro de dez minutos a sala toda estava cheia de uma fumaça azulada.
Hermione, é claro, parecia ser a que mais progrediu. Sua poção lembrava o `líquido leve, preto' mencionado
como ideal na metade. Tendo terminado de cortar suas raízes, Harry se curvou sobre seu livro de novo. Era
realmente irritante, ter que tentar decifrar as instruções sobre todas as inscrições estúpidas do dono anterior,
quem, por algum motivo, teve o trabalho de cortar o grão de sopophorous e escreveu uma informação
alternativa: esmagar com parte larga da faca de prata solta mais suco do que cortar.
_ - "Senhor, acho que você conhheceu meu avô, Abraxas Malfoy?". Harry olhou para frente;
Slughornestava passando pela mesa da Sonserina.
_ - "Sim", disse Slughorn,, sem olhar para Malfoy, "Eu fiquei triste ao ouvir que ele tinha
morrido, apesarde não ter sido totalmente inesperado, febre de dragão na idade dele...". E ele andou para longe.
Harry voltou para seu caldeirão, rindo. Ele sabia que Malfoy esperava sertratado como Harry ou Zabini; talvez
ainda um tratamento preferencial, do tipo que ele aprendeu areceber de Snape. Parecia como Malfoy teria que
utilizar somente seu talento para ganhar o FelixFelicis. O grão de sopophorous estava se mostrando difícil de
cortar. Harry se virou para Hermione. -"Posso pegar sua faca de prrata emprestada?". Ela lhe entregou a faca,
mas sem tirar os olhos da poção,que estava ainda roxo escuro, apesar de que pelo livro deveria estar um lilás
claro a essa hora. Harryesmagou seus grãos com a parte larga da faca. Para sua surpresa, imediatamente
apareceu tanto líquidoque ele ficou espantado que o grão pudesse ter tanto dentro dele. Rapidamente jogando
tudo nocaldeirão ele viu, para sua surpresa, que a poção se tornou exatamente o tom de lilás descrito no
texto.Sua raiva com o dono anterior sumiu, Harry agora olhava as instruções. Pelo livro, ele tinha quemisturar
no sentido anti-horário até a poção estar clara como água. Pelo que foi escrito à mão, porém,ele tinha que dar
um giro no sentido horário a cada 7 no anti-horário. Poderia o dono estar certo duas vezes? Harry girou no
sentido anti-horário, segurou suarespiração, e rodou uma vez no sentido horário. O efeito foi imediato. A
poção ficou rosa pálido.
_ - "Como você fez isso?",, demandou Hermione, que estava com o rosto vermelho e cujo cabelo
estavaficando cada vez mais desarrumado com a fumaça do caldeirão.
_ - "Dê um giro no sentido horáário".
_ - "Não, não, o livro fala antti-horário!", ela reclamou.Harry se virou e continuou a fazer o que
estava fazendo. Sete giros no anti-horário, um no horário, seteno anti-horário, um no horário... Do outro lado
da mesa, Ron estava amaldiçoando baixo; sua poção estava azul. Harry olhou ao redor.Até onde ele via,
ninguém conseguiu fazer uma poção clara como a dele. Ele ficou feliz e satisfeito, oque nunca tinha acontecido
antes nesse calabouço.
_ - "E. acabou!", chamou SSlughorn. "Parem de mexer, por favor!". Slughorn se moveu
lentamente pelasmesas, olhando nos caldeirões. Ele não fez nenhum comentário, mas ocasionalmente dava nas
poçõesumgiro ou as cheirava.
Finalmente, ele chegou na mesa de Harry, Hermione, Ron e Ernie. Sorriu para a substância escura de
Ron. Passou pela poção azul escuro de Ernie. Deu um tom de aprovação ao passar pela de Hermione. Mas
então ele viu a de Harry, e uma imensa felicidade apareceu no seu rosto.
_ - "Claramente o vencedor!&quoot;, gritou no calabouço.
_ - "Excelente, excelente, Harrry! Meu Deus, está claro que você herdou o talento da sua mãe. Ela
tinha uma mão perfeita em Poções, a Lily! Aqui está, então - uma garrafa de Felix Felices, como prometido, e
use-a bem!". Harry colocou a pequena garrafa com o líquido dourado em seu bolso interno, sentindo uma
estranha combinação de prazer no olhar furioso nos rostos da Sonserina e culpa no rosto desapontado de
Hermione. Ron estava bobo. - "Como você fez aquilo?", ele sussurrou para Harry quando saíram do calabouço.
_ - "Tive sorte, eu acho",, disse Harry, porque Malfoy estava perto. Uma vez que estavam seguros
na mesa da Grifinória para jantar, porém, ele se sentiu seguro o suficiente para lhes contar. A face de
Hermione ficou cada vez mais nervosa para cada palavra que ele pronunciava.
_ - "Eu suponho que vocês penseem que eu trapaceei?" ,ele terminou, respondendo à expressão
dela.
- "Bem, não era exatamente o seu trabalho, era?", ela perguntou. - "Ele somente seguiu
instruçções diferentes das nossas", disse Ron.
"Poderia ter sido uma catástrofe, não poderia? Mas ele se arriscou e deu certo". Ele deu um
suspiro: - "Slughorn poderia ter me dado o livro, mas não, eu pego o que ninguém nuncaescreveu sobre.
Vomitado sobre, pela aparência da pagina 52, mas -".
_ - "Espere aí," disse umaa voz perto da orelha esquerda de Harry, e ele sentiu uma pequena
porção do cheiro que ele notou no calabouço de Slughorn. Ele olhou ao redor e viu que Ginny tinha se unido a
eles. - "Eu ouvi certo? Você está recebendo instruções do que alguém escreveu num livro, Harry?". Ela parecia
alarmada e nervosa. Harry sabia o que estava na cabeça dela na hora.
_ - "Não é nada", ele tenttou acalmá-la. - "Não é como, você sabe, o diário de Riddle. É só um
velho livro de aulas em que alguém escreveu".
_ - "Mas você está fazendo o quue ele manda?".
_ - "Eu só tentei algumas das ddicas escritas nas margens, honestamente, Ginny, não tem nada
engraçado -".
_ - "Ginny tem razão", dissse Hermione, se levantado. - "Nós temos que checar se não tem nada
de errado sobre isso. Quero dizer, todas essas instruções estranhas, quem sabe?".
_ - "Hey!", disse Harry inndignado, enquanto ela puxava a cópia do Livro Avançado de Poções da
mochila dela e levantou sua varinha. - "Specialis Revelio!", ela falou, encostando-o levemente na capa. Nada
aconteceu. O livro simplesmente se manteve ali, parecendo velho e sujo e acabado.
_ - "Acabou?", perguntou HHarry irritado. "Ou você gostaria de esperar para ver se ele dá alguns
saltos mortais?".
_ - "Parece tudo certo", ddisse Hermione, ainda observando o livro com suspeitas. - "Quero dizer,
ele realmente parece .... somente um livro-texto".
_ - "Bom. Então eu quero ele dee volta", disse Harry, tirando-o da mesa, mas ele caiu da sua mão
e ficou aberto no chão. Ninguém mais estava olhando. Harry se curvou para pegar o livro de volta, mas quando
o fez, viu algo escrito perto da parte de baixo da capa de trás do livro, na mesma pequena, apertada
letra que as instruções que o fizeram ganhar a garrafa de Felix Felicis, agora seguramente guardada dentro de
um par de meias em sua mala no quarto.
Este livro era propriedade do Príncipe Mestiço.
- CAPÍTULO DEZ
A Casa de Conta
Para o resto das lições de Poções da semana, Harry continuou seguindo as instruções do Príncipe
Mestiço, no entanto, elas divergiam do Libatius Borage, assim pela quarta lição dele, Slughorn estava
delirando sobre habilidades de Harry, dizendo que ele raramente tinha ensinado qualquer um tão talentoso.
Nem Ron nem Hermione foram deleitados por tais elogios. Embora Harry tenha oferecido o livro para
compartilhar com ambos, Ron teve mais dificuldade em decifrar o manuscrito que Harry, e não pôde continuar
pedindo para que Harry lesse em voz alta ou poderiam levantar suspeitas. Hermione, enquanto isso, estava
resolutamente agarrada no que ela chamada "instruções oficiais", mas ficando crescentemente mal-humorada,
pois elas lhe rendiam piores resultados que o Príncipe. Harry desejou saber nem que fosse vagamente, o quê o
Príncipe Mestiço tinha sido. Embora a quantia de lição de casa que eles tinham, tivesse determinado a
proibição de ele ler toda a copia de Fabricação de Poções Avançada, ele tinha folheado o livro o suficiente para
ver que havia uma página, na qual o Príncipe não tinha feito notas adicionais, apenas, nenhuma delas
relacionava-se ao modo de fazer. Aqui e lá estavam direções que se pareciam feitiços que o Príncipe havia
usado para compor a ele mesmo. "Ou ela" disse irritadamente Hermione, ouvindo por acaso Harry
evidenciando algumas coisas a Ron na sala comum no sábado à noite. "Poderia ter sido uma menina. Eu acho
que esta letra parece mais com a de uma menina que de um menino". "O Príncipe Mestiço, ele foi chamado,"
Harry disse. "Quantas meninas foram Príncipes?". Hermione parecia não ter nenhuma resposta em mente. Ela
somente olhou zangada e voltou à sua leitura de Os Princípios de Rematerialização, longe de Ron que estava
tentando para ler tal livro de cabeça para baixo. Harry olhou para seu relógio, e apressadamente repôs a cópia
velha de Poções Avançada em sua bolsa. "Cinco pras oito, melhor eu ir, ou estarei atrasado para Dumbledore".
"Ooooh!" arfou Hermione, olhando para ele. "Boa sorte! Nós vamos esperar, nós queremos saber o que ele lhe
ensina!". "Espero que tudo vá bem", disse o Ron, e a dupla assistiu Harry sumir pelo buraco de retrato. Harry
caminhou por corredores desertos, entretanto ele teve que andar apressadamente por trás de uma estátua,
quando Professora Trelawney apareceu em um canto, murmurando a si mesma arrastando um pacote de cartas
de jogo de aspecto sujo, lendo as enquanto caminhava. "Dois de espadas: conflito" ela murmurou, enquanto
passava pelo lugar onde o Harry abaixou-se, escondido. "Sete de espada: um presságio doente, Dez de espada:
violência. Valete de espadas: um escuro homem jovem, possivelmente preocupado, um que repugna o
questionador". Ela parou como morta, exatamente no outro lado da estátua de Harry. "Bem, isso não pode estar
certo", ela disse, aborrecida, e Harry ouviu o vigoroso arrastar de pés dela novamente, partindo, deixando nada
mais do que uma brisa com cheiro de licor cozinhando atrás dela. Harry esperou até que estivesse bastante
seguro que ela tinha ido, então se apressou novamente, até que alcançou a mancha no chão do sétimo corredor
onde uma única gárgula estava contra a parede. "Estouros ácidos", disse Harry, e a gárgula saltou para o lado; a
parede atrás dela deslizou separadamente, e uma escadaria de pedra em espiral foi revelada, sobre a qual Harry
pisou, de forma que ele foi levado em suaves círculos até a porta com a aldrava de metal que conduzia ao
Escritório de Dumbledore.
Harry bateu.
"Entre", disse voz de Dumbledore. "Boa noite, senhor", disse Harry, enquanto entrava no escritório do
diretor. "Ah, boa noite, Harry. Sente-se" disse Dumbledore, sorrindo. "Eu espero que você tenha tido
umaagradável primeira semana de volta a escola?" "Sim, obrigado, senhor", disse Harry."Você deveria ter
estado ocupado, uma detenção debaixo de seu cinto já!" "Er," começou Harrydesajeitadamente, mas
Dumbledore não parecia muito duro. "Eu combinei com Professor Snape que você cumprirá sua detenção
sábado que vem". "Certo!" disse Harry, que tinha assuntos mais urgentes em sua mente que a detenção de
Snape, e deuentão uma olhada rápida ao seu redor em busca de alguma indicação do que Dumbledore
estavaplanejando ver hoje à noite com ele. O escritório circular estava da mesma maneira de sempre;
osdelicados instrumentos prateados estavam em mesas com pernas em fuso, fumaçando e zumbindo;retratos
dos antigos diretores e diretoras cochilavam em suas armações, e a magnífica fênix deDumbledore, Fawkes, de
pe em seu poleiro atrás da porta, olhando para Harry com interesse luminoso.Isso o fez nem mesmo perceber
que Dumbledore tinha desocupado um espaço para prática de duelos.
"Então, Harry", disse Dumbledore, em uma voz eficiente. "Você deseja saber, eu estou certo disso,
oque eu tenho planejado para você nessas -numa palavra melhor - lições?""Sim, senhor"."Bem, eu decidi que
está na hora, agora que você sabe o que levou Lord Voldemort a tentar te matar aquinze anos atrás, de ser
passado para você algumas informações." Houve uma pausa. "Você disse, ao fim do último período, que ia me
contar tudo", disse o Harry. Era difícil manter a notade acusação em sua voz. "Senhor", ele somou."E assim eu
fiz", disse placidamente de Dumbledore. "Eu lhe contei tudo o que eu sei. A partir desteponto, nós estaremos
deixando a firme fundação dos fatos e viajaremos, juntos, pelos pântanos escurosda memória, em moitas das
mais selvagens conjecturas. Daqui em diante, Harry, eu posso estar tãodesgraçadamente errado quanto
Humphrey Belcher, que acreditava que o tempo estava perfeito para umcaldeirão de queijo."Mas você acha
que tem razão?" disse Harry."Naturalmente sim, mas como eu já provei a você, eu cometo erros próximos aos
do homem. Narealidade, sendo - me perdoe - sendo mais hábil que a maioria dos homens, meus enganos
tendem a sercorrespondentemente maiores". "Senhor", disse Harry numa nova tentativa, "O que você vai me
falar tem qualquer coisa que ver com aprofecia? Isso irá me ajudar a... sobreviver?". "Tem uma relação muito
grande com a profecia", disse Dumbledore, tão casualmente quanto se Harrytivesse lhe perguntado pelos
próximos dias, "e eu certamente espero que lhe ajude a sobreviver."Dumbledore caminhou ao redor da
escrivaninha, passando Harry, que se recolheu ávido ao seu assento,para assistir Dumbledore inclinando-se em
cima do gabinete ao lado da porta. Quando Dumbledoredesceu, ele estava segurando uma bacia de pedra rasa
familiar, grafada ao redor com estranhas marcassua beira. Ele colocou a Penseira na escrivaninha em frente a
Harry."Você parece preocupado". Harry realmente olhava a Penseira com alguma apreensão. As experiências
prévias dele com o estranhodispositivo que armazenava e revelava pensamentos e recordações, mesmo que
altamente instrutivo,tinham sido também incômodas. A última vez que ele perturbara seus conteúdos, tinha
visto muitomais que ele teria desejado. Mas Dumbledore estava sorrindo. "Agora, você entra no Penseira
comigo... e, mais ainda extraordinariamente, com permissão". "Aonde nós vamos, senhor?" "Para uma viagem
a memória de Bob Ogden", disse Dumbledore, enquanto puxava do seu bolso uma
garrafa cristalina que continha uma substância branco prateada rodando. "Quem era Bob Ogden?" "Ele
foi empregado pelo Departamento de Lei Mágica Obrigatória", disse Dumbledore. "Ele morreu a um tempo
atrás, mas não antes eu o encalçar e persuadi-lo a confiar estas recordações a mim. Nós estamos a ponto de o
acompanhar em uma visita que ele fez, no exercício de seus deveres. Se você estiver pronto, Harry..." Mas
Dumbledore estava tendo dificuldade para tirar a rolha da garrafa cristalina: a mão ferida dele parecia
endurecida e dolorosa. "Deva - deva eu, senhor"? "Não se preocupe, Harry -" Dumbledore apontou a vara dele
à garrafa e a cortiça voou fora. "Senhor - como você machucou sua mão?" Harry perguntou novamente,
olhando para os dedos enegrecidos com uma mistura de repulsão e piedade. "Agora não é o momento para esta
história, Harry. Não já. Nós temos um compromisso com Bob Ogden." Dumbledore inclinou o conteúdo
prateado da garrafa na Penseira onde eles rodaram e cintilaram, nem líquido nem gás. "Depois de você," disse
Dumbledore, enquanto gesticulava para a tigela. Harry curvou-se, puxando uma respiração funda, e mergulhou
a face na substância prateada. Ele sentia os pés dele deixam o chão de escritório; ele estava caindo, girando na
escuridão e então, repentinamente, ele estava piscando deslumbrando a luz solar. Antes de os olhos deles se
ajustarem, Dumbledore pousou ao lado dele. Eles estavam se levantando em uma pista rural limitada por
cercas altas, sob um luminoso céu de verão, azul como um miosótis. Uns dez pés a frente deles estava um
homem curto, rechonchudo que usava óculos enormemente grossos que reduziam os olhos dele a molelike
specks. Ele estava lendo um poste itinerário de madeira, que se ressaltava da amoreira preta no lado esquerda
da estrada. Harry soube que este deveria ser Ogden; ele era a única pessoa em visão, e ele também estava
usando tão freqüentemente o sortimento estranho de roupas escolhido pela inexperiência de bruxos em tentar
se parecer Trouxa: neste caso, um casaco de túnica em cima de uma peça de banho listrada. Antes que Harry
tivesse tempo para fazer mais qualquer registro do aparecimento estranho dele, Ogden partido a um caminho
abaixo a pista. Dumbledore e Harry seguiram. Como eles passaram o sinal de madeira, o Harry olhou para seus
dois braços. O que apontava o lado de trás, do qual eles tinham vindo, dizia: Great Hangleton, 5 milhas. O
braço que aponta a frente de Ogden dizia: Little Hangleton, 1 milha. Eles caminharam por um curto caminho
com nada mais para ver do que as cercas, o céu azul largo em cima e assobiando, a figura coberta pela túnica à
frente. Então a pista encurvou à esquerda para fora, inclinando abruptamente em uma ladeira, de modo que
eles em uma visão súbita e inesperada, um vale inteiro se deitou em frente a eles. Harry poderia ver uma vila,
sem duvida Little Hangleton, se aconchegando entre duas colinas íngremes, sua igreja e cemitério claramente
visíveis. Alem do vale, fixada na ladeira oposta, estava uma casa de solar bonita cercada por uma expansão
larga de gramado verde aveludado.
Ogden iniciou um trote relutante devido ao íngreme declive de descida da ladeira. Dumbledore alongou
seu passo largo, e Harry se apressou para manter. Ele pensou que Little Hangleton devia ser o destino final
deles e desejava saber, o que acontecera na noite que eles tinham achado Slughorn, por que eles tiveram que
chegar a tal distância. Porem, ele descobriu logo que ele estava enganado pensando que eles iam para a aldeia.
A pista encurvou à direita e quando eles dobraram o curva, viram a extremidade da túnica de Ogden
desaparecer por uma abertura na cerca viva. Dumbledore e Harry o seguiram sobre um rastro estreito limitado
por cercas vivas mais altas e mais selvagens que as anteriores. O caminho era curvilíneo, rochoso, e molhado,
se inclinando abaixo na
colina, e parecia estar rumo a um pequeno remendo de árvores escuras pouco abaixo deles.
Bastanteseguro, o rasto abriu logo ao homem, e Dumbledore e Harry pararam atrás de Ogden que
tambémestava parado e tinha puxado sua varinha. Apesar do céu sem nuvens, lançaram à frente profundamente
entre árvores velhas, sombras escuras,frescas, e em alguns segundos, em frente aos olhos de Harry se discerniu
o edifício meio escondidoentre a confusão de calções de banho. Parecia a ele um local muito estranho escolher
para uma casa, ouentão uma decisão estranha para deixar o crescimento de árvores perto, bloqueando toda a
luz e a visãodo vale abaixo. Ele desejou saber se estava habitado; suas paredes eram azulejos musgosos e
tantostinham caído do telhado que as vigas eram visíveis em vários lugares. Urtigas cresceram ao redor dacasa,
seus galhos alcançavam as janelas, que eram minúsculas e cobertas com sujeira. Da mesma horaque ele tinha
concluído que possivelmente ninguém poderia viver lá, uma das janelas foi aberta comum ruído, e uma fina
faixa de vapor ou fumaça surgiu, como se alguém estava cozinhando. Ogden avançou quietamente e, parecia a
Harry, bastante cauteloso. Como as sombras escuras dasárvores deslizaram em cima dele, ele parou
novamente, enquanto encarava a porta da frente na qual,alguém tinha fixado uma cobra morta. Então havia um
sussurro, e um homem em trapos derrubados da mais próxima árvore, surgiu bem emfrente de Ogden que
saltou tão rápido para trás, que se atrapalhou nas pontas da túnica e tropeçou. "Você não é bem-vindo". O
homem que surgia ante deles tinha cabelo grosso tão coberto com sujeira que poderia ter tidoqualquer cor.
Vários dos dentes dele estavam apodrecendo. Seus olhos eram pequenos e escuros efitaram em direções
opostas. Ele poderia ter parecido cômico, mas não; o efeito era amedrotante, eHarry não pôde culpar Ogden
por retroceder vários passos antes de falar. "Er - bom dia. Eu sou do Ministério de Magia -"" Você não é bemvindo.""
Er-eu sinto muito-eu não o entendo," disse Ogden nervosamente. Harry pensou que Ogden estava
sendo extremamente bobo; o estranho estava se fazendo muito claro naopinião de Harry, particularmente como
se ele estivesse brandindo uma vara em uma mão e uma facacurta e bastante sangrenta na outra. "Você o ouve,
certamente, Harry"? disse Dumbledore quietamente. "Claro que, sim" disse Harry, . "Porque Ogden não pode-
?"Mas como os olhos dele acharam a cobra morta novamente na porta, ele prontamente entendeu. "Ele está
falando Parseltongue?"
"Muito bom", disse Dumbledore, enquanto acenava com a cabeça e sorria. O homem em trapos estava
avançando agora em Ogden, faca curta em uma mão, vara na outra. "Agora, olha-" Ogden começou, mas muito
tarde: houve um estrondo, e Ogden estava no chão,apertando seu nariz, enquanto um pus amarelado sórdido
esguichava entre os dedos. "Morfin!" disse uma voz alta. Um homem ancião tinha vindo, se apressando para
fora da cabana, batendo a porta atrás dele de formaque a cobra morta balançou pateticamente. Este homem era
mais baixo que o primeiro, e tinhaproporções esquisitas; os ombros lhe eram muito largos e os braços muito
longos, os olhos marronsluminosos, cabelos curtos, e face enrugada, lhe davam o olhar de um macaco
poderoso, velho. Eleparou ao lado do homem com a faca que estava cacarejando agora, rindo com a visão de
Ogden nochão. "Ministério, é?" disse o homem mais velho, enquanto olhava para Ogden. "Corrija!" disse
Ogdenfuriosamente, enquanto tocava de leve a face. "E você, eu levo isto, é Sr. Gaunt?" "Claro" disse Gaunt.
"Ele fez isso na sua face" "Sim, ele fez!" Ogden afirmou."Deveria ter feito sua presença conhecida, não?"
Disse Gaunt agressivamente. "Esta é propriedade
privada. Não podes entrar aqui sem esperar que meu filho se defenda"."O defenda contra o que,
homem?" disse Ogden, enquanto levantava-se. "Intrometidos. Intrusos. Trouxas e sujos". Ogden apontou a
varinha ao próprio nariz, que ainda estavaemitindo grandes quantias do que se parecia pus amarelo e o fluxo
parou imediatamente. Sr. Gauntfalou de canto de boca para Morfin. "Entre em casa. Não discuta". Assim,
Harry reconheceu Parseltongue; até mesmo enquanto ele podia entender o que estava sendodito, ele distingia o
assobio estranho que era tudo o que Ogden poderia ouvir. Morfin parecia estar noponto de discordar, mas
quando o pai dele lhe lançou um olhar ameaçador, mudou de idéia, e foientrando na cabana com um andar
rolante estranho e batendo a porta da frente atrás dele, a cobrabalançou tristemente novamente. "É seu filho
que eu estou aqui para ver, Sr. Gaunt", disse Ogden, tirando o último vestígio do pus dafrente do casaco.
"Morfin, não era?""Ah, isso, era Morfin," disse o homem velho indiferentemente. "Você é puro-sangue?" ele
perguntou, repentinamente agressivo. "Não interessa" disse friamente Ogden, e Harry sentia o respeito dele
pelas atitudes de Ogden.Aparentemente, Gaunt sentia-se bastante diferente.
Ele olhou Ogden e ate murmurou, o que era suposto claramente um tom ofensivo, "Agora eu venho
apensar nisto, eu vi narizes como o seu na aldeia". "Eu não duvido se seus filhos estiverem soltos entre eles,"
disse Ogden. "Talvez nós poderíamoscontinuar esta discussão ai dentro?" "Aqui dentro?" "Sim, Sr. Gaunt. Eu
já lhe falei. Eu estou aqui por Morfin. Nós lhe enviamos uma coruja-""Eu não uso corujas", disse Gaunt. "Eu
não abro cartas.""Então você não pode reclamar que não tenha recebido nenhuma advertência de visita"
disserapidamente Ogden. "Eu estou aqui seguindo uma quebra séria de lei de Magia que aconteceu aqui
nasprimeiras horas desta manhã-""Certo, certo, certo!" disse Gaunt. "Entre nesta casa de sangria, então, fará
muito bem!" A casa parecia conter três quartos minúsculos. Duas portas começavam o quarto principal que
serviacomo cozinha combinada com sala de estar. Morfin estava sentando em uma poltrona imunda ao ladodo
fogão de lenha, enquanto girando uma cobra viva entre seus dedos finos e sussurrando suavemente aisto em
Parseltongue:
Hissy, hissy, pequena cobrinha,
Escorregue no chão Você é bom
Morfin Ou ele o pregará à porta.
Havia um barulho saindo do canto ao lado da janela aberta, e Harry percebeu que havia alguém nooutro
quarto, uma menina vestimenta cinza era da cor exata da pedra suja da parede atrás dela. Elaestava se
levantando ao lado de uma panela cozinhando em vapor em um fogão preto encardido, eestava arrumando na
estante, panelas, potes esquálidos e panos sobre isto. O cabelo dela estava fino esombrio e ela tinha uma
planície, empalidecida na face bastante pesada. Os olhos dela, como o irmãodela, fitaram em direções opostas.
Ela olhava um pouco mais suavemente que os dois homens, masHarry pensou que nunca tinha visto uma
pessoa com o aspecto mais derrotado. "Minha filha, Merope", disse rancorosamente Gaunt, quando Ogden
olhou de modo inquiridor para ela. "Bom dia", disse Ogden. Ela não respondeu, mas com um relance
amedrontado ao pai, voltou ao quarto e continuou trocando aspanelas na estante atrás dela.
"Bem, Sr. Gaunt", disse Ogden, "Indo direto ao ponto, nós temos razão para acreditar que seu
filho,Morfin, executou magia em frente a um Trouxa ontem à noite."Havia um tinido ensurdecedor. Merope
tinha derrubado um das panelas. "Pegue!" Gaunt berrou a ela. "Isso é, fica grudada no chão como se fosse uma
desprezível trouxa, praque serve sua varinha, seu inútil saco de muco??" Sr. Gaunt, por favor!" disse Ogden
em uma vozchocada, como Merope que já tinha apanhado a panela, visivelmente corada, perdido sua
atençãonovamente na panela, tirou a varinha do bolso, apontou à panela, e murmurou um feitiço
precipitado,inaudível que fez a panela atirar pelo chão longe dela, bater na parede oposta, e rachar em
dois.Morfin deixou sair uma risada que parecia um cacarejo furioso. Gaunt gritou, "Conserte isso,
suainsensata, conserte!"Merope tropeçou pelo quarto, mas antes de ela teve tempo para elevar a vara dela,
Ogden tinha erguidosua também e disse firmemente, "Reparo". A panela se reparou imediatamente. Gaunt
parou um momento como se fosse gritar com Ogden, mas pareceu pensar melhor. Ao invés, elezombou da
filha dele, "Agradável o afortunado homem do Ministério aqui, não é? Talvez ele a leveembora, talvez ele não
ligue para sátiras sujas...."Sem olhar para qualquer pessoa ou agradecer Ogden, Merope apanhou a panela e a
devolveu, com asmãos tremendo, para sua estante. Ela ficava parada então, contra a parede entre a janela
imunda e ofogão, como se não desejasse nada além de afundar na pedra e desaparecer. "Sr. Gaunt", Ogden
começou novamente," como disse eu: a razão para minha visita-""Eu o ouvi na primeira vez!" gritou Gaunt. "E
o que tem? Morfin deu ao Troxa um pouco do que estavavindo a ele - o que diz sobre isto, então"?"Morfin
quebrou lei de magia" disse severamente Ogden. "' Morfin quebrou lei de magia" Gaunt imitava Ogden,
enquanto fazendo isto de um modo pomposo ecantado. Morfin cacarejou novamente. "Ele ensinou para um
Trouxa imundo uma lição que é agorailegal, é?" "Sim", disse Ogden. "Receio que sim". Ele puxou de um bolso
interior um rolo de papel pequeno de pergaminho e demonstrou isto. "O que isso então, a sentença dele?" disse
Gaunt, subindo sua voz furiosamente. "É uma convocação ao Ministério para uma audição-""Convocação!
Convocação? Quem você pensa que é, chamando meu filho para convocação ouqualquer lugar?""Eu sou chefe
do Esquadrão de Execução de Lei Mágica," disse Ogden. "E você pensa que nós somos gente baixa, pensa?"
irritou-se Gaunt, avançando em Ogden, com umdedo amarelo sujo apontado ao tórax dele. "Sale que irá
correndo ao Ministério quando ele chama?Você sabe com quem você está falando, seu pequeno sangue ruim
imundo, você sabe?". "Eu tinha a impressão que eu estava falando Sr. Gaunt", disse Ogden, parecendo
cauteloso, masmantendo sua postura. "Isso é certo!" rugiu Gaunt. Por um momento, Harry pensou que Gaunt
estava fazendo um gesto demão obsceno, entretanto percebeu que ele estava mostrando para Ogden o anel feio,
enegrecido queusava no dedo mediano, tirando-o ante os olhos de Ogden. "Veja isto? Veja isto? Sabe o que é?
Sabe deonde veio? Há séculos tem estado em nossa família que é em seu ramo mais distante, puro-sangue todo
o modo! Sabe quanto representa isto, o brasão de Peverell gravado na pedra?". "Eu realmente não tenho
nenhuma idéia", disse Ogden, piscando enquanto o anel passava dentro deuma polegada do nariz dele, "Mas é
bastante fora do assunto, Sr. Gaunt, seu filho cometeu-"Com um uivo de raiva, Gaunt correu para a filha dele.
Durante um segundo, Harry pensou que ele ia aestrangular, a mão dele voou à garganta dela; em um momento,
ele a estava arrastando ao redor paraOgden por uma corrente de ouro no pescoço dela. "Veja isto!" ele berrou a
Ogden, balançando o medalhão de ouro pesado trancado a ela, enquantoMerope sufocada, ofegava.
"Eu vejo, eu vejo!" disse Ogden apressadamente. "Slytherins!" gritou Gaunt. "Salazar Slytherin! Nós
somos os últimos descendentes vivos dele , o que isso diz a você, eh"? "Sr. Gaunt, sua filha!" disse Ogden em
alarme, mas Magro já tinha libertado Merope; ela cambaleou longe, para o canto dela, massageando o pescoço
e tragando ar. "Assim!" disse Gaunt triunfalmente, como se tivesse provado há pouco um ponto de vista
complicado além de toda possível disputa. "Não venha você falando conosco como se fossemos sujeira em
seus sapatos! Gerações de puro sangues, feiticeiros tudo o mais que você pode dizer, eu não duvido!" E ele cai
no chão a pés de Ogden. Morfin cacarejou novamente. Merope, se precipitou ao lado da janela, a cabeça dela
se curvou e a face escondida pelo cabelo magro, não disse nada. "Sr. Gaunt" disse bravamente Ogden, "Eu
tenho medo de seus antepassados, e os meus não têm qualquer coisa haver com o assunto em discussão. Eu
estou aqui por causa de Morfin, Morfin e o Trouxa que ele accosted ontem à noite. "Nossa informação -ele
olhou no seu rolo de papel de pergaminho- é aquele Morfin executou um traga má sorte ou enfeitiçou o
Trouxa, fazendo o estourar em urticárias altamente dolorosas." Morfin deu risada. "Quieto, menino!", rosnou
Gaunt em Parseltongue, e Morfin fez silencio novamente. "E então, se ele tivesse feito isso?" Gaunt disse
arrogantemente para Ogden. "Eu espero que você tenha limpado a face imunda do Trouxa, e sua memória-".
"Isso não é o ponto, Sr. Gaunt?" disse Ogden. "Este foi um ataque não provocado em um indefeso-" "Ar, eu
logo percebi um amante dos Trouxas no momento que eu o vi", zombou Magro, e ele desova no chão
novamente. "Esta discussão não está nos levando a lugar algum", disse Ogden firmemente. "Está claro pela
atitude de seu filho que ele não sente nenhum remorso pelas ações dele". Ele olhou novamente ao rolo de papel
de pergaminho. "Morfin assistirá a uma audição no dia 14 de setembro respondendo ao ato de usar magia em
frente a um Trouxa e causar dano e afligir o mesmo Trou-" Ogden parou. O som, trote de cavalos e vozes altas,
risonhas estava atravessando a janela aberta. Aparentemente a pista sinuosa para a aldeia passava muito perto
do lugar onde a casa estava. Gaunt gelou, escutando, com os olhos bem abertos. Morfin assobiou e dirigiu a
face em direção aos sons, a expressão faminta. Merope elevou a cabeça. Sua face, Harry viu, era rigidamente
branca. "Meu Deus, isso que um terçol!" Falou a voz de uma menina, claramente audível pela janela aberta
como se ela tivesse se no quarto ao lado deles. "Seu pai não pode estar naquela choupana, Tom?". "Não é
nossa", disse a voz de um homem jovem. "Tudo no outro lado do vale pertence a nós, mas aquela cabana
pertence a um velho chamado Gaunt, e as crianças dele. O filho é bastante furioso, você deveria ouvir algumas
das histórias eles contam na aldeia-" A menina riu. O som, barulhos do trote iam crescendo mais altos e mais
alto. Morfin saiu da poltrona dele. "Mantenha seu assento", disse cuidadosamente o pai dele, em Parseltongue.
"Tom", disse a voz da menina novamente, agora tão perto que eles tinham impressão claramente de estar ao
lado da casa, "Eu poderia estar errada-mas alguém pregou uma cobra àquela porta?". "Bom, você tem razão!"
disse a voz do homem. "Isso deve ser o filho, eu lhe falei ele não tem razão na cabeça. Não olhe para isto,
Cecília, querida". O barulho e sons de trote eram agora novamente crescentes e lânguidos. "Querida",
sussurrou Morfin em Parseltongue, enquanto olhava para a irmã dele. "Querida, ele a chamou. Você não o teria
de qualquer maneira.". Merope estava tão branca, que Harry sentia que ela ia desfalecer. "O que é isso?" disse
Gaunt nitidamente, também em Parseltongue, olhando do filho dele à filha. "O que disse você, Morfin?". "Ela
gosta de olhar para aquele Trouxa", disse Morfin, uma expressão vitoriosa na face, encarou a irmã, que agora
parecia apavorada. "Sempre no jardim quando ele passa, ela fica o examinando pela cerca
viva. E ontem à noite-".Merope tremeu, sacudindo a cabeça, suplicantemente, mas Morfin foi em
irredutível. "Se pendurandona janela a espera que ele se aproxime da casa, não era?". "Pendurando na janela
olhar para um Trouxa?" disse Gaunt quietamente. Os três Gaunts pareciam ter esquecido de Ogden que estava
parecendo confuso e irritado a esta erupçãorenovada de assobiar incompreensíveis."É verdade?" disse Gaunt
em uma voz mortal, enquanto avançando um passo ou dois para a meninaapavorada. "Minha filha -
descendente do puro sangue de Salazar Slytherin - desejando de um Trouxaimundo, sangue sujo?".Merope
tremeu balançando a cabeça, enquanto se apertava contra a parede, aparentemente incapazfalar. "Mas eu o
peguei, Pai", cacarejou Morfin. "Eu o enfeiticei ele não parecia tão bonito com urticárias portoda parte,
parecia, Merope?". "Você me repugna, você, pequena traidora de sangue imundo!" rugiu Gaunt, perdendo o
controle, asmãos fecharam ao redor do garganta da filha. Harry e Ogden gritaram "Não!" ao mesmo tempo;
Ogdenelevou a varinha e chorou,"Relaskio!"Gaunt foi lançado para trás, longe da filha; tropeçou em uma
cadeira e caiu duro. Com um rugido deraiva, Morfin saltou da cadeira dele e correu a Ogden, enquanto brandia
a faca sangrenta e feitiçosincendiavam indiscriminadamente da varinha dele. Ogden correu para salvar sua
vida. Dumbledore indicou que eles deveriam seguir e o Harry obedeceu,os gritos de Merope ainda ecoam nas
suas orelhas. Ogden correu para cima do caminho e alcançou a pista principal, os braços dele em cima da
cabeça,onde colidiu com o cavalo castanho lustroso montada por um homem jovem muito bonito, de
cabeloescuro. Ambos, ele e a bonita menina, que montava ao lado dele em um cavalo cinza reagiram
comrisadas ao ver Ogden que saltou fora o flanco do cavalo e caiu novamente, com o casaco de
túnica,cobrindo-lhe a cabeça, fazendo-o correr a esmo para a pista. "Eu acho que já está bom, Harry", disse
Dumbledore. Ele levou Harry pelo cotovelo e arrastou. Logoapós, ambos estavam planando levemente pela
escuridão, até que pousaram em cheio nos pés, noescritório de Dumbledore novamente. "O que aconteceu à
menina na cabana?" disse Harry imediatamente, assim que Dumbledore acendeuabajures extras com um
estalido de sua varinha. "Merope, era o nome dela, era?". "Oh, ela sobreviveu", disse Dumbledore, sentando-se
atrás da escrivaninha e indicando que Harrytambém deveria se sentar. "Ogden aparatou para o Ministério e
voltou com reforços dentro de quinzeminutos. Morfin e o pai dele tentaram lutar, mas foram dominados,
afastado da cabana, econseqüentemente condenados pelo ministério. Morfin que já teve um registro de ataques
a trouxas foicondenado á três anos em Azkaban. Marvolo que tinha prejudicado vários empregados do
Ministério,inclusive Ogden recebeu seis meses". "Marvolo?" Harry repetiu maravilhado. "Isso é certo", disse
Dumbledore, enquanto sorria em aprovação. "Eu estou alegre de o ver atento". "Aquele homem velho era-?""O
avô de Voldemort, sim", disse Dumbledore. "Marvolo, o filho dele, Morfin, e a filha dele, Merope,foi o último
do Gaunts, uma família de bruxos muito antiga marcada por uma veia de instabilidade eviolência que
floresceram pelas gerações devido ao hábito deles se casar os próprios primos. A falta desenso se uniu a uma
grande preferência pela grandeza, pela qual o ouro familiar foi desperdiçado váriasgerações antes que Marvolo
nascesse. Ele, como você viu, foi criado em esqualidez e pobreza, com umtemperamento muito sórdido, uma
quantia fantástica de arrogância e orgulho, e um par de herançasfamiliares que ele entesourou da mesma
maneira que o filho dele, e muito mais que a filha"."Assim Merope", disse o Harry, apoiando-se na cadeira e
falando a Dumbledore, "assim Merope era...Senhor, isso significa que ela era... a mãe de Voldemort?".
"Significa", disse Dumbledore. "Acontece que nós também tivemos uma visão rápida do pai de
Voldemort. Eu desejo saber se você notou?". "O trouxa que Morfin atacou? O homem no cavalo?". "Muito
bom, realmente", disse Dumbledore, irradiando. "Sim, ele era Tom Riddle sênior, o trouxa bonito que ia
montar perto da cabana Gaunt e para quem Merope Gaunt confiou um segredo, paixão ardente". "E eles
terminaram casando?" Harry disse em descrença, incapaz imaginar duas pessoas menos prováveis para se
apaixonar. "Eu penso você está esquecendo", disse Dumbledore, "Aquele Merope era uma bruxa. Eu não
acredito que os poderes mágicos dela foram mostrados da melhor forma enquanto ela estava sendo aterrorizada
pelo pai. Uma vez Marvolo e Morfin estavam seguramente em Azkaban, ela estava só e livre pela primeira vez
na vida, então, eu estou certo, ela pôde dar rédea cheia às habilidades dela e delinear a fuga da vida
desesperada que ela tinha conduzido durante dezoito anos". "Você não pode pensar em qualquer medida que
Merope poderia ter tomado para fazer Tom Riddle esquecer da companheira trouxa, e se apaixonar por ela?"
"A Maldição de Imperius?" Harry sugeriu. "Ou um filtro amoroso?". "Muito bom. Pessoalmente, eu sou
inclinado para pensar que ela usou um filtro amoroso. Eu acho que teria parecido mais romântico a ela, e eu
não penso que teria sido muito difícil, algum dia quente, quando Riddle estava montando só, pode tê-lo
persuadido a tomar uma água. Em todo caso, dentro de alguns meses da cena testemunhamos há pouco, a
aldeia de Little Hangleton desfrutou um tremendo escândalo. Você pode imaginar a fofoca que causou quando
o filho do escudeiro escapou com a filha do velho Gaunt, Merope". "Mas o choque dos aldeões não era nada
comparado ao de Marvolo. Ele voltou de Azkaban, esperando achar a filha esperando seu retorno com
submissão e uma refeição quente pronta na mesa. Ao invés, ele achou uma polegada clara de pó e a nota dela
de adeus, explicando o que ela tinha feito". "De tudo aquilo eu pude descobrir, ele nunca mencionou adiante o
nome dela ou existência daquele tempo. O choque abandono dela pode ter contribuído à sua morte precoce-ou
talvez ele simplesmente nunca tenha aprendido se alimentar. Azkaban tinha debilitado muito Marvolo, e ele
não viveu para ver Morfin voltar à cabana". "E Merope? Ela... ela morreu, não foi? Voldemort não foi deixado
em um orfanato?". Realmente, "Sim" disse Dumbledore. "Nós temos que fazer uma certa adivinhação aqui,
embora eu não ache que é difícil deduzir o que aconteceu. Você vê, dentro de alguns meses do matrimônio
fugitivo deles, Tom Riddle reapareceu na casa de solar em Little Hangleton sem a esposa dele. O rumor correu
na vizinhança era que ele tinha sido enganado. O que ele quis dizer, eu estou seguro, é que ele tinha estado sob
encantamento que agora tinha acabado, entretanto eu creio que ele não ousou usar essas palavras precisas por
medo de ser julgado insano. Quando eles ouviram o que ele estava dizendo, porém, os aldeões julgaram que
Merope tinha mentido a Tom Riddle, fingindo que ela ia ter o bebê dele, e que ele tinha se casado por isto".
"Mas ela teve o bebê dele". "Mas não até um ano depois que eles estivessem casados. Tom Riddle a deixou
quando ela ainda estava grávida". "O que deu errado?" Harry perguntou. "Por que o filtro amoroso deixou de
trabalhar?". "Novamente, são conjeturas", disse Dumbledore, "mas eu acredito que Merope que estava
profundamente apaixonado pelo marido, não pudesse agüentar continuar o escravizando através de meios
mágicos. Eu acredito que ela fez a escolha para deixar de lhe dar a poção. Talvez, boba como era ela, ela tenha
se convencido que ele teria se apaixonado. Talvez ela tenha pensado que ele ficaria por causa do bebê. Nesse
caso, ela estava errada em ambas as contas. Ele a deixou, nunca a viu novamente, e nunca se preocupou em
descobrir o que restou o filho". O céu lá fora era preto como tinta e os abajures no escritório de Dumbledore
parecia arder mais
brilhantemente que antes. "Eu acho que está bom para esta noite, Harry", disse Dumbledore depois de
um momento ou dois."Sim, senhor", disse o Harry.Ele levantou, mas não partiu. "Senhor... é importante saber
tudo isso sobre o passado de Voldemort?"."Muito importante, eu penso", disse Dumbledore. "E isto... é tem
algo relacionado com a profecia?". "Tem tudo a ver com a profecia". "Certo" disse Harry, um pouco confuso,
mas Ressegurou-se. Ele virou para ir, então outra pergunta o ocorreu, e ele retrocedeu novamente. "Senhor, me
permitecontar para o Ron e para Hermione tudo você me falou?". Dumbledore o considerou por um momento,
então disse, "Sim, eu penso Sr. Weasley e SenhoritaGranger provaram ser merecedores de confiança. Mas
Harry, eu vou lhe pedir que lhes peça que nãorepitam nada disto outro a qualquer pessoa. Não seria uma idéia
boa saberem por ai de quanto eu sei,ou suspeito, sobre os segredos de Lord Voldemort". "Não, senhor. Eu terei
certeza, só Ron e Hermione. Boa noite".Ele se virou novamente, e quase estava à porta quando ele viu.
Sentado entre as pequenas mesas compernas de fuso que apoiaram tantos instrumentos prateados delicados,
havia um anel de ouro feio, comum grande e rachada pedra preta. "Senhor", disse o Harry, enquanto encarava.
"Aquele anel-""Sim?" disse Dumbledore. "Você estava usando isso quando nós visitamos Professor Slughorn
naquela noite"."Sim estava" Dumbledore concordou. "Mas não é este... senhor, não é o mesmo anel que
Marvolo Gaunt mostrou para Ogden?". Dumbledore dobrou a cabeça. "O mesmo sim". "Mas como veio-?
Você sempre teve isto?"."Não, eu adquiri isto muito recentemente", disse Dumbledore. "Alguns dias antes de
eu o ir buscar desua tia e tio, na realidade". "Isso estaria mais ou menos próximo a quando você machucou sua
mão, então, senhor?". "Ao redor daquele tempo, sim, Harry".Harry hesitou. Dumbledore estava sorrindo.
"Senhor, como exatamente-?""Muito tarde, Harry! Você ouvirá a história outra hora. Boa noite". "Boa noite,
senhor".
- CAPÍTULO ONZE -
A Ajuda de Hermione
Assim como Hermione havia previsto, o tempo de folga dos sextanistas não eram horas para relaxar
como Rony havia imaginado, mas sim tempo para ficar em dia com a enorme quantidade de tarefas que
tinham. Não somente estavam estudando como se tivessem exames todos os dias, mas a dificuldade das lições
em si exigiam agora muito mais deles do que antes. Harry mal compreendera metade do que a Prof.
McGonagall lhes havia dito nesses dias; até mesmo Hermione teve de pedi-la para que repetisse instruções
uma ou duas vezes. Inacreditavelmente, e para o crescente ressentimento de Hermione, a matéria favorita de
Harry tinha, inesperadamente, se tornado Poções, graças ao Príncipe Mestiço. Feitiços não-verbais eram agora
muito aguardados, não apenas em Defesa contra a Artes das Trevas, como também em Feitiços e
Transfiguração.
Harry freqüentemente olhava para seus colegas ao redor da sala comunal ou na hora das refeições e viaos
com o rosto roxo e repuxando como se tivessem sofrido uma overdose de "Un-No-Poo"; mas ele sabia que
eles apenas estavam se esforçando para que os feitiços funcionassem sem que fosse preciso dizer os
encantamentos em voz alta. Era um alívio não precisar ir mais às estufas; os alunos estavam trabalhando com
plantas mais perigosas do que nunca em Herbologia, mas pelo menos ainda estavam avisados que podiam
gritar caso um tentáculo venenoso aparecesse por trás deles.Uma das evidências da enorme dedicação e das
frenéticas horas de prática aos encantos não-verbais dos alunos era que Harry, Ron e Hermione estavam longe
de ter tempo livre para ir visitar Hagrid. Ele não estava comparecendo às refeições no Salão Principal, o que
era um mau sinal, e nas poucas ocasiões que os garotos passavam por ele nos corredores ou nos jardins, Hagrid
estava misterioso demais para notá-los ou ouvir seus cumprimentos."Nós temos que nos explicar" disse
Hermione, olhando para a imensa cadeira vazia na mesa principal durante o café da manhã que se seguira.
"Nós temos que treinar quadribol esta manhã!" Retrucou Rony. "E vamos supostamente praticar aquele Feitiço
Aguamenti do Flitwick! De qualquer maneira, explicar o quê? Como vamos contar que odiamos essa matéria
idiota?". "Nós não odiamos" disse Hermione. "Fale por si mesma, eu ainda não esqueci dos skrewts," disse
Ron obscuramente. "E vou te dizer agora, nós escapamos por pouco".
"Eu odeio ficar sem falar com Hagrid", disse Hermione, parecendo chateada. "Iremos até lá depois do
quadribol", Harry assegurou-lhe. Ele também sentia falta de Hagrid, embora, como Rony, pensava que
estavam melhores sem Grope em suas vidas. "Mas os testes devem levar toda a manhã, muitas pessoas se
inscreveram". Ele se sentiu ligeiramente nervoso de ter que enfrentar o primeiro obstáculo de ser capitão. "Eu
não sei o motivo dessa popularidade tão repentina do time" "Ah, Harry", disse Hermione, repentinamente
impaciente. "Não é o quadribol que é popular, e sim você! Você nunca foi tão interessante, e francamente,
nunca foi tão fantástico como agora". Rony abocanhou um grande pedaço de salmão. Hermione dedicou-lhe
um olhar de desdenho antes de voltar-se para Harry. "Todo mundo sabe que agora você está dizendo a verdade,
não é? Toda a comunidade mágica teve de admitir que você estava certo sobre Voldemort ter voltado, e que
você realmente
encontrou com ele nos últimos dois anos, escapando nas duas vezes. E agora estão te chamando de O
Escolhido - bem, vamos lá, vai dizer quevocê não consegue ver porquê as pessoas estão fascinadas por
você?".Harry encontrou o Salão Principal subitamente quente, ainda que o teto continuasse parecendo frio
echuvoso."E você estava envolvido com aquela perseguição do Ministério quando eles estavam tentando pintálocomo
inseguro e mentiroso. Ainda dá pra ver as marcas nas costas de sua mão de quando aquela
mulherdiabólica te fez escrever com seu próprio sangue, mas você continuou firme com a sua
história...""Ainda dá pra ver onde aqueles cérebros de apossaram de mim no Ministério, veja", disse
Rony,agitando suas luvas para trás."E você amadureceu muito nesse verão e não doeu nada", Hermione
terminou, ignorando Ron."Eu sou alto" disse Rony sem motivo aparente.
O correio matinal chegara, escancarando as janelas protegidas da chuva e assim provocando a
dispersãode todos devido às gotas de água que caíam. A maioria dos alunos recebeu mais correspondência
doque o habitual; parentes ansiosos estavam aflitos para saber de seus filhos e tranqüilizá-los, por sua vez,de
que tudo estava bem em casa. Harry não recebera nenhuma carta desde o começo do ano; seu
únicocorrespondente fixo estava agora morto e, embora ele esperasse que Lupin pudesse escrevêloocasionalmente,
estava bastante desapontado. Harry ficou bastante surpreso, portanto, de ver Edwigessurgir
coberta de neve branca por entre todas as corujas cinzas e marrons. Ela aterrissou de frente paraHarry,
carregando um grande pacote quadrado. Um momento mais tarde, um pacote idêntico pousouem frentea Rony,
esmagando sua minúscula e exausta coruja, Pítchi."Ha!" Disse Harry, desembrulhando o pacote para revelar
um novo exemplar do Livro Avançado dePoções da Floreios & Borrões."Oh, ótimo", disse Hermione,
satisfeita. "Agora você pode devolveraquele outro rabiscado"."Você está louca?" Falou Harry. "Vou continuar
com ele! Veja, eu estive pensando -...". O garotopuxou a velhaa cópia do Livro Avançado de Poções da
mochila e deu um tapa com a varinha na suacapa, dizendo, "Dijjindo!". A capa se soltou. Fez a mesma coisa
com o recém-adquirido livro(Hermione pareceuescandalizada). Trocou, então, as capas, dizendo, "Reparo!".
Lá estava o livro do Príncipe, disfarçadocomo se fosse novo, e lá estava a cópia fresca da Floreios & Borrões,
parecendo completamentedesgastada.
"Devolverei a Slughorn o livro novo (com a capa velha), ele não pode se queixar, isto me custou
noveGaleões".Hermione pressionou os lábios, parecendo zangada e com um olhar de desaprovação, mas foi
distraídapor uma terceira aterrissagem de coruja, agora lhe trazendo seu exemplar do Profeta Diário. Folheouorapidamente
e voltou à página principal."Algum conhecido morto?" Perguntou Rony com uma voz casual;
ele fazia a mesma pergunta toda vezque Hermione abria o papel."Não, mas houve mais ataques de
dementadores", disse Hermione. "E uma prisão"."Excelente, de quem?" Perguntou Harry, pensando em
Bellatrix Lestrange. "
Stan Shunpike," respondeu Hermione."Quê?" Disse Harry."Stanley Shunpike, o popular condutor do
transporte para bruxos Nôitibus, foi preso pela suspeita deenvolvimento nas atividades de Comensais da
Morte. Mr. Shunpike, 21 anos, foi colocado sob custódianoite
passada, depois de uma batida em sua casa em Clapham..."."Stan Shunpike, um Comensal da Morte?"
Disse Harry, lembrando-se da primeira vez que seencontraram, há três anos atrás. "Sem chance!".
"Ele provavelmente estava sob o feitiço Imperius", falou Ron, razoável.
"Nunca haverá como saber""Não me parece que foi isto", disse Hermione, que continuava lendo. "Aqui
diz que ele foi preso depoisde uma conversa sobre os planos secretos dos Comensais da Morte num pub". Ela
olhou para cima comuma expressão conturbada no rosto. "Se ele estava sob o feitiço Imperius, mal poderia
bisbilhotar aoseu redor, poderia?".
"Parece que ele queria dizer mais do que realmente sabia", disse Ron. "Não foi ele que disse que
estavaprestes a se tornar Ministro da Magia enquanto tentava impressionar aquela veela?"Sim, ele mesmo"
disse Harry. "Sinceramente, eu não sei o que eles estavam planejando, levandoStan"."Eles provavelmente
queriam ver como eles estão fazendo alguma coisa" disse Hermione, franzindo atesta. "As pessoas são
impressionantes - você viu os pais das gêmeas Patil querendo que elas fossempara casa? E Eloise Midgen já se
foi. Seu pai veio buscá-la noite passada"."O quê?!" disse Ron, "Mas Hogwarts é muito mais segura que as
casas deles! Nós temos Aurores, etodos os feitiços extras, e nós temos Dumbledore!""Eu não acho que o
tenhamos a todo o momento" disse Hermione tranqüilamente, olhando de relancepor cima do Profeta para a
mesa principal.
"Vocês não observaram? Seu assento está tão vazio quanto o de Hagrid na semana passada"."Harry
eRony olharam para a mesa principal. A cadeira do diretor estava decididamente vazia. Agora Harrycomeçava
a pensar naquilo, ele não vira Dumbledore desde a lição particular, uma semana atrás"."Eu acho que ele deixou
a escola para fazer alguma coisa para a Ordem", disse Hermione com uma vozbaixa. "Quero dizer... todos
parecem sérios, não parecem?".Harry e Ron não responderam, mas Harry sabia que estavam pensando a
mesma coisa. Havia ocorridoum horrível acidente um dia antes, quando Anna Abbott deixou Herbologia para
saber que sua mãe foraencontrada morta. Eles não tornaram a ver Anna depois daquilo.
Quando os garotos deixaram a mesa da Grifinória cinco minutos depois para ir até o campo
dequadribol, passaram por Lavender Brown e Parvati Patil. Lembrando-se do que Hermione havia ditosobre
o desejo dos pais das gêmeas Patil de que as filhas deixassem a escola, Harry não ficou surpresode ver que as
duas melhores amigas sussurravam, parecendo aflitas. O que o surpreendeu foi que,quando Ron emparelhou
com elas, Parvati repentinamente cutucou Lavender, que olhou ao redor esorriu amplamente para Rony. Ron
piscou para ela e retribuiu o sorriso, incerto. Seu caminharinstantaneamente se tornou mais pomposo. Harry
resistiu a tentação de rir, lembrado-se de que Ron seconteve da vez em que Malfoy quebrara seu
nariz;Hermione, contudo, pareceu fria e distante durante todo o caminho para o estádio; lá partiu
paraencontrar um lugar nas arquibancadas, sem desejar boa sorte a Rony.
Como Harry já esperava, os testes tomaram a maior parte da manhã. Metade da casa da
Grifinóriapareceu ter se entusiasmado: de alunos de primeiro ano que apareceram com as velhas e
terríveisvassouras da escola, até alunos do sétimo ano, os quais agiam como se fossem bem melhores do que
oresto, parecendo até intimidantes. O último incluía um grande e despenteado garoto, o qual
Harryreconheceu imediatamente do Expresso de Hogwarts.
"Nós nos conhecemos no trem, na cabine do Slug", ele disse, confiante, se separando da multidão para
poder apertar a mão de Harry. "Cormac McLaggen, goleiro". "Você não tentou entrar para o time ano passado,
tentou?" Perguntou Harry, notando a largura de McLaggen e pensando que ele provavelmente poderia
bloquear todos os três gols sem nem sequer se mover. "Eu estive no hospital quando os testes aconteceram"
disse McLaggen. "Comi ovos de doxy por causa de uma aposta" "Certo" disse Harry. "Bem... se você esperar
ali..." Ele apontou para a borda do campo, perto de onde Hermione estava sentada. Harry pensou ter visto uma
ponta de aborrecimento passar pelo rosto de McLaggen e quis saber se o que ele esperava era um tratamento
especial pelo fato de ambos serem os "favoritos do Slug". Harry decidiu começar com um teste básico, pedindo
a todos os pretendentes a entrar para o time que se dividissem em grupos de dez e voassem ao redor do campo.
Foi uma boa decisão: os primeiros dez foram compostos de alunos do primeiro ano, e não puderam voar sem
que caíssem no chão logo depois. Somente um garoto conseguiu permanecer no ar por mais que alguns
segundos, e levou um susto ao bater prontamente em um dos aros do gol. O segundo grupo compreendia dez
das garotas mais bobas que Harry já tinha visto, as quais, quando ele apitou, caíram na risada e ficaram se
cutucando. Romilda Vance estava entre elas. Quando Harry disse-lhes para que saíssem do campo, elas
ficaram alegremente quietas e foram sentar-se nas arquibancadas junto com os outros. O terceiro grupo fez um
giro incompleto ao redor do campo. A maioria do quarto grupo chegou sem vassouras. Os do quinto grupo
eram da Lufa-lufa. "Se há mais alguém aqui que não seja da Grifinória", Harry rugiu, começando a se irritar
seriamente, "vá embora agora, por favor!". Houve uma pausa, e dois pequenos alunos da Corvinal correram
para fora do campo, soltando bufos e gargalhadas.
Após duas horas, muitas queixas e diversas irritações envolvendo uma Comet 260 estragada e
diversos dentes quebrados, Harry havia encontrado três artilheiras: Katie Bell, de volta à equipe após um teste
excelente; um novo achado que se chamava Demelza Robins, que era particularmente boa em evitar balaços;
e Ginny Weasley, que manteve a dianteira em toda a competição e marcou dezessete gols. Embora estivesse
satisfeito com suas escolhas, Harry teve que gritar asperamente com muitos companheiros, agora estava numa
batalha semelhante com os batedores rejeitados.
"Esta é a minha decisão final, e se não saírem do caminho como os goleiros, eu vou azarar vocês!" - Ele
gritou. Nenhum de seus batedores escolhidos tiveram o brilhantismo de Fred e George, mas ele estava
razoavelmente satisfeito com eles: Jimmy Peakes, um menino curto mas de compleição larga do terceiro-ano,
que agitou o bastão furiosamente acertando um balaço que fez brotar uma protuberância do tamanho de um
ovo na parte traseira da cabeça de Harry , e Ritchie Coote, que não era muito forte mas apontava bem.
Juntaram-se agora à Katie, Demelza, e Ginny nas arquibancada para prestar atenção à seleção do último
membro da equipe.
Harry tinha deixado deliberadamente a seleção dos goleiros por último, esperando por um estádio mais
vazio e menos pressão da torcida. Infelizmente, todos os jogadores rejeitados e um número de gente que tinha
vindo para o campo prestar atenção depois do almoço tinham formado uma multidão agora, de modo que
estava maior do que antes. Enquanto cada goleiro voou até os aros para as defesas, a multidão rugia e gritava
em igual medida. Harry olhou de relance para Ron, que sempre havia demonstrado problemas com os nervos;
Harry tinha esperado que ganhar a final do último ano pudesse tê-lo curado, mas
aparentemente não: Ron estava num tom delicado de verde. Nenhuns dos primeiros cinco
pretendentesdefenderam mais de dois gols cada. Para o grande desapontamento de Harry, Cormac
McLaggendefendeu quatro faltas de cinco. No último, entretanto, disparou fora no sentido completamente
errado;a multidão riu e vaiou, e McLaggen retornou ao chão rangendo os dentes.
Ron olhou pronto parecendo prestes a desmaiar quando montou sua Cleansweep 11. "Boa sorte!"Gritou
uma voz das arquibancadas. Harry olhou ao redor, esperando ver Hermione, mas era Lavender.Ele gostaria de
terescondido seu rosto em suas mãos, como fez um momento mais tarde, mas pensou que como capitãoele
deveria se mostrar ligeiramente mais confiante, e assim girou para ver o teste de Ron.
Contudo não precisava ter-se preocupado: Ron defendeu um, dois, três, quatro, cinco faltas
seguidas.Encantado, e resistindo aos aplausos da multidão com dificuldade, Harry foi até McLaggen para
dizer-lhe queinfelizmente, Ron o tinha batido, mas encontrou apenas a cara vermelha de McLaggen
avançando emsua direção. Deu um passo para trás rapidamente."Sua irmã não o testou realmente", disse
McLaggen de modo ameaçador. Havia uma veia que pulsavaem sua têmpora como Harry via freqüentemente
no tio Válter. "Ela deu-lhe defesas fáceis"."Besteira"disse Harry friamente. "Aquele foi o que ele quase
perdeu...".McLaggen se aproximou de Harry, que agora estava no solo. "Dê-me outra chance".
"Não" disse Harry. "Você teve sua chance. Você defendeu quatro. Ron defendeu cinco. Ron é o
goleiro,ele ganhou honestamente. Saia de minha frente".Harry pensou por um momento que McLaggen fosse o
esmurrar, mas ele se satisfez com um sorrisofeio e tempestuoso e se afastou, rosnando o que soava como
ameaças soltas no ar. Harry girou ao redorpara encontrar sua nova equipe sorrindo de alegria."Muito bem",
resmungou. "Você voou realmente bem!"."Você foi brilhante, Ron!".Desta vez era realmente Hermione que
gritava para eles das arquibancadas; Harry viu Lavenderdiminuir o ritmo, de braço dado com Parvati, uma
expressão levemente irritada. Ron ficouextremamente contente comele mesmo e mais alto do que o usual
enquanto sorriu para a equipe e para Hermione.Após marcar o primeiro treino completo para a próxima quintafeira,
Harry, Ron e Hermione sedespediram do resto da equipe e dirigiram-se em direção à cabana de Hagrid.
Um sol aquoso agoratentava aparecer através das nuvens e havia parado de chuviscar finalmente. Harry sentiuseextremamente
faminto; esperou que tivesse algo para comer na casa de Hagrid."Eu pensei que não iria pegar
a quarta falta", Ron disse feliz. "Arremesso complicado de Demelza, vocêviu, teve um pouco de curva
nela..."."Sim, sim, você foi magnífico", disse Hermione, olhando distraidamente."Eu era melhor do que esse
McLaggen de qualquer maneira", disse Ron com uma voz altamentesatisfeita. "Você o viu virar a vassoura na
direção errada em sua quinta falta? Ele pareceu confuso...".Para a surpresa de Harry, Hermione corou
profundamente quando ouviu estas palavras. Ron nãoobservou nada; estava demasiado ocupado descrevendo
cada uma de suas outras faltas em detalhesapaixonados.
O hipogrifo cinzento grande, Bicuço, estava em frente à cabana de Hagrid. Estalou seu bico
afiadocomo navalha por causa da aproximação e girou sua cabeça enorme para eles.
"Oh meu Deus!" Disse Hermione nervosa. "Ele ainda é um bocado assustador, não é?""Sai dessa! Você
montou nele, não montou?" Ron disse. Harry deu um passo à frente e fez umareverência para o hipogrifo
mantendo o contato visual e sem piscar. Após alguns segundos, Bicuçoafundou-se em grande
reverência."Como você está?" Harry perguntou em uma voz baixa, acariciando suas plumas, fazendo-o mover
acabeça levemente. "Senti sua falta. Mas você está bem aqui com Hagrid, não está?""Olá!" Disse uma voz alta.
Hagrid estava vindo da lateral de sua cabana desgastada em um aventalflorido grande e carregando um saco de
batatas. Seu cão enorme, canino, estava em seu encalço;Canino deu um latido alto e parou à frente.
"Saiam daqui! Ou ele comerá seus dedos - oh. Ele é perigoso".Canino estava pulando em cima de
Hermione e Ron, tentando lamber suas orelhas. Hagrid foi até aporta que estava rachada, abriu e entrou
com um estrondo em sua cabana, batendo a porta atrás dele.
"Oh Hagrid!" Hermione disse, olhando abatida."Não se preocupe com ele", disse
Harry friamente. Andou até a porta e bateu alto.
"Hagrid! Abra, nós queremos falar com você!".Não havia nenhum som no interior da cabana."Se você
não abrir a porta, nós a explodiremos!" Harry disse, puxando sua varinha."Harry!" Hermione disse, parecendo
chocada. "Você não pode fazer isso""Sim, eu posso!" Disse Harry. "Saia do caminho...".Mas antes que pudesse
dizer qualquer outra coisa, a porta abriu outra vez como Harry sabia que abriria,e Hagrid olhava bravo para ele,
apesar do avental florido, positivamente alarmante.
"Eu sou um professor!" Rugiu para Harry. "Um professor, Potter! Como você ameaça derrubar a
portada minha cabana?!""Me desculpe, senhor" disse Harry, enfatizando a última palavra quando guardou sua
varinha dentro desuas vestes. Hagrid olhou chocado. "Desde quando tem o costume de me chamar de
'senhor'?""Desde quando tem o costume de me chamar de 'potter'?".
"Oh, muito inteligente". Resmungou Hagrid. "Muito cômico' Então é mais inteligente do que eu, não
é?Está certo', entre então, pequeno mal agradecido..."
Resmungando no escuro, afastou-se para trás e deixou-os passar. Hermione entrou logo após
Harry,olhando um pouco temerosa.
"Bom?" Hagrid disse irritado, assim que Harry, Ron, e Hermione se sentaram em torno de sua
enormemesa de madeira. Canino colocou sua cabeça imediatamente em cima do joelho de Harry e babou
emcima desuas vestes. "O que é isso? Sentiu-se preocupado comigo? Pensou que eu estava solitário
ouabandonado?"."Não". Disse Harry de uma vez. "Nós queríamos vê-lo"."Nós sentimos sua falta!" Hermione
disse tremendo."Sentiram minha falta, é?" Bufou Hagrid. "Sim, claro!". Ele parou, preparou um chá em sua
chaleira decobre enorme, murmurando de vez em quando. Finalmente bateu três canecas parecendo baldes
sobmedida de um chá marrom na frente deles e bolachas que pareciam rochas. Harry estava com muitafome,
mas conhecia a comida de Hagrid e examinou primeiramente."Hagrid", disse Hermione tímida, quando ele foi
para a pia e começou descascar suas batatas com uma
brutalidade que sugeria que cada uma tinha cometido um erro pessoal grande, "Nós
queríamosrealmente continuar com Trato das Criaturas Mágicas, sabe".
Hagrid deu outra grande bufada. Harry preferivelmente pensou que haveria algumas
lágrimasmisturadas às batatas, e se ficou intimamente grato por que não permaneceriam para o jantar."Nós
queríamos!" Hermione disse. "Mas nenhuns de nós poderia colocá-lo em nossos horários!""É. Certo'" disse
Hagrid outra vez. Havia um som engraçado de algo pesado caindo, e olharam todos aoredor: Hermione se
esquivou rapidamente, e Ron pulou fora da sua cadeira e apressado em torno damesa para longe do tambor
grande que estava num canto, e que tinham apenas observado. Estava cheiode bichos como larvas com longos
pés, limo, brancos, e artificiais."O que são eles, Hagrid?" Harry perguntou, tentando soar mais interessado do
que revoltado, mascolocando suas bolachas de rocha todas nos bolsos."Só larvas gigantes" disse Hagrid."E
crescem aonde...?" Ron perguntou, olhando apreensivo."Elas não crescem em nada" Disse Hagrid. "Eu as
consegui dando comida a Aragogue". (Não temoscerteza desta parte – Original: They won' grow inter nuthin',
"said Hagrid. "I got 'em ter feed terAragog.) E sem aviso, desatou a chorar."Hagrid!" Hermione gritou,
levantando-se, dando rapidamente a volta à mesa, de modo a evitar otambor das larvas, colocando um braço
em volta de seus ombros que balançavam. "O que é isso?"."É... ele..." Hagrid engoliu em seco, seus olhos de
besouros-pretos lacrimejaram, enquanto eleesfregava sua cara com o avental. "É... Aragogue... Eu acho que
está morrendo... Começou a adoecereste verão, e ele não está melhorando... Eu não sei o que eu farei sem ele...
se... Nós estamos juntos atanto tempo...".Hermione bateu no ombro de Hagrid, olhando completamente
perdida, sem saber o que dizer. Harrysabia como ele se sentia. Ele sabia que Hagrid tinha o vício de confundir
um perigoso dragão com umursinho inofensivo, sem falar nos escorpiões gigantes que queimavam, sugavam e
tinham espinhos, e natentativa de ensinar seu brutal meio-irmão gigante, mas este talvez fosse a mais
incompreensível detodas suas fantasias de monstros: a aranha gigantesca que fala, Aragogue, que residia
embrenhada nafloresta proibida, e da qual ele e Ron tinham escapado há somente quatro anos
aproximadamente."Háalguma coisa que nós podemos fazer?" Hermione pediu, ignorando as caretas de Ron e
sacudindo acabeça freneticamente.
"Eu não acho que há Hermione", engasgou Hagrid, tentando conter a enchente de lágrimas. "Veja,
oresto de sua raça... A família de Aragogue... estão aproveitando enquanto há tempo... só um
poucoinquietos..."."Sim, eu penso que nós vimos um pouco desse lado deles", disse Ron em um tom baixo."...
Eu não calculo que seja seguro a qualquer um, mas eu estou perto da colônia no momento" Hagridterminou,
fungando seu nariz duro no avental e olhando acima. "Mas agradeço a oferta, Hermione...Isso significa muito
para mim".
Após isso, a atmosfera se amenizou consideravelmente, porque embora nem Harry nem
Ronmostrassem inclinação para ir alimentar a uma aranha homicida e gigantesca com as larvas
gigantes,Hagrid pareceu concordar que eles só queriam fazer seu usual ego voltar ao normal mais uma vez.
"Ar, eu fiqueisabendo que seria difícil me espremer em seus horários". Ele disse bruscamente, servindo-os
de maischá. "Mesmo se vocês usassem o Vira-Tempo...".
"Nós não poderíamos fazer isso" disse Hermione. "Nós despedaçamos o estoque inteiro de Vira-
Tempos do ministério quando estivemos lá no último verão. Estava no Profeta Diário". "Bem, então" Disse
Hagrid, "não havia maneira de vocês resolverem isso... Sinto muito, eu estive... – E ainda estou - Eu somente
estive preocupado com Aragogue. E eu estive pensando, se a Professora Grubbly-Plank ainda estivesse
ensinando...". Neste momento os três mentiram categoricamente sobre a Professora Grubbly-Plank, que havia
substituído Hagrid algumas vezes, dizendo que era uma professora terrível, que os resultados do tempo com
Hagrid os levava pra longe das premissas de um crepúsculo, e ele olhou totalmente cheio de si. "Eu estou
morrendo de fome", disse Harry, uma vez que a porta se tinha fechado atrás deles e estavam se apressando
através da escuridão dos jardins desertos; tinha abandonado o bolo de pedra após um ruído ameaçador de uma
rachadura em seus dentes molares. "E eu tenho aquela detenção com Snape hoje à noite, e não tenho muito
tempo para o jantar...".
Enquanto eles estavam indo para o castelo encontraram Cormac McLaggen entrando no Salão
Principal. Ele fez duas tentativas de passar pelas portas; fora ricocheteado do quadro na primeira tentativa. Ron
meramente gargalhou e caminhou para dentro do Salão após ele, mas Harry travou o braço de Hermione e
prendeu-a para trás. "Que?" Disse Hermione defensivamente. "Se você me perguntasse", disse Harry
quietamente, "McLaggen parecia confuso esta manhã. E ele estava em pé exatamente em frente ao lugar onde
você estava sentada".
Hermione corou. "Oh, tudo bem então, eu fiz aquilo", ela sussurrou. "Mas você deveria ter ouvido a
maneira que falava sobre Ron e Ginny! De qualquer forma, ele tem um temperamento asqueroso, você viu
como ele reagiu por não estar dentro... Você não iria querer alguém como ele na equipe". "Não". Disse Harry.
"Não, eu suponho que é verdade. Mas isso não é desonesto, Hermione? Quero dizer, você é uma monitora, não
é?". "Oh, fique quieto", ela vociferou, enquanto ele dava um sorriso forçado. "O que vocês dois estão
fazendo?" Reclamou Ron, reaparecendo na entrada do Salão Principal e olhando suspeito. "Nada", disseram
Harry e Hermione juntos, e apressaram-se atrás de Ron. O cheiro da carne assada fez
o estômago de Harry doer de fome, mas tinham dado apenas três passos em direção à mesa da
Grifinória quando o professor Slughorn apareceu na frente deles, obstruindo seu trajeto. "Harry, Harry,
justamente o homem que eu esperava ver!" Ele disse alegremente, girando as extremidades de seu bigode de
morsa e estufando sua barriga enorme, "Eu esperava encontrá-lo antes do jantar! Que você diz de jantar hoje à
noite em meus aposentos preferivelmente? Nós estamos tendo uma pequena festa, apenas algumas estrelas em
ascensão, eu chamei McLaggen e Zabini, a encantadora Melinda Bobbin... Eu não sei se você a conhece! Sua
família possui uma grande rede de farmácias... E, naturalmente, eu espero muito que a senhorita Granger me
favoreça vindo também".Slughorn fez a Hermione uma reverência enquanto terminava de falar. Era como se
Ron não estivesse presente; Slughorn não lançou se quer um olhar a ele. "Eu não posso ir, professor", disse
Harry de uma vez. "Eu tenho uma detenção com o professor Snape". "Oh, meu caro!" Slughorn disse, sua cara
esmorecendo comicamente. "Meu querido, eu estava contando com você, Harry! Bem, agora, eu terei que
apenas ter uma palavra com Severus e explicar a situação. Eu sou certo que eu poderei persuadi-lo a adiar sua
detenção. Sim, eu verei ambos mais tarde!" E apressou-se para fora do Salão. "Não há nenhuma chance de
persuadir Snape", disse Harry, no momento em que Slughorn ficou fora do alcance da voz. "Esta detenção já
foi cancelada uma vez; Dumbledore pediu a Snape, mas não o fará
paraninguém mais". "Oh, eu gostaria que você pudesse vir, eu não quero ir sozinha!" Hermione disse
ansiosamente; Harrypercebeu que ela estava pensando em McLaggen."Eu duvido que você estará sozinha,
Gina provavelmente foi convidada", completou Ron, que não viacom bons olhos o desprezo de Slughorn.
Após o jantar voltaram rapidamente à torre da Grifinória. O salão comunal estava muito cheio, porque
amaioria dos alunos tinha terminado o jantar àquela hora, mas os três conseguiram encontrar uma mesalivre e
se sentaram; Ron, que estava de mau humor desde o encontro com Slughorn, balançou os braçose fitou o teto
com uma carranca. Hermione alcançou uma cópia do Profeta Noturno, que alguém haviaabandonado em uma
cadeira.
"Algo novo?" Disse Harry."Não realmente". Hermione tinha aberto o jornal e fazia a leitura das
páginas internas."Oh, olha, seu pai aqui, Ron, ele está ok!" Acrescentou rapidamente, porque Ron tinha olhado
ao redoralarmado. "Diz apenas que está revistando a casa dos Malfoy"."A segunda busca à casa dos Comensais
da Morte parece não ter rendido nenhum resultado. ArthurWeasley, do escritório de Detenção e Apreensão de
Contra-feitiços Defensivos e Objetos Protetores dizquesua equipe tem agido em cima de uma denúncia
confidencial."
"Sim, a minha!" Harry disse. "Eu lhe disse na estação sobre Malfoy e essa coisa que estava
tentandofazer Borgin arrumar! Bem, se não estiver em sua casa, deve ter trazido o que quer que seja a
Hogwartscomele..."."Mas como ele pode ter feito isso, Harry?" Disse Hermione, abaixando o jornal com um
olharsurpreendido. "Todos nós fomos revistados quando chegamos, não fomos?"."Vocês foram?" Disse Harry,
tentando se lembrar. "Eu não fui!"."Oh não, naturalmente você não foi, me esqueci que você chegou atrasado.
Bem, Filch passou sobretodos nós com sensores de segredo quando chegamos ao saguão de entrada. Todo o
objeto suspeitoseriaencontrado, Eu soube que Crabbe teve uma cabeça encolhida confiscada. Como você vê,
Malfoy não pode ter trazido em qualquer coisa perigosa!" Parando momentaneamente,Harry observou Gina
Weasley jogando com Arnold o Pygmy Puff por um momento antes de ver umamaneira de
argumentar."Alguém lhe enviou pelo correio coruja, então", disse. "Sua mãe ou alguém"."Todas as corujas
estão sendo verificadas também", disse Hermione. "Filch disse-nos que assim que eleterminar com aqueles
sensores de segredos, todos os lugares seriam revistados".Realmente perplexo, Harry não encontrou nada mais
para dizer. Não pareceu haver nenhuma maneirapela qual Malfoy poderia ter trazido um objeto perigoso ou
suspeito para a escola. Olhouesperançosamente emRon, que se estava sentado com seus braços dobrados,
olhando fixamente para Lavender Brown. "Você pode imaginar uma maneira de Malfoy...?"."Oh, deixe isso
pra lá, Harry", disse Ron.
"Escute, não é minha culpa que Hermione e eu fomos convidados por Slughorn para seu clube
estúpido,nenhum de nós quis ir, você sabe!" Harry disse, explodindo.
"Bem, porque eu não sou convidado para nenhum clube". Disse Ron, se levantando outra vez.
"Achoque vou para a cama".E saiu porta afora rumo aos dormitórios, deixando Harry e Hermione olhando
fixamente suas costas. "Harry?" Disse a nova artilheira, Demelza Robins, aparecendo de repente em seu
ombro. "Eu tenhouma mensagem para você"."Do Professor Slughorn?" Harry perguntou, se sentando
esperançosamente. "Não... do professor Snape". Disse Demelza.O coração de Harry se afundou. "Diz que você
deve vir hoje à noite a seu escritório às oito e meia cumprir sua detenção... hum... nãoimporta quantos convites
de festas de você tenha recebido. E ele quer que você saiba que estaráclassificando vermes podres para serem
usados em poções e... e ele disse que não há necessidade detrazer luvas protetoras."."Certo", disse Harry
rigidamente. "Muito obrigado, Demelza.".
- CAPÍTULO DOZE -
Silver and Opals
Onde estava Dumbledore, e o que ele estava fazendo?
Harry percebeu que o diretor só esteve presente duas vezes nas últimas semanas. Ele raramente
aparecia durante as refeições, e Harry tinha certeza que Hermione estava certa ao pensar que ele andava se
ausentando da escola por alguns dias. Será que ele tinha se esquecido das lições que ele supostamente daria a
Harry este ano? Dumbledore havia dito que as lições tinham algo a ver com a profecia; Harry tinha se sentido
encorajado, estimulado e agora ele sentia-se um pouco abandonado.
Na metade de Outubro aconteceu a primeira visita dos alunos a Hogsmeade. Harry havia se
perguntado se essas visitas ainda seriam permitidas, visto as novas medidas de segurança máxima instaladas
ao redor da escola, mas estava feliz em saber que eles estavam indo; era sempre bom sair do terreno do
castelo por algumas horas.
Harry acordou cedo naquela manhã, que estava prometendo ser tempestuosa, e passou o tempo até a
hora do café da manha, lendo sua cópia do Livro Avançado de Preparação de Poções. Ele não costumava
deitar-se na cama para ler seus livros escolares, aquele tipo de comportamento, como Rony com toda razão
diria, era indecente para qualquer um, exceção feita a Hermione, que normalmente agia estranho desta forma.
De qualquer forma, Harry sentia, que a cópia do Livro Avançado de Preparação de Poções do Príncipe
Mestiço dificilmente poderia ser qualificada como livro escolar. Quanto mais Harry aprofundava-se no livro,
mais ele percebia o quanto havia lá, não somente as dicas escritas manualmente e atalhos para preparar as
poções o que lhe rendia uma ótima reputação com Slughorn, mas também a pequenas e imaginativas
azarações e feitiços escritos nas margens, os quais Harry tinha certeza, julgando pelas conferências e revisões,
foram inventadas pelo próprio Príncipe.
Harry já tinha tentado alguns dos feitiços do Príncipe. Havia uma azaração que causou um crescimento
alarmantemente rápido das unhas do pé (ele havia tentado em Crabbe no corredor, com resultados bem
atrativos); uma outra que grudava a língua no céu da boca (a qual ele havia experimentado duas vezes, sendo
aplaudido por todos, em um inocente Argus Filch); e, talvez a mais útil de todas, Muffliato, um feitiço que
preenchia os ouvidos de qualquer um com um zumbido irreconhecível, de forma que conversas prolongadas
poderiam ser mantidas na sala sem que ninguém as ouvisse por acaso. A única pessoa que achava essas coisas
atrativas era Hermione, que fazia uma expressão rígida de desaprovação e ser recusava a falar enquanto Harry
mantive-se o feitiço Muffliato em alguém nas proximidades.
Sentando-se na cama, Harry virou o livro para examinar mais de perto algumas instruções rabiscadas
de um feitiço que parecia ter causado alguns problemas para o Príncipe. Havia muitos riscos e alterações, mas
finalmente, espremido no canto da página, o seguinte: Levicorpus (nvbl) Enquanto o vento e a neve golpeavam
com crueldade as janelas, e Neville roncava alto, Harry colocou os olhos nas letras entre parênteses. NVBL... o
que significava "não verbal". Harry tinha lá suas dúvidas se seria capaz de realizar este feitiço; ele ainda tinha
dificuldades com os feitiços não verbais, coisa que
o Snape fazia questão de comentar em todas as aulas de Dvat. Por outro lado, o Príncipe tinha
se demonstrado uma professor mais competente do que Snape até agora.
Apontando sua varinha para nada em particular, ele deu um golpe para cima com ela e
disse mentalmente "Levicorpus"!
`Aaaaaaargh!' Houve um flash de luz e o quarto estava cheio de vozes: Todos acordaram quando Rony
gritou. Harry jogou o Livro Avançado de Preparação de Poções em pânico; Rony balançando de cabeça para
baixo no meio do ar como se um gancho estivesse o levantando pelo tornozelo.
`Desculpa!' gritou Harry, quando Simas e Dean (esqueci o nome em português) romperam-se em
gargalhadas, e Neville acabou no chão ao cair da cama. `Agüenta aí... Eu vou colocar você no chão'.
Ele procurou o livro de poções e folheou em pânico, tentando encontrar a página certa; finalmente ele a
encontrou e decifrou as palavras espremidas abaixo do feitiço: Rezando para elas fossem o contra-feitiço,
Harry pensou "Liberacorpur!" com toda a sua coragem. Houve um outro flash de luz, e Rony caiu em cima de
seu colchão.
`Desculpa' repetiu Harry de forma envergonhada, enquanto Simas e Dean continuavam a
dar gargalhadas.
`Amanha' disse Rony com uma voz abafada. `Eu preferiria que você apontasse sua varinha para
o despertador'.
Após eles terem se vestido, com muitos suéteres feitos pela Sra. Weasley e levando também,
casacos, cachecóis e luvas, Rony já havia se acalmado e decidido que o novo feitiço de Harry era bastante
divertido; tão divertido, de fato, que ele não perdeu tempo em contar a Hermione toda a estória assim que
eles se sentaram para o café da manha.
`... e então houve um outro flash de luz e eu estava sobre a cama de novo' Rony deu um riso forçado
servindo-se de salsicha.
Hermione não havia dado um sorriso durante toda a estória, e agora descarregava uma expressão de fria
desaprovação sobre Harry. `Tem alguma chance de este feitiço ser outro feitiço daquele seu livro de poções?'
ela perguntou.
Harry respondeu com desdém para ela. `Você sempre indo para a pior conclusão, não é?'
`Era?'
`Bom... sim, ele era, mas e daí?'
`Então você apenas decidiu experimentar um feitiço desconhecido, escrito a mão e ver o
que aconteceria?'
`Qual a importância se ele foi escrito a mão?' disse Harry, preferindo não responder a outra parte
dapergunta.
`Por que é bem provável não ser um feitiço aprovado pelo Ministério da Magia,' disse Hermione.
`Etambém,' ela acrescentou, quando Harry e Rony levantaram seus olhos, `por que eu estou começando
apensar que este Príncipe não era boa coisa.'
Tanto Harry como Rony gritaram com ela ao mesmo tempo. `Era uma piada' disse Rony,
colocandoketchup em cima de suas salsichas. `Apenas uma piada, Hermione, só isso!'
`Pendurar as pessoas de ponta cabeça pelo tornozelo?' disse Hermione. `Quem põe seu tempo e
energiaem inventar feitiços como este?'
`Fred e Jorge' disse Rony dando de ombros `isto é o tipo de coisas deles. E, é...'
`Meu pais' disse Harry. Havia vindo a tona derrepente em sua mente
`O que?' disse Rony e Hermione juntos.
`Meu pai usou este feitiço' disse Harry. `Eu... Lupin me contou.'
Esta última parte não era verdade; de fato, Harry havia visto seu pai usar o feitiço em Snape, mas
elenunca contou a Rony e Hermione sobre esta particular excursão dentro da Penseira. Agora, de
qualquerforma,uma maravilhosa possibilidade lhe ocorreu. `Será que há a possibilidade do Príncipe Mestiço
ser...?'
`Talvez tenha usado Harry', disse Hermione, `mas ele não é o único. Nós vimos um grupo de
pessoasusando ele, no caso de você ter esquecido. Pendurando pessoas no ar. Fazendo-as flutuar por
ai,adormecidas, desprotegidas.'
Harry olhou para ela. Com um sentimento de tristeza, ele também lembrou-se do comportamento
dosComensais da Morte, na Copa Mundial de Quadribol. Rony veio para ajudá-lo.
`Aquilo foi diferente', ele disse firmemente. `Eles estavam maltratando. Harry e seu pai estavam
apenasse divertindo. Você não gosta do Príncipe, Hermione,' ele acrescentou, apontando uma salsicha para
elacom severidade, `por que ele é melhor que você em Poções'.
`Não tem nada haver com isso' disse Hermione, suas bochechas ficando vermelhas. `Eu apenas acho
émuita irresponsabilidade começar a lançar feitiços quando você nem mesmo sabe para o que elesservem, e
pare de falar no "Príncipe" como se este fosse o título dele, eu aposto que é apenas umapelido ridículo, e não
me parece que ele fosse uma boa pessoa!'
`Eu não vejo de onde você tirou isso' disse Harry raivosamente. `Se ele fosse um Comensal da
Morteele não estaria se gabando sobre ser de sangue mestiço, estaria?
Como ele mesmo havia dito, Harry lembrou-se que seu pai era de sangue puro, mas ele decidiu
pensarnisso mais tarde...
`Os Comensais da Morte não podem se todos de puro sangue, não sobraram bruxos de sangue puro o
suficiente' disse Hermione com teimosia. `Eu suponho que a maior parte deles são mestiços
fingindo ser de sangue puro. São apenas os nascidos trouxas que eles odeiam, eles ficariam muito felizes de
deixar você e Rony se juntarem a eles.'
`Não há nenhuma possibilidade de eles permitirem que eu me torne um Comensal da Morte' disse Rony
com indignação, um pouco de salsicha voou do seu garfo, que ele estava agora brandindo contra Hermione,
atingindo Ernie Macmillan na cabeça. `Minha família inteira são de traidores do sangue. Isto é pior do que um
nascido trouxa para os Comensais da Morte!'
`E eles adorariam ter a mim,' disse Harry com sarcasmo. `Nós teríamos sidos melhores amigos se eles
não continuassem tentando me matar.' Isto fez Rony rir, até mesmo Hermione deu um sorriso fraco, e a
distração do assunto em pauta veio na forma de Gina.
`Ei, Harry. Eu tenho que lhe dar isto.' Era um rolo de pergaminho com o nome de Harry escrito
em letras finas, inclinadas e familiares a Harry.
`Obrigado Gina... É a próxima aula de Dumbledore!' Harry contou a Rony e Hermione, abrindo o
pergaminho e lendo rapidamente o seu conteúdo. `Segunda a noite!' Ele sentiu-se repentinamente leve e feliz.
`Quer ficar com a gente em Hogsmeade, Gina?' ele perguntou.
`Eu vou junto com o Dean... talvez eu os veja lá.' Ela respondeu, acenando para eles enquanto
ia embora.
Filch estava parado na porta da frente como sempre, checando os nomes das pessoas que
tinham permissão para ir a Hogsmeade. O processo levou mais tempo que o normal já que Filch estava
checando três vezes todo mundo o Sensor de segredo.
`O que interessa se nós estamos contrabandeando coisas para fora do castelo?' exigiu saber Rony,
observando o longo e fino Sensor de Segredo com apreensão. `Certamente você vai chegar o que nós estamos
trazendo de volta para dentro?' Suas bochechas renderam a ele um pouco de tempo extra com o Sensor, e ele
estava recuando a medida que eles saíram em direção vendo e achuva de neve.
A caminhada para Hogsmeade não foi agradável. Harry cobriu o seu rosto com o cachecol; a parte
exposta sentiu dormência. A estrada para a vila estava cheia de estudantes que se dirigiam em duplas contra o
vento amargo. Mais de uma vez Harry perguntou-se se eles não teriam aproveitado mais o tempo em uma
quentinha e aconchegante sala comunal, e quando eles finalmente chegaram a Hogsmeade e viram a loja de
Logros Zonko aparecer, Harry tomou como confirmação de que esta viagem não estava destinada a ser
divertida. Rony apontou, com a mão espessa por causa da luva, em direção a Dedos de Mel, a qual estava
misericordiosamente aberta, e Harry e Hermione chocados com sua trilha para dentro da loja lotada.
`Graças a Deus,' tremeu Rony assim que eles estavam envolvidos pelo calor, e pelo ar
adocicado. `Vamos ficar aqui a tarde inteira.'
`Harry meu garoto!' disse uma voz rouca atrás dele.
`Ah não,' resmungou Harry. Os três viraram para encontrar o professor Slughorn, que estava vestindo
um enorme chapéu peludo e um sobretudo com colarinho de pele, carregando uma mala larga
deabacaxis cristalizados, e ocupando pelo menos um quarto da loja.
`Harry, este é o terceiro dos meus pequenos jantares que você tem perdido agora!' disse
Slughorn,batendo alegremente no peito. `Isto não pode acontecer meu garoto, eu faço questão da sua
presença!Srta. Granger adora eles, não é mesmo?'
`Sim,' disse Hermione sem jeito, `eles são realmente...'
`Então por que você não se junta a nós Harry?' Pediu Slughorn.
`Bem, eu tenho tido treino de Quadribol professor' disse Harry, quem tinha procurado sempre
agendartreinos de Quadribol toda vez que recebia um convite amarrado com fita violeta enviado por
Slughorn.Esta estratégia significava que Rony não estava de fora, e eles geralmente riam com Gina,
imaginandoHermione quieta com Maclaggen e Zabini.
`Bem, eu certamente espero que você vença sua primeira partida depois de todo este trabalho
duro!'disse Slughorn. `Mas um pouco de recreação nunca machuca ninguém. Agora, como em uma noite
desegunda,você pode supostamente querer praticar com este tempo...'
`Eu não pude professor, Eu tinha tido... é... um compromisso com o professor Dumbledore
naquelanoite.'
`Sem sorte de novo!' disse Sloghorn dramaticamente. "Bom... você não pode se esquivar de mim
parasempre Harry!'.
E com um aceno largo, ele saiu caminhando como um pato para fora da loja, tendo uma
pequenapercepção da presença de Rony percebeu, como se ele fosse uma amostra de grupo de barata.
`Eu não acredito que você escapou de outro' disse Hermione, balançando suas mãos. `Eles não são
tãoruins, sabia... Eles até são divertidos algumas vezes..' mas então ela percebeu a expressão de Rony.
`Oh,veja... eles tem receberam penas de luxo açucaradas – aquelas durariam horas.
Feliz que Hermione tinha mudado de assunto, Harry mostrou-se muito mais interessado na nova
extralarga pena açucarada do que geralmente estaria, mas Rony continuou a olhar mal humorado e
apenasencolheu osombros quando Hermione perguntou onde ele queria ir depois.
`Vamos ao Três Vassouras,' disse Harry. `Lá estará quente.'
Eles protegeram seus rostos com os cachecóis novamente e saíram da loja de doces. O vento
amargoera como facas nos seus rostos após o ar quente e adocicado da Dedos de Mel. A rua não estava
muitocheia,ninguém estava conversando, apenas correndo em direção aos seus destinos. Exceção feita a
doishomens um pouco a frente deles, parados do lado de fora do Três Vassouras. Um era muito alto emagro,
olhandoatravés dos seus óculos molhados pela chuva, Harry reconheceu o barman que trabalhava no outro
pubde Hogsmeade, no Cabeça de Javali. Como Harry, Rony e Hermione se aproximaram, o barman
apertou sua capa com força ao redor do pescoço e entrou, deixando o homem mais baixo mexendo em
algo nos seus braços. Eles estavam a poucos passos dele quando Harry percebeu quem o era o segundo
homem.
`Mundungus!'
O homem curvado sobre as pernas com um cabelo longo, bagunçado e de cor avermelhada pulou e
deixou cair uma mala velha, a qual abriu a força, mostrando o que parecia ser todo o conteúdo de uma vitrine
de loja de porcarias.
`Oh, Fala ai , Arry' disse Mundungus fletcher, com a mais não convincente ar de animação. `Bem, não
me deixe mante você. E ele começou a pegar do chão todo o conteúdo de sua mala parecendo desesperado
para ir embora.
`Você está vendendo estas coisas?' perguntou Harry, vendo Mundungus agarrar diversos objetos sujos
pelo chão.`Oh, bem, eu preciso sobreviver,' disse Mundungus. `Me de isso!' Rony tinha parado e pego
algoprateado.
`Espera ai,' Rony disse devagar. `Isto parece familiar'`Obrigado'! disse Mundungus, agarrando a taça
das mãos de Rony e colocando de volta dentro da mala.`Bem, eu vejo vocês por aí. UI!' Harry preso
Mundungus contra a parede do pub pela garganta.
Segurandoele rápido com uma mão, ele puxou sua varinha. `Harry!' gritou Hermione.`Você
roubou isso da casa de Sirius', disse Harry, que estava quase cara a cara com Mundungus e
estava exalava um cheiro desagradável de fumo e bebida. `Isto tem o brasão da família Black gravado.'
`Eu... não... o quê?' disse Mundungus com dificuldade, que estava se tornado roxo aos
poucos.`O que você fez, voltou na noite em que ele morreu e limpou a casa?' gritou Harry com
fúria.`Eu... não...'`Dá isso aqui!'`Harry, você não faça isso!' implorou Hermione, quando Mundungus
começou a ficar azul.Houve um bang e Harry sentiu suas mãos voarem da garganta de Mundungus.
Engasgado e
sussurrando, Mundungus agarrou sua mala caída no chão, e CRACK – ele desaparatou.
Harry xingou alto, procurando desesperadamente para ver onde Mundungus tinha ido. `VOLTA
AQUISEU LADRÃO!'
`Não não há razão para isso Harry.' Tonks tinha aparecido do nada, seu cabelo cor de rato molhado com
a nevasca.
`Mundungus já está em Londres a está hora. Não há porque ficar gritando.'
`Ele esta roubando as coisas de Sirius! Roubando!'
`Sim, mais ainda,' disse Tonks, que parecia perfeitamente despreocupada com esta informação.
`Você deveria sair dessa friagem.' Ela vigiou eles passarem pela porta do Três Vassouras.
No momento em que ele estava dentro, Harry arrombou, `Ele esta roubando as coisas de Sirius!'
"Eu sei, Harry, mas, por favor, não grite, as pessoas estão olhando", vendo Hermione. "Vá e se sente,
eu
o pegarei uma bebida".
Harry ainda estava bufando quando Hermione voltou à mesa com três garrfas de cerveja amanteigada.
"A Ordem não pode controlar Mundungus?" Harry perguntou a eles em um sussurro furioso. "Eles
não podem faze-lo parar de roubar as coisas que estão na sede?"
"Shh!" Disse Hermione desesperadamente, enquanto dava uma olhada para ter certeza que ninguém
estava escutando; havia um par de feiticeiros que estavam sentadoss perto encarando Harry com grande
interesse, e Zabini estava sentado contra um pilar não muito longe. "Harry, eu também ficaria chateada, eu sei
que são suas coisas que ele está roubando—" Harry bebeu um gole da sua cerveja amanteigada; ele tinha se
esquecido momentaneamente que ele era dono do Largo Grimauld 12.
"Sim, são minhas coisas!" Ele disse. "Não me surpreende que ele não gostou de me ver! Bem, eu vou
contar para Dumbledore, ele é o único que assusta Mundungo."
"Boa Idéia" sussurrou Hermione vendo Harry se acalmar. "Ron, o que você esta pensando?"
"Nada", disse o Ron, enquanto olhando ao redor do bar, mas Harry soube que ele estava observando
a atraente atendente do bar, a Senhora Rosmerta, para quem ele tinha uma queda há muito tempo.
"Eu acredito no 'nada' na parte de trás do balcão" disse rispidamente Hermione. Ron ignorou, tomando
um gole da bebida dele em o que ele considerou ser um silêncio digno evidentemente. Harry estava pensando
em Sirius, e como ele tinha odiado esse calice prateado de qualquer maneira. Hermione tamborilou seus
dedos na mesa, os olhos dela passando entre Ron e o bar. No momento em que Harry deu o ultimo gole na
garrafa, ela disse "nós chamaremos isto de um dia e voltaremos para escola"?
O outro dois concordaram com a cabeça; não tinha sido uma viagem divertida e o tempo estava ficando
pior com o passar das horas. Novamente eles puxaram suas capas ao redor deles, arrumaram os lenços deles, e
colocaram suas luvas, Katie Bell então seguido e uma amiga do bar seguiram pela Rua Alta. Os pensamentos
de Harry foram Gina enquanto eles caminhavam de volta a Hogwarts. Eles não tinham se encontrado lá,
provavelmente, pensou Harry, porque ela e Dino estavam dentro da casa de Chá Madame Puddifoot, aquele
lugar casais felizes. Fazendo careta, ele inclinou sua cabeça contra o granizo e continuou andando.
Demorou um pouco até que Harry percebesse que as vozes atrás dele eram de Katie Bell e sua
amiga, com o vento as vozes tinham ficado mais estridentes e mais altas. Harry piscou às figuras indistintas
delas. As duas meninas estavam tendo uma conversa sobre algo que Katie estava segurando na mão dela.
"Não tem nada a ver com você, Leanne!" Harry ouviu a Katie dizer.
Eles fizeram a curva na estrada, com o granizo caindo mais grosso e rapido, embaçando os óculos de
Harry. Da mesma maneira que ele levantou a mão para esfregar, Leanne fez para agarrar o pacote que Katie
estava segurando; Katie arrastou isto para atrás e o pacote caiu ao chão.
Imediatamente, Katie subiu no ar, não como tinha feito o Ron, comicamente suspenso pelo
tornozelo, mas graceosamente, os braços dela estendido, como se ela estava a ponto de voar. Ainda havia
algo errado, alguma coisa sinistra... O cabelo foi chicoteado ao redor dela pelo vento feroz, mas os olhos
dela estavam fechados e a face dela estava sem expressão. Harry, Ron, Hermione, e Leanne ficaram parados
no rosto dela vendo.
Então, a seis pés do chão, Katie deixou sair um grito terrível. Os olhos dela se abriram deixando
mostrar que ela estava sentindo ou vendo, estava causando uma angústia terrível. Ela gritou e gritou; Leanne
começou a também gritar e agarrou os tornozelos de Katie, tentando arrastar o dela atrás para o chão. Harry,
Ron, e Hermione apressaram-se para ajudar, mas quando eles agarraram as pernas de Katie, ela caiu em cima
deles; Harry e Ron conseguiram a segurar, porém ela estava se contorcendo tanto que eles não ageuntariam
muito. Então eles a colocaram no chão, onde ela gritava e se torcia, incapaz de reconhecer qualquer um deles.
Harry olhou em volta; a paisagem parecia deserta. "Fique lá!" Ele gritou aos outros em cima do
vento uivante. "Eu vou chamar ajuda!". Ele começou a correr para a escola; ele nunca tinha visto alguém se
comportar como Katie há pouco tinha se comportado e não pôde pensar o que tinha causado isto; ele fez a
curva ao redor da estrada e colidiu com o que parecia ser um urso enorme.
"Hagrid!" Ele arquejou, enquanto se desembaraçava da cerca viva na qual ele tinha caído.
"Harry!" Disse Hagrid que tinha granizo até nas sombracelhas, e estava usando o grande,
felpudo casaco de pele de castor dele. Eu estava indo justamente visitar Group ele esta aqui por perto.
"Hagrid, tem alguém machucado ou azarado lá—"
"Que?" Disse Hagrid, enquanto abaixando para ouvir o que Harry tentava dizer com o vento.
"Alguém foi azarado" Harry gritou.
"Azarado? Quem foi azarado? —Ron? Hermione?"
"Não, não são eles, é Katie Bell—por aqui..."
Junto eles correram ao longo da pista. Não foi dificil achar o pequeno grupo das pessoas ao redor de
Katie que ainda estava se torcendo e estava gritando no chão; Ron, Hermione, e Leanne eram os únicos
tentando acalma-la.
"Saiam dai!" gritou Harry, "deixe-me vê-la"
"Aconteceu alguma coisa com ela!" chorau Leanne. "Eu não sei o que—" Hagrid encarou Katiedurante
um segundo, então sem uma palavra, abaixou, a pegou no colo, e correu para o castelo com ela.Dentro
desegundos, os gritos de Katie que perfuravam o vento se extinguiram.
O Hermione apressou-se sobre a amiga de Katie e pos o braço ao redor dela.
"Você é Leanne, não é?" A menina confirmou com a cabeça. "Isso aconteceu de repente, ou—?"
"Foi quando aquele pacote rasgou", chorou Leanne, enquanto apontava pacote de papel
marromencharcado no chão, no qual aberto revelava um resplendor esverdeado. Ron se ajoelhou, esticando
amão, mas Harry agarrou o braço dele e o retirou.
"Não toque!" Ele se agachou. Um colar de opala era visível, ressaltado sobre o papel.
"Eu já o vi antes" disse Harry, olhando a coisa. "Estava à mostra em Borgin e Burkes anos atrás.
Aembalagem foi amaldiçoada. Katie deve ter tocado". Ele olhou para Leanne que tinha começado
atremerincontrolavelmente. "Como Katie conseguiu isto?"
"Bem, isso é por isso que nós estávamos discutindo. Ela saiu do banheiro no Três Vassouras
segurandoisto, disse que era um prêmio surpresa para alguém em Hogwarts e ela tinha que entregar. Ela
pareciatoda engraçada quando disse isto... Oh não, oh não, eu aposto que ela sofreu a maldição Imperius e
eunão percebi!"
Leanne tremeu com soluços renovados. Hermione bateu levemente o ombro dela suavemente.
"Ela não disse quem deu isto a ela, Leanne"?
"Não... ela não me falaria... e eu disse que ela estava sendo estúpida e em levar isto a escola, mas
nãoescutava e... e então eu tentei tirar isto dela... e—e—" Leanne deixou sair uma lagrima de desespero.
"É melhor irmos para escola" disse Hermione, o braço dela ainda ao redor de Leanne. "Nós
poderemosdescobrir como ela esta. Venha..."
Harry hesitou para um momento, então puxou o lenço dele ao redor do rosto e, ignorando o suspiro
deRon, cuidadosamente enrolou o colar nisto e o apanhou.
"Nós precisaremos mostrar para Madame Pomfrey," ele disse. Como eles seguiram Hermione e
Leanneestrada a cima, Harry estava pensando furiosamente. Eles tinham acabado de entrar, quando Harry
nãosegurou seus pensamentos. "Malfoy sabe sobre este colar. Estava em uma mala quatro anos atrás naBorgin
e Burkes, eu o vi mantendo o olhar nele enquanto eu me escondia dele e de seu pai. Isto é o queele estava
comprando aquele dia quando nós o seguimos! Ele se lembrou e voltou para isto!"
"Eu—eu não sei, Harry," disse o Ron indecisamente. "Várias pessoas vão a Borgin e Burkes... e aquela
menina não disse que Katie adquiriu isto no banheiro das meninas?"
"Ela disse que ela voltou do banheiro com isto, ela necessariamente não adquiriu isto no
própriobanheiro—"
"McGonagall!", chamou Ron desesperadamente.
Harry observou. Certamente, Professora McGonagall estava indo aos degraus para encontrar com eles.
"Hagrid disse que vocês quatro viram o que aconteceu com Katie Bell—subam ao meu escritório,
porfavor! O que é que você está segurando, Potter?"
"É a coisa que ela tocou" disse Harry.
"Bom Deus" disse Professora McGonagall, parecendo assustada quando o viu o colar com Harry.
"Não,não, Filch, eles estão comigo!" Ela acrescentou apressadamente, quando Filch veio
arrastandoavidamentepelo corredor de entrada o Sensor de Segredo dele. "Leve este colar imediatamente ao
Professor Snape,mas não toque nisto, mantenha embrulhado no lenço!"
Harry e os outros seguiram Professora McGonagall escada acima até o escritório dela. As
janelasestavam respingadas de granizo tagarelando nas armações delas, e o quarto estava frio apesar
dacrepitação de fogo na lareira. Professora McGonagall fechou a porta e sentou na escrivaninha ao estarem
frente de Harry, Ron,Hermione, e o Leanne ainda chorando.
"Bem?" Ela disse nitidamente. "O que aconteceu?"
Devagar e com muitas pausas enquanto ela tentava controlar o choro, Leanne contou para
ProfessoraMcGonagall como Katie tinha entrado para o banheiro nos Três Vassouras e tinha voltado com
opacote semmarca, como Katie estava estranha, e como elas tinham discutido sobre concordar em entregar o
objetodesconhecido, no momento em que a parte de cima do pacote rasgou e abriu. Neste momento,
Leannesuperou não havia mais nenhuma palavra saindo de sua boca.
"Certo" disse Professora McGonagall, delicadamente, "suba a ala hospitalar, por favor, Leanne, e
peçapara Madame Pomfrey lhe dar algo para o choque."
Quando ela tinha deixado o quarto, Professor McGonagall voltouu a Harry, Ron, e Hermione.
"O que aconteceu quando a Katie tocou o colar?"
"Ela subiu no ar" disse o Harry, antes de Ron ou Hermione responder "e então começou a gritar, e
secaiu. Professora, eu posso ver Professor Dumbledore, por favor?"
"O diretor está fora até segunda-feira, Potter", disse Professora McGonagall, parecendo surpresa.
"Fora?" Harry repetiu.
"Sim, Potter, fora!" Disse Professor McGonagall. "Mas qualquer coisa você tem que dizer sobre
esteacontecimento horrível pode dizer a mim, eu lhe garanto!"
Por uma fração de segundo Harry exitou. Professora McGonagall não convidou a fazer
confidencias;Dumbledore, entretanto em formas mais intimidadoras, ainda parecia desprezar uma teoria
menosprovável, porém selvagem. Esta era uma questão de vida-ou-morte, entretanto, e não tinha de se
importar se iriarir dele. Eu acho que Draco Malfoy deu o colar a Ketie, Professora".
Em um lado, Ron esfregou o nariz dele em um embaraçamento aparente; no outro, Hermione
arrastouos pés dela como se bastante um pouco de distância entre ela e Harry.
"Isso é uma acusação muito séria, Potter" disse Professora McGonagall, depois de uma pausa
chocada."Você tem alguma prova?"
"Não" disse Harry, "mas..." e ele lhe falou sobre Malfoy na para Borgin e Burkes e a conversa que
elesouviram entre ele e Sr. Borgin Quando ele tinha terminado a frase, Professora McGonagall
olhouligeiramente confusa.
"Malfoy levou algo a Borgin e Burkes para conserto?"
"Não, Professora, ele queria que Borgin lhe contasse como reparar algo, ele não teve como fazer
isso.Mas isso não é o ponto, a coisa é que ele comprou algo ao mesmo tempo, e eu acho que era
aquelecolar—"
"Você viu Malfoy deixar a loja com um pacote semelhante?"
"Não, Professoar, ele disse para Borgin que mantivesse isto na loja para ele—"
"Mas Harry" Hermione interrompeu, "Borgin lhe perguntou se ele queria levar isto, e Malfoy disse
não
—"
"Porque ele não quis tocar nele, obviamente!" Disse Harry furiosamente.
"O que ele disse na verdade foi 'Como eu levaria isso rua abaixo?'" Disse Hermione.
"Bem, ele ficaria um pouco estranho levando o colar" interrompeu Ron."Oh, Ron"
Hermionedesesperando, "seria tudo embrulhado, assim ele não teria que tocar isto, e é bastante fácil
esconderdentro de uma capa, assim ninguém veria! Eu acho que ele reservou a Borgin e Burkes era
barulhentoou volumoso, algo que ele soube que chamaria atenção se ele levasse — e em todo caso",
elapressionou altamente, antes que Harry pudesse interromper, "eu perguntei para Borgin pelo colar, vocênão
se lembra? Quando eu entrei tentar e descobrir o que Malfoy tinha lhe pedido que mantivesse, eu viisto lá. E
Borgin há pouco me falou o preço, ele não disse que já estava vendido ou qualquer coisa—"
"Bem, você estava sendo realmente óbvia, ele percebeu quem você era em cinco segundos, claro
queele não ia lhe falar—de qualquer maneira, Malfoy poderia ter pegado isso depois—"
"Isso é bastante!" Disse Professora McGonagall, quando Hermione abriu a boca para
replicar,parecendo furiosa. "Potter, eu agradeço por me contar isto, mas nós não podemos acusar de culpa a
Sr.
Malfoy puramente porque ele visitou a loja onde este colar poderia ter sido comprado. Centenas de
pessoas poderiam fazer isto!"
"—foi o que eu disse—" murmurou Ron.
"—e em todo caso, nós pusemos segurança estrita este ano. Eu não acredito que o colar poderia ter
entrado na escola sem nosso conhecimento—"
"Mas—"
"—e mais" disse Professor McGonagall, com um ar de finalidade terrível" Sr. Malfoy não estava em
Hogsmeade hoje." O Harry ficou boquiaberto.
"Como você sabe, Professora?"
"Porque ele estava fazendo detenção comigo. Ele deixou de fazer as lições de transfiguração por duas
semanas. Então, obrigado por me contar suas suspeitas, Potter" ela disse emarchou além deles "preciso subir a
ala hospitalar agora para inspecionar Katie Bell. Bom dia para todos vocês." Ela segurou a porta do escritório
aberta. Eles não tiveram escolha a não ser sair sem dizer mais nada.
Harry estava bravo com os dois por apoiar McGonagall; não obstante, ele sentia compelido por ter que
participar de mais uma discussão deles sobre o ocorrido.
"Então, quem você acha que pode ter dado o colar para Katie?" Ron perguntou, enquanto eles subiam
os degraus até o salão comunal.
"Só Deus sabe", disse Hermione. "Mas quem quer que fosse teve uma fuga estreita. Ninguém poderia
ter aberto aquele pacote sem tocar o colar."
"Poderiam ser muitas pessoas" disse Harry. "Dumbledore—os Comensais de Morte adorariam se livrar
dele, ele deve ser um dos principais alvos deles. Ou Slughorn—Dumbledore realmente acha que Voldemort o
quis e eles gostaram que ele apoiasse Dumbledore. Ou—"
"Ou você" disse Hermione, parecendo preocupado.
"Não poderia ser" disse Harry, "ou Katie teria se virado no caminho e teria dado isto a mim, não teria?
Eu estava atrás dela todo caminho do Três Vassouras. Faria mais sentido me entregar o pacote fora de
Hogwarts, com Filch procurando todo mundo em que vai e fora. Eu queria saber por que Malfoy lhe disse que
levasse isto no castelo?"
"Harry, Malfoy não estava em Hogsmeade!" Disse Hermione batendo o pé de frustração.
"Ele deve ter usado um cúmplice, então", disse Harry. "Crabbe ou Goyle—ou, pensando assim, outro
Comensal de Morte, ele terá comparsas melhores que Crabbe e Goyle agora que se uniu a eles—"
O Ron e Hermione trocaram olhares que para não discutir com ele.
'Dilligrout" disse Hermione firmemente quando chegaram a Senhora Gorda. O retrato balançou abrindo
para o salão comunal. Estava bastante cheio e cheirando roupa úmida; muitas pessoas pareciam ter voltado
cedo de Hogsmeade por causa do tempo ruim. Não havia nenhum barulho de medo ou especulação, porém:
Claramente, as notícias de Katie não tinham ainda se espalhado.
"Não foi um ataque muito firme, quando você pára e pensa nisto" disse Ron, empurrando casualmente
um dos alunos do primeiro ano para que pudesse se sentar em frente ao fogo. "A maldição nem mesmo se fez
no castelo, não é o que você chamaria de infálivel"
"Você tem razão" disse Hermione, cutucando Ron para fora da poltrona com o pé dela e oferecendo
novamente ao aluno do primeiro ano. "Não foi muito bem pensamento."
"Mas desde quando Malfoy foi um dos grandes pensadores do mundo? Harry perguntou".
Nem Ron nem Hermione lhe responderam.
- CAPÍTULO TREZE -
O Segredo de Riddle
No dia seguinte, Katie foi levada para o Hospital St. Mungus para Acidentes e Danos Mágicos e em
pouco tempo a notícia que ela tinha sido enfeitiçada tinha se espalhado por toda a escola. Entretanto, os
detalhes estavam confusos e ninguém além de Harry, Ron, Hermione e Leanne pareciam saber que a própria
Katie não tinha sido o objetivo principal.
" Oh, e Malfoy sabe, claro," Harry disse para Ron e Hermione que continuaram a nova política de
fingir surdez sempre que Harry mencionava a teoria dele de Malfoy ser um Comensal da Morte.
Harry gostaria de saber se Dumbledore voltaria de onde quer que ele tivesse ido, a tempo da lição de
segunda-feira à noite, mas não tendo nenhuma palavra ao contrário, ele se apresentou do lado de fora do
escritório de Dumbledore, às oito, bateu e o mandaram entrar. Lá, Dumbledore estava sentado com um olhar
incomumente cansado; a mão dele estava negra e queimando como sempre, mas ele sorriu quando gesticulou
a Harry para se sentar. A Penseira estava novamente sobre a escrivaninha, lançando brilhos prateados de luz
no teto.
" Você esteve ocupado enquanto eu estive fora, " Dumbledore disse. " Eu acredito que
você testemunhou o acidente de Katie".
" Sim, senhor. Como ela está?
" Ainda muito indisposta, embora tenha tido relativamente sorte. Ela parece ter escovado o
colar temendo a menor possibilidade de descascar; havia um buraco minúsculo na luva dela.
Se ela tivesse colocado ele ou, até mesmo, segurado isto na mão dela sem luvas, ela teria morrido,
talvez imediatamente. Afortunadamente, o Professor Snape pôde fazer bastante para prevenir uma
expansão rápida da maldição -"
" Por que ele "? perguntou Harry depressa. " Por que não a Madame Pomfrey "?
" Impertinente, " disse uma voz suave de um dos retratos na parede e Phineas Nigellus Black, o tataravô
de Sirius, elevou a cabeça dos braços onde ele tinha parecido estar dormindo. " Eu não teria permitido um
estudante questionar o modo de Hogwarts operar nos meus dias ".
" Sim, obrigado, Phineas, " disse Dumbledore penosamente. " Professor Snape sabe muito mais
sobre as Artes das Trevas que Madame Pomfrey, Harry. De qualquer maneira, o pessoal do St. Mungus está
me enviando relatórios de hora em hora, e eu tenho esperanças que Katie tenha uma recuperação completa
em pouco tempo ".
“Onde esteve essa semana, senhor?” Perguntou Harry, desconsiderando o forte sentimento que
poderia estar testando a sorte dele, um sentimento aparentemente compartilhado por Phineas Nigellus que
assobiou suavemente.
“Eu não direi tudo agora”, disse Dumbledore. “Entretanto, lhe contarei em partes, claro”.
“Contará?” perguntou Harry, assustado.
“Sim, eu espero que sim”, disse Dumbledore retirando vários fios prateados de memória de dentro de
sua têmpora com a ponta da varinha.
“Senhor”. disse Harry experimentalmente. “Eu encontrei Mundugus em Hogsmead”.
“Há sim, já estou atento que Mundugus tem tratado sua herança com um leve toque de cobiça”. disse
Dumbledore um pouco carrancudo. “Ele seguiu você desde que você o abordou fora do Três Vassouras; Eu
realmente penso que ele tem medo de ficar frente a frente comigo. Entretanto, descansa seguro que não irá se
desfazer de nenhuma das velhas posses de Sirius.”
“Aquele velho mestiço ranhoso tem roubado a herança dos Black?” Disse Phineus Nigellus,
extravagante; deslocando-se lateralmente do seu quadro, decisivamente para visitar seu quadro em
Grimmauld Place, número 12.
“Professor”, disse Hary após uma pequena pausa, “A professora McGonagall lhe falou o que eu contei
a ela depois de Katie ser atacada? Sobre Draco Malfoy?”.
“Ela me contou sobre suas suspeitas, sim.” disse Dumbledore.
“E o senhor-?”
“Eu devo tomar todas as medidas apropriadas para investigar qualquer um que possa ter posto a mão no
acidente de Katie”, disse Dumbledore. “Mas o que me preocupa agora, Harry, é a nossa lição”.
Harry sentiu-se ressentido com isso: Se essas lições fossem assim tão importantes, porque houve um
grande espaço de tempo entre a primeira e a segunda? Entretanto, ele não falou nada mais sobre Draco, mas
assistiu Dumbledore colocando pensamentos recentes na Penseira e os mesmos recomeçando a rodopiar na
bacia de pedra, mais uma vez, Dumbledore a segurava entre suas mãos de dedos longos.
“Você lembrará, estou certo, do nosso último conto sobre o começo de Lord Vodemort, no ponto onde
o bonito trouxa, Tom Riddle, tinha abandonado sua esposa bruxa, Merope, e retornou para a casa de
sua família em Little Hangleton. Merope foi esqeucida em Londres, esperando um bebê que um dia se
tornaria, Lord Voldemort”.
" Como você sabe que ela estava em Londres, senhor "?
" Por causa da evidência de Caractacus Burke," disse Dumbledore " que, por uma estranha
coincidência, ajudou a achar a mesma loja onde veio o colar sobre o qual nós discutimos a pouco".
Ele remexeu o conteúdo da Penseira como Harry tinha o visto fazer antes, mais como um
garimpeiro peneirando por ouro. Por cima da superfície, a massa prateada subindo um pouco, o velho
homem revolvendo lentamente na Penseira, prateado como um fantasma, mas muito mais sólido, com uma
mecha de cabelo cobrindo completamente os olhos dele.
" Sim, nós adquirimos isto em circunstâncias curiosas. Foi trazido por uma jovem bruxa antes do Natal,
oh, há muitos anos atrás. Ela disse que precisava do ouro, bem, mas isso era óbvio. Coberta com trapos e bem
longe de bonita. . . Esperando um bebê, veja. Ela disse que o medalhão tinha sido de Slytherin. Bem, nós
ouvíamos aquele tipo de história todo o tempo, ' Oh, isto era de Merlin, está era a chaleira favorita dele, ' mas
quando eu olhei, a marca dele estava certa, e alguns feitiços simples eram o bastante para eu saber a verdade.
Claro que, isso o fez bastante precioso. Ela não parecia ter qualquer idéia quanto ao preço. Feliz por receber
dez Galeões por isso. Foi a melhor pechincha que nós fizemos "!
Dumbledore deu a penseira uma remexida mais vigorosa e Caractacus Burke desceu através da
massa de memória rodante de onde ele tinha vindo.
" Ele só lhe deu dez Galeões "? disse Harry indignado.
" Caractacus Burke não era afamado para a generosidade dele”, Dumbledore disse. " Assim nós
soubemos que, próximo ao fim da gravidez dela, Merope estava só em Londres, passando necessidade e
desesperada por ouro, desesperada o bastante para vender seu único e mais valioso bem, o medalhão que era
uma herança da família Marvolo.
" Mas ela poderia fazer magia "! disse Harry impaciente. " Ela poderia ter comida e tudo para ela
por magia, não é "?
" Ah, "Dumbledore disse, " talvez ela pudesse. Mas eu acredito, estou adivinhando novamente, mas
estou seguro que tenho razão - que quando o marido dela a abandonou, Merope deixou de usar magia. Eu
penso que ela não quis ser mais uma bruxa. Claro que, também é possível que a rejeição do amor dela e o
desespero ajudaram a bloquear os poderes dela; isso pode acontecer. Em todo caso, como você pode ver,
Merope recusou a usar a varinha dela até mesmo para salvar a própria vida ".
" Ela não iria viver nem mesmo pelo filho dela"?
Dumbledore ergueu as sobrancelhas. "Você poderia estar sentindo pena de Lorde Voldemort "?
" Não", Harry disse depressa, " mas ela teve uma escolha, ela não fez, não foi como minha mãe -"
" Sua mãe teve uma escolha também," Dumbledore disse com suavidade. " Sim, Merope Riddle
escolheu morrer apesar do filho que precisava dela, mas não a julgue muito severamente, Harry. Ela estava
muito debilitada por muito tempo de sofrimento e ela nunca teve a coragem de sua mãe. E agora, se você me
acompanhar..."
" Onde nós vamos "? Harry perguntou, quando Dumbledore se uniu à frente da escrivaninha.
" Neste tempo," Dumbledore disse, " nós vamos entrar em minha memória. Eu acho que você
encontrará detalhes ricos e satisfatoriamente precisos. Depois de você, Harry..."
Harry se agachou para a Penseira; a face dele quebrou a superfície lisa da memória e então ele estava
caindo pela escuridão novamente. . . . Segundos depois, os pés dele bateram em solo firme; ele abriu os olhos e
achou que ele e Dumbledore estavam numa antiquada e movimentada rua de Londres.
" Lá estou eu", disse Dumbledore alegremente apontando à frente deles para uma figura alta que
cruzava a rua na frente de uma carrocinha de leiteiro.
Um mais jovem Albus Dumbledore de cabelo longo e barba ruivas. Tendo alcançado o lado deles
na rua, ele subiu para o passeio e ganhou muitos olhares curiosos devido ao terno vistoso de corte de veludo
cor de ameixa que ele estava usando.
" Terno discreto, senhor," Harry disse, antes que conseguisse evitar, mas Dumbledore somente riu
quando eles seguiram a versão mais jovem dele a uma pequena distância e atravessaram um portão duplo de
ferro, finalmente entrando num pátio vazio e quadrado em frente a um edifício muito feio, cercado de grades
altas. Ele subiu alguns degraus até à porta dianteira e bateu uma vez. Depois de um momento ou dois, a
porta foi aberta por uma menina desprezível usando um avental.
"Boa tarde. Eu tenho um compromisso com a Sra. Cole que, eu acredito, é a encarregada aqui "?
" Oh, " disse a menina com um olhar confuso olhando a aparência excêntrica de Dumbledore. " Um.
. só um mo'. . . SRA. COLE "! ela gritou por cima do ombro dela.
Harry ouviu uma voz distante gritando algo em resposta. A menina deixou Dumbledore entrar. "
Entre, ela virá ao seu encontro.”
Dumbledore pisou num corredor ladrilhado preto e branco; o lugar inteiro era velho, mas muito limpo.
Harry e o Dumbledore mais velho o seguiram. Antes que a porta dianteira tivesse fechado atrás deles, uma
mulher fraca, de olhar hostil veio correndo até eles. Ela tinha um rosto comprido que aparecia mais ansioso
que indelicado, estava discutindo sobre o ombro com outro ajudante de avental, ela caminhou junto a
Dumbledore.
“...e levou o iodo para Martha, Billy Stubbs estava tirando a casca de suas feridas e Eric Whalley estava
sujando todo o seu lençol – E além de tudo, ainda tem a catapora,” ela não falava para ninguém em particular,
então ela pôs seus olhos em Dumbledore e parou mortificada com seus passos.
“Boa Noite,” disse Dumbledore oferecendo-lhe a mão. A sra. Cole ficou de queixo caído.
“Meu nome é Alvo Dumbledore. Eu lhe mandei uma carta pedindo um encontro e você amavelmente
me convidou aqui hoje”.
A sra. Cole piscou. Aparentemente decidindo que Dumbledore não era uma alucinação, ela disse
fracamente, “Ah sim, bem – bem então – seria melhor você vir ao meu quarto. Sim.”
Ela conduziu Dumbledore a um pequeno quarto que parte parecia uma Sala de Estar, a outra parte
um escritório. Era tão miseráveis quanto o corredor e a mobília era velha e acabada. Ela convidou
Dumbledore a se sentar em uma cadeira raquítica, sentando ela mesma atrás de uma escrivaninha
atravancada, olhando para ele nervosamente.
“Estou aqui, como eu lhe falei em minha carta, para discutir sobre Tom Riddle e os planos para o seu
futuro,” disse Dumbledore”
“Você é da família?” perguntou Sra Cole.
“Não, sou um professor,” disse Dumbledore. “ Vim aqui para oferecer a Tom um lugar em minha
escola.
“Que escola é, então?”
“Ela se chama Hogwarts,” disse Dumbledore.
“Então por que o senhor está tão interessado em Tom?”
“Nós acreditamos que ele tem qualidades que estamos procurando.”
“Você quer dizer que ele ganhou uma bolsa escolar? O que ele fez pra isso? Ele nunca conseguiu uma.”
“Bem, o nome dele foi gravado em nossa escola no momento em que ele nasceu-“
“Quem o registrou? Os pais dele?”
Não havia nenhuma dúvida que a Sra. Cole era uma inconvenientemente uma mulher cortante.
Aparentemente, Dumbledore também pensou, pois Harry o viu retirar a varinha para fora do bolso do terno
aveludado dele, retirando, ao mesmo tempo, um pedaço de papel perfeitamente em branco de cima da
escrivaninha da Sra. Cole.
" Aqui", disse Dumbledore , que movimentou a varinha dele uma vez quando ele passou o pedaço de
papel para ela, " eu penso que isto deixará tudo claro ".
Os olhos da Sra.Cole saíram fora de foco e ela contemplou atentamente ao papel em branco por
um momento.
" Isso parece estar perfeitamente em ordem, " ela disse calmamente e devolvendo o papel. Então, os
olhos dela caíram em uma garrafa de gim e dois copos que certamente não estavam ali alguns segundos antes.
" Er - eu posso lhe oferecer um copo de gim "? ela disse em uma voz refinada.
" Muito obrigado", Dumbledore disse radiante.
Ficou logo claro que a Sra. Cole não era nenhuma principiante quando pegou a garrafa para beber.
Virando uma dose generosa para ambos eles, ela pegou o próprio copo para um trago. Estalando os lábios
dela francamente, ela sorriu pela primeira vez a Dumbledore, e ele não vacilou em tirar vantagem disso.
" Eu gostaria de saber se você poderia me contar qualquer coisa da história de Tom Riddle? Eu penso
que ele nasceu aqui no orfanato "?
" Isso é certo, " disse a Sra. Cole se servindo de mais gim. " Eu me lembro disto claramente, como
qualquer coisa, porque eu havia começado aqui a pouco. Era véspera do ano novo, mais amargamente frio,
nevando, você sabe. Noite horrível. E, esta menina, não muito mais velha que eu era na ocasião, veio
cambaleando nos degraus dianteiros. Bem, ela não foi a primeira. Nós a alojamos e ela teve o bebê em uma
hora. E ela estava morta na outra hora ". Sra. Cole cabeceou e tomou outro trago generoso de gim.
Ela disse qualquer coisa antes de morrer "? perguntou Dumbledore. " Qualquer coisa sobre o pai do
menino, por exemplo "? " Agora, como acontece, ela disse, " disse a Sra. Cole que parecia estar
desfrutando bastante agora do gim na mão dela e uma audiência ansiosa pela história. " Eu me lembro que ela
disse para mim, ' eu espero que ele se pareça com o pai dele, ' e eu não mentirei, ela tinha razão em esperar
isto, porque ela não era nenhuma beleza - e então ela me falou que ele seria chamado Tom, como o pai dele, e
Marvolo, como o pai dela - sim, eu sei, nome engraçado, não é? Nós desejamos saber se ela veio de um circo -
e ela disse que o sobrenome do menino devia ser Riddle. E ela morreu em seguida sem outra palavra.
“Bem, nós o nomeamos da maneira que ela nos disse, parecia tão importante para a pobre menina, mas
nem Tom, nem Marvolo, muito menos Riddle vieram procurando por ele, nem nenhuma família, então, ele
veio para o orfanato e tem estado aqui desde então.”
Ela se serviu, quase se preparando, para outra saudável dose de gim. Ela corara. Então ela disse, “Ele é
um garoto engraçado”.
“Sim”, disse Dumbledore. “Eu achei que ele poderia ser.”“Ele era um bebê engraçado também. Era
muito difícil ele chorar, você sabe. Então, quando eleenvelheceu ele ficou...estranho.”
“ Estranho de que modo?” perguntou Dumbledore gentilmente.“Bem, ele-“ Mas Sra. Cole parou de
repente, e não havia nada obscuro ou vago sobre o olhar de
inquisitorial que ela atirou em Dumbledore em cima do copo de gim dela. “Ele definitivamente tem
umlugar na sua escola, não é?”“Definitivamente”, disse Dumbledore.“E há nada que eu diga que possa reverter
essa situação?”“Não,” disse Dumbledore”“Você vai leva-lo embora, certo?”“Certo”, repetiu Dumbledore
gravemente.Ela piscou, olhando pra ele, decidindo se confiaria nele ou não. Aparentemente ela decidiu que
confiaria, pois ela disse em uma pressa súbita, “Ele assusta as outras crianças.”“Você acha que
ele está perturbado? perguntou Dumbledore.“Eu acho que ele deva estar,” disse Sra. Cole, sendo
ligeiramente carrancuda, “Mas é muito difícil
pegá-lo no ato. Houveram incidentes... coisas sórdidas...”Dumbledore não a pressionou, embora o
Harry pudesse jurar que ele estava interessado. Ela aindalevou bebeu outro gole de Gim e as bochechas róseas
dela ficaram ainda mais róseas.
O coelho de " Billy Stubbs. . . bem, o Tom disse que ele não fez isto e eu não vejo como ele pôde fazer,
mas mesmo assim, o coelho não se pendurou nas vigas, se pendurou?”
" Eu não deveria pensar assim, não," Dumbledore disse baixinho.
" Mas eu sou uma dançarina se eu sei como ele conseguiu fazer isto lá. Tudo que eu sei é que ele e
Billy tinham discutido um dia antes. E então " - a Sra. Cole tomou outro gole de gim que espirrou um pouco no
queixo dela este momento - " na excursão de verão - nós os levamos para sair, você sabe, uma vez por ano,
para a zona rural ou para o litoral - bem, Amy Benson e Dennis Bishop nunca estavam totalmente certos
depois e tudo que nós sabemos deles é que eles tinham entrado em uma caverna com Tom Riddle. Ele jurou
sóter ido explorar, mas algo aconteceu lá, eu estou segura disto. E, bem, houve muitas coisas, coisas
engraçadas. . . ." Ela deu uma olhada novamente a Dumbledore, e embora as bochechas dela estivessem
enxaguadas, o olhar dela era fixo. " Eu não acho que muitas pessoas ficarão tristes em vê-lo pelas costas ".
" Você entende, eu estou certo, que nós não o estaremos mantendo permanentemente "?
disse Dumbledore. " Ele terá que voltar aqui, pelo menos, todos os verões ".
" Oh, bem, isso é melhor que um golpe no nariz com uma soqueira enferrujada." disse a Sra. Cole com
um soluço. Ela trocou os pés e Harry ficou impressionado por ver que ela estava bastante segura, embora já
tivessem sido dois terços da garrafa de gim agora. " Eu suponho que você gostaria de vê-lo?
" Muito," disse Dumbledore subindo.
Ela o conduziu para fora do escritório e subindo os degraus de pedra, dando instruções e advertências
aos ajudantes e crianças pelos quais ela passou. Os órfãos, Harry viu, estavam todos usando o mesmo tipo de
túnica cinzenta. Eles pareciam razoavelmente bem, mas não havia nenhum dúvida que este era um lugar
horrendo no qual crescer.
" Aqui estamos nós, " disse a Sra. Cole, quando eles viraram e pararam ao lado de fora da
primeira porta em um longo corredor. Ela bateu duas vezes e entrou.
" Tom? Você tem uma visita. Este é Sr. Dumberton – ou mlhor, Dunderbore. Ele veio lhe falar -
bem, eu o deixarei fazer isto ".
Harry e os dois Dumbledores entraram no quarto, e a Sra. Cole fechou a porta atras deles. Era um
quarto vazio e pequeno com nada mais que um guarda roupa velho e uma cama de armar de ferro. Um
menino estava sentando em cima das mantas cinzas, as pernas dele esticadas para fora e segurando um livro.
Não havia nenhum sinal de dos ‘Gaunts’ na face de Tom Riddle. Merope azonizante teve seu desejo
realizado: Ele era o bonito como pai mais jovem, alto para onze anos , cabelos escuros e pálido. Os olhos
dele estreitaram ligeiramente com o aparecimento excêntrico de Dumbledore. Houve o silêncio por um
momento.
"Como você está, Tom ?” disse Dumbledore, caminhando para frente e oferecendo a mão a ele.
O garoto hesitou, então levado isto, eles apertaram as mãos. Dumbledore preparou a cadeira de madeira
dura ao lado de Riddle, então de forma que o olhou bastante como um paciente de hospital e visita.
“Eu sou o Professor Dumbledore.”
“Professor?,” repetiu Riddle. Ele parecia cauteloso. “ É como Médico? O que está fazendo o que aqui?
Ela o deixou entrar para poder me examinar.” Ele estava apontando à porta pela qual Sra. Cole a pouco tinha
partido.
“Não, não,” disse Dumbledore, sorrindo.
“Eu não acredito em você,” disse Riddle. “Ela quer que eu seja examinado, não quer? Fale a verdade!”
Ele falou as últimas três palavras com uma força tocante, que soaram quase como um trovão. Ele era
como um comandante pois essas últimas três palavras soaram como se ele tinha feito isto muitas vezes antes.
Suas pupilas se alargaram e cintilaram na direção de Dumbledore, que não formulou resposta alguma, apenas
continuou sorrindo agradavelmente. Depois de alguns segundos, Riddle parou de olhar fixamente, entretanto,
ele olhava para tudo muito cauteloso.
“Quem é você?”
“Eu já lhe disse. Meu nome é Professor Dumbledore e eu trabalho em uma escola chamada Hogwarts.
Eu venho para oferecer-lhe uma vaga na minha escola – sua nova escola, se você quiser vir”.
A reação de Riddle foi surpreendente. Saltou da cama, para ficar longe de Dumbledore, parecia furioso.
“Você não conseguirá me enganar. Do Asilo, é de onde você é. ‘Professor,’ sim, claro – bem, eu
não vou, viu? Aquele gato velho, ele sim deveria estar no Asilo. Eu nunca fiz qualquer coisa a pequena
Amy Benson ou Dennis Bishop, e você pode lhes perguntar, eles lhe falarão!”
“Eu não sou do Asilo,” disse Dumbledore pacientemente. “ Eu sou professor e se você se sentar
calmamente, eu lhe falarei mais sobre Hogwarts. Claro, se você não decidir ir para a escola, ninguém lhe
forçará-“
" Eu gostaria de vê-los tentar, " zombou Riddle.
" Hogwarts, " Dumbledore disse como se não tivesse ouvido as últimas palavras de Riddle, " é uma
escola para pessoas com habilidades especiais -"
" Eu não sou louco "!
" Eu sei que você não está louco. Hogwarts não é uma escola para pessoas loucas. É uma escola de
magia ".
Houve silêncio. Riddle ficou gelado, a face inexpressiva, mas os olhos dele estavam indo de um olho
para outro de Dumbledore, como se tentasse pegar um deles mentindo. "Magia "? ele repetiu em um
sussurro.
"É" disse Dumbledore." É. . é magia, o que eu posso fazer "?" O que é que você pode fazer "?" Todo
tipo de coisas, "Riddle respirou. Um rubor de excitação estava se subindo pelo pescoço e nas
bochechas dele; ele olhou febrilmente. " Eu posso mover arquivos sem os tocar. Eu posso fazer animais
fazerem o que eu quero que eles façam, sem os treinar. Eu posso fazer coisas ruins acontecer às pessoas que
me aborrecem. Eu posso lhes causar dor se eu quiser ".
As pernas dele estavam tremendo. Ele tropeçou e se sentou novamente na cama e encarando as mãos
dele, a cabeça curvada como se em oração." Eu soube que eu era diferente, " ele sussurrou aos próprios
dedos que tremiam. " Eu soube que eu eraespecial. Sempre, eu soube que havia algo ".
" Bem, você estava bastante certo", Dumbledore disse,já não estava sorrindo mas olhando Riddle
atentamente. " Você é um mago ".Riddle ergueu a cabeça. A face dele estava transfigurada: Havia uma
felicidade selvagem nisto, contudopor alguma razão não melhorou a expressão dele; pelo contrário, as
características finamente esculpidasdele pareciam mais ásperas, de alguma maneira, a expressão dele quase
bestial.
"Você também é um mago? "" Sim, eu sou "." Prove, " Riddle disse imediatamente, no mesmo tom
dominante que tinha usado ele quando ele tinha
dito, " Conte a verdade ".Dumbledore ergueu as sobrancelhas. " Se, eu fizer isto, você estará aceitando
seu lugar em Hogwarts -"" Claro que eu vou "!" Então você me tratará como ' Professor' ou ' o senhor. '"A
expressão de Riddle endureceu por um momento passageiro antes que ele dissesse, em uma
irreconhecível voz cortes, " Eu sinto muito, senhor. Eu quis dizer - por favor, Professor, você poderia
mostrar para mim -?" Harry tinha certeza que Dumbledore ia recusar, que ele contaria a Riddle que
haveria bastante tempo para demonstrações práticas em Hogwarts, que eles estavam em um edifício cheio de
trouxas e deviam ser mais cautelosos. Para a grande surpresa dele, porém, Dumbledore tirou a varinha do bolso
interior da jaqueta do terno dele, apontou para o guarda roupa no canto e deu com a varinha um estalido casual.
A guarda roupa explodiu em chamas.Riddle saltou; Harry não o poderia culpar por quase uivar em
choque e ira; todos seus bens deviam
estar lá. Mas quando Riddle se afastou de Dumbledore, as chamas desapareceram e deixando o
guarda roupa completamente intacto.
Riddle olhou do guarda roupa para Dumbledore; então, com uma expressão ávida, ele apontou à
varinha. " Onde eu posso adquirir uma dessas "?
" Tudo a seu tempo”, Dumbledore disse. " Eu penso que há algo tentando sair de seu guarda roupa ".
E, seguramente, uns ruídos baixos poderiam ser ouvidos de dentro dele. Pela primeira vez,
Riddle olhou assustado.
" Abra a porta”, Dumbledore disse.
Riddle vacilou, então cruzou o quarto e abriu a porta de guarda roupa. Na prateleira mais alta, sobre um
monte de roupas puídas, estava balançando uma caixa de papelão pequena e sacudindo tanto como se houvesse
vários ratos frenéticos presos dentro dela.
" Tire”, Dumbledore disse.
Riddle tirou a caixa que tremia. Ele olhou nervoso.
" Há qualquer coisa naquela caixa que você não deveria ter "? perguntou Dumbledore.
Riddle lançou Dumbledore um longo, claro e calculista olhar. " Sim, eu acho que sim, senhor, " ele
disse finalmente, numa voz inexpressiva.
" Abra isto”, Dumbledore disse.
Riddle abriu a tampa e virou o conteúdo sobre a cama dele sem os olhar. Harry, que tinha esperado algo
muito mais excitante, viu uma bagunça de objetos pequenos, cotidianos: um ioio, um dedal prateado, e uma
gaita manchado entre eles. Uma vez livre da caixa, eles deixaram de tremer e ainda se deitaram nas mantas
velhas.
" Você os devolverá aos donos deles com suas desculpas,” Dumbledore disse calmamente, repondo a
varinha na jaqueta dele. " Eu saberei se foi feito. E advirto: Furto não é tolerado em Hogwarts ".
Riddle não parecia nem remotamente envergonhado; ele ainda estava encarando Dumbledore
friamente. Afinal ele disse em uma voz inexpressiva, " Sim, senhor ".
" Em Hogwarts, " Dumbledore disse, " nós não só lhe ensinamos a usar magia, mas a controlar. Você
tem - inadvertidamente, eu estou seguro - usado seus poderes de certo modo. Isso não é nem ensinado nem
tolerado em nossa escola. Você não é o primeiro, nem você será o último, a usar sua magia para ajudar você.
Mas você deveria saber que Hogwarts pode expulsar os estudantes, e o Ministério de Magia - sim, há um
Ministério - ainda castigará mais severamente os transgressores da lei. Todos os magos menores têm que
aceitar que, entrando em nosso mundo, eles cumprem nossas leis ".
" Sim, senhor”, Riddle disse novamente.
Era impossível saber o que ele estava pensando; a face dele permanecia bastante inexpressiva quando
ele repôs, no pequeno esconderijo, os objetos roubados na caixa de papelão. Quando ele tinha terminado, ele
virou a Dumbledore e disse maldoso, " eu não tenho dinheiro ".
" Isso é corrigido facilmente”, Dumbledore disse, tirando uma bolsa de couro com dinheiro do bolso.
Há uma bolsa em Hogwarts para os que precisam de ajuda para comprar livros e uniformes. Você poderia
ter que comprar algum de seu livros de feitiços e os outros de segunda mão , mas -"
" Onde você compra livros de feitiços "? interrompeu Riddle que tinha guardado a bolsa de dinheiro
pesada sem agradecer Dumbledore e estava examinando um Galeão de ouro grosso agora.
" No Beco Diagonal”, Dumbledore disse. " Eu tenho sua lista de livros e material escolar comigo. Eu
posso lhe ajudar a achar tudo -"
" Você está vindo comigo "? perguntou Riddle observando.
"Certamente, se você -"
"Eu não preciso de você, disse Riddle." Eu faço as coisas que eu quero, eu vou para Londres quando eu
quiser. Como você chega neste beco Diagonal - senhor "? ele adicionou, captando o olhar de Dumbledore.
Harry pensou que Dumbledore insistiria em acompanhar Riddle, mas mais uma vez teve uma surpresa.
Dumbledore entregou a Riddle o envelope com sua lista de materias e de depois dizer exatamente como chegar
do Orfanato ao Caldeirão Furado, ele disse, “Você tem possibilidade de ser visto, devido aos trouxas que te
rodeiam, as pessoas não-mágicas, mas não será. Peça para o Tom o” barman “- é bastante fácil de se lembrar,
como ele saberá seu nome -”.
Riddle deu um estremeção irritável, como se tentando espantar uma mosca.
“Você repugna o nome Tom?”
“Há muito Toms,” murmurou Tom. Então, como se ele não pôde suprimir a pergunta, como se tivesse
estourado de sua boca, ele perguntou, “Meu pai era um bruxo? Ele se chamava Tom Riddle também, me
falaram”.
" Eu estou amedrontado, eu não sei,” disse Dumbledore com sua voz gentil
" Minha mãe não pode ter sido bruxa, ou ela não teria morrido," disse Riddle mais para ele mesmo
do que pra Dumbledore. “Deveria ter sido ele. Então - quando eu tiver todos meus materiais - quando eu irei
a esta Hogwarts"?
" Todos os detalhes estão no segundo pedaço de pergaminho em seu envelope," disse
Dumbledore "Você partirá da Estação King's Cross no dia primeiro de setembro. Há uma passagem de
trem lá também.”
“Riddle acenou com a cabeça. Dumbledore pôs-se de pé e estendeu-lhe a mão de novo. Pegando-a
Riddle disse-lhe, “Eu posso falar com as cobras. Eu descobri quando nós fomos viajar pelo país, elas me
acharam, eles sussurram pra mim. Isso é normal para um bruxo "?
Harry poderia jurar que ele tinha guardado a menção deste poder estranho até aquele
momento, determinado a impressionar.
“É incomum,” disse Dumbledore, após um momento de hesitação, “mas não desconhecido.”
O tom dele era casual, mas os olhos dele moveram curiosamente sobre a face de Riddle. Eles ficaram
durante um momento, homem e menino, encarando um ao outro. Então quando o aperto de mão foi
quebrado; Dumbledore estava à porta.
"Adeus, Tom. Nos veremos em Hogwarts ".
"Então foi assim que aconteceu," disse o Dumbledore de cabelos brancos ao lado de Harry e um
segundo depois, eles estavam flutuando mais uma vez para a escuridão antes de pousar no escritório atual.
“Sente-se,” disse Dumbledore pousando ao lado dele.”
Harry obedeceu, a mente dele ainda cheia do que ele há pouco tinha visto.
"Ele acreditou nisto muito mais rápido do que eu - eu quero dizer, quando você lhe falou que ele era
um bruxo," disse Harry,” eu não acreditei em Hagrid de primeira quando ele me disse.
" Sim, Riddle estava perfeitamente pronto para acreditar que ele era - usando a palavra dele - '
especial, ' " disse Dumbledore.
“Você soube - então?” perguntou para o Harry.
“Se eu soube que eu tinha conhecido o bruxo das trevas mais perigoso de todos os tempos?” disse
Dumbledore, "Não, eu não tive nenhuma idéia que ele ao crescer seria o que ele é. Porém, eu fiquei
certamente intrigado por ele. Eu voltei a Hogwarts pretendendo manter um olho nele, algo que eu deveria
ter feito em todo caso, determinado que ele estava só e sem amigos, mas já que eu sentia que deveria fazer
por causa de outros’”.
“Os poderes dele, como você ouviu, foi desenvolvido surpreendentemente para um bruxo jovem e - de
forma interessante e sinistra - ele já tinha descoberto que tinha alguma controle sobre eles e começado a usar
os conscientemente. Ele já estava pronto para usar magia contra outras pessoas, amedrontar, castigar, controlar.
As pequenas histórias do coelho estrangulado e o menino jovem e menina que ele atraiu em uma caverna eram
muito sugestivas. . . . ' Eu os posso machucar se eu quiser. . . . '"
"E ele era Ofidioglota,” interviu Harry”
" Sim, realmente; uma habilidade rara e um supostamente conectado com as Artes das trevas,
embora como nós sabemos, há Ofidioglotas entre as trevas e o bem também. Na realidade, a habilidade dele
para falar com serpentes não me fez tão intranqüilo quanto os instintos óbvios dele para crueldade, segredo,
e dominação.
"O tempo está nos fazendo de bobos,” disse Dumbledore, indicando o céu escuro além das janelas,
novamente. "Mas antes de nos despedirmos, eu quero chamar sua atenção a certas características da cena
que nós há pouco testemunhamos, porque elas têm um grande porte nos assuntos que nós estaremos
discutindo em reuniões futuras.
"Primeiramente, eu esperei que você notasse a reação de Riddle quando eu mencionei que outro
compartilhou o primeiro nome dele, ' Tom' "?
Harry concordou.
" Lá ele mostrou o desprezo dele por qualquer coisa que prendia a outras pessoas, qualquer coisa que
o fazia comum. Até mesmo, então, ele desejou ser diferente, único, notório. Ele infiltrou o nome dele, como
você sabe, dentro de alguns poucos anos daquela conversação e criou a máscara de Lorde Voldemort' atrás do
qual ele ficou muito tempo escondido.
" Eu confio que você também notou que aquele Tom Riddle já era altamente independente, reservado,
e, aparentemente, sem amigos? Ele não quis ajuda ou companhia na viagem dele para o Beco Diagonal. Ele
preferiu ir sozinho. O adulto Voldemort é o mesmo. Você ouvirá muitos dos Comensais da Morte
reivindicando que eles são de confiança dele, próximos e que o compreendem. Eles estão iludidos. Lorde
Voldemort nunca teve um amigo, nem eu acredito que ele alguma vez quis um.
" E, ultimamente - eu espero que você não tnha muito sono para prestar atenção a isto, Harry - o Tom
Riddle jovem sempre gostou de colecionar troféus. Você viu a caixa de artigos roubados que ele tinha
escondido no quarto dele. Estes foram levados de vítimas do comportamento perseguidor dele, recordações,
de partes particularmente desagradáveis de magia. Tenha em mente esta tendência, pois isto, particularmente,
será importante depois.
" E agora, realmente é tempo de ir para a cama ".
Harry seguiu os passos dele. Como ele caminhou para o outro lado da sala, os olhos dele recaíram na
pequena mesa na qual o anel de Marvolo Gaunt tinha estado nos últimos tempos, mas o anel não estava mais
lá.
" Sim, Harry "? disse Dumbledore para Harry que estava vindo e parou.
“Mas eu pensei que você poderia ter a gaita ou algo do tipo.”
Dumbledore sorriu para ele, perscrutando no topo no hall os espetáculos da Lua.
" Muito astuto, Harry, mas a gaita era somente a gaita.
E, com aquela nota enigmática, ele acenou, Harry entendeu e se despediu.
- CAPÍTULO CATORZE -
Felix Felicis
A primeira aula de Harry da manhã seguinte era Herbologia. Durante o café da manhã, ele não
comentou com Ron e Hermione sobre a aula com Dumbledore, receando ser ouvido por outras pessoas e
deixando assim para contar-lhes no caminho para as estufas. O vento brutal do fim de semana finalmente
desaparecera; a névoa misteriosa havia voltado, o que acabou levando os garotos a um caminho um pouco
mais longo que o habitual, até achar a estufa correta.
"Uau, pensamento assustador, sobre o menino Você-sabe-quem," Ron disse baixinho, ao tomarem seus
lugares ao redor dos tocos nodosos de Snargaluff, os quais formavam um casulo protegido, e a pegar as luvas
protetoras. " Mas eu ainda não entendo por que Dumbledore está mostrando a você tudo isso. Eu quero dizer, é
realmente interessante, mas qual é o objetivo"?
" Bem," Harry disse, colocando um protetor de gengiva. " Ele diz que isso tudo é importante e
me ajudará a sobreviver ".
"Eu penso que é fascinante" disse Hermione. "Faz total sentido saber tanto quanto possível sobre
Voldemort. Como você descobriria as fraquezas dele? "
" E então, como foi a última festa do Slughorn?" Harry lhe perguntou.
" Oh, realmente muito divertida," Hermione disse, enquanto colocava os óculos de proteção. " Quero
dizer, ele falou um pouco sobre suas façanhas famosas e bajulou absurdamente McLaggen pelo fato de ser
bem relacionado, mas comemos realmente bem e ele nos apresentou a Gwenog Jones ".
" Gwenog Jones "? disse Ron, arregalando os olhos por baixo dos óculos de proteção. "A Gwenog
Jones? Capitã do Holyhead Harpies "?
" Ela própria" Hermione disse. " Pessoalmente, eu a achei um pouco cheia de si, mas -"
" Há muita conversa por aqui!" interrompeu a Professora Sprout agitada, atarefada e olhando
duramente para eles. " Vocês estão ficando para trás, todos já começaram, e Neville já pegou seu primeiro
'pod'!" Os garotos olharam ao redor; certamente lá estava Neville, sentado com os lábios sangrando e vários
arranhões feios ao longo de um lado do rosto, mas apertando um desagradável objeto verde do tamanho de
uma toronja.
" Certo, Professora, nós estamos começando agora!" disse Ron, que acrescentou baixinho ao ver que
a Prof. virara-se novamente: "Devíamos usar o Muffliato, Harry ".
" Não, nós não deveríamos!" disse Hermione imediatamente, olhando, como ela sempre fazia, muito
contrariada à simples menção do Príncipe Mestiço e seus feitiços. " Bem, venha... nós mudaremos isso. ..."
Ela deu outro olhar apreensivo aos dois; eles respiraram fundo e então se concentraram no nodoso toco
entre eles.Aquilo imediatamente ganhou vida; longos e espinhosos ramos de 'bramblelike' voaram ao topo e
se chicotearam no ar. Um deles enroscou no cabelo de Hermione e Ron jogou-os para trás com um par de
'secateurs' (tesoura de jardinagem); Harry teve sucesso apanhando um par de ramos e amarrando um no
outro; um buraco se abriu no meio dos tentáculos e Hermione corajosamente mergulhou seu braço nele,
mas o mesmo se fechou como uma armadilha em torno de seu cotovelo; Harry e Ron arrastaram e torceram
os galhos para forçar o buraco a se abrir novamente; a garota, usando o braço livre, apertou nos dedos um
'pod' igual ao de Neville. Imediatamente os galhos espinhosos recuaram para dentro e o toco nodoso se
aquietou, como um inofensivo pedaço de madeira.
"Sabe, acho que não vou querer ter qualquer um destes em meu jardim quando tiver minha própria
casa", Rony disse, empurrando os óculos de proteção até a testa e enxugando o suor do rosto.
"Me alcance uma tigela", Hermione disse, segurando o pod; Harry entregou-lhe e ela depositou o
pod com um olhar de desgosto.
"Não seja enjoada, esprema-no para fora, eles são melhores quando estão frescos!" disse a Professora
Sprout.
"De qualquer modo," Hermione disse, continuando a conversa interrompida como se aquele pedaço de
madeira não os tivesse atacado, "Slughorn dará uma festa de Natal, Harry, e não há como você escapar pois
ele, na verdade, me pediu que conferisse suas noites livres, assim ele estaria seguro de ter uma noite que você
possa ir ".
Harry gemeu. Enquanto isso, Ron, que tentava estourar o pod na tigela com as duas mãos, espremendo
o máximo que podia, disse furiosamente, "Outra festa só para os favoritos do Slughorn, é?"
"Somente para o Clube do Slug, sim," Hermione respondeu.
O pod escapou por entre dos dedos de Ron e bateu no vidro da estufa, passando por trás da cabeça da
Professora Sprout e derrubando seu chapéu velho e remendado. Harry foi recapturar o pod; e quando ele
voltou, Hermione dizia, "Olhe, eu não inventei o nome 'Clube do Slug' -"
" 'Clube do Slug,' " repetiu Ron com uma zombaria típica do Malfoy. " É patético. Bem, eu espero que
você desfrute sua festa. Por que você não tenta ir com McLaggen, aí Slughorn poderia fazer de vocês o Rei e a
Rainha Slug-?"
"É permitido levar convidados", disse Hermione, que por alguma razão ficara vermelha, brilhante e
fervente, "e eu ia pedir para que você fosse, mas se é tão patético quanto você pensa não o aborrecerei mais!"
Harry, de repente, desejou que o pod tivesse voado um pouco mais longe, de modo que ele não
precisasse continuar sentado ali. Querendo ou não, fechou a tigela onde estava guardado o pod e tentou abri-la
da forma mais ruidosa e escandalosa que ele pudesse imaginar; mas, infelizmente, ainda era possível ouvir
cada palavra da conversa da dupla.
" Você ia me chamar?" perguntou Ron, com uma voz completamente diferente.
" Sim", Hermione disse furiosa. " Mas, obviamente, se você acha que eu deveria ir com McLaggen..."
Houve uma pausa, enquanto Harry continuava torturando o pod de borracha com uma espátula.
"Não, eu não acho" Ron disse, em uma voz muito baixa.
Harry perdeu o pod, bateu a tigela e ela se quebrou. "Reparo," ele disse rápido, juntando os pedaços
com sua varinha, e a tigela ficou inteira novamente. O estrondo, porém, pareceu ter lembrado Ron e
Hermione da presença de Harry. Hermione olhou agitada e imediatamente começou a folhear de modo
exagerado a sua cópia de 'Árvores Carnívoras do Mundo' para descobrir o modo correto de fazer suco de
Snargaluff pods (?); Rony, por outro lado, parecia embaraçado, mas também bastante satisfeito.
" Veja isso, Harry", Hermione disse. " Diz que é necessário perfurá-los com algo afiado. . . ."
Harry passou à ela o pod na tigela; ele e Ron colocaram sobre os olhos os óculos de proteção e
mergulharam, mais uma vez, para o toco.
'Ele realmente se surpreendeu', pensou Harry, enquanto lutava contra um galho espinhoso com a
intenção de estrangulá-lo; ele já tivera um pressentimento que isso pudesse acontecer mais cedo ou mais tarde.
Mas Harry não estava certo de como se sentia sobre o assunto... Ele e Cho ficavam agora envergonhados
quando trocavam olhares ou conversarem sozinhos; o que aconteceria se Ron e Hermione começassem a sair
juntos? Será que a amizade do trio sobreviveria a isto? Harry lembrou-se das semanas no terceiro ano em que
eles não estavam se falando; ele não gostara nada de tentar vencer a distância entre os dois. E então, o que
aconteceria se isso os separasse? E se ambos se tornassem igual Gui e Fleur e ele se sentisse dolorosamente
envergonhado por estar na presença deles, de modo que tivesse que se afastar por bem?
"Legal "! gritou Ron, puxando um segundo pod do toco exatamente como Hermione fizera para pegar o
primeiro, de forma que a tigela se enchera de tubérculos com lombrigas verdes pálidas ziguezagueando.
O resto da aula passou sem comentários sobre a festa de Slughorn. Embora Harry observasse os dois
amigos mais atentamente durante os próximos dias, Ron e Hermione não pareceram diferentes, a não ser pelo
fato de estarem um pouco mais educados um com o outro do que o normal. Harry supôs que teria de esperar
para ver o que aconteceria sob influência da cerveja amanteigada no quarto vagamente iluminado de Slughorn
na noite da festa. Todavia, enquanto isso, ele tinha preocupações mais urgentes. Katie Bell ainda estava no
Hospital St. Mungus sem previsão de alta, o que significava que o promissor time da Grifinória, tão
cuidadosamente treinado por Harry, era um adversário desfalcado. Ele continuou sem substituir Katie, na
esperança de que ela voltasse, mas a primeira partida deles contra Sonserina estava se aproximando e ele teve
de aceitar, finalmente, que ela não regressaria a tempo de jogar. Harry não pensou que poderia estar num outro
teste da Taca das Casas. Com um sentimento depressivo de que tinha pouco a fazer com Quadribol, encurralou
Dino Thomas após Transfiguração um dia. A maioria da classe já tinha saído, embora diversos pássaros
amarelos zumbissem ainda em torno da sala, todos criações de Hermione; ninguém tinha conseguido conjurar
mais que uma pena no ar fino.
"Você ainda se interessa em ser artilheiro?"
"O que? Claro, naturalmente!" Dino disse excitado.
Harry viu Simas Finnegan guardar seus livros na mochila, olhando desagradavelmente. Uma das razões
porque Harry preferia ter que pedir que Dino jogasse era que conhecia Simas e não gostaria que ele jogasse.
Por outro lado, teve que fazer o que era melhor para a equipe, e Dino esteve na dianteira de Simas nos pênaltis.
"bom então, você está dentro," disse Harry. "treino hoje à noite, sete horas."
"Certo," disse o Dino. "Beleza, Harry! Blimey, eu não posso esperar para dizer a Gina!" Correndo
para fora do quarto, deixando Harry e Simas sozinhos, um momento incômodo feito que não melhorou
quando um dos pássaros caiu na cabeça de Simas.
Simas não era a única pessoa que desgostosa com a escolha do substituto de Katie. Havia um murmúrio
no salão comunal sobre o fato que Harry tinha escolhido agora dois de seus companheiros de quarto para a
equipe. Porque Harry tinha resistido a alguns cochichos muito mais maldosos do que este em sua carreira da
escola, não foi incomodado particularmente, mas todo o mesmo, a pressão estava aumentando para fornecer
uma vitória no campeonato logo no encontro contra Sonserina. Se Grifinória ganhasse, Harry soube que a casa
inteira se esqueceria de que o tinham criticado e iriam jurar que sempre souberam que era uma grande equipe.
Se perderem. . bem, Harry pensou vagamente, ele tinha resistido ainda umas fofocas mais maldosas.
Harry não teve nenhuma razão para lamentar sua escolha uma vez que viu Dino a noite; trabalhou
muito bem com Ginny e Demelza. Os batedores, Peakes e Coote, começavam a ficar melhor a cada hora. O
único problema era Ron. Harry sabia ao longo do ano Ron era um jogador inconsistente que sofria dos
nervos e de uma falta da confiança, e infelizmente, isso apareceu no jogo da abertura da estação que trouxe
para fora todas suas velhas inseguranças.
Após deixar passar uma dúzia de gols, a maioria deles marcados por Gina, sua técnica tornou-se
mais selvagem e mais selvagem, até que finalmente acertou o nariz de Demelza.
"foi um acidente, sinto muito, Demelza, realmente sinto!" Ron a seguiu zigue-zagueando atrás dela
para à terra, gotejando o sangue em toda parte. "Eu apenas -"
"apavorou-se," Gina disse irritadamente, pousando ao lado de Demelza e examinando sua boca.
"Você é burro, Ron, olha o estado dela!"
"Eu posso arrumar isso," disse Harry, pousando ao lado das duas meninas, apontando sua varinha na
boca de Demelzas, e dizendo "Episkey." "e Gina, não chama Ron de burro, você não é o capitão desta equipe
-"
"Bem, você pareceu um pouco ocupado para chamar Rony de burro e eu pensei quem alguém deveria -
"
Harry forçou-se a não rir. "no ar, vamos todos. . ".
No geral, esse foi um dos piores treinos que eles haviam tido no semestre , embora Harry não
sentisse que a honestidade era a melhor política quando eles estivessem tão perto do jogo. "Trabalho bom,
todos, eu acho que nós achataremos Sonserina" disse incentivando, e os artilheiros e os batedores deixaram
o vestiário razoavelmente felizes consigo mesmos.
"Eu joguei como um saco de esterco de dragão," disse Ron em uma voz oca quando a porta tinha
balançado e fechado atrás de Ginny.
"Não., você não ," disse Harry firmemente. "você é o melhor goleiro que eu testei, seu único problema
é nervoso."
Ele prosseguiu um implacável fluxo de incentivo todo o caminho de volta para o castelo, e quando eles
alcançaram o segundo andar, Ron estava olhando mais alegre. Quando Harry empurrou a tapeçaria para fazer
seu usual caminho mais curto para a Torre da Grifinoria, entretanto, encontraram-se olhando para Dino e Gina,
que estavam travados em um abraço apertado e beijando ferozmente como se estivessem colados. Era como se
algo grande e escamoso estourasse no estômago de Harry, agarrando em seus interiores: O sangue quente
pareceu inundar seu cérebro, de modo que todo o pensamento fosse extinguido, substituído por um impulso
selvagem de transformar Dino em uma geléia. Lutando com esta loucura repentina, ouviu a voz de Ron como
se viesse de muito longe.
"Oi!" Dino e Gina se distanciaram e olharam ao redor.
"Que?" Gina disse. "eu não quero encontrar minha própria irmã beijando pessoas em público!"
"Este era um corredor deserto até que você chegar!" Gina disse.
O Dino estava olhando embaraçado. Deu a Harry sorriso forçado que Harry não retornou, porque
o monstro recém-nascido dentro dele estava rugindo para a demissão imediata de Dino da equipe.
"Você vai!" Gina disse. "eu quero dar uma palavra com meu caro irmão! Dino saiu, olhando como
se não fosse bom sair da cena.
"Certo," disse Gina, lançando seu cabelo vermelho longo fora de sua cara e fitando Ron, "vamos
conversar direito uma vez por todas. Não é da sua conta se eu saio ou o que eu faço com eles, Ron
"É, sim!" Ron disse, apenas irritado. "Você pensa que eu não ouço os outros falando da minha irmã"
"Que?" Gina gritou, tirando sua varinha.
"O que, exatamente?"
"Não significa qualquer coisa, Gina -" disse Harry automaticamente, embora o mostro rugisse
sua aprovação às palavras de Ron.
"Oh sim!" disse, alargando-se acima em Harry. "apenas porque você nunca beijou qualquer uma em sua
vida, apenas porque o melhor beijo que você recebeu foi de nossa Tia Muriel -"
"Feche sua boca!" Ron gritou, seu rosto mudando do marrom para o vermelho rapidamente.
"Não., eu não!" Gina gritando, ao lado dele. "eu o vejo com a Fleur, esperando ela beijá-lo no rosto
cada vez que você a vê, você é patético!! Se você saísse e começasse a namorar um pouco como eu, você
não se ocuparia tanto de me vigiar!"
Ron tinha retirado sua varinha também; Harry se postou rapidamente entre eles. "Você não sabe o que
está falando!" Ron rugiu, tentando acertar Gina em torno de Harry, que estava agora na frente dela com seus
braços abertos.
"Apenas porque eu não o faço em público -!" Gina deu uma grande gargalhada, tentando empurrar
Harry para longe.
"Você tem beijado Pigwidgeon, tem? Ou talvez tenha começado num retrato de Tia Muriel?" Você -
Um raio de luz alaranjada voou sob o braço esquerdo de Harry e errou Gina por polegadas; Harry empurrou
Ron de encontro à parede.
"Não seja estúpido -"
"Harry beijou Cho Chang!" Gina gritou, soando ato agora. "e Hermione beijou Viktor Krum, é somente
você que age como se ele fosse algo que repugna, Ron, e isso é porque você tem tanta experiência quanto uma
velha de doze anos!" E com esta, se afastou. Harry olhou rapidamente para Ron; seu o olhar era assassino.
Ambos permaneceram lá, respirando pesadamente, até a Sra. Norris, gata do Filch, aparecera em um canto,
quebrando a tensão.
"Vamos," disse Harry, porque o som dos pés de Filch alcançou suas orelhas.
Apressaram-se escadas acima e ao longo de um corredor do sétimo andar.
"Oi!" Ron grunhiu para que uma aluna pequena saltasse para o lado e deixasse cair um frasco de
ovas de sapo. Harry observou distantemente o som de quebrar o vidro; sentiu-se desorientado, atordoado;
como se tivesse sido golpeado.
É justo porque é irmã de Ron, ele pensou. Você apenas não gostou de vê-la beijando alguém porque é
irmã de Ron. . . Mas escondida em sua mente veio uma imagem daquela o mesmo corredor deserto com ele
beijando Gina preferivelmente. . . O mostro em sua caixa ronronou. . . mas então viu que se Ron os visse e
apontasse sua varinha para Harry, eles talvez deixassem de ser amigos". "Suposto para ser meu amigo". . .
"Você pensa que Hermione ficou com Krum? "Krum?" Ron parou abruptamente, porque se
aproximaram da Mulher Gorda.
Harry pensou culpado e trancou sua imaginação de um corredor deserto onde não haveria Ron, em que
e Gina estavam completamente sozinhos -"que?" disse confuso. "Oh... er..." A resposta honesta era "sim," mas
não quis dá-la. Entretanto, Ron pareceu recolher a resposta do olhar de Harry. "Dilligrout," disse escura à
senhora gorda, e entraram através do buraco do retrato na sala comunal.
Nenhuns deles mencionou Gina ou Hermione outra vez; se deitaram na cama em silêncio, cada um
absorto em seus próprios pensamentos.
Harry permaneceu acordado por muito tempo, olhando acima no dossel de sua cama e tentando
convencer-se que seus sentimentos com a Gina eram inteiramente de camaradagem. Não tinham vivido como
irmão e irmã todo o verão, jogando Quadribol, irritando Ron, e rindo sobre Fleur? Conhecia Gina a anos
agora... Era natural se sentir protetor. . . natural que queira olhar para ela. . . que queira bater o membro do
time que a beijava... Não... teria que controlar esse detalhe que sentia. . . Ron deuum ronco grande. É irmã de
Ron, Harry disse a si mesmo firmemente. Irmã de Ron. Não arriscaria sua amizade com Ron por qualquer
coisa. Procurou se deitar de uma forma mais confortável e esperou o
sono vir, tentando ao máximo não permitir que seus pensamentos voltassem a Gina.
Harry acordou na manhã seguinte sentindo-se entorpecido e aturdido por uma série dos sonhos em
queRon o tinha perseguido com o bastão de um batedor, mas pelo meio-dia trocaria feliz o Ron dos sonhospelo
real, que estaria mau-humorado não somente Gina com e seu par, mas também indiferente e confuso emrelação
à Hermione. Além do mais, Ron pareceu ter-se tornado, de noite, tão sensível e pronto parachicotear como um
Explosivin (Ou Snap Explosivo?).
Harry gastou o dia tentando manter a paz entre Ron e Hermione sem nenhum sucesso;
finalmente,Hermione partiu para a cama no andar de cima, e Ron foi para os dormitórios após se irritar com
osdiversos alunos do primeiro ano que paravam para olhá-lo. Ao desânimo de Harry, o novo perfilagressivo de
Ron não se desgastou. Isso coincidiu com um mergulho mais profundo e uniforme em suashabilidades, que o
fizeram ainda mais agressivo, de modo que durante a prática final de Quadribol antesde sábado, ele não pegou
um único gol que os artilheiros marcaram, mas gritou para todos assim quereduziu Demelza Robins aos rasgos.
"Você fecha acima e me deixa sozinho!" Peakes gritou, que estava a uma altura de
aproximadamentedois terços de Ron, carregando um bastão pesado.
"BASTANTES!" Harry gritou, pois tinha visto Gina girando no sentido de Ron e, recordando
suareputação como um rodador do Bastão-Bogey, correu para intervir antes que as coisas saíssem
docontrole.
"Peakes, vai e cerca acima do Bludgers. Demelza, você jogou realmente bem hoje, Ron. . esperou-o
atéque o restante da equipe estivesse fora do alcance antes de o dizer, "é meu melhor goleiro, mas continuaa
tratar o resto deles mal, e eu estou pensando em tirá-lo da equipe." Pensou realmente por ummomento que Ron
pudesse bater nele, mas então algo muito pior aconteceu: Ron pareceu desistir emsua vassoura de toda a luta e
disse, "eu renuncio. Eu sou patético."
"Você não é patético, e você não está renunciando!" Harry disse ferozmente, segurando Ron pela
partedianteira de suas vestes. "você pode segurar qualquer gol quando está confiante, são os seus nervos
quevocê tem que controlar".
"Você acha que tenho um problema mental?" "yeah, talvez eu seja demente!" Se encararam por
ummomento, então Ron agitou sua cabeça cansadamente. "eu sei que você não tem tempo para encontrarum
outro goleiro, assim que eu jogarei amanhã, mas se nós perdemos, e nós vamos perder, eu estareifora da
equipe."
Nada que Harry disse fez alguma diferença. Ele tentou de todas maneiras aumentar a confiança de
Rondurante o jantar, mas Ron estava muito ocupado sendo sarcástico e rude com Hermione para
notar.Harrypersistiu igualmente na sala comunal, mas a afirmação dele que o time inteiro ficaria devastado se
Ronsaísse foi minada, um pouco, pelo fato, do resto do time estar sentando em um canto distante,murmurando
claramente contra Ron e lhe lançando olhares atravessados.
Finalmente, Harry tentou ficar bravo novamente na esperança de provocar Ron em um desafio, na
esperança que fosse uma atitude salvadora, mas esta estratégia não pareceu funcionar mais que o
encorajamento; Ron foi para cama tão abatido e desesperado como sempre.
Harry permaneceu acordado durante um longo tempo na escuridão. Ele não queria perder a partida de
estréia; não só por ser a primeira dele como Capitão, mas ele estava determinado a derrotar Draco Malfoy no
quadribol, já que ele ainda não pôde provar suas suspeitas sobre ele. Se Ron jogasse como ele tinha feito nos
últimos treinos, as chances deles de ganharem eram muito poucas. . . . Se houvesse algo que ele pudesse fazer
para Ron se concentrar... lhe fazer jogar com o melhor de sua forma . . . algo que asseguraria que Ron teria um
dia realmente bom.... E a resposta chegou a Harry em um golpe súbito e glorioso de inspiração.
O café da manhã estava mais alvoroçado que o habitual na manhã seguinte; os Sonserinos assobiaram e
gritaram ruidosamente quando cada membro do time da Grifinória entrou no Salão Principal. Harry olhou para
o teto e viu um céu azul claro, pálido: um bom presságio.
A mesa de Grifinória, uma massa sólida de vermelho e ouro, se alegrou quando Harry e Ron
seaproximaram. Harry sorriu e acenou; Ron deu um sorriso fraco e balançou a cabeça dele. " Se
anime, Ron "! chamou Lilá. " Eu sei que você será brilhante "!: Ron a ignorou. "Chá "? Harry lhe
perguntou. " Café? suco de abóbora?"
"Qualquer coisa,' Ron disse taciturno, dando uma mordida mal-humorada na torrada. Alguns minutos
depois, Hermione, que tinha ficado tão cansada do recente comportamentodesagradável de Ron que não tinha
vindo para o café da manhã com eles, parou ao lado deles na mesa.
"Como vocês estão se sentindo "? ela perguntou, os olhos fixos na nuca de Ron.
" Bem", Harry disse enquanto se concentrava em dar a Ron um copo de suco de abóbora. " qui
está,Ron. Beba." Ron tinha levado copo aos lábios dele quando Hermione disse nitidamente. "Não beba isso,
Ron "! Harry e Ron olharam para ela"Por que não "? disse Ron.Hermione, agora, estava encarando Harry
como se ela não pudesse acreditar nos próprios olhos. "Você colocou algo naquela bebida "."Desculpe "? disse
Harry." Você me ouviu. Eu o vi. Você colocou algo na bebida de Ron. Você ainda está com a garrafa em sua
mão direita" !" Eu não sei sobre o que você está falando, "Harry disse, guardando a pequena garrafa
rapidamente no
bolso.
" Ron, eu te aconselho, não beba isto "! Hermione disse novamente, alarmada, mas Ron apanhou o
copo, tomou um gole e disse, " Pare de mandar em mim, Hermione ". Ela o olhou escandalizada. Se abaixando
de forma que só Harry poderia ouvir, ela disse, "Você poderia
ser expulso por isso. Eu nunca creditaria isso a você, Harry "!" Olhe quem está falando, " ele sussurrou
de volta. " Confundindo alguém ultimamente "? Ela ruidosamente foi para longe deles na mesa. Harry a viu ir
sem pesar. Hermione nunca, realmente,
tinha compreendido o quão sério um jogo de quadribol era. Então, ele deu uma olhada para Ron
queestava estalando os lábios. " Quase na hora ' disse jovialmente. A grama gelada amassou sob os pés
deles quando foram para o campo." Que sorte o clima estar bom, né "? Harry perguntou para Ron." Sim,"
Ron disse, pálido e com aparência doentia.
Gina e Demelza já estavam usando os uniformes de Quadribol e esperando no vestiário. " Condições
ideais",disse Gina, ignorando Ron. " E adivinha? Vaisey, aquele artilheiro da Sonserina, -ele levou um balaço
na cabeça ontem durante o treino e está muito dolorido jogar! E o melhor é que -Malfoy está doente também "!
"O que "? disse Harry, girando para a encarar. " Ele está doente? O que está errado com ele "?
" Não faço idéia, mas é ótimo para nós", disse Gina alegre. " Harper está jogando no lugar dele; ele
estáno mesmo ano que eu e é um idiota ".Harry sorriu vagamente, mas quando ele puxou as vestes escarlates
dele, a mente estava bem longe do
quadribol. Malfoy uma vez disse que não poderia jogar devido a um ferimento, mas naquela
ocasiãotinha tido certeza que a partida inteira foi marcada para uma data mais conveniente para a
Sonserina.Por que agora ele estava satisfeito em ser substituído? Ele estava realmente doente, ou ele
estavafingindo?
" Suspeito, não é?" ele disse a meia voz ao Ron. " Malfoy não jogar "? " Sorte, eu chamo isto," Ron
disse, parecendo ligeiramente mais animado. " E com Vaisey fora
também, ele é o melhor artilheiro do time deles, eu não imaginei - eh "! ele disse, de repente, e parou
ameio caminho de colocar as luvas de goleiro e encarar Harry."O que "? " Eu... você. . ". Ron tinha perdido a
voz, parecia assustado e excitado. " Minha bebida... meu suco de
abóbora... você não colocou...?"
Harry ergueu as sobrancelhas dele, mas não disse nada, exceto, " Nós estaremos começando
em, aproximadamente, cinco minutos, é melhor você calçar suas botas".
Eles caminharam para fora sob o barulho de rugidos tumultuosos e vaias. Um lado do estádio era
totalmente vermelho e ouro; o outro, um mar de verde e prateado. Muitos Lufa- Lufa e Corvinal tinham
tomado partido também: Entre todos gritando e batendo palmas, o rugido do famoso chapéu com leão de Luna
Lovegood podia ser ouvido distintamente. Harry alcançou Madame Hooch, a arbitra que estava pronta para
lançar as bolas da caixa.
" Capitães dêem um aperto de mão, " ela disse e Harry teve a mão dele esmagada pelo novo Capitão
da Sonserina, Urquhart. " Monte suas vassouras. No apito. . . três... dois... um..." O apito soou, Harry e os
outros impulsionaram o solo duro e congelado e eles voaram.
Harry planou ao redor do perímetro do campo, olhando a procura do pomo e mantendo um olho em
Harper que estava ziguezagueando logo abaixo dele. Então, uma voz que era diferente do comentarista
habitual, começou.
" Bem, lá vão eles e eu acho que nós todos fomos surpreendidos ao ver o time que Potter reuniu este
ano. Muitos pensaram, devido ao desempenho horroroso de Ronald Weasley como goleiro ano passado, que
ele seria retirado do time, mas claro que, uma amizade pessoal e íntima com o Capitão ajuda. . . ."
Estas palavras foram saudadas com zombarias e aplausos no fim pelos sonserinos. Harry deu uma volta
com a vassoura para olhar para o pódio do comentarista. Um visitante, loiro aguado com um nariz virado para
cima estava lá, falando no megafone mágico que tinha sido uma vez Lino Jordan; Harry reconheceu Zacharias
Smith, um jogador de Lufa Lufa de quem ele desgostava.
" Oh, e aqui vem a primeira tentativa de Sonserina de gol, é Urquhart que lidera o lance e -"
Estômago de Harry revirou. " - Weasley defendeu, bem, algumas vezes a pessoa tem sorte, eu suponho. . . ."
" Isso é certo, Smith, ele tem," Harry murmurou, sorrindo, mergulhando entre os artilheiros com os
olhos procurando em volta por alguma sugestão do pomo de ouro.
Com uma hora do jogo, Grifinória estava na frente com sessenta pontos a zero, Ron tinha feito algumas
defesas verdadeiramente espetaculares, algumas com a ponta das luvas dele, e Gina tinha marcado quatro dos
seis gols da Grifinória. Zacharias efetivamente tinha parado de dizer ruidosamente que o dois Weasleys só
estavam lá porque Harry gostava deles, e começou a falar de Peakes e Coote.
" Claro que, Coote realmente não é a escolha habitual para um batedor," Zacharias disse orgulhoso,
" eles têm, geralmente, um pouco mais de músculo -"
" Rebata um balaço nele "! Harry disse para Coote quando ele passou zunindo, mas Coote sorriu
amplamente e escolheu apontar o próximo balaço para Harper, que estava passando por Harry na
direção oposta.
Harry ficou feliz ao ouvir o barulho que significava que o balaço tinha encontrado seu alvo.
Parecia que Grifinória não poderia fazer nada errado. Eles marcaram de novo e de novo, e de novo e
de novo, ao fim de outro lance, Ron defendeu gols com aparente facilidade. Ele estava sorrindo de fato
agora, e quando a multidão saudou uma defesa particularmente boa com um velho coro favorito
de"Weasley é Nosso Rei, " ele pretendeu regê-los do alto.
" Ele pensa que é alguém especial hoje, não é "? disse uma voz maliciosa, e Harry quase caiu
davassoura quando Harper colidiu dura e deliberadamente com ele.
" Seu traidor do próprio sangue ... "
Madame Hooch estava virada e, embora os torcedores da Grifinória abaixo gritassem de raiva, até
queela desse uma olhada, Harper já estava longe. Com o ombro doendo, Harry voou atrás dele,determinadoa
acertá-lo por atrás. ...
" E eu acho que Harper da Sonserina viu o pomo "! disse Zacharias Smith pelo megafone dele. "
"Sim, ele viu algo que Potter não viu, certamente! Smith realmente era um idiota, pensou Harry, ele
nãoos tinha visto colidir? Mas no momento seguinte, o estômago dele despencou - Smith tinha razão eHarry
estava errado: Harper não estava voando para cima ao acaso, ele tinha avistado o que Harry nãoviu: O pomo
estava acelerando no alto sobre eles, refletindo contra o céu azul claro. Harry acelerou; ovento assobiando nas
orelhas de forma que isto sobrepujou todo o som dos comentários de Smith ou amultidão, mas Harper ainda
estava à frente dele, e Grifinória estava só cem pontos na frente; se Harperchegasse lá primeiro Grifinória teria
perdido. . . e agora Harper estava próximo disto, a mão deleestendida. ...
" Oi, Harper "! gritou Harry em desespero. " Quanto Malfoy pagou para vir em vez dele "?
Ele não soube o que o fez dizer isso, mas Harper reduziu; ele apalpou o pomo e o deixou deslizar
pelosdedos. Harry esticou para a minúscula e trêmula bola e a pegou.
"SIM "! Harry gritou. Dando voltas, ele retornou ao solo, o pomo seguro alto na mão dele. Quando
amultidão percebeu o que tinha acontecido, um grande grito subiu que quase sobrepujou o som do apitoque
sinalizava o fim do jogo.
" Gina, onde você vai "? gritou Harry que tinha ousado no meio do campo para encontrar com o restodo
time, mas Gina voou para além deles até que , com um estrondo alto, ela colidiu com o pódio decomentaristas.
A multidão gritou e riu, o time de Grifinória aterrissou ao lado dos destroços de madeiradebaixo do qual
Zacharias estava se mexendo, Harry ouviu Gina dizendo a uma Professora McGonagallencolerizada, " Esqueci
de frear, Professora, desculpe ".
Rindo, Harry se livrou do resto do time e abraçou Gina, mas a largou bem depressa. Evitando o
olhardela, ele cumprimentou Ron com tapinhas nas costas, toda a inimizade esquecida, o time da
Grifinóriaandando lado a lado e acenando aos torcedores.
A atmosfera no vestiário era jubilosa. " Festa na sala comunal", disse Simas!
Dino gritou exuberante. " Venha, Gina, Demelza "!
Ron e Harry foram os últimos a deixar o vestiário. Eles quase partiram quando Hermione entrou. Ela
estava torcendo a echarpe da Grifinória nas mãos e parecia chateada, mas determinada.
"Eu quero dar uma palavra com você, Harry ". Ela levou respirou funda. " Você não deveria ter feito
isto. Você ouviu Slughorn, é ilegal ".
" O que vai você fazer, nos entregar "? exigiu Ron. " Do é que é você dois estão falando afinal "?
perguntou Harry, se virando para retirar o uniforme de modo que nenhum dos dois o visse sorrindo.
"Você sabe perfeitamente bem sobre o que nós estamos falando!" disse Hermione estridente. "Você
colocou no suco de Ron a poção da sorte no café da manhã! Felix Felicis "!
" Não, eu não coloquei", Harry disse, virando para ficar de frente para eles.
" Sim, você colocou, Harry, e é por isso que tudo deu certo, faltaram jogadores da Sonserina e Ron
defendeu tudo "!
" Eu não coloquei "! disse Harry sorrindo amplamente. Ele enfiou a mão dentro do bolso de jaqueta e
tirou a garrafa minúscula que Hermione tinha visto na mão dele de manhã. Estava cheia da poção dourada e
a cortiça ainda estava lacrada firmemente com cera. " Eu queria que Ron pensasse que eu tinha feito isto,
assim eu fingi quando eu soube que você estava olhando ". Ele olhou Ron. " Você defendeu tudo porque
você se sentia afortunado. Você fez tudo por você ". Ele guardou a poção novamente.
"Realmente, não havia qualquer coisa em meu suco de abóbora?" Ron disse surpreendido.
" Mas o bom tempo. . . e Vaisey não poder jogar. ... Honestamente, eu não tomei nada da poção da
sorte?"
Harry balançou a cabeça, negando. Ron abriu a boca por um momento, então virou para Hermione e
imitou a voz dela. " Você colocou Felix Felicis esta manhã no suco de Ron e é por isso ele defendeu tudo!
Veja! Eu posso defender gols sem ajuda, Hermione "!
" Eu nunca disse que você não podia, Ron, você também pensou que tinha sido feito isto! Mas Ron já
tinha aberto e saído porta afora com a vassoura em cima do ombro dele.
" Er," Harry disse no súbito silêncio; ele não esperava que o plano dele terminasse assim, " Vamos para
a festa, então "?
" Você vai "! disse Hermione, pestanejando por entre lágrimas. " Eu estou cansada de Ron, no
momento, eu não sei o que é que eu fiz. . . ." E ela também saiu tempestuosamente para fora do
vestiário.
Harry caminhou lentamente através dos terrenos do castelo pela multidão, muitos dos quais gritaram
parabéns a ele, mas ele sentia uma grande sensação de vazio; ele estava seguro que se Ron ganhasse a partida,
ele e Hermione seriam novamente e imediatamente amigos. Ele não viu como ele poderia explicar a
Hermione que o que ela tinha feito para ofender Ron, possivelmente, era o beijo a Viktor Krum, não quando a
ofensa tinha acontecido há tanto tempo.
Harry não viu Hermione na festa de comemoração da Grifinória que estava no auge quando ele chegou.
Alegrias renovadas e palmas saudaram o aparecimento dele e ele foi cercado logo por uma turba das
pessoas que o felicitavam. Apesar de evitar os irmãos Creevey que quiseram uma análise da partida minuto a
minuto e um grupo grande de meninas que o cercaram e riam dos menos divertidos comentários dele e batiam
as pálpebras delas, passou algum tempo antes que ele pudesse tentar achar Ron. Afinal, ele se desembaraçou
de Romilda Vance que estava dando indiretas que gostaria de ir a festa de Natal de Slughorn com ele.
Quando ele estava indo para a mesa de bebidas, ele se dirigiu diretamente para Gina que estava com
Arnold, o Pygmy Puff, no ombro dela e Bichento que miava esperançosamente aos pés dela.
" Procurando Ron "? ela perguntou e sorriu maliciosamente. " Ele está ali, o hipócrita imundo.
Harry olhou para canto no qual ela estava indicando. Lá, para completa visão da sala comunal,
Ron estava abraçado tão próximo a Lilá Brown que era difícil saber que mão era de quem.
" Parece que está comendo o rosto dela, não é "? disse Gina sem emoção. " Mas eu imagino que
ele deva conseguir melhorar a técnica de alguma maneira. Bom jogo, Harry ".
Ela bateu levemente no braço dele; Harry sentiu o estômago afundando, entretanto ela caminhou para
se servir de mais cerveja amanteigada. Bichento trotou atrás dela, os olhos amarelos dele fixos em Arnold.
Harry foi para longe de Ron que não viu que ele estava perto, ao mesmo tempo que o buraco do retrato estava
fechando. Com uma sensação de pesar, ele pensou ter visto uma juba de cabelo castanho antes que o quadro se
fechasse.
Ele foi para adiante, evitando Romilda Vance novamente e empurrou o retrato da Mulher Gorda. O
corredor do lado de fora parecia vazio. "Hermione "?
Ele a achou na primeira sala de aula destrancada que ele tentou. Ela estava sentada na escrivaninha do
professor, sozinha com exceção de um círculo pequeno de pássaros amarelos cantando que em volta da cabeça
dela que tinha claramente acabado de conjurar. Harry não pôde deixar de admirar o trabalho pelo feitiço dela.
" Oh, oi, Harry, " ela disse em uma voz frágil. " Eu só estava praticando ".
" Sim. . . eles são - er - realmente bom. ... " disse Harry. Ele não tinha nenhuma idéia do que dizer a ela.
Ele estava desejando saber se havia alguma chance dela não ter notado Ron e ter deixado a sala somente
porque a festa estava um pouco desordeira, quando ela disse, em um voz incomum, " Ron parece estar
desfrutando as comemorações ".
" Er. . . ele estava"? disse Harry.
"Não finja que você não o viu", Hermione disse. " Ele não estava escondendo exatamente, não é -?"
A porta atrás deles se abriu com estrondo. Para o horror de Harry, Ron entrou rindo, puxando Lilá pela
mão. ; '
" Oh, " ele disse e estreitando os olhas à vista de Harry e Hermione.
"Oops "! disse Lilá e se retirou da sala dando risada. A porta fechando bateu atrás dela. Houve um
horrível, denso e constrangedor silêncio. Hermione estava encarando Ron que se recusou a olhar, mas disse
com uma mistura estranha de desafio e falta de jeito, " Oi, Harry! Queria saber onde você estava "!
Hermione saiu de trás da escrivaninha. O pequeno rebanho de pássaros dourados continuava cantando
em círculos ao redor da cabeça dela de forma que ela se parecia um modelo estranho e plumoso do sistema
solar.
" Você não deveria deixar Lilá esperando, " ela disse baixo. " Ela desejará saber onde você foi ".
Ela caminhou lentamente e ereta até a porta. Harry olhou de soslaio para Ron que estava aliviado que
nada pior tivesse acontecido.
"Oppugno "! Veio um grito agudo da porta.
Harry girou para ver Hermione que apontava a varinha dela para Ron, a expressão selvagem: O
pequeno rebanho de pássaros estava acelerando como balas douradas gordas para Ron que gemeu e cobriu
o rosto com as mãos, mas os pássaros atacaram, bicaram e arranharam todo pedaço de carne que eles
podiam alcançar.
"Gerremoffme "! ele gritou, mas com um último olhar de fúria vingativa, Hermione abriu porta e
desapareceu por ela. Harry pensou ter ouvido um soluço antes dela bater.
- CAPÍTULO QUINZE
O Voto Inquebrável
Neve estava caindo mais uma vez contra as janelas frias; o Natal estava se aproximando rapidamente.
Hagrid já havia providenciado as doze usuais árvores de natal para o Saguão de Entrada; guirlandas de
azevinho e fitas tinham sido trançadas ao redor dos corrimãos dos degraus; velas de chama eterna ardiam de
dentro dos capacetes das armaduras e grandes ramos de visco tinham sido pendurados em intervalos ao longo
dos corredores. Grupos grandes de meninas tendiam a convergir debaixo dos ramos de visco toda vez que
Harry passava, o que causava bloqueios nos corredores; sua sorte, porém, era que os freqüentes passeios
noturnos de Harry tinham lhe dado um extraordinário conhecimento das passagens secretas do castelo, de
forma que ele, sem muita dificuldade, andava por rotas livres entre as aulas.
Ron, que não via necessidade destes desvios por ciúmes em lugar de alegria, simplesmente reagiu com
risadas. Mesmo assim, Harry preferiu este riso, era melhor ter o Ron engraçado do que o modelo malhumorado,
agressivo que Harry vinha suportando durante as últimas semanas; Ron melhorava, mas a um alto
preço. Primeiramente, Harry teve que agüentar a presença freqüente de Lavender Brown, que parecia
considerar qualquer momento que não estivesse beijando Ron como desperdiçado; e depois, Harry se achou o
melhor amigo de duas pessoas que pareciam que improvavelmente falariam novamente um ao outro.
Ron, cujo antebraço ainda tinha arranhões e cortes do ataque do pássaro de Hermione, estava com um
tom defensivo e ressentido.
"Ela não pode reclamar", falou para Harry. "Ela namora Krum. Ela acha que eu não namoraria ninguém
também. Bem, é um país livre. Eu não fiz nada de errado".
Harry não respondeu, mas fingiu estar absorvido no livro que supostamente teria que ler para a aula de
Feitiços da manhã seguinte (Quintessência: Uma descoberta). Estava determinado a permanecer amigo de
Ron e Hermione, por isso estava passando muito tempo com a boca bem fechada.
"Eu nunca prometi nada para Hermione ", Ron resmungou. "Quero dizer... certo, eu ia com ela para a
festa de Natal de Slughorn, mas ela nunca disse... apenas amigos... Eu sou uma pessoa livre..."
Harry virou uma página do Quintessência atento, ainda ouvindo Ron. A voz dele arrastava-se como
murmúrios, entretanto, pouco audível, abafada pela crepitação alta do fogo, Harry pescou as palavras"
Krum" e " não pode reclamar" novamente.
O horário de Hermione estava tão cheio que o Harry só podia falar direito com ela pela noite. Ron
estava, em todo caso, firmemente distraído com Lavender, que não notou o que Harry estava fazendo.
Hermione se recusou a sentar na sala comunal enquanto Ron estava lá, Assim Harry geralmente se unia a ela
na biblioteca em conversações sussurradas.
"Ele é perfeitamente livre para beijar quem ele gosta", disse Hermione, enquanto a
bibliotecária, Senhora Pince, rondou as estantes atrás deles. "Eu realmente não me importo mais”.
Ela elevou a pena dela e pontilhou um 'i' tão ferozmente que perfurou um buraco no pergaminho. Harry
não disse nada. Ele pensou que a voz dele seria desnecessária. Ele se curvou um pouco sobre o Fabricação
Avançada de Poções e continuou fazendo notas em Elixires Perpétuos, enquanto pausava para decifrar as úteis
dicas do príncipe, sendo auxiliado pelo texto de Libatius Borage ocasionalmente.
"E aproveitando", disse Hermione, depois de alguns momentos, “você precisa ter cuidado”.
"Pela última vez", disse Harry, falando em um tom ligeiramente rouco após três quartos de hora de
silêncio, "eu não vou devolver este livro. Eu aprendi mais com o príncipe mestiço do que Snape ou
Slughorn me ensinariam--"
"Eu não estou falando sobre seu príncipe estúpido", disse Hermione, dando para o livro um olhar
sórdido como se ele tivesse sido rude com a ela. "Estou falando sobre hoje cedo. Entrei no banheiro das
meninas, logo antes de vir pra cá e lá havia uma dúzia de meninas, inclusive Romilda Vance, tentando decidir
como utilizar em você um filtro amoroso. Tudo que elas estão esperando conseguir é que você as leve à festa
de Slughorn, e elas parecem ter comprado de Fred e George poções do amor, eu tenho medo de ela
provavelmente funcione--".
"Por que você não as confiscou então?" Harry exigiu, parecia extraordinário que a mania de Hermione
em apoiar as regras a abandonasse nesta situação.
"Elas não estavam com as poções no banheiro", disse Hermione desdenhosa. "Elas estavam discutindo
táticas. Como eu duvido, o "príncipe mestiço” ela deu para o livro outro olhar desdenhoso, poderia inventar
um antídoto imediatamente para uma dúzia de filtros amorosos diferentes. Assim, eu convidaria alguém para
ir com você, isso pararia todas que estão pensando que ainda tem uma chance. Amanhã a noite, elas estarão
desesperadas".
“Não há ninguém que eu queira convidar", resmungou Harry, que estava tentando não pensar em Gina
por mais que ela pudesse ajudar, apesar do fato de ela continuar semeando os sonhos Harry, de modo que lhe
ele se sentia aliviadamente grato que Ron não pudesse executar Legilimência.
"Bem, só tenha cuidado com o que você bebe, porque Romilda Vance vai tentar executar seu plano",
disse Hermione severamente.
Ela se debruçou em cima do rolo longo de pergaminho, no qual estava escrevendo seu ensaio de
Aritmancia, e continuou arranhando com sua pena. Harry a assistia com a mente longe.
"Espere um momento", ele disse lentamente. "Eu pensei que Filch tinha proibido qualquer coisa
comprada dos Artigos de Feitiçaria Weasley?".
"E quando qualquer um se importou com o que Filch proíbe?" Hermione perguntou, ainda
concentrada na composição dela.
"Mas eu pensei que todas as corujas eram rastreadas. Assim como estas garotas puderam trazer filtros
amorosos à escola?".
"Fred e George os enviam disfarçados como perfumes e poções de tosse", disse Hermione. "Faz
parte do serviço de entrega por Corujas deles”.
"Você sabe muito sobre isto”.
Hermione lhe deu o olhar sórdido que tinha dado há pouco para o livro de Fabricação Avançada de
Poções.
"Estava tudo na parte de trás das garrafas que eles e Gina me mostraram no verão", ela disse
friamente, "eu não passo pondo poções nas bebidas de pessoas... ou pretendendo, o que é ruim da mesma
maneira...".
"Sim, bem, não importa", disse o Harry depressa. "O ponto é, Filch está sendo enganado, não? Estas
meninas estão trazendo materiais proibidos a escola, disfarçados como qualquer outra coisa! Assim por que
Malfoy não poderia ter trazido o colar--?"
"Oh, Harry... de novo não..."
"Vamos... Por que não?" Harry exigiu.
"Olhe", suspirou Hermione, “Sensores de Segredo descobrem amuletos de má sorte, maldições, e
encantamentos, não é? Eles são usados para achar magia negra e seus objetos. Eles teriam apanhado uma
maldição poderosa, como a do colar, em segundos. Mas algo que é posto em garrafa errada não--de qualquer
maneira filtros amorosos não são nenhuma magia negra perigosa---".
"Fácil para você, dizer isso" murmurou Harry, enquanto pensava em Romilda Vance.
"-- estaria fora do alcance de Filch perceber que isto não era uma poção de tosse, ele não é um feiticeiro
muito bom, eu duvido que ele possa conhecer uma poção de--".
Hermione parou estarrecida; Harry tinha ouvido também. Alguém tinha se movido atrás deles entre
as estantes escuras. Eles esperaram, e momentos depois, viram o semblante de Senhora Pince como um vulto
aparecendo no canto do corredor, suas bochechas afundadas, a pele como pergaminho, e o nariz curvo longo
dela iluminavam-se fracamente pelo abajur que ela estava carregando.
"A biblioteca está agora fechada", ela disse, "Você deve devolver qualquer coisa que você pegou
emprestada--o que você faz com este livro, menino depravado?"
"Não é da biblioteca, é meu!" Disse o Harry apressadamente, enquanto arrebatava seu Livro de Poções
Avançadas da mesa, ela se apressou e o pegou com uma mão de garras.
"Deteriorado!" ela assobiou. "Profanado, sujo!"
"É apenas um livro que foi rabiscado!”, disse Harry, enquanto arrancava o livro dela.
Ela olhou como se fosse ter um ataque apoplético; Hermione, que tinha empacotado as coisas dela
apressadamente, agarrou Harry pelo braço e o fez marchar para fora da biblioteca.
"Ela o proibirá da biblioteca se você não tiver cuidado. Por que você tinha que trazer aquele livro
estúpido?".
"Não é minha pela falta que ela está latindo furiosa, Hermione. Ou você pensa que ela não escutou que
estávamos sendo rudes com Filch? Eu sempre achei que havia algo entre eles...".
"Oh, ha ha.."
Desfrutando o fato que eles pudessem falar normalmente de novo, eles retornaram ao longo dos
corredores desertos iluminados pelos abajures para a sala comunal, discutindo se Filch e Senhora Pince
poderiam estar secretamente apaixonados.
"Bugigangas" disse Harry à Senhora Gorda, isto que é a contra-senha nova, festiva.
"O mesmo para você", disse a senhora gorda com um sorriso mau, e ela girou para admitir a entrada.
"Oi, Harry"! disse Romilda Vance, no momento em que ele apareceu pelo buraco de retrato. "Aceita
um gelinho?".
Hermione o deu um "O-que-eu-falei-a-você?" Por sobre os ombros.
"Não, obrigado", disse Harry depressa. "Não gosto muito".
"Bem, leve estas de qualquer maneira", disse Romilda, enquanto empurrava uma caixa nas mãos
dele. “Caldeirões de chocolate", têm sabores neles. Meus avós os enviaram a mim, mas eu não gosto".
"Oh--certo--muito obrigado." disse Harry que não pôde pensar em mais nada para dizer. " Er—
eu estava vindo pra cá com..."
Ele se apressou atrás de Hermione, seguindo a voz dela.
"Lhe falei", disse sucintamente Hermione, "Quanto mais cedo você convidar alguém, mais cedo elas
vão deixá-lo em paz e você pode--".
Mas de repente a face dela ficou branca; ela tinha visto há pouco Ron e Lavender sentados na mesma
poltrona.
"Bem, boa noite, Harry" disse Hermione, entretanto eram só sete horas da noite, e ela foi para
o dormitório feminino sem nenhuma outra palavra.
Harry foi para cama confortando-se que havia mais um único dia de lições, e após a festa de
Slughorn, ele e Ron partiriam juntos para a Toca. Parecia impossível agora que Ron e Hermione fizessem as
pazes antes dos feriados, mas talvez, de alguma maneira, o afastamento lhes daria tempo para se tranqüilizar
e pensar melhor nos seus comportamentos...
Mas as esperanças dele não eram muitas, e diminuíram ainda mais depois de suportar uma aula de
Transfiguração com os dois no dia seguinte. Eles tinham entrado em um tópico extremamente difícil de
transfiguração humana; trabalhando em frente a espelhos, onde tentavam mudar a cor das próprias
sobrancelhas. Hermione riu indelicadamente quando Ron desastrado, em sua primeira tentativa, conseguiu se
dar um enorme bigode espetacular de alguma maneira; Ron retaliou fazendo uma imitação cruel, mas precisa
de Hermione, quando ela mexia-se no assento toda vez que Professora McGonagall fazia uma pergunta.
Lavender e Parvati acharam muito divertido, e Hermione reduziu-se a beira de lágrimas novamente. Ela correu
para fora da sala de aula ao toque do sino, deixando para trás suas coisas; Harry, decidindo que a necessidade
dela era maior que a de Ron agora, recolheu os pertences dela e a seguiu.
Quando ele a alcançou finalmente, ela entrou no banheiro feminino do andar de baixo. Foi
acompanhada por Luna Lovegood que estava batendo levemente em suas costas.
"Oh, oi, Harry," disse Luna. " Você sabe que uma de suas sobrancelhas esta amarela?".
"Oi, Luna. Hermione, você deixou seus materiais..."
Ele ofereceu os livros dela.
"Oh, sim", disse Hermione, em uma voz sufocada, carregando suas coisas e se virando depressa para
esconder o fato que estava esfregando os olhos com sua lapiseira. “Obrigado, Harry. Bem, melhor eu
voltar..."
E ela se apressou, sem dar qualquer tempo a Harry para oferecer palavras de conforto, entretanto ele
devia admitir que não havia pensado em nada.
"Ela está um pouco transtornada," disse Luna. "Eu achava no princípio que era a Murta que Geme, mas
encontrei Hermione. Ela disse algo sobre Ron Weasley...".
"Sim, eles tiveram um desentendimento", disse Harry.
"Ele às vezes diz coisas engraçadas, não?" disse Luna quando partiram juntos ao corredor. "Mas ele
pode ser um pouco indelicado. Eu notei ano passado”.
"Eu suponho", disse Harry. Luna estava demonstrando a destreza habitual de falar verdades incômodas;
ele nunca tinha conhecido qualquer pessoa como ela. "Você está tendo um bom período?".
"Oh, está tudo certo", disse Luna. "Um pouco só sem Gina por perto, entretanto. Ela parou dois
meninos em nossa aula de Transfiguração, depois chamando-me de Loony outro dia--"
"Você gostaria de vir hoje à noite à festa de Slughorn comigo?”.
As palavras estavam fora da boca de Harry antes de ele as pudesse parar; ele se ouviu as dizer como se
fosse a sua fala mais estranha.
Luna virou os olhos protuberantes a ele, surpresa.
“A festa de Slughorn? Com você?" "Sim," disse Harry," é comum convidar alguém, pensei que você
poderia gostar.. Eu quero dizer..." Ele não estava conseguindo deixar suas intenções perfeitamente claras. "Eu
quero dizer, como amigos, você sabe. Mas se você não quiser...". Como que já esperasse ela não querer.
"Oh não, eu amaria ir com você, como amigos!" disse Luna, irradiando como nunca ele tinha visto
antes. "Ninguém nunca me convidou a uma festa antes, como um amigo! Você tingiu sua sobrancelha, para a
festa? Eu deveria tingir a minha também?" "Não" Harry disse firmemente, "Isso foi um engano. Eu pedirei que
Hermione conserte isto para mim. Assim te encontro então no corredor de entrada às oito horas".
"AHA!" gritou uma voz, e ambos saltaram; aparecia de repente Pirraça, que estava pendurando
decabeça para baixo em um lustre e estava sorrindo maliciosamente para eles. "Potty convidou Loony para ir a
festa ! Potty ama Loony! Potty aaaaama Looooony!"
E ele zuniu gargalhando corredor afora e gritando,"Potty ama Loony!""Obrigada por manter as
coisas privadas", disse o Harry. E certamente, num instante toda a escolaparecia saber que o Harry Potter
levaria Luna Lovegood à festa de Slughorn.
"Você poderia ter levado qualquer uma!" disse Ron em descrença no jantar. "Qualquer uma! E você
escolheu Loony Lovegood?" "Não chame ela assim, Ron!" disse Gina, parando atrás de Harry
unindo-se aos amigos. "Eu estourealmente alegre por você levá-la Harry, ela esta tão entusiasmada".
E ela mudou de mesa para sentar-se com Dean. Harry tentou se sentir contente em saber que Gina
estava alegre por ele estar levando Luna à festa, mas não podia administrar isto totalmente. Longe deles na
mesa, Hermione estava sentada só, brincando com seu guisado. Harry notou Ron olhando furtivamente para
ela.
"Você poderia dizer que está arrependido", sugeriu Harry abruptamente."O que, e é atacado por outro
rebanho de canários?" Ron murmurou."Por que você teve que imitá-la?". "Ela riu do meu bigode!"."Assim eu
fiz também, era a coisa mais estúpida que já vi." Mas o Ron não parecia ter ouvido; Lavender tinha chegado há
pouco com Parvati. Se apertando entre o
Harry e Ron, Lavender arremessou os braços ao redor do pescoço de Ron.
"Oi, Harry", disse Parvati que, como Harry, olhou um pouco envergonhada e enfadou-se com o
comportamento dos dois amigos. "Oi", disse Harry, "Como você está? Você vai ficar Hogwarts, então? Eu
ouvi que seus pais queriam
que você partisse".
"Eu consegui os convencer a ficar" disse Parvati. "Aquela Katie realmente apavorou eles, mas como
não ocorreu qualquer coisa desde... Oh, ola, Hermione"! Parvati irradiou positivamente. Harry poderia contar
que ela estava se sentindo culpada por ter rido de
Hermione em Transfiguração. Ele deu uma olhada e viu que Hermione estava de volta radiante, até
mesmo mais brilhante. Meninas às vezes eram muito estranhas. "Oi, Parvati"! Disse Hermione,
enquanto ignorava Ron e Lavender completamente. "Você vai hoje ànoite para a festa de Slughorn?”
"Nenhum convite", disse Parvati tristemente. "Eu amaria ir, no entanto... parece que vai ser
realmente boa... Você vai, não é?”.
"Sim, eu vou encontrar Cormac as oito, e nós vamos -”.Houve um barulho como uma rolha que está
sendo retirada de uma pia bloqueada, e Ron apareceu.Hermione agiu como se ela tivesse visto ou ouvido
qualquer coisa.
"- nós estamos indo a festa juntos.""Cormac?" disse Parvati. "Cormac McLaggen, você quer dizer?"
"Este mesmo" disse Hermione docemente. "O que *quase* - ela pôs muita ênfase na palavra – tornouse
Rebatedor de Grifinoria”. "Você está saindo com ele, então?" Parvati perguntou, olhos
arregalados. "Oh - sim - você não soube?" disse Hermione, com uma não-pertencente-a-Hermione
risadinha. "Não!" disse Parvati, enquanto parecendo impaciente por esta fofoca. "Wow, você gosta de
seus
jogadores de Quadribol, não? Primeiro Krum, então McLaggen..."
"Eu gosto de * realmente bons * jogadores de Quadribol", Hermione a corrigiu, enquanto sorria.
"Bem,nos vemos... Vou indo me preparar para a festa...".Ela partiu. Imediatamente Lavender e Parvati se
consultaram mutuamente para discutir este novo
acontecimento, em tudo que elas tinham ouvido falar alguma vez de McLaggen, nunca teriam
adivinhado sobre Hermione. Ron parecia estranhamente branco e não disse nada. Harry foi levado a
ponderar em silêncio, o que as meninas fariam em resposta.
Quando ele chegou no corredor de entrada às oito horas que noite, ele achou um número
extraordinariamente grande de meninas que espreitavam, todos pareciam estar encarando recentidamente
quando chegou Luna. Ela estava usando um conjunto de lantejoulas prateadas que estava atraindo uma certa
quantia de risadinhas dos espectadores, mas em todo caso ela parecia bastante agradável. Harry estava alegre,
ela tinha deixado seus brincos de rabanete, o colar com o copo de cerveja amanteigada, e o espectroscópio
dela.
"Oi" ele disse. "Vamos?”"Oh sim", ela disse felizmente. "Onde está a festa?”“No escritório de
Slughorn”, disse Harry, enquanto a conduzia pela escadaria marmórea longe de todos
o fitando e murmurando. "Você ouviu, é provável que um vampiro esteja vindo?"
"Rufus Scrimgeour?" Luna perguntou.
"Eu - O que? disse Harry, desconcertado. "Você quer dizer o Ministro da Magia?".
"Sim, ele é um vampiro", disse Luna inteirada do assunto. "Papai escreveu um artigo muito longo sobre
isto, quando Scrimgeour assumiu o lugar de Cornelius Fudge, mas ele foi forçado a não publicar por alguém
do Ministério. Obviamente, eles não quiseram que a verdade vazasse!"
Harry, pensou que fosse improvável Rufus Scrimgeour ser vampiro, mas acostumado com as visões
estranhas do pai de Luna acerca dos fatos, não respondeu; eles já estavam se aproximando do escritório de
Slughorn, e os sons de risada, música, e conversação alta, estavam crescendo mais a cada passo que eles
davam.
Se tinha sido construído assim, ou se ele tivesse usado algum artifício mágico para fazê-lo, o escritório
de Slughorn era muito maior que os escritórios de professor habituais. Tinham sido drapejados, o teto e
paredes com esmeralda, rubis, e toques de ouro, de forma parecida a uma vasta tenda. O quarto era abarrotado
e sufocante, uma luz vermelha fixa a um abajur dourado fazia parte do elenco, ornado, oscilando no centro do
teto no qual fadas reais estavam tremulando, como pintas brilhantes de luz. Um som alto, acompanhado pelo
que parecia bandolins soando em um canto distante; uma neblina de fumaça, vinda de um tubo pendurado em
cima de vários feiticeiros anciãos que conversavam ao fundo, e vários duendes estavam serviam de modo deles
pela imensidão de joelhos, obscurecidos pelas travessas prateadas pesadas de comida que eles estavam
carregando, de forma que eles se parecia pequenas mesas perambulando.
"Harry, meu garoto!" Slughorn falava, quase assim que Harry e Luna apareceram pela porta.
"Entre tantas pessoas eu gostaria de encontrar você!".
Slughorn estava usando um chapéu aveludado ornado com bolas para combinar com sua jaqueta.
Agarrou o braço de Harry tão firmemente que poderia ter desaparatado com ele, Slughorn o conduziu cheio
de intentos na festa; Harry agarrou a mão de Luna e a arrastou junto com ele.
"Harry, eu gostaria que você conhecesse Eldred Worple, um antigo aluno meu, o autor de Os Irmãos
consangüíneos: Minha Vida Entre os Vampiros - e, claro que, o amigo dele Sanguini".
Worple que era um pequeno, robusto, um homem grande, agarrou a mão de Harry e a sacudiu
entusiasticamente; o vampiro Sanguini era alto e emagrecia com as sombras escuras debaixo dos olhos,
somente acenou com a cabeça. Ele olhou bastante enfadado. Um grupo de meninas estava se levantando perto
dele, parecendo curioso e entusiasmado.
"Harry Potter, eu simplesmente estou encantado!" disse Worple, enquanto investigava discretamente a
testa de Harry. "Eu estava dizendo a Professor Slughorn outro dia, Onde a biografia de Harry Potter que todos
nos estamos esperando?"
"Er," disse o Harry," você disse?"
"Modesto da mesma maneira que Horace descreveu!" disse Worple.
"Mas seriamente”,—a maneira dele de falar mudou; ficou repentinamente em um tom de negócios—"
me seria um prazer escrever isto — as pessoas almejam saber mais sobre você, querido, almejam! Se você
estiver preparado para me conceder algumas entrevistas, digo sessões de quatro ou cinco horas, nós
poderíamos ter um livro pronto dentro de meses. E tudo com muito pouco esforço de sua parte, eu
o asseguro — pergunte para Sanguini se não for totalmente — Sanguini, fique aqui!" Worple disse,
repentinamente duro, para o vampiro que estava dirigindo para perto do grupo de meninas, com um olhar
bastante faminto. "Aqui, distraia-se com isto", disse Worple, enquanto agarrava um duende que passava e ou
deu na mão de Sanguini antes de voltar a dar atenção para Harry. "Meu querido, o ouro que poderíamos
fazer, você não tem idéia—".
"Eu definitivamente não estou interessado", disse o Harry firmemente, "e vi há pouco uma amiga
minha, com licença". E puxou Luna depois dele na multidão; ele realmente tinha só visto uma longa juba de
cabelo marrom desaparecer entre o que se parecia dois membros dos Irmãos Estranhos.
"Hermione! Hermione!".
"Harry! Ai está você, graças! Oi, Luna"!
"O que aconteceu?" Harry perguntou, para Hermione que parecia distintamente desordenada, como se
tivesse com uma moita de Armadilha de Diabo.
"Oh, eu há pouco escapei — eu quero dizer, eu deixei Cormac", ela disse. "Debaixo do visco", ela
somou em explicação, quando Harry continuou olhando para ela questionando-a.
"Você estava vindo com ele", ele lhe falou severamente. "Eu pensei que isso aborreceria Ron", disse
Hermione desapontada. "Eu pensei durante algum tempo em Zacharias Smith, mas, em geral—"
"Você considerou o Smith?" disse Harry, revogando.
"Sim, considerei, e estou começando a desejar tê-lo escolhido, McLaggen faz Grope parecer um
cavalheiro. Estranho, só vim perceber quando estávamos vindo, ele é tão alto...." Os três dirigiram-se para o
outro lado do salão, atropelando duendes no caminho, percebendo que Professora Trelawney estava pó lá
sozinha.
"Oi," disse Luna educadamente a Professora Trelawney.
"Boa noite, minha querida", disse Professora Trelawney, enquanto focalizava Luna com alguma
dificuldade. Harry podia sentir o cheiro de licor novamente. "Eu não a vi ultimamente em minhas
aulas...".
"Não, eu estou com Firenze este ano," disse Luna.
"Oh, claro", disse Professora Trelawney brava, rindo como bêbado. "Ou Dobbin, prefiro pensar nele.
Você poderia ter pensado, ou não, que agora que volto a escola Professor Dumbledore liberaria estecavalo?
Mas não... nós compartilhamos aulas. . . . É um insulto, francamente, um insulto. Você sabe..." Professora
Trelawney parecia bastante alterada para ter reconhecido Harry.
Debaixo das críticas furiosas dela a Firenze, Harry chamou Hermione a um canto e disse, "Deixe eu te
perguntar. Você está planejando para falar Ron que você interferiu nas provas de Rebatedor?”.
Hermione elevou as sobrancelhas dela. "Você realmente acha que fiz isso?"
Harry olhou seriamente para ela. "Hermione, você pode perguntar para McLaggen—"
“Há diferenças", disse Hermione com dignidade. “Eu não tenho nenhum plano para contar para Ron, ou
qualquer coisa sobre que possa, ou não ter acontecido no teste para a seleção de Rebatedores”.
"Bom", disse o Harry fervorosamente. "Porque se ele falhar novamente, nós perderemos a próxima
partida—".
"Quadribol!" disse Hermione furiosamente. "É com isso que todos os meninos se preocupam? Cormac
não me perguntou uma única coisa, não, eu há pouco fui tratada como 'A Grande Salvação Feita por Cormac
McLaggen' interrompendo-se —oh não, ai vem ele!" Ela se moveu tão rápido que era como se tivesse
desaparatado; em um momento tinha se colocado entre duas bruxas rindo tinha desaparecido.
Viu Hermione?”McLaggen perguntou, forçando-se pela multidão”.
"Não, desculpe", disse o Harry, e ele se virou para conversar com Luna depressa, esquecendo
durante um segundo a quem ela estava falando.
"Harry Potter!" disse Professora Trelawney em tons fundos, vibrantes, notando-o pela primeira vez.
"Oh, oi", disse Harry sem entusiasmo.
"Meu querido!" Ela disse em um sussurro. "Os rumores! As histórias! 'O Escolhido! ' Claro que, eu
já sabia há tempo.... Os presságios nunca eram bons, Harry. . . Mas por que você não se inscreveu em
Adivinhação? Para você, entre todas as pessoas, o assunto é da extrema importância!"
"Ah, Sibila, todos nós pensamos que nosso assunto é mais importante!" disse uma voz alta, e Slughorn
apareceu a Professora Trelawney pelo outro lado, a face dele muito vermelha, o chapéu aveludado um pouco
obliquo, um copo de mead em uma mão e um enorme pedaço de torta na outra. "Mas eu não acho que haja
algo tão natural quanto Poções!" disse Slughorn, dirigindo a Harry um aficionado olhar. "Instintivo, você
sabe— como a mãe dele! Eu só ensinei alguns tipos de habilidade, e eu já posso lhe falar, Sibila — quando
apareceu Severus— para o horror de Harry. Slughorn lhe passou o braço e parecia puxar o magro Snape pelo
ar para perto deles. "Deixe de se esconder e venha, Severus!", dizia Slughorn alegremente. "Eu estava falando
sobre capacidade excepcional de Harry em fabricar poções! Algum crédito você tem que ter, claro, você o
ensinou durante cinco anos!"
Acanhado, com os braços de Slughorn ao redor dos ombros dele, Snape olhou para baixo de seu
nariz curvo para Harry, os olhos pretos estreitaram. "Engraçado, eu sempre tive a impressão que nunca
consegui ensinar qualquer coisa para Potter".
"Bem, então, é habilidade natural!" Slughorn gritou. "Você deveria ter visto fez, primeiro lição, Esboço
de Morte Viva — nunca vi um resultado melhor de estudante em uma primeira tentativa, acho que nem você,
Severus—".
"Serio?" disse Snape, os olhos dele ainda grudados em Harry que sentia uma certa inquietação, calado.
A última coisa que ele queria era Snape começando a investigar a fonte do brilho recém descoberto dele em
Poções.
"Que outras matérias você está cursando, Harry?" Slughorn perguntou.
"Defesa Contra as Artes das Trevas, Encantos, Transfiguração, Herbologia...".
Em resumo, "todos os assuntos requeridos para um Auror," disse Snape zombando languidamente.
"Sim, bem, é isso o que eu gostaria de fazer," disse Harry desafiadoramente.
"E um grande você será!” Slughorn prosperou.
"Eu não penso que você deveria ser um Auror, Harry," disse Luna inesperadamente. Todo mundo olhou
para ela. "O Aurores fazem parte da Conspiração de Rotfang, eu pensei que todo mundo soubesse isso. Eles
estão planejando derrubar o Ministério de Magia que usando combinação de Magia Negra e outras armas”.
Harry respirou fundo e baixou a cabeça. Pensou se realmente, tinha valido trazer Luna. Emergiu,
tossindo, sem jeito, mas ainda sorrindo, ele viu algo que reanimou seu espírito: Draco Malfoy sendo
arrastado pela orelha em direção a eles por Argus Filch.
"Professor Slughorn", ofegou Filch, o ar de queixas e a luz maníaca da descoberta nos olhos
inchados dele, "eu peguei este menino espreitando um corredor do andar superior. Ele diz ter sido convidado
a sua festa e ter partido atrasado. Você realmente o convidou?".
Malfoy se livrou das garras de Filch, parecendo furioso. "Não, eu não fui convidado!" ele
disse furiosamente. "Eu estava tentando entrar, feliz agora?”.
"Não, não estou! disse Filch, numa declaração de extrema vantagem estampada em sua face. "Você está
em apuros, isso sim! As ordens superiores mandam não rondar por ai, a menos que você tenha permissão, não
e, eh"?
-"Certo, Argus esta certo" disse Slughorn, “É Natal, e não é um crime querer vir a uma festa”.
Então, nós esqueceremos qualquer castigo; você pode ficar, Draco.
A expressão de furiosa decepção de Filch era perfeitamente compreensível; mas por que, Harry queria
saber, observando Malfoy, ele parecia quase igualmente infeliz? E por que Snape olhava Malfoy como se
estivesse bravo e. . . Seria possível? ... levemente amedrontado? Mas antes de Harry registrar o que ele tinha
visto, Filch tinha se virado e saído, resmungando ruidosamente; Malfoy recompôs o rosto com um sorriso e
estava agradecendo a Slughorn por sua generosidade e o rosto de Snape exibia novamente uma calma
inescrutável.
" Não é nada, nada," Slughorn disse, renunciando ao agradecimentos de Malfoy. " Eu conheci seu avô,
afinal de contas...."
" Ele sempre falou muito bem sobre você, senhor," Malfoy disse depressa. " Disse que você era o
melhor para fazer poções que ele havia conhecido. ..."
Harry encarou Malfoy. Não era vê-lo puxando saco que o intrigava; ele tinha visto Malfoy fazer isso
por muito tempo com Snape. Era o fato de Malfoy ter, afinal de contas, um olhar um pouco doente. Era a
primeira vez em que ele tinha visto Malfoy agir como um idoso; agora ele reparou que Malfoy tinha sombras
escuras debaixo dos olhos e uma cor distintamente cinzenta de pele.
" Eu gostaria de ter uma palavra com você, Draco," Snape disse de repente.
" Agora, Severus," Slughorn disse soluçando novamente, " Por Cristo, não seja muito duro-"
" Eu sou o Diretor da Casa dele e eu decidirei quão duro, ou caso contrário, gentil devo ser", Snape
disse." Siga- me, Draco ".
Eles partiram, Snape a frente com Malfoy parecendo ressentido. Harry esperou um momento,
irresoluto, então disse, " Eu voltarei daqui a pouco, Luna - er - banheiro ".
" Certo, " ela disse distraída e ele pensou tê-la ouvido, quando se apressou para longe da multidão,
retomar o assunto da Conspiração de Rotfang com a Professora Trelawney que parecia genuinamente
interessada. Era fácil, uma vez fora da festa, retirar a Capa da Invisibilidade do bolso dele e colocá-la por cima,
no corredor completamente vazio. O mais difícil era achar Snape e Malfoy. Harry correu pelo corredor, o ruído
dos pés disfarçados pela música e conversa alta que ainda saia do escritório de Slughorn atrás dele. Talvez
Snape tivesse levado Malfoy ao escritório dele nos calabouços... ou talvez ele o estivesse escoltando para a
sala comunal da Sonserina ... Harry encostava a orelha de porta em porta pelo corredor até que, com um grande
sobressalto de excitação, ele se abaixou para o buraco da fechadura da última sala de aula no corredor e ouviu
vozes.
." . . não pode cometer erros, porque se você for expulso -"
" Eu não tive nada a ver com isto, certo "?
" Eu espero que você esteja contando a verdade, porque isso foi tolo e desajeitado. Você já é suspeito
de ter uma mão nisto ".
" Quem suspeita de mim"? disse Malfoy furiosamente. " Da última vez, eu não fiz nada, certo? Aquela
garota, Bell, deve ter algum inimigo e não sabe - não me olha como se eu gostasse disso! Eu sei o que você
está fazendo, eu não sou estúpido, mas não trabalhará - eu posso parar você!"
Houve uma pausa e, então, Snape disse baixo, " Ah. . . Tia Bellatrix tem lhe ensinado Oclumência, eu
vejo. Que pensamentos estará você tentando esconder de seu mestre, Draco"?" Eu não estou tentando
esconder qualquer coisa dele, eu só não o quero se intrometendo! Harry aindaapertou mais a orelha contra a
fechadura. . . . O que teria acontecido para fazer Malfoy falar a Snapeassim - Snape, para quem ele tinha
mostrado sempre respeito e tinha até mesmo gostado?
" Então, é por isso que você tem me evitado? Você temeu minha interferência? Você percebeu isso,
tendo faltado e não veio a meu escritório quando eu tinha lhe dito repetidamente para ir lá, Draco -"
" Então, me ponha em detenção! Informe para Dumbledore "! zombou Malfoy.Houve outra pausa.
Então Snape disse, " Você sabe perfeitamente que eu não posso ou desejo fazerqualquer uma dessas coisas ".
" Você agiria melhor parando de dizer me para ir ao seu escritório!" Escute me", Snape disse, a voz
dele tão baixa agora que Harry teve que encostar a orelha dele bem
forte contra a fechadura para ouvir. " Eu estou tentando ajudar. Eu jurei a sua mãe que eu o
protegeria.Eu fiz o Voto Inquebrável, Draco -"" Vocês terão que quebrar isto, então, porque eu não preciso de
sua proteção! É meu trabalho, ele deu
isto para mim e eu estou fazendo, eu tenho um plano e vou cumprir, só está levando um pouco mais
detempo que eu pensei que iria "!" Qual é seu plano "?" Não é assunto seu"!" Se você me contar o que você
está tentando fazer, eu posso ajudar..."
" Eu tenho toda a ajuda de que preciso, obrigado, eu não estou só "!" Você estava sozinho, certamente,
esta noite, na qual foi tolo ao extremo, vagando pelos corredoressem vigia ou auxilio, estes são erros
elementares -"
"Eu teria Crabbe e Goyle comigo se você não os tivesse posto em detenção!"
"Controle sua voz! brigou Snape, para Malfoy que tinha subido sua voz excitadamente. "Se seus
amigos Crabbe e Goyle pretendem passar a coruja pela defesa contra as artes das trevas, eles precisarão
trabalhar melhor do que eles estão fazendo apes-"
"O que importa?" disse Malfoy. "Defesa Contra as Artes das trevas -parece piada, não é, um ato? Como
se algum de nós precisasse dessa Defesa-"
"Este passo é crucial para nosso sucesso, Draco"! disse Snape. "Onde você acha que eu teria chegado
todos estes anos, se eu não soubesse agir? Agora me escute! Você está sendo descuidado, vagando à noite,
se for pego, e se você está colocando sua confiança em assistentes como Crabbe e Goyle-"
"Eles não são os únicos, tenho outras pessoas a meu lado, pessoas melhores!".
"Então por que não confia em mim, e eu posso-"
"Eu sei como você é! Você quer roubar minha glória!"
Houve outra pausa, então Snape disse friamente, "Você está falando como uma criança. Eu entendo
totalmente que a prisão de seus pais o transtornou, mas-"
Harry teve um segundo apenas para alertar-se; ele ouviu os passos de Malfoy no outro lado da porta e
se arremessou para fora no momento em que a porta estourou abrindo. Malfoy estava descendo o corredor,
para além da porta aberta do escritório de Slughorn, e sumiu por um canto distante, longe da vista. Quase não
ousando respirar, Harry permaneceu abaixado ate Snape deixar lentamente a sala de aula. Com uma expressão
desconcertada, ele voltou à festa. Harry ficou no chão, escondeu-se perto de uma armadura, com a mente em
uma grande corrida.
- CAPÍTULO DEZESSEIS -
Um Natal Muito Gelado
"Então, Snape estava se oferecendo para ajudá-lo? Ele estava definitivamente se oferecendo para
ajudálo?"
"Se você perguntar isso mais uma vez." disse Harry," Eu vou pegar esse galho d broto-""Eu só to
checando!"disse Rony. Eles estavam parados sozinhos na cozinha da Toca afundando ascascas na montanha de
brotos da Sra. Weasley. A neve estava forte em direção a janela na frente deles.
"Sim, Snape estava se oferecendo para ajudá-lo!"disse Harry." Ele disse que prometeu para sua mãe
que
iria protegê-lo, isso porque ele fez um inquebrável juramento ou alguma coisa parecida-""Uma
inquebrável promessa?" disse Rony, olhando espantado."Nem, ele não pode ter...você temcerteza?"
"Sim, eu tenho,"falou Harry."Por que, O que isso significa?"
"Bem, você não pode quebrar uma inquebrável promessa...." Eu estive trabalhando fora muito até
paramim mesmo, engraçadamente demais. " O que acontece se você quebra isso?"Você morre"disse Rony
simplesmente."Fred e George tentaram me pegar para fazer um quando eu
tinha mais ou menos uns 5 anos. Eu quase fiz isso também, eu estava pegando com as mãos e tudo com
o Fred quando papai achou a gente. Ele saiu do sério," disse Rony, com chamas nos olhos dele. "Foi
a única vez que vi papai tão zangado quanto a mamãe, Fred contou que a nádega esquerda dele nunca mais
voltou a ser a mesma desde então".
"É, bem, pensando melhor, na nádega esquerda do fred-""Eu te imploro o seu perdão?"disse a voz de
Fred e os gêmeos entraram na cozinha. "Aaah, Gorge, olhe isso. Eles estão usando facas e tudo. Abençoe
eles."" Eu vou ter dezessete daqui a poco" falou Rony mal-humorado" e daí eu vou ser capaz de fazer isso
com magia, ta!"
"Mas por enquanto," disse George, sentando na mesa da cozinha e colocando seu pés também,"
nóspodemos nos divertir olhando você demonstrar a forma correta de usar a - whoops-a-daisy!""Você me fez
fazer isso!"disse Rony furioso,sugando seu polegar cortado, "espere até eu ter dezessete
-"
"Eu tenho certeza que você ia se deslumbrar todo com a nossa, até agora, insuspeita habilidade
mágica," bocejou Fred. "E falando de até agora insuspeita habilidade, Ronald," falou George, "O que é
isso que ouvimos daGina sobre você e a sua jovem senhorita chamada-onde ate a nossa informação não falta -
Lilá Brown?"
Rony ficou um pouco vermelho, mas não olhou ofendido quando ele retornou para os brotos."Opine
sobre seus negócios.""Que resposta mais rude,"falou Fred. "Eu realmente não sei como você pensa
sobre elas. Não, O quenós queremos saber é.como aconteceu?"
"Como assim?""Ela sofreu algum acidente ou algo parecido?" "QUE?!?!"Bem, Como ela consegue
sustentar tal grande dano no cérebro? Tenha cuidado, agora!"A Sra. Weasley entrou na sala bem na hora de ver
Rony arremessar a faca de cortar broto em Fred,
quem transformou isso num aviãozinho de papel com um toque "preguiçoso" de sua varinha.
"RONY!" ela falou furiosa."Não quero nunca mais ver você atirando facas de novo!""Eu não ," disse
Rony "ele vai ver só," ele controlou sua respiração, e se virou para a montanha de
brotos.
"Fred, George, me desculpem, queridos, mas Remo está chegando hoje à noite, assim que a conta
teráque espremer dentro do quarto com você dois.""Nenhum problema," disse George."Então, porque
Carlinhos não está vindo para casa, que deixa apenas Harry e Rony no sótão, e se as
coisas de Fleur ficassem com a Gina"e fizessem o natal de Gina" murmurou Fred.
"Todos ficariam confortáveis. Bem, elas têm que irem para cama, em todo o caso" disse a Sra.
Weasley,soando ligeiramente incomodada."Percy definitivamente não mostra a sua cara feia, então?" Fred
perguntou.A Sra. Weasley pensou um pouco antes de responder. "Não, ele está ocupado, eu espero, no
ministério."
"Ou é maior mentira do mundo," disse Fred, e a Sra. Weasley deixou a cozinha. "um dos dois,
Bem,vamos começar indo, então, George.""O que vocês dois vão fazer?", disse Rony pedindo. "você podia nos
ajudar com esses brotos? Você
poderia apenas usar sua varinha e então nós estaremos livres também!"
"Não, eu penso que nós não podemos fazer isso," disse Fred seriamente "é um material muito
construtivo, aprendendo a descascar brotos sem mágica, faz com que você aprecia como é difícil para os
trouxas a abortos,e se você quiser pessoas que te ajudem, Rony "adicionou George, jogando o avião de papel
nele,"eu não lançaria facas neles. Apenas uma pequena sugestão. Nós vamos ficar fora da vila, há uma menina
muito bonita que trabalha na loja de papel que pensa que meus truques de cartão são algo maravilhoso. . quase
como a mágica real... "
"Seu Idiota!" disse Rony sobriamente, prestando atenção a Fred e a George que estavam se sentando
através da neve. "Você poderia fazer durante 10 segundos e nós faríamos o resto?
"Eu não poderia," disse Harry. "eu prometi Dumbledore que eu não faliria nada de errado enquanto
estiver aqui."
"Ah, sim," disse Rony e descascou mais alguns brotos,"me diga então, você vai dizer para Dumbledore
o que você ouviu entre Snape e Malfoy disseram?"
"Aham," disse Harry "eu vou dizer a qualquer um que pode lhe pôr um batente, e no alto da lista de
Dumbledore . Eu pude dar falar uma palavrinha com seu papai" "piedade, você não ouviu o que os Malfoy
fazem realmente, embora." "eu não poderia ter feito, eu poderia ? Aquele era o exato momento, ele estava se
recusando a dizer Snape."
Se passou um momento ou dois de silêncio, depois Ron disso,"Claro!, você sabe o que papai e
Dumbledore vão dizer? Dirão que Snape não está tentando realmente ajudar a Malfoy, ele estava é
tentando encontrar o que Malfoy quer."
" Mas eles não o ouviram dizer" disse Harry . "ninguém é tão bom ator assim, muito menos o Snape"
"é. . . Eu já estou dizendo, embora" disse Rony.
Harry girado para enfrentá-lo, "você pensa que eu estou certo, não é?"
"Sim, eu acho!" disse Rony rapidamente. "é serio, eu acho! Mas todos pensam que ele é fiel a ordem e
tudo, não é?"
Harry não disse nada. Tinha-lhe ocorrido já que seria a objeção mais provável a sua nova evidência ;
poderia ouvir Hermione agora. Obviamente, Harry, estava pensando em fingir oferecer ajuda, assim poderia
enganar Malfoy q fazer com que ele conte o que está acontecendo. . . Isso era pura imaginação , entretanto,
porque não tinha tido nenhuma oportunidade de dizer a Hermione o que ele tinha em mente. Ela desapareceu
da festa de Slughorn antes de ele retornar, ou algo assim, tinha sido informado por um McLaggen irado, e ela
já tinha ido para o quarto aquela hora. Enquanto ele e Rony tiveram que sair, para a Toca, cedo naquele dia,
tinha mal tido tempo para desejar-lhe um feliz natal e para dizer que tinha uma notícia muito importante
quando eles começaram a voltar do feriado. Não era totalmente certo que o tinha ouvido, embora, Rony e Lilá
tiveram um adeus completamente não verbal.
Ainda, até mesmo Hermione não poderia negar uma coisa: Malfoy estava definitivamente fazendo algo,
e Snape sabia o que era, então Harry sentiu que estava inteiramente justificado em dizer "eu te disse, então" o
qual já tinha feito várias vezes com Rony.
Harry não teve nenhuma chance de falar com o Sr. Weasley, que trabalhava muitas longas horas no
ministério, até a noite de natal. Os Weasleys e seus convidados estavam sentados na sala de estar, a qual
Gina tinha decorado tão prodigamente que era melhor que se sentar em uma explosão de paper-chain .
Fred, George, Harry, e Rony eram únicos que sabiam que o anjo no alto da árvore era na verdade um
gnomo de jardim que mordeu Fred no tornozelo quando ele colheu as cenouras para o jantar de natal.
Estupefato, pintado de ouro, apertado em uma sainha de bailarina e com pequenas asas coladas às suas costas,
ele envergonhou-se diante de todos, esse era o anjo mais feio que Harry já tinha visto, com uma cabeça careca
e grande como uma batata e uns pés particularmente cabeludo.
Todos foram escutar uma transmissão de natal, que era feita pela cantora favorita da Sra. Weasleys,
Celestina Warbeck, cuja a voz saia muito alta de dentro do radio de madeira. Fleur, que achou Celestina muito
maçante, estava falando tão alto no canto da sala que a Sra.Weasley lhe lançou um olhar de fúria e, com a sua
varinha apontou, para o volume do radio aumentando-o, de modo que a voz de Celestina crescesse mais
ruidosamente.
Sob a tampa de um número particularmente animado chamado "um caldeirão cheio e quente, forte de
amor," Fred e Jorge começaram uma partida de Snap Explosivo com Gina. Ron manteve olhares discretos para
Gui e Fleur, esperando escolher alguma coisa acima para derrubar. Entrementes, Remo Lupin, que estava mais
magro e tinha o olhar agudo de sempre, estava sentado ao lado do fogo, olhando fixamente em suas
profundidades, como se não pudesse ouvir a voz de Celestina.
"O Oh, vem agitar meu caldeirão, e se você fizer isso direito, eu fervê-lo-ei acima de um amor
mais forte e quente para mantê-lo morno hoje à noite".
"Nós dançávamos isso quando nós tínhamos dezoito!" disse a Sra.Weasley, limpando seus olhos no seu
tricô,"você se lembra, Arthur?"
"Mphf?" disse o Sr.Weasley, cuja a cabeça estava assentido sobre o satsuma que estava
descascando."Ah sim, que maravilhosa música... . Com um esforço, sentou um pouco mais reto e
olhando ao redor para Harry, que estava sentando ao lado dele.
"Me desculpe sobre isso," disse, apontando sua cabeça para o radio enquanto Celestina cantava o
refrão."vai acabar logo."
"Sem problema," disse Harry, sorrindo. "tem tido muito trabalho no Ministério?"
"Muito," disse o Sr. Weasley"eu não me importaria de se nós ficássemos em qualquer lugar, mas das
três apreensões que nós fizemos nos últimos meses, Eu suspeito que um deles é um genuíno comedor de
morte -só não comente isso, Harry," ele adicionou rapidamente, parecendo muito mais acordado de repente.
"Ainda não prenderam Stanilaus, não é?" perguntou Harry.
"Eu temo que sim," disse o Sr. Weasley. "eu sei que Dumbledore foi apelar diretamente a Quim sobre
Stan... .Quero dizer, qualquer um que realmente o entrevistou concorda que ele é um comedor da morte quanto
este satsuma... mas os superiores querem ver se estão fazendo algum progresso, e ' três sons das apreensões é
melhores do que ' três apreensões e liberações equivocadas '. . . mas ainda ,isso é segredo dos superiores-"
"Eu não direi nada," disse Harry.
Ele hesitou por um momento, procurando saber qual era melhor maneira de dizer o que ele queria falar;
conforme ele estava organizando seus pensamentos, Celestina Warbeck começou uma canção chamada "Você
seduziu diretamente o coração fora de mim."
"Sr. Weasley, você entendeu o que eu lhe disse lá na estação da-?"
"Eu verifiquei isso, Harry," disse o Sr. Weasley . "eu fui procurar na casa dos Malfoy. Não havia nada,
nem quebrado ou inteiro, que não deve ter estado lá."
"Sim, eu sei, vi no Profeta que você olhou. . . mas isso é algo diferente. . . Bem, algo mais... "
Ele disse ao Sr. Weasley tudo que ele ouviu por acaso entre Malfoy e Snape, conforme Harry foi
contando, ele viu a cabeça de Lupin se virar um pouco mais para ali, captando cada palavra. Quando ele
terminou de contar, havia um silêncio, com exceção da canção da Celestina("Oh, meu coração pobre, aonde
foi? Me deixou por um encanto...")
"Isso te ocorreu, Harry," disse Sr. Weasley, "que Snape estava simplesmente fingindo --?"
"Fingindo oferecer a ajuda, de modo que pudesse encontrar o que Malfoy esta fazendo?"Harry
disse rapidamente. "Sim, eu pensei que você diria isso. Mas como nós podemos ter certeza?"
"Não é nosso negócio a saber," disse o lupin inesperada. Tinha girado sua parte traseira no fogo e agora
e estava enfrentado Harry através do Sr. Weasley. "é negócio de Dumbledore. Dumbledore confia em Severo,
e isso deve ser o suficiente para todos nós."
"Mas," disse Harry, "só disse -eu só disse que Dumbledore pode ter cometido um erro sobre Snape"
"As pessoas vivem dizendo isso, muitas vezes. Isso vale se você confia no julgamento de Dumbledore.
Eu confio ; conseqüentemente, confio em Severo."
"Mas Dumbledore pode cometer erros," Harry argumentou. "disse ele mesmo. E você "-- olhou o
lupin em linha reta no olho --" você, honestamente, gosta de Snape?"
"Eu não gosto nem desgosto de Severo," disse o lupin. "Não, Harry, eu estou falando a verdade," ele
adicionou, enquanto Harry fez uma expressão cética. "nós nunca seremos amigos do peito, talvez; após tudo
que aconteceu entre Thiago e Sirius e Severo, há muita amargura. Mas eu não me esqueço de que durante o
ano que eu ensinei em Hogwarts, Severo fazia a poção de Mata-cão todo mês para mim, fazendo corretamente,
de modo que eu não tinha que sofrer como eu normalmente sofro a na lua cheia."
"Mas, acidentalmente" disse Harry " deixou escapar que você é um lobisomem, assim você teve que
ir embora!"disse Harry irritadamente.
Lupin deu de ombros, "a notícia escaparia de qualquer maneira. Nós sempre soubemos que ele quis
meu trabalho, mas poderia ter descarregado sua raiva alterando a poção, o que teria me causado danos maiores.
Ele manteve-me saudável. Eu devo ser grato."
"Talvez não ousou criar problemas com a poção porque o Dumbledore está de olho nele!" falou Harry.
"Você está determinado a odiá-lo, Harry," disse Lupin com um sorriso fraco,"e eu compreendo; Thiago
é seu pai e Sirius é seu padrinho, você herdou um preconceito velho. Apesar de tudo diga a Dumbledore o que
disse à Arthur e para mim, mas não o espere que ele compartilhe de seu ponto de vista; não espere que ele se
surpreenda por você lhe dizer isso. Pode ter sido ordens de Dumbledore que Snape esteja questionando Draco."
(''' . . e você tem rasgado completamente,separadamente, e eu te agradecerei por me devolver meu
coração"! Celestina terminou sua canção em uma nota muito longa, berrante e em um aplauso alto
emitido fora do rádio, que a Sra. Weasley se juntou entusiasmadamente.
"Issso terrmino?"disse Fleur alto,"Obirrigado meu Deus ,que coisa mais horrrivel"
"Vamos tomar mais uma bebida, então?"perguntou alto o Sr.Weasley, dando um salto. "Quem
quer gemada?"
"O que tem acontecido ultimamente?" perguntou Harry para Lupin, enquanto o Sr.Weasley se
apressou para buscar a gemada, e o todos se esticaram e a conversa começou.
"Oh, eu estive no subterrâneo," disse Lupin. "quase literalmente.É por isso que eu não pude escrever,
Harry; emitir-lhe letras seria algo de um traidor."
"o que você quer dizer com isso?"
"eu tenho vivido entre meus companheiros, meus semelhantes," disse Lupin.
"Lobisomens," adicionou,ao ver o olhar de incompreensão ."quase todos estão no lado de
Voldemort. Dumbledore quis um espião e aqui eu estava. . . pronto para tudo."
Soou um pouco amargo, e talvez realizou-o, porque sorriu mais calorosamente quando continuou, "eu
não estou me queixando; é um trabalho necessário e quem melhor fazê-lo do que eu? Entretanto, foi difícil
ganhar a confiança deles. Eu carrego os sinais de ter tentado viver entre os bruxos, para você ver, visto que
evito a sociedade normal e vivo nas margens, roubando -- e matando às vezes para comer."
"Como eles vieram a gostar de Voldemort?"
"Pensam que, sob seu domínio, terão uma vida melhor," disse Lupin. "e é duro discutir com o Greyback
lá fora.
"Quem é Greyback?"
"Você não ouviu falarem dele?" As mãos de Lupin fecharam-se compulsivamente em roupa. "Fenrir
Greyback é, talvez, o lobisomem o mais selvagem vivo hoje. A honra da missão de sua vida e morder e
contaminar tantas pessoas quanto for possível; ele quer criar muitos lobisomens para superar os bruxos.
Voldemort prometeu-lhe a rapina no retorno para seus serviços. Greyback especializa-se nas crianças. .
. Morder jovens, disse ele, e educando-os afastados de seus pais, levando-os a odiar os bruxos normais.
Voldemort tem ameaçado levar os lobisomens a atacaremos filhos e as filhas das pessoas; e essa ameaça
geralmente produz bons resultados."Lupin pausou e então disse, "foi Greyback que me mordeu."
"O que?!"disse Harry surpreso. "quando - quando você era um garoto, você quer dizer?"
"Sim. Meu pai tinha ofendido ele. Eu não sabia, por um longo tempo, a identidade do lobisomem que
me tinha atacado; Eu senti pena dele, pensando que ele não tinha tido nenhum controle, sabendo ,então por ele,
que o fraco se transforma. Mas Greyback não é como aquele. Na lua cheia, posiciona-se perto das vítimas,
assegurando-se de que esteja perto o bastantes para golpear. Ele planeja tudo. E este é o homem que
Voldemort está usando de marechal para controlar os lobisomens. Eu não posso fingir que meu tipo particular
de argumento racional está fazendo muito progresso contra a insistência de Greyback que nós, os lobisomens
merecem sangue, que nós devemos nos vingar das pessoas normais."
"Mas você é normal!"disse Harry ferozmente,"você apenas tem um-um problema"
Lupin caiu na gargalhada."às vezes você me lembra muito o Thiago. Ele chamou-o de "meu pequeno
problema cabeludo e companhia". Muitas pessoas tiveram a impressão que eu possuía um coelho mal
comportado."
Aceitou um copo de gemada do Sr. Weasley com uma palavra de agradecimento, olhando ligeiramente
mais animado, Harry, entrementes, sentiu-se mais feliz. Esta última menção na lembrança de seu pai fez Harry
se lembrar que havia algo que ele estava ansiosa para perguntar para Lupin.
"Você já ouviu falar de alguém chamado de o príncipe mestiço?"
"Mestiço o que?"
"Príncipe," disse Harry, prestando atenção nos sinais de reconhecimento dele
"Não há nenhum príncipe entre os bruxos ," disse o lupin, sorrindo agora. "é este o título que você
pensar de adotar? Eu pensei que o ' escolhido ' seria bastante."
"Não é nada a ver comigo!"disse Harry indignado."o príncipe mestiço é alguém que costuma ir para
Hogwarts, eu achei um livro velho de poções. Ele escreveu feitiços em todo o livro, feitiços que ele
inventou. E um deles se chama Levicorpos
"Oh Levicorpus, esse foi uma grande moda durante o meu tempo em Hogwarts"disse lupin"houve
alguns meses em meu quinto ano em que você não poderia se mover se não seria içado no ar por seu
tornozelo."
"Meu pai usou isso," disse Harry. "eu vi ele na Penseira, ele usou em Snape." Tentou fazer com que
soa-se ocasional, como se este era um comentário sem nenhuma importância real, mas ele não tinha certeza
se tinha o efeito que ele queria; O sorriso de Lupin era de compreensão.
"Sim," disse, "mas não era único. Como eu disse, era muito popular. . . Você sabe estes feitiços indo e
vindo.
"Mas soa como ele era quando você estava na escola,"Harry insistiu.
"Não necessariamente" disse Lupin "Feitiços entram e saem de moda como todas as coisas"
Ele olhou para a face de Harry e então disse calmamente "Thiago era um puro sangue, Harry, e eu
prometo a você, ele nunca pediu a nós para chamá-lo de `Príncipe".
Abandonando a pretensão, Harry disse "E não era Sirius? Ou você?"
"Definitivamente não"
"Oh" Harry encarou o fogo. "eu apenas pensei – bem, ele me ajudou muito nas aulas de Poções, o
Príncipe"
"Quanto tempo tem essa livro, Harry?"
"Eu não sei, Eu nunca chequei"
"Bem, talvez isto te dê uma dica de quando o Príncipe esteve em Hogwarts" disse Lupin.
Pouco depois disso, Fleur decidiu imitar Celestina cantando "Um caldeirão cheio de quente, forte
amor" o que pendeu a atenção de todos, um vez que eles ficaram vislumbrados. A expressão da Sra. Weasley,
dava a pista que era hora de ir para a cama. Harry e Ron escalaram até o sótão quarto de Ron, quando uma
cama de acampamento foi adicionada para Harry.
Ron caiu no sono quase que imediatamente, mas Harry procurou em seu baú e o puxou sua copia de
"Fazendo Poções Avançadas" antes de ir para a cama. Onde ele virava as páginas, procurando até que ele
finalmente encontrou, na frente do livro a data em que ele foi publicado. Isto foi quase cinqüenta anos atrás.
Nenhum de seus pais, ou amigos de seus pai, esteve em Hogwarts cinqüenta anos atrás. Se sentindo
desapontando, Harry jogou o livro de volta no baú, desligou a lâmpada e e se virou na cama pensando em
lobisomens e Snape, Stan Shunpike e o Príncipe Mestiço, e finalmente caiu em um sono preocupado cheio de
sombras rastejantes e o choro de crianças mordidas.
"Ela deve estar brincando..."
Harry acordou com o começo de achar uma saliente meia comprida saindo de sua cama. Ele colocou
seus óculos e olhou em volta. A pequena janela quase completamente obstruída pela neve e na sua frente, Ron
estava sentando
"O que é isso?" perguntou Harry
"Isto veio de Lavender" disse soando revoltado. "Ela adquiriu pensando honestamente que eu usaria..."
Harry olhou mais de perto e soltou muitas risadas. Balançando onde o colar em largas letras douradas
tinha as palavras "Meu amor"
"Legal" ele disse "Na moda. Você devia definitivamente usar isto na frente de Fred e George"
"Se você contar a eles,"Ron disse, tirando o colar de vista, por baixo de seu travesseiro, "Eu – Eu –
Euvou –""Gaguejar para mim?" disse Harry gargalhando. `Vem cá, você acha-?"Como ela pode pensar que eu
gostaria de algo com isto, de alguma forma? Ron precisou de um pouco
de ar, olhando particularmente chocado.
"Bem, pense" disse Harry "Você já deixou um bilhete que você gostaria de sair em publico com
aspalavras `meu amor' em volta do pescoço"?"Bem... nós realmente não conversamos mundo" disse Ron
"Principalmente sobre...""Namoro" disse Harry."Bem, sim" disse Ron. Ele hesitou por um momento,
então disse, "Hermione está saindo com o
McLaggen?" "Não sei," disse Harry. "Eles foram na festa do Slughorn juntos, mas não acho que tenha
ido tão bem."Ron parecia ligeiramente mais alegre enquanto vestia mais profundamente sua meia. Os presentes
de Harry incluíam um suéter com um grande Espião Dourado trabalhando na frente, feito
a mão pela Sra. Weasley, uma caixa grande do Feiticeiro ofegante dos Weasleys produtos dos gêmeos,
e um ligeiramente úmido, cheirando mofo pacote que veio com um rótulo para o Mestre, De
Kreacher.Harry encarou aquilo. "Você considera seguro abrir isto?" ele perguntou. "Não pode ser nada
perigoso,todos nosso correios ainda está sendo examinados pelos Ministério," respondeu o Ron, entretanto
eleestava olhando o pacote suspeitosamente.
"Eu não pensei em dar. Pessoas normalmente dão para aos seus elfos domésticos presentes de Natal?"
perguntou Harry, cutucando o pacote cuidadosamente."Hermione vai," disse o Ron. "Mas vamos
esperar e vê o que é antes de você começar sentimentoculpado."
Um momento depois, Harry deu um grito alto e saltou fora da cama de acampamento dele; o
pacotecontinha um número grande de larvas de inseto. "Agradável," disse o Ron, enquanto rugia com
risadas."Muito pensativo."
"Eu os preferiria ter isso que aquele colar," disse Harry, o que sossegou Ron mais uma vez.Todo o
mundo estava usando suéteres novos quando todos eles se sentaram para o almoço de Natal,todo o mundo
menos Fleur (em quem, se apareceu, Sra. Weasley não tinha querido desperdiçar um) e aprópria Sra. Weasley,
que estava ostentando um novo chapéu de bruxa azul noite brilhante com quepareciam pequenos brilhantes
diamantes e um espetacular colar dourado.
O "Fred e George os deram para mim! Eles não estão bonitos?" .: "Bem, nós achamos que nós
apreciamos você cada vez mais, Mamãe, agora que nós estamos lavando nossas próprias meias," disse o
George, enquanto acenando com a mão no ar. "Parsnips, Remus".
"Harry , você tem uma larva de inseto em seu cabelo," disse Gina alegremente, enquanto apoiava
na mesa para tirar isto; Harry sentiu arrepios na nuca que não tinham nada a ver com a larva de inseto.
" Ow, horrível" disse Fleur, com um pequeno tremor afetado.
"Sim," não é? dito o Ron. "Molho, Fleur"?
Para ajudar, ele jogou a tigela de molho noar; Gui pegou sua varinha e o molho planou no ar e voltou
humildemente a tigela.
"Você é tão ruim quanto Tonks," disse Fleur a Ron, quando ela tinha terminado de beijar o
Gui agradecendo.
"Ela sempre está batendo—"
"Eu convidei a querida Tonks a hoje," disse Sra. Weasley, fixando abaixo as cenouras com
força desnecessária e luzindo a Fleur. "Mas ela não de vir. Você falou ultimamente com ela, Remus"?
"Não, eu não entrei muito em contato com qualquer pessoa," disse Lupin. "Mas Tonks tem a própria
família dela para ir, não tem?"
"Hmmm," disse Sra. Weasley. "Talvez. Eu tive a impressão que ela estava planejando passar o
Natal só, de fato".
Ela deu para Lupin um olhar aborrecido, como se isso fosse sua culpa dela ela estava adquirindo Fleur
para uma nora em vez de Tonks, mas Harry, olhando pela Fleur que agora estava alimentando Gui com
pedaços de peru usando o seu próprio garfo, pensou que Sra. Weasley estava lutando uma batalha longoperdida.
Porém, lhe fizeram lembrar de uma pergunta que ele teve com respeito a Tonks, e quem
melhor perguntar que Lupin, o homem que conhece tudo sobre Patronos?
O Patronus de Tonks" mudou sua forma," ele lhe falou. "Snape disse tão de qualquer maneira. Eu
não soube que isso pudesse acontecer. Por que seu Patronus mudaria?"
Lupin levou um tempo mastigando seu peru e engoliu antes de dizer lentamente," Às vezes... um
grande choque... uma reviravolta emocional ..."
"Parecia grande, e teve quatro pernas," disse o Harry, pego por repentina pensamento e abaixando a voz
dele. "Ei... não pôde ser—?"
"Arthur!" dito Sra. Weasley de repente. Ela tinha levantado da cadeira dela; a mão dela foi apertada
em cima do coração dela e ela estava fitando fora da janela de cozinha. "Arthur—é Percy!"
"O que?"
Sr. Weasley deu uma olhada. Todo o mundo olhou depressa para a janela; Gina lutava por um lugar
melhor. Lá, seguro bastante, era Percy Weasley, parado próximo pela jardim com neve, seus óculos de
armação de chifre com suas bordas dele refletindo na luz solar. Porém, ele não estava só.
"Arthur, ele está—ele está com o Ministro!"
E seguro bastante, o homem que o Harry tinha visto no Profeta Diário estava seguindo junto com
Percy, mancando ligeiramente, a juba dele de cabelo ficando cinzento e a capa preta manchada com neve.
Antes de qualquer coisa, eles poderiam dizer qualquer coisa, antes de Sr. e Sra. Weasley poderia fazer: mais
que troca aturdiu olhares, a porta dos fundos abriu e lá estava de pé Percy.
Havia o silêncio doloroso de um momento. Então Percy disse com bastante rigor," Feliz Natal, Mãe".
"Oh, Percy!" disse Sra. Weasley, e ela se lançou nos braços dele.
Rufus Scrimgeour parou na entrada, sorrindo como ele observou esta cena afetando.
"Você tem que perdoar esta intrusão," ele disse, quando Sra. Weasley olhou para ele, enquanto
irradiando e esfregando os olhos dela. "Percy e eu estávamos na redondeza—trabalhando, você sabe—e ele
não pôde resistir de vir até aqui e ver a todos.
Mas Percy mostrou nenhum sinal de querer cumprimentar qualquer um do resto da família. Ele estava
de pé, ereto e olhando desajeitado, e fitou todos por cimas das cabeças. Sr. Weasley, Fred, e George estavam
todos observando-o, olhar duro.
"Por favor, entre, se sente, Ministro"! tremulado Sra. Weasley, endireitando o chapéu dela. Tenha
um pequeno purkey, ou algum tooding. ... Eu quero dizer—"
"Não, não, minha querida Molly," disse Scrimgeour.Harry adivinhou que ele tinha conferido o
nome dela com Percy antes de eles entrassem na casa. "Eu não quero intrometer, não estaria aqui nada se
Percy não tivesse querido ver você tão duramente. . . ."
"Oh, Perce!" dito Sra. Weasley em pranto, alcançando até o beijar.
". , . Nós só ficaremos uns cinco minutos, assim eu terei um passeio ao redor da jardim enquanto você
fica com Percy. Não, não, eu o asseguro eu não quero me intrometer! Bem, se qualquer pessoa se
preocupasse em me mostrar seu charmoso jardim . . . Ah este jovem terminou, por que ele não dá uma volta
comigo?"
A atmosfera ao redor da mesa mudou perceptivelmente. Todo mundo olhou de Scrimgeour a Harry.
Ninguém parecia achar a pretensão de Scrimgeour que de não saber o nome de Harry convincente, ou acha
natural que ele tivesse sido escolhido acompanhar o Ministro ao redor do jardim quando Gina, Fleur, e
George também estavam pratos limpos.
"Sim, certo," disse o Harry no silêncio. Ele não foi enganado; pela a conversa de todo o Scrimgeour
que eles há pouco tinham estado na área que Percy quis ver a família dele, esta deve ser a real razão que eles
tinham vindo, de forma que Scrimgeour poderia falar só com Harry.
"Está bem," ele disse quietamente, quando ele passou por Lupin que meio levantou de sua
cadeira."Ótimo," ele acrescentou, quando Sr. Weasley abriu a boca para falar.
"Maravilhoso!" disse Scrimgeour, enquanto esperou para Harry passar pela porta à frente. "Nós
apenas levaremos um tempo no jardim, e Percy e eu iremos. Continue, todo o mundo"!
Harry caminhou para o outro lado do jardim enorme, coberto de neve dos Weasleys, Scrimgeour que
mancava ligeiramente ao lado dele. Ele teve, o Harry soube, sido Chefe do escritório de Auror; ele parecia
duro e marcado com uma cicatriz, muito diferente de Fudge digno no chapéu de bolicheiro dele.
"Encantando," disse Scrimgeour, enquanto parava à cerca de jardim e olhando fora em cima
do gramado nevado e as plantas indistinguíveis. "Encantando."
Harry não disse nada. Ele sabia que Scrimgeour estava o observando.
"Eu quis conhecê-lo durante um tempo muito longo," disse Scrimgeour, depois de alguns
momentos. "Você soube isso?"
"Não," disse Harry sinceramente.
"Oh sim, durante um tempo muito longo. Mas Dumbledore tem protegido muito você," disse
Scrimgeour. "Natural, claro que, natural, depois do pelo qual você passa ou. . . . Especialmente o ao qual
aconteceu no Ministério...":
Ele esperou por Harry dizer algo, mas o Harry não obrigou,: assim ele continuou," eu tenho
esperado para uma ocasião para falar com você desde que eu obtive um escritório, mas Dumbledore tem—
de formar compreensível, como digo eu—prevendo isto."
Ainda, o Harry não disse nada, esperando.
"Os rumores que voaram ao redor!" dito Scrimgeour. "Bem, claro que, ambos sabemos como
estas histórias são torcidas... todos estes sussurros de uma profecia. . . de você sendo' o Escolhido.' . ."
Eles estavam chegando perto, agora Harry o motivo de Scrimgeour estar aqui.
"Eu presumo que Dumbledore discutiu estes assuntos com você"?,
O Harry deliberou, enquanto desejando saber se ele deveria mentir ou não. Ele deu uma olhada às
pequenas impressões de gnomo ao redor dos canteiros de flores, desgaste do remendo que marcou a
mancha onde o Fred tinha pegado o gnomo que usa o goro agora ao topo da árvore de Natal. Finalmente,
ele decidiu contar a verdade... ou um pedaço dela.
"Sim, nós discutimos."
As "pessoas acreditam que você é' o Escolhido,' você vê," disse Scrimgeour. "Eles o pensam que você é
um herói - o qual, claro que, você forma, Harry, escolhido ou não! Quantas vezes aquele-que-não-deve-sernomeado
você enfrentou? De qualquer maneira" ele apertou, sem esperar por uma resposta, " o ponto é, você é
um símbolo de esperança para muitos, Harry. A idéia que há alguém lá fora que poderia ser capaz, que poderia
ser destinado até mesmo, a destruir aquele-que-não-ser-nomeado—bem, naturalmente, dá um animo para as
pessoas. E eu não posso ajudar mas posso sentir que, uma vez que você perceber isto, você poderia considerar
isto, bem, quase um dever, se levantar ao lado do Ministério, e dá para todo o mundo um apoio."
O gnomo há pouco tinha conseguido adquirir com a garra uma lombriga. Estava arrastando
fortemente, tentando sair com o bicho do chão congelado. Harry estava num silencio tão longo que
Scrimgeour disse olhando de Harry para o gnomo," Engraçadinhos, eles não são? Mas o que o diz, Harry"?
"Eu não entendo o que você quer exatamente," disse Harry lentamente. '" Se levante ao lado
do Ministério.' . . O que significa" isso?
"Oh, bem, nada oneroso, eu o asseguro," disse Scrimgeour. "Se você que fosse visto dentro e fora do
Ministério, de vez em quando, Isto daria a impressão certa. E claro que, enquanto você estiver lá, você teria a
oportunidade para falar com Gawain Robards, meu sucessor como cabeça do escritório de Auror. Dolores
Umbridge me falou que você aprecia uma ambição para se tornar um Auror. Bem, isso poderia ser organizado
muito facilmente. ..."
Harry sentia tanta raiva que borbulha na cova do estômago dele: Assim Dolores Umbridge ainda estava
ao Ministério, ela era? "Tão basicamente," ele disse, como se ele há pouco quis clarear alguns pontos," você
gostaria de dar a impressão que eu estou trabalhando para o Ministério?"
"Daria uma erguida para todo o mundo pensar que você está mais envolvido, Harry," disse Scrimgeour,
enquanto soando aliviaram que aquele Harry teve cama harmonizada tão depressa em. "' O Escolhido,' você
sabe. . . Isso daria as pessoas esperança, o sentimento espere, o sentimento que coisas emocionantes estão
acontecendo..."
"Mas se eu continuar correndo dentro e fora do Ministério," disse Harry, enquanto ainda pretendia
manter sua voz amigável," isso não parecerá como se eu aprovasse o que o Ministério é? "
"Bem," disse Scrimgeour, ficando carrancudo ligeiramente," bem, sim, isso é em parte por que
nós gostaríamos—"
"Não, eu não penso que neste trabalho," disse Harry agradavelmente. "Você vê, eu não gosto
de algumas das coisas que o Ministério está fazendo. Prendendo Stan Shunpike, por exemplo".
Scrimgeour não falou imediatamente mas sua expressão endureceu por um momento . "Eu não
esperaria que você entendesse," ele disse, e não obteve sucesso em manter a raiva afastada da voz dele como
Harry tinha feito. "Estes são tempos perigosos, e certas medidas precisam ser levadas. Você tem dezesseis
anos—"
"Dumbledore está muito mais velho que dezesseis, e não pensa que Stan deveria estar em Azkaban
também" disse Harry. "Você está fazendo Stan parecer um bode expiatório, como há pouco, igualmente,
você desejou me fazer de mascote."
Eles olharam para um ao outro, longamente e duramente. Finalmente Scrimgeour disse, sem pretensão
ou entusiasmo," eu vejo. Você prefere - como seu herói, Dumbledore - se desassociar do Ministério?"
"Eu não quero ser usado," disse Harry.
"Alguns diriam que é seu dever a ser usado pelo Ministério!"
"Sim, e outros poderiam dizer é seu dever conferir que as pessoas são realmente Comensais da Morte
antes de você os atirar na prisão," disse Harry, sua têmpora subindo agora. "Você está fazendo o que Barto
Crouch fez. Vocês nunca fazem isso certo, as pessoas, você faz? Fingindo ser todo adorável enquanto as
pessoas são assassinadas bem debaixo do nariz dele, ou nós o temos, atirando as pessoas erradas em prisão e
tentando o fingir que têm "O Escolhido" trabalhando para você!"
"Assim você não é' o Escolhido'?" dito Scrimgeour. '
"Eu pensei que você tinha dito que não se importa com isso?" disse Harry, com um riso amargo. "Não
para você de qualquer maneira."
"Eu não deveria ter dito aquilo," disse Scrimgeour depressa. "Era indiscreto —"
"Não, era honesto," disse Harry. "Um das únicas coisas honestas que você disse a mim: Você não se
preocupa se ficar vivo ou morto, mas você se preocupa que eu lhe ajudo a convencer todo o mundo que você
está ganhando a guerra contra Voldemort. Eu não esqueci, Ministro...." Ele levantou o punho direito dele. Lá,
marcado, brilhando em branco na parte de trás da mão dele, estavam as cicatrizes que Dolores Umbridge tinha
o forçado a esculpir na sua própria carne: eu não devo contar mentiras.
"Eu não me lembro de você estar apressando a minha defesa quando eu estava tentando contar para
todo o mundo que Voldemort estava de volta. O Ministério não era tão afiado meu amigo o ano passado."
Eles se levantaram num silêncio tão frio quanto o chão em baixo dos pés deles. O gnomo tinha
conseguido desembaraçar a lombriga dele e finalmente estava a chupando felizmente, apoiando contra as
filiais de ((bottommost??) do arbusto de ( rododentro?).
"O que Dumbledore faz? Disse Scrimgeour bruscamente. "Onde ele vai quando fica ausente de
Hogwarts?"
"Não tenho idéia," disse Harry.
"E você não me falaria se soubesse," disse Scrimgeour," Falaria?"
"Não, não falaria" disse o Harry.
"Bem, então, eu terei que ver se eu não posso descobrir através de outros meios."
"Você pode tentar," disse Harry indiferentemente. "Mas você parece ser mais esperto do que Fudge,
assim eu teria pensado que você teria aprendido algo. Ele tentou interferir em Hogwarts. Você pode ter notado
que ele é não é mais ministro, mas Dumbledore ainda é o diretor. Eu deixaria Dumbledore sozinho, se fosse
você."
Houve uma pausa longa.
"Bem, está claro para mim que ele fez um trabalho muito bom com você," disse Scrimgeour, os olhos
dele frio e duro atrás dos óculos dele, " o homem de Dumbledore através e através de você, você não é,
Potter?"
"Sim, eu sou," disse o Harry. "Contente nós arrumamos isso fora."
E virando para o Ministro da Magia, ele entrou de volta na casa.
- CAPÍTULO DEZESSETE
A Lembrança Adulterada
No fim da tarde, alguns dias depois do Ano Novo, Harry, Rony e Gina formaram uma fila ao lado do
fogo da cozinha para o retorno à Hogwarts. O Ministério arranjou uma conexão pela rede de pó de Flu para o
retorno rápido e seguro dos alunos à escola. Somente a Srª. Weasley estava lá para se despedir, já que o Sr
Weasley, Fred, Jorge, Gui e Fleur voltaram ao trabalho. A Srª Weasley se dissolveu em lágrimas no momento
da partida. Na verdade, qualquer coisinha fazia Srª Weasley entrar numa crise de choro, chorava desde a
repentina chegada de Percy no dia de Natal com os óculos cheio de pastinaga (pelo qual Fred, Jorge e Gina
reclamavam os créditos).
“Não chora, mamãe” disse Gina acariciando as costas da mãe, enquanto ela soluçava em seus
ombros “está tudo bem...”
“Não se preocupe com a gente”, disse Rony permitindo que a mãe desse um longo e molhado beijo
em sua bochecha, “ou com Percy. Ele é só um idiota, não é uma grande perda, não é mesmo?”
Srª Weasley soluçou ainda mais forte enquanto abraçava Harry.
“Prometa-me que você vai se cuidar.. se manter longe de encrenca...”
“Eu sempre me mantenho, Srª Weasley”, disse Harry, “ Eu gosto de uma vida calma, a Srª
me conhece.”
Ela deu um sorriso e um passo atrás, “Fiquem bem, então, todos vocês...”
Harry entrou nas chamas esverdeadas e gritou “Hogwarts” Ele deu uma última e rápida olhada na
cozinha dos Weasley e na Srª Weasley, enquanto as chamas o tragavam. Girando rápido, ele viu imagens
desfocadas de outros aposentos de bruxos, que sumiam de vista antes que ele pudesse olhar melhor, então a
velocidade foi diminuindo até que parou na lareira da sala da Profª Mcgonagall. Ela mal desviou os olhos
do que estava fazendo enquanto ele saia da lareira.
“Boa noite, Potter. Tente não sujar o carpete com as cinzas.”
“Não, professora”
Harry ajeitou seus óculos e alisou os cabelos enquanto Rony aparecia rodopiando. Quando Gina
chegou, os três se retiraram da sala de McGonagall e foram em direção à torre da Grifinória. Harry olhou
pelas janelas do corredor e percebeu que o sol já se escondia por detrás dos terrenos cobertos de neve como a
que ele viu na Toca. De longe, pôde observar Hagrid alimentando Bicuço na frente de sua cabana.
“Baubles” disse Rony confiante, quando chegaram à Mulher Gorda, que parecia estar mais pálida que o
normal.“Não!” disse a Dama com sua voz alta.“O que você quer dizer com ‘não’?”“Tem uma nova
senha” disse “ e por favor, não grite”“Mas nós não estávamos no castelo, como você acha que nós..”“Harry!
Gina!”Hermione vinha correndo na direção deles, com o rosto corado e vestindo uma capa, chapéu e
luvas.“Cheguei a algumas horas, estava indo visitar Hagrid e bic– quer dizer, Witherwings” disse ofegante
“Tiveram um bom Natal?”“Sim,” disse Rony de uma vez, “cheio de eventos, Rufus Scrim--”“ Tenho
uma coisa pra você, Harry”, disse Hermione, sem olhar para Rony e nem mesmo demonstrar
ter ouvido o que ele disse. “Oh, esperem – a senha, Abstinência”“Precisamente” disse a Dama
Gorda, e moveu-se revelando a passagem.“O que houve com ela?” perguntou Harry.“Animação do
Natal, aparentemente,” disse Hermione, enquanto liderava o caminho para o salão
comunal. “Ela e Violeta beberam todo o vinho naquele quadro dos monges bêbados no corredor de
Feitiços. De qualquer forma...”
Ela meteu a mão em seu bolso e puxou um pedaço de pergaminho contendo a letra de Dumbledore.
“Ótimo”, disse Harry, desenrolando o pergaminho e descobrindo que sua próxima aula com Dumbledore
estava marcada para noite seguinte. “Eu tenho muita coisa para contar a ele – e para vocês. Vamos nos
sentar...”
Mas neste momento, ouviu-se alguém dizer “Won-Won” e Lilá Brown veio correndo e jogou-se nos
braços de Rony. As pessoas que estavam por perto deram risinhos; Hermione também deu um risadinha.
“Tem uma mensagem aqui... vem comigo, Gina?”
“Não, obrigado. Marquei de encontrar Dino.” Disse Gina, com pouco entusiasmo, como Harry não
pode deixar de notar. Deixando Rony e Lilá numa espécie de luta em pé, Harry levou Hermione para uma
mesa quadrada.
“Então, como foi o Natal?”“Ah, bom,” disse, “nada de especial. Como foi na casa de Won-Won?”“Te
falo em um minuto”, disse Harry. “Olha, Hermione, você não poderia...”
“Não, não posso”, disse. “Portanto não precisa nem pedir.”“Pensei que, você sabe, pelo Natal...”“Foi a
Dama Gorda que bebeu um galão de vinho de 500 anos, e não eu. Então, quais são as novidades
importantes que você tem para me dizer?”Ela pareceu muito firme para discutir no momento, por isso,
Harry deixou o assunto sobre Rony de lado
e contou tudo o que ele ouviu da conversa entre Malfoy e Snape. Quando terminou, Hermione
pensoupor um momento e, então, disse: “Você não acha que...”“... ele estava fingindo oferecer ajuda para
enganar Malfoy e descobrir o que ele estava armando?”“Bem, isso”, disse Hermione.“Sr. Weasley e Lupin
acham isso”, disse Harry, “E isso prova que ele está tramando alguma coisa, você
não pode negar isso.”“Não, não posso” respondeu calmamente.“E ele está a mando de Lord
Voldemort, como eu tinha dito.”“Er.. Algum dos dois chegou a mencionar o nome de Voldemort??”Harry
franziu a testa, tentando lembrar. “Não tenho certeza... Snape certamente disse ‘seu mestre’, e
quem mais poderia ser?”“Eu não sei”, disse batendo nos lábios, “O pai dele, talvez?”Ela olhava
fixamente através da sala, aparentemente perdida em seus pensamentos, nem mesmo
percebeu Lilá fazendo cócegas em Rony. “Como está Lupin?”
“Nada bem”, e contou-lhe sobre a missão dele de se infiltrar entre os lobisomens e as
dificuldadesdisso. “Você já ouviu falar em Fenrir Greyback?”“Sim, eu já ouviu”, respondeu de
sobressalto, “E você também, Harry!”“Quando? Em História da Magia? Você sabe muito bem que eu
não prestava atenção...”“Não, não, História da Magia não! Malfoy ameaçou Borgin sobre ele!” disse
Hermione. “Lá na
Travessa do Tranco, não se lembra? Ele disse para Borgin que Fenrir Greyback era um velho amigo da
família e que ele estaria de olho nos progressos de Borgin.”Harry respondeu “Eu esqueci! Mas isso
prova que Malfoy é um Comensal de Morte, de que outraforma ele entraria em contato com Grayback e diria o
que ele teria de fazer?”
“É muito suspeito” disse Hermione, “a não ser que...”
“Ah, qual é?” disse Harry exasperado, “você não pode se livrar desta prova!”
“Bem, existe a possibilidade de ser um mero blefe”
“Você é inacreditável, é sim!” disse sacudindo a cabeça.
“Veja quem está certo! Você vai se arrepender assim como o Ministério. Ah é, eu tive um encontro
com Rufus Scrimgeor também...”
E o restante da noite passou com uma conversa educada sobre o abuso do Ministério; para Hermione
assim como para Rony, pensar nisto depois de tudo o que o Ministério fez Harry passar no ano anterior, e
ainda ter a cara-de-pau de pedir ajuda agora...
O novo semestre começou na manhã seguinte com uma surpresa agradável aos alunos do sexto ano: um
grande aviso foi preso no quadro de avisos durante a noite.
AULAS DE APARATAÇÃO Se você tem dezessete anos ou vai fazer dezessete antes do próximo dia
31 de agosto, você está habilitado para um curso de doze semanas de Aulas de Aparatação com um Instrutor de
aparatação do Ministério. Por favor, assine abaixo para participar. Custo: 12 galeões.
Harry e Rony juntaram-se ao aglomerado que se formou perto do aviso e revezaram-se para assinar
seus nomes. Rony estava se preparando para assinar seu nome quando Lilá veio por trás, passou a mão sobre
seus olhos e perguntou “Adivinha quem é, Won-Won!” Harry virou-se para ver Hermione saindo quietamente
para não ser vista, ele foi se juntar com ela, sem desejar manter-se perto de Rony e Lilá, mas para sua surpresa
Rony se juntou a eles logo depois de terem saído pelo buraco do quadro, com suas orelhas vermelhas e uma
expressão de irritação. Sem dar uma palavra, Hermione se apressou para acompanhar Neville.
“Então, aparatação”, disse Rony, mantendo um tom perfeitamente claro para fingir que nada
tinha acontecido. “Deve ser moleza, né?”
“Não sei”, disse Harry. “Talvez seja melhor quando se faz por si mesmo, não gostei muito quando
Dumbledore me levou para um passeio.”
“Esqueci que você já tinha feito... é melhor eu passar no teste na primeira vez.” Disse Rony,
parecendo ansioso. “Fred e Jorge conseguiram”
“Mas Carlinhos repetiu, não foi?”
“Sim, mas Carlinhos é maior que eu”, Rony manteve os braços por fora do corpo como se fosse
um gorila- “por isso, Fred e Jorge não brincaram a respeito, pelo menos não na frente de Carlinhos...”
“ Quando poderemos fazer o teste?”
“Assim que completarmos dezessete. Será só em Março para mim!”
“Sim, mas você não poderia aparatar aqui, pelo menos não no castelo...”
“Não é esse o objetivo, todo mundo saberia que eu posso aparatar se eu quiser.”
Rony não era o único animado por causa da Aparatação. Por todo aquele dia, houve conversas sobre o
curso que estava por vir, uma grande quantidade de conversas sobre desaparecer e aparecer em outro lugar
que quiser.
“Como será legal quando – ” Simas estalou o dedo indicando o desaparecimento. “Meu primo Fergus
faz isso só para me aborrecer, ele não imagina quando eu puder revidar... Ele não terá outro momento de
sossego.”
Perdido na visão de sua futura habilidade, ele brandiu sua varinha muito entusiasmadamente e ao invés
de produzir uma calma fonte de água pura, que era o assunto da aula de Feitiços do dia, saiu um forte jato de
água que ricocheteou no teto e derrubou professor Flitwick de cara no chão.
“Harry já aparatou”, Rony contou ao envergonhado Simas, depois do professor Flitwick ter secado a si
mesmo com um brandir da varinha e dizer a Simas: Sou um bruxo e não um macaco sacudindo um graveto!”
“Bem – er – alguém o levou. Carona por aparatação.”
“Uau” sussurrou Simas, e ele, Dino e Neville uniram mais um pouco suas cabeças para ouvir como é
Aparatar. Todos pareciam mais impressionados do que desacreditados, à medida que Harry contou a sua
desconfortável experiência, respondendo detalhadamente as perguntas até as dez para oito, quando ele disse
que precisava devolver um livro na biblioteca, e assim pôde escapar e rumar para a aula de Dumbledore.
Havia luz na sala de Dumbledore, os quadros dos antigos diretores roncavam tranqüilamente em suas
telas e a Penseira estava posta e preparada em cima da mesa. As mãos de Dumbledore repousavam ao lado do
objeto, a mão direita continuava negra e queimada como sempre. Não parecia ter se curado de forma alguma
e Harry pensou, pela centésima vez, o que poderia ter causado, mas ele não perguntou; Dumbledore já havia
dito que ele saberia em algum momento e havia outro assunto que ele queria perguntar. Mas antes que Harry
pudesse falar qualquer coisa sobre Snape e Malfoy, Dumbledore perguntou:
“Ouvi que você se encontrou com o Ministro da Magia?”
“Sim”, disse Harry, “E ele não ficou nada contente comigo.”
“Não”, concordou Dumbledore. “Ele também não está muito contente comigo. Não devemos ceder às
nossas angústias, Harry, mas, sim, continuar a batalha.”
Harry sorriu. “Ele queria que eu dissesse à comunidade dos Bruxos que o Ministério está fazendo um
trabalho maravilhoso.”
Dumbledore deu um sorriso e disse “Foi a idéia original de Fudge, sabe. Durante seus últimos dias
de Ministro, quando ele estava desesperadamente tentando manter seu posto, ele queria ter um encontro com
você, esperando que você pudesse lhe dar apoio...”
“Depois de tudo o que Fudge fez ano passado?” disse Harry com raiva. “Depois de Umbridge?”
“Eu disse a Cornelius que ele não tinha nenhuma chance, mas a idéia não morreu quando ele
saiu.Depois de horas em um encontro com Scrimgeour ele pediu-me um encontro com você...”“Então foi por
isso que vocês discutiram!” disse de ímpeto Harry. “Estava no Profeta Diário.”“O Profeta consegue publicar
verdades de vez em quando”, disse Dumbledore, “mas somente por
acidente. Sim, foi por isso que discutimos. Bem, parece que Rufus encontrou um jeito de espreitá-lo,
nofinal das contas.”“Ele me acusou de ser um de seus homens.”“Que grosseiro da parte dele.”
“Mas eu disse que eu era.”Dumbledore abriu sua boca para falar, mas fechou novamente. Por trás de
Harry, Fawkes, a fênix,soltou uma suave nota musical. Para o grande embaraço de Harry, ele percebeu que
os olhos azuis ebrilhantes de Dumbledore estavam, agora, cheios de água, Harry não pode evitar de olhar
para baixo,encarando seus próprios joelhos. Contudo, quando Dumbledore voltou a falar, sua voz estava
bastantefirme.
“Estou muito emocionado, Harry.”
“Scrimgeour queria saber para onde você vai quando você não está em Hogwarts,” disse Harry
aindaolhando para seus próprios joelhos.“Sim, ele está muito curioso a respeito disto”, disse Dumbledore,
parecendo muito animado e Harry
achou que era seguro levantar a cabeça de novo.
“Ele até mesmo tentou me seguir. Incrível, mesmo! Ele mandou Dawlish me seguir. Não foi nada
legal.Eu fui forçado a enfeitiçar Dawlish uma vez, e eu tive de fazer de novo com um grande pesar.”“Então
eles não sabem aonde o senhor foi?” perguntou Harry, esperançoso por maiores informações
sobre este assunto, mas Dumbledore mal sorriu por debaixo de seus óculos de meia-lua.
“Não, eles não sabem, e ainda não é o momento para você saber. Agora eu sugiro que comecemos,
anão ser que você tenha algo a dizer?”“Na verdade, tenho sim, senhor!” disse Harry. “É sobre Malfoy e
Snape.”“Professor Snape, Harry.”
“Sim, senhor. Eu os ouvi durante a festa do professor Slughorn... bem, eu os segui, na verdade...”
Dumbledore ouviu a historia que Harry contava sem demonstrar nenhum sentimento. Quando Harry
terminou, ele ficou alguns minutos em silêncio, e então, disse “Obrigado por me contar, Harry, mas sugiro
que você esqueça isso, não é importante.”
“Não é importante? Professor, o senhor não entendeu...?”
“Sim, Harry, abençoado como eu sou com um grande poder cerebral, eu entendi tudo o que você me
contou”, disse Dumbledore um pouco ríspido. “Eu acho que você deveria considerar a possibilidade de eu ter
entendido mais que você mesmo. Novamente, fico feliz por ter contado, mas deixe-me assegurar-lhe que você
não me contou nada que me deixe inquieto.”
Harry manteve seu olhar em Dumbledore, silencioso. O que estava acontecendo? Isto significava que
Dumbledore realmente mandou Snape descobrir o que Malfoy está tramando, e neste caso já teria ouvido de
Snape o que Harry acabara de contar? Ou será que ele realmente se preocupava com o que acabou de ouvir,
mas está fingindo que não?
“Então, senhor”, disse tentando manter seu tom de voz o mais educado e calmo possível,
“definitivamente você ainda confia em...”
“Fui tolerante o suficiente para responder a essa pergunta outras vezes”, respondeu Dumbledore, apesar
de não parecer mais tão tolerante. “Minha resposta não mudou!”
“Eu deveria saber que não”, disse uma voz desagradável; Phineas Nigellus estava claramente fingindo
estar dormindo. Dumbledore ignorou-o.
“E agora, Harry, eu insisto que devemos seguir adiante. Tenho coisas mais importantes para debater
com você esta noite”.
Harry sentou sentindo-se desgostoso. Como seria se ele não permitisse mudar de assunto, se ele
insistisse em continuar as acusações contra Malfoy? Como se tivesse lido a mente de Harry,
Dumbledore sacudiu a cabeça.
“Ah, Harry. Como isso acontece com freqüência, até mesmo, entre melhores amigos! Cada um de nós
acredita que tem a dizer é mais importante do que qualquer coisa que o outro tem a contribuir.”
“Eu não digo que o que o senhor tem a dizer é sem importância”, disse Harry formalmente.
“Bem, você está certo, porque é importante”, disse Dumbledore. “Tenho mais duas memórias para te
mostrar hoje, ambas obtidas com enorme dificuldade, e a segunda delas é, acredito eu, uma das mais
importantes que coletei”.
Harry não disse nada, ainda sentia-se com raiva pela forma como suas palavras foram recebidas, mas
sabia que não conseguiria nada se continuasse discutindo.
“Então”, disse Dumbledore, “continuamos esta noite com o conto de Tom Riddle, a quem nós
deixamos, da última vez, no inicio de seus anos em Hogwarts. Você se lembra o quanto ele ficou animado ao
descobrir que era bruxo, e que recusou minha companhia na viagem para o Beco Diagonal, ao mesmo tempo
em que eu o avisei sobre continuar roubando dentro da escola”.
“O ano letivo chegou e junto dele veio Tom Riddle, um menino quieto em suas roupas de segunda mão,
que entrou na fila para ser sorteado. Ele foi posto na Sonserina quase no momento em que o chapéu tocou sua
cabeça”, continuou Dumbledore, sacudindo sua mão branca em direção a prateleira onde estava o Chapéu
Seletor, muito antigo e imóvel. “Quando Riddle descobriu que o famoso criador de sua casa podia falar com
cobras, eu não sei – talvez naquela mesma noite. Esse conhecimento somente excitou-o e aumentou seu senso
de auto-importância.”
“No entanto, se ele estava assustando ou impressionando seus colegas sonserinos com sua habilidade
de ofidioglota, nenhum dos professores chegou a saber sobre isso. Ele não mostrou nenhum sinal de
arrogância ou de agressividade. Como era um talentoso e muito bonito órfão, ele chamou a atenção e a
simpatia dos professores quase que no momento em que chegou na escola. Ele parecia correto, quieto e
sedento por conhecimento. Quase todos tinham uma boa impressão dele”.
“O senhor não contou como ele era quando o conheceu no orfanato?” perguntou Harry.
“Não, não contei. Apesar de que ele não mostrou nenhuma ponta de remorso, era possível que sentisse
arrependido pela forma como se comportou antes e resolveu ter um novo começo. Eu escolhi lhe dar esta
chance.”
Dumbledore fez uma pausa e observou curiosamente Harry, que tinha aberto sua boca para falar.
Aqui, de novo, estava a tendência de Dumbledore de confiar nas pessoas que claramente não mereciam! Mas,
então, Harry lembrou-se de uma coisa...
“Mas você não confiou nele realmente, senhor? Ele me contou... o Riddle que saiu do diário
disse ‘Dumbledore nunca pareceu gostar de mim como os demais professores.’”
“Vamos dizer que eu realmente não achei que ele fosse de todo confiável”, disse Dumbledore. “Eu
decidi, como já indiquei, que ficaria de olhos bem atentos sobre ele, e assim eu o fiz. Devo dizer que não
obtive muitas informações sobre ele no início. Ele era muito reservado comigo, ele sentia, tenho certeza, que
a emoção de ter descoberto sua verdadeira identidade já tinha me contado muito sobre ele. Ele teve cuidado
de nunca mais revelar tanto novamente, mas ele não poderia tomar de volta o que ele já tinha deixado
aparecer em sua excitação, ou mesmo o que Srª Cole tinha me confidenciado. No entanto, ele sentia que não
deveria tentar me conquistar assim como ele conquistou tanto de meus colegas.”
“Na medida em que ele crescia na escola, ele formou à sua volta um grupo de amigos dedicados a ele;
chamo-os de amigos, por não haver uma palavra melhor do que esta, pois como já indiquei, Riddle não sentia
nenhuma afeição por qualquer um deles. Este grupo tinha uma espécie de encanto, um glamour obscuro dentro
do castelo. Os integrantes do grupo eram bem diferentes; uma mistura de fracos procurando proteção,
ambiciosos procurando uma repartição de glória e uma atração violenta por um líder que mostrava a eles as
mais refinadas formas de crueldade. Em outras palavras, eram os futuros Comensais de Morte, e, de fato,
alguns deles se tornaram os primeiros Comensais depois que saíram da escola.”
“Rigidamente controlados por Riddle, eles nunca foram pegos fazendo alguma coisa errada, apesar de
seus sete anos de Hogwarts terem sido marcados por incidentes suspeitos aos quais eles nunca estavam
satisfatoriamente ligado; o mais grave de todos foi, é claro, a abertura da Câmara Secreta, que resultou na
morte de uma garota. Como você sabe, Hagrid foi falsamente acusado deste crime.”
“Não fui capaz de encontrar muitas memórias de Riddle em Hogwarts”, disse Dumbledore, pousando
sua mão ferida sobre a Penseira. “Os poucos que o conheciam não estavam preparados para falar sobre ele,
eles estavam muito aterrorizados. O que eu sei, descobri depois que ele saiu de Hogwarts, depois de muito
esforço, depois de procurar alguns que poderiam ser enganados numa conversa, depois de procurar por velhos
registros de questionamentos a Trouxas e Bruxos que testemunharam-no.”
“Aqueles que eu persuadi a falar me contou que Riddle tinha obsessão por sua linhagem hereditária.
Isto era compreensível, é claro; ele cresceu em um orfanato e queria descobrir como foi parar lá. Parece que ele
procurou ligação com seu pai Tom Riddle nos escudos da Sala dos Troféus, nas listas de monitores antigos da
escola, e até mesmo nos livros de história do mundo dos Bruxos. Finalmente ele percebeu que seu pai nunca
colocou os pés em Hogwarts. Acredito que foi neste momento que ele deixou de usar o nome de seu pai,
assumindo a identidade de Lord Voldemort, começando a investigar a família de sua mãe – a mulher que, você
se lembra, ele achou que não poderia ser bruxa já que sucumbiu à vergonhosa fraqueza humana da morte.”
“Tudo o que ele tinha a procurar era somente o nome Servolo (Marvolo), que ele descobriu, nos tempos
de orfanato, ter sido do pai de sua mãe. Finalmente, depois de trabalhosa pesquisa em livros de famílias de
Bruxos, ele descobriu a linhagem sobrevivente de Slyterin. No verão de seu décimo sexto aniversário, ele saiu
do orfanato para onde voltava todo ano e foi à procura de seus parentes Gaunt. E agora, Harry, se você se
levantar...”
Dumbledore se levantou e Harry pôde ver que ele novamente segurava uma pequena garrafa de
cristal cheia por um fio prateado de lembrança.
“Tive muita sorte de coletar esta aqui”, ele disse, colocando a massa brilhante na Penseira. “Você vai
entender quando mergulharmos nela. Vamos?”
Harry deu um passo em direção a base de pedra e curvou-se até seu rosto afundar na lembrança.
Ele sentiu a familiar sensação de cair no nada e aterrissou em um chão sujo quase na escuridão total.
Demorou alguns segundos para reconhecer o local. A casa dos Gaunt estava agora mais suja do
qualquer lugar onde Harry já esteve. O teto estava repleto de teias de aranha e o chão coberto de lama, comida
apodrecida estava em cima da mesa junto a panelas imundas. A única luz vinha de uma vela que estava aos
pés de um homem com cabelos e barba enormes, e Harry não conseguia ver os olhos ou a boca dele. O
homem estava jogado em uma poltrona perto do fogo e Harry se perguntou, por um momento, se ele estava
morto. Porém, alguém bateu na porta e o homem moveu-se, erguendo uma varinha na mãe direita enquanto
segurava uma faca na esquerda. A porta se abriu com um estalo. Ali, no limiar da porta, segurando uma velha
lamparina, encontrava-se um garoto que Harry reconheceu no ato: alto, pálido, cabelos escuros, e muito
bonito – Voldemort adolescente.
Os olhos de Voldemort olharam por dentro da casa até que viu o homem na poltrona. Por alguns
segundos, ambos se olharam, o homem se levantou derrubando garrafas vazias que se encontravam a seus
pés.
“VOCÊ!” gritou. “VOCÊ!”.
E correu em direção a Riddle, varinha e faca prontas para atacar. “Pare”.Riddle falou em língua de
cobra. O homem escorregou e bateu na mesa, derrubando as panelas. Olhou
assustado para Riddle. Houve um grande momento de silêncio enquanto se olhavam. Até que o homem
falou:
“Você também fala?”“Sim, eu falo”, disse Riddle. Ele entrou na casa, batendo a porta por atrás de si.
Harry não pode evitarsentir uma admiração à coragem de Voldemort. Seu rosto quase não mostrava nojo ou,
até mesmo,decepção.
“Onde está Servolo?” perguntou.
“Morto”, disse o outro. “Morreu a alguns anos atrás.”
Riddle franziu a testa.
“Quem é você, então?”
“Sou Morfin, não sou?”
“Filho de Servolo?”
“Claro que sou, então...”
Morfin tirou o cabelo de seu rosto para poder ver Riddle melhor e Harry pode ver que ele usava em sua
mão direita o anel contendo a jóia negra que pertencera a Servolo. “Pensei que você fosse aquele
Trouxa”, sussurrou Morfin. “Você se parece muito com ele.”“Que trouxa?” Perguntou Riddle asperamente.“O
Trouxa que minha irmã gostava, o Trouxa que morava na mansão do outro lado”, disse Morfin, e
cuspiu inesperadamente no chão. “Você se parece exatamente com ele. Riddle. Mas ele está mais velho
agora, não está? Ele é mais velho que você, agora vejo...”Morfin olhava fixamente e chegou pro lado
um pouco, ainda se apoiando na quina da mesa. “Elevoltou, percebe...” acrescentou.
Voldemort olhava para Morfin, pensando em suas possibilidades. Moveu-se um pouco mais perto de
Morfin e disse “Riddle voltou?”“Er, ele a largou, e que isso sirva de lição a ela, casamento
imundo”, disse Morfin, mais uma vêscuspindo no chão. “Nos roubou, antes de fugir. Onde está o colar,
o colar de Slyterin?”.
Voldemort não respondeu. Morfin estava ficando irado novamente, sacudiu a faca e gritou “Ela
nos desonrou, sim, ela nos desonrou, vadia imunda! E você, vindo aqui e perguntando coisas a respeito
disso tudo? Acabou.... acabou...”
Ele virou o rosto, e Voldemort andou em sua direção. E quando fez isso uma estranha escuridão surgiu,
apagando a lamparina de Voldemort e a vela de Morfin, apagando tudo... Os dedos de Dumbledore seguraram
firmemente o braço de Harry e eles voltaram ao presente. A suave luz dourada da sala de Dumbledore cegou
os olhos de Harry depois da impenetrável escuridão.
“Isso é tudo?” Disse Harry de uma vez. “Por que tudo ficou tão escuro de repente?”
“Porque Morfin não conseguia lembrar de mais nada depois deste ponto”, disse Dumbledore,
apontando para que Harry se assentasse novamente em sua cadeira. “Quando ele acordou na manhã
seguinte, estava deitado no chão, sozinho. O anel de Servolo havia desaparecido”.
“Enquanto isso, na vila de Little Hangleton, uma empregada corria pela rua principal, gritando
que havia três corpos estendidos na sala de jantar da mansão; Tom Riddle pai, sua mãe e seu pai.”
As autoridades Trouxas estavam perplexas. Até onde eu sei, eles não sabiam como os Riddles haviam
morrido, já que a maldição Avada Kedavra não deixa nenhum sinal de dano... A exceção está em minha
frente”, Dumbledore acrescentou olhando para a cicatriz de Harry. “O Ministério, por outro lado, sabia que isto
tinha sido um assassinato cometido por um bruxo. Eles também sabiam que um convicto bruxo que odiava
Trouxas morava depois do vale perto da mansão dos Riddle, alguém que odiava Trouxas e que já havia atacado
uma das pessoas assassinadas.”
“Assim, o Ministério convocou Morfin. Eles não precisaram perguntá-lo, usando Veritaserum ou
Legilimência. Ele admitiu o assassinato, dizendo detalhes que só o assassino poderia saber. Ele estava
orgulhoso, ele disse, por ter matado os Trouxas, esteve esperando a chance por muitos anos. Ele entregou sua
varinha, e ficou provado que ela utilizada no assassinato. E ele se permitiu ser levado sem lutar direto para
Azkaban.
“Só o que incomodava ele era o fato de que o anel de seu pai havia desaparecido. “Ele vai me matar por
ter perdido”, ele disse várias vezes às pessoas que o prenderam. “Ele vai me matar por ter perdido!” E isso,
aparentemente, foi tudo o que ele disse novamente. Durante o período em que ficou em Azkaban, ele reviveu
esta lembrança, lamentando a perda do último artefato da herança de Servolo, e está enterrado ao lado da
prisão, ao lado de muitos outros que morreram lá dentro. “
“Então, Voldemort roubou a varinha de Morfin e usou-a?” Disse Harry, sentando com a coluna ereta.
“Isso mesmo”, disse Dumbledore. “Não temos nenhuma lembrança que possa nos mostrar isso, mas
acho que podemos ter toda certeza que foi isto o que aconteceu. Voldemort estuporou seu tio, pegou sua
varinha e foi em direção a mansão do outro lado do vale. Lá, ele matou o Trouxa que havia abandonado sua
mãe, e, também, seus avós Trouxas, exterminando o último dos Riddles e vingando-se do homem que nunca o
quis como um filho. Então, retornou a cabana dos Gaunt, fez uma magia complexa que implantaria uma falsa
lembrança na mente de seu tio, deixou a varinha de Morfin ao lado de seu dono inconsciente, pegou o velho
anel que ele usava e foi embora.”
“E Morfin nunca percebeu que ele não fez nada daquilo?”
“Nunca”, disse Dumbledore, “ e ele deu uma confissão detalhada.”
“Mas ele tinha essa lembrança verdadeira o tempo todo?”
“Sim, mas foi preciso um grande esforço da poderosa Legilimência para obter isso dele”, disse
Dumbledore, “e pra que alguém investigaria a fundo a mente de Morfin quando ele já havia confessado
o crime? No entanto, eu consegui fazer uma visita a Morfin nas suas últimas semanas de vida, pois
naquele momento eu tentava descobrir o máximo possível sobre o passado de Voldemort. Obtive essa
lembrança com muita dificuldade. Quando vi o que continha, tentei utilizá-la para retirar Morfin de Azkaban.
Mas antes do Ministério chegar a uma decisão, ele já havia morrido.”
“Mas como o Ministério não havia percebido que Voldemort tinha feito isso tudo com Morfin?” Harry
perguntou com raiva. “Ele era menor de idade naquela época, não era? Achei que era possível detectar magia
feita por menores de idade.”
“Você tem razão - eles podem detectar magia, mas não quem a fez. Você se lembra que foi acusado de
usar magia de Levitação quando na verdade quem utilizou foi ...”
“Dobby”, disse Harry; essa injustiça ainda o incomodava. “Então, se você é menor de idade e faz magia
dentro da casa de um Bruxo adulto, o Ministério não vai saber?”
“O ministério certamente saberá dizer quem praticou a magia”, disse Dumbledore, sorrindo gentilmente
enquanto olhava a indignação de Harry. “Eles cobram aos bruxos adultos que seus filhos obedeçam enquanto
estão dentro da casa.”
“Isso é muita besteira”, esbravejou Harry. “Olha o que aconteceu aqui, olha o que aconteceu
com Morfin.”
“Eu concordo”, disse Dumbledore. “Mesmo por tudo o que Morfin foi, ele não merecia morrer da
forma que morreu, acusado de assassinatos que ele não cometeu. Está ficando tarde, e ainda quero que você
olhe mais uma lembrança antes de irmos...”
Dumbledore tirou de um bolso outra garrafinha de cristal e Harry ficou em silencio novamente,
lembrando que Dumbledore disse que esta fora a mais importante que ele conseguiu coletar. Harry percebeu
que o conteúdo foi difícil de ser despejado na Penseira, como se ela tivesse se tornado mais sólida, será que
as lembranças se estragam?
“Isto não vai demorar”, disse Dumbledore, quando ele finalmente esvaziou o vidrinho. “Devemos estar
de volta antes de você notar. Bem, vamos entrar mais uma vez na Penseira...”
Harry caiu mais uma vez dentro do liquido prateado e aterrissou, desta vez, em frente a um homem que
ele logo reconheceu.
Era um bem mais jovem Horácio Slughorn. Harry estava tão acostumado com ele careca que vê-lo com
cabelo grosso, brilhante e cor de palha era um pouco desconcertante, apesar de já haver uma careca do
tamanho de um galeão no topo de sua cabeça. Seu bigode, mas fino do que o atual era de um louro
avermelhado. Ele não era tão gordo quanto o Slughorn que Harry conhecia. Seus pequenos pés repousavam em
cima de um pufe, ele estava sentado bem confortável em uma poltrona, uma das mãos segurando uma pequena
taça de vinho e a outra vasculhando uma caixa de abacaxi cristalizado.
Harry olhou a volta enquanto Dumbledore chegava, e percebeu que estavam na sala de Slughorn. Uma
meia dúzia de garotos estava sentada ao redor de Slughorn, todos por volta de 15 anos. Harry reconheceu
Voldemort logo de cara. Ele era o mais bonito entre todos e o que parecia mais relaxado. Seu braço direito
estava deitado relaxadamente sobre o braço de sua poltrona, com um susto, Harry percebeu que ele usava o
anel dourado-e-preto de Servolo, ele já havia matado seu pai.
“Senhor, é verdade que professor Merrythought está se aposentando do cargo?” ele perguntou.
“Tom, Tom, se eu soubesse não poderia lhe dizer”, disse Slughorn, sacudindo um dedo açucarado
de desaprovação, mas que perdia efeito à medida que seus olhos piscavam. “Devo dizer que gostaria de
saber como você consegue ter acesso a certas informações, você sabe mais que alguns de meus colegas.”
Riddle sorriu e os demais garotos olharam-no com admiração.
“Com essa incomum habilidade de saber coisas que você não deveria e sua cuidadosa habilidade
de agradar pessoas importantes - obrigado pelo abacaxi, sim, são os meus favoritos –”
Depois que alguns garotos riram com um certo nervoso, uma coisa muito estranha aconteceu. Toda a
sala encheu-se com uma grossa nevoa branca, e Harry não podia ver nada além do rosto de Dumbledore, que
estava ao seu lado. Então a voz de Slughorn ecoou por entre a névoa, estranhamente alta “...você vai pelo
caminho errado, garoto, lembre-se de minhas palavras!”
A névoa sumiu tão subitamente quanto surgiu, e ninguém pareceu reparar isto, ou ninguém agiu
como se algo diferente tivesse acontecido. Alarmado, Harry olhou à volta e viu um grande relógio dourado
acima da cabeça de Slughorn marcando onze horas da noite.
“Bom Deus, já está tão tarde assim?” Disse Slughorn. “É melhor vocês irem garotos ou estaremos
todos encrencados. Lestrange, quero seu artigo para amanhã ou estará em detenção. O mesmo para você,
Avery!”
Slughorn levantou-se da cadeira e levou seu copo vazio até a mesa, enquanto os meninos saíam da sala.
Voldemort, no entanto, ficou para trás. Harry sabia que ele se atrasou de propósito para poder fica a sós com
Slughorn.
“Tome cuidado, Tom”, olhando à volta e vendo-o ainda lá, “você não quer ser pego a essa hora da
noite, ainda mais sendo monitor...”
“Senhor, quero lhe perguntar uma coisa.”
“Pode perguntar, então, garoto, pode perguntar...”
“Senhor, queria saber o que você sabe sobre Horcruxes?”
E, então, aconteceu tudo de novo: a densa névoa de forma que Harry não conseguia ver nem
Slughorn nem Voldemort; somente Dumbledore, que sorria serenamente. Então, a voz de Slughorn ecoou
novamente, assim como antes.
“Eu não sei nada sobre Horcruxes e mesmo se soubesse não diria! Agora saia daqui de uma vez e
não permita que eu ouça você mencionado isto de novo!”
“Bem, é isso”, disse Dumbledore calmamente ao lado de Harry.
“É hora de irmos.”
Os pés de Harry saíram do chão da lembrança e voltaram ao chão da sala de Dumbledore.
“Isso é tudo?” Perguntou Harry atônito.
Dumbledore havia dito que esta era a lembrança mais importante de todas, mas ele não conseguia ver o
que tinha de tão importante a respeito. Com certeza a névoa e o fato de ninguém haver percebido, foi estranho,
mas, além disso, nada pareceu ter acontecido, a não ser o fato de Voldemort ter feito uma pergunta e não ter
obtido resposta.
“Como você deve ter percebido”, disse Dumbledore sentando por detrás da mesa, “esta lembrança
foi adulterada.”
“Adulterada?” repetiu Harry, sentando-se também.
“Certamente”, disse Dumbledore. “Professor Slughorn interferiu em suas próprias lembranças.”
“Mas por que ele faria isso?”
“Porque, eu acredito, ele está envergonhado do que se lembra”, disse Dumbledore. “Ele tentou refazer a
lembrança para mostrar-se a si mesmo sob uma perspectiva melhor, escondendo as partes que ele não desejava
ver. Foi, como você pode perceber, mal feito e isso foi uma coisa boa, pois mostra que a verdadeira memória
está lá por baixo das alterações.”
“E também, pela primeira vez, eu estou lhe dando um dever de casa, Harry. Será seu dever
convencer professor Slughorn a divulgar a real lembrança que será, sem dúvida, um pedaço crucial de
informação.”
Harry olhou fixamente.“Mas, senhor, é óbvio que você pode usar Legilimência ou Veritaserum...”
“Professor Slughorn é um bruxo poderoso que estará pronto para qualquer um dos dois”, disse
Dumbledore. “Ele é muito mais preparado em Oclumência do que o pobre Morfin Gaunt, e eu me
surpreenderia se ele não carregasse consigo um antídoto para Veritaserum desde quando eu tentei fazer com
que ele me desse esta versão travestida de suas memória.”
“Não, eu acho que seria idiotice tentar obter a verdade do professor Slughorn utilizando a força, seria
muito mais prejudicial do que benéfico. Eu não quero que ele saia de Hogwarts. No entanto, ele tem
fraquezas como todos nós e eu tenho certeza que você é uma das pessoas que seria capaz de penetrarem suas
defesas. É muito importante que obtenhamos a verdadeira lembrança, Harry... o quão importante só
saberemos quando a tivermos em mãos. Então, boa sorte e boa noite.”
Um pouco estupefato pela despedida súbita, Harry levantou-se rapidamente “Boa noite, senhor.”
Enquanto fechava a porta do escritório, ouviu Phineas dizer “Não consigo ver como o garoto se sairia
melhor que você, Dumbledore.”
“Eu não esperaria que você visse, Phineas”, respondeu Dumbledore e Fawkes soltou mais uma nota
musical.
- CAPÍTULO DEZOITO -
Surpresas de Aniversário
No dia seguinte Harry confiou a Ron e Hermione a tarefa que Dumbledore tinha dado a ele, embora
separadamente, pois Hermione ainda se recusava a tolerar a presença de Ron por mais tempo do que o
necessário para lhe dar um olhar de desprezo.
Ron pensou que era improvável que Harry tivesse problemas com Slughorn afinal.
_ - Ele ama você! - Ele disse após o café da manhã, assoprando o ar quente de um garfo cheio de
ovos fritos. - Não recusará nada a você, não é mesmo? Não ao seu pequeno "Príncipe de Poções". Você só
precisa se atrasar após a aula da tarde e perguntá-lo.
_ Hermione, entretanto, fez uma análise mais desanimadora.
_ - Ele deve estar determinado a esconder o que realmente aconteceu, se Dumbledore não foi
capaz de retirar a informação dele. - ela disse em voz baixa, enquanto estavam no pátio deserto e cheio de neve
durante o intervalo - Horcruxes... Horcruxes... Eu nunca ouvi nada sobre eles, você ouviu?
_ Harry estava desapontado; ele havia esperado que Hermione pudesse lhe dar uma dica do que
eram Horcruxes.
_ - Devem ser Artes das Trevas realmente avançadas, pois senão porque Voldemort iria querer
saber sobre eles? Eu acho que será difícil conseguir a informação, Harry, você terá que agir com muita cautela
ao se aproximar de Slughorn, pensar numa estratégia...
_ - Ron disse que eu deveria simplesmente me atrasar na saída da aula de Poções esta tarde...
_ - Oh, claro, se "Won-Won" pensa assim, é melhor fazê-lo! - ela disse, explodindo mais uma vez
- Além do mais, quando foi que a opinião de "Won-Won" foi errada?
_ - Hermione, você não poderia...
_ - Não! Ela disse com raiva, e se afastou violentamente, deixando Harry sozinho e atolado na
neve. As aulas de Poções eram bastante incômodas, pois Harry, Ron e Hermione compartilhavam uma mesa.
Hoje, Hermione havia levado seu caldeirão pela mesa de modo que ficasse perto de Ernie, e ignorou Harry e
Ron.
_ - O que você fez? - Ron murmurou para Harry, olhando o perfil arrogante de Hermione. Mas
antes que Harry pudesse responder, Slughorn estava solicitando o silêncio em frente à classe.
_ - Assentem-se, assentem-se, por favor! Rápido, agora, temos muito trabalho pela frente esta
tarde! A
terceira lei de Golpalott, alguém pode me dizer qual é? A senhorita Granger pode, com certeza.
Hermione recitou em alta velocidade: A terceira Lei de Golpalott diz que o antídoto para um veneno
será igual à soma dos antídotos para cada um dos componentes que o compõe.
- Precisamente! - disse Slughorn radiante - Dez pontos para Grifinória! Agora, se nós aceitarmos que a
terceira Lei de Golpalott é verdade...
Harry estava aceitando que a palavra de Slughorn sobre essa terceira Lei de Golpalott era
verdadeira, porque ele não havia entendido nada dela. Ninguém além de Hermione pareceu entender o que
Slughorn disse depois, também.
-... Que significa, claro que assumindo que nós venhamos a conseguir a identificação correta dos
ingredientes pela Scarpin Relelaspell (palavra reveladora de Scarpin?), nosso primeiro alvo não é
simplesmente selecionar antídotos para os ingredientes da mesma, mas encontrar o componente
adicionado que, por um processo quase químico, transforme esses elementos...
Ron estava sentado ao lado de Harry com a boca meio-aberta, olhando fixamente seu novo livro de
Poções Avançadas. Ron continuava sem lembrar de que não poderia confiar em Hermione para socorrê-lo
quando não entendesse o que estava acontecendo.
_ - E então - finalizou Slughorn - eu quero que cada um de vocês venha aqui e pegue um desses
frascos em minha mesa. Vocês criarão antídotos para o veneno dentro dele antes do fim da aula. Boa sorte, e
não se esqueçam de suas luvas protetoras.
_ Hermione deixou seu assento e já havia caminhado a metade do caminho em direção à mesa de
Slughorn antes que o resto da turma compreendesse que deviam se mover, e quando Harry, Ron e Ernie
retornaram à mesa, ela já havia virado o conteúdo de seu frasco no caldeirão, e estava acendendo o fogo
embaixo dele.
_ - É uma pena que o Príncipe não poderá ajudá-lo muito nisto, Harry. - Ela disse de maneira
vivaz enquanto se e endireitava. - Você tem que entender os princípios envolvidos desta vez. Nada de atalhos
ou fraudes!
_ Irritado, Harry abriu o veneno que tinha pegado na mesa de Slughorn, que era de uma aparência
rosa extravagante, a derrubou em seu caldeirão e acendeu o fogo abaixo dele. Ele não fazia idéia do que
deveria fazer a seguir. Olhou de relance para Ron, que o observava de esguelha, copiando tudo o que Harry
fazia.
_ - Você está certo de que o Príncipe não deixou nenhum palpite? - Ron resmungou para Harry.
_ Harry pegou sua cópia de confiança de Poções Avançadas e abriu no capítulo sobre Antídotos.
Lá estava a terceira Lei de Golpalott, explicada com todas as palavras que Hermione havia recitado, mas
nenhuma singela dica pela mão do Príncipe explicando o que significava. Aparentemente o Príncipe, como
Hermione, não tinha dificuldades em entender aquilo.
_ - Nada. - Disse Harry melancolicamente.
Hermione estava agora acenando sua varinha entusiasticamente sobre o seu caldeirão. Infelizmente,
eles não poderiam copiar o feitiço que esta estava fazendo porque ela agora dominava tão bem os feitiços não
verbais que ela não precisou mencionar as palavras em voz alta. Ernie Macmillan, entretanto, murmurava
"Specialis Revelio!" sobre seu caldeirão, o que soou impressivo, então Harry e Ron rapidamente o imitaram.
Levou somente cinco minutos para que Harry compreendesse que sua reputação como o melhor aluno
de poções da classe se espatifava ao redor de si. Slughorn tinha examinado o seu caldeirão esperançosamente
em sua primeira inspeção pela masmorra, preparado para exclamar deliciado como sempre, e havia retirado
sua cabeça rapidamente, tossindo, ao sentir o cheiro de ovos podres sobre si.
A expressão de Hermione não poderia estar mais satisfeita; ela havia odiado não se destacar em cada
aula de Poções. Ela estava agora decantando os misteriosos ingredientes separados de seu veneno em dez
frascos de cristal diferentes. Mais para evitar essa visão irritante do que por qualquer outra coisa, Harry
inclinou-se sobre o livro do Príncipe, virando algumas páginas com força desnecessária. E lá estava,
rabiscado através de uma longa linha de antídotos. Apenas empurre um bezoar pelas suas gargantas.
Harry fitou as palavras longamente. Ele não havia ouvido, há muito tempo, sobre os bezoars? Snape
não havia mencionado eles na primeira aula de Poções?
"Uma pedra tirada do estômago de uma cabra, que o livrará da maioria dos venenos".
Não era uma resposta para o problema de Golpalott, e se Snape ainda fosse o seu professor, Harry não
ousaria fazê-lo, mas este era um momento para medidas desesperadas. Ele foi em direção ao armário de
estoques e, empurrando para o lado os chifres de unicórnio e um emaranhado de ervas ressecadas, encontrou,
bem no fundo, uma pequena caixa onde se lia a palavra "Bezoars".
Ele abriu a caixa exatamente quando Slughorn avisou: - Mais cinco minutos, pessoal!
Dentro dela havia uma dúzia de objetos marrons enrugados, parecendo mais rins secos do que pedras.
Harry apanhou um, devolveu a caixa para o armário e voltou apressado ao seu caldeirão.
- O tempo acabou! - Disse Slughorn animadamente. - Bem, vamos ver o que vocês conseguiram fazer!
Blaise... O que você tem para mim?
Lentamente, Slughorn se moveu pela sala, examinando os vários antídotos. Ninguém havia conseguido
terminar a tarefa, embora Hermione estivesse tentando meter à força alguns poucos ingredientes em sua
garrafa antes de Slughorn a alcançar. Ron havia desistido completamente, e estava tentando meramente parar
de respirar os aromas pútridos que saíam de seu caldeirão. Harry permaneceu esperando, o bezoar seguro em
uma mão ligeiramente suada.
Slughorn alcançou a última mesa. Cheirou a poção de Ernie e passou sobre Ron com uma careta. Ele
não se demorou no caldeirão de Ron, mas se afastou rapidamente, ligeiramente nauseado.
- E você, Harry. - Ele disse - O que você tem para me mostrar?
Harry mostrou sua mão, o bezoar repousando em sua palma.
Slughorn olhou para baixo por dez longos segundos. Harry imaginou, por um momento, se ele iria
gritar com ele. Então ele jogou sua cabeça para trás e rugiu gargalhadas.
_ - Você é ousado, garoto! - explodiu ele, pegando o bezoar e mantendo-o no alto para que toda a
classe pudesse ver. - Oh, você é como sua mãe... Bem, eu não posso criticá-lo... Um bezoar certamente agiria
como antídoto para todas estas poções!
_ Hermione, com a face suada e fuligem em seu nariz. Ficou lívida. Seu antídoto não terminado,
compreendendo cinqüenta e dois ingredientes, incluindo um chumaço do seu próprio cabelo, borbulhou
lentamente atrás de Slughorn, que só tinha olhos para Harry.
_ - E você pensou no bezoar sozinho, não pensou, Harry? - Ela perguntou por entre os dentes.
_ - Este é o espírito que um verdadeiro fazedor de poções precisa! - Disse Slughorn alegremente,
antes que Harry pudesse responder. - Exatamente como sua mãe, ela tinha a mesma compreensão intuitiva
fazendo poções, definitivamente você herdou isso de Lílian... Sim, Harry, sim, se você tiver um bezoar à mão,
é claro que você fará o truque... Embora eles não funcionem em todos os casos, e sejam muito raros, ainda tem
seu valor saber como preparar antídotos.
_ A única pessoa na sala com um olhar mais bravo do que Hermione era Malfoy, que, Harry ficou
encantado em observar, havia derramado algo que parecia como um gato doente sobre si mesmo. Antes que
qualquer um deles pudesse expressar sua fúria por Harry ficar em primeiro lugar na classe sem fazer nada,
entretanto, o sino bateu.
_ - Tempo de guardar o material! - Disse Slughorn. - E dez pontos extras para a Grifinoria pela
mudança ousada!
Ainda rindo, ele voltou gingando para sua mesa à frente da masmorra.
Harry ficou para trás, gastando uma grande quantidade de tempo para fechar sua mochila. Nem Ron e
nem Hermione lhe desejaram boa sorte quando saíram; ambos lhe dedicaram olhares irritados. Finalmente só
havia Harry e Slughorn na sala.
_ - Vamos, agora, Harry, você ficará atrasado para sua próxima aula! - Disse Slughorn
amavelmente, estalando os ganchos dourados de sua pasta de couro de dragão.
_ - Senhor, - Disse Harry, lembrando-se irresistivelmente de Voldemort - eu queria lhe perguntar
algo.
_ - Pergunte o que quiser, então, meu querido, pergunte o que quiser.
_ - Senhor, eu queria saber o que você sabe sobre... Sobre Horcruxes?
_ Slughorn congelou. Sua face redonda pareceu afundar dentro de si. Ele umedeceu os lábios e
disse asperamente:
_ - O que você disse?
_ - Eu perguntei o que sabe sobre Horcruxes, senhor. O senhor sabe...
_ - Dumbledore lhe pediu isso! - Sussurrou Slughorn.
_ Sua voz havia mudado completamente. Não era mais genial, e sim chocado, estarrecido. Ele
levou a mão ao bolso e retirou um lenço, e esfregou sua testa suada.
_ - Dumbledore lhe mostrou aquilo - aquela memória! - Disse Slughorn. - Então? Ele não
mostrou?
_ - Sim - Disse Harry, decidindo no momento que era melhor não mentir.
_ - Sim, é claro. - Disse Slughorn quietamente, ainda esfregando sua face pálida. - É claro... Bem,
se você viu aquela memória, Harry. Você sabe que eu não sei nada - NADA - ele repetiu a palavra com força -
sobre Horcruxes.
_ Ele pegou sua pasta de couro de dragão, colocou o lenço no bolso e marchou para a porta da
masmorra.
_ - Senhor - Disse Harry desesperadamente. - Eu só pensei que poderia haver um pouco mais
daquela memória...
_ - Pensou? - Disse Slughorn. Então pensou errado, está ouvindo? ERRADO!
Ele berrou a última palavra e, antes que Harry pudesse dizer qualquer coisa, bateu a porta da
masmorra atrás dele.
Nem Ron nem Hermione ficaram animados quando Harry lhes contou a entrevista desastrosa.
Hermione ainda estava chateada por Harry ter triunfado sem fazer o trabalho corretamente. Ron estava
ressentido que Harry não tinha capturado para ele nenhum bezoar, também.
'Teria parecido estúpido se nós todos tivéssemos feito isto!' disse Harry irritado. 'Olha, eu tinha
que tentar o amolecer para assim lhe perguntar sobre Voldemort, não tinha? Oh, como se você fosse
conseguisse!' ele somou em exasperação, Ron estremeceu ao som do nome.
Enfurecido pelo fracasso dele e pela atitude de Ron e Hermione, Harry pensou em fazer algo logo nos
próximos dias para chegar a Slughorn. Por enquanto, ele decidiu que ele deixaria Slughorn pensar que ele
tinha esquecido totalmente o Horcruxes; era certamente melhor para o acalmar, causando falso senso de
segurança antes de voltar ao ataque.
Quando Harry questionou Slughorn novamente, o mestre de Poções retornou ao tratamento afetuoso
habitual dele, e parecia ter tirado o assunto da mente dele. Harry esperou um convite a uma das pequenas festas
de início de noite de Slughorn, determinado a aceitá-lo desta vez, mesmo se tivesse que replanejar seus treinos
de Quadribol. Porém, infelizmente, nenhum convite chegou. Harry conferiu com Hermione e Gina: nenhuma
delas tinha recebido convite algum e nem, até onde elas souberam, não houve qualquer pessoa que o tivesse
recebido.
Harry não podia negar que Slughorn não tinha esquecido tudo tão rapidamente quanto pareceu,
simplesmente ele estava determinado a não dar a Harry nenhuma outra oportunidade para questioná-lo.
Enquanto isso, na biblioteca de Hogwarts, Hermione tinha fracassado pela primeira vez em toda
história de vida. Ela estava tão triste, que esqueceu até mesmo seu aborrecimento com Harry pelo bezoar.
'Eu não achei uma única explicação do que Horcruxes são!" ela falou. 'Nem uma única! Eu estive
olhando na seção proibida e até mesmo nos livros mais horríveis onde eles lhe contam como fabricar as poções
mais horrendas - nada! Tudo que eu pude achar foi isto, no Introdução para Magia Mais Diabólica -escute- "do
Horcrux, a mais maligna das invenções mágicas, nós não falaremos nem daremos receita"... Por que menciona
isto, então?' ela disse impacientemente, enquanto fechava livro velho batendo-o; ele soltou uma lamúria
fantasmagórica. 'Oh, se cale' ela resmungou, enquanto colocava o livro na bolsa.
A neve derretia ao redor da escola quando fevereiro chegou, o frio foi sendo substituído por uma
umidade melancólica. Nuvens cinzentas bem baixas pareciam penduradas em cima do castelo e uma
constante chuva fria caindo faziam os gramados escorregadios e barrentos.
Iniciava-se também a primeira aula de Aparatar para os sextanistas, que foi agendada para uma manhã
de sábado, de forma que nenhuma das matérias normais fosse prejudicada, e aconteceu no Grande Salão.
Quando o Harry e Hermione chegaram ao Salão (Ron tinha ficado com Lavender), eles perceberam que
as mesas haviam desaparecido. A chuva chicoteava contra as janelas altas e o teto encantado se erguia
escurecido sobre eles, enquanto se ajuntavam em frente aos Professores McGonagall, Snape, Flitwick e Sprout
- os Chefes das Casas - e um bruxo pequeno, que Harry imaginou ser o Instrutor de Aparição do Ministério.
Ele era esquisitamente pálido, com cílios transparentes, cabelo delgado e um ar insubstancial, como se uma
única rajada de vento pudesse levá-lo embora.
Harry desejou saber se aparecimentos, e constantes reaparições tinham diminuído a matéria dele
de alguma maneira, ou se esta forma delicada era a ideal para qualquer um que desejasse desaparecer.
'Bom dia', disse o bruxo de Ministério, quando todos os alunos tinham chegado e os Chefes das Casas
pediram silêncio. 'Meu nome é Wilkie Twycross e eu serei seu Instrutor de Aparatar do Ministério -durante
as próximas doze semanas. Eu espero poder prepará-los para seu teste de Aparatar neste período-'.
'Malfoy, fique quieto e preste atenção!' rosnou a Professora McGonagall.
Todo mundo olhou em volta. Malfoy tinha corado sombriamente; ele parecia tão furioso que afastou-se
de Crabbe, com quem ele estava sussurrando alguma coisa. Harry olhou depressa, para Snape, que parecia
muito aborrecido, o que Harry suspeitou ser menos pela falta de Malfoy do que pelo fato de McGonagall ter
repreendido um aluno da casa dele. '- em algum tempo, muitos de vocês estarão prontos para fazer sua prova,'
Twycross continuou, como se não tivesse havido nenhuma interrupção.
'Como vocês sabem, é impossível a Aparatar ou Desaparatar dentro de Hogwarts. O Diretor desfez este
encanto, somente dentro do Grande Salão, durante uma hora, para possibilitar nossa prática. Eu devo enfatizar
que você não será capaz de Aparatar fora das paredes deste Corredor, e espero que você não seja burro de
tentar.
'Eu gostaria que cada um de vocês se posicionasse agora de tal forma que tenha uns cinco passos de
espaço em frente a você.' Houve um grande tumulto, na separação das pessoas, elas batiam-se umas nas outras,
e organizavam-se erroneamente. Os Chefes das Casas moveram-se entre os estudantes, colocando-os em
posição e solucionando problemas.
'Harry aonde você vai? Hermione perguntou.
Mas Harry não respondeu; ele estava se movendo depressa pela multidão, além do lugar onde Professor
Flitwick estava relutante tentando posicionar alguns Corvinais, todos querendo estar na frente e, passando pela
Professora Sprout, que alinhava as Lufa-Lufas que insistiam em aglomerar-se ao redor de Ernie Macmillan, ele
conseguiu se posicionar na parte de trás da multidão, exatamente atrás de Malfoy que estava tirando proveito
do motim geral para continuar a conversa com Crabbe, posicionando-se a cinco pés de distância, mas
parecendo revoltado.
'Eu não sei quanto mais, certo?' Malfoy disse a ele, sem perceber que Harry estava logo atrás. 'Está
levando muito mais tempo do que eu pensei'. Crabbe abriu a boca, mas Malfoy pareceu adivinhar o que ele ia
dizer.
'Olha, não é nenhum segredo o que estou fazendo, Crabbe, você e Goyle mantém uma vigia, é isso que
devem fazer!'
'Eu diria a meus amigos o que faria, se eles precisassem manter uma vigilância para mim," Harry disse,
alto bastante para Malfoy o ouvir. Malfoy girou, a mão dele agarrando a varinha, mas, nesse preciso momento
os quatro Chefes das Casas gritaram, 'Quietos!', e o silêncio reinou novamente. Malfoy virou-se para frente
lentamente.
'Obrigado' disse Twycross. Agora então... '.
Ele balançou sua varinha. Arcos antiquados de madeira apareceram imediatamente no chão em frente
a cada estudante.
As coisas importantes para se lembrar quando Aparatar são os três D's!' Disse Twycross. 'Destino,
Determinação, Deliberação!'
'Passo um: fixe sua mente firmemente no destino desejado,' Disse Twycross. 'Neste caso, o interior
de seu arco.' Gentilmente, concentre-se agora neste destino'.
Todo mundo dava uma olhada furtiva, para conferir se os outros estavam fitando seu arco,
então apressadamente fizeram como lhes foi falado.
Harry contemplou o remendo circular de chão pardo incluído no seu arco e tentou não pensar em nada
mais. Isto era impossível, pois ele não podia deixar de pensar no que Malfoy estava fazendo, a ponto de
precisar de vigias.
"Passo dois,' disse Twycross,' foque sua determinação em ocupar o espaço visualizado! Deixe este
seu anseio inundar sua mente e partir para cada partícula de seu corpo!'.
Harry olhou sorrateiramente ao redor. Um pouco a sua esquerda, Ernie Macmillan estava contemplando
o arco dele tão firme que sua face tinha ficado rosa; olhava como se estivesse tentando botar um ovo do
tamanho de uma Goles. Harry mordeu um riso e apressadamente voltou o olhar ao seu próprio arco.
'Passo três,' chamou Twycross,' e somente quando eu der o comando... Imaginem aquele mesmo
lugar, tentem não sentir mais nada, movendo-se com deliberação. Em meu comando, agora... um - 1
Harry olhou ao redor novamente; muitas pessoas estavam olhando alarmadas, perguntando-se se já iam
aparatar tão depressa. Harry tentou fixar os pensamentos dele novamente no arco; ele já tinha esquecido
o que três D's representavam.
-'TRÊS!'.
Harry girou naquele mesmo lugar, perdeu o equilíbrio e quase caiu. Ele não foi o único. O Salão inteiro
estava, de repente, cheio de pessoas cambaleantes; Neville estava caído atrás dele; Ernie Macmillan, por outro
lado, tinha feito um tipo pirueta saltando no arco dele e parecia momentaneamente emocionado, até que viu
Dean Thomas que rugindo de tanto rir dele.
'Não se distraiam, não se distraiam', disse Twycross secamente, que não parecia estar
esperando qualquer coisa melhor. 'Ajustem seus arcos, por favor, e para trás em suas posições
originais... '
A segunda tentativa não foi melhor que a primeira. A terceira foi da mesma maneira ruim. Nada até a
quarta trouxe qualquer acontecimento excitante. Houve um guincho horrível de dor e todo mundo olhou,
apavorado, vendo Susan Bones de Lufa-Lufa que cambaleava no arco dela com a perna esquerda parada a
cinco pés de distância do lugar de onde ela tinha começado.
Os Chefes das Casas foram até a ela; houve um grande estrondo e uma bola de fumaça roxa
apareceu, revelando uma Susan que chorava, com a perna no lugar, mas, horrorizada.
'A Fraturação ou separação de corpos', disse Twycross desapontado, 'acontece quando a mente está
insuficientemente determinada. Você tem que se concentrar continuamente em seu destino, e se mover, sem
hesitar, mas com deliberação... assim'.
Twycross pisou adiante, graciosamente girando no mesmo lugar com os braços estendidos e
desapareceu em um redemoinho de roupas, enquanto reaparecia na parte de trás do Salão. 'Se lembrem dos
três D;s,' ele disse,' e tentem novamente... um - dois - três -'
Mas de uma hora depois, e a Fraturação de Susan ainda era coisa mais interessante que tinha
acontecido. Twycross não parecia desanimado. Firmando o capote dele ao pescoço, ele somente disse, 'Até
sábado que vem a todos, e não esqueçam: Destinação. Determinação. Deliberação'.
Com isso, ele balançou a varinha, e enquanto os arcos desapareciam, saiu do Salão acompanhado pela
Professora McGonagall. Conversando, as pessoas se dirigiam para o Saguão de Entrada.
'O que você fez?' perguntou Harry para Ron, enquanto saíam. ' Eu acho que senti algo da última vez
que tentei - um tipo de formigar em meus pés'.
'Eu achei estes treinos muito fáceis, facinhos', disse uma voz atrás deles, e Hermione os olhou,
enquanto sorria maliciosamente.
'Eu não sentia nada', disse Harry, ignorando a interrupção. "Mas não é isso que me preocupa agora -'.
'O que você quer dizer, que não se preocupa... Você não quer aprender a Aparatar?' Disse Ron
incrédulo.
'Eu não estou interessado, realmente. Eu prefiro voar', disse Harry, enquanto olhava por cima do ombro
para ver onde Malfoy estava, e acelerou quando eles entraram no Saguão de Entrada. 'Olhe, se apresse, vamos,
há algo que eu quero fazer...'.
Perplexo, Ron seguiu Harry para a torre da Grifinória correndo. Eles foram temporariamente detidos
por pirraça, que tinha jogado uma porta no quarto andar fechando-o e se recusando deixar qualquer um passar
até que atearam fogo às calças dele, mas Harry e Ron simplesmente retrocederam e foram por atalhos já
conhecidos. Dentro de cinco minutos, eles estavam entrando pelo buraco do retrato.
'Você vai me contar o que nós estamos fazendo, então?' Perguntou Ron, arquejando ligeiramente.
'Para cima', disse Harry, cruzando a sala comunal e entrando pela porta para a escadaria dos meninos.
O dormitório deles estava, como previsto, vazio. Ele abriu sua mala e começou a procurar algo,
enquanto Ron assistia impacientemente.
'Harry... '
'Malfoy está usando Crabbe e Goyle como vigias. Ele estava discutindo agora mesmo com Crabbe.
Quer saber... aha!'. Ele tinha achado, um quadrado dobrado de pergaminho aparentemente em branco que ele
abriu e bateu com a varinha.
'Eu solene juro que não sou bom... Ou Malfoy é!'
Imediatamente, o Mapa do Maroto apareceu na superfície do pergaminho. Era um plano detalhado de
todo os pisos do castelo e, movendo-se nele, minúsculos, pontos pretos que representavam cada dos
ocupantes do castelo.
'Me ajude a achar Malfoy,' disse Harry apressadamente. Ele pôs o mapa na cama dele, e ele e Ron
se apoiaram, enquanto procuravam.
'Lá!' disse Ron, depois de um minuto. 'Ele está na sala comunal de Sonserina, olhe... com Parkinson,
Zabini, Crabbe e Goyle..." Harry olhou para o mapa, desapontado, e o guardou quase que imediatamente.
'Bem, vou manter o olho nele de agora em diante nele', disse firmemente. 'E no momento que eu o vir
espreitando em algum lugar com Crabbe e Goyle, será com a Capa da Invisibilidade que vou descobrir
o que ele quer -'
Ele parou quando Neville entrou no dormitório, trazendo com ele um cheiro forte de material
chamuscado, e começou a procurar em sua mala um par limpo de roupas.
Apesar da determinação de capturar Malfoy, Harry não teve sorte por todo resto da semana. Embora ele
consultasse o mapa tão freqüentemente quanto podia, às vezes fazendo visitas desnecessárias ao banheiro entre
as aulas para olhar, ele não viu nenhuma vez Malfoy em lugar suspeito.
Realmente, ele notou que Crabbe e Goyle rondavam o castelo mais freqüentemente que o habitual, às
vezes permanecendo estacionados em corredores desertos, mas sempre Malfoy não só estava em nenhuma
parte perto deles, mas impossível de ser localizado no mapa nada. Isto era muito misterioso. Harry pensou na
possibilidade de Malfoy estar realmente deixando os terrenos escolares, mas não pôde ver como ele poderia
estar fazendo isto, devido ao alto nível de segurança que operava agora dentro do castelo. Ele poderia somente
supor que pudesse ter perdido Malfoy entre as centenas de pontos pretos minúsculos no mapa. Como Malfoy,
Crabbe e Goyle pareciam agir de modo diferente, já que eram normalmente inseparáveis, estas coisas poderiam
demonstrar que estavam se afastando - Ron e Hermione, Harry refletiu tristemente, eram prova viva disso.
Março não trouxe mudanças no tempo, a não ser que ficou ventoso, além de úmido. Para indignação
geral, uma nota apareceu em todos os quadros de aviso das salas comunais, a próxima viagem a
Hogsmeade tinha sido cancelada. Ron estava furioso.
'Era no meu aniversário!' ele disse,' estava esperando isso!'
'Não uma surpresa grande, entretanto, é?' Disse Harry. 'Não depois do que aconteceu a Katie.'
Ela ainda não tinha voltado do St. Mungus. E ainda mais, tinham sido notificados mais
desaparecimentos no Profeta Diário, incluindo vários parentes de estudantes a Hogwarts.
'Mas agora tudo que quero é avançar nas lições de Aparatar estúpidas!' Disse Ron emburrado.
'grande presente de aniversário...'.
Três lições depois, e Aparição estava se mostrando bem difícil já, e mais algumas pessoas tinham se
fraturado. A frustração era grande e havia uma certa quantia de piadas sobre Wilkie Twycross e o três D's que
tinham inspirado vários apelidos para ele, os mais educados deles eram Respiração de Cachorro e Cabeça de
Esterco.
'Feliz aniversário Ron', disse Harry, quando eles acordaram no dia primeiro de março enquanto Simas e
Dino se levantavam ruidosamente para o café da manhã. 'Tenho um presente'.
Ele jogou um pacote para a cama de Ron onde apareceu uma pilha pequena deles que, Harry assumiu,
foram entregues à noite por elfos.
'Coragem' disse Ron. Quando ele arrancava o papel, Harry saiu da cama, abriu a própria mala e
começou a procurar o Mapa do Maroto que ele escondeu depois de tanto uso. Ele tirou vários de seus
pertences e remexeu suas meias nas quais ele ainda estava mantendo a garrafa de sua poção de sorte, Felix
Felicis.
"Certo " ele murmurou, levando o mapa de volta para cama com ele, batendo e murmurando, 'eu juro
solenemente não fazer nada de bom', de modo que Neville, que estava passando próximo a cama dele na hora,
não ouvisse.
'Legal, Harry! ' Disse Ron entusiasmado, mexendo no par novo de luvas de goleiro de quadribol que
Harry tinha lhe dado.
'Sem problemas', disse Harry distraidamente, enquanto ele procurava o dormitório da Sonserina para
localizar Malfoy.' Eh... eu não acho que ele esteja mesmo na cama dele... '
Ron não respondeu; ele estava muito ocupado desembrulhando presentes e soltava uma exclamação de
prazer de vez em quando.
' Sério, este foi um bom ano! ' Ele anunciou, mostrando um relógio de ouro pesado com símbolos
estranhos ao redor e estrelas minúsculas se movendo em vez de ponteiros. ' Veja o que mamãe e papai me
deram! Eu quero ver o que ganharei quando fizer aniversário ano que vem...
' Calma, ' murmurou Harry, olhando o relógio antes de verificar mais de perto o mapa. Onde Malfoy
estava? Ele não parecia estar à mesa da Sonserina no Salão Principal, tomando o café da manhã... Ele não
estava em nenhuma parte perto de Snape que estava sentando na sala dele... Ele não estava em quaisquer dos
banheiros ou na ala hospitalar...
'Quer um? " Ron disse com voz abafada, oferecendo uma caixa de caldeirão de chocolate.
'Não obrigado, ' disse Harry, observando. ' Malfoy saiu novamente! '
'Não pode ter feito isso, ' disse Ron, enchendo a boca com o segundo caldeirão, deslizando para fora da
cama para se vestir. ' Vem. Se você não se apressar terá de aparatar de estômago vazio... Poderia fazer isto
mais fácil, eu suponho..."
Ron olhou pensativamente a caixa de caldeirões de chocolate, então encolheu os ombros e se serviu de
um terceiro.
Harry bateu no mapa com a varinha, murmurando, ' Mal feito - feito, ' entretanto não tinha sido, foi se
vestir refletindo. Devia haver uma explicação para os desaparecimentos periódicos de Malfoy, mas ele não
podia simplesmente pensar no que poderia ser. O melhor modo de encontrá-lo seria o seguindo, mas mesmo
com a capa da invisibilidade esta não era uma boa idéia; ele tinha as aulas, prática de quadribol, deveres e
aparatação; ele não podia seguir Malfoy pela escola toda sem sua ausência ser notada.
' Pronto? ' Ele disse para Ron.
Ele estava a meio caminho da porta do dormitório quando ele percebeu que Ron não tinha se movido,
mas estava apoiado na cama, fitando o lado de fora da janela molhada de chuva com um estranho olhar
desfocado no rosto.
' Ron? O café da manhã. '
' Eu não tenho fome, '
Harry olhou para ele.' Você não disse -? '"Bem, certo, eu irei com você, ' suspirou Ron, " mas eu não
quero comer.".Harry o olhou, desconfiado.' Você comeu somente meia caixa de caldeirão de chocolate, não
foi? '' Não, é que ' Ron suspirou novamente. ' Você... você não entenderia. '' Serei imparcial, ' disse Harry,
embora contrariamente, ele se virou para abrir a porta.' Harry! ' Disse Ron de repente.' O que? '' Harry, eu não
posso fazer isto! '' Você não pode fazer isso que? ' Perguntou Harry, agora começando, definitivamente, a se
sentir
alarmado. Ron estava bastante pálido e parecia doente.' Eu não posso deixar de pensar nela! '
Disse Ron asperamente.O queixo de Harry caiu. Ele não tinha esperado isto e, seguramente, ele não
queria ouvir isto. Eles
podiam ser amigos, mas se Ron começasse chamando Lilá de ' Lili ', ele sairia correndo escada abaixo.
' Por que não a procura no café da manhã? ' Harry perguntou tentando injetar uma nota de bom senso
naconversa.' Eu não penso que ela saiba que eu exista, ' disse Ron com um gesto desesperado.' Ela
definitivamente sabe que você existe, ' disse Harry, confuso. ' Ela tem ficado com você, não tem? '
Ron piscou.' Sobre quem você está falando? '
"Sobre quem você está falando?" Disse Harry, com uma sensação crescente de que toda a razão
tinhaescapado da conversa.' Romilda Vance, ' disse Ron suavemente e o rosto inteiro pareceu se iluminar
quando ele disse isto,
como se batesse um raio da mais pura luz solar. Eles se encararam durante quase um minuto inteiro,
antes que Harry dissesse, ' Isto é uma piada, certo? Você está brincando. ' Você está brincando. '
"Eu acho, Harry, eu acho que eu a amo, ' disse Ron numa voz estrangulada.' OK, ' disse Harry e
caminhou até Ron que tinha um olhar vítreo e aparência pálida, ' OK... diganovamente olhando para mim. '
' Eu a amo, ' repetiu Ron. ' Tenho visto o cabelo dela, todo negro, brilhante e sedoso... E os olhos dela?
Os olhos escuros e grandes dela? E o -'' Isto é realmente engraçado e tudo, ' disse Harry
impacientemente, ' mas é piada, certo?Chega. 'Ele virou para partir e tinha dado dois passos para a porta
quando um soco o acertou na orelha
direita. Cambaleando, ele olhou em volta. O punho de Ron preparado, o rosto contorcido de raiva; ele
estava a ponto de golpear novamente.Harry reagiu instintivamente; a varinha estava fora do bolso e o
encantamento saiu sem um pensamentoconsciente: Levicorpus!
Ron gritou quando foi virado mais uma vez; ele oscilou de cabeça para baixo, as vestes penduradas.' O
que foi isso? ' Harry berrou.' Você a insultou, Harry! Você disse que era uma piada! ' Gritou Ron que estava
ficando com o rosto
púrpura lentamente à medida que o sangue descia para a cabeça dele.'Isso é loucura! ' Disse
Harry. ' O que aconteceu -? 'E então ele viu a caixa aberta na cama de Ron e a verdade o atingiu com a
força do bastão de um
trasgo...' Onde você conseguiu esses caldeirões de chocolate? '' Eles foram um presente de aniversário! '
Gritou Ron, remexendo lentamente no ar lutando para se pôr
livre. ' Eu lhe ofereci um, não foi? '' Você só os apanhou do chão, não é? '' Eles tinham caído na
minha cama, certo? Me deixe ir! '' Eles não caíram na sua cama, você encontrou, você não entende? Eles
eram meus, eu os atirei para
fora do meu malão quando eu estava procurando o mapa. Eles são os caldeirões de chocolate
queRomilda me deu antes de Natal e eles estão cheios de poção do amor! 'Mas somente uma palavra
disto parecia ter sido registrada por Ron.' Romilda? ' Ele repetiu. ' Você disse Romilda? Harry - você a
conhece?
Você pode me apresentar? Harry encarou Ron vacilando, o rosto agora parecia tremendamente
esperançoso e lutou com uma forte vontade de rir. Uma parte dele - a parte da orelha direita que ainda pulsava
- tinha um forte desejo de soltar Ron e assistir até os efeitos da poção passar... Mas por outro lado, eles eram
amigos, Ron não tinha sido ele mesmo quando o atacou e Harry - pensou que ele mereceria outro soco se ele
permitisse que Ron declarasse amor eterno para Romilda Vance.
' Sim, eu o apresentarei, ' disse Harry, pensando rapidamente. ' Eu vou te soltar agora, OK? ' Ele deixou
Ron se chocar contra o chão (a orelha dele doía ainda), mas Ron simplesmente saltou novamente aos pés dele e
sorriu.
' Ela estará no escritório de Slughorn", Harry disse confiante, abrindo à porta.
' Por que ela estará lá? ' Perguntou ansiosamente Ron e se apressando a sair.
' Oh, ela tem lições de Poções extras com ele, ' disse Harry inventando rapidamente.
' Talvez eu possa perguntar se eu posso tê-las com ela? ' Disse Ron ansioso.
' Grande idéia, ' disse Harry. Lilá estava esperando ao lado do buraco do retrato, uma complicação que
Harry não tinha previsto.
' Você está atrasado, Ron Ron! ' Ela fez beicinho. ' Eu devo a você um presente - '
' Deixe-me sozinho, ' disse Ron impaciente, ' Harry vai me apresentar Romilda Vance. '
E sem outra palavra para ela, empurrou o quadro e se foram. Harry tentou fazer uma cara sem entender
para Lilá, mas simplesmente poderia ter rido, porque ela olhava mais ofendida que nunca quando a Mulher
Gorda se fechou atrás deles.
Harry estava preocupada pois Slughorn poderia estar tomando café da manhã, mas ele atendeu a porta
de escritório dele à primeira batida, usando um traje aveludado verde e touca.
' Harry, ' ele murmurou. ' É muito cedo para uma chamada... Eu geralmente durmo tarde no sábado..."
' Professor, eu realmente sinto muito em o perturbar, ' disse Harry tão baixo quanto possível, enquanto
Ron estava nas pontas dos pés, tentando ver atrás de Slughorn, dentro do quarto dele, ' mas meu amigo Ron
bebeu uma poção de amor por engano. Você não pode lhe fazer um antídoto, pode? Eu o levaria à Madame
Pomfrey, mas nós não queremos ter relação com alguma Gemialidade Weasley, você entende... Perguntas
indesejadas... '
Você não poderia ter preparado o antídoto, Harry, um preparador de poções especialista como você? '
Perguntou Slughorn.
' Er, ' disse Harry, um pouco distraído pelo fato que Ron estava o acotovelando agora nas costelas em
uma tentativa para forçar a entrada dele no quarto, ' bem, eu nunca preparei um antídoto para uma poção de
amor, senhor, e até que eu aprenda isto, Ron certamente poderia fazer algo sério -
Felizmente, Ron escolheu este momento para gemer, ' eu não posso vê-la. Harry - ele está a
escondendo? '
' Esta poção estava dentro de algo? ' Perguntou Slughorn, agora olhando Ron com interesse
profissional. ' Eles podem a concentrar, você sabe, para os efeitos serem preservados muito tempo. ' "Isso
explicaria tudo", disse Harry, lutando ferozmente, agora, com Ron para impedir de ir para cima
deSlughorn. ' É o aniversário dele, Professor, ele tomou inadvertidamente."
' Oh, certo, entre, então, entre, ' disse Slughorn cedendo. ' Eu tenho o necessário aqui em minha
bolsa, não é um antídoto difícil... '
Ron correu pela porta adentro da sala abarrotada de Slughorn, tropeçou em uma banqueta, recuperou o
equilíbrio se agarrando ao pescoço de Harry e murmurou, ' Ela não viu o que fiz, né? '
' Ela não está aqui, ' disse Harry e assistindo Slughorn abrir o kit de poção dele e ir
adicionando algumas pitadas disto e daquilo numa garrafa cristalina pequena.
"Isso é bom, ' disse Ron fervorosamente. ' Como eu estou? '
' Muito bonito, ' disse Slughorn suavemente e deu para Ron um vidro de líquido claro. ' Agora beba,
é um tônico para os nervos, manterá você calmo quando ela chegar, você sabe,'
' Brilhante, ' disse Ron ansioso e ele bebeu o antídoto ruidosamente. Harry e Slughorn o assistiram.
Por um momento, Ron sorriu para eles. Então, muito lentamente, o sorriso dele despencou e desapareceu,
para ser substituído por uma expressão de horror extremo.
' Voltou ao normal, então? ' Disse Harry e sorrindo. Slughorn riu.
Muito obrigado Professor. '
' Não mencionarei isto, garoto, não mencionarei isto, ' disse Slughorn, quando Ron desmoronou
em uma poltrona perto e com o olhar devastado. '
Cerveja amanteigada, isso é o que ele precisa, ' Slughorn continuou, agora atarefado mexendo em cima
de uma mesa carregada com bebidas. ' Eu tenho cerveja amanteigada, eu tenho vinho, eu tenho a última garrafa
de mel de carvalho maduro... hmm... Pretendia dar isso a Dumbledore no Natal... ah bem..." Ele encolheu os
ombros ... "Ele não pode perder o que ele nunca teve! Por que nós não abrimos isto agora e celebramos o
aniversário do Sr. Weasley? Nada como um bom espírito para esquecer as agonias das decepções de amor... '
Ele riu novamente e Harry se uniu a ele. Este era o primeiro momento que ele estava praticamente só
com Slughorn desde a desastrosa primeira tentativa de extrair a verdadeira memória dele. Talvez, se ele
pudesse manter Slughorn de bom humor... Talvez se eles consumissem bastante do mel de carvalho maduro...
'Há você, então, ' disse Slughorn e deu para Harry e Ron um copo de mel, antes de erguer o próprio.
' Bem, um feliz aniversário, Ralph - '
' - Ron -' sussurrou Harry.
Mas Ron que não aparecia estar escutando ao brinde já tinha lançado o mel na boca dele e tinha bebido
tudo. Houve um segundo, dificilmente mais que uma batida do coração em qual Harry soube que havia algo
terrivelmente errado e Slughorn, parecia não notar." - e que você possa ter muitos outros -"' Ron! 'Ron
tinha derrubado o copo dele; subido na poltrona e, então, apertado os braços dela
incontrolavelmente. Uma espuma estava pingando da boca e os olhos estavam inchando das nas
órbitas.' Professor! ' Harry berrou. ' Faça algo 'Mas Slughorn parecia paralisado pelo choque. Ron crispou e
sufocou: a pele dele estava ficando azul.' O que - mas -' gaguejou Slughorn.Harry deixou o copo em cima de
uma mesa baixa e correu para o kit de poção aberto de Slughorn e
tirou jarros e bolsas, enquanto o som terrível de Ron gargarejando sem respiração encheu o quarto.
Então ele achou - a pedra extraída do rim de cobra que Slughorn tinha pegado dele na aula de Poções.
Ele voltou para o lado de Ron, abrindo a mandíbula dele e empurrando o bezoar na boca dele. Ron deu um
grande tremor, uma sacudidela e o corpo dele ficou flácido e calmo.
- CAPÍTULO DEZENOVE -
Rabos de Elfo
"Então, afinal de contas, não foi um dos melhores aniversários do Rony?" Disse Fred.
Estava anoitecendo; a ala hospitalar estava quieta, as janelas com as cortinas fechadas, e as luminárias
acesas. Rony era o único que ocupava uma cama. Harry, Hermione, e Gina estavam sentados ao seu redor;
tinham esperado o dia inteiro do lado de fora das portas, tentando ver o interior sempre que alguém entrava ou
saía. Madame Pomfrey só os deixou entrar às oito horas. Fred e Jorge chegaram dez minutos depois.
"Não era assim que imaginávamos dar nosso presente", disse Jorge severamente, derrubando um
presente embrulhado grande no gabinete de lado da cama do Rony e sentando ao lado de Gina.
"Sim, quando nós imaginamos a cena, ele estava consciente", disse Fred.
"Estávamos lá em Hogsmeade, esperando para surpreendê-lo" disse Jorge.
"Vocês estavam em Hogsmeade?" Perguntou Gina, olhando acima.
"Nós estávamos pensando em comprar a Zonko's", disse Fred tristemente. "Uma filial em Hogsmeade,
sabe, mas um gordo lote faria muito sucesso se não fosse permitido sair nos fins de semana para comprar
nosso material... Mas isso não importa agora".
Ele puxou uma cadeira ao lado de Harry e olhou para rosto de pálido de Rony.
"Como exatamente aconteceu, Harry?".
Harry recontou a história que havia acabado de contar, ele sentiu como se já o tivesse feito umas cem
vezes para Dumbledore, para McGonagall, para Madame Pomfrey, para Hermione, e para Gina.
"... e então eu enfiei o bezoar sua garganta abaixo o que facilitou um pouco sua respiração, Slughorn
correu para pedir ajuda, McGonagall e Madame Pomfrey foram buscá-lo, e elas trouxeram Rony para cá. Elas
acreditam que ele ficará bem. Madame Pomfrey diz que ele terá que ficar aqui uma semana ou mais, tomando
essência de arruda".
"Nossa, sorte que você pensou no bezoar", disse Jorge em voz baixa;
"Sorte que tinha um na sala", disse Harry, ficando frio só de pensar no que teria acontecido se ele
não tivesse sido capaz achar a pequena pedra.
Hermione deu uma quase inaudível fungada. Ela esteve excepcionalmente quieta o dia todo.
Esbarrando, pálida, com Harry saindo da ala hospitalar e exigindo saber o que havia acontecido, ela não tomou
quase nenhuma parte da discussão obsessiva de Harry e Gina sobre como Rony tinha sido envenenado, mas
simplesmente permaneceu ao lado deles, calada e assustada até terem permissão de vê-lo.
"Mamãe e Papai sabem?" Fred perguntou a Gina. "Eles já o viram, chegaram uma hora atrás - eles
estão no escritório de Dumbledore agora, mas voltarãologo...".
Houve uma pausa enquanto todos assistiram Rony murmurar um pouco em seu sono."Então o veneno
estava na bebida?" Disse Fred quietamente."Sim", disse Harry imediatamente; ele não conseguia pensar mais
nada e estava contente com a
oportunidade de começar a discussão novamente. "Slughorn despejou isto -""Ele seria capaz de
derramar algo no copo do Rony sem você ver?"."Provavelmente", disse Harry, "mas por que Slughorn iria
querer envenenar Rony?"."Não tenho idéia", disse Fred, franzindo a testa. "Você não acha que ele poderia
ter trocado os copos
por engano? Querendo envenenar você?"."Por que Slughorn iria querer envenenar Harry?" Gina
perguntou. "Eu não sei", disse Fred, "mas deve haver um monte de pessoas por aí que gostariam de
envenenar
Harry, Não? 'O Escolhido ' e tudo mais?""Então você acha que Slughorn é um Comensal da
morte?" Disse Gina."Qualquer coisa é possível", disse Fred de modo ameaçador. "Ele podia estar sob
uma Maldição
Imperius", disse Jorge.
"Ou ele podia ser inocente", disse Gina. "O veneno poderia estar na garrafa, no caso
estavaprovavelmente designado para o próprio Slughorn"."Quem iria querer matar
Slughorn?"."Dumbledore acredita que Voldemort quis Slughorn a seu lado", disse Harry. "Slughorn
esteve
escondido por um ano antes de vir para Hogwarts. E..." Ele pensou sobre a memória que
Dumbledoreainda não podia extrair de Slughorn. "E talvez Voldemort o queira fora do caminho, talvez
pense elepodia ser valioso para Dumbledore".
"Mas você disse que Slughorn tinha planejado dar para Dumbledore de Natal", Gina lembrou a ele.
"Então ele poderia envenenar Dumbledore facilmente"."Então o envenenador não conhecia Slughorn
muito bem", disse Hermione, falando pela primeira vezem horas e soando como se ela tivesse acabado de sair
de um resfriado. "Qualquer um que conhecesseSlughorn saberia que existia uma boa chance dele manter algo
que lhe interesse para ele mesmo".
"Err-minha-canela", resmungou Rony inesperadamente entre eles.
Todos se calaram, observando-o preocupadamente, mas depois de murmurar de forma incompreensível
por um momento ele meramente começou a roncar.
As portas do dormitório se abriram de repente, fazendo todos pularem: Hagrid veio caminhando até
eles a passos largos, seu cabelo despenteado, seu casaco de pele de urso batendo por trás dele, um arco-eflecha
em sua mão, deixando uma trilha de barrentas pegadas do tamanho de golfinhos por todo chão.
"Estive na floresta o dia todo!" Ele ofegou. "Péssima situação do Aragogue, eu estive lendo para ele -
não levantou pra jantar até agora e então a Professora Sprout me contou sobre Rony! Como ele está?".
"Meio ruim", disse Harry. "Eles dizem que ele ficará bem".
"Não mais do que seis visitas de cada vez!" Disse Madame Pomfrey, apressando-se para fora de
seu escritório.
"Hagrid faz seis", Jorge apontou.
"Oh... sim..." Disse Madame Pomfrey, que pareceu estar contando Hagrid como várias pessoas devido
a sua imensidade. Para cobrir sua confusão, ela apressou-se a limpar suas pisadas barrentas com sua varinha.
"Eu não acredito nisto", disse Hagrid roucamente, agitando sua grande cabeça despenteada à medida
que ele olhava fixamente para Rony. "Simplesmente eu não acredito nisso... Olhe para ele ali... Quem iria
querer feri-lo,?"
"Isto é justamente o que estávamos discutindo", disse Harry. "Nós não sabemos".
"Alguém poderia ter rancor contra o time de Quadribol da Grifinória, não é?" Disse
Hagrid ansiosamente. "Primeiro Katie, agora Ron...".
"Eu não consigo imaginar ninguém tentando matar um time de Quadribol", disse Harry.
"Wood possivelmente teria feito com a Sonserina se ele pudesse escapar sem punição", disse Fred
claramente.
"Bem, eu não acho que é o Quadribol, mas eu acho que existe uma conexão entre os ataques",
disse Hermione calmamente.
"Como você imagina isto possível?" Perguntou Fred.
"Bem, vejam uma coisa, ambos deviam ter sido fatais e não foram, embora isso tenha sido pura sorte. E
por outro lado, nem o veneno nem o colar parecem ter alcançado a pessoa que supostamente deveria ser morta.
Claro", ela acrescentou pensativa, "Isso faz da pessoa por detrás deste até mais perigoso de um certo modo,
porque eles não parecem se importar com quantas pessoas serão liquidadas até realmente alcançarem sua
vítima".
Antes de alguém poder responder a este pronunciamento misterioso, as portas de ferro do dormitório
foram abertas novamente e Senhor e Senhora Weasley se apressaram a avançar. Eles queriam garantir que
Rony teria uma recuperação completa em sua última visita para a ala hospitalar; Agora Senhora Weasley
segurava Harry e o abraçava fortemente. "Dumbledore nos contou como você o salvou com o bezoar", ela
soluçou. "Oh, Harry, o que nós podemos dizer? Você salvou Gina... Você salvou Arthur... agora você salvou
Rony".
"Não seja que... eu não fiz..." murmurou Harry sem jeito. "Metade de nossa família parece dever a você
suas vidas, agora eu paro e penso", Senhor Weasley disse em uma voz constrangida. "Bem, tudo que eu posso
dizer é que foi uma sorte para os Weasleys quando Rony decidiu se sentar em seu compartimento no Expresso
de Hogwarts, Harry".
Harry não podia pensar em qualquer resposta para isso, quando Madame Pomfrey lembrou a eles que
só poderiam ser seis os visitantes ao redor da cama de Rony; Ele e Hermione levantaram-se de uma vez para
partir e Hagrid decidiu ir com eles, deixando Rony com sua família.
"É terrível", rosnou Hagrid por baixo de sua barba, à medida que os três caminhavam através do longo
do corredor para a escadaria de mármore. "Mesmo com esta nova segurança, umas crianças ainda estão
conseguindo se ferir... Dumbledore anda doente de preocupação... Ele não diz muito, mas eu posso dizer...".
"Ele não tem nenhuma idéia, Hagrid?" Perguntou Hermione desesperadamente.
"Eu acredito que ele tem centenas de idéias, num cérebro como o dele", disse Hagrid. "Mas ele não
sabe quem enviou aquele colar nem quem pôs veneno naquele vinho, ou ele já o teria capturado, não acham?
O que me preocupa", disse Hagrid, abaixando sua voz e espiando acima de seu ombro (Harry, para garantir,
verificou o teto procurando Pirraça), "é por quanto tempo Hogwarts pode ficar aberta se crianças estão sendo
atacadas. Uma espécie de Câmara Secreta de novo, não é? Existirá pânico, mais pais tirando seus filhos da
escola, a próxima chegará ao conhecimento do Ministério...".
Hagrid parou de conversar enquanto o fantasma de uma mulher cabeluda movia-se serenamente
sobre eles, então retomado em um sussurro rouco, "... O Ministério anda falando sobre fechar Hogwarts".
"Certamente não?" Disse Hermione, olhando preocupada.
"Veja isto pelo ponto de vista deles", disse Hagrid fortemente. "Eu quero dizer, eles estão sempre
alertas quanto ao risco de uma criança enviada à de Hogwarts, não é? Esperam acidentes, não é, com
centenas de bruxos menores de idade presos juntos, mas tentativa de assassinato é diferente. Não é de se
espantar que Dumbledore esteja bravo com Sna -".
Hagrid parou em seus caminhos, uma expressão familiar, culpada, que era visível de seu rosto acima de
sua barba preta.
"O que?" Disse Harry depressa. "Dumbledore está bravo com Snape?".
"Eu nunca disse iss-", disse Hagrid, entretanto seu olhar de pânico não podia ter sido de
maior denúncia. "Olhe para as horas, é quase meia-noite, eu preciso-".
"Hagrid, por que Dumbledore está bravo com Snape?" Harry perguntado ruidosamente.
"Shhhh!" Disse Hagrid, olhando nervoso e bravo ao mesmo tempo. "Não grite isso dessa maneira,
Harry, você quer que eu perca meu emprego? Pense, eu não supus que você se importaria, importaria, não
agora que abriu mão dos cuidados de Mag-".
"Não tente nem me faça sentir culpado, ele estava se acostumado ao trabalho!" Disse Harry
vigorosamente. "O que Snape fez?".
"Eu não sei, Harry, eu nem deveria ter ouvido isto mesmo! Eu - bem, eu estava saindo da floresta uma
outra noite e eu os escutei conversando - bem, discutindo. Não tinha chamado a minha atenção, então eu
tentei escapar para tentar não ouvir, mas eles estavam numa - bem, numa discussão tempestuosa e não era
fácil não escutá-la".
"E então?" Harry o encorajou, já que Hagrid arrastava seus enormes pés de maneira nervosa.
"Bem - eu só ouvi Snape dizendo para Dumbledore segurar com mais eficiência, assim ele talvez
-Snape - não desejaria fazer isto mais -"
"O que?".
"Eu não sei, Harry, parecia que Snape estava se sentindo um pouco escravizado, isso é tudo - de
qualquer maneira, Dumbledore disse a ele que ele tinha concordado em fazer isto e era por isso que ele ainda
vivia. Foi firme com ele. E então ele disse sobre Snape estar fazendo investigações em sua casa, na Sonserina.
Bem, não há nada estranho nisto!" Hagrid apressadamente acrescentou, já que Harry e Hermione trocavam
olhares significativos. "Todos os Chefes das Casas estão perguntando, patrulhando aquele negócio do colar
"Sim, mas Dumbledore não está tendo 'trabalho' com o resto deles, não é?" Disse Harry.
"Olhe", Hagrid girando seu arco e flecha desconfortavelmente em suas mãos; houve um ruidoso som de
algo lascando e com um estalo partiu-se em dois. "Eu sei o que vocês estão pensando do Snape, Harry, e eu
não quero vocês interpretando isso como se houvesse mais alguma coisa".
"Olhe", disse Hermione de forma sintetizada.
Eles viraram no momento exato para ver a sombra de Argo Filch aproximando além da parede atrás
deles antes do homem virar a esquina, corcunda, com seu queixo duplo.
"Ahá!" Ele ofegou. "Fora da cama tão tarde, isso significará detenção!".
"Não significará, Filch", disse Hagrid imediatamente. "Eles estão comigo, não?".
"E que diferença que faz?" Perguntou Filch de forma arrogante.
"Eu sou um professor, disse corando, não sou? Você que fica andando furtivamente!" Disse Hagrid,
descarregando tudo de uma vez.
Houve um sórdido barulho de assovio à medida que Filch inchava de fúria; Madame. Norrra
chegou, despercebida, e estava se torcendo sinuosamente ao redor dos tornozelos fracos de Filch. "Vão",
disse Hagrid pelo canto de sua boca.
Harry não precisou ouvir duas vezes; Ele e Hermione saíram apressados; As vozes elevadas de Hagrid
e Filch ecoavam atrás deles à medida que corriam. Eles passaram por Pirraça próximo à Torre da Grifinória,
mas ele estava correndo feliz gritando, cacarejando e chamando,"Quando houver discussão e quando houver
dificuldade Visite o Pirraça, ele fará o dobro!".
A Mulher Gorda estava cochilando e não ficou feliz ao ser despertada, mas girando o quadro
raivosamente permitiu que eles entrassem no aconchegante, calmo e vazio Salão Comunal. Não parecia que
aquelas pessoas já sabiam sobre Rony; Harry estava muito aliviado: Ele tinha sido interrogado o suficiente
naquele dia. Hermione desejou a ele boa noite e partiu para o dormitório das meninas. Harry, porém,
permaneceu para trás, sentando-se ao lado do fogo e olhando abaixo na agonizante brasa.
Então Dumbledore havia discutido com Snape. Apesar de tudo que ele dissera a Harry, apesar dele
insistir que ele confiava em Snape completamente, ele perdeu a paciência com ele... Ele não achou que Snape
tivesse sido duro suficiente para investigar os sonserinos... ou, talvez, investigar um único sonserino: Malfoy?
Será que era porque Dumbledore não queria que Harry fizesse qualquer coisa tola, que agisse por suas próprias
mãos, que ele fingiu que não existia nada nas suspeitas de Harry? Parecia provável. Poderia ser que
Dumbledore não quisesse que nada distraísse Harry de suas lições, ou de obter aquela memória de Slughorn.
Talvez Dumbledore não achava certo confiar suas suspeitas sobre seu pessoal para um garoto de dezesseis
anos...
"Você está aí, Potter!".
Harry ficou em pé num salto, sua varinha preparada. Ele estava completamente seguro que o Salão
Comunal estava vazio; Ele não estava de maneira nenhuma preparado para que uma figura grosseira
levantasse de repente de uma cadeira distante. Um olhar mais próximo o mostrou que era Cormac
McLaggen.
"Eu tava esperado você voltar", disse McLaggen, desconsiderando a varinha de Harry. "Devo ter
adormecido. Olhe, eu os vi levando o Weasley até a ala hospitalar mais cedo. Não pareceu que ele
recuperaria até a partida da semana que vem".
Harry levou alguns segundos até perceber sobre o que McLaggen estava conversando.
"Oh... certo... Quadribol", ele disse, pondo sua varinha atrás no cinto de sua calça jeans e passando uma
mão cansadamente por seu cabelo. "Sim... ele não poderá jogar".
"Bem, então, eu jogarei de goleiro, não?" Disse McLaggen.
"Sim", disse Harry. "Sim, eu suponho...".
Ele não podia pensar em nenhum argumento contra isto; Afinal, McLaggen apresentou-se certamente
como o segundo melhor nos testes.
"Excelente", disse McLaggen com uma voz satisfeita. "Então quando é o treino?".
"O que? Oh... haverá um amanhã à noite".
"Bom. Escute Potter, nós deveríamos conversar antes do treino. Eu tenho algumas idéias de estratégias
que você poderia achar útil".
"Certo", disse Harry sem entusiasmo. "Bem, eu ouvirei elas amanhã, então. Eu estou muito
cansado agora... até mais...".
A notícia de que Rony tinha sido envenenado espalhou-se rapidamente no dia seguinte, mas não causou
a surpresa que o ataque de Katie causou. As pessoas pareceram pensar que poderia ter sido um acidente,
supondo que ele estava na sala do mestre de poções no momento, e que, como ele recebeu o antídoto
imediatamente, não houve nenhum dano real. Na realidade, o Grifinórios realmente estavam muito mais
interessados na próxima partida de Quadribol contra Lufa-Lufa, muitos deles queriam ver Zacharias Smith,
atacante do time da Lufa-Lufa, castigado corretamente pelo seu comentário durante a partida de abertura
contra Sonserina.
Harry, porém, nunca esteve tão desinteressado em Quadribol; Ele estava rapidamente ficando obcecado
com Draco Malfoy. Ainda verificava o Mapa do Maroto sempre que tinha uma chance, às vezes fazia desvios
para onde quer que Malfoy fosse, mas ainda não havia descoberto ele fazendo nada fora do comum. E ainda
havia aquelas inexplicáveis horas quando Malfoy simplesmente desaparecia do mapa...
Mas Harry não tinha muito tempo para considerar o problema com os treinos de Quadribol, tarefas, e o
fato de que ele estava agora sendo perseguido onde quer que fosse por Cormac McLaggen e Lilá Brown. Ele
não podia decidir qual deles era mais importuno. McLaggen continuou com constantes sugestões de como ele
seria um Goleiro permanente melhor que Rony, e que agora que Harry estava o vendo jogar regularmente ele
certamente pensaria desta forma também; ele, além disso, criticava os outros jogadores e fornecia Harry
esquemas detalhados de treinamento, de forma que mais de uma vez Harry era forçado a lembrá-lo que ele,
Harry, era o Capitão.
Enquanto isso, Lilá ficava andando ao lado de Harry para discutir sobre Rony, o que Harry achava
quase mais cansativo que as palestras sobre Quadribol de McLaggen. A princípio, Lilá tinha ficado muito
aborrecida porque ninguém pensou em contar-lhe que Rony estava na ala hospitalar - "eu quero dizer, eu sou
sua namorada!" - Mas infelizmente decidiu perdoar Harry por este lapso de memória e estava ansiosa para ter
muitas conversas detalhadas com ele sobre como Rony estava se sentindo, a maioria desconfortáveis
experiências que Harry teve a felicidade de abrir mão.
"Olhe, por que você não conversa com Rony sobre tudo isso?" Harry perguntou, depois de um
particularmente longo interrogatório de Lilá sobre se o que ela entendeu tudo que certamente Rony disse
sobre suas novas vestes indicava que Rony considerou seu relacionamento com Lilá para ser "sério".
"Bem, eu iria, mas ele está sempre adormecido quando eu vou e o vejo!" Disse Lilá chateada.
"Está?" Disse Harry, surpreso, pois ele encontrava Rony perfeitamente acordado toda vez que ia até a
ala hospitalar, ambos altamente interessados nas notícias da briga de Dumbledore e Snape e afiado em
ofender McLaggen sempre que possível.
"Hermione Granger ainda o está visitando?" Lilá exigiu de repente.
"Sim, eu acho. Bem, eles são amigos, não são?" Disse Harry desconfortavelmente.
"Amigos, não me faça rir", disse Lilá com desdém. "Ela não conversou com ele por semanas depois
que ele começou a sair comigo! Mas eu suponho que ela queira fazer as pazes com ele agora que ele está todo
interessante...".
"Você chamaria envenenado de estar interessante?" Perguntou Harry. "De qualquer maneira - desculpe,
preciso ir - McLaggen está me esperando para conversarmos sobre Quadribol", Disse Harry às pressas, e ele
lançou-se lateralmente por uma porta que fingia ser uma parede sólida e correu pelo atalho que o levaria para
longe de Poções onde, com gratidão, nenhuma Lilá nem McLaggen podia segui-lo.
Na manhã da partida de quadribol contra Lufa Lufa, Harry entrou na ala hospitalar antes de ir para o
jogo. Ron estava muito agitado; Madame Pomfrey não o deixaria assistir a partida, pois sentia que ia
aumentar a agitação dele.
"Então, o quanto McLaggen está preparado?", ele perguntou nervosamente para Harry,
esquecendo aparentemente que já tinha feito duas vezes a mesma pergunta.
"Eu já lhe falei", disse Harry pacientemente, "ele poderia ser o melhor do mundo e eu não o manteria.
Ele continua tentando dizer para todo o mundo o que fazer, ele pensa que pode jogar melhor em qualquer
posição que todos nós. Eu não vejo a hora de me livrar dele. E falando em evitar pessoas", Harry falou,
levantando e pegando a Firebolt dele, "você vai parar de fingir estar adormecido quando a Lilá vier visitá-lo?
Ela está me deixando louco com isso".
"Oh", disse Rony, parecendo embaraçado. "Sim. Certo".
"Se você não quiser sair mais com ela, só lhe fale", disse Harry.
"Sim... bem... não é fácil, né?", disse Rony. Ele parou. "Hermione virá me ver antes da partida?",
ele perguntou casualmente.
"Não, ela já foi para o jogo com Gina".
"Oh", disse Rony, parecendo bastante mal humorado. "Certo. Bem, sorte. Espero que você acabe
com McLag - eu quero dizer, Smith".
"Eu tentarei", disse Harry, apoiando a vassoura nos ombros. "O vejo depois da partida".
Ele se apressou pelos corredores desertos; a escola inteira estava lá fora, sentada no estádio, ou então
indo nesta direção. Ele estava olhando para fora das janelas que passavam, tentando calcular quanto vento eles
iriam enfrentar, quando um barulho o fez olhar para frente e ele viu Malfoy caminhando para ele,
acompanhado por duas meninas, ambas parecendo mal humoradas e ressentidas.
Malfoy parou a curta distância de Harry, então deu um riso curto, sem humor, e continuou andando.
"Aonde você vai?", Harry exigiu.
"Sim, eu realmente vou lhe dizer, porque isso é da sua conta, Potter", zombou Malfoy. "Você faria
melhor se apressando, eles estão esperando para ver 'o Capitão Escolhido' - ' o Menino Que Sobreviveu'
- tudo que eles o chamam estes dias".
Uma das meninas deu uma risadinha sem graça. Harry a encarou. Ela se ruborizou. Malfoy
empurrouHarry para passar e, sendo seguido a trote pelas amigas, virou a esquerda, desaparecendo de
vista.Harry ficou preso no mesmo lugar e os viu desaparecer. Isto estava enfurecendo-o; ele estava em cimada
hora para a partida, e Malfoy estava se escondendo aqui dentro enquanto o resto da escola estavaausente. Era,
contudo, a melhor chance de Harry descobrir o que Malfoy fazia. Passaram-se algunssegundos silenciosos e
Harry permaneceu onde estava, congelado, contemplando o lugar onde Malfoytinha desaparecido...
"Onde você esteve?", Gina exigiu, quando Harry correu para o vestiário. O time inteiro estava
deuniforme e pronto; Coote e Peakes, os batedores, estavam batendo os bastões deles
nervosamentecontra as pernas.
"Eu encontrei Malfoy", Harry lhe falou baixo, quando ele puxou o uniforme escarlate por cima
dacabeça dele. "Assim eu quis saber por que ele está no castelo com duas namoradas enquanto todo o mundo
está aquiem baixo...".
"Isso importa agora?".
"Bem, não é provável que eu descubra, não é?", disse Harry, agarrando a Firebolt dele e empurrando
osóculos. "Vamos então!".
E sem outra palavra, ele marchou para fora sobre uma chuva de vaias e palmas ensurdecedoras.
Havia um pouco de vento; céu cheio de nuvens, de vez em quando deslumbrando raios luminosos dosol.
"Condições enganadoras!", McLaggen disse ao time. "Coote, Peakes, quero que vocês voem fora
dosol, assim eles não os verão vindo - "
"Eu sou o Capitão, McLaggen, eu dou as instruções a eles", disse Harry furiosamente. "Somente
vápara o gol!".
Uma vez que McLaggen tinha saído, Harry virou para Coote e Peakes.
"Tenho certeza que vocês voarão fora do sol", ele lhes disse.
Ele deu um aperto de mão no capitão da Lufa Lufa, e então, Madame Hooch apitou, ele impulsionou
eganhou o ar, mais alto que o resto do time, voando ao redor do campo à procura do pomo. Se elepudesse
pegá-lo bem e rápido, poderia ter uma chance de voltar até o castelo, pegar o Mapa do Marotoe descobrir o
que Malfoy estava fazendo...
"E lá Smith da Lufa Lufa com a goles", disse uma voz sonhadora, ecoando acima do campo. "Ele tinha
sido o comentarista no jogo passado, claro, e Gina Weasley voou nele, eu acho que provavelmente de
propósito, ao que parece. Smith estava sendo bastante rude com Grifinória, eu espero que ele lamente isso
agora que está jogando com eles - oh, olhe, ele perdeu a goles, Gina o roubou dele, eu gosto dela, ela é muito
agradável...".
Harry olhou para baixo no pódio do comentarista. Seguramente ninguém em sã consciência teria
deixado Luna Lovegood comentar. Mas mesmo de onde estava não poderia se enganar sobre aquele cabelo
longo, loiro, nem o colar de rolha de cerveja amanteigada. . . . Ao lado de Luna, a Professora McGonagall
estava parecendo ligeiramente incomodada, como se ela estivesse tendo outros pensamentos realmente
sobre este evento.
"... mas agora aquele jogador grande da Lufa Lufa pegou a goles dela, eu não posso me lembrar do
nome dele, é algo como Bibble - não, Buggins -".
"É Cadwallader!", disse a Professora McGonagall ruidosamente ao lado de Luna. A multidão riu.
Harry buscou ao redor pelo pomo; não havia nenhum sinal dele. Momentos depois, Cadwallader
marcou. McLaggen tinha gritado críticas para Gina por permitir a perda da posse da goles, tendo como
resultado ele não ter notado a bola vermelha grande que passou rente à orelha direita.
"McLaggen, preste atenção ao que você está fazendo e deixe o resto do time em paz!", Harry berrou,
girando até ficar de frente para o goleiro deles.
"Você não está dando um grande exemplo!", McLaggen gritou, corado e furioso.
"E Harry Potter está discutindo agora com o goleiro dele", disse Luna serenamente, enquanto a
multidão de Lufa Lufa e Sonserina ria e zombava. "Eu não penso que isso lhe ajudará a achar o pomo, mas
talvez seja um ardil inteligente...".
Xingando furiosamente, Harry deu meia volta e partiu novamente ao redor do campo, esquadrinhando
os céus por algum sinal da minúscula bola dourada, alada.
Gina e Demelza marcaram um gol cada, dando aos torcedores vermelho e ouro abaixo algo para se
alegrar. Então Cadwallader marcou novamente, fazendo o placar empatar, mas Luna não parecia ter notado;
ela apareceu singularmente desinteressada em tais coisas mundanas como a contagem, e continuou tentando
chamar a atenção da multidão para coisas tais como nuvens de forma interessante e a possibilidade de
Zacharias Smith, que não manteve a posse da goles por mais que um minuto, estar sofrendo algo chamado de
"eminência de Perdedor".
"Setenta a quarenta para Lufa Lufa!", gritou a Professora McGonagall no megafone de Luna.
"É, já?", disse Luna vagamente. "Oh, olhe! O goleiro da Grifinória pegou o bastão de um dos
batedores".
Harry girou em pleno ar ao redor dele. Definitivamente, McLaggen, por razões boas o suficiente para
ele, tinha pegado o bastão de Peakes e parecia estar demonstrando como rebater um balaço na direção de
Cadwallader.
"Vá, devolva o bastão dele e volte para as traves!", rugiu Harry, jogando pedras para McLaggen
da mesma maneira que McLaggen rebateu ferozmente ao balaço e o jogou nele.
Uma cegueira de dor repugnante... Um flash de luz... Gritos distantes... E a sensação de cair por um
túnel longo... E a próxima coisa que Harry soube, era ele estava em uma cama notavelmente morna e
confortável e estava olhando para um abajur que lançava um círculo de luz dourada sobre um teto sombrio.
Ele elevou a cabeça desajeitadamente. Lá, à esquerda dele havia uma familiar pessoa ruiva.
"Bom você ter aparecido", disse Rony, sorrindo.
Harry piscou e deu uma olhada. Claro: ele estava na ala hospitalar. O céu lá fora era anil riscado com
vermelho. A partida deveria ter terminado horas atrás... Sem qualquer esperança de encurralar Malfoy. Harry
sentia a cabeça estranhamente pesada; ele elevou uma mão e sentia um turbante duro de bandagens.
"O que aconteceu?".
"Crânio rachado", disse Madame Pomfrey, atarefada, o empurrando para trás contra os travesseiros.
"Nada para se preocupar, eu consertei isto imediatamente, mas eu estou o mantendo aqui por esta noite. Você
não deve ficar em pé durante algumas horas".
"Eu não quero ficar aqui esta noite", disse Harry furiosamente, sentando e atirando as cobertas longe.
"Eu quero achar McLaggen e o matar".
"Eu tinha medo que ficasse realmente super agitado", disse Madame Pomfrey, empurrando-o
firmemente para trás sobre a cama e erguendo a varinha de uma maneira ameaçadora. "Você ficará aqui até
que eu o libere, Potter, ou eu chamarei o diretor".
Ela voltou a trabalhar no escritório dela e Harry afundou de volta nos travesseiros dele, bufando.
"Você sabe por quanto nós perdemos?", ele perguntou para Rony entre dentes.
"Bem, sim eu sei", disse Rony. "Placar final: trezentos e vinte a sessenta".
"Brilhante", disse Harry selvagemente. "Realmente brilhante! Quando eu colocar as mãos
em McLaggen -".
"Você não quer colocar as mãos nele, ele é do tamanho de um trasgo", disse Rony razoavelmente.
"Pessoalmente, eu acho que seria muito bom azarar com aquela coisa da unha de dedo do pé do Príncipe. De
qualquer maneira, o resto do time deve ter cuidado dele antes de você sair daqui, eles não estão contentes...".
Havia uma nota de alegria mal disfarçada na voz de Rony; Harry poderia contar que ele não estava
nada triste por McLaggen ter feito confusão tão grande. Harry se deitou, encarando o facho de luz no teto, o
crânio recentemente consertado doendo, certamente, mas o sentindo ligeiramente macio debaixo de toda a
atadura.
"Eu pude ouvir os comentários da partida daqui", disse Rony, a voz dele tremendo agora com a risada.
"Eu espero que Luna sempre comente de agora em diante... O Entusiasmo de perdedor...".
Mas Harry ainda estava muito bravo para ver graça na situação, e depois de um tempo, os risos de
Rony diminuíram.
"Gina veio te visitar enquanto você estava inconsciente", ele disse, depois de uma pausa longa, e a
imaginação de Harry voou rápida, reconstruindo uma cena na qual Gina, lamentando em cima da forma
inanimada dele, confessou os sentimentos de atração profunda a ele enquanto Ron lhes dava a bênção dele...
"Ela disse que você chegou em cima da hora para a partida. O que aconteceu? Você saiu daqui bastante cedo".
"Oh...", disse Harry, com a cena na mente dele implodindo. "Sim... bem, eu vi Malfoy se movendo
furtivamente com um par de meninas que não pareciam querer estar com ele, e esta é a segunda vez que ele
com certeza não estava no jogo de quadribol com o resto da escola; ele faltou à última partida também, se
lembra?", Harry suspirou. "Desejaria ter seguido-o agora, a partida foi um fiasco...".
"Não seja estúpido", disse Rony nitidamente. "Você não poderia faltar a uma partida de Quadribol só
para seguir Malfoy, você é o Capitão!".
"Eu quero saber o que ele está fazendo", disse Harry. "E imaginei tudo na minha cabeça, depois do
que eu ouvi entre ele e Snape -".
"Eu nunca disse que era tudo da sua cabeça", disse Rony, se apoiando no cotovelo e encarando
Harry, "mas não há nenhuma regra que resolva tudo neste lugar! Você está ficando obcecado com Malfoy,
Harry. Eu quero dizer, pensando perder uma partida para o seguir...".
"Eu quero pegá-lo!", disse Harry frustrado. "Eu quero saber, aonde ele vai quando desaparece
do mapa?".
"Eu não sei... Hogsmeade?", Rony sugeriu, bocejando.
"Eu nunca o vi indo ao longo de qualquer passagem secreta no mapa. De qualquer maneira, eu acho
que elas estão sendo vigiadas agora, não ? "
"Bem então, eu não sei", disse Ron.
O silêncio caiu entre eles. Harry encarou o círculo de luz de abajur sobre ele, pensando...
Se ele tivesse o poder de Rufus Scrimgeour, ele poderia colocar um espião seguindo Malfoy, mas
infelizmente Harry não tinha um escritório cheio de Aurores sob o comando dele... Ele poderia tentar montar
algo como a A. D., mas novamente havia o problema que ninguém ia querer perder as aulas; afinal de
contas, a maioria deles ainda tinha horários cheios. . . .
Houve um ronco baixo vindo da cama de Ron. Depois de um tempo Madame Pomfrey saiu do
escritório dela, usando um roupão grosso. Era mais fácil fingir dormir; Harry rolou do lado dele e escutou
toda a movimentação de cortinas em volta deles quando ela usou a varinha dela apagando os abajures, e
voltando ao escritório dela; ele ouviu a porta fazer um clique atrás dela e soube que ela havia ido para
cama.
Essa era, Harry refletiu na escuridão, a terceira vez que ele tinha sido trazido à ala hospitalar por
causade um ferimento de Quadribol. Uma vez, ele tinha caído da vassoura dele devido à presença
dedementadores ao redor do campo e, antes disso, todos os ossos tinham sido removidos do braço delepelo
erro no conserto pelo Professor Lockhart . . . Esse tinha sido, sem dúvida, o ferimento maisdoloroso dele... ele
se lembrou da agonia de fazer crescer todos os ossos do braço em uma noite, umdesconforto não aliviado pela
chegada de uma visita inesperada no meio da -
Harry sentou ereto, o coração batendo, balançando o turbante de ataduras dele. Ele teve a
solução,afinal: Havia um modo para Malfoy ser seguido - como ele pôde esquecer, por que não tinha
pensadonisto antes?
Mas a pergunta era, como o chamar? O que fazer? Baixinho, numa tentativa, Harry disse na escuridão.
"Kreacher? "
Houve um estalado muito alto e os sons de luta e ranger encheu o quarto silencioso. Ron despertou
comum gemido.
"O que está -? "
Harry apontou a varinha apressadamente para a porta do escritório de Madame Pomfrey e
murmurou,"Muffliato! " de forma que ela não viria correndo. Então ele foi para ponta da cama dele para
vermelhor.Dois elfos domésticos estavam rolando no chão no meio do dormitório, um que usava um
coletemarrom pequeno e vários gorros de lã, o outro, um trapo velho imundo amarrado nos quadris delecomo
uma tanga. Então houve outro estrondo alto, e Pirraça, o Poltergeist, apareceu em pleno ar sobreos elfos
lutando.
"Eu estava assistindo, Potty! " ele contou para Harry indignado, apontando à briga abaixo, antes
dedeixar sair um cacarejo alto. "Olhe para aquelas criaturas imundas brigando, mordendo e
mordendo,socando e socando - "
"Kreacher não insultará Harry Potter na frente do Dobby, ele não vai, ou Dobby fechará a boca
deKreacher para ele! " chiou Dobby em uma voz estridente.
"- Chute, idiota! " chiou Pirraça felizmente, jogando pedaços de giz nos elfos para os enfurecer
aindamais."Belisca, empurra! "
"Kreacher dirá que ele gosta do mestre dele, oh sim, também que ele é que um mestre, amigo
imundode Sangue ruim, oh, o que diria a pobre senhora de Kreacher -? "
Exatamente o que a senhora de Kreacher teria dito eles não souberam, pois naquele momento
Dobbyafundou o pequeno punho na boca de Kreacher e arrancou fora metade dos dentes dele. Harry e
Ronsaltaram das camas e separaram os elfos, entretanto eles continuaram tentando dar pontapés e esmurrarum
ao outro, incitados por Pirraça, que flutuava ao redor do abajur gritando, "enfia os dedos no narizdele, avança
no pescoço e puxa a orelha dele - "
Harry apontou a varinha dele para Pirraça e disse, "Langlock! " Pirraça apertou à garganta dele,
tragou,então saiu do quarto fazendo gestos obscenos, mas incapaz falar, porque a língua dele tinha grudado no
céu da boca.
"Bom", disse Ron apreciando, já erguendo Dobby no ar, de forma que os membros agitados dele
não tivessem contato com Kreacher. "Isso era outro feitiço do Príncipe, não era? "
"Sim", disse Harry, torcendo o braço seco de Kreacher em um golpe de luta livre. "Certo - eu os proíbo
de lutarem um com o outro! Bem, Kreacher, você está proibido de lutar com o Dobby. Dobby, eu sei que não
me permitem lhe dar ordens - "
"Dobby é um elfo doméstico e ele pode obedecer a qualquer um que ele gostar e Dobby fará qualquer
coisa que Harry Potter quer que ele faça! " disse Dobby, abaixando o rosto para o pequeno colete dele.
"Prove então", disse Harry, e ele e Ron libertaram os elfos que caíram no chão, mas não continuaram
lutando.
"Mestre me chamou? " Kreacher chiou, fazendo uma mesura enquanto dava a Harry um olhar que
claramente lhe desejava uma morte dolorosa.
"Sim, eu fiz", disse Harry, olhando para a porta do escritório de Madame Pomfrey para verificar que o
feitiço do Muffliato ainda estava funcionando; não havia nenhum sinal que ela tivesse ouvido qualquer coisa
da comoção. "Eu tenho um trabalho para você."
"Kreacher fará qualquer coisa que Mestre quer", disse Kreacher, fazendo uma mesura tão grande que os
lábios dele encostaram no chão, "porque Kreacher não tem escolha, mas Kreacher está envergonhado de ter tal
mestre, sim - "
"Dobby fará isto, Harry Potter! " rangeu Dobby, os olhos do tamanho de bolas de tênis marejados
de lágrimas. "Dobby seria honrado em ajudar Harry Potter! "
"Pensando nisto, seria bom ter vocês dois", disse Harry. "Certo, então... eu quero que você siga Draco
Malfoy."
Ignorando o olhar de surpresa e exasperação na face de Ron, Harry continuou, "eu quero saber onde ele
vai, com quem ele está se encontrando e o que ele está fazendo. Eu quero que vocês o siga o tempo todo."
"Sim, Harry Potter! " disse Dobby, os grandes olhos dele brilhando de excitação, imediatamente. "E se
Dobby errar, Dobby se lançará de fora da torre mais alta, Harry Potter! "
Não haverá necessidade disso", disse Harry rápido.
"Mestre quer que eu siga o mais jovem dos Malfoys? " Kreacher coaxou. "Mestre quer que eu espie
o sobrinho puro sangue de minha antiga senhora? "
"Isso.", disse Harry, prevendo um grande perigo e determinado a remediar isso imediatamente. "E
o proíbo de dar informações para ele, Kreacher, ou se mostrar ou falar com ele alguma coisa ou lhe
escrever mensagens ou... ou o contatar de alguma forma. Entendeu isto? " Ele esperou para ver Kreacher
lutando para ver uma falha nas instruções que ele há pouco tinha sido recebido e tinha esperado. Depois de
um momento ou dois e, para grande satisfação de Harry, Kreacher se curvou profundamente novamente e
disse, com ressentimento amargo, "Mestre pensa em tudo e Kreacher tem que o obedecer embora Kreacher
ficaria muito satisfeito em ser o criado do menino de Malfoy, oh sim. . . . "
"Isso está resolvido, então", disse Harry. "Eu quero relatórios regulares, mas tenham certeza que eu
esteja sozinho quando vocês aparecerem. Ron e Hermione, tudo bem. E não contem para ninguém o que
vocês estão fazendo. Grudem em Malfoy como um par de verrugas.
- CAPÍTULO VINTE -
O Pedido de Lord Voldemort
Harry e Rony deixaram o hospital nas primeiras horas da manhã de segunda-feira, a saúde plena
restabelecida pelas administrações de Madame Pomfrey e agora capazes de saber dos benefícios de estar
desacordado após ter sido envenenado, o melhor de tudo era Hermione ter retomado a amizade com Rony.
Hermione os escoltou até o café da manhã, enquanto trazendo com ela as notícias que Gina tinha
discutido com Dino. A criatura sonolenta, no tórax de Harry, despertou, fazendo ele elevar sua cabeça
rapidamente, aspirando o ar esperançosamente.
Sobre o que eles discutiram?", Ele perguntou, tentando soar casual à medida que eles viravam no
corredor do sétimo andar, que estava vazio exceto por uma garotinha que examinava a tapeçaria dos trolls
vestidos de bailarina. Ela parecia apavorada ao ver os sextanistas e derrubou a pesada balança que estava
carregando".
"Está tudo bem!" disse Hermione amavelmente, adiantando -se para ajuda -la. "Aqui...".
Ela bateu a sua varinha na balança quebrada e disse, "Reparo".A menina não agradeceu, mas
permaneceu encolhida como um ponto à medida que eles passavam. Rony virou e deu um olhar de
relance para ela.
"Eu juro que eles estão ficando pequenos", ele disse.
"Não ligue pra ela", disse Harry, um pouco impaciente. "O que fez Gina e Dino discutirem,
Hermione?".
"Oh, Dino estava rindo, quando McLaggen acertou você com aquele balaço" disse Hermione.
"Deve ter sido engraçado", disse Rony justificando. "Não pareceu nada engraçado", disse
Hermione ardentemente. "Pareceu terrível e se Coote e Cumes não tivessem pegado Harry, ele poderia ter
se machucado seriamente".
"Sim, bem, não havia necessidade para Gina e Dino terem se separado por causa disso", disse
Harry, ainda tentando soar casual. "Ou eles estão ainda juntos?".
"Sim, eles estão - mas por que você está tão interessado?" Hermione perguntou, dando a Harry
um olhar afiado.
"Eu só não quero meu time de Quadribol bagunçado novamente!", ele disse apressadamente, mas
Hermione continuou olhando suspeitamente, e ele pareceu mais aliviado quando uma voz atrás dele o
chamou, "Harry!", dando uma desculpa para virar de costas para Mione. "Oh, oi Luna".
"Eu fui até a ala do hospital procurar você", disse Luna, remexendo em sua bolsa.
"Mas me disseram que você tinha saído...".
Ela empurrou o que pareceu ser uma cebola verde, um grande cogumelo manchado, e uma quantia
considerável do que parecia coco de gato nas mãos de Rony.
Finalmente retirou um rolo de bastante sujo de pergaminho, que deu para Harry.
"... Eu tinha que entregar isso a você".
Era um rolo pequeno de pergaminho, que Harry reconheceu como mais um convite para alguma lição
com Dumbledore.
"Hoje à noite", ele disse a Rony e Hermione, quando o abriu.
"Comentário agradável à última partida!", disse Rony devolvendo a Luna a Cebola verde, o cogumelo,
e coco de gato. Luna sorriu vagamente.
"Você está rindo de mim, não é?" Ela disse. "Todo mundo diz que eu era terrível".
"Não, é verdade!", disse Rony determinadamente. "Eu não lembro de ter feito nenhum comentário! O
que é isto, a propósito?" Ele disse, segurando a cebola ao nível do olho.
"Oh, é um Gurdyroot", ela disse, colocando a sujeira e o cogumelo de volta em sua bolsa. "Você pode
ficar com ele se você gostar, eu tenho alguns deles. Eles são realmente excelentes para afastar Tragos
Grudentos". Ela foi embora, deixando Rony, e rindo, ainda olhando o Gurdyroot.
"Você sabe, ela gruda em mim, Luna", ele disse, quando eles partiram novamente para o Grande
Corredor. "Eu sei que ela é insana, mas está bem-" Ele deixou de falar repentinamente. Lilá Brown estava
ao pé da escadaria marmórea parecendo atordoada. "Oi", disse o Rony nervosamente.
"Vamos", Harry murmurou para Hermione, e eles aceleraram o passo, entretanto não antes de ouvirem
Lilá dizer, "Por que você não me disse que tinha saindo hoje? E por que ela estava com você?".
Rony olhou ambos mal-humorado e aborrecido quando apareceu no café da manhã, meia hora mais
tarde, entretanto ele se sentou com Lilá, mas Harry não os viu trocando uma palavra sequer durante todo o
tempo, que estiveram juntos. Hermione estava agindo como se nada estivesse acontecendo, mas uma ou duas
vezes Harry a viu com um sorriso malicioso. Durante todo aquele dia ela pareceu particularmente animada, e
naquela noite na sala comunal ela consentiu em olhar (em outras palavras, terminar de escrever) o trabalho de
herbologia do Harry, coisa que ela já tinha se recusado a fazer, pois ela sabia que Harry iria deixar Rony
copiar.
"Muito obrigado, Hermione", disse Harry, dando um tapinha leve em suas costas, então verificou seu
relógio e viu que já era quase oito horas. "Escute, preciso me apressar ou chegarei atrasado para
Dumbledore...". Ela não respondeu, somente desejou alguma sorte enquanto escrevia. Sorrindo, Harry saiu
pelo buraco do retrato apressado e foi para o escritório do diretor. A Gárgula saltou de lado na menção de
balas de leite, e Harry subiu a escadaria em espiral, dois degraus de cada vez, batendo a porta exatamente no
momento em que o relógio bateu oito horas.
"Entre", chamou Dumbledore, mas quando Harry estendeu uma mão para empurrar a porta, ela
foi aberta violentamente... Lá estava a professora Trelawney.
"Aha!" Ela chorou, apontando dramaticamente para Harry piscando para ele através de
seus esplendorosos óculos.
"Então esta é a razão de eu ser expulsa sem cerimônia de seu escritório Dumbledore!".
"Minha querida Sibila", disse que Dumbledore em levemente exasperado. "Não há motivo para eu
te para eu tirá-la sem cerimônia de nenhum lugar, mas Harry tem um compromisso e eu realmente não acho
que tenhamos nada mais a ser dito".
"Muito bem", disse a Professora Trelawney, com uma voz profundamente ferida. "Se você não irá banir
aquele cavalo velho, assim seja...".
"Talvez eu deva achar uma escola onde meus talentos sejam mais bem apreciados...".
Ela empurrou Harry e desapareceu, escadaria espiral abaixo; Eles ouviram seu tropeção caminho
abaixo, Harry achou que seria em um de seus xales.
"Por favor, feche a porta e sente-se, Harry". disse Dumbledore, soando bastante cansado.
Harry obedeceu, sentando-se na cadeira habitualmente na frente da mesa de Dumbledore, aquela onde a
Penseira se localizava entre eles, mais uma vez com suas minúsculas garrafas de cristal cheias de memórias
que rodavam.
"A professora Trelawney não está feliz por Firenze continuar ensinando, não é?" Harry perguntou.
"Não", disse Dumbledore, "Adivinhação está apresentando muito mais dificuldades do que eu poderia
ter previsto, nunca tendo estudado o assunto. Eu não posso pedir a Firenze para voltar à floresta de onde ele
foi banido nem posso pedir para Sibila Trelawney partir. Só entre nós mesmos, ela não tem nenhuma idéia do
perigo que corre fora do castelo. Ela não sabe - e eu penso que seria impossível para ela adivinhar - que fez a
profecia sobre você e Voldemort, veja você."
Dumbledore deu um suspiro profundo, então disse, "Mas não importa meus problemas de ordem
pessoal. Nós temos assuntos muito mais importantes para discutir. Em primeiro lugar - conseguiu
realizar a tarefa que eu determinei ao término de nossa lição anterior? "
"Ah", disse Harry, pensando rápido. Com lições de Aparatação, Quadribol, Ron sendo envenenado e
ele rachando a cabeça na determinação de descobrir o que Draco Malfoy estava fazendo, Harry quase tinha se
esquecido da lembrança que Dumbledore tinha lhe pedido que extraísse do Professor Slughorn. "Bem, eu
perguntei para Professor Slughorn por isto ao término da aula de Poções, senhor, mas, er, ele não disse nada
para mim." Houve um certo silêncio.
"Eu sei", disse Dumbledore eventualmente, investigando Harry dos seus óculos de meia-lua e Harry
tendo a impressão habitual que estava sendo radiografado. "Você sente que tem mostrado seus melhores
esforços neste assunto, tem? Que você exercitou tudo de sua ingenuidade considerável? Que você não deixou
nenhum traço de esperteza em sua indagação para pegar a memória? "
"Bem", Harry protelou, perdendo logo o que ele ia dizer. A única tentativa para conseguir recuperar a
memória, de repente, pareceu embaraçosamente fraca. "Bem. . . no dia que Ron engoliu a poção do amor por
engano, eu o levei ao Professor Slughorn. Eu pensei que talvez eu conseguisse pegar o Professor Slughorn com
bastante bom humor - " "E cumpriu o trabalho? " Dumbledore perguntou. "Bem, não, senhor, porque Ron foi
envenenado - " "- e, naturalmente, me fez esquecer qualquer tentativa de conseguir a memória. "Eu não teria
esperado nada mais, já que seu melhor amigo estava em perigo. Porém, uma vez ficou claro que Sr. Weasley ia
ter uma recuperação plena, eu teria esperado que você voltasse à tarefa que eu lhe estabeleci. Eu pensei que
tinha deixado claro para você quão importante aquela memória é. Realmente, eu fiz o melhor para embutir em
você que é aquela memória é o mais crucial de tudo e que nós estaremos desperdiçando nosso tempo sem ela."
Um sentimento quente e espinhoso de vergonha se espalhou do topo da cabeça de Harry até os pés.
Dumbledore não tinha erguido a voz, ele nem mesmo fez um som bravo, mas Harry teria preferido que ele
gritasse; esta decepção fria era pior que qualquer coisa.
"Senhor", ele disse, um pouco desesperadamente, "não é que eu não esteja aborrecido ou outra coisa,
é que eu tive outras - outras coisas. . . "
"Outras coisas em sua mente", Dumbledore terminou a oração por ele. "Eu vejo."
O silêncio caiu novamente entre eles, o silêncio mais incômodo que Harry alguma vez tinha
experimentado com Dumbledore; parecia não ter fim, só pontuados pelos pequenos roncos grunhidos do
retrato de Armando Dippet sobre a cabeça de Dumbledore. Harry se sentiu estranhamente diminuído, como
se ele tivesse encolhido um pouco desde que ele entrou na sala. Ele disse, "Professor Dumbledore, eu
realmente sinto muito. Eu deveria ter feito mais. ... Eu deveria ter percebido que você não teria me pedido
para fazer isto se não fosse realmente importante."
"Obrigado por dizer isso, Harry", disse Dumbledore baixo. "Eu posso esperar, então, que você dará,
de agora em diante, alta prioridade para este assunto? Interrompemos nossos encontros depois de hoje a noite
a menos que nós tenhamos aquela memória."
"Eu farei isto, senhor, eu a obterei", ele disse sério.
"Então, nós não falaremos mais sobre isso agora", disse Dumbledore mais amável, "mas continuaremos
com nossa história onde nós paramos. Você se lembra onde foi isso? "
"Sim, senhor", disse Harry depressa. "Voldemort matou o pai dele e os avós e fez parecer como se
o Tio Morfin tivesse feito isto. Então ele voltou para Hogwarts e perguntou... ele perguntou para o
Professor Slughorn por Horcruxes", ele resmungou envergonhado.
"Muito bom", disse Dumbledore. "Agora, você se lembrará, eu espero, que eu lhe disse no início
destas nossas reuniões que nós estávamos entrando nos reinos de conjeturas e especulação? "
"Sim, senhor."
"Assim, como espero eu que você concorde, eu lhe mostrei fontes, razoavelmente fortes, de fatos
para minhas deduções sobre o que Voldemort fez até a idade de dezessete anos? " Harry concordou com a
cabeça.
"Mas agora, Harry", disse Dumbledore, "agora coisas ficam mais obscuras e mais estranhas. Se era
difícil de achar evidência sobre Riddle criança, ficado quase impossível achar qualquer um preparado para se
lembrar sobre o homem Voldemort. Na realidade, eu duvido que haja uma alma viva, fora dele, que poderia
nos dar conta completa da vida dele desde que ele deixou Hogwarts. Porém, eu tenho duas últimas
recordações que eu gostaria de compartilhar com você." Dumbledore indicou as duas pequenas garrafas de
cristal que vislumbram ao lado da Penseira. "Eu ficarei alegre, então, se sua opinião sobre as conclusões que
eu tirei delas parecerem prováveis."
A idéia que Dumbledore tinha a opinião de Harry em alta conta, o fez se sentir tão igualmente
envergonhado quanto, quando ele tinha falhado na tarefa de conseguir a memória de Horcrux, e ele se mexeu
culpado no assento quando Dumbledore elevou a primeira das duas garrafas à luz e a examinou.
"Eu espero que você não esteja cansado de mergulhar nas recordações de outras pessoas, porque
elas são lembranças curiosas, a destes dois", ele disse. "Este primeiro veio de uma elfa doméstica muito
velha de nome Hokey. Antes de nós vermos o que Hokey testemunhou, eu tenho que contar depressa como
Lorde Voldemort deixou Hogwarts.
"Ele alcançou o sétimo ano da instrução dele com, como você poderia ter esperado, graus elevados em
todos exames que ele tinha prestado. Ao redor dele, os colegas estavam decidindo quais trabalhos iriam
procurar uma vez que eles tinham deixado Hogwarts. Quase todo o mundo esperou coisas espetaculares de
Tom Riddle, perfeito, monitor chefe, ganhador do Prêmio por Serviços Especiais Prestados a Escola. Eu sei
que vários professores, Professor Slughorn entre eles, sugeriram que ele se unisse com o Ministério de Magia,
marcando encontros, colocando o em contato com pessoas importantes. Ele recusou todas as ofertas. A
próxima coisa que o pessoal soube, era que Voldemort estava trabalhando na Borgin e Burkes."
"Na Borgin e Burkes? " Harry repetiu, atordoado.
"Na Borgin e Burkes", Dumbledore repetiu calmamente. "Eu penso que você verá que atrações o
segurou naquele lugar quando nós entrarmos na memória de Hokey. Mas esta não foi a primeira escolha de
Voldemort de trabalho. Quase ninguém soube disto na ocasião - eu era um dos poucos em quem o diretor
confiou - mas Voldemort chegou ao Professor Dippet primeiro e perguntou se ele poderia permanecer em
Hogwarts como professor."
"Ele quis ficar aqui? Por que? " Harry perguntou, mais pasmo ainda.
"Eu acredito que ele teve várias razões, entretanto ele não confiou nenhuma deles ao Professor Dippet",
disse Dumbledore. "Primeira e mais importante, Voldemort era, eu acredito, mais preso a esta escola do que
ele alguma vez foi a uma pessoa. Hogwarts era onde ele tinha estado mais contente; o primeiro lugar onde ele
tinha se sentido em casa."
Harry se sentiu ligeiramente incomodado por estas palavras, pois isto era exatamente como ele também
se sentia sobre Hogwarts.
"Segundo, o castelo é um lugar seguro de magia antiga. Indubitavelmente Voldemort tinha
descoberto muitos mais de seus segredos que a maioria dos estudantes que passaram pelo lugar, mas ele pode
ter sentido que ainda havia mistérios para desvendar, estoques de magia para encontrar.
"E em terceiro lugar, como um professor, ele teria tido grande poder e influência sobre as jovens bruxas
e bruxos. Talvez ele tenha recebido a idéia do Professor Slughorn, o professor com qual ele estava em
melhores condições de perceber quão influente o papel de professor pode ser. Eu não imagino nem por um
momento que Voldemort pretendia passar o resto da vida dele em Hogwarts, mas eu penso que ele viu isto
como um local de recrutamento útil, um lugar onde ele poderia começar a construir um exército para ele".
"Mas ele não arrumou o emprego, senhor? "
"Não, ele não conseguiu. Professor Dippet lhe falou que ele era muito jovem aos dezoito, mas o
convidou a tentar novamente em alguns anos, se ele ainda desejasse ensinar."
"Como você se sentiu sobre isso, senhor? " Harry perguntou indeciso. "Profundamente intranqüilo",
disse Dumbledore. "Eu tinha desaconselhado ao Armando a contratação - eu não dei as mesmas razões que eu
lhe dei, pois o Professor Dippet era mesmo apaixonado por Voldemort e convencido da honestidade dele. Mas
eu não quis que Lorde Voldemort ficasse nesta escola, e, especialmente, em uma posição de poder."
"Qual trabalho ele quis, senhor? Que assunto ele quis ensinar? "
De alguma maneira, Harry sabia a resposta antes mesmo de Dumbledore falar.
"Defesa Contra as Artes das Trevas. Estava sendo ensinada na ocasião por uma Professora velha
de nome de Galatea Merrythought que tinha estado em Hogwarts durante quase cinqüenta anos.
"Assim Voldemort foi embora para Borgin e Burkes e todo o pessoal que tinha o admirado, disse que
isso era um desperdício, um jovem bruxo brilhante como ele, trabalhando em uma loja. Porém, Voldemort
não era um mero assistente. Cortês, bonito e inteligente, ele logo passou a fazer determinados trabalhos
particulares do tipo que só existe em lugares especializados como Borgin e Burkes como você sabe, Harry,
em objetos com propriedades incomuns e poderosas. Voldemort foi enviado a persuadir as pessoas para
colocarem à venda os tesouros deles para os sócios, e ele era, por todas as contas, extraordinariamente
talentoso nisto."
"Eu aposto que sim", disse Harry, incapaz se conter.
"Bem, realmente", disse Dumbledore, com um sorriso lânguido. "E agora está na hora de ter notícias de
Hokey, a elfa doméstica que trabalhou para uma bruxa muito velha, muito rica de nome Hepzibah Smith."
Dumbledore bateu na garrafa com a varinha dele, a cortiça voou fora e ele derramou a memória
rodopiando na Penseira, dizendo depois que ele fez isso, "Depois de você, Harry."
Harry levantou e se abaixou para conteúdo prateado ondulante da bacia de pedra mais uma vez até que
a face dele o tocou. Ele caiu pelo escuro e pousou em um quarto, sentando em frente a uma senhora velha,
imensamente gorda que usava uma elaborada peruca cor de gengibre e um jogo rosa brilhante de vestes que
flutuavam ao redor dela, dando a ela uma aparência de bolo gelado derretendo. Ela estava olhando em um
pequeno espelho enfeitado com jóias e passando ruge de leve sobre as bochechas já escarlates com um grande
pompom de pó, enquanto a elfa doméstica mais minúscula e velha que Harry alguma vez tinha visto estava
atada aos pés carnudos com chinelos apertados cetinosos dela.
"Se apresse, Hokey! " dito Hepzibah imperiosa. "Ele disse que viria às quatro, é só faltam alguns
minutos e ele, contudo, nunca chega atrasado! "
Ela apertou o pompom de pó dela quando a elfa doméstica se endireitou. O topo da cabeça do elfa
doméstica alcançava apenas o assento da cadeira de Hepzibah e a pele encaroçada dela estava pendurada
desalinhada com o lenço amassado que ela vestia preso como uma toga.
"Como eu pareço? " disse Hepzibah, virando a cabeça dela admirar os vários ângulos do rosto no
espelho.
"Graciosa, senhora", chiou Hokey.
Harry só poderia assumir que estava no contrato de Hokey que ela tinha que mentir pelos dentes dela
quando respondeu esta pergunta, porque Hepzibah Smith olhou em sua direção pelo adorável na opinião
dela.
A campainha da porta tocou e senhora e a elfa saltaram.
"Rápido, rápido, ele está aqui, Hokey! " choramingou Hepzibah e a elfa correu para fora do quarto que
estava cheio com objetos que parecia difícil ver como qualquer pessoa poderia andar por ele de modo a não
derrubar pelo menos uma dúzia de coisas: Havia armários cheios de pequenas caixas envernizadas, estojos
cheio de livros com relevos em ouro, estantes de orbes e globos celestiais e muitas plantas que floresceram em
vasos. Na realidade, o quarto parecia um cruzamento entre uma loja de antiguidades mágica e um
conservatório.
A elfa doméstica retornou dentro de alguns minutos, seguido por um homem jovem e alto, Harry não
teve nenhuma dificuldade em reconhecer como Voldemort. Ele estava vestido com um terno preto; o cabelo
dele estava um pouco mais longo que tinha estado a escola e as bochechas dele mais encovadas, mas no
conjunto ele estava mais bonito ainda. Ele o modo que ele andou pelo quarto mostrava que ele
o tinha visitado muitas vezes antes e se abaixou por cima da gorducha e pequena mão de Hepzibah,
tocando a com os lábios.
"Eu trouxe flores para você", ele disse baixo, produzindo um ramalhete de rosas do nada.
"Você é um menino malcriado, você não deveria ter! " gritou a velha Hepzibah, entretanto Harry notou
que ela tinha um vaso vazio pronto na pequena mesa mais próxima. "Você mima esta velha senhora, Tom. ...
Sente- se, sente-se. . . . Onde Hokey está? Ah... "
A elfa doméstica tinha voltado enérgica ao quarto trazendo uma bandeja com vários bolos que ela
acertou no cotovelo senhora dela.
"Sirva-se, Tom", disse Hepzibah, "eu sei como você ama meus bolos. Agora, como está você? Você
parece pálido. Eles exploram naquela loja, eu disse isso cem vezes. ... "
Voldemort sorriu mecanicamente e Hepzibah sorriu. . !
"Bem, qual é sua desculpa visitando este horário? " ela perguntou, batendo os cílios dela.
"Sr. Burke gostaria de fazer uma oferta melhor para a armadura feito por elfos", disse
Voldemort. "Quinhentos Galeões, ele sente é o melhor que - "
"Agora, agora, não tão rápido, ou eu pensarei que você está aqui só por causa das
minhas quinquilharias! " Hepzibah fez beicinho.
"Me ordenam vir aqui por causa deles", disse Voldemort baixo. "Eu sou só um assistente pobre,
senhora que tem que fazer como é mandado. o sr. Burke deseja que eu indague - "
"Oh, Sr. Burke! " disse Hepzibah, balançando a pequena mão. "Eu tenho algo a mostrar para você que
eu nunca mostrei ao Sr. Burke! Você pode manter segredo, Tom? Você promete que não contará para o Sr.
Burke que eu tenho isto? Ele nunca me deixaria descansar se ele soubesse que eu mostrei isto a você, e eu não
estou vendendo, não para Burke, não para qualquer um! Mas você, Tom, você apreciará isto para sua história,
nem com muitos galeões você poderia adquirir para isto".
"Eu ficaria alegre em ver qualquer coisa que a Senhorita Hepzibah mostrar para mim", disse Voldemort
baixinho e Hepzibah deu outra risadinha como garota.
"Eu mando Hokey buscar para mim. . . Hokey onde você está? Eu quero mostrar para o sr. Riddle
nosso melhor tesouro. ... Na realidade, traga ambos, enquanto você faz isto. ... "
"Aqui, senhora", chiou a elfa doméstica e Harry viu duas caixas de couro, uma em cima da outra,
movendo se pelo quarto como se tivesse vontade própria, mas ele sabia que a elfa minúscula estava os
segurando em cima da cabeça dela, passando entre mesas, pufes e bancos.
"Agora", disse Hepzibah, pegando as caixas da elfa, colocando as no colo e preparando se para abrir
a de cima, "eu penso felizmente que você gostará isto, Tom. . . . Oh, se minha família soubesse que eu estou
mostrando isso para você. . . . Eles não podem esperar para colocarem as mãos deles nisto! "
Ela abriu a tampa. Harry se esticou para ter uma visão melhor e viu o que se parecia uma taça
dourada pequena com duas asas finamente forjadas.
"Eu gostaria de saber se você sabe o que é isso, Tom? Apanhe, dê uma boa olhada! " Hepzibah
sussurrou e Voldemort esticou uma mão longa e fina e ergueu a taça através de uma asa para fora de suas capas
sedosas. Harry pensou ter visto um vislumbre vermelho nos olhos escuros dele. A expressão gananciosa dele
se refletiu curiosamente na face de Hepzibah, mas os olhos minúsculos dela estavam fixos nas características
bonitas de Voldemort.
"Um texugo", Voldemort murmurou, examinando a gravura na taça. "Então isto era. . . ? "
"De Helga Hufflepuff , como você muito bem sabe, você é um menino inteligente! " disse Hepzibah,
indo para frente com um ranger alto das roupas e beliscando a bochecha oca dele. "Eu não lhe falei eu era
uma descendente distinta? Isto foi passado na família durante anos e anos. Graciosa, não é? E todos os tipos
de poderes é suposto que também possui, mas eu não os testei completamente, eu só a mantenho agradável e
segura bem aqui. . . . " Ela retirou a taça do longo dedo indicador de Voldemort e guardou suavemente na sua
caixa, sua intenção era resolver isto cuidadosamente depois de notar a sombra que cruzou a face de
Voldemort quando a taça foi tomada.
"Agora então", disse Hepzibah felizmente, "onde Hokey está? Oh sim, lá está você - guarde o objeto
agora, Hokey."
A elfa levou a taça encaixotada obedientemente e Hepzibah voltou a atenção dela para a outra
caixa mais aplainada no colo dela.
"Eu penso que você gostará deste mesmo muito mais, Tom", que ela sussurrou. "Se incline um pouco,
querido menino, assim você pode ver. . . . Claro que, Burke sabe que eu tenho este aqui, eu comprei isto dele,
e eu tenho certeza que ele adoraria voltar a ter quando eu tenho ido. ... "
Ela deslizou o gancho do filigrana para atrás e sacudiu a caixa aberta. Lá, sobre o veludo carmesim liso,
havia um medalhão dourado pesado.
Voldemort retirou o medalhão, sem convite para isso, e segurou isto contra a luz, o encarando.
"A marca de Slytherin", ele disse baixo, quando a luz refletiu num S serpentino ornado.
"Isso é certo! " disse Hepzibah, aparentemente encantada, aparentemente, à vista de Voldemort que
contemplava ao medalhão dela. "Eu tive que pagar um braço e uma perna por isto, mas eu não pude deixar
isto passar, não um real tesouro assim, tinha que ter isto na minha coleção. Burke comprou isto,
aparentemente, de uma mulher pobre, devia ter roubado isto, mas não tinha nenhuma idéia de seu verdadeiro
valor - "
Não havia nenhum equivocando isto este tempo: Os olhos de Voldemort brilharam escarlata às
palavras, e o Harry viu as juntas dele embranquecerem na cadeia do medalhão.
"- Eu soube que Burke lhe pagou uma ninharia, mas veja você. . . . Bonito, não é? E novamente,
todos os tipos de poderes atribuíram a isto, entretanto, eu só o mantenho agradável e seguro. . . . "
Ela pegou de volta o medalhão. Por um momento, pensou Harry que Voldemort não ia deixar lá
fazer isso, entretanto tinha deslizado pelos dedos dele e voltado para sua almofada aveludada vermelha.
"Assim, você está lá, Tom, querido, e eu espero que você desfrutasse isso! "
Pela primeira vez, ela olhou ele em cheio no rosto, Harry viu o sorriso tolo dela hesitar.
"Você é bem, querido? "
"Oh sim", disse Voldemort baixo. "Sim, eu estou muito bem. ... "
"Eu pensei - foi um truque da luz, eu suponho - " disse Hepzibah, olhando nervosa, e Harry adivinhou
que ela tinha visto o vislumbre vermelho momentâneo também nos olhos de Voldemort. "Aqui, Hokey, leve
embora estes e os tranque novamente. ... Os encantos habituais... " "Tempo de partir, Harry", disse
Dumbledore baixo e quando a elfa doméstica subiu e desceu, pegando as caixas, Dumbledore agarrou Harry
uma vez mais pelo cotovelo e juntos, eles se levantaram e voltaram para o escritório de Dumbledore.
"Hepzibah Smith morreu dois dias depois daquela pequena cena", disse Dumbledore, enquanto
retomava seu assento e indicava que Harry deveria fazer o mesmo. "Hokey, o duende da casa, foi
condenado pelo Ministério por envenenar o chocolate do amante dela sem querer".
"Sem chance!" disse Harry furiosamente.
"Eu vejo que nós somos de uma só opinião", disse Dumbledore. "Certamente, são muitas semelhanças
entre esta morte e a dos Riddles. Em ambos os casos, alguém levou a culpa por outro, alguém que teve uma
impressão clara de ter causado a morte-" Hokey confessou?"".
"Ela se lembrou de pôr algo no chocolate do amante que parecia não ser açúcar, mas um veneno letal e
pouco conhecido, disse Dumbledore".Foi concluído que ela não tinha pretensão de fazer isto, mas sendo velha
e confusa-".
"Voldemort modificou a memória dela, assim como fez com Morfin!". "Sim, isso também é minha
conclusão", disse Dumbledore. "E, da mesma maneira que com Morfin, o Ministério foi predisposto a suspeitar
de Hokey-". "-porque ela era um elfo domestico", disse Harry. Ele raramente tinha sentido mais condolência
com esta classe, desde que Hermione tinha lançado o P.A.R.E. "Precisamente", disse Dumbledore. "Ela era
velha, ela admitiu ter mexido na bebida, e ninguém do Ministério se preocupou em investigar mais. Como no
caso de Morfin, até que eu a localizasse e consegui extrair esta memória, a vida dela quase terminou -mas a
memória dela, claro, não prova nada a não ser que Voldemort sabia da existência da xícara e do medalhão".
"Até que Hokey fosse condenada, a família de Hepzibah não tinha percebido que estavam perdendo
dois dos seus maiores tesouros. Levou tempo para perceberem, porque ela tinha muitos esconderijos, sempre
vigiando sua coleção com ciúmes e cuidados. Mas antes de estarem seguros que a xícara e o medalhão haviam
sido levados, o assistente que tinha trabalhado para Borgin e Burkes, o homem jovem que tinha visitado
Hepzibah tão regularmente e a tinha encantado tão bem, tinha resignado seu posto e desaparecido. Os
superiores dele não tiveram nenhuma idéia de onde ele tinha ido; eles estavam tão surpresos quanto qualquer
um com o desaparecimento. E isso foi a última coisa que se viu ou ouviu falar de Tom Riddle durante um bom
tempo".
"Agora", disse Dumbledore, "se você não notou, Harry, eu quero chamar sua atenção para certos pontos
de nossa história mais uma vez. Voldemort tinha cometido outro assassinato; o primeiro dele desde que ele
matou os Riddles, eu não sei, mas acho que era. Agora, como você viu, ele não matou por vingança, mas para
ganho. Ele quis os dois troféus fabulosos que, boba, a mulher velha mostrou para ele. Da mesma maneira que
ele tinha roubado as outras crianças uma vez no orfanato, da mesma maneira que ele tinha roubado o anel do
Tio Morfin, assim ele escapou com xícara de Hepzibah e o medalhão".
"Mas", disse Harry, enquanto fechava a cara, "parece curioso... Arriscando tudo, jogando fora
o trabalho, só por esses...".
"Curioso a você, talvez, mas não para Voldemort", disse Dumbledore. "Eu espero que você entenda, no
tempo devido, exatamente o que esses objetos significaram para ele, Harry, você que tem que admitir que não
é difícil imaginar que ele viu o medalhão, pelo menos, como legalmente seu". "O medalhão talvez", disse
Harry, "mas por que levar a xícara?".
"Tinha pertencido a outro dos fundadores de Hogwarts" disse Dumbledore. "Eu acho que ele ainda
sentia um grande apego à escola e não podia resistir a um objeto que figurasse na história de Hogwarts. Havia
outras razões, eu acho... Eu espero poder as mostrar a você no tempo certo".
"E agora vamos para a última lembrança que eu tenho que mostrar para você, pelo menos até que você
conseguir a memória de Professor Slughorn para nós. Dez anos separam a memória de Hokey e esta aqui, dez
anos durante os quais nós só podemos imaginar o que Lord Voldemort esteve fazendo..." Harry juntou mais
uma vez seus pés, quando Dumbledore esvaziou a última memória na Penseira.
"De quem é essa memória?", ele perguntou. "Minha", disse Dumbledore.
E Harry mergulhou depois de Dumbledore pela massa prateada inconstante, e pousou no mesmo
escritório, de onde há pouco tinha partido. Fawkes dormia felizmente no poleiro, e lá atrás da escrivaninha
estava Dumbledore, bem parecido ao Dumbledore que se levantava ao lado de Harry, no entanto, as mãos
estavam inteiras e não danificadas e a face dele era, talvez, um pouco menos enrugada. Uma diferença entre o
escritório atual e este aqui era que estava nevando no passado; manchas azuladas estavam vagueando além da
janela na escuridão, e acumulando no lado de fora em sua borda.
O Dumbledore mais jovem parecia estar esperando por algo, e seguro bastante, momentos depois da
chegada deles, houve uma batida na porta e ele disse, "Entre".
Harry deixou sair um suspiro apressadamente abafado. Voldemort tinha entrado na sala. As
características dele não eram essas que Harry tinha visto emergir do grande caldeirão de pedra quase dois
anos atrás: Eles não eram como cobra, os olhos não eram escarlates, a face não parecia uma mascara, ainda
era o bonito Tom Riddle. Era como se as características dele tivessem sido queimadas e borradas; eram
esquisitamente torcidas, e os brancos dos olhos tinham agora, um olhar permanentemente sangrento,
entretanto, o aluno não tinha os vestígios do que Harry sabia que ele se tornaria. Ele estava usando uma capa
preta longa, e a face dele era tão pálida, quanto a neve que brilhava em seus ombros.
O Dumbledore que estava atrás da escrivaninha não mostrou nenhum sinal de surpresa. Evidentemente,
esta visita tinha sido feita através de algum compromisso.
"Boa noite, Tom", disse Dumbledore docilmente. "Você não se sentará?".
"Obrigado", disse Voldemort, e ele afastou o assento para o qual Dumbledore tinha gesticulado - o
mesmo assento, pelo visto, que Harry há pouco tinha desocupado no presente. "Eu ouvi que você tinha se
tornado o diretor", ele disse, a voz dele era ligeiramente mais alta fria. "Uma escolha merecedora".
"Eu estou alegre que você aprova", disse Dumbledore, enquanto sorria. "Eu posso lhe oferecer
uma bebida?".
"Seria ótimo", disse Voldemort. "Eu vim de longe".
Dumbledore levantou e dirigiu-se para o gabinete onde mantinha a Penseira agora, mas que então
estava cheio de garrafas. Tendo dado para Voldemort uma taça de vinho e serviu um para si, voltou ao
assento atrás da escrivaninha... "Então, Tom... a que devo o prazer?".
Voldemort não respondeu imediatamente, mas somente tomou um gole do vinho dele.
"Eles não me chamam de Tom mais", ele disse. "Agora, sou conhecido como-".
"Eu sei como você é conhecido", disse Dumbledore, enquanto sorria, agradavelmente. "Mas para
mim,me desculpe, você sempre será Tom Riddle. É um das coisas irritantes de professores velhos. Desculpe se
eles não esquecem totalmente de seus jovens no inicio".
Ele elevou copo brindando com Voldemort cuja face permaneceu inexpressiva. Não obstante, Harry
sentia a atmosfera da sala sutilmente mudando: a recusa de Dumbledore para usar o nome escolhido de
Voldemort era uma recusa para permitir que Voldemort ditasse as condições da reunião, e o Harry poderia
contar que Voldemort entendeu também.
"Eu estou surpreso por você ainda permanecer aqui". disse Voldemort, depois de uma pausa curta. "Eu
sempre desejei saber por que um feiticeiro como você nunca desejou deixar esta escola".
"Bem", disse Dumbledore, enquanto ainda sorria, "para um feiticeiro como eu, não pode haver nada
mais importante que passar habilidades antigas, enquanto ajuda a afiar as mentes jovens. Se me lembro
corretamente, você se atraiu para o ensino uma vez também".
"E ainda me atrai", disse Voldemort. "Eu somente desejei saber por que você -que recebe pedidos
freqüentemente do conselho para Ministério, e a quem por duas vezes, eu acho, já foi oferecido o posto de
Ministro-".
"Três vezes à última conta, de fato", disse Dumbledore. "Mas o Ministério nunca me atraiu como uma
carreira. Novamente, algo que nós temos em comum, eu penso".
Voldemort inclinou a cabeça, sério, e tomou outro gole de vinho. Dumbledore não rompeu o silêncio
que estirava entre eles, mas esperou, com um olhar de expectativa agradável, que Voldemort falasse
primeiro.
"Retornei", ele disse, depois de um pequeno tempo, "tarde, talvez, mais que Professor Dippet
esperava... mas voltei, e agora, vim pedir o que ele me falou uma vez que eu era muito jovem ter. Eu vim a
você pedir que me permita voltar a este castelo, ensinar. Eu acho que você sabe que tenho visto e feito muito
desde que eu deixei este lugar. Eu poderia mostrar e contar a seus estudantes que os tornarão melhores que
qualquer outro feiticeiro".
Dumbledore olhou Voldemort durante algum tempo por cima do topo da própria taça antes de falar.
"Sim, eu sei certamente que você viu e fez muito desde que nos deixou", ele disse quietamente.
"Rumores de suas ações chegaram a sua velha escola, Tom. Eu deveria estar arrependido em acreditar na
metade deles".
A expressão de Voldemort permaneceu impassível quando ele disse, "Grandeza inspira inveja, inveja
gera despeito, despeito gera mentiras. Você tem que saber isto, Dumbledore".
"Você chama isto 'grandeza', o que você tem feito?", Dumbledore perguntou delicadamente.
"Certamente", disse Voldemort, e os olhos dele pareciam queimar, vermelhos. "Eu tenho
experimentado; ampliado os limites da magia, talvez, mais do que nunca foram ampliados-".
"De alguns tipos de magia", Dumbledore o corrigiu quietamente. "De alguns. De outros, você
permanece... me perdoe... completamente ignorante".
Pela primeira vez, Voldemort sorriu. Era um olhar lascivo, uma coisa má, mais ameaçador que
um olhar de raiva.
"O velho argumento", ele disse suavemente. "Mas nada que eu vi no mundo apoiou seus
pronunciamentos famosos que o amor é mais poderoso que meu tipo de magia, Dumbledore".
"Talvez você tenha olhado nos lugares errados", sugeriu Dumbledore.
"Bem, então, que lugar melhor para começar minhas novas pesquisas que aqui, em Hogwarts?", disse
Voldemort. "Você me deixará voltar? Compartilhar meu conhecimento com seus estudantes? Eu coloco meus
talentos à sua disposição. Eu sou seu serviçal".
Dumbledore elevou suas sobrancelhas. "E o que restará desses que você comanda? O que acontecerá a
esses que se chamam -ou assim os rumores tem dito-os Comensais da Morte?".
Harry poderia contar que Voldemort não esperava que Dumbledore soubesse este nome; ele viu
os olhos de Voldemort flamejarem novamente assim como suas narinas, semelhantes a fendas.
"Meus amigos", ele disse, depois de pausar um momento, "continuarão sem mim, seguramente".
"Eu estou alegre em ouvir que você os considera como amigos", disse Dumbledore. "Eu estava tinha
a impressão que eles eram pra você, não mais que criados".
"Você está enganado", disse Voldemort.
"Então, se eu fosse esta noite ao Cabeça de Porco, eu não acharia um grupo deles -Nott, Rosier,
Muldber, Dolohov -esperando seu retorno? Amigos dedicados realmente, viajar esta distancia com você em
uma noite nevada, somente para lhe desejar sorte em sua tentativa de conseguir um posto pedagógico".
Não poderia haver nenhuma dúvida do conhecimento detalhado de Dumbledore acerca da viagem e
até mesmo da chegada de Voldemort; no entanto, ele se informara quase imediatamente.
"Como você é onisciente, Dumbledore".
"Oh não, apenas amigo dos donos de botecos locais", disse Dumbledore ligeiramente. "Agora,
Tom...". Dumbledore deixou o copo vazio dele e ajeitou-se no seu assento, as pontas dos dedos juntas em um
gesto muito característico.
"Fale abertamente. Por que você veio aqui, cercado por homens, hoje à noite pedir um trabalho que
nós dois sabemos que você não quer?".
Voldemort olhou friamente surpreso. "Um trabalho que eu não quero? Pelo contrário, Dumbledore, eu
quero muito"."Oh, você quer voltar a Hogwarts, mas você não quer ensinar mais como quis quando
você tinhadezoito anos. É o que vem depois, Tom? Por que não tente um pedido aberto de uma vez?".
Voldemort zombou. "Se você não quer me dar um trabalho-"
"Claro que não é isso", disse Dumbledore. "E eu não acho que por algum momento você esperou
outracoisa. Não obstante, você veio aqui, você pediu, você deve ter tido um propósito".Voldemort levantou.
Ele olhou menos como Tom Riddle que nunca, transformado pela raiva. "Esta é
sua palavra final" é?"É", disse Dumbledore, também de pé."Então nós não temos nada mais dizer a um
ao outro"."Não, nada", disse Dumbledore, e uma grande tristeza encheu a face dele. "Esta vindo o tempo que
você amedrontara ardentemente e poderei o forçar a pagar por seus crimes. Mas eu desejo poder,
Tom...
Eu desejo que eu possa...".Durante um segundo, Harry estava à beira de gritar uma advertência
insensata: Ele estava seguro que amão de Voldemort tinha se contraído para o bolso dele e a varinha;
entretanto o momento tinhapassado, Voldemort tinha se virado, a porta estava fechando, e ele devia ter ido.
Harry sentia toque da mão de Dumbledore novamente seu braço e momentos depois, eles
estavamjuntos, parados quase na mesma situação, mas não havia nenhuma neve na borda de janela, e a mão
deDumbledore foi enegrecida e com aspecto necrosado, mais uma vez.
"Por que?", disse Harry imediatamente, enquanto observava a face de Dumbledore. "Por que
elevoltou?Você já descobriu?"."Eu tenho idéias", disse Dumbledore, "mas não mais que isso".
"Que idéias, senhor?"."Eu, Harry, lhe falarei quando você conseguir aquela memória do
Professor Slughorn", disseDumbledore.
"Quando você tiver este última peça do quebra-cabeça, tudo vai, eu espero, ser esclarecido... para nós
dois".Harry ainda estava queimando com curiosidade e embora Dumbledore tivesse caminhado à
porta esegurado-a aberto para Harry, ele não se moveu imediatamente.
"Ele queria antes a Defesa Contra a Arte das Trevas, senhor? Ele não disse...".
"Oh, ele definitivamente quis a Defesa Contra as Artes das Trevas", disse Dumbledore. "O resultado de
nossa pequena reunião provou isso. Você vê, nós conseguimos manter um professor por um período mais
longo que um ano, desde que eu recusei o pedido de Lord Voldemort".
- CAPÍTULO VINTE E UM
A Sala Desconhecida
Harry quebrou a cabeça durante a semana seguinte pensando em como ele persuadiria Slughorn para
que ele desse a verdadeira memória, mas nada ocorreu em sua mente e ele se reduziu à fazer o que agora
sempre fazia quando tinha uma decepção: Folheava seu livro de Poções, esperando que o Príncipe tivesse
escrito algo proveitoso em alguma margem, como ele havia feito muitas vezes antes.
"Você não vai achar nada aí"- disse firmemente Hermione, já tarde no domingo.
'Não começa, Hermione" - disse Harry. "Se não fosse pelo Príncipe, Rony não estaria sentado
aqui agora."
"Ele estaria se você tivesse escutado Snape no nosso primeiro ano" - disse desdenhosamente Hermione.
Harry a ignorou. Ele havia acabado de achar um encanto "Sectumsempra!" rabiscado numa margem
acima das intrigantes palavras "Para inimigos", e ficou ansioso para tentá-lo, mas achou melhor não fazê-lo
na frente de Hermione. Ao invés disso, ele secretamente fez um vinco na página. Eles estavam sentados ao
lado da lareira na Sala Comunal; as únicas pessoas ainda acordadas eram outros sextanistas. Havia uma certa
excitação quando eles voltaram do jantar para procurar algum aviso no quadro que anunciasse a data do Teste
de Aparatação. Aqueles que já tivessem 17 anos ou que completariam antes do primeiro dia de teste, 21 de
Abril, tinham a opção de se inscreverem para aulas adicionais, cujo lugar seria (extremamente
supervisionado) em Hogsmeade.
Ron havia entrado em pânico ao ler o aviso; ele ainda não havia conseguido aparatar e temia que não
estivesse pronto para o teste. Hermione, que agora já havia conseguido aparatar duas vezes, estava mais
confiante, mas Harry, que não completaria 17 anos nos próximos quatro meses, não poderia fazer o teste,
estando ele pronto ou não.
"Pelo menos você pode aparatar, mesmo assim!" - disse Ron tensamente. "Você não terá problemas até
que Julho chegue!"
"Eu fiz isso apenas uma vez", Harry relembrou à ele; ele finalmente havia conseguido desaparecer e se
rematerializar dentro de seu arco durante suas aulas.
Tendo perdido muito tempo em se preocupar de mais em Aparatação, Ron estava agora se esforçando
para terminar uma redação muito difícil para Snape que Harry e Hermione já tinham terminado. Harry
esperava que recebesse uma nota baixa com a sua, porque havia descordado de Snape sobre a melhor maneira
de se lidar com dementadores, mas ele não se importava: a memória de Slughorn era a coisa mais importante
pra ele agora.
"Eu estou te avisando, o Príncipe estúpido não vai te ajudar nisso, Harry!" - disse Hermione, com a voz
mais alta. "Só há uma maneira de forçar alguém à fazer algo que você quer, e é com a Maldição Imperius, que
é ilegal".
'Sim, eu sei disso, obrigado, " - Harry disse, não tirando os olhos do livro. "É por isso que estou
procurando algo diferente. Dumbledore diz que Veritaserum não funcionará, mas deve haver outra coisa,
uma poção ou feitiço..."
"Você está fazendo isso da maneira errada" - Hermione disse. "Só você pode conseguir a memória,
Dumbledore disse. Isso deve significar que você pode persuadir Slughorn quando ninguém mais pode. Não é
questão de lhe dar uma poção, qualquer um poderia fazer isso..."
"Como se soletra 'beligerante'?" - disse Ron, agitando dificilmente sua pena enquanto olhava fixamente
seu pergaminho. "Não pode ser B - U - M..."
"Não, não é," - disse Hermione, puxando a redação de Ron até ela. "Nem "presságio" começa com O
-R - G também. Qual tipo de pena você está usando?"
"Uma das penas "Checar-Soletragem" do Fred e do Jorge, mas eu acho que o feitiço deve estar
falhando.
"Sim, deve mesmo," - disse Hermione, apontando para o título da redação, "porque fomos
perguntados como nós lidaríamos com dementadores, e não 'bombas de bosta', e não me lembro de você ter
mudado seu nome para "Roonil Wazlib', também."
'Ah não!" - disse Ron, encarando horrorizado para o pergaminho. "Não diga que eu terei de
reescrever tudo isso de novo!"
"Tudo bem, a gente pode consertar, " - disse Hermione, puxando a redação para perto dela e pegando
sua varinha.
"Eu te amo, Hermione!," - disse Ron afundando em sua cadeira, piscando seus olhos---. Hermione
ficou fracamente rosada, mas apenas disse " Não deixe Lavender escutar você dizer isso."
"Não deixarei," - disse Ron entre suas mãos. "Ou talvez eu deixe, assim ela termina comigo."
"Porque você não termina com ela já que não quer mais ficar com ela? - perguntou Harry.
"Você nunca teve de dar um fora em alguém, não é? - disse Ron. "Você e Cho apenas..."
"Nos separamos de alguma maneira, sim," - disse Harry.
"Gostaria que isso acontecesse com a Lavender e eu," disse Ron tristemente, vendo Hermione
silenciosamente batendo nas palavras escritas incorretamente na redação de Ron com a ponta de sua
varinha, assim elas se auto-corrigiam na página. "Mas quanto mais eu dou a entender que queroterminar,
mais ela me abraça. É como estar saindo com a lula gigante."
"Aqui," - disse Hermione, mais ou menos vinte minutos mais tarde, devolvendo a redação de Ron.
"Muitíssimo obrigado," - disse Ron. "Posso pegar sua pena emprestada pra escrever a conclusão?".
Harry, que não havia encontrado nada de útil nas anotações do Príncipe Mestiço até então, olhou ao redor;
eles três eram as únicas pessoas restantes na Sala Comunal, Simas acabara de subir para ir deitar,
amaldiçoando Snape e sua redação. Os únicos ruídos eram os estalados do fogo e o arranhar da pena de
Hermione, que Ron usava escrevendo no pergaminho o último parágrafo sobre dementadores. Harry havia
apenas fechado o livro do Príncipe Mestiço, bocejando, quando... Crack!
Hermione soltou um gritinho; Ron derramou tinta em sua recém terminada redação, e Harry disse,
"Monstro!"
O elfo-doméstico fez uma reverência e disse aos seus próprios ásperos dedos do pé. "Mestre disse que
ele queria relatórios regulares sobre o que o menino Malfoy está fazendo, então Mostro veio dar..."
Crack!
Dobby apareceu do lado de Monstro, com seu chapéu de abafador de chá torto. "Dobby têm ajudado
também, Harry Potter!" ele gritou, dando em Monstro um olhar de ressentimento. "E Monstro teve a
obrigação de dizer à Dobby quando ele ia ver Harry Potter para que assim os dois pudessem fazer seus
relatórios juntos!"
"O que é isso?" - perguntou Hermione, ainda olhando socada para as aparições repentinas. "O que está
acontecendo, Harry?" Harry hesitou antes de responder, porque ele não havia contado à Hermione que tinha
mandado Monstro e Dobby ficarem atrás de Malfoy; elfos-domésticos eram sempre um assunto muito tocante
para ela.
"Bem... eles têm seguido Malfoy pra mim," ele disse.
"Dia e noite," grasnou Monstro.
"Dobby não têm dormido à uma semana, Harry Potter!" - disse Dobby, balançando onde ele
estava. Hermione olhou indignada.
"Você não têm dormido, Dobby? Mas claramente, Harry, você não disse à ele que não..."
"Não, claro que não," - disse Harry rapidamente. "Dobby, você pode dormir, ta legal?" Mas nenhum de
vocês descobriu nada? Ele se apressou para perguntar antes que Hermione pudesse intervir de novo.
"Mestre Malfoy se movimenta com a nobreza de um próprio sangue-puro," - guinchou Monstro o
quanto antes. "Suas feições recordam as da minha ama e suas maneiras são as de..."
"Draco Malfoy é um menino mal!" - gritou Dobby irritadamente. "Um menino mal que, que..." Ele
tremeu da borda de seu chapéu aos dedos dos pés em suas meias e então correu até o fogo, prestes à se jogar
nele. Harry, atento à essa atitude que não era inteiramente inesperada, agarrou-o pelo meio e segurou-o
rápido. Por alguns segundos Dobby relutou, mas depois mancou.
"Obrigado, Harry Potter," - ele ofegou. "Dobby ainda acha difícil falar mal de seus velhos mestres.."
Harry soltou-o; Dobby ajeitou seu chapéu e disse desafiadamente à Monstro, " mas Monstro deveria saber
que Draco Malfoy não é um bom mestre para um elfo-doméstico!"
"Sim, nós não precisamos ouvir sobre você estar apaixonado por Malfoy," - Harry disse à
Monstro. "Vamos direto sobre onde ele na verdade têm ido."
Monstro fez reverência novamente, olhando furiosamente, e disse, "Mestre Malfoy come no Salão
Principal, ele dorme no dormitório nas masmorras, ele presta atenção em suas aulas numa variedade de..."
"Dobby, me diga você," - disse Harry, interrompendo Monstro. "Ele têm ido a algum lugar que
não deveria ir?"
"Harry Potter, senhor," confessou Dobby, seus grandes e oblíquos olhos estavam brilhando por causa
da lareira, "o menino Malfoy não está quebrando nenhuma regra que Dobby possa descobrir, mas ele ainda
lamentavelmente tem evitado revelar algo. Ele têm feito visitas regulares ao 7º andar com vários outros alunos,
que ficam vigiando para ele enquanto ele entra..."
"A Sala Precisa!" - disse Harry, batendo em sua testa com o livro "Fazendo Poções
Avançadas".Hermione e Ron o encararam. "É pra lá que ele têm escapado! É lá que ele tem feito... seja lá o
que está fazendo! E aposto que é por isso que ele tem sumido do mapa - pensando nisso, eu nunca vi a Sala
Precisa no mapa!"
"Talvez os Marotos nunca souberam da existência da sala," - disse Ron.
"Eu acho que isso faz parte da mágica da Sala," - disse Hermione. "Se você precisa que seja secreta, ela
será."
"Dobby, você pode entrar na Sala e ver o que é que Malfoy está fazendo?" - disse Harry ansiosamente.
"Não Harry Potter, isso é impossível," - disse Dobby.
"Não, não é," - disse Harry o quanto antes. "Malfoy entrou na A.D. no ano passado, então eu
serei capaz de entrar e espioná-lo, sem problema."
"Mas eu não acho que você vá conseguir, Harry!" Disse Hermione lentamente. Malfoy já sabia
exatamente como nós estávamos usando a sala, sabia por que aquela idiota da Marietta dedurou. Ele
precisava que a sala se transformasse no quartel da A.D.,e ela se transformou. Mas você não sabe no que a
sala se transforma quando Malfoy entra nela, então você não sabe no que mandar ela se transformar."
"Haverá um jeito" disse Harry dispersamente." Você foi brilhante, Dobby."
"Monstro foi bem também," disse Hermione gentilmente; mas longe de parecer engrandecido,
Monstro desviou seus enormes olhos cor de sangue e coaxou no forro, "A sangue ruim está falando com
Monstro, Monstro fingir que não pode ouvir-"
"Pare com isso," Harry o ordenou, e Monstro fez uma última reverência e desaparatou. "Seria melhor
você dormir um pouco também, Dobby."
"Obrigado, senhor Harry Potter!" rangeu Dobby alegremente, e também sumiu.
"Isso não é bom?! Disse Harry entusiasticamente, virando-se para Ron e Hermione no momento em
que a sala estava sem elfos de novo. "Nós sabemos onde Malfoy está indo! Nós o cercamos agora!"
"Sim, isso é ótimo." Disse Ron raivosamente, cuja tentativa de limpar a encharcada massa de tinta
se tornou quase uma completa experiência. Hermione Puxou a varinha e começou a retirar a tinta.
"Mas o que está acontecendo com ele para ir lá com um monte de alunos?" disse Hermione."Quantas
pessoas estão nisso? Você não acha que ele confia em todos eles para saber o que ele está fazendo---"
"Sim, isso é estranho." Disse Harry, franzindo a testa. "Eu o ouvi dizendo a Crabbe que não era da
conta dele o que ele estava fazendo... então o que ele quer dizer com isso...isso..." a voz de Harrysumiu, ele
olhava furtivamente para a lareira. "Deus, que idiota eu fui." Disse ele sussurrante." É óbvio, não é? Tinha um
monte disso no calabouço... ele poderia ter roubado um pouco durante a lição..."
"Roubado o que?" disse Ron.
"Poção Polissuco. Ele roubou um pouco da poção Polissuco que Slughorn nos mostrou na
nossaprimeira aula de poções... não há muitos alunos montando guarda para Malfoy... É só Crabbe e Goyle
como de costume... Sim, Tudo se encaixa!" disse Harry, que levantou de um salto e começou a andar em frente
à lareira. "Eles são suficientemente idiotas para fazer o que ele manda mesmo que não saibam
o que ele pretende, mas ele não quer que eles sejam vistos rondando a Sala Precisa, então ele os fez
tomar Poção Polissuco para fazê-los parecer com outras pessoas... Aquelas duas garotas que eu vi com ele
quando ele perdeu o Quadribol - há! Crabbe e Goyle!"
"Você quer dizer," disse Hermione numa voz comedida," que aquela garotinha cuja balança eu
consertei -- ?"
"Sim,claro!" Disse Harry alto, olhando furtivamente para ela. "Claro! Malfoy devia estar dentro da
sala naquela hora, então ela - do que eu estou falando? - ele derrubou as balanças para dizer a Malfoy não
sair, por que tinha alguém lá! E havia aquela garota que deixou cair a ova de sapo também! Nós passamos por
ele esse tempo todo e não percebemos!"
"Ele fez Crabbe e Goyle se transformarem em garotas? "Indagou Ron."Coitados...por isso eles não
pareciam muito alegres esses dias. Estou surpreso por eles não dizerem a Malfoy para não fazer isso."
"Bem,eles não iriam,iriam,se ele tivesse mostrado sua Marca Negra?" disse Harry
"Humm... a Marca Negra nós não sabemos se existe." Disse Hermione sensatamente, pegando a
redação seca de Ron antes que pudesse causar mais estragos e segurando pra ele.
"Veremos" disse Harry secretamente.
"Sim,nós veremos." disse Hermione, abaixando e alongando-se. "mas,Harry, antes que você se
empolgue, eu ainda não acho que você consiga entrar na Sala Precisa sem saber o que há lá antes. E eu acho
que você não deveria esquecer disso"- Ele pôs sua mochila no ombro e olhou para ele seriamente
"Você deveria estar se concentrando em pegar aquela memória de Slughorn. Boa noite."
Harry viu ela sair, sentindo-se mal. Uma vez que a porta do dormitório feminino fechou atrás dela
ele virou-se para Ron." O que você acha?"
"Queria poder desaparatar como um elfo doméstico." Disse Ron, olhando furtivamente para o lugar de
onde Dobby havia sumido. "Aquele teste de aparatação seria moleza."
Harry não dormiu direito àquela noite. Ele ficou acordado pelo que pareceram horas, imaginando como
Malfoy estava usando a Sala Precisa e o que ele, Harry, veria quando entrasse lá no dia seguinte, pelo que
Hermione disse, Harry tinha certeza de que se Malfoy pode ver o quartel general da A.D., ele poderia ver o de
Malfoy. O que poderia ser? Um lugar de encontros? Um esconderijo? Um workshop? A mente de Harry
trabalhou fervorosamente e seus sonhos, quando ele finalmente dormiu, eram quebrados e perturbado por
imagens de Malfoy, que se transformou em Slughorn, que se transformou em Snape...
Harry estava muito adiantado para o café da manhã no dia seguinte; ele tinha um tempo livre antes da
aula de Defesa contra as artes das trevas e estava determinado a passá-lo tentando entrar na Sala Precisa.
Hermione não mostrava nenhum interesse em seus planos de entrar na Sala, o que o irritou, por que ele achou
que ela seria de grande ajuda se quisesse.
"Olhe," disse ele discretamente, levantando-se e pondo a mão no Profeta Diário, que ela havia acabado
de receber pelo correio coruja, para impedi-la de abri-lo e sumir atrás dele. "Eu não esqueci sobre Slughorn,
mas eu não tenho idéia de como pegar aquela memória dele, e até eu conseguir uma lavagem cerebral por que
eu não deveria descobrir o que Malfoy está fazendo?"
"Eu já disse, você tem que persuadir Slughorn,"disse Hermione. "Isso não é uma questão de pegá-lo
ou enfeitiçá-lo, ou Dumbledore poderia ter feito isso em um segundo. Ao invés de rondar a Sala Precisa" -Ela
tirou o Profeta Diário debaixo da mão de Harry e focou a primeira página-"você deveria ir, encontrar
Slughorn e começar a apelar à sua bondade natural."
"Alguém conhecido --- ?" perguntou Ron, quando Hermione olhou rapidamente as manchetes.
"Sim!" disse Hermione, fazendo que tanto Harry quanto a Ron parassem o café da manhã."Mas está
tudo bem, ele não está morto --- é Mundungus, ele foi preso e mandado para Azkaban! Algo a ver com
conjurar um inferius durante uma tentativa de assalto,e alguém chamado Octavius Pepper desapareceu. Oh,
que horrível, um garoto de nove anos foi preso por tentar matar seus avós, eles acham que o garoto estava sob
a maldição Imperius."
Eles terminaram seu café da manhã em silêncio. Hermione foi imediatamente para a aula de Runas
antigas; Ron para o salão comunal, onde ele ainda tinha que acabar sua dissertação sobre dementadores para
Snape, e Harry para o corredor no sétimo andar na parede oposta a que estava a tapeçaria de Barnabás, o Tolo
ensinando trasgos a dançar balé.
Harry saiu de sua capa de invisibilidade uma vez que ele encontrou uma passagem vazia, mas ele não
podia ser interrompido. Quando ele alcançou seu destino ele encontrou o lugar vazio. Harry não estava certo se
suas chances de entrar na sala eram melhores com Malfoy dentro ou fora dela, mas pelo menos sua primeira
tentativa não seria complicada pela presença de Crabbe ou Goyle fingindo ser uma garota de onze anos.
Ele fechou os olhos e se aproximou de onde a porta da Sala precisa estava escondida. Ele sabia o que
tinha que fazer; ele aprimorou-se nisso no ano anterior. Concentrando-se com toda sua força ele pensou, "Eu
preciso ver o que Malfoy está fazendo aqui... preciso ver o que Malfoy está fazendo aqui... preciso ver o que
Malfoy está fazendo aqui..."
Três vezes ele passou pela porta; depois, seu coração batendo com excitação, ele abriu os olhos e olhou
mas ele ainda estava olhando para uma parede vazia. Ele deu um passo a frente e experimentou empurrar. A
rocha permaneceu sólida e imóvel.
"Tudo bem" disse Harry alto."Tudo bem... eu pensei na coisa errada..." ele refletiu por um momento
depois parou de novo,olhos fechados,concentrando-se o mais forte que podia."Eu preciso ver o lugar que
Malfoy freqüenta secretamente... Eu preciso ver o lugar que Malfoy freqüenta secretamente... Eu preciso ver
o lugar que Malfoy freqüenta secretamente..." Depois de andar em frente a porta por três vezes, ele abriu os
olhos.
Não havia porta.
"Oh, vamos lá" ele disse à parede irritadamente."Aquilo era um pedido claro.Legal." Ele pensou muito
por vários minutos antes de tentar mais uma vez. " Eu preciso que você se torne o lugar que se tornou para
Draco Malfoy..."
Ele não abriu os olhos imediatamente quando acabou sua patrulha; ele estava prestando atenção, como
se ele fosse ouvir a porta aparecer. Ele não ouviu nada,no entanto, exceto o distante piar dos pássaros do lado
de fora. Ele abriu os olhos; Ainda não havia nenhuma porta.
Harry jurava. Alguém gritou. Ele olhou ao redor para ver um grupo de alunos do primeiro ano correndo
de costas pra parede, dando a impressão de que eles haviam encontrado um fantasma aparentemente
desbocado.
Harry pensou de todo o jeito "Preciso ver o que Malfoy está fazendo ai dentro" que ele pôde pensar
durante uma hora inteira, no fim, ele foi obrigado a admitir que Hermione estava certa: A sala simplesmente
não quis se abrir para ele. Frustrado e aborrecido, ele partiu para aula de Defesa Contra as Artes das Trevas,
tirando a Capa de Invisibilidade e guardando junto a sua bolsa.
"Atrasado novamente, Potter", disse Snape friamente, quando Harry se apressou para entrar na sala.
"Dez pontos da Grifinória". Harry olhou feio para Snape e se arremessou ao assento ao lado de Ron.
Metade da classe ainda estava de pé, tirando livros e organizando suas coisas; ele não poderia ter demorado
muito mais que eles.
"Antes de nós começarmos, eu quero seus ensaios sobre dementadores" disse Snape, agitando sua
varinha, de forma que vinte e cinco rolos de pergaminho planaram no ar e se empilharam sobre a mesa dele.
"E eu espero que eles estejam melhores do que o ensaio que eu pedi sobre a Maldição Imperius. Agora, se
vocês abrirem seus livros na pagina-o que foi, Sr Finnigan?"
"Senhor" disse o Simas "eu gostaria de saber, qual é a diferença entre um Inferius e um fantasma?
Porque havia algo no jornal sobre um Inferius-" "Não, não havia" disse Snape numa voz entediada.
"Mas senhor, eu ouvi as pessoas falarem que-"
"Se você tivesse lido o artigo em questão, Sr Finnigan, você saberia que o Inferius nada mais era
que um ladrão covarde e fedorento que atende pelo nome de Mundungus Fletcher".
"Eu pensei que Snape e Mundungus estavam do mesmo lado" murmurou Harry para Ron e Hermione. "
ele não deve ter ficado chateado por o mesmo ter sido apanhado -"
"Mas Potter parece ter muito que dizer sobre o assunto", disse Snape, apontando de repente ao fundo da
sala, os olhos pretos dele fixos em Harry. "Nos deixe perguntar Potter, como nós saberíamos a diferença entre
um Inferius e um Fantasma".
A classe inteira virou-se para Harry que apressadamente que tentava se lembrar do que Dumbledore lhe
falou na noite em que foram visitar Slughorn. "Er-bem-fantasmas são transparentes-" ele disse.
"Muito bom", disse Snape torcendo seu lábio. "É, é notável que seis anos de educação mágica não
foram desperdiçados em você, Potter. 'Fantasmas são transparentes'".
Pansy Parkinson soltara uma risadinha aguda. Vários outros também sorriam de satisfação. Harry
respirou fundo e calmamente continuou, entretanto seu interior estava fervendo, "Sim, fantasmas são
transparentes, mas Inferius são corpos mortos, não são? Então eles são sólidos-"
"Uma pessoa de cinco anos poderia ter nos contado o mesmo" zombou Snape. "O Inferius é um
cadáver que foi reanimado por feitiço de um Bruxo das Trevas. Não está vivo, é meramente usado como um
fantoche pelo bruxo. Um fantasma, como acredito que vocês agora saibam, é a impressão de uma alma passada
na terra, e claro, como Potter tão sabiamente nos falou, transparente".
"Bem, o que Harry disse é mais útil se encontrarmos com um!" Disse Ron. "Quando nós encontrarmos
com um cara a cara veremos se ele é sólido, não é, não iremos perguntar 'com licença, você é a impressão de
uma alma passada?'" Houve um acesso de risadas por toda sala, que foi interrompido pelo olhar lançado por
Snape.
"Outros dez pontos da Grifinória" disse Snape. "Eu não esperaria nada mais sofisticado de
você, Ronald Weasley, tão sólido que não consegue aparatar meia polegada através do aro".
"Não!" Hermione sussurrou agarrando Harry pelo braço quando ele abriu a boca dele furiosamente.
" Mais um pouco e você irá cumprir detenção outra vez, deixe."
"Agora abram seus livros na página duzentos e treze", disse Snape, com um pequeno sorriso
de satisfação, "e leiam os dois primeiros parágrafos da Maldição Cruciatus".
Ron era muito requisitado na classe. Quando o sino soou ao término da aula, Lilá alcançou Ron e Harry
(Hermione misteriosamente sumiu como se tivesse aparatado) . Ela tentou desviar o assunto de Snape, que
abusou calorosamente, zombando da aparatação de Ron, mas isso pareceu irritar Ron, e ele livrou-se dela
fazendo um desvio pelo banheiro dos meninos junto a Harry.
"Snape esta certo, não está?" Disse Ron, depois de fitar um espelho rachado por um minuto ou dois.
"Eu não sei se deveria fazer o teste. Eu posso cair tentando aparatar".
"Você pode fazer as sessões extras em Hogsmeade e ver por onde eles começam", disse Harry
razoavelmente. "Será mais interessante que tentar em um arco estúpido de qualquer maneira. Então, se você
ainda não for você sabe tão bom quanto você gostaria de ser, você pode adiar o teste, faça comigo durante o
verão - Murta, este é o banheiro dos meninos!"
O fantasma de uma menina saiu de um boxe atrás deles e agora flutuava pelo ar, encarando-os pelos
óculos grossos, brancos e redondos. "Oh", ela disse abatida. "São vocês dois."
"Quem você estava esperando?" Disse Ron, olhando para ela no espelho.
"Ninguém", disse Murta, selecionando tristemente uma mancha em seu queixo. "Ele disse que voltaria
pra me ver, entretanto você disse que apareceria e me visitaria também" - e lançou um olhar de reprovação a
Harry - "e eu não o vi por meses e meses. Eu aprendi a não esperar muito dos meninos."
"Eu pensei que você vivia no banheiro das meninas?" Disse Harry que tinha tido cuidado de dar um
espaço entre o box durante alguns anos.
"Eu vivo" ela disse mal-humorada encolhendo os ombros, "mas isso não quer dizer que eu não visito
outros lugares. Eu vim e o vi uma vez em seu banho, lembra-se?"
"Nitidamente", disse Harry.
"Mas eu pensei que ele gostasse de mim" disse ela queixosamente. "Talvez se vocês dois deixassem,
ele voltaria novamente. Nós tivemos muito em comum. Eu acho que ele também percebeu isso."
E ela olhou esperançosamente para a porta. "Quando você diz que vocês têm muito em comum", disse
Ron, soando bastante engraçado agora, "Significa que ele também vive curvado?".
"Não", disse Murta desafiante, a voz dela ecoava ruidosamente ao redor do ladrilho do velho banheiro.
"Eu quero dizer ele é sensível, as pessoas o intimidam também, ele sente só e tem não tem ninguém para
conversar, e ele não tem medo de mostrar seus sentimentos e chorar!".
"Havia um menino chorando aqui?" Disse Harry curiosamente. "Um garoto jovem?"
"Você não notaria!" Disse Murta, seus pequenos olhos fixaram em Ron que estava sorrindo. "Eu
prometi que não contaria para ninguém, e levarei o segredo dele para o-"
"-não ao tumulo, certamente?" Disse Ron com um bufo. "Os esgotos, talvez". Murta deu um uivo de
raiva e mergulhou de costas no banheiro, fazendo a água espirrar por todos os lados e sobre o chão. Provocar
Murta parecia ter dado um coração fresco em Ron. "Você tem razão", ele disse balançando a maleta escolar
sobre seu ombro, "eu farei as sessões de prática em Hogsmeade antes que eu decida se irei fazer a prova".
E assim no fim de semana seguinte, Ron uniu-se a Hermione e o resto dos sextanistas que
completariam dezessete a tempo para fazer a prova em quinze dias. Harry sentiu-se com ciúmes ao ver todos
prontos para ir ao vilarejo; ele sentiu falta das viagens para lá, e era um dia de primavera particularmente bom,
um dos primeiros que o céu estava claro como eles não viam há muito tempo. Porém, ele tinha decidido que
era hora de tentar outro assalto a Sala Precisa.
Você faria melhor, " disse Hermione, quando ela confiou esta planta a Rony durante sua entrada
no saguão, "indo direto ao escritório de Slughorn e tentando tirar essa memória dele."
"Eu tenho tentado!" disse Harry atravessado,o que era perfeitamente verdadeiro.
Tinha voltado após cada aula de poções durante a semana, em uma tentativa de falar com Slughorn de
canto, mas o mestre de poções virava sempre à esquerda em direção às masmorras tão rapidamente que Harry
não tinha conseguido pegar.
Por duas vezes, Harry tinha ido a seu escritório e batido a porta, mas não recebeu nenhuma
resposta.Porém, na segunda ocasião teve certeza que havia ouvido os sons rapidamente sufocados de um
gramofone velho.
"Ele não quer falar comigo, Hermione! Pode me dizer pra tentar começar outra vez nos seus próprios,
e não está deixando acontecer."
"Bem, você tem apenas começado a manter-se nele,você não tem?" A fila curta das pessoas que
esperavam passar por Filch, que fazia seu ato usual com o sensor de segredos, estando mais a frente um pouco
depois, Harry não respondeu caso fosse ouvido pelo zelador. Desejou boa sorte a Rony e Hermione, e então
virou e subiu a escadaria de mármore, determinado, novamente, mesmo com qualquer coisa que Hermione
disse-se, a dedicar uma hora ou duas para a Sala Precisa.
Uma vez longe da vista do corredor de entrada, Harry puxou o Mapa do Maroto e a Capa da
Invisibilidade de sua mochila. Tendo se escondido, ele bateu no mapa, e murmurou," Juro solenemente não
fazer nada de bom," cuidadosamente.
Como era domingo pela manhã, quase todos os estudantes estavam dentro das várias salas comunais;
da Grifinória em uma torre, os da Corvinal em outra, os Sonserinos nos calabouços, e o da Lufa-Lufa no porão
perto da cozinha. Aqui e lá uma pessoa perdida vagava ao redor da biblioteca ou num corredor de cima.
Tinham poucas pessoas nos andares, e lá, sozinho no corredor do sétimo andar, estava Gregori Goyle. Não
havia nenhum sinal da "Sala Precisa", mas Harry não estava preocupado com isso; se Goyle estava de guarda
do lado de fora, o quarto estava aberto, o mapa mostrando isso ou não. Ele correu então para cima, subindo os
degraus, só reduzindo a velocidade quando alcançou um canto no corredor, quando ele começou a rastejar,
muito lentamente, em direção a uma menininha que segurava suas tão pesadas balanças de latão, aquela que
Hermione tinha ajudado há uns 15 dias antes tão amavelmente. Ele esperou até chegar atrás dela antes de se
abaixar e muito baixo sussurrar :
" Olá…você é muito linda, não é? "
Goyle deu um grito alto, morrendo de medo, jogou para cima as balanças no ar, e correu pra fora,
enquanto desaparecia da visão de Harry antes do som das balanças que caíram no chão ecoar ao redor. Rindo,
Harry virou-se para contemplar a parede em branco atrás da qual, ele estava seguro, Draco Malfoy estava
gelado agora e de pé, informado que alguém mal vindo está lá fora, mas não ousou fazer um aparecimento.
Deu para Harry um sentimento mais agradável de poder, então ele tentou se lembrar que forma de palavras já
havia usado e começou a fazer as que ele ainda não havia experimentado.
Mas esta disposição esperançosa não durou muito tempo. Meia hora depois, ele havia tentado
muitas variações de pedido para ver Malfoy, e a parede continuava da mesma maneira. Harry sentiu-se
inacreditavelmente frustrado.
Malfoy poderia estar só há alguns passos longe dele, e ainda não havia um pequeno indício sobre o
que ele estava fazendo lá. Perdendo a paciência completamente, Harry correu à parede e a chutou .
"AI!"Ele pensou que poderia ter quebrado o dedo do pé; como ele apertou e pulou em um pé, a cada
daInvisibilidade deslizou sobre ele.
"Harry?"
Ele girou ao redor, viu um par de pernas, e tombou de lado. Lá, para sua surpresa absoluta, era
Tonks,caminhando para ele como se, freqüentemente passa-se neste corredor. "O que você está fazendo
aqui?" ele disse, subindo novamente e rastejando com seus pés; por que ela
sempre acha escondido no chão?"Eu vim ver Dumbledore," disse Tonks. Harry pensou que ela parecia
terrível: mais magra que habitual,
o cabelo rato-colorido dela ralo e sem vida.
O escritório dele não é a aqui," disse Harry," é redondo e fica do outro lado do castelo, atrás dagárgula-
""Eu sei," disse Tonks. "Ele não está lá. Aparentemente, teve de ir embora novamente.""Ele teve?" disse
Harry, enquanto recolocava o pé contundido no chão. "Ei-você não sabe aonde ele
vai, eu suponho?""Não," disse Tonks. "O que você quer, para vim vê-lo aqui?""Nada em particular,"
disse Tonks, enquanto escolhia, aparentemente dissimulada a cor da manga de
seu roupão. "Eu há pouco pensei que ele poderia saber na onde vai. Eu ouvi rumores… as pessoas
ficando loucas.""Sim, eu sei, tudo está nos jornais," disse Harry. "Isso lhe lembrou, aquela criança
está tentando matarseu... -"
"O Profeta às vezes está atrás disso," disse Tonks que não parecia estar escutando. "Você não recebeu
nenhuma carta recentemente de qualquer membro da Ordem ?" "Ninguém da Ordem escreve mais para
mim," disse Harry," não desde Sirius-"Ele viu que os olhos delatinham enchido de lágrimas."
"Eu sinto muito," ele murmurou desajeitadamente. "Eu quero dizer... Eu sinto falta dele, foi
minha culpa".
"O que?" Disse Tonks inexpressivamente, como se ela não o tivesse ouvido. "Bem. Eu o verei por ai,
Harry."
Ela se virou abruptamente e caminhou de volta para o corredor de baixo, deixando Harry sair depois
dela. Depois de um minuto ou assim pareceu, ele puxou a capa de Invisibilidade novamente e retomou sus
esforços em conseguir entrar na Sala Precisa, mas o coração dele não estava nisto. Finalmente, o vazio que
sentia no estômago e o conhecimento de que Ron e Hermione iriam logo voltar para o almoço o fizeram
abandonar a tentativa e deixar o corredor para Malfoy que, esperançosamente, teria demasiado medo de
deixar durante algumas horas para que ninguém o visse.
Ele achou Ron e Hermione no Salão Principal, já a meio caminho para o almoço.
"Eu fiz isto bem, quase!" Ron falou entusiasmado para Harry quando ele olhou para ele. "Eu deveria
aparatar do lado de fora da loja de Chá da Madame Puddifoots e eu excedi isto um pouco, terminei perto de
Scrivenshafts, mas pelo menos eu me movi!"
"Bom", disse Harry. "Como você foi, Hermione?"
"Oh, ela estava perfeita, obviamente," disse Ron antes de Hermione pudesse responder. "Deliberação
perfeita, Destino e Determinação ou qualquer outro inferno que seja -todos nós entramos para uma bebida
rápida nos Três Vassouras depois e você deveria ter ouvido o que Twycross falou sobre ela- eu ficarei
surpreso se ele não estourar a perguntar logo-"
"E você?" Hermione perguntou, ignorando o Ron. "Você esteve na Sala Precisa todo esse tempo?"
"Sim," disse Harry. "E imagina com quem eu esbarrei lá em cima? Tonks!"
"Tonks?" Ron e Hermione repetiram juntos, parecendo surpresos.
"Sim, ela disse que vinha visitar Dumbledore."
"Se você me perguntasse," disse Ron uma vez que Harry tinha terminado de contar a conversa dele com
Tonks," ela está um pouco depressiva. Ela perdeu o controle depois do que aconteceu ao Ministério."
"É um pouco estranho," disse Hermione que por alguma razão parecia muito preocupada. "Ela está
vigiando a escola, por que ela abandonaria seu posto de repente para vir ver Dumbledore quando ele nem
está mesmo aqui?"
"Eu tive um pensamento," disse distraidamente Harry. Ele se sentia estranho sobre expressar isto; este
era um território dominado muito mais por Hermione do que por ele. "Você não pensa que ela pode ter sido...
você sabe... apaixonada por Sirius?"
Hermione o encarou. "O que no mundo o faz dizer isso?"
"Eu não sei" disse Harry, enquanto encolhia os ombros," mas ela quase estava chorando quando eu
mencionei o nome dele, e o Patronus dela é agora uma coisa quadrúpede e grande. Eu desejei saber se não
tinha se tornado... você sabe... ele."
"É um pensamento," disse Hermione lentamente. "Mas eu ainda não sei por que ela estaria dentro
do castelo para ver Dumbledore, supondo que esse seja o real motivo dela estar aqui."
"Volta para o que eu disse, não é?" disse Ron que estava colocando mais purê de batata em sua boca .
"Ela apaixonada é pouco engraçada. Perdendo o controle... Mulheres," e disse sabiamente a Harry," elas ficam
facilmente chateados."
"E ainda," disse Hermione, enquanto saia do seu devaneio," eu duvido que você encontraria uma
mulher que fica de mau humor por meia hora, só porque a Madame Rosmerta não riu da piada dela sobre
o Bruxo Curandeiro, e a Mimbulus mimbletonia."
Ron a olhou ferozmente.
- CAPÍTULO VINTE E DOIS -
Depois do Enterro
O céu azul brilhante estava começando a aparecer sobre as torres do castelo, mas estes sinais dechegada
do verão não melhoraram o humor de Harry. Ele estava fracassado, em ambas as tentativas: ade descobrir o
que Malfoy estava fazendo e nos esforços para começar uma conversa com Slughorn quepoderia conduzir, de
alguma maneira, para a memória que Slughorn tinha escondido, aparentemente,durante décadas.
" Esqueça Malfoy por um tempo", Hermione falou firme para Harry.
Eles estavam sentados com Ron num canto ensolarado do pátio depois do almoço. Hermione e
Ronestavam folheando um folheto Ministério da Magia - Erros Comuns Na Aparatação E Como Evitá-los -
porque eles estariam fazendo as provas nesta mesma tarde, mas no geral os folhetos não estavamacalmando
aos nervos deles.
Ron começou a tentar se esconder atrás de Hermione quando uma garota veio em direção a eles.
"Não é a Lilá", disse Hermione penosamente.
"Oh, ufa", disse Ron, relaxando.
"Harry Potter? " disse a garota. "Me pediram para lhe entregar isto."
"Obrigado... "
O coração de Harry afundou quando ele pegou o rolo pequeno de pergaminho. Uma vez que a
garotaestava fora do alcance de sua voz, ele disse, "Dumbledore disse que nós não teríamos mais
nenhumalição até que eu conseguisse a lembrança! "
"Talvez ele queira verificar como você está fazendo?" Hermione sugeriu, quando Harry mostrou
opergaminho; mas em vez de encontrar a letra longa, inclinada e fina de Dumbledore, ele viu uma
letradesalinhada, muito difícil de ler devido à presença de grandes manchas no pergaminho onde a tintatinha
escorrido.
Caro Harry, Ron e Hermione!Aragog morreu na última noite. Harry e Ron, vocês o conheceram e
sabiam o quão ele era especial. Hermione, eu sei que você iria gostaria dele. Iria significar muito ha mim se
vocês viessem ao seu enterro mais tarde .Eu estou planejando em fazer no pôr do sol, essa era sua parte
favorita do dia. Eu sei que vocês não podem sair neste horário, mas você podem usar a capa. Eu não pediria,
mas eu não posso encarar isso sozinho.Hagrid
"Olhe para isto", disse Harry, dando a nota para Hermione. "Oh, Deus", ela disse, lendo depressa e
passando para Ron que lia ficando cada vez mais incrédulo. "Ele é louco" ele falou furioso. "Aquela coisa
disse para seus filhos comerem o Harry e eu! Disse para se servirem! E, agora, Hagrid espera que a gente
desça lá e chore em cima de seu corpo cabeludo horrível! "
"Não é só isso", disse Hermione. "Ele está nos pedindo para deixar o castelo à noite e ele sabe que
a segurança está milhões de vezes mais apertada, e em quanta dificuldade nós estaríamos se fôssemos
pegos."
"Nós deveríamos ir antes de anoitecer," disse Harry.
"Sim, mas para quê? " disse Hermione. "Nós nos arriscamos muito para ajudar Hagrid, mas afinal
decontas - Aragogue está morto. Se fosse uma questão de salvá-lo - ""- Eu nem ao menos queria ir," disse Ron
firmemente. "Você não o conheceu, Hermione. Acredite-me,
estando morto estaremos muito melhor."
Harry pegou o pergaminho de volta e viu, por toda parte, manchas grandes que borraram a
tinta.Claramente, lágrimas tinham caído grossas e rápidas no pergaminho. . . ."Harry, você não pode estar
pensando em ir", disse Hermione. "É uma coisa insensata para se ganhar
uma detenção."Harry suspirou. "Sim, eu sei", ele disse. "Eu suponho que Hagrid terá que enterrar
Aragogue sem nós.""Sim, ele vai", disse Hermione, olhando-o aliviada. "Olhe, a aula de poções estará quase
vazia esta
tarde, conosco fazendo nossos testes... Tente e amoleça Slughorn mais um pouco! ""Seria muita sorte,
você não acha? " disse Harry amargamente."Sorte", disse Ron de repente. "Harry, é isto - fique mais sortudo!
""Que significa isso? ""Use sua poção da sorte! ""Ron o que é - é isto! " disse Hermione, soando atordoada.
"Claro! Por que eu não pensei nisto? "Harry os encarou. "Felix Felicis? " ele disse. "Eu não... Eu queria
guardá-la. ... ""Para que? " Ron perguntou incrédulo."O que no mundo é mais importante que esta memória,
Harry? " Hermione perguntou.Harry não respondeu. O pensamento daquela pequena garrafa dourada tinha
pairado nas margens de sua
imaginação durante algum tempo; planos vagos e indefinidos de Gina terminando com Dino e Ron de
algum modo contente de ver ela com um namorado novo, tinha estado adormecido nas profundezas do
cérebro dele, desconhecido exceto durante os sonhos ou no tempo entre o dormir e o despertar. . . .
"Harry? Você está nós ouvindo? " Hermione perguntou.
"Que -? Sim, claro", ele disse, se concentrando. "Bem... está certo. Se eu não puder conseguir
queSlughorn fale esta tarde, eu usarei um pouco da Felix e voltarei hoje à noite.""Está decidido, então", disse
Hermione vivamente, ficando em pé e executando uma pirueta graciosa.
"Destino... determinação... deliberação... " ela murmurou."Oh, pare", Ron implorou, "eu fico bastante
mal com - rápido, me esconda! ""Não é a Lilá! " disse Hermione impaciente, quando outras garotas
apareceram no pátio e Ron
mergulhou atrás dela.
"Legal", disse Ron, investigando por cima de Hermione para conferir. "Elas não parecem
felizes,parecem? ""Elas são as irmãs Montgomery e claro que elas não parecem felizes, você não ouviu o que
aconteceu
ao irmãozinho delas? " disse Hermione."Eu estou perdendo tudo o que está acontecendo aos parentes
dos outros, para ser honesto", disse Ron."Bem, o irmão delas foi atacado por um lobisomem. Há um boato que
a mãe deles se recusou a ajudar
os Comensais da Morte. De qualquer maneira, o menino só tinha cinco anos e morreu no St. Mungus,
eles não o puderam salvar.""Ele morreu?" Harry repetiu, chocado. "Mas, seguramente, lobisomens não
matam, eles não só otransformam em um deles? "
"Eles às vezes matam", disse Ron com olhar extraordinariamente grave agora. "Eu ouvi falar que
issoacontece quando o lobisomem foge.""Qual o nome do lobisomem? " disse Harry depressa.
"Bem, o boato é que era Fenrir Greyback", disse Hermione."Eu conheço ele - um maníaco que
gosta de atacar crianças, Lupin me falou sobre ele! " Harry dissefurioso.Hermione olhou para ele desolada.
"Harry, você tem que conseguir aquela lembrança", ela disse. "Isso é tudo para parar Voldemort, não é?
Estas coisas terríveis que estão acontecendo são culpa dele . . . "
O sino tocou no castelo e Hermione e Ron se sobressaltaram, parecendo apavorados."Vocês se sairão
bem", Harry lhes disse, quando eles foram em direção a porta de entrada para se juntarao restante das pessoas
que fariam a Prova de Aparatação. "Boa sorte".
"Você também!" disse Hermione com um olhar significativo, quando Harry foi para os calabouços.
Havia só três deles em Poções naquela tarde: Harry, Ernie e Draco Malfoy.
"Muito jovens para Aparatar? disse Slughorn obviamente, "não têm dezessete ainda? "
Eles negaram com a cabeça.
"Ah, bem", disse Slughorn animado, "como nós somos tão poucos, nós faremos algo divertido. Eu
quero que vocês todos preparem-me uma poção para diversão! "
"Isso soa bem, senhor", disse Ernie, esfregando as mãos. Por outro lado, Malfoy não abriu um
sorriso. "O que você quer dizer com, 'para diversão'? " ele disse irritado. "Oh, surpreenda-me, disse
Slughorn levianamente."
Malfoy abriu a cópia dele de Poções Avançadas com uma expressão mal humorada. Não poderia
estar mais claro que ele pensava que esta lição era um desperdício de tempo. Indubitavelmente, Harry
pensou, olhando para ele por cima do próprio livro, Malfoy estava com raiva pelo tempo que ele poderia
estar passando na Sala Precisa.
Era imaginação dele, ou tanto Malfoy quanto Tonks, pareciam mais magros! Certamente, ele parecia
mais pálido; a pele dele ainda estava naquela cor acinzentada, provavelmente porque ele tão raramente via luz
do dia estes tempos. Mas não havia nenhum ar de presunção, excitação ou superioridade; de quando ele
estava se vangloriando no Expresso de Hogwarts, quando ele tinha ostentado abertamente da missão que tinha
sido determinado por Voldemort... Poderia haver só uma conclusão, na opinião de Harry: a missão, ao que
tudo indicava, ia mal.
Alegre por este pensamento, Harry folheou a cópia dele de Poções Avançadas e achou a versão do
Príncipe Mestiço bastante corrigida de "Um Elixir para Induzir Euforia" que não só parecia conhecer as
instruções de Slughorn, mas que pode (o coração de Harry saltou ante este pensamento) colocar Slughorn com
tanto bom humor que ele estaria preparado para entregar aquela memória se Harry o pudesse persuadir provar
um pouco. . . .
"Bem, ora, isto parece absolutamente maravilhoso", disse Slughorn uma hora e meia depois,
aplaudindo quando ele olhou, sob o sol, o conteúdo amarelo do caldeirão de Harry. "Euforia, eu creio? E o que
é que eu cheiro? Mmmm. . . você adicionou um galho de hortelã, não foi? Pouco ortodoxo, mas isso é um
golpe de inspiração, Harry, claro que isso tenderia a contrabalançar os efeitos colaterais ocasionais de cantoria
e nariz formigando... Eu realmente não sei onde você adquire estas inspirações, meu menino... A menos que - "
Harry empurrou o livro do Príncipe Mestiço mais para o fundo da bolsa dele com o pé.
"- que sejam os genes de sua mãe que há em você! "
"Oh. . . sim, talvez", disse Harry, aliviado.
Ernie parecia bastante amuado; determinado a exceder em brilho Harry pelo menos uma vez, ele
inventou a maior parte da própria poção e ela tinha coalhado e formado um tipo de bolinho de massa roxo ao
fundo do caldeirão dele. Malfoy já estava recolhendo seu material, azedo; Slughorn tinha dito que a Poção
de Soluço dele era meramente "passável."
O sino tocou e Ernie e Malfoy partiram imediatamente. "Senhor", Harry começou, mas Slughorn olhou
imediatamente por cima do ombro dele; quando ele viu que a sala estava vazia somente com ele e Harry, saiu
com pressa, tão rápido quanto ele pôde.
"Professor - Professor, você não quer experimentar minha po -? " Harry chamou desesperado.
Mas Slughorn tinha ido. Desapontado Harry esvaziou o caldeirão, juntou as coisas dele, deixou o
calabouço e caminhou lentamente para escada em direção à sala comunal. Ron e Hermione voltaram no fim da
tarde.
"Harry! " gritou Hermione quando ela entrou pelo buraco do retrato. "Harry, eu passei! "
"Ótimo! " ele disse. "E Ron? "
"Ele - ele falhou", Hermione sussurrou, quando Ron veio encurvado pelo quarto parecendo muito
sombrio. "Realmente uma falta de sorte, uma coisa minúscula, o examinador notou que ele tinha deixado
para trás meia sobrancelha... Como foi com Slughorn? "
"Nenhuma novidade", disse Harry, quando Ron se uniu a eles. "Falta de sorte, companheiro, mas você
passará da próxima vez - nós podemos fazer isto juntos."
"Sim, eu acho", disse Ron amuado. "Mas meia sobrancelha - como se fosse importante! "
"Eu sei", disse Hermione ternamente, "parece realmente severo. ... "
Eles gastaram a maior parte do jantar deles xingando o examinador de Aparatação completamente, e
Ron parecia parcialmente mais alegre quando eles voltaram para a sala comunal, agora, continuando a discutir
sobre o problema de Slughorn e a memória.
"Então, Harry - você vai usar o Felix Felicis ou o quê? " Ron exigiu.
"Sim, eu acho que será melhor", disse Harry. "Eu não acho que precisarei de tudo, não vinte e quatro
horas de sorte, não devo gastar a noite toda.... eu levarei só um pouco. Duas ou três horas devem dar para
fazer isto."
"Será uma grande responsabilidade quando você tomar", disse Ron. "Você não fará nada errado"
"Sobre o que você está falando? " disse Hermione, rindo. "Você nunca tomou! "
"Sim, mas eu pensei que tomei, não é? " disse Ron, pensando o óbvio. " Realmente, tem alguma
diferença... "
Como eles só veriam Slughorn no Salão Principal e soubessem que ele gostava de se demorar nas
refeições, eles ficaram durante algum tempo na sala comunal, planejando como Harry deveria ir mais uma
vez ao escritório de Slughorn e quanto tempo o professor levaria para voltar para lá. Quando o sol tinha
descido ao nível das copas de árvore da Floresta Proibida, eles decidiram que era o momento, e depois de
verificarem cuidadosamente se Neville, Dino e Simas eram os únicos na sala comunal, se moveram
furtivamente até o dormitório dos meninos.
Harry retirou o par de meias do fundo do malão dele e extraiu a minúscula e cintilante garrafa."Bem,
aqui está", disse Harry e ele elevou a pequena garrafa e deu um trago cuidadosamente medido."Como é que se
sente? " Hermione sussurrando.Harry não respondeu por um momento. Então, lenta, mas seguramente, um
senso engraçado de
oportunidade infinita tomou conta ele; ele se sentia como se ele pudesse fazer qualquer coisa, qualquer
coisa... e obter a memória de Slughorn repentinamente não só pareciam possível, mas positivamente fácil...
Ele se ergueu, sorrindo, completamente cheio de confiança."Excelente", ele disse. "Realmente,
excelente. Certo... Eu estou indo ao Hagrid. ""O que? " disseram Ron e Hermione juntos, parecendo
espantados."Não, Harry - você tem que ir e ver Slughorn, se lembra?" disse Hermione."Não", disse Harry
confiante. "Eu vou ao Hagrid, eu tenho um bom pressentimento sobre ir ver Hagrid”"Você tem um sentimento
bom sobre enterrar uma aranha gigantesca? " Ron perguntou, parecendo
atordoado.
"Sim", disse Harry, arrancando a Capa da Invisibilidade da bolsa dele. "Eu sinto como se fosse o
lugarcerto para ir hoje à noite, você sabe o que eu quero dizer? ""Não", disseram Ron e Hermione juntos,
ambos olhando claramente alarmados agora."Isto é Felix Felicis, certo? " disse Hermione ansiosa, levando a
garrafa à luz. "Você não utilizou outra
pequena garrafa cheio de - eu não sei - "
"Essência de Loucura? " Ron sugeriu, quando Harry balançou a capa por cima de seus ombros.Harry
riu e Ron e Hermione o olharam ainda mais alarmados."Confiem em mim", ele disse. "Eu sei o que eu estou
fazendo... ou pelo menos" ele foi confiantemente
para porta - "a Felix sabe."
Ele puxou a capa da invisibilidade por cima da cabeça e desceu os degraus, Ron e Hermione
seapressaram juntos atrás dele. Aos pés da escada, Harry deslizou pela porta aberta."O que você estava
fazendo lá em cima com ela!" Lilá Brown gritou, olhando diretamente por Harry,
para Ron e Hermione que saíam juntos dos dormitórios dos meninos. Harry ouviu Ron balbuciando
atrás dele antes de sair pela sala para longe deles.Sair pelo buraco de retrato era simples; quando ele foi
fazer isso, Gina e Dino passaram por ele e Harrypôde deslizar entre eles. Quando fez ele isso, esbarrou em
Gina acidentalmente.
"Por favor, não me empurre, Dino", ela disse, soando aborrecida. ; "Você sempre está fazendo isso, eu
posso perfeitamente seguir bem por conta própria... "
O retrato fechou atrás de Harry, mas não antes dele ter ouvido Dino fazer uma réplica brava... . O
sentimento dele de exaltação aumentou, Harry saiu andando pelo castelo. Ele não teve que rastejar porque ele
não encontrou ninguém pelo caminho, mas isto não o pegou de surpresa nem de leve. Hoje à noite, ele era a
pessoa mais sortuda de Hogwarts.
Por que ele sabia que ir à casa de Hagrid era a coisa certa a fazer, ele não tinha nenhuma idéia. Era
como se a poção iluminasse alguns passos do caminho de cada vez. Ele não podia ver o destino final, ele não
podia ver onde Slughorn entrava, mas ele sabia que ele estava no caminho certo para conseguir aquela
memória. Quando ele chegou ao corredor de entrada ele viu que Filch tinha esquecido de fechar a porta da
frente. Radiante, Harry saiu para espaço aberto e inspirou o cheiro de ar limpo e grama por um momento
antes descer em direção ao crepúsculo.
Quando ele alcançou o fundo do vale, lhe ocorreu quão agradável seria entrar naquela vegetação na ida
dele a casa de Hagrid. Não estava no caminho estritamente, mas parecia claro a Harry que este era um capricho
com o qual ele deveria agir, assim ele redirecionou os pés dele imediatamente para a vegetação onde ele ficou
contente, mas não completamente surpreso, em achar o Professor Slughorn em conversação com a Professora
Sprout. Harry espreitou por trás de uma parede de pedra, sentindo-se em paz com o mundo e escutando a
conversa deles.
"Eu lhe agradeço por ter tomado seu tempo, Pomona", Slughorn estava dizendo cortesmente, "a maioria
das autoridades concorda que eles são mais eficazes se colhidos ao crepúsculo."
"Oh, eu concordo totalmente," disse a Professora Sprout calorosamente. "Isto é o bastante para você? "
"Bastante, bastante", disse Slughorn que, Harry viu, estava levando uma braçada de plantas
copadas. "Isto deveria dar algumas folhas para cada de meus terceiranista, e algumas para guardar se
qualquer pessoa precisar. Bem, boa noite para você e muito obrigado novamente! "
A professor Sprout se dirigiu na escuridão em direção às estufas e Slughorn dirigiu os passos ao
lugar onde Harry estava de pé, invisível.
Tomado por um desejo súbito de se revelar, Harry saiu debaixo da capa com um floreio.
"Boa noite, Professor".
Pela barba de Merlin", Harry, você me assustou", disse Slughorn, parando e parecendo
cauteloso. "Como você saiu do castelo? "
"Eu acho que Filch deve ter esquecido de fechar as portas", disse Harry alegremente e encantado ao ver
carranca de Slughorn.
"Eu irei informar sobre aquele homem, ele se preocupa mais com lixo que com própria segurança se
você me perguntar... Mas por que você está aqui fora então, Harry? "
"Bem, senhor, é Hagrid", disse Harry sabendo que a coisa certa para fazer agora, era mesmo falar a
verdade. "Ele está bem chateado... Mas você não contará para ninguém, Professor? Eu não quero dificuldades
para ele. ... "
A curiosidade de Slughorn foi evidentemente despertada. "Bem, eu não posso prometer", ele disse
grosseiramente. "Mas eu sei que Dumbledore confia muito em Hagrid, assim estou seguro que ele não pode
estar com nada muito terrível...."
"Bem, era uma aranha gigantesca, ele tem há anos.... Morava na floresta. Podia falar e tudo-"
"Eu ouvi rumores que havia acromântulas na floresta," disse Slughorn suavemente,
enquantoexaminava a massa de árvores pretas. "É verdade, então"?.
"Sim", disse Harry. "Mas esta aqui, Aragogue, foi a primeira que Hagrid adquiriu, que morreu ontem
à noite. Ele está arrasado. Ele quer companhia para enterrá-la e eu disse que iria."
"Tocante, tocante", disse Slughorn distraidamente, seus olhos grandes e inclinados se fixaram nas luzes
distantes da cabana de Hagrid. "Mas veneno de acromântula é muito valioso... Se a besta só morreu ainda pode
não ter secado totalmente... Claro que, eu não iria querer fazer qualquer coisa insensível se Hagrid for ficar
chateado... mas se houvesse um modo de obter algumas amostras... Eu quero dizer, é quase impossível obter
veneno de uma acromântula enquanto viva... ".
Slughorn parecia estar falando mais com ele do que com Harry. "... parece um desperdício terrível não
coletar isto... poderia adquirir uns mil Galeões... Para ser honesto, meu salário não é grande..."
E agora, Harry viu o que devia ser feito claramente. "Bem", ele disse, com uma hesitação mais
convincente, "se você quisesse vir, Professor, Hagrid provavelmente ficaria realmente agradecido... Dar a
Aragogue um fim mais digno, você sabe..."
"Sim, claro", disse Slughorn, os olhos dele vislumbram com entusiasmo. "Eu lhe falo, Harry, te
encontrarei lá embaixo com uma garrafa ou duas... Nós encheremos na pobre besta -sem saúde- e
guardaremos, de qualquer maneira, no enterro. Vou então mudar minha gravata, esta aqui, um modelo
exuberante para a ocasião...".
Ele estava atarefado no castelo, enquanto Harry correu para a cabana Hagrid, encontrá-lo.
"Vem, entra", coaxou Hagrid, quando abriu a porta e viu Harry emergir da Capa de Invisibilidade.
"Sim - Ron e Hermione não puderam, entretanto", disse Harry. "Eles realmente sentem muito".
"Não -não importa... estou comovido por você estar aqui, Harry...".
Hagrid deu um grande soluço. Ele tinha se feito uma braçadeira preta que mais se parecia um trapo
imenso de plástico de botas, e os olhos dele estavam vermelhos e inchados. Harry bateu levemente
consolando-o, no cotovelo, que era o ponto mais alto de Hagrid que ele poderia alcançar facilmente.
"Onde nós o enterraremos?" ele perguntou. "Na floresta?"
"Melhor não," disse Hagrid, enquanto esfregava os olhos no remendo da camisa dele. "As outras
aranhas não me deixariam chegar próximo das teias agora que Aragogue se foi. Voltei lá sem as ordens dela e
elas ameaçaram comer! Pode acreditar, Harry?"
A resposta honesta era" sim"; Harry recordou com facilidade a dolorosa cena quando ele e Ron tinham
visto face-a-face as acromântulas. Eles tinham tido certeza que Aragogue era a única coisa que não deixava
atacarem Hagrid.
"Nunca mais andarei pela floresta como antes!" disse Hagrid, enquanto balançava a cabeça. "Isto não é
fácil, tirar o corpo de Aragogue, eu posso imaginar-eles normalmente comem seus mortos... Mas eu quis dar a
ela um enterro agradável... um fim digno...".
Ele rompeu em soluços novamente e Harry tornou a bater levemente no cotovelo dele, enquanto dizia
para não ficar assim (para a situação parecia a coisa certa a fazer), "Professor Slughorn me viu vindo aqui,
Hagrid".
"Você não está em apuros, está?" disse Hagrid observando alarmado. Você não pode estar fora do
castelo a essa hora', eu reconheço, é uma falta minha -".
"Não, não, quando ele ouviu o que eu estava fazendo, disse que gostaria de vir e dar seus últimos
cumprimentos também a Aragogue", disse Harry.
"Ele foi vestir algo melhor, eu acho… e disse que traria algumas garrafas assim nós podemos beber em
memória de Aragogue...".
"Sim?" disse Hagrid, enquanto olhava surpreendido. "certo! É muito agradável da parte dele. Eu nunca
tive muitas relações com Horace Slughorn antes... Vindo ver a velha Aragogue, no entanto, é? Bem... se ele
gostar, Aragogue também iria...".
Harry pensou reservadamente que o que Aragogue teria gostado de Slughorn, era a ampla quantia de
carne comestível nele, mas ele somente moveu-se à janela de trás da cabana de Hagrid, onde teve a visão
horrível da enorme aranha morta que estava com a parte de trás exposta, suas pernas enroladas e enroscadas.
"Nós vamos enterrá-la aqui, Hagrid, em seu jardim"?
"Por trás das abóboras, pensei", disse Hagrid em uma voz sufocada. "Eu já cavei -você sabe- a
sepultura. Só quero dizer coisas agradáveis sobre isso -recordações felizes, você sabe-"
A voz dele tremeu e falhou. Bateram na porta, e ele virou para atender, enquanto assoava o nariz no
grande lenço já manchado. Slughorn se apressou pelo batente, com várias garrafas nos braços, usando um
paletó preto sombrio.
"Hagrid", ele disse, em uma voz funda, séria. "estou muito sentido, ouvi falar de sua perda."
"Obrigado", disse Hagrid. "Muito obrigado. E obrigado por não dar a Harry nenhuma detenção...".
"Nem teria pensado isto", disse Slughorn. Noite triste, noite triste... Onde a pobre criatura está?".
"Aqui fora", disse Hagrid em uma voz trêmula. "Vamos começar, então?".
Os três foram para o jardim da parte de trás da cabana. A lua estava brilhando palidamente entre as
árvores, e seus raios entrosavam-se com a luz claro da janela de Hagrid, iluminando o corpo de Aragogue que
jazia na extremidade de uma cova volumosa, por volta de uns dez pés - e um monte alto terra frescamente
cavada.
"Magnífico", disse Slughorn, enquanto aproximava-se da cabeça da aranha, onde oito olhos sem vida
encaravam o céu inexpressivamente e dois alicates enormes, curvados, imóveis, brilhavam ao luar. Harry
ouviu o tinido de garrafas quando Slughorn se agachou próximo às pinças, examinando a enorme cabeça
cabeluda atentamente.
"Não há seres tão bonitos quanto estes', disse Hagrid para Slughorn, com lágrimas escoando dos cantos
dos olhos marejados. "Eu não sabia que você se interessava por criaturas como Aragogue, Horace".
"Interessado? Meu querido Hagrid, eu os venero", disse Slughorn, enquanto levantava. Harry viu o
reflexo de uma garrafa desaparecer por baixo do capote de Slug, entretanto Hagrid, esfregando os olhos mais
uma vez, não notou nada. "Agora... podemos iniciar o enterro?".
Hagrid acenou com a cabeça e avançou. Ele levantou a aranha gigantesca nos braços e, com um
grunhido enorme, colocou-a na cova escura. Ela bateu no fundo com um estrondo horrível, chocante. Hagrid
começou a chorar novamente.
"Claro que, é difícil para você, que o conheceu melhor," disse Slughorn que como Harry não poderia
alcançar nada mais alto que cotovelos de Hagrid, mas bateu levemente neles assim mesmo. "Por que eu não
digo algumas palavras?".
Ele deve ter pegado muito veneno de boa qualidade de Aragogue, Harry pensou, porque Slughorn tinha
um sorriso satisfeito à beira da cova e dizia, numa voz lenta, impressionante:
"Adeus, Aragogue, rainha dos aracnídeos que lhe ofereceram uma amizade fiel, e que souberam que
você não os esquecerá! Embora seu corpo se deteriore, que seu espírito permanece aqui, nos círculos das
teias de sua casa na floresta. Que seus muitos descendentes floresçam e seus amigos humanos achem
consolo pela perda."
"Tão... tão... Bonito!" Hagrid uivou, desmoronando sobre o monte de terra, e chorando copiosamente.
"Ora, ora." disse Slughorn, enquanto balançava a varinha de forma que a pilha enorme de terra caísse
no buraco, produzindo um estrondo amortecido, sobre a aranha morta, formando um monte liso. "Vamos
entrar e tomar algo. Segure-o, do outro lado, Harry... Isso, isto... Venha, Hagrid... Bem..."
Eles colocaram Hagrid em uma cadeira à mesa. Canino, que estava escondido em sua cesta durante o
enterro, veio agora, acolchoando-se suavemente entre eles e pondo a cabeça pesada como sempre no colo de
Harry. Slughorn desarrolhou um das garrafas de vinho que ele tinha trazido.
"Eu testei todas contra veneno", ele assegurou a Harry, enquanto vertia grande parte da primeira garrafa
em um copo, que classificou como balde devido ao tamanho, e deu a Hagrid. "Testei todas as garrafas depois
do que aconteceu a seu pobre amigo Rupert".
Harry viu, em sua mente, a expressão na face de Hermione se ela ouvisse falar deste abuso das regras
das casas, e decidiu nunca mencionar isto a ela.
"Um para Harry..." dito Slughorn, enquanto dividia uma segunda garrafa entre dois copos. "... e
um para mim. Bem - ele elevou o copo dele ao alto-" para Aragogue".
"Aragogue" disseram Harry e Hagrid juntos. Slughorn e Hagrid beberam profundamente. Porém,
Harry iluminado pela Felix Felicis, soube que não devia beber, assim ele fingiu tomar um gole e virou o copo
atrás de si.
"Eu o criei desde ovo, foi, sabem", disse Hagrid sombriamente. "Era uma pequena coisa minúscula
quando chocou. 'Do tamanho de um Pekingese"
"Que doce", disse Slughorn.
"Usei um armário na escola para ele até que... bem..."
A face de Hagrid escureceu e o Harry soube por que: Tom Riddle tinha, para Hagrid ser expulso da
escola, culpado-o por abrir a Câmara Secreta. Porém, Slughorn não parecia estar escutando; ele estava
olhando para o teto do qual várias panelas de metal pendiam, e também uma meada longa, sedosa de cabelo
branco luminoso.
"Isso é pêlo de unicórnio não é, Hagrid?"
"Oh, sim" disse Hagrid indiferentemente. É arrancado dos rabos deles, na floresta, sim sabem..."
"Mas meu querido parceiro, você sabe quanto isso vale?"
"Eu uso isto em bandagens quando alguma criatura se machuca" disse Hagrid, enquanto encolhia
os ombros. "Está morto, mas útil... muito forte"
Slughorn tomou outro gole, movendo os olhos cuidadosamente ao redor da cabana, observando,
Harry sabia, para achar mais tesouros com os quais poderia suprir suas manipulações, carvalho maduro,
abacaxis cristalizados, e jaquetas aveludadas. Ele reencheu o copo de Hagrid e o dele, e o questionou sobre
as criaturas que moravam na floresta e como Hagrid pôde cuidar de tudo. Hagrid, vistosamente expansivo
sob a influência da bebida e lisonjeado pelo interesse de Slughorn, deixou de esfregar os olhos e entrou
alegremente em uma explicação longa de criação de bowtruckle.
O Felix Felicis deu em Harry um pequeno cutucão neste momento, e ele notou que a provisão de
bebida que Slughorn tinha trazido acabando rapidamente. Harry não conseguiu, no entanto, realizar o Encanto
de Reencher sem dizê-lo em voz alta, mas ele não tinha idéia quando saiu do castelo de como esta noite seria
cômica: Realmente, Harry sorriu a ele mesmo, enquanto Hagrid e Slughorn (falando contos do comércio ilegal
de dragões) apontou a vara debaixo da mesa às garrafas vazias e eles começaram a se reencher imediatamente.
Depois de uma hora ou mais, Hagrid e Slughorn começaram a fazer comentários extravagantes:
para Hogwarts, para Dumbledore, para vinho feito por duendes, e para...
"Harry Potter!" Hagrid berrou, espirrando um pouco do seu décimo quarto copo de vinho pelo queixo.
Realmente, "sim" chorou Slughorn um pouco densamente, "Parry Otter, o Menino Escolhido que - bem
- ...algo desse tipo," ele resmungou, e escoou o vinho dele também.
Não muito depois disto, Hagrid ficou choroso novamente e deu o rabo de unicórnio inteiro para
Slughorn que embolsou isto gritando, "Pela amizade! Por generosidade! Por dez Galeões um cabelo!".
E durante algum tempo depois disso, Hagrid e Slughorn ficaram sentados lado a lado, abraçados,
enquanto cantavam uma canção triste e lenta sobre um feiticeiro agonizante, chamado Odo.
"Aaargh, os bons morrem jovens", murmurou Hagrid, enquanto caía embaixo da mesa, um pouco
estrábico, e Slughorn continuava a soltar o refrão. "Meu pai não tinha idade pra ir... nem mamãe, nem papai,
Harry...". Grandes e gordas lágrimas escoaram novamente pelo canto dos olhos marejados de Hagrid; ele
agarrou
o braço de Harry e o balançou. "Grandes bruxos e bruxas de sua era… como eu nunca soube... coisa
terrível... coisa terrível...". "E Odo, o herói, voltou para casa, Para o lugar que ele tinha conhecido quando
rapaz," cantava tristemente Slughorn. "Eles o puseram para descansar com seu chapéu, E a varinha deu dois
estalos tristes"."...terrível", Hagrid grunhiu, e a grande cabeça felpuda dele rolou lateralmente sobre os braços e
dormiu, enquanto roncava profundamente. "Comovente", disse Slughorn com um soluço. "Não pode a
música salvar minha vida"."Hagrid não estava falando sobre seu cantar", disse Harry quietamente. "Ele estava
falando sobre a
morte de meus pais". "Oh", disse Slughorn, enquanto reprimia um arroto grande. "Oh querido. Sim,
isso e -realmente terrível.Terrível... terrível...". Ele contemplou uma falta do que dizer, e tornou a reencher
seus copos. "Eu não -não suponho que você se lembre disto, Harry?", ele perguntou desajeitadamente. "Não -
bem, eu era o único lá quando eles morreram", disse Harry, os olhos na chama da vela que
iluminava os roncos pesados de Hagrid. "Mas eu descobri quase tudo o que aconteceu desde então.Meu
pai morreu primeiro. Você sabe algo?"."Eu - eu não sei", disse Slughorn em uma voz silenciada. "Sim...
Voldemort o assassinou e então pisou em cima do corpo dele para chegar a minha mãe", disse
Harry.Slughorn deu um grande tremor, mas ele não parecia capaz de tirar o olhar horrorizado da face
deHarry.
"Ele lhe disse que saísse", disse Harry com remorso. "Ele falou a ela que não precisava morrer. Ele
sóqueria a mim. Ela poderia ter corrido".
"Oh querido", respirou Slughorn. "Ela poderia ter... ela não precisava... Isso é terrível...". "É, não é?",
disse Harry, em uma voz pouco mais que um sussurro. "Mas ela não se moveu. Meu pai jáestava morto, e ela
não queria que eu fosse também. Ela tentou negociar com Voldemort... mas ele sóriu...".
"Isso é bastante!", disse Slughorn de repente, enquanto elevava uma mão tremendo. "Realmente,
meuquerido menino, bastante... Eu sou um homem velho... Eu não preciso ouvir... Eu não quero ouvir...".
"Desculpe", mentiu Harry, Felix Felicis o seduzindo. "Você gostava dela, não?". "Gostar dela?",
disse Slughorn, os olhos dele enchendo até a borda mais uma vez com lágrimas. "Eunão imagino qualquer
um que a conheceu que não tenha gostado dela... Muito valente... Muitoengraçada... Isso é a coisa mais
horrível...".
"Mas você não ajuda o filho dela", disse Harry. "Ela me deu a vida dela, mas você não me dá
umamemória". Os roncos estrondosos de Hagrid encheram a cabana. Harry olhava continuamente nos olhos
cheios delágrimas de Slughorn. O professor de Poções parecia impossibilitado olhar para fora.
"Não diga que," ele sussurrou. " Não é uma pergunta... Se fosse o ajudar, claro que. . . mas há
nenhumpropósito pode servir. . ."
" Pode", Harry disse claramente. " Dumbledore precisa da informação. Eu preciso da informação ".
Ele sabia que ele estava seguro: Felix estava lhe dizendo que Slughorn não se lembraria de nada disto de
manhã. Olhando Slughorn diretamente nos olhos, Harry foi um pouco mais além.
" Eu sou o Escolhido. Eu tenho que o matar. Eu preciso daquela memória".Slughorn ficou mais pálido
que o normal; a testa brilhante, cintilando com suor." Você é o Escolhido?. Eu..."" Claro que eu sou, Harry "
disse calmamente." Entretanto. . . meu querido menino. . . você está tentando um grande negócio... você está,
de fato,
pedindo-me para o ajudar em sua tentativa de destruir -""
Você não quer pegar o bruxo que matou Lílian Evans? '"" Harry,
Harry claro que eu quero, mas -"
" Você está com medo dele descobrir que me " ajudou?
Slughorn não disse nada; o olhar terrificado.
" Seja valente como minha mãe, Professor...
Slughorn ergueu uma mão rechonchuda e apertou a boca com os dedos tremendo; ele pareceu, por
um momento, um bebê bastante grande.
"Eu não estou orgulhoso. . ". Ele sussurrou através ele. "Eu estou envergonhado disso que - disso que
está naquela de memória. ... Eu creio que possa ter feito um grande mal naquele dia. ..."
" Você cancelará qualquer coisa que você fez me entregando a memória", Harry disse. "Seria uma coisa
muito valente e nobre de se fazer ".
Hagrid encrespou no sono e roncou, Slughorn e Harry encararam um ao outro por cima da vela de tripa.
Houve um longo tempo em silêncio, mas Felix Felicis disse para Harry não o quebrar e esperar. Então, muito
lentamente, Slughorn pôs a mão no bolso e retirou a varinha. Ele pôs a outra mão dentro da capa e tirou uma
garrafa pequena e vazia. Ainda olhando nos olhos de Harry, Slughorn encostou a ponta da varinha na têmpora
dele e retirou algo, na forma de uma linha longa e prateada de memória e agarrada a ponta da varinha. Mais e
mais tempo de memória se esticou até que quebrou e balançou, prateada e luminosa, da varinha. Slughorn
levou até a garrafa onde enfiou e expandiu como gás. Ele arrolhou a garrafa com uma mão trêmula e então
passou pela mesa para Harry.
" Muito obrigado, Professor ".
" Você é um menino bom," disse o Professor Slughorn, lágrimas caindo pelas bochechas gordas dele no
bigode de morsa. " E você tem os olhos dela... Apenas não pense tão mal sobre mim uma vez que você tenha
entendido isso
E ele deitou a cabeça sobre os braços, deu um suspiro fundo e dormiu.
- CAPÍTULO VINTE E TRÊS -
Horcruxes
Harry pôde sentir o efeito da poção Felix Felicis acabar enquanto ele se movia lentamente de volta
ao castelo. A porta da frente havia permanecido aberta para ele, mas no terceiro andar ele encontrou Pirraça
e o evitou que o percebesse se esquivando por um de seus atalhos.
Mas até que ele chegasse ao retrato da Mulher Gorda e tirasse sua capa, não se surpreendeu aoencontrála
num grande mau humor."Isso são horas?""Eu realmente sinto muito - precisei sair por um motivo
importante.""Bem, a senha mudou à meia-noite, portanto você terá que simplesmente dormir no corredor,
certo?"
"Você está brincando"! -disse Harry, "[or que ela teve que mudar à meia-noite?"Porque é este o
procedimento," disse a Mulher Gorda, "se você está zangado, procure o diretor, ele équem reforçou a
segurança."
"Ótimo! -disse Harry amargamente, olhando à sua volta no corredor, realmente brilhante! Sim, eu
poderia conversar com Dumbledore se ele estivesse aqui, pois foi ele quem me pediu para-" "Ele está
aqui"! -disse uma voz atrás de Harry, o professor Dumbledore retornou à escola há uma hora." Nick Quase
Sem Cabeça estava flutuando em direção a Harry, sua cabeça oscilando como sempre sobre a gola de rufos. "O
Barão Sangrento o viu chegar," disse Nick, - "Ele aparenta estar muito bem, segundo o Barão, mas um pouco
cansado, é claro."
"Onde ele está?", disse Harry, com o coração aos pulos."Oh, suspirando e gemendo na Torre de
Astronomia, um de seus passatempos favoritos.""Não o Barão Sangrento, Nick, o Dumbledore!""Oh, em seu
escritório," disse Nick, "eu creio, pelo que o Barão disse, que ele tinha negócios a resolver
após sua chegada.""Sim, ele tinha." disse Harry, uma chama de excitamento dentro de si ante a
perspectiva de contar aDumbledore que ele havia resgatado a memória. Ele deu meia-volta e correu a toda
velocidade,ignorando os gritos da Mulher Gorda que o chamava:
"Volte! Ok, eu menti! Eu estava aborrecida porque você me acordou! A senha continua sendo
tapeworm."
Mas Harry já estava voltando pelo longo corredor e, em poucos minutos, ele dizia "toffee eclairs" para
a gárgula de Dumbledore, que pulou para o lado, dando a Harry o acesso à escada espiral.
"Entre!" -disse Dumbledore, quando Harry bateu à porta. Sua voz dava sinais de exaustão. Harry
empurrou e abriu a porta. Lá estava o escritório de Dumbledore, com a mesma aparência de sempre, mas
com o céu negro pontilhado de estrelas visível através das janelas.
"Que bom, Harry!", disse Dumbledore surpreso. "A que eu devo este tardio gosto?"
"Senhor, eu consegui. Eu consegui a memória de Slughorn.", Harry puxou a garrafa de vidro e
mostrou-a a Dumbledore. Por um momento ou dois, o diretor olhou atordoado. Então sua face se rasgou num
vasto sorriso.
"Harry, estão são notícias espetaculares! Você fez muito bem, de fato! Eu sabia que você
conseguiria!" com o atraso da hora aparentemente esquecido, ele rapidamente rodeou sua escrivaninha, pegou
a garrafa com a memória de Slughorn com sua mão ilesa, e foi com passos largos até o armário onde ele
mantinha a Penseira.
"E agora," disse Dumbledore, colocando a bacia de pedra sobre a escrivaninha e esvaziando o conteúdo
da garrafa nela, "agora, finalmente nós iremos ver. Harry, rápido-" Harry se curvou obedientemente sobre a
penseira e cruelmente seus pés deixaram o chão do escritório...
Mais uma vez ele sentiu a escuridão do escritório de Horace Slughorn de anos atrás. Lá estava o muito
mais novo Slughorn, com seu abundante e brilhante cabelo sem cor, e seu enérgico bigode loiro, sentado
novamente numa confortável poltrona em seu escritório, seus pés descansando sobre um aveludado pufe, um
pequeno copo de vinho em uma mão, e a outra remexendo numa caixa de abacaxis cristalizados. E lá estava a
meia dúzia de adolescentes sentados em volta de Slughorn, Tom Riddle entre eles, o anel negro e dourado dos
Marvolos vislumbrando em seu dedo. Dumbledore apareceu ao redor de Harry quando Riddle perguntou:
"Senhor, é verdade que o Professor Merrythought está se aposentando?".
"Tom, Tom, se eu soubesse eu não poderia dizê-lo."disse Slughorn, sacudindo seu dedo de modo
repreensivo para Riddle, embora pestanejasse ao mesmo tempo. "Eu devo dizer, eu gostaria de saber onde
você ouviu isso, garoto, pois tem mais conhecimento do que metade do corpo docente, sabe? "Riddle riu. Os
outros garotos gargalharam e olharam admirados para ele. "Com sua habilidade sobrenatural de saber coisas
que não devia, e sua bajulação às pessoas que importam - obrigada pelos abacaxis, a propósito; você estava
certo, são meus favoritos," vários alunos tagarelaram novamente. "Eu espero confiantemente que você
chegue a Ministro da Magia em vinte anos. Quinze, se você continuar me mandando abacaxis, eu tenho
excelentes contatos com o Ministro.
Tom Riddle meramente sorriu enquanto os outros riram novamente. Harry observou que ele não era o
mais velho do grupo de garotos, mas todos os outros olhavam para ele como para seu líder." Eu não sei para
que a política me serviria, senhor," ele disse quando as risadas acabaram. "Eu não tenho o tipo certo para a
coisa. "Um par de garotos ao redor dele riram uns dos outros. Harry teve certeza de que eles apreciavam um
gracejo confidencial, indubitavelmente sobre o que eles sabiam, ou suspeitavam, a respeito do famoso
antecessor de seu líder.
"Absurdo" - disse Slughorn vivamente, "não poderia ser mais franco do que você vindo de uma
maravilhosa descendência de Magia, habilidades como as suas. Não, você irá longe, Tom, Eu nunca estive
errado sobre um estudante até agora."
O pequeno relógio de ouro na escrivaninha de Slughorn marcou onze horas atrás dele, e ele olhou
aoredor. "Meu Deus, já é esta hora?" É melhor vocês irem, garotos, ou nós todos teremos problemas.
Lestrange, eu quero seu dever amanhã ou você receberá uma detenção. O mesmo para você, Avery."
Um por um, os meninos saíram da sala. Slughorn se levantou de sua poltrona e levou o copo vazio até
sua escrivaninha. Um movimento atrás dele o fez olhar em volta: Riddle ainda estava ali.
"Fique vigilante, Tom, você não quer ser encontrado fora de sua cama após o horário, e você é
monitor..."
"Senhor, eu queria lhe perguntar algo-"
"Pergunte então, meu garoto, pergunte"
"Senhor, eu queria saber o que você sabe sobre... sobre Horcruxes?"
Slughorn olhou fixamente para ele, seus grossos dedos pressionando sem sentir seu copo de vinho.
"É um projeto para as aulas de Defesa Contra Artes das Trevas?
Mas Harry poderia dizer que Slughorn sabia perfeitamente que isso não tinha nada a ver com escola.
"Não exatamente, senhor", disse Riddle. "Eu me deparei com o termo quando lia e não o compreendi
totalmente.
"Não... Bem... Você teria um árduo trabalho para encontrar um livro em Hogwarts que lhe
desse detalhes sobre Horcruxes, Tom, isso é material muito escuro, muito escuro." disse Slughorn.
"Mas você obviamente sabe tudo sobre isso, senhor? Quero dizer, um bruxo como o senhor -
desculpe, digo, se você não puder me dizer, obviamente - eu só saberia se alguém pudesse me contar, você
poderia; então eu apenas pensei que...
Foi muito bem feito, Pensou Harry, a hesitação, o tom casual, a bajulação cuidadosa, nenhum deles
exagerado. Ele, Harry, havia tido muita experiência de tentar tirar informações de pessoas relutantes para
não reconhecer um mestre no serviço. Ele poderia dizer que Riddle queria muito a informação; talvez
viesse trabalhando para este momento há semanas.
"Bem," disse Slughorn, sem olhar para Riddle, mas brincando com a fita em cima da sua caixa de
abacaxis cristalizados" bem, não fará mal lhe dar uma visão geral, naturalmente. Somente para que você
entenda o termo. Um Horcrux é a palavra usada para um objeto onde a pessoa escondeu uma parte de sua
alma.
"Eu não entendi exatamente como isso funciona, entretanto, senhor"- disse Riddle. Sua voz estava
cuidadosamente controlada, Harry podia sentir sua excitação.
"Bem, você divide sua alma, você vê" - disse Slughorn - "e oculta parte dela em um objeto fora do
corpo. Então, se seu corpo é atacado ou destruído, ele não pode morrer, pois resta uma parte da alma segura e
não danificada. Mas, é claro, a existência em tal forma... A face de Slughorn se contraiu e Harry se viu
lembrando as palavras que havia ouvido dois anos antes: "Eu fui tirado do meu corpo, era menos que um
espírito, menos que um simples fantasma... mas, ainda assim, eu estava vivo".
"... poucos iriam querê-la, Tom, muito poucos. A morte seria preferível. Mas a ansiedade de Riddle
era agora aparente; sua expressão era voraz, ele não poderia esconder seu desejo.
"Como você divide sua alma?"
"Bem," disse Slughorn desconfortável" você precisa entender que a alma foi feita para
permanecer intacta e inteira. Rachá-la é um ato de violação, é contra a natureza.
"Mas como se faz isso?"
"Através de um ato de maldade - o supremo ato da maldade. Cometendo assassinato. Matar rasga a
alma. A intenção do bruxo criando um Horcrux usará os prejuízos a seu favor. Ele encaixaria a parte
rasgada...-"
"Encaixaria? Mas como?"
"Há um feitiço, mas não me pergunte, eu não sei!"disse Slughorn balançando sua cabeça como
um velho elefante incomodado por mosquitos.
"Eu pareço alguém que tentou - eu pareço um assassino?
"Não, senhor, claro que não," disse Riddle rapidamente."Eu sinto muito... Eu não queria ofendê-lo.
"De modo algum, não estou ofendido." disse Slughorn rudemente. "é natural sentir curiosidade sobre
essas coisas. Bruxos de um certo tipo foram sempre atraídos por esse aspecto da magia...
"Sim, senhor," disse Riddle. "O que eu não entendo, contudo - apenas por curiosidade- quero dizer, um
Horcrux seria de muito uso?"
"Você poderia dividir sua alma somente uma vez? Não seria melhor, para fazê-lo mais forte, dividir sua
alma em mais partes, digo, por exemplo, não é sete o número mágico mais poderoso, não seria?"
"Pelas barbas de Merlin, Tom!" ganiu Slughorn. - Sete! Não é mau o bastante pensar em matar uma
pessoa? E em todo caso... mau o bastante para dividir a alma... mas dividi-la em sete pedaços...", Slughorn
parecia profundamente incomodado agora. Ele estava olhando Riddle como se nunca otivesse visto
claramente antes, e Harry poderia dizer que ele lamentava ter entrado no assunto. "É claro," ele
resmungou, "isso tudo é hipotético, o que estamos discutindo, não é mesmo? Tudo acadêmico...
"Sim, é claro!" disse Riddle rapidamente.
"Mas reafirmo o que disse Tom... mantenha-se em silêncio, eu havia lhe dito - sobre isso
quediscutimos. As pessoas não gostariam de pensar que nos estivemos discutindo sobre Horcruxes. É um
assunto banido em Hogwarts, você sabe... Dumbledore fica particularmente feroz sobre isso...
"Eu não direi uma palavra, senhor." disse Riddle, e ele saiu, mas não antes que Harry observasse
sua face, cheia da mesma felicidade extenuada que o tinha atingido quando ele soube que era um bruxo;
esta felicidade não realçou suas características boas, mas o fez, de alguma forma, menos humano.
"Obrigado, Harry," disse Dumbledore tranqüilamente. "Vamos..."
Quando Harry retornou ao escritório, Dumbledore já estava sentado atrás de sua escrivaninha. Harry
se sentou também e esperou que Dumbledore falasse.
"Eu tenho esperado por esta peça de evidência por muito tempo," disse Dumbledore finalmente." Isto
confirma a teoria na qual eu tenho trabalhado, me diz como eu estou certo, e também o quão longe ainda
será necessário ir."
Harry observou de repente que cada diretor e diretora nos retratos da parede estava acordado e
ouvindo a conversa. Um bruxo corpulento, e de nariz vermelho, estava tirando uma trombeta de ouvido.
"Bem, Harry, estou certo de que você entendeu o significado do que acabamos de ouvir. Quando tinha
a sua idade, com mais ou menos meses, Tom Riddle estava fazendo tudo o que podia para descobrir como se
tornar imortal.
"Você acha que ele obteve sucesso, senhor? Ele fez um Horcrux? E este é o motivo dele não ter
morrido quando me atacou? Ele tinha um Horcrux escondido em algum lugar? Um pouco da sua alma estava
segura?"
"Um pouco... ou mais," disse Dumbledore, "você ouviu Voldemort, ele quis de Horace uma opinião
sobre o que aconteceria ao bruxo que criasse mais do que um Horcrux, o que aconteceria ao bruxo determinado
a vencer a morte, que ele estaria preparado para matar muitas vezes, dividir sua alma repetidamente, para
armazená-la em muitos Horcrux escondidos separadamente. Nenhum livro daria a ele tal informação. Tanto
quanto eu sei - como estou certo, Voldemort soube - nenhum bruxo havia tentado mais do que rasgar sua alma
em dois." Dumbledore ficou em silêncio por um momento, organizando seus pensamentos, e então disse:
"Quatro anos atrás, eu recebi o que considerei uma prova de que Voldemort havia rachado sua alma.
"Onde?"- perguntou Harry, "Como?"
"Você o trouxe até mim, Harry - disse Dumbledore."O diário, o Diário de Riddle, com instruções de
como reabrir a Câmara Secreta.
"Eu não entendo, Senhor." disse Harry.
"Bem, embora eu não tenha visto o Riddle que saiu do diário, o que você me descreveu foi um
fenômeno que nunca vi. Uma mera memória, consumindo a vida da garota em cujas mãos havia caído? Não,
algo muito mais sinistro vivia dentro daquele livro. Um fragmento da alma, eu estava quase certo disso. O
diário tinha sido um Horcrux. Mas isso trouxe tantas perguntas quanto respondeu. O que me intrigou e
alarmou mais foi que aquele diário tinha pretendido ser tanto uma arma quanto uma proteção."
"Eu continuo sem entender" disse Harry.
"Bem, Funcionou como um Horcrux deveria supostamente funcionar - em outras palavras, o fragmento
de alma dentro dele foi mantido seguro e tinha feito sua parte para prevenir a morte do seu proprietário. Mas
não poderia haver nenhuma dúvida que Riddle realmente queria que o diário fosse lido, queria que a parte de
sua alma habitasse ou possuísse mais alguém, de modo que o monstro de Slyterin atacasse outra vez.
"Bem, ele não quis que seu trabalho duro fosse desperdiçado."disse Harry. "Ele quis que as pessoas
soubessem que ele era o herdeiro de Slyterin, porque não podia levar o crédito por isso naquela época.
"Completamente correto," disse Dumbledore, assentindo. "Mas você não vê, Harry, se ele pretendia
que
o diário fosse passado, ou plantado em algum futuro estudante de Hogwarts, ele estava sendo
notavelmente negligente com o precioso pedaço de sua alma que estava escondida nele. O ponto de um
Horcrux deve ser, conforme a explicação do Professor Slughorn, manter parte de si escondido seguramente, e
não dar para qualquer pessoa, correndo o risco de destruí-lo - como realmente aconteceu. Aquele fragmento da
alma não existe mais, você viu isso. A maneira descuidada com que Voldemort considerou este Horcrux
pareceu muito omisso a mim. Isto sugeriu que ele deve ter feito, ou estava planejando fazer, mais Horcruxes,
então a perda do seu primeiro não seria tão prejudicial. Eu não desejo acreditar nisso, mas nada mais pareceu
fazer sentido.
"Então você disse a mim, dois anos depois da noite que Voldemort retornou a seu corpo, que ele
deu um inquietante e esclarecedor aviso aos seus Comensais da Morte.
"Eu, que cheguei mais longe do que qualquer outro no caminho que leva à imortalidade!" Foi como
você me disse que ele falou. "Mais longe do que qualquer outro!" E eu pensei que sabia o que isso
significava, entretanto os Comensais não compreendiam. Ele estava se referindo a seus Horcruxes,
Horcruxes no plural, Harry, o que não acredito que outro bruxo já havia feito. Todavia era certo: Lord
Voldemort pareceu menos humano no passar dos anos, e a transformação a que havia se submetido só
poderia ser explicada para mim se sua alma houvesse sido mutilada além dos domínios do que nós
chamamos de "mal usual".
"Então ele se tornou impossível de matar assassinando outras pessoas?" disse Harry. "Por que ele
não fez uma Pedra Filosofal, ou roubou uma, se estava tão interessado em ser imortal?"
"Bem, nós sabemos que ele tentou fazer isso, há cinco anos. Mas eu creio que há diversas razões pelas
quais se explicaria que uma Pedra Filosofal seria menos atrativa do que Horcruxes a Lord Voldemort. Para
que o elixir da vida torne alguém imortal, é preciso bebê-lo regularmente, por toda a eternidade.
Conseqüentemente, Voldemort seria inteiramente dependente do elixir, e se ele acabasse, ou fosse
contaminado, ou se a pedra fosse roubada, ele morreria como qualquer outro homem. Voldemort gosta de
trabalhar sozinho, lembre-se. Eu acredito que ele achou a idéia de ser dependente, para sempre, doelixir,
intolerável. É claro que ele estava preparado para bebê-lo se fosse para se livrar da semi-vida horrível à qual
ele estava condenado após ter atacado você, mas somente para recuperar um corpo. Depois disso, eu estou
convencido, ele pretendia continuar confiando em seus Horcruxes. Ele não precisaria de nada mais, se ele
pudesse retornar à forma humana. Ele já era imortal, como pode ver... Ou estava mais próximo de ser imortal
do que qualquer homem já havia estado. Mas agora, Harry, armado com esta informação, esta importante
memória que você obteve para nós, estamos mais perto do segredo de como derrotar Voldemort do que
jamais estivemos. Você o ouviu, Harry: "Não seria melhor, para fazê-lo mais forte, dividir sua alma em mais
partes, digo, por exemplo, não é sete o número mágico mais poderoso, não seria?"
"Sim, eu acredito que a idéia de dividir a alma em sete partes atrairia Lord Voldemort. Ele fez sete
Horcruxes?" - disse Harry, golpeado pelo horror, enquanto vários dos retratos nas paredes fizeram ruídos
similares ao choque e ultraje. -"as eles poderiam estar em qualquer lugar no mundo - escondidos
- enterrados ou invisíveis!"
"Fico feliz em perceber sua avaliação correta do problema." disse Dumbledore calmamente. "Mas,
primeiramente, Harry, não sete Horcruxes: seis. A sétima parte de sua alma, mutilada de qualquer forma,
reside no interior do seu corpo regenerado. Esta foi a parte dele que teve uma existência espectral por tantos
anos durante seu exílio; sem ela, ele não teria nada de si afinal. A sétima parte de sua alma será a que
qualquer um que deseja matar Voldemort deve atacar por último - a parte que vive em seu corpo."
"Mas os seis Horcruxes, então," disse Harry, um pouco desesperado, "como poderemos encontrá-los?
"Você está se esquecendo... Você já destruiu um deles. E eu destruí outro."
"Você destruiu?" disse Harry ansiosamente
"Sim, certamente." disse Dumbledore, e levantou sua mão machucada. "O anel, Harry, o anel
deMarvolo. É uma terrível maldição estava sobre ele também. Se não fosse - desculpe-me pela falta de
falsa modéstia - por minha própria habilidade, e pela ação oportuna do Professor Snape quando eu retornei
a Hogwarts, desesperadamente ferido, eu poderia não ter sobrevivido para contar a história. Entretanto, uma
mão mutilada não parece uma troca injusta por um sétimo da alma de Voldemort. O anel não é mais um
Horcrux.-"
"Mas como você o encontrou?"
"Bem, como você sabe, por muitos anos eu me esforcei ao máximo para descobrir tudo quanto foi
possível sobre o passado de Voldemort. Viajei extensamente, visitando aqueles lugares onde ele esteve. Eu
tropecei no anel escondido nas ruínas da casa de Gaunt. Parece que uma vez que Voldemort tinha resolvido
selar uma parte de sua alma ao lado dele, não quis o desgastar mais. Escondeu-o, protegido por encantamentos
poderosos, na cabana onde seus ancestrais haviam vivido uma vez (Morfin havia estado preso em Azkaban, é
claro), sem supor que chegaria o dia em que eu visitaria a ruína, ou que eu poderia estar mantendo um olho
aberto para traços de magia oculta. Entretanto, não devemos nos congratular demais. Você destruiu o diário, e
eu o anel, mas se nós estamos certos quanto à teoria das sete partes da alma, restam quatro Horcruxes.
"E eles poderiam ser qualquer coisa?" - disse Harry - Poderiam ser latas, imagino, ou fracos vazios de
poções...
"Você está pensando em coisas portáteis, Harry, que poderiam ser objetos comuns, fáceis de
negligenciar. Mas Voldemort usaria latas ou frascos vazios de poções para guardar sua preciosa alma? Você
está esquecendo do que mostrei a você. Voldemort gostava de colecionar troféus, e preferia objetos um poder
mágico histórico em si, sua crença em sua própria superioridade, sua determinação em esculpir para si um
lugar de destaque na História da Magia,... Estas coisas sugerem a mim que Voldemort escolheu seus
Horcruxes com algum cuidado, favorecendo objetos dignos de honra.
"O diário não era tão especial."
"O diário, como você mesmo disse, era a prova de que ele era o herdeiro de Slyterin. Eu tenho certeza
que Voldemort considera esse fato como sendo de extrema importância.
"Então, e os outros Horcruxes?" disse Harry, "você acha que sabe o que são eles, senhor?"
"Eu só posso supor." disse Dumbledore "Pelas razões que já lhe dei, acredito que Lord Voldemort iria
preferir objetos que, em si próprios, tivessem certa grandeza. Eu viajei pelo passado de Voldemort para ver se
descobria evidências de que tais artefatos desapareceram ao redor dele.
"O medalhão!" -disse Harry "A taça de Hufflepuff!"
"Sim," disse Dumbledore, sorrindo. "e poderia apostar - talvez não a minha outra mão, mas um par de
dedos, que eles são o terceiro e o quarto Horcruxes. Os dois restantes, supondo que ele criou um total de seis,
são mais um problema, mas eu arrisco um palpite que, assegurando-se de pegar objetos de Hufflepuff e
Slyterin, ele prosseguiu em busca de objetos de Gryffindor ou Ravenclaw. Quatro objetos dos quatro
fundadores teriam, estou certo, exercido uma atração poderosa na imaginação de Voldemort. Eu não posso
dizer se ele conseguiu achar algo de Ravenclaw. Estou confiante, contudo, que a única relíquia deixada por
Gryffindor permanece segura.
Dumbledore apontou seus dedos enegrecidos para a parede atrás dele, onde uma espada incrustada com
rubis repousava numa proteção de vidro.
"Você acha que esta é a razão pela qual ele queria tanto voltar para Hogwarts, senhor? Para tentar achar
algo de algum dos outros fundadores?"
"Meus pensamentos, precisamente." disse Dumbledore. "Mas, infelizmente, isso não nos leva muito
adiante, porque ele não voltou, ou assim acredito eu, a ter a oportunidade de procurar a escola. Sou forçado a
concluir que ele nunca alcançou sua ambição de colecionar objetos dos quatro fundadores. Definitivamente
ele teve dois - ele pode ter encontrado três - isso é o melhor que podemos fazer agora.
"Mesmo se ele houvesse conseguido algo de Ravenclaw ou de Gryffindor, isso nos leva a
seis Horcruxes, - disse Harry, contando nos dedos - a menos que ele tenha conseguido ambos?
"Não penso assim." disse Dumbledore "Acredito que sei o que é o sexto Horcrux. Gostaria de saber
o que você dirá quando eu confessar que o comportamento da cobra, Nagini, me deixou curioso?"
"A cobra?" - disse Harry, estarrecido. Pode-se usar animais como Horcruxes?
"Bem, é inapropriado fazê-lo, porque confiar uma parte de sua alma a algo que pode pensar e se
movimentar seria obviamente muito arriscado. Entretanto, se meus cálculos estão corretos, Voldemort
mantinha um último Horcrux em suas metas ao entrar na casa de seus pais para matar você. Parece ter
reservado o processo de fazer Horcruxes para mortes particularmente significativas. Sua morte certamente
seria uma destas. Ele acreditou que matando você, estaria destruindo o perigo que a profecia havia
mencionado. Acreditou que se faria invencível. Estou certo que ele tinha a intenção de fazer o último Horcrux
com sua morte. Como sabemos, ele falhou. Depois de um alguns anos, porém, ele usou Nagini para matar um
velho trouxa, e pode ter-lhe ocorrido usá-la em seu último Horcrux. Ela destaca a ligação com Slyterin, que
realça o mistério de Lord Voldemort. Penso que talvez ele tenha encontrado nela o que poderia encontrar em
qualquer coisa; ele certamente gosta de mantê-la por perto, e ele parece ter um controle incomum sobre ela,
mesmo para um Ofidiodiglota.
"Então," disse Harry "o diário se foi, o anel também. A taça, o medalhão e a cobra continuam intactos,
e você acredita que há um Horcrux de Ravenclaw ou Gryffindor?"
"Um admirável e correto resumo, sim."- disse Dumbledore, curvando a cabeça.
"Então... você ainda está procurando por ele, senhor? Foi onde o senhor esteve quando não se
encontrava na escola?"
"Certo! Eu estive procurando por um longo tempo. Penso que... talvez... Posso estar próximo de
encontrar outro. Há esperançosos sinais.
"E se você o encontrar" - disse Harry rapidamente - "eu posso ir com o senhor e ajudar a se livrar dele?
Dumbledore fitou Harry intensamente por um momento antes de responder. "Sim, acredito que sim.
"Eu posso?" - disse Harry completamente aparvalhado.
"Oh, claro." - disse Dumbledore, sorrindo ligeiramente. "Creio que você ganhou esse direito. Harry
sentiu seu coração se elevar. Era muito ouvir palavras diferentes de cuidado e precaução pra variar. Os
diretores e diretoras nas paredes pareceram menos impressionados pela decisão de Dumbledore. Harry viu
alguns deles balançando suas cabeças, e Phineas Nigellus bufou.
"Voldemort sabe quando um Horcrux foi destruído, senhor? Ele pode sentir isso?" - Harry
perguntou, ignorando os retratos.
"Uma pergunta muito interessante, Harry. Eu acredito que não. Acho que Voldemort está tão
inundado de maldade, e estas partes dele estão distantes há tanto tempo, que ele não sente como nós. Talvez,
no momento da morte, ele possa estar ciente de sua perda... Mas ele não sabia, por exemplo, que o diário
havia sido destruído, até que forçou a verdade de Lúcio Malfoy. Quando Voldemort descobriu que o diário
havia sido mutilado e destituído de seus poderes, acredito que sua raiva foi algo terrível de se observar.
"Mas eu pensei que ele havia pedido a Lúcio Malfoy que contrabandeasse o diário para Hogwarts.
"Sim, ele pediu, anos atrás, quando ele estava certo que seria capaz de criar mais Horcruxes, mas ainda
que Lúcio estivesse disposto a esperar a ordem de Voldemort, e ele nunca a recebeu, pois Voldemort
desapareceu após ter lhe dado o diário. Não há dúvidas de que ele acreditava que Lúcio não ousaria fazer
qualquer coisa com o Horcrux além de protegê-lo cuidadosamente, mas ele contava acima de tudo com o medo
de Lúcio de um mestre que havia sumido há anos o que Lúcio considerasse morto. Claro, Lúcio não sabia o
que o diário realmente era. Eu acredito que Voldemort lhe disse que o diário abriria novamente a Câmera
Secreta porque ele tinha um encantamento de inteligência. Se Lúcio soubesse que teve em suas mãos uma
porção da alma de seu mestre, certamente a teria tratado com mais reverência -mas ele foi adiante e continuou
o velho plano visando seus próprios objetivos. Passando o diário para a filha de Arthur, ele desejava
desacreditar Arthur e se desfazer de um objeto mágico extremamente incriminador de uma vez. Ah, pobre
Lúcio... com a fúria que despertou em Voldemort ao usar um Horcrux para seus fins, somada ao fiasco no
Ministério no ano anterior, não me surpreenderia se ele estivesse secretamente feliz por estar seguro em
Azkaban no momento.
Harry refletiu por um momento, e então perguntou: "Então se todos os Horcruxes forem
destruídos, Voldemort poderá ser morto?"
"Sim, acredito que sim." disse Dumbledore "Sem os Horcruxes, Voldemort será um homem mortal com
uma alma mutilada e destruída. Nunca se esqueça, contudo, embora sua alma possa estar danificada além do
reparo, seu cérebro e seus poderes mágicos continuam intactos. Será necessário poder e habilidade incomuns
para matar um bruxo como Voldemort, mesmo sem os seus Horcruxes.
"Mas eu não tenho poderes e habilidades incomuns." disse Harry, antes que pudesse se conter.
"Sim, você tem." - disse Dumbledore com convicção. "Você tem um poder que Voldemort nunca teve.
Você tem..
"Eu sei!" - disse Harry bruscamente. "Eu tenho amor." Com grande dificuldade Harry se conteve
de acrescentar: "Grande coisa!"
"Sim, Harry, você pode amar." - disse Dumbledore, como se soubesse exatamente o que Harry
havia pretendido dizer "E, considerando tudo o que aconteceu com você, é um feito notável. Você é muito
jovem para entender o quão incomum você é, Harry.
"Então, quando a profecia disse que eu teria um poder que o Lord das Trevas desconhece, se
referia somente a... amor?" - perguntou Harry, se sentindo um pouco desanimado.
"Sim, somente amor." - disse Dumbledore. "Mas, Harry, nunca se esqueça que o que a profecia diz
tem significado porque Voldemort a fez assim. Eu lhe disso isso no fim do ano passado. Voldemort escolheu
você como a pessoa que representava um maior perigo para ele, e fazendo isso, fez de você a pessoa que mais
perigosa para ele!
"Mas continua sendo o mesmo-"
"- Não, não continua!" - Dumbledore disse impacientemente agora. Apontando a Harry com sua
mão mutilada e enegrecida, ele disse: "Você está dando muito valor à profecia!
"Mas" - atalhou Harry - "você disse que a profecia significa-"
"Se Voldemort nunca tivesse ouvido a profecia, ela se cumpriria? Significaria qualquer coisa? Claro
que não! Você acredita que cada profecia da sala de Profecias se cumpriu?
"Mas" - disse Harry completamente desnorteado - no ano passado, você disse que um de nós terá que
matar o outro...
"Harry, Harry, isso somente porque Voldemort cometeu um grave erro, e agiu conforme as palavras da
Professora Trelawney. Se Voldemort nunca tivesse assassinado o seu pai, você teria em si esse furiosodesejo
de vingança? É claro que não! Se ele não tivesse forçado a sua mão a morrer por você, ele teria lhe dado uma
proteção mágica que não podia superar? Claro que não, Harry! Você não percebe? Voldemort criou seu
próprio inimigo, assim como os tiranos fazem por todo o lado! Você faz idéia do quanto os tiranos temem as
pessoas que eles oprimem? Todos eles acreditam que, um dia, dentre suas muitas vítimas, é certo que haverá
um que irá se levantar contra ele e enfrentá-lo. Voldemort não é diferente! Sempre foi cuidadoso para com
aquele que o desafiaria. Ele ouviu a profecia e entrou em ação, e como resultado não somente escolheu
cuidadosamente aquele que poderia derrotá-lo, mas deu a ele armas excepcionalmente mortais!
"- Mas...-"
"É essencial que você entenda isso!" - disse Dumbledore, se levantando e dando passos largos pelo
escritório, suas vestes resplandecentes farfalhando em seu rastro; Harry nunca o tinha visto tão agitado.
"Tentando matá-lo, Voldemort fez com que a pessoa notável que está sentada diante de mim serevelasse, e lhe
deu as armas para o trabalho! É uma falha de Voldemort que você possa ver seus pensamentos, suas ambições,
que você compreenda a língua das cobras e até lhes dê ordens, no entanto, Harry, a despeito de sua privilegiada
inserção no mundo de Voldemort (que, incidentalmente, é um dom que qualquer Comensal da Morte mataria
para ter), você nunca foi seduzido pelas Artes das Trevas, nunca, nem por um segundo, demonstrou o desejo
de se tornar um dos seguidores de Voldemort!"
"É claro que não!" - Harry se sentiu indignado - "Ele matou meus pais!"
"Você é protegido, levemente, por sua habilidade de amar!" - disse Dumbledore sonoramente - "A
única proteção que tem possibilidade de ir contra a atração pelo poder que Voldemort tem. Apesar de toda a
tentação contra a qual você lutou, todo o sofrimento, você permanece puro em seu coração, tão puro quando
como você tinha onze anos, quando você olhou fixamente num espelho que mostrava o desejo de seu coração,
e ele mostrou a você a única maneira de impedir Lord Voldemort, e não imortalidade ou riquezas. Harry, você
faz idéia de quão poucos bruxos veriam o que você viu no espelho? Voldemort deveria então ter percebido do
que se tratava, mas ele não conseguiu! Mas ele sabe disso agora. Você invadiu a mente de Voldemort sem
danos a si próprio, mas ele não pode possuí-lo sem sentir uma agonia mortal, como você descobriu no
Ministério. Eu não creio que ele entende porquê, Harry, mas naquele tempo, ele tinha tal pressa de mutilar sua
própria alma, que ele nunca parou para entender o incomparável poder de uma alma imaculada e inteira.
"Mas senhor," - disse Harry, se esforçando corajosamente para não soar argumentativo- tudo volta para
a mesma questão, não é? Eu tenho que tentar matá-lo, ou...
"Morrer?" - disse Dumbledore - "É claro que terá! Mas não por causa da profecia. Mas porque você,
você mesmo, nunca descansará até que tenha tentado! Ambos sabemos disso! Imagine, por um breve
momento, que você nunca tivesse ouvido aquela profecia! Como você se sentiria em relação a Voldemort
agora? Pense!
Harry observou Dumbledore andando de um lado para o outro à sua frente, e pensou. Ele pensou em
sua mãe, em seu pai, e em Sirius. Ele pensou em Cedrico Diggory. Ele pensou em todas as terríveis ações
que Lord Voldemort cometeu. Uma chama pareceu pular dentro do seu peito, queimando sua garganta. "Eu
queria que ele morresse." - disse Harry serenamente - "E eu iria matá-lo"
"Naturalmente você iria querer!" - exclamou Dumbledore! - "Veja, a existência da profecia não
significa que você tem que fazer alguma coisa. Mas a profecia fez com que Voldemort o marcasse como um
igual. Em outras palavras, você é livre para escolher seu caminho, igualmente livre para se voltar à profecia!
Mas Voldemort continua a escolher seu caminho pela profecia. Ele continuará a caçá-lo... O que se mostra
correto, realmente, uma vez que...
"Um de nos acabará matando o outro." - disse Harry - "Sim."
Mas Harry finalmente entendeu o que Dumbledore vinha tentando lhe explicar. Era, ele pensou, como a
diferença entre ser levado para uma arena para enfrentar uma batalha até à morte e andar em direção à arena de
cabeça elevada. Algumas pessoas, talvez, diriam que havia pouca diferença entre as duas maneiras, mas
Dumbledore sabia - e eu também, pensou Harry e, com um sentimento feroz de orgulho, assim como meus pais
- que fazia toda a diferença do mundo.
- CAPÍTULO VINTE E QUATRO -
Sectumsempra
Exausto, mas satisfeito com o trabalho noturno, Harry contou a Rony e Hermione tudo que aconteceu
durante a lição de Feitiços da manhã (estavam lançando o feitiço Muffliato sobre quem estava perto). Eles
estavam muito impressionados com o caminho que ele usou para descobrir a memória apagada de Slughorn e
positivamente aterrorizados quando ele contou sobre os Horcruxes de Voldemort e a promessa de
Dumbledore de deixá-lo só, enquanto ele procura pelos outros.
"Uau!", disse Rony, quando Harry finalmente terminou de contar tudo. Rony estava movendo sua mão
muito vagamente na direção do teto sem prestar a mínima atenção com o que estava fazendo. "Uau!". Você
junto de Dumbledore ...e tentar e destruir ... uau!
"Rony, você está criando esta neve", disse Hermione pacientemente, segurando o seu pulso e afastando
o do teto do qual, antes vazio, grandes flocos brancos estavam começando a cair. Lila Brown,
Harry notou, fuzilava Hermione numa mesa vizinha com os olhos vermelhos, e Hermione imediatamente
soltou o braço de Rony.
"Oh , sim!" disse Rony, olhando para baixo de seu corpo com vaga surpresa. "Desculpem-me ... ehrr...
olhem como estamos com uma caspa terrível agora ..."
Ele tirou um pouca da neve falsificada dos ombros de Hermione e Lilá explodiu em lágrimas...
Rony olhou imensamente culpado e se virou de costas para ela.
"Nós brigamos", ele disse a Harry com o canto de sua boca, "Na última noite, quando ela me viu sair do
dormitório com Hermione. Logicamente ela não pode te ver, assim pensou que tinha saído apenas nós dois".
"Ah!" disse Harry. "Bem – pelo menos você não terminou né?”, “Não” admitiu Rony. "Era
ruim enquanto ela estava gritando, mas ao menos eu não tive que terminar.".
"Covarde!" disse Hermione, entretanto, ela olhou feliz. "Bem, hoje não foi uma boa noite
para romances. Gina e Dino também terminaram, Harry.".
Harry pensou ter visto no olhar de Hermione algo indicativo e malicioso quando ela lhe falou isto, mas
Hermione não tinha como saber que dentro dele a 'fera' tinha acordado. Manteve sua face imóvel e com uma
voz indiferente e fria, ele perguntou "E como foi isso?"
"Oh! algo realmente tolo... ela disse que ele sempre cismava em levá-la até passar pela entrada do
retrato, como se ela não pudesse fazer por ela sozinha... mas eles estavam por um fio há muito tempo.".
Harry lançou um olhar sobre Dino no outro lado da classe. Ele certamente estava parecendo infeliz.
"Claro! Isso te coloca em um pequeno dilema, não é mesmo?" disse Hermione.
"O quê você quer dizer com isso?", disse Harry rapidamente.
"O time de quadribol", disse Hermione. "Se Gina e Dino não estão se falando....".
"Oh! Oh! Claro!" disse Harry.
"Flitwick", disse Rony em tom de alarme. O pequeno mestre de Feitiços estava vindo em direção
deles,e Hermione era a única que conseguiu transformar o vinagre em vinho; seu frasco de vidro estava
cheiode um líquido carmesim profundo, enquanto o de Harry e Rony permanecia marrom vergonhoso.
"Agora, agora, garotos!" murmurou o Professor Flitwick reprovadamente. "Um pouco menos
deconversa, e um pouco mais de ação ... Deixem-me ver vocês dois tentarem..."
Juntos eles levantaram suas varinhas, concentraram todos os seus poderes, e apontaram para
seusfrascos. O vinagre de Harry se transformou em gelo; o frasco de Rony explodiu.
"Sim... lição de casa" disse o Professor Flitwick, reaparecendo debaixo da mesa e limpando os cacos
doalto de seu chapéu, "prática.".
Eles tiveram um de seus raros períodos livres depois da aula de Feitiços e voltaram para a classe
juntos.Rony pareceu positivamente aliviado sobre o fim de seu relacionamento com Lilá, e Hermione
pareceuadorável, também, embora quando ele a perguntou o motivo da felicidade, ela simplesmente dizia"Hoje
é um bom dia!". Nenhum deles, porém, perceberam a batalha feroz que se passava dentro dacabeça de Harry:
Ela é irmã do Rony...Mas ela acabou com Dino!Mas ela continua sendo irmã do Rony!Mas eu sou seu
melhor amigo!Mas isso só piora!E se eu falar com ele primeiro -Ele vai te socar.E se eu não me importar?Ele é
seu melhor amigo!...
Harry já havia entrado no buraco do retrato da sala comunal ensolarada quando percebeu,
vagamente,um pequeno grupo de alunos do sétimo ano juntos, enquanto Hermione gritava: "Katie! Você
voltou!Você está bem?".
Harry parou: Era certamente a Katie Bell, o olhando completamente recuperada e cercada por
seusamigos.
"Estou realmente bem!" ela disse alegremente. "Eles deixaram-me sair de St. Mungos no domingo,
eufiquei uns dois dias na casa com mãe e com meu pai e então voltei para cá nesta manhã. Leanne estava
justamente me contando sobre MacLaggen e o último jogo, Harry...".
"Sim", disse Harry, "bem, agora que você voltou e Rony melhorou, nós teremos uma chance decente de
arrasar a Corvinal, acho que nós ainda podemos estar na corrida para a Taça. Ouça, Katie..."
Ele explicou a questão, até então. Sua curiosidade até fez com que Gina saísse de sua cabeça
temporariamente. Ele deixou cair sua voz quando os amigos de Katie começaram a apanhar suas coisas;
aparentemente eles teriam aulas de Transfiguração mais tarde."... o colar ... você pode relembrar quem
o entregou agora?"
"Não", disse Katie, balançando penosamente a cabeça. "Todos tem me perguntado, mas não
consegui nenhuma pista. A última coisa que eu me lembro era que estava andando dentro do banheiro das
meninas no Três Vassouras.".
"Você entrou definitivamente no banheiro das meninas, então?" disse Hermione."Bem, eu sei que abri a
porta", disse Katie, "e eu suponho que alguém me dominou justamente enquanto eu entrava. Depois disso
minha memória está branca até dois meses atrás no St. Mungos. Ouçam, é melhor eu ir, eu não posso me
atrasar na aula com McGonagall justamente no meu primeiro dia de volta...".
Ela correu para apanhar a sua bolsa e se apressou a alcançar seus amigos, deixando Harry, Rony
e Hermione sentados diante da mesa da janela e ponderando no que ela havia dito.
"Só pode ser uma garota ou uma mulher quem deu a Katie o colar", disse Hermione, "dentro
do banheiro das meninas.".
"Ou alguém que se parecia com uma garota ou uma mulher", disse Harry. "Não esqueça, existia
um caldeirão cheio de poção polissuco em Hogwarts. Sabemos que alguém conseguiu roubá-la..."
E em seu pensamento ele observou uma parada de Crabbes e Goyles passando adiante,
todos transformados em garotas.
"Eu acho. Eu vou tomar outra dose de Felix", disse Harry, "e eu vou até a Sala Precisa novamente.".
"Que seria uma perda completa da poção", disse Hermione logicamente, pegando a copia do livro de
Feitiços de Syllabary que acabara de retirar de sua bolsa. "Sorte só se pode conseguir as vezes, Harry. A
situação com Slughorn era diferente, você sempre teve habilidade para persuadi-lo, você só precisava de um
pouquinho de circunstâncias favoráveis. Sorte não é suficiente se você tem um encantamento poderoso. Não vá
desperdiçar o resto da poção. Você vai precisar da maior sorte do mundo se Dumblebore o levar junto com
ele...". Ela abaixou sua voz a um sussurro.
"Não podíamos fazer mais alguns?". Rony perguntou a Harry, ignorando Hermione. "Eu acho ótimo ter
um estoque dela... Que tal olhar no livro..."
Harry puxou sua cópia de Poções Avançadas de sua bolsa, e olhou em cima de Felix Felicis "Bom, isso
é realmente complicado" ele disse, correndo os olhos sobre a lista de ingredientes. "e isso levará seis meses...
Você tem que deixar cozinhar..."
"Típico" disse Rony.
Harry estava a ponto de guardar seu livro novamente, quando ele notou um canto de uma pagina
dobrada, desdobrando-a ele viu o feitiço Sectumsempra, e em baixo escrito: "para os inimigos" que ele havia
marcado algumas semanas antes. Ele ainda não tinha encontrado o que fazer com isso, principalmente porque
ele não quis testar próximo a Hermione, mas ele estava considerando usar em McLaggen na próxima vez que
ele aparecesse diante deles.
A única pessoa que não estava particularmente agradecida por ver Katie Bell voltar à escola era
Dean Thomas, porque ele não seria requerido para a posição de artilheiro. Ele suspirou quando Harry lhe
disse isso, meramente soltou um grunhindo, mas Harry teve uma sensação diferente enquanto se distanciava
de Dean e Seamus...
Na quinzena seguinte, Harry disse que viu o melhor treino de Quadribol desde que virou Capitão. Seu
time estava muito satisfeito com a saída de McLaggen, felizes por ter Katie de volta, e eles estavam voando
excepcionalmente bem.
Gina não parecia transtornada com o rompimento com Dino, ao contrário, ela era a vida e a alma do
time. Suas imitações de Rony se movendo ansiosamente para cima e para baixo diante dos aros como goleiro,
ou das ordens frias dadas por Harry a McLaggen antes de ser nocauteado, tornava o treino muito divertido.
Harry, sorrindo juntamente com todos, estava contente por ter uma razão inocente para olhar para Gina; e ele
tinha recebido mais ferimentos durante os treinos porque não conseguia manter seus olhos nos balaços.A
batalha estava furiosa em sua cabeça: Gina ou Rony? Às vezes ele pensava que após Lilá, Rony não iria se
importar se ele convidasse Gina para sair, mas então ele lembrou a expressão de Rony quando ele a viu
beijando Dino, e era certo que Rony consideraria uma traição se Harry caminhasse de mãos dadas com Gina.
Contudo Harry não podia ajudar-se conversando com Gina, rindo com ela, voltando do treino com ela,
entretanto sua consciência doeu demais, ele encontrou-se maravilhado pensando em como poderia conseguí-la
para si. Teria sido ideal se Slughorn tivesse dado outra de suas pequenos festas, para Rony não estar por perto -
mas sortemente, Slughorn parecia tê-las acabado. Uma ou duas vezes Harry considerou em pedir ajuda a
Hermione, mas ele não pensou como conseguiria olhar pra Hermione, vendo um olhar satisfeito e acusador em
seu rosto; como varias vezes via quando Hermione
o flagrava olhando para Gina ou rindo de suas piadas. E para complicar o assunto, ele teve a irritante
preocupação de que se não o fizesse, um outro alguém convidaria Gina para sair em breve: ele e Rony pelo
menos concordavam para seu próprio bem, o fato de que Gina era popular demais.
De qualquer forma, a tentação de tomar outro gole de Felix Felicis estava ficando mais forte durante o
dia,e certamente era um argumento para, segundo Hermione, "aproveitar as circunstâncias" Os dias monótonos
correram gentilmente em Maio, e Rony parecia estar sempre no ombro de Harry quando ele via Gina. Harry
descobriu que apenas um golpe de sorte poderia de alguma maneira fazer com que Rony ficasse feliz com o
seu melhor amigo e sua irmã saindo, e os deixasse sozinhos, ele junto dela mais do que alguns segundos.
Nenhuma oportunidade surgiu enquanto se aproximava o final do período com o Torneio de Quadribol. Rony
procurava falar de táticas com Harry todo o tempo e não tinha pensamentos para mais nada.
Rony não era o único a esse respeito; o interesse no jogo Grifinória-Corvinal estava correndo
extremamente rápido na escola, para o jogo que decidiria o Campeonato das casas. Se Grifinória batesse a
Corvinal por uma margem de trezentos pontos ( um número alto, porém Harry nunca tinha visto seu time
voando melhor) então eles conseguiriam vencer o Campeonato. Se eles vencessem por menos de trezentos
pontos, eles ficariam em segundo após Corvinal, se eles perdessem pela diferença de cem pontos ficariam
em terceiro atrás da Lufa-Lufa e se eles perdessem por mais de cem pontos, estariam em quarto lugar e em
lugar nenhum, e no pensamento de Harry, se eles perdessem, a casa não iria esquecer que ele foi o Capitão
da Grifinória e que a colocaria no fundo da tabela em dois séculos.
O ponto crítico da partida tinha as mesmas características de sempre: membros das casas rivais
tentando intimidar os adversários nos corredores; desagradáveis canções sobre um jogador individual,
ensaiados com a voz de passarinhos; os próprios membros das equipes circulando ao redor para gozar de
toda a atenção ou senão entrando em banheiros e dando tiros para cima. De alguma maneira o jogo havia se
ligado inexplicavelmente ao êxito ou fracasso de seus planos com Gina.
Ele conseguia sentir que se eles vencessem por mais de trezentos pontos, nas cenas de euforia e a ótima
e calorosa festa de comemoração justamente com um saboroso trago de Felix Felicis talvez houvesse alguma
chance.E no meio de tantas preocupações, Harry não havia esquecido sua outra ambição; descobrir o que
Malfoy estava fazendo na Sala Precisa. Ele ficava verificando o Mapa do Maroto, e ele não conseguia localizar
o local onde estava Malfoy, deduzindo que o mesmo estava perdendo o seu tempo dentro daquela sala.
Embora Harry perdesse as esperanças de descobrir o que acontecia dentro da Sala Precisa, e
continuando à tentar entrar sempre que estava na vizinhança reformulando sempre seu pedido, a parede
permaneceu firmemente fechada. Alguns dias antes da partida contra a Corvinal, Harry encontrou-se andando
sozinho próximo a Sala Comunal, Rony estava fora em um banheiro próximo para disparar para cima
novamente, e Hermione não saindo do seu normal foi ver o Professor Vector sobre um erro que ela pensou ter
cometido em seu último ensaio de Aritimancia. Mais por hábito do que por qualquer coisa, Harry fez a sua
usual tentativa no corredor do sétimo andar, checando o Mapa do Maroto. Por um momento ele não conseguiu
localizar Malfoy em nenhum lugar e assumiu que ele estivesse dentro da Sala Precisa novamente, mas então
ele viu Malfoy pequenininho, sobre um ponto no banheiro dos meninos no andar abaixo, acompanhado, não
por Crabbe ou Goyle, porém por Murta que Geme.
Harry somente parou para olhar essa improvável dupla quando ele virou a direita em um conjunto de
armaduras. O alto ruído trouxe-o de volta de seu devaneio; saindo da cena antes que Filch chegasse, dos pontos
tracejados na escada de mármore e ao longo da passagem abaixo. Fora do banheiro, ele pressionou sua orelha
de encontro à porta. Ele não podia ouvir nada. Ele muito silenciosamente á abriu.
Draco Malfoy estava de costas para a porta, suas mãos agarravam os lados da pia, seus cabelos
brancos-louros arqueados.
"Não!", soou a voz da Murta que Geme de um dos cubículos. "Não... conte-me o que está errado...
Eu posso ajudá-lo...”
“Ninguém pode me ajudar", disse Malfoy. Seu corpo estava todo tremendo. "Não posso fazer isso...
Eu não posso... Não quero trabalhar... e a menos que eu faça logo... ele disse que me matará...”.
E Harry observava, com um choque tão grande que parecia enraizá-lo àquele ponto, aquele Malfoy
chorando - realmente chorando - lágrimas rolando sobre sua pálida face dentro da pia. Malfoy tossiu e
engasgou-se e então, com um grande suspiro, quando olhou para a imagem no espelho rachado viu Harry
parado olhando fixamente para ele.
Malfoy olhou, puxando sua varinha. Instintivamente, Harry puxou a sua. O feitiço de Malfoy errou
Harry por centímetros, quebrando a lâmpada ao lado de Harry na parede. Harry jogou-se de lado no chão,
pensando Levicorpus! E apontando sua varinha, mas Malfoy bloqueou o feitiço e levantou sua varinha para
outro...
"Não! Não" Parem com isso!”Guinchou Murta que Geme, sua voz ecoando alto no alto de todo o
andar”.Parem! PAREM!".
Houve um estrondo alto e o escaninho atrás de Harry explodiu; Harry tentou um feitiço Prende-Pernas
para contra-atacar passando ao lado da orelha de Malfoy e esmagando a cisterna abaixo de Murta que Geme,
que gritava escandalosamente alto; água jorrou por todo o lado e Harry deslizou enquanto Malfoy, de face
retorcida, gritou "Cruci-"
"SECTUMSEMPRA!" Gritou Harry do assoalho, agitando sua varinha descontroladamente.
O sangue jorrou do rosto e do peito de Malfoy como se ele tivesse sido chicoteado ou cortado por uma
espada invisível. Ele balançou para trás e caiu no assoalho com um grande respingo de água, sua varinha
caindo brandamente de sua mão direita.
"Não ..." engasgou-se Harry. Deslizando e desconcertado, Harry colocou e mergulhou seus pés em
direção a Malfoy, cujo rosto brilhava em vermelho escarlate, suas mãos brancas embebidas em sangue em seu
peito. "Não, Eu não queria...” •Harry não sabia o que dizer. Ele caiu de joelhos ao lado de Malfoy, que estava
se agitando descontroladamente banhado pelo próprio sangue. Murta que Geme soltou um grito alto e
descontrolado: "ASSASSINATO! ASSASSINATO NO BANHEIRO! ASSASSINATO!"
A porta bateu atrás de Harry que ergueu os olhos, estarrecido: Snape havia entrado no banheiro, com a
face lívida. Empurrando Harry de lado, ajoelhou-se ao lado de Malfoy, pegou sua varinha, e lançou um feitiço
sobre as profundas feridas que Harry tinha provocado, sussurrando um feitiço que soou quase como uma
canção. O fluxo de sangue pareceu diminuir, Snape limpou o resíduo que tinha sobre a face de Malfoy e
repetiu o feitiço.Agora as feridas pareciam que faziam pontos.
Harry permaneceu observando, horrorizado com o que havia feito, pouco ciente de que estava
embebido em sangue e água. Murta que Geme permaneceu gemendo e chorando logo acima. Enquanto Snape
estava executando um contra-feitiço pela terceira vez, a meia-vida de Malfoy permaneceu na mesma posição.
"Você precisa ir a ala hospitalar. Pode haver certa quantidade de marcas e cicatrizes, mas se você tomar ditany
imediatamente pode ser que até isso evitemos... Venha...”.
Ele apoiou Malfoy através do banheiro, voltando-se para a porta para dizer em uma voz furiosa e fria,
"E você, Potter... E você espera por mim aqui”.
Não ocorreu nem por um segundo a Harry em desobedecer. Ele levantou-se lentamente, andou olhou
abaixo o assoalho molhado. Ali havia manchas de sangue flutuando como flores de carmesim sobre a sua
superfície. Não poderia nem mesmo contar com a Murta que Geme para ficar quieta, e ela continuava
lamentando com prazer cada vez mais evidente.
Snape retornou dez minutos depois. Ele parou dentro do banheiro e fechou a porta atrás de si.
"Vá!", ele disse a Murta, e ela mergulhou dentro de seu vaso de uma vez, deixando um silêncio
soandoatrás dela.
"Eu não sei o que aconteceu", disse Harry por um momento. Sua voz ecoou no vazio, aquoso
espaço."Eu não sabia o que esse feitiço faria."
Mas Snape ignorou isso. "Aparentemente eu superestimei você, Potter", ele disse calmamente.
"Quemdiria que você conhecia tal feitiço das Artes das Trevas? Quem lhe ensinou esse feitiço?”.
"Eu... li sobre ele em algum lugar".
"Onde?”.
"Eu o li... em um livro na biblioteca", inventou Harry. "Eu não consigo recordar como ele
sechamava...”!
"Mentiroso", disse Snape. A garganta de Harry ficou seca. Ele sabia o que Snape estava fazendo e
elenunca tinha conseguido impedi-lo...
O banheiro pareceu nublar-se diante de seus olhos. Ele tentou bloquear com toda a força de
seupensamento, mas a metade da cópia do livro do Príncipe Mestiço avançava nadando nebulosa do fundode
sua mente.Então estava olhando para Snape novamente, no meio da destruição, no banheiro molhado.
Olhoufixamente nos olhos negros de Snape, esperando esperançosamente que Snape não visse o que
temia,mas...
"Traga-me sua mala escolar", disse Snape suavemente, "e todos os seus livros escolares. Todos
eles.Traga-os aqui. Agora!”.
Não havia nenhum ponto para discutir. Harry girou uma vez e saiu fora no corredor, e foi
rapidamentepara a Torre da Grifinória; a maioria do povo estava andando por outro caminho, ele todo
molhado,encharcado de água e sangue, mas não respondeu sobre nenhuma pergunta que lhe fizeram enquanto
elepassava.
Ele se sentia atordoado; era como se um animal de estimação tivesse retornado totalmente selvagem;em
que o Príncipe tinha pensado para transcrever tal encanto em seu livro? O que aconteceria quandoSnape o
visse? O que diria ao Slughorn - Harry tinha seu estômago revirado - como tinha alcançado tãobons resultados
em Poções durante o ano inteiro? Ele confiscaria e destruiria o livro que tinha ensinadotanto a Harry o ano
inteiro? ... O livro havia se tornado uma espécie de guia e amigo? Harry não podiadeixar isso acontecer,... Não
podia...
"Onde você estava? Porquê você está ensopado? E esse sangue?". Rony estava parado no alto
dasescadarias, olhando fascinado, o aspecto de Harry.
"Eu preciso de seu livro", Harry arquejou. "Seu livro de Poções. Rápido... me de ele...”
"Mas e o do príncipe—”
"Eu explicarei depois!”
Ron tirou seu livro de Poções Avançadas da bolsa e entregou; Harry correu para o salão comunal. Aqui,
pegou sua mochila ignorando os olhares assustados dos alunos que já tinham terminado o jantar, se atirou pelo
buraco do retrato, e correu ao longo do corredor do sétimo andar.
Ele deslizou por uma parede ao lado da tapeçaria dos duendes dançantes, e fechando os olhos
começou a caminhar.
Eu preciso de um lugar para esconder meu livro... Eu preciso de um lugar para esconder meu livro... Eu
preciso de um lugar para esconder meu livro...
Ele passou três vezes para cima e para baixo da parede branca. Quando abriu seus olhos, estava lá
enfim: a porta para a Sala Precisa. Harry puxou para abrir, e se lançou para dentro, batendo a porta.
Ofegou. Apesar da sua pressa, do seu pânico, do medo do que o esperava quando voltasse ao
banheiro, não poderia se intimidar pelo que estava vendo. Ele estava em um quarto do tamanho de uma
catedral grande, cujas janelas eram altas e enviavam feixes de luz para baixo, o que parecia uma cidade com
paredes imponentes, construídas, pelo que Harry soube, por objetos de gerações antepassadas de Hogwarts.
Haviam becos e estradas limitadas por pilhas de mobílias estragadas e quebradas, guardadas ali, talvez,
para esconder magias mal-feitas, ou então por elfos domésticos orgulhosos. Havia milhares e milhares de
livros, que sem duvida eram roubados, rabiscados ou proibidos. Havia catapultas aladas e Frisbees Dentados,
alguns, com vida o suficiente para pairar sobre as montanhas de outras coisas proibidas; Haviam garrafas de
poções congeladas, chapéus, jóias, capas; algo que parecia cascas de ovo de dragão, garrafas arrolhadas cujos
conteúdos ainda brilhavam, várias espadas enferrujadas e um machado pesado, manchado de sangue.
Harry se apressou adiante de um dos becos entre todos esses tesouros escondidos. Ele virou a direita
após um enorme duende gigante, correu por um curto caminho, tomou a esquerda no armário de
Desaparecimento quebrado, no qual Montague perdeu-se no ano anterior, parando finalmente ao lado de um
armário grande que parecia ter ácido jogado sobre a superfície embolorada. Ele abriu o armário, rangendo as
portas: já tinha sido usado como esconderijo para alguma jaula que morreu há muito tempo; seu esqueleto
tinha cinco pernas. Ele colocou o livro do Príncipe Mestiço escondido atrás da gaiola e bateu a porta. Ele parou
por um momento, seu coração batendo horrivelmente, contemplando toda desordem ao redor... . Ele poderia
achar este local novamente entre toda essa tranqueira? Ele prendeu o busto lascado de um feiticeiro velho em
cima de um engradado, colocou em pé sobre o armário que o livro estava escondido, empoleirou uma peruca
velha e uma tiara manchada na cabeça de estátuas deixando mais distintivo, então voltou pelos becos de
tranqueiras escondidas tão rápido quanto ele chegou, voltou para porta, saiu para o corredor e a porta atrás dele
voltou-se imediatamente à virar pedra.
Harry correu para o banheiro do andar de baixo, colocando a copia de Poções Avançadas de Ron dentro
da mochila. Um minuto depois, ele estava em frente a Snape que esticou a mão em direção a mochila de Harry.
Harry lhe entregou, arquejando, uma dor queimava em seu peito e esperou.
Um por um, Snape extraiu os livros de Harry e examinou. Finalmente, o único que restava era o livro
de Poções, que ele olhou muito cuidadosamente antes de falar.
"Este é seu livro de Poções Avançadas, Potter?”"Sim", disse Harry, ainda tomando fôlego."Você esta
certo disso, está, Potter?""Sim" disse Harry desafiante."Este é o livro de Poções Avançadas que você comprou
da Floreios e Borrões?""Sim" disse Harry firmemente."Então por que" perguntou Snape, "tem o nome 'Roonil
Wazlib' escrito dentro da contra-capa?”O coração de Harry perdeu uma batida."É meu apelido" ele disse."Seu
apelido" Snape repetiu. "Sim... é assim que meus amigos me chamam" disse Harry."Eu sei o que é um apelido"
disse Snape. O frio dos seus olhos pretos eram enfadonhos e marcavam
Harry novamente; ele tentou não olhar. Feche sua mente... Feche sua mente... Mas ele nunca tinha
aprendido a fazer isto corretamente..."Sabe o que eu acho, Potter?” Disse Snape, muito calmamente.
"Eu acho que você é um mentiroso efraudulento que merece detenção comigo todos os sábados até o fim do
ano. O você acha, Potter?”
"Eu—eu não concordo, senhor" disse Harry, ainda recusando olhar nos olhos de Snape.
"Bem, nós veremos como você sente depois de suas detenções”, disse Snape. "Sábado de manhã às
dezhoras, Potter. Meu escritório.""Mas senhor..." disse Harry, observando desesperadamente. "Quadribol...
ultima partida...”"Dez horas" sussurrou Snape, com um sorriso que mostrou os dentes amarelos dele. “Pobre
Grifinória...
quarto lugar este ano, eu temo...”
E deixou o banheiro sem mais palavras, deixando Harry fitar o espelho quebrado sentindo-se
doente,como ele tinha certeza, que Ron nunca tinha sentido na vida dele."Eu não vou falar ‘eu te disse",
disse Hermione, uma hora depois no salão comunal."Deixe-o, Hermione" disse Ron furiosamente.Harry
nunca fez isso no jantar; ele não tinha apetite algum. Ele tinha há pouco contado a Ron,
Hermione e Gina, o que tinha acontecido, não que parecia ter necessidade. As noticias correram rápido:
Murta que Geme aparentemente tinha visitado todos banheiros contando a história; Malfoy já tinha sido
visitado na ala hospitalar por Pansy Parkinson que não perdeu tempo em caluniar Harry de longe, e Snape
contou precisamente a todos o que havia acontecido.
Harry já tinha sido chamado ao salão comunal para suportar quinze minutos altamente desagradáveis
na companhia da Professora McGonagall, que lhe dizia como ele tinha sorte em não ter sido expulso e apoiou
sinceramente o castigo que Snape lhe deu, de cumprir detenção todos os sábados até o final do período.
"Eu lhe falei que havia algo errado com a pessoa do Príncipe," disse Hermione, evidentemente incapaz
de se parar. "E eu tinha razão, não tinha?."
"Não, eu não penso que você tem," obstinadamente Harry disse.
Ele estava tendo um tempo o suficiente ruim sem precisar do que Hermione dizia; os olhares nos rostos
do jogadores do time da Grifinoria quando ele tinha lhes falado que não poderia jogar no sábado, foi o pior
castigo de tudo. Ele poderia sentir os olhos de Gina, mas não os encontrou; não queria ver decepção ou raiva.
Ele tinha há pouco lhe falado que ela estaria jogando como apanhadora no sábado e aquele Dino Thomas
estaria se reunindo ao time como Artilheiro no lugar dela. Talvez, se eles ganhassem, Gina e Dino fariam as
pazes durante a euforia das comemorações... O pensamento passou por Harry como uma faca fria.
"Harry" disse Hermione," como você ainda tolera aquele Príncipe depois que ele escreveu aquele
feitiço —"
"Para de falar sobre o livro!" Interrompeu Harry. "O Príncipe só copiou isto na margem! Não é como se
ele estivesse aconselhando qualquer um para usar o feitiço! Tudo que nós sabemos, é que ele estava fazendo
uma nota de algo que tinha sido usado contra ele!"
"Eu não acredito nisto," disse Hermione. "Você está realmente o defendendo...—
"Eu não estou me defendendo do que fiz!" disse Harry depressa. "Eu queria que não tivesse feito isto,
e não é só porque eu tenho uma dúzia de detenções. Você sabe que eu não teria usado um feitiço assim, nem
mesmo em Malfoy, mas você não pode culpar o Príncipe, ele não escreveu: ‘experimente isto, é realmente
bom'—ele estava fazendo notas para si próprio, ele não estava fazendo para um outro qualquer. . . ."
"Você está me falando," disse Hermione," que você vai voltar e...—?"
"E pegar o livro? Sim, eu vou," disse Harry vigorosamente. "Escute, sem o Príncipe eu nunca teria
ganhado o Felix Felicis. Eu nunca teria sabido salvar o Ron quando ele estava envenenado, eu nunca teria
—"
"—adquirido uma reputação brilhante em Poções, ao qual você não merece," disse Hermione
sordidamente.
“Dá um tempo, Hermione!” – disse Gina, e Harry estava tão maravilhado, tão agradecido, que olhou
pra cima. “Pelo som, Malfoy estava tentando usar uma Maldição Imperdoável, você deveria estar feliz por
Harry ter tirado algo bom da manga!”
“Bem, claro que eu estou feliz de Harry não ter sido amaldiçoado!” – disse Hermione, claramente
estarrecida. “Mas você não pode dizer que aquele feitiço “Sectumsempra” seja bom, Gina, olhe onde ele o
jogou! E eu tenho pensado, vendo o que isso acabou com suas chances no jogo...”
“Oh, não comece como se você entendesse de Quadribol”, - escapou Gina, “você só se atrapalha.”
Harry e Ron se encararam: Hermione e Gina, que sempre havia se dado muito bem uma com a outra,
estavam agora sentadas com os braços cruzados, claramente em direções opostas. Ron olhou nervosamente
para Harry, e então agarrou um livro por acaso e escondeu-se atrás dele. Harry, de alguma maneira, achou que
ele sabia que merecia isso, mas sentiu-se inacreditavelmente alegre, mesmo que nenhum deles tenham se
falado pelo resto da tarde.
Sua alegria porém, durou pouco. Eles teriam de aturar a zombaria da Sonserina no dia seguinte, sem
mencionar na raiva dos companheiros da Grifinoria, que estavam infelizes porque seu capitão havia sido
expulso do jogo final da temporada. Na manhã de sábado, o que quer que seja que Harry disse a Hermione,
Harry teria trocado alegremente todos os Felix Felicis do mundo para estar se encaminhando para a quadra de
Quadribol com Ron, Gina e os outros.
Era praticamente insuportável fugir da massa de alunos que corriam em direção ao sol, todos eles
vestindo chapéus e agitando bandeiras e cartazes - , descer os degraus de pedra e entrar dentro das
masmorras onde ouvir os sons da multidão era quase impossível, sabendo também que não poderia ouvir
um comentário sequer ou um aplauso ou vaia.
"Ah, Potter," disse Snape, quando Harry bateu em sua porta e entrou na desagradável e familiar sala na
qual Snape, que estaria lecionando em outro andar , ainda não havia liberado; era repugnante ver os mesmos
seres mortos submersos em poções coloridas distribuídas em todas as estantes. Obviamente haviam várias
caixas empilhadas na mesa onde Harry supostamente deveria sentar-se; pela áurea, Snape daria um tedioso,
difícil e obtuso trabalho para ele.
"Sr. Filch estava procurando alguém para limpar estes arquivos antigos," disse Snape suavemente.
"Eles são as relíquias dos malfeitores de Hogwarts e seus castigos. Onde a tinta borrou, ou onde há pedaços
de pergaminhos comidos pelos ratos, nós gostaríamos que você copiasse os crimes e punições e, tendo certeza
de que eles estejam em ordem alfabética, colocasse nestas caixas . Você não está autorizado a usar magia.
"Certo, Professor," disse Harry, com tanto desprezo quanto ele poderia pôr nas últimas três sílabas.
"Eu pensei que você poderia começar," disse Snape, com um sorriso malicioso nos lábios, "Nas caixas
de numero 1020 a 1056. Você irá encontrar alguns nomes familiares dentro, o que poderá aumentar seu
interesse no trabalho...Você verá.....”
Ele tirou uma carta entre as caixas que estavam no topo e leu: "James Potter e Sirius Black.
Apreendidos usando um feitiço ilegal em Bertram Aubrey. Aubreys tinha o dobro do tamanho normal. Dupla
detenção." Snape riu. "Deve ser muito reconfortante, pensar que eles foram, um recorde permanentemente
em nosso arquivos.”
Harry sentiu a sensação familiar de seu estomago estar borbulhando. Mordendo sua língua
para prevenir uma futura retaliação, ele sentou de frente para as caixas e se encostou em outra.
Era, como Harry já previra, o mais chato, e inútil trabalho, já feito (como Snape havia planejado). Com
a usual pontada no estômago, - o que significava que ele acabara de ler o nome de seu pai ou de seu padrinho,
usualmente metidos em diversas confusões, ocasionalmente acompanhados por Remus Lupin e Peter
Pettigrew. - enquanto ele copiava todas as suas ofensas e punições, ele queria saber o que estava acontecendo
lá fora, o jogo já deveria ter começado . . . Gina como apanhadora contra Cho...
Harry olhava de tempos em tempos para o relógio pendurado na parede. Parecia estar se movendo
muito mais devagar que um relógio normal ; talvez Snape o tivesse enfeitiçado para que ele fosse mais
devagar? Ele não poderia estar ali por apenas meia hora... uma hora ... uma hora e meia . . .
O estomago de Harry começou a revirar quando o relógio marcou quinze para o meio dia. Snape, que
não falou nada desde que deu a Harry sua tarefa , finalmente se levantou às dez para uma.
"Faremos o seguinte," ele disse friamente. "Marque o lugar de onde parou. Você irá continuar às
dez horas no próximo sábado” Sim, senhor.
Harry colocou uma carta para marcar de onde havia parado e saiu correndo pela porta antes que
Snape pudesse mudar de idéia, correndo pelos corredores, apertando os ouvidos para tentar escutar alguma
coisa sobre o jogo, mas tudo estava quieto...., já havia terminado.
Ele hesitou um momento fora do lotado Salão Principal, depois correu pela escadaria, se Grifinória
tivesse ganhado ou perdido , eles usualmente celebravam ou choravam na sua própria sala comunal.
"Quidagis?" ele disse tendencioso para a Mulher Gorda, pensando no que poderia ter dentro.
Sua expressão era ilegível, ela disse: "Você verá..."
E ela virou o quadro.
Um som de celebração eclodiu atrás dela. Harry parou quando as pessoas começaram a gritar atrás
dele, ele foi carregado pela multidão.
"Nós vencemos!" gritou Ron, puxando o para dentro da sala e agitando a Taça de Prata para Harry.
"Nós vencemos! Quatrocentos e cinqüenta a cento e quarenta! Nós ganhamos!"
Harry olhou a sua volta; Gina estava correndo em sua direção; ela tinha um largo sorriso no rosto
quando se jogou em seus braços. E sem pensar, sem planejar, sem se preocupar com o fato de ter 50
pessoas em volta. Harry a beijou.
Depois de um longo momento — que lhe pareceu mais ou menos uma meia hora — ou possivelmente
varias manhãs de sol— eles se separaram. A sala estava muito silenciosa. Mas então várias pessoas
assobiaram e começaram a dar uma série de risadas nervosas. Harry olhou por cima da cabeça de Gina para
ver Dean Thomas segurando um copo quebrado em sua mão, e Romilda Vance olhando como se fosse atirar
alguma coisa. Hermione estava radiante, mas Harry estava procurando Rony com os olhos. Finalmente Harry
o encontrou, ainda segurando a taça, e com uma expressão apropriada de quem tinha levado uma pancada na
cabeça. Durante uma fração de segundo eles se olharam, e Rony deu um pequeno aceno com a cabeça, que
Harry entendeu significar; Bem – se você quer...
A criatura em seu peito rugiu em triunfo, ele sorriu para Gina e indicou, silenciosamente o lado de fora
do buraco do retrato. Um longo passeio pela propriedade parecia conveniente, durante o qual - SE eles
tivessem tempo – eles poderiam discutir a partida.
- CAPÍTULO VINTE E CINCO -
O Vidente Que Ouviu Secretamente
O fato de que Harry Potter estava saindo com Gina Weasley pareceu interessar um grande número de
pessoas, na maioria garotas; apesar disso Harry sentiu-se feliz pelas fofocas que aconteceram durante algumas
semanas. Afinal, era uma boa mudança ser assunto por um motivo que o estava deixando mais feliz do que ele
podia se lembrar em longo tempo, ao invés de virar fofoca por estar envolvido em horríveis cenas de magia
negra.
"Você pensaria que as pessoas têm assuntos melhores pra fofocar" - disse Gina, sentando no chão da
sala comunal, encostando-se às pernas de Harry e lendo o Profeta Diário. “Três ataques de dementadores em
uma semana, e tudo o que Romilda Vane me pergunta é se é verdade que você tem um Hipogrifo tatuado no
peito”.
Rony e Hermione riram. Harry os ignorou.
"O que você disse pra ela?”.
"Eu disse que é um Rabo-Córneo Húngaro”, falou Gina, virando a página do jornal preguiçosamente.
"Muito mais masculino".
“Obrigado” disse Harry, sorrindo. "E o que você disse pra ela que o Rony tem?".
"Um Ursinho Anão, mas não disse onde”.
Rony olhou zangado enquanto Hermione rolava de rir.
"Cuidado!" Ele disse, apontando para Harry e Gina. "Só porque eu dei minha permissão não
significa que eu não posso retirá-la”.
"Permissão?” Zombou Gina. “Desde quando você me dá permissão pra fazer alguma coisa? De
qualquer forma, você mesmo disse que preferia que fosse Harry ao invés de Michael ou Dino”.
“Sim, eu prefiro” disse Rony de má vontade. "Contanto que vocês não comecem a se agarrar em
público".
"Seu hipócrita! E você e Lilá, se pegando como enguias em todos os lugares?" - perguntou Gina.
Mas a tolerância de Rony não estava pra ser testada enquanto eles entravam em Junho, e o tempo de
Harry e Gina juntos tinha se tornado muito restrito. Os NOM's de Gina estavam se aproximando, portanto
ela era forçada a revisar as matérias até de noite. Em uma delas, quando Gina foi para a biblioteca e Harry
estava sentado perto da janela do salão comunal, supostamente terminando sua lição de Herbologia quando
na realidade estava revivendo uma hora particularmente alegre que ele passou perto do lago com Gina na
hora do almoço, Hermione se largou no assento entre Harry e Rony com uma expressão positivamente
desagradável.
"Quero falar com você Harry”.
"Sobre o que?" Disse Harry desconfiado. No dia anterior, Hermione tinha lhe dado uma bronca
pordistrair Gina quando ela deveria estar se preparando para seus exames.“Sobre o que se autodenomina
Príncipe Mestiço”."Ah, não isso de novo", ele suspirou. "Deixe isso pra lá, por favor?".Ele não tinha se
atrevido a voltar à Sala Precisa para retirar o livro, e sua performance em Poções
estava sofrível. (apesar de Slughorn, que aprovava Gina, ter comicamente atribuído isso ao fato de
Harry estar doente de amor). Mas Harry estava certo de que Snape ainda não tinha desistido de colocar as
mãos no livro, e estava determinado a deixá-lo onde estava enquanto Snape continuasse observando.
"Não deixo pra lá, não" disse Hermione firmemente, “Até você me escutar. Agora, eu venho
tentadoencontrar alguma coisa sobre quem teria como hobby inventar feitiços obscuros”."Ele não fazia disso
um hobby..."."Ele, ele - quem disse que é 'ele'?".
"Nós já discutimos isso" disse Harry zangado. "Príncipe, Hermione, Príncipe!"."Certo!" Disse
Hermione, com as bochechas vermelhas enquanto puxava um pedaço de jornal bemvelho de dentro de sua
mala e batia na mesa que estava na frente de Harry. "Olhe isso! Olhe esta foto!".
Harry pegou o pedaço de papel e encarou a foto em movimento, amarelada pela idade. Rony se
inclinou para olhar também. A foto mostrava uma garota magrinha, por volta dos 15 anos. Ela não era bonita,
parecia aflita e mau-humorada ao mesmo tempo, com uma forte expressão e uma pele pálida. Embaixo da foto
vinha a legenda: Eileen Príncipe, capitã do time de Bexigas de Hogwarts.
"E...?" Disse Harry, lendo a curta notícia à qual a figura pertencia. Era uma história sobre
competiçõesintercolegiais."O nome dela era Eileen Príncipe. Príncipe, Harry”.Eles se olharam e então Harry
percebeu o que Hermione estava tentando dizer. Ele começou a rir."Sem chances”.“O quê?"."Você acha que
ela era o 'Mestiço'...? Ah, fala sério...".
"Bom, por que não? Harry, não existem príncipes no mundo dos bruxos. Ou isso é um apelido, um
título inventado que alguém deu para si mesmo, ou pode ser seu nome de verdade, não pode? Preste
atenção! Se, digamos, o pai dela fosse um bruxo com o sobrenome 'Príncipe', e sua mãe fosse trouxa, isso a
faria uma Príncipe Mestiço!’”.
"Sim, muito engenhoso, Hermione..."."Mas faria! Talvez ela tivesse orgulho de ser uma meio
Príncipe!"."Ouça, Hermione, eu posso dizer que não é uma garota. Simplesmente posso”."A verdade é que
você não pensa que uma garota pode ter sido esperta suficiente”, disse Hermione
brava."Como eu posso ter andado com você por cinco anos e não pensar que as garotas são
espertas?" Disse
Harry atormentado. "É o jeito que ele escreve. Eu simplesmente sei que o príncipe era um homem. Essa
garota não tem nada a ver com isso. Alias, onde você arranjou isso?". "Na biblioteca”. Disse Hermione,
previsivelmente. "Tem toda uma coleção de velhos Profetas lá em
cima. Bom, eu vou encontrar mais sobre Eileen Príncipe se eu puder”."Divirta-se”. Disse Harry
irritado."Eu vou!" Disse Hermione. "E o primeiro lugar que eu irei olhar”, disse ela pra Harry, assim que
chegou ao buraco do retrato da mulher gorda, "é o registro de antigos prêmios de Poções!".Harry
olhou zangado para ela por um momento, e então continuou a contemplar o céu que escurecia. "Ela nunca vai
superar o fato de que você se deu melhor que ela em Poções”, disse Rony, retornando a
sua cópia de 1000 Ervas Mágicas e Fungos."Você não acha que estou louco, por querer aquele livro
de volta, acha?"."Claro que não”, disse Rony vigorosamente. "Ele era um gênio, o príncipe. De qualquer
forma, sem a
dica do bezoar..." Ele passou o dedo pela própria garganta de maneira significativa, "Eu não estaria
aquipra discutir isso, estaria? Digo, não estou falando que o feitiço que você usou no Malfoy era
ótimo..."."Nem eu”, disse Harry rapidamente.
"Mas ele se curou bem, não? Ficou de pé novamente bem rápido”."Sim", disse Harry; isso era
perfeitamente verdade, apesar de que sua consciência dizia aborrecida:'Graças ao Snape...'
"Você ainda tem detenção com o Snape nesse sábado?" - Rony continuou."Sim, e no sábado depois
desse, e no outro", disse Harry. "E ele está dizendo agora que se eu não tiverterminado todas as caixas até o
fim do período, nos continuaremos no ano que vem”.
Ele estava achando essas detenções particularmente cansativas porque diminuía ainda mais o já
limitado tempo que ele podia passar com Gina. De fato, ele vinha imaginando ultimamente que Snape sabia
disso, porque ele segurava Harry até mais tarde, em cada sábado, enquanto falava sobre Harry estar perdendo
o bom tempo e as diversas oportunidades que este oferecia.
Harry foi sacudido dessas amargas reflexões pela chegada de Jimmy Peakes, que estava segurando um
pedaço de pergaminho.
"Obrigado Jimmy... Hei, é do Dumbledore!" Disse Harry excitado, desenrolando o pergaminho e
começando a ler. "Ele quer que eu vá até a sala dele o mais rápido possível!".
Eles se encararam.
"Caramba", sussurrou Rony, "Você não acha... ele não encontrou...?".
"Melhor eu ir e ver, não?" - disse Harry, levantando.
Ele correu para fora da sala comunal e foi até o sétimo andar o mais rápido que pode, sem passar por
ninguém além de Pirraça, que passava indo à direção oposta, jogando pedaços de giz em Harry de forma
costumeira e rindo alto quando se esquivava da azaração defensiva de Harry. Assim que Pirraça foi embora, o
corredor ficou em silêncio; com apenas 15 minutos para o toque de recolher a maioria das pessoas já tinha
retornado para seus salões comunais.
E então Harry ouviu um grito e um estampido. Ele parou e escutou.
"Como - você - se - atreve - aaaaaargh!".
O barulho estava vindo de um corredor próximo. Harry correu em sua direção, com sua varinha
pronta, virou mais um canto e viu a Professora Trelawney estirada no chão, sua cabeça coberta por um de
seus muitos xales, diversas garrafas de vinho ao lado dela, uma quebrada.
"Professora...".
Harry se apressou e ajudou a Professora Trelawney a se levantar. Algumas de suas brilhantes
contas tinham emaranhado com seus óculos. Ela soluçou alto, arrumou o cabelo, e se apoiou no braço que
Harry ofereceu.
"O que aconteceu, professora?".
"Você pode perguntar!" Disse ela numa voz aguda. “Eu estava caminhando por aí, meditando
sobre alguns obscuros presságios que eu tive...".
Mas Harry não estava prestando muita atenção. Ele tinha acabado de notar onde eles estavam
parados.À sua direita tinha a tapeçaria dos trasgos dançantes e a esquerda aquela impenetrável parede de
pedra que guardava...
"Professora, você estava tentando entrar na Sala Precisa?"."... anunciavam que eu fui autorizada - o
quê?".De repente ela pareceu sagaz."A Sala Precisa", repetiu Harry. "Você estava tentando entrar lá?"."Eu -
bem - eu não sabia que os alunos sabiam sobre...”."Nem todos sabem”, disse Harry. "Mas o que aconteceu?
Você gritou! Soou como se você estivesse
machucada..."."Bem - eu”, disse Professora Trelawney, tirando seu xale e olhando para ele
como seus vastos e
magníficos olhos. "Eu queria - ah - colocar certos- hum - itens pessoais na Sala..." E ela murmurou
algocomo "desagradáveis acusações"."Certo", disse Harry, olhando para as garrafas de vinho logo abaixo.
"Mas você não conseguiu entrar e
escondê-las?".
Ele achou isso muito estranho. A sala abriu pra ele, quando ele quis esconder o livro do
PríncipeMestiço."Oh, eu entrei sim", disse Professora Trelawney, encarando a parede. "Mas já havia alguém lá
dentro”."Alguém lá -? Quem?" Perguntou Harry. "Quem estava lá dentro?"."Não tenho nem idéia”, disse a
professora, estranhando a urgência na voz de Harry. "Eu entrei na sala e
ouvi vozes, o que nunca tinha acontecido em todos os meus anos de esconder - de usar a sala, digo
eu”."Uma voz? Dizendo o quê?"."Eu não sei, não estava falando nada”, disse Trelawney. "Estava...
gritando!"."Gritando?"."Alegremente", ela disse, balançando a cabeça afirmativamente.Harry a encarou. “Era
homem ou mulher?”."Eu diria que era um homem”, disse a professora."E parecia feliz?"."Muito feliz", disse
Trelawney desdenhosamente.“Como se estivesse celebrando?”.
"Definitivamente..."."E então...?"."E então eu disse 'Quem está aí?'..."."Você não poderia ter descoberto
quem era sem perguntar?" - Perguntou Harry, meio frustrado."A visão interior", disse a professora com
dignidade, esticando seu xale e vários cordões de contas
brilhantes, "está fixada sobre coisas além do mundano campo das alegres vozes”.
"Certo”, disse Harry de forma hostil. Ele ouvira falar da visão interior da professora com muita
freqüência antes. "E a voz disse quem estava lá?”. "Não, não disse”, falou a professora. "Tudo escureceu e logo
em seguida eu estava sendo arremessada
de ponta cabeça para fora da sala!"."E você não previu isso?” Disse Harry, sem conseguir se
conter."Não, eu não previ, como eu disse, estava escuro”. Ela parou e fixou os olhos nele suspeitamente."Eu
acho que você deve contar ao Professor Dumbledore”, disse Harry. "Ele deve saber que Malfoy
está celebrando - quer dizer, que alguém jogou você para fora da sala”.Para sua surpresa, Professora
Trelawney o olhou de forma arrogante depois dessa sugestão. "O diretordisse que ele prefere receber menos
visitas minhas”, disse ela, friamente. "Eu não vou pressionar a
minha companhia sobre aqueles que não a valorizam. Se Dumbledore escolhe ignorar os avisos que
ascartas mostram...".Sua mão ossuda se fechou de repente em torno do pulso de Harry."De novo e mais uma
vez, não importa como eu as tire-". E ela puxou uma carta dramaticamente de
dentro de seu xale. “A brilhante torre”, ela sussurrou. "Calamidade. Desastre. Vindo mais perto todo o
tempo...""Certo”, disse Harry novamente. "Bem... Eu ainda acho que você deve contar ao
Dumbledore sobreessa voz e sobre tudo ter escurecido e você ter sido jogada pra fora da sala...".
"Você acha?" A professora parecia estar considerando o assunto por um instante, mas Harry podia dizer
que ela gostou da idéia de recontar sua pequena aventura.
"Eu estava indo vê-lo agora”. Disse Harry. Eu tenho uma reunião com ele. Nós podemos ir juntos.
“Bom, neste caso”, disse a professora com um sorriso. Ela se abaixou, pegou suas garrafas de vinho e as
jogou sem cerimônia num grande vaso azul e branco que ficava em um vão ali perto.
“Eu sinto falta de lhe ter nas minhas aulas, Harry”, disse ela de modo nobre, quando eles começaram a
andar juntos. “Você não tinha muito talento como vidente... mas era um maravilhoso Objeto...”. Harry não
respondeu. Ele tinha odiado ser o objeto de predição de futuro da professora. “Eu acho que”, ela continuou,
“que o cavalo – quer dizer, o centauro – não sabe nada de cartomancia. Eu perguntei pra ele
– de um vidente para outro – se ele não estava sentindo a vibração de catástrofes chegando, também?
Mas ele pareceu me achar quase cômica. Sim, cômica”.
Sua voz soou meio histérica e Harry sentiu um poderoso bafo de vinho, mesmo com as garrafas de
vinho tendo ficado para trás.
“Talvez o cavalo tenha ouvido que eu não herdei o dom da minha tetravó. Esses rumores têm sido
espalhados pelos invejosos por muitos anos. Você sabe o que eu digo pra esse tipo de pessoa, Harry?
Dumbledore teria me deixado ensinar nessa maravilhosa escola, colocado tanta confiança em mim todos
esses anos, se eu não tivesse me provado pra ele?”.
Harry resmungou algo indistinto.
“Eu bem me lembro da minha primeira entrevista com o Dumbledore”, continuou Professora
Trelawney, em um tom gutural. “Ele estava profundamente impressionado, claro, profundamente
impressionado... Eu estava hospedada no Cabeça de Javali, que, aliás, eu não recomendo – insetos na cama,
querido – mas os fundos estavam baixos. Dumbledore fez a cortesia de me chamar no meu quarto da
hospedaria. Ele me perguntou... Eu devo confessar que no começo ele parecia desconfiado com relação à
Adivinhação... eu lembro que eu estava começando a me sentir mal, não tinha comido nada naquele dia...
mas então...”
E agora Harry estava prestando atenção, provavelmente pela primeira vez, porque ele sabia o que tinha
acontecido então: a professora tinha feito a profecia que alterou todo o curso da vida dele, a profecia sobre ele
e Voldemort.
“... mas então nós fomos bruscamente interrompidos por Severo Snape!”.
“O quê?!”
“Sim, havia um barulho lá fora e então a porta abriu, e lá estava aquele estranho barman parado com
Snape, que estava dizendo que tinha subido pelo lado errado, apesar de que eu acho que ele estava
pretendendo escutar a minha entrevista com Dumbledore – veja, ele mesmo estava procurando um emprego
naquele momento, e sem dúvidas esperava pegar algumas dicas! Bom, depois disso, sabe, Dumbledore
pareceu muito mais disposto para me dar o emprego, e eu não consegui evitar de pensar, Harry, que isso
aconteceu porque ele apreciou o rígido contraste entre os meus modestos modos e absoluto talento,
comparado com o impulsivo jovem que estava pronto para ouvir pelo buraco da fechadura – Harry,
querido?”
Ela olhou pra trás, só percebendo agora que Harry não estava mais com ela; ele tinha parado de andar e
eles estavam agora a 10 passos um do outro.
“Harry?” Ela repetiu, incerta.
Talvez o rosto dele estivesse branco, para fazer com que ela parecesse tão preocupada e assustada.
Harry estava parado, chocado, apagando tudo menos a informação que tinha sido escondida dele por tanto
tempo...
Foi Snape quem ouviu a profecia. Foi Snape quem levou as notícias da profecia para Voldemort.
Snapee Pedro Pettigrew mandaram, juntos, Voldemort perseguir Lílian, Tiago e seu filho...Nada mais
importava para Harry agora.“Harry?” Disse a professora mais uma vez. “Harry – eu achei que nós iríamos ver
o diretor juntos?”.“Você fica aqui”, disse Harry através de seus lábios paralisados.“Mas, querido... eu ia contar
a ele como eu fui atacada na Sala -”.
“Você fica aqui!” Repetiu Harry bravo; Ela pareceu preocupada quando ele passou por ela, virou o
canto rumo ao corredor onde ficava a gárgula que permitia a entrada no escritório de Dumbledore. Harry gritou
a senha e subiu correndo a escada espiral, três degraus por vez. Ele espancou a porta, ou invés de bater. E a
calma voz respondeu ‘entre’ depois que Harry já tinha se arremessado pra dentro da sala. Fawkes, a fênix
olhou em volta, seus brilhantes olhos pretos vislumbrando o pôr do sol pela da janela. Dumbledore estava
próximo à janela olhando para os terrenos com uma capa preta de viagem em seus braços.
“Bom, Harry, eu prometi que você poderia vir comigo”.
Por um momento, ou dois, Harry não entendeu. A conversa com Trelawney tinha tirado todo o resto
desua cabeça e seu cérebro parecia se mover de forma bem devagar.“Ir... com você?”.“Claro que somente se
você quiser...”.“Se eu...”.E então Harry lembrou porque tinha sido chamado, a princípio, para ir ao escritório
de Dumbledore. “Você achou um? Você achou um Horcrux?”.“Acredito que sim”.Raiva e ressentimento
começaram a lutar contra o choque e empolgação. Por alguns momentos, Harry
não conseguiu falar.“É natural sentir medo”, disse Dumbledore. “Eu não estou com medo!”
Disse Harry de uma vez, e era perfeitamente verdade. Medo era uma
emoção que ele não estava sentindo. “Qual Horcrux é? Onde está?”. “Eu não tenho certeza de qual é –
apesar de que acho que podemos esquecer a cobra - mas eu acredito que está escondido numa caverna a
milhares de quilômetros daqui, uma caverna que eu venho tentando localizar por muito tempo: a caverna em
que Tom Riddle uma vez aterrorizou duas crianças em uma das viagens anuais de seu orfanato, você se
lembra?”.
“Sim”, disse Harry. “Como está protegido?”.
“Eu não sei. Eu tenho algumas suspeitas que podem estar completamente erradas”, disse Dumbledore
hesitante, e então disse, “Harry eu prometi que você poderia vir comigo e eu mantenho essa promessa, mas
seria muito errado da minha parte não o alertar para o fato de que será extremamente perigoso”.
“Eu vou”, disse Harry, antes mesmo de Dumbledore terminar de falar. Espumando de raiva de Snape,
seu desejo de fazer algo desesperador e arriscado tinha aumentado dez vezes nos últimos minutos.
Aparentemente isso tinha transparecido no rosto de Harry, porque Dumbledore se afastou da janela, e olhou
mais de perto para Harry, uma pequena ruga surgindo entre suas sobrancelhas prateadas.
“O que aconteceu com você?”.
“Nada”, mentiu Harry prontamente.
“O que te chateou?”.
“Eu não estou chateado”.
“Harry, você nunca foi um bom oclumente”.
Essa palavra inflamou a fúria de Harry.
“Snape!” Disse Harry, muito alto, e Fawkes deu um suave grasno atrás deles. “Snape, foi o que
aconteceu! Foi ele quem contou para Voldemort sobre a profecia, foi ele, ele ouviu por fora da porta,
Trelawney me contou!”.
A expressão de Dumbledore não mudou, mas Harry percebeu que seu rosto empalideceu, por baixo do
reflexo do sol que estava sumindo. Por um longo momento Dumbledore não falou nada.
“Quando você descobriu isso?” Ele perguntou, finalmente.
“Agora!” Disse Harry que estava se impedindo de gritar com grande dificuldade. E então, de
repente,ele não conseguiu se conter. “E VOCÊ O DEIXOU ENSINAR AQUI, E ELE DISSE
PARAVOLDEMORT IR ATRÁS DE MINHA MÃE E MEU PAI!”.
Respirando com dificuldade como se tivesse lutado, Harry deu as costas para Dumbledore, que até
então não tinha movido um músculo, e passeou pela sala, esfregando os nós de seus dedos e se contendo para
não sair quebrando todas as coisas. Ele queria berrar com Dumbledore, mas ao mesmo tempo ele queria ir com
ele e tentar destruir o Horcrux; ele queria dizer que Dumbledore era um velho idiota por confiar em Snape,
mas estava com medo de que Dumbledore não o levasse se não controlasse sua raiva...
“Harry”, disse Dumbledore calmamente. “Por favor, me escute”.
Foi difícil controlar seus nervos para não começar a gritar. Harry parou, mordeu seus lábios e olhou
para o rosto de Dumbledore.
“O professor Snape cometeu um terrível...”.
“Não me diga que foi um engano, senhor, ele estava ouvindo através da porta!”.
“Por favor, deixe-me terminar”. Dumbledore esperou que Harry acenasse e então continuou. “Snape
cometeu um terrível erro. Ele ainda era um empregado de Lord Voldemort na noite em que ele ouviu metade
da profecia da professora. Naturalmente, ele correu para contar ao seu mestre o que tinha ouvido, porque
isso muito o interessava. Mas ele não sabia – ele não tinha como saber – qual garoto Voldemort iria
perseguir dali em diante, ou que os pais que ele destruiria em sua saga assassina eram pessoas que ele,
Snape, conhecia; que eles eram seus pais”.
Harry deixou escapar uma risada melancólica.
“Ele odiava meu pai como odiava Sirius! Você não notou, Professor, como as pessoas que Snape
odeia tendem a acabar morrendo?”.
“Você não tem idéia do remorso que Snape sentiu quando ele percebeu como Voldemort tinha
interpretado a profecia, Harry. Eu acredito que tenha sido o maior arrependimento da vida dele e razão que
fez com que ele voltasse...”.
“Mas ele é um ótimo oclumente, não é senhor?” Disse Harry, cuja voz estava tremendo com o
esforço para mantê-la calma. “E Voldemort não estava convencido de que Snape estava do lado dele, mesmo
agora? Professor... como você pode ter certeza de que Snape está do nosso lado?”.
Dumbledore não falou nada por um instante. Ele parecia estar tentando organizar sua mente sobre
alguma coisa. Enfim ele disse, “Eu tenho certeza. Eu confio completamente em Severo Snape”.
Harry respirou profundamente por alguns instantes enquanto se esforçava para acalmar a si
mesmo. Mas não funcionou.
“Bom, mas eu não!” Disse ele tão alto quanto antes. “Ele está tramando algo com Malfoy agora, bem
debaixo de seu nariz, e você ainda -”.
“Nós já discutimos isso, Harry”, disse Dumbledore e agora ele parecia severo novamente. “Eu já te
contei minha visão”.
“Você vai deixar a escola hoje à noite e eu aposto que você nem considerou que Snape e Malfoy podem
decidir -”
“Fazer o quê?” Perguntou Dumbledore, com suas sobrancelhas levantadas. “O que você acha que eles
estão fazendo, precisamente?”.
“Eu… eles estão aprontando alguma coisa!” Disse Harry e ele cerrou os punhos enquanto falava.
“Professora Trelawney estava na Sala Precisa, tentando esconder suas garrafas de vinho quando ouviu
Malfoy comemorando, celebrando! Ele estava tentando fazer algo perigoso lá dentro, e se você me perguntar,
ele conseguiu e você está prestes a sair da escola sem -”.
“Chega”, disse Dumbledore. Ele disse isso calmamente, mas mesmo assim Harry finalmente se calou.
Ele sabia que tinha cruzado uma linha invisível. “Você acha que alguma vez eu deixei a escola
desprotegida durante minhas ausências esse ano? Não deixei. Esta noite, quando eu sair, haverá novamente
proteção adicional por aqui. Por favor, não sugira que eu não levo a sério à segurança de meus alunos,
Harry”.
“Eu não -” murmurou Harry, um pouco envergonhado, mas Dumbledore o interrompeu.
“Eu não quero mais discutir esse assunto”.
Harry reprimiu sua resposta, com medo de ter ido longe demais, e com isso ter arruinado sua chance de
acompanhar Dumbledore, mas este continuou, “Você gostaria de ir comigo hoje?”.“Sim”, disse Harry
de uma vez.“Muito bem, então: escute”.Dumbledore se levantou por completo.
- “Eu te levo comigo com uma condição: que você obedeça qualquer ordem que eu dê, sem
questionar”.“Claro”.“Tenha certeza de que me entendeu, Harry. Eu estou dizendo que você deve obedecer até
mesmo
ordens como ‘corra’, ‘se esconda’ ou ‘volte’. Eu tenho sua palavra?”“Eu – sim, claro”.“Se eu falar para
você se esconder, você se esconderá?”.“Sim”.“Se eu falar pra você se esconder, você irá obedecer?”.“Sim”.“Se
eu falar para me deixar, e se salvar, você fará o que eu estarei dizendo?”.“Eu -”“Harry?”.Eles se olharam por
um momento.“Sim senhor”. “Muito bem. Então eu quero que você vá, pegue sua capa e me encontre no
Saguão de Entrada em
cinco minutos”.Dumbledore se virou e olhou para fora da flamejante janela. O sol agora estava
vermelho no horizonte.
Harry saiu rapidamente do escritório e desceu a escada espiral. Sua mente estava estranhamente
clara. Ele sabia o que fazer.
Rony e Hermione estavam sentados juntos na sala comunal quando ele voltou.
“O que Dumbledore queria?” – Hermione disse de uma vez. “Harry, você está bem?” Ela
acrescentou ansiosa.
“Eu estou bem”, disse Harry, passando rapidamente por eles. Ele subiu a escada e entrou no dormitório,
abriu seu malão e tirou o Mapa do Maroto e um par de meias enroladas. Então ele se apressou a descer as
escadas até a sala comunal, derrapando até o lugar onde Rony e Hermione estavam sentados, parecendo
atordoados.
“Eu não tenho muito tempo”, ofegou Harry, “Dumbledore pensa que eu estou pegando minha Capa da
Invisibilidade. Escutem...”.
Rapidamente ele contou aos dois onde estava indo e porquê. Não parou nem mesmo quando Hermione
pareceu horrorizada ou quando Rony fez algumas perguntas; eles podiam adivinhar os detalhes por conta
própria, depois.
“... então vocês entendem o que isto significa?” Harry terminou de uma vez. “Dumbledore não estará
aqui esta noite, então Malfoy terá campo livre para o que quer que seja que ele está tramando. Não, me
escutem!” Ele disse bravo, quando Rony e Hermione deram sinais de que iam interromper. “Eu sei que era
Malfoy celebrando na Sala Precisa. Aqui -” Ele jogou o Mapa do Maroto nas mãos de Hermione. “Vocês tem
que vigiar ele e Snape também. Usem qualquer pessoa que vocês conseguirem da AD também. Hermione,
aqueles galeões que usávamos para contanto ainda funcionam, certo? Dumbledore disse que ele colocou
proteção extra na escola, mas se Snape estiver envolvido, ele saberá que proteção é essa e como evitá-la – mas
ele não estará esperando que vocês o estejam vigiando, estará?”.
“Harry -” começou Hermione, seus olhos cheios de medo.
“Não tenho tempo para argumentar”, disse Harry brevemente. “Peguem isso também -” Ele jogou
a meia nas mãos de Rony.
“Obrigado”, disse Rony. “Hum – porque eu preciso de meias?”.
“Você vai precisar do que está dentro delas, é Felix Felicis. Dividam entre vocês e Gina. Digam ‘tchau’
a ela por mim. Eu preciso ir, Dumbledore está me esperando -”.
“Não!” Disse Hermione enquanto Rony desenrolava a pequena garrafa com a poção,
olhando intimidado. “Nós não queremos, leve você, pois você, o que você estará encarando?”.
“Eu ficarei bem, estarei com Dumbledore”, disse Harry. “Eu quero saber que vocês estarão bem...
não olhe assim, Hermione. Vejo vocês depois”.
E então ele correu para a saída do salão comunal rumo ao Saguão de Entrada.
Dumbledore estava esperando ao lado da porta da frente. Ele se virou enquanto Harry vinha
deslizando no degrau mais alto, ofegando alto e sentindo pontadas em um dos lados do corpo.
“Eu gostaria que você vestisse sua capa, por favor”, disse Dumbledore, e esperou que Harry
tivesse jogado a capa em si antes de dizer, “Muito bem, vamos, então?”.
Dumbledore desceu os degraus de pedra, sua capa de viagem balançando no ar de verão. Harry se
apressou para ficar ao lado dele, debaixo da capa da invisibilidade, ainda ofegando e suando muito.
“Mas o que as pessoas pensarão quando virem o senhor saindo, Professor?” Harry perguntou, pensando
em Malfoy e Snape.
“Que eu fui até Hogsmeade, beber”, disse Dumbledore. “Algumas vezes eu sou cliente de Rosmerta
ouvisito o Cabeça de Javali... É uma boa maneira de disfarçar meu verdadeiro destino”.
Eles seguiram o caminho na passagem no crescente crepúsculo. O ar estava cheio de cheiros de grama
quente, água do lago e fumaça de madeira vinda da cabana de Hagrid. Era difícil acreditar que eles estavam
indo para algo perigoso e assustador.
“Professor”, disse Harry calmamente, enquanto os portões apareciam no final do caminho, “nós
vamos aparatar?”.
“Sim”, disse Dumbledore. “Você consegue aparatar agora, não?”.
“Sim”, disse Harry, “mas eu não tenho a licença”.
Ele sentiu que era melhor ser honesto. E se ele estragasse tudo aparecendo a 100 metros de onde
ele deveria aparecer?
“Não tem problema”, disse Dumbledore, “eu posso te ajudar novamente”.
Eles saíram e entraram no deserto caminho para Hogsmeade. A escuridão aumentava rápido, e até eles
atingirem a estrada à noite já tinha finalmente caído. Luzes brilhavam nas janelas das lojas, e quando se
aproximaram do Três Vassouras eles ouviram um berro rouco.
“... e permaneça aí fora!” Gritou Madame Rosmerta, jogando para fora um bruxo com aparência
suja. “Oh, olá, Alvo... você saindo tão tarde...”.
“Boa noite, Rosmerta, boa noite... me perdoe, eu estou indo ao Cabeça de Javali... Não se ofenda, mas
eu prefiro uma atmosfera mais quieta hoje...”
Um minuto depois eles estavam virando a esquina, para o lado onde ficava o Cabeça de Javali, mas não
havia nenhum barulho. Contrastando com o Três Vassouras, o pub parecia estar completamente vazio.
“Não vai ser necessário entrar”, murmurou Dumbledore, olhando em volta. “Contando que ninguém
nos veja... agora coloque sua mão em cima do meu braço, Harry. Não tem necessidade de se agarrar com
muita força, eu estarei simplesmente te guiando. No três – um... dois... três...”.
Harry girou. De uma vez, veio aquela horrível sensação de que ele estava sendo espremido em um fino
tubo. Ele mal podia respirar, todo o corpo dele estava sendo comprimido, quase ultrapassando o tolerável e
então, justamente quando ele pensou que estava sufocando, as fitas invisíveis pareceram abrir, e ele estava
parado na gelada escuridão, respirando ar fresco e salgado.
- CAPÍTULO VINTE E SEIS -
A Caverna
Harry podia sentir o cheiro de sal e ouvir a agitação das ondas; uma leve e fria brisa passava pelo seu
cabelo enquanto olhava o mar iluminado pela lua e o céu cheio de estrelas. Ele estava numa alta pedra
escura, com água espumando e batendo em baixo dele. Ele olhou para trás. Um enorme penhasco
sustentava-se atrás dele, com uma grande queda, preta e sem face. Alguns pedaços grandes de pedras, como
a qual Harry e Dumbledore estavam, pareciam como se tivessem caído do penhasco em algum lugar no
passado. Era uma escura, difícil visão, o mar e as pedras livres de qualquer árvore, areia ou grama.
“O que você acha?” Perguntou Dumbledore. Ele poderia estar perguntando a opinião de Harry se
aquele era um bom lugar para um piquenique, pelo seu tom de voz.
“Eles trouxeram as crianças do orfanato para cá?” Perguntou Harry, que não poderia imaginar um local
menos aconchegante para um passeio.
“Não aqui, exatamente”, disse Dumbledore. “Tem uma vila aqui perto. Eu acredito que os órfãos foram
trazidos para cá para um pouco de brisa marinha e uma visão das ondas. Nenhum trouxa poderia alcançar essas
rochas a não ser se fosse excelente em escalar, e barcos não podem se aproximar dessas pedras, pois as águas
aqui são violentas. Eu acredito que Riddle desceu; magia serviria melhor do que cordas. E ele trouxe duas
crianças com ele, provavelmente pelo prazer de aterrorizá-las. Eu acho que o passeio sozinho teria servido, não
acha?”
Harry olhou para cima do penhasco e sentiu calafrios.
“Mas o destino dele - e o nosso – fica um pouco mais a frente. Venha.”
Dumbledore chamou Harry para o canto da pedra onde vários pedaços pontiagudos faziam uma escada
levando para baixo, para a água e mais próximo ao penhasco. Era uma descida traiçoeira e Dumbledore,
atrapalhado por sua mão machucada, se movia lentamente. As pedras em baixo eram escorregadias. Harry
podia sentir jatos de sal frio bater em seu rosto. “Lumus”, disse Dumbledore, quando alcançou a pedra mais
próxima do penhasco. Mil feixes de luz dourada atingiram a escura superfície da água um metro abaixo de
onde ele se agachou; a parede preta de pedras a seu lado estava iluminada também.
“Você vê?” Disse Dumbledore quieto, segurando sua varinha mais alto. Harry viu um buraco no
penhasco por onde a água estava entrando. “Você não vai reclamar se ficar um pouco molhado?”.
“Não”, disse Harry.
“Então tire sua capa da invisibilidade – não precisará dela agora – e vamos entrar na água”. E com a
agilidade de um homem muito mais jovem, Dumbledore desceu pela pedra e caiu no mar, começando a nadar
perfeitamente bem, em direção ao espaço vazio e escuro na face da rocha, com a varinha entre os dentes. Harry
tirou a capa, guardou no bolso e o seguiu. A água estava gelada; as roupas encharcadas de Harry se mexiam
em volta dele e o afundavam. Respirando profundamente e enchendo seus pulmões com o odor de sal e algas,
ele se dirigia para a luz cintilante, que ia se movendo para dentro do penhasco. A abertura logo levou para um
túnel maior que Harry pensou que se encheria de água na maré alta. As paredes com musgos estavam menos
de um metro separadas e brilhavam como óleo quando a luz da varinha de Dumbledore se aproximava. Um
pouco depois a passagem virava para a direita, e Harry viu que ia longe para dentro do penhasco. Ele
continuou a nadar perto de Dumbledore, a ponta de seus dedos tocando de leve a dura e úmida pedra.
Então ele viu Dumbledore sair da água em frente, seu cabelo cinza e suas roupas escuras brilhando.
Quando Harry atingiu o mesmo ponto ele encontrou degraus que levavam a uma grande caverna. Ele os subiu,
água escorrendo de suas roupas encharcadas e saiu da água, tremendo no ar parado e frio.
Dumbledore estava em pé no meio da caverna, sua varinha alta enquanto ele andava, examinando as
paredes e o teto.
“Sim, esse é o lugar”, disse Dumbledore.
“Como você sabe?” Harry perguntou num sussurro.
“Tem magia conhecida”. Dumbledore falou. Harry não sabia dizer se a tremedeira que ele sentia era em
relação ao frio ou ao mesmo sentimento da magia. Ele via enquanto Dumbledore continuava a se mexer,
evidentemente se concentrando em coisas que Harry não podia ver. “Essa é meramente a antecâmara, o salão
de entrada”, disse Dumbledore depois de um momento. “Nós precisamos penetrar na parte principal... Agora
são os obstáculos de Lord Voldemort que precisamos passar, não mais sendo os que a natureza fez...”.
Dumbledore se aproximou da parede da caverna e a acariciou com seus dedos escurecidos,
murmurando palavras numa língua que Harry não compreendia. Duas vezes Dumbledore andou pela caverna,
tocando o máximo possível a áspera pedra, parando às vezes, passando seus dedos por pontos específicos, até
finalmente parar, sua mão pressionada contra a parede. “Aqui”, ele falou. “Nós vamos por aqui. A entrada está
fechada”. Harry não perguntou como Dumbledore sabia. Ele nunca viu um bruxo descobrir coisas assim,
simplesmente olhando e tocando; mas Harry tinha descoberto muito antes que barulhos e fumaça eram mais
freqüentemente marcas de inaptidão do que de experiência. Dumbledore deu um passo para trás e apontou a
varinha para a rocha. Por um momento, uma linha apareceu lá, brilhando como se tivesse uma forte luz atrás
da parede.
“Você con-conseguiu!” Disse Harry rangendo os dentes, mas antes que as palavras tivessem saído de
sua boca a linha tinha desaparecido, deixando a pedra plana e sólida como antes. Dumbledore olhou ao redor.
“Harry, me desculpe, eu esqueci”, ele falou; ele apontou a varinha para Harry e imediatamente suas
roupas ficaram quentes e secas como se tivessem sido penduradas em frente a chamas de fogo.
“Obrigado”, disse Harry agradecido, mas Dumbledore tinha voltado sua atenção para a parede sólida da
caverna. Ele não tentou fazer mais mágica, mas ficou em pé olhando para ela intensamente, como se algo
extremamente interessante estivesse escrito nela. Harry permaneceu quieto; ele não queria quebrar a
concentração de Dumbledore. Então, depois de dois sólidos minutos, Dumbledore falou baixo, “Ah,
certamente não. Tão deselegante”.
“O que é, Professor?”.
“Eu penso”, disse Dumbledore, colocando sua mão normal dentro da roupa e pegando uma curta faca
de prata do tipo que Harry usava para cortar os ingredientes de poções, “que precisamos pagar para passar”.
“Pagar?” Disse Harry. “Você tem que dar algo para a porta?”.
“Sim”, disse Dumbledore. “Sangue, se não me engano”.
“Sangue?”.
“Falei que era deselegante”, disse Dumbledore, que soava desdenhoso, até desapontado, como se
Voldemort não chegasse mais ao nível que Dumbledore esperava. “A idéia, como tenho certeza de que
Voldemort pensava, era que seu inimigo tivesse que se enfraquecer para entrar. De novo, Lord Voldemort
falhou em descobrir que há coisas piores que dores físicas”.
“Sim, mas ainda, se você pode evitá-las…” disse Harry, que tinha experimentado dor o suficiente para
não querer mais.
“Às vezes, porém, é inevitável”, disse Dumbledore, puxando a manga da roupa e expondo o antebraço
da mão machucada.
“Professor!” Protestou Harry, correndo para ele enquanto Dumbledore levantava a faca. “Eu o faço, eu
sou –” ele não sabia o que dizer – mais jovem, mais saudável?
Mas Dumbledore meramente sorriu. Houve um brilho de prata e um jorrar de vermelho; a pedra foi
coberta com gotas escuras e brilhantes.
“Você é muito gentil, Harry”, disse Dumbledore, agora passando a ponta de sua varinha em cima do
corte profundo que ele fez no próprio braço, de modo que se fechou imediatamente, assim como Snape fez
com Malfoy, “Mas seu sangue vale mais do que o meu. Ah, parece que funcionou, não?” A linha cinza de um
arco apareceu na parede de novo, mas dessa vez ela não desapareceu: A rocha molhada de sangue do lado de
dentro simplesmente desapareceu, deixando um espaço aberto para o que parecia uma total escuridão. “Depois
de mim, eu acho”, disse Dumbledore, enquanto andava pela passagem com Harry atrás, iluminando sua
varinha rapidamente enquanto avançavam.
Uma estranha luz encontrou os olhos deles: Eles estavam no canto de um grande lago preto, tão vasto
que Harry não podia enxergar o lado oposto, numa caverna tão alta que o teto também era impossível de se
ver. Uma luz verde brilhava longe no que parecia ser o centro do lago; estava refletida na água parada abaixo.
O brilho esverdeado e a luz das duas varinhas eram as únicas coisas que quebravam a completa escuridão,
apesar de que seus raios não penetravam tão longe como Harry esperara. A escuridão era de alguma maneira
mais densa que o normal.
“Vamos indo”, disse Dumbledore calmamente. “Tenha cuidado para não pisar na água. Fique perto de
mim”. Ele começou a andar ao redor do lago, e Harry o seguiu de perto. Seus passos ecoavam, fazendo sons na
estreita rocha que rodeava a água. Eles andaram e andaram, mas a visão não mudava: de um lado, a parede da
caverna, do outro, a aparentemente infinita escuridão, no meio da qual havia o brilho
esverdeado. Harry achou o lugar e o silêncio opressivos, enervantes.“Professor?” Ele disse finalmente.
“Você acha que o Horcrux está aqui?”.“Ah, sim”, disse Dumbledore. “Sim, eu tenho certeza que está. A
questão é, como nós o pegaremos?”.“Nós não poderíamos... não poderíamos tentar um feitiço Convocatório?”
Harry perguntou, certo de
que era uma pergunta estúpida. Mas ele queria sair daquele lugar o mais rápido possível.
“Certamente nós poderíamos”. Disse Dumbledore, parando tão repentinamente que Harry quase
bateunele. “Por que você não tenta?”.“Eu? Ah… tá…” Harry não esperava por isso, mas clareou a garganta e
disse em voz alta, varinha para
cima, “Accio Horcrux!”.Com um barulho de uma explosão, algo muito grande e pálido saiu da água
escura a uns 5 metros deles;antes que Harry pudesse ver o que era, tinha desaparecido de novo num grande
mergulho que fez
grandes ondas na água. Harry andou para trás em choque e bateu na parede; seu coração ainda
estavaem um ritmo acelerado quando se virou para Dumbledore. “O que era aquilo?”.“Algo, eu acho, que
estava programado para responder se tentássemos pegar o Horcrux”.Harry olhou de volta para a água. A
superfície do lago estava novamente como um vidro preto e
brilhante: as ondas sumiram rapidamente; o coração de Harry, porém, ainda corria.“Você sabia que
aquilo ia acontecer, senhor?”.“Eu sabia que alguma coisa ia acontecer se fizéssemos uma tentativa óbvia de
por as mãos no Horcrux.
Foi uma excelente idéia, Harry; a maneira mais simples de descobrir o que estamos enfrentando”.“Mas
nós não sabemos o que era aquela coisa”, disse Harry, olhando para a água sinistramente calma.“O que aquelas
coisas são, você quer dizer”, corrigiu Dumbledore. “Eu duvido que tenha apenas uma
delas. Vamos continuar?”.“Professor?”.“Sim, Harry?”.“Você acha que vamos ter que entrar no
lago?”.“Dentro dele? Só se tivermos muito azar.”“Você não acha que o Horcrux está no fundo?”.“Ah não... eu
acho que o Horcrux está no meio”. E Dumbledore apontou para a luz verde no centro do
lago.
“Então nós teremos que cruzar o lago para pegá-lo?”.
“Sim, eu acho que sim”. Harry não falou mais nada. Seus pensamentos estavam em monstros marinhos,
serpentes gigantes, Kappas, e espíritos...
“Ahá”, fez Dumbledore, e ele parou novamente; dessa vez, Harry realmente bateu nele; por um
momento ele quase caiu na água e a mão inteira de Dumbledore se fechou no seu braço puxando-o de volta.
“Desculpe-me Harry, eu devia ter avisado. Para trás, por favor; eu acho que encontrei o lugar”.
Harry não fazia idéia do que Dumbledore queria dizer; esse pedaço de escuridão era exatamente igual a
todos os outros para ele, mas Dumbledore parecia ter detectado algo especial. Dessa vez sua mão não estava na
parede, mas levantada para frente, tocando o ar, como se estivesse esperando encontrar algo invisível.
“Oba!” Disse Dumbledore feliz, segundos depois. Sua mão se fechou no ar sobre algo que Harry não
podia ver. Dumbledore se moveu para mais próximo da água; Harry olhava nervoso enquanto as pontas dos
sapatos de Dumbledore chegavam perto da água. Mantendo sua mão apertando no ar, Dumbledore levantou a
varinha com a outra e encostou seu punho com a ponta.
Imediatamente uma grossa corrente verde de cobre apareceu, estendendo-se das profundezas das águas
até a mão de Dumbledore. Dumbledore encostou de novo na corrente, que começou a correr pelo seu punho
como uma cobra, se amontoando no chão com um barulho metálico que ecoava nas pedras, puxando algo da
água escura. Harry se engasgou quando viu a proa do pequeno barco aparecer na superfície, brilhando verde
como a corrente, e flutuando levemente para o ponto da margem onde estavam Harry e Dumbledore.
“Como você sabia que estava lá?” Harry perguntou surpreso.
“Mágica sempre deixa traços” disse Dumbledore, enquanto o barco atingia a borda com uma leve
batida, “às vezes muito distintos. Eu ensinei Tom Riddle. Eu conheço seu estilo.”
“Esse... esse barco é seguro?”.
“Ah... sim, eu acho que sim. Voldemort precisava criar uma maneira de cruzar o lago sem chamar a
atenção daquelas criaturas que colocou nele no caso de querer visitar ou remover seu Horcrux”.
“Então as coisas na água não vão fazer nada se o cruzarmos no barco de Voldemort?”.
“Eu acho que precisamos aceitar o fato que elas vão, em algum momento, perceber que não somos
Lord Voldemort. Até agora, porém, temos nos saído bem. Elas nos permitiram pegar o barco”.
“Mas por que elas deixaram?” Perguntou Harry, que não podia livrar-se da imagem de tentáculos
saindo da água negra no momento em que eles se afastassem da margem.
“Voldemort seria razoavelmente confiante de que ninguém, exceto um grande mago, poderia achar o
barco”, disse Dumbledore. “Eu acho que ele estaria preparado para arriscar o que era, na cabeça dele, a
improvável possibilidade de que alguém o encontraria, sabendo que ele colocou outros obstáculos à frente que
somente ele poderia penetrar. Veremos se ele estava certo”.
Harry olhou para o barco. Era realmente pequeno. “Não parece como se tivesse sido feito para duas
pessoas. Será que vai nos agüentar? Será que nós não seremos muito pesados juntos?”.
Dumbledore riu. “Voldemort não se importava com o peso, mas com a quantidade de poder mágico que
cruzasse o lago. Eu prefiro pensar que um encantamento foi colocado no barco de modo que somente um
bruxo por vez poderia navegar nele”.
“Mas então -?”.
“Eu não acho que você conte, Harry: você é menor de idade e desqualificado. Voldemort nunca
esperaria que um garoto de dezesseis anos alcançasse esse lugar: eu acho improvável que seus poderes sejam
contados se comparados aos meus”. Essas palavras não ajudaram para levantar a moral de Harry; talvez
Dumbledore tivesse percebido, pois continuou, “Um erro de Voldemort, Harry, um erro de Voldemort... Idade
é tola e ignorável quando se subestima a juventude... Agora, você primeiro e cuidado para não encostar na
água.” Dumbledore ficou de lado e Harry entrou com cuidado no barco. Dumbledore entrou também, largando
a corrente no chão. Eles se apertaram juntos; Harry não podia se sentar confortavelmente, mas agachou-se,
seus joelhos juntos no canto do barco, que começou a se mover imediatamente. Não havia som além do
assovio da proa mexendo na água; movia-se sem a ajuda deles, como se uma corda invisível estivesse o
puxando para a luz no centro. Logo eles não puderam mais ver as paredes da caverna; eles poderiam estar no
meio do oceano, exceto pelo fato de não haver ondas.
Harry olhou para baixo e viu o reflexo dourado da luz de sua varinha na superfície preta da água
enquanto passavam. O barco estava fazendo profundas ondas na superfície lisa do lago...
E então Harry a viu, branca como mármore, flutuando centímetros abaixo da superfície. “Professor!”
Ele chamou, e sua voz assustada ecoou alta sobre a água silenciosa.
“Harry?”.
“Eu acho que vi algo na água – uma mão humana!”.
“Sim, eu tenho certeza que você viu”, disse Dumbledore calmamente.
Harry olhou para a água, procurando pela mão que sumiu, e um sentimento doentio apareceu na sua
garganta.
“Então aquela coisa que pulou da água-?”. Mas Harry sabia a resposta antes que Dumbledore
respondesse; a luz da varinha passou por um espaço d’água e o mostrou, dessa vez, um homem morto deitado
virado para cima centímetros abaixo da superfície, seus olhos abertos escondidos como que por teias, seus
cabelos e roupas se mexendo a seu redor como fumaça. “Tem corpos aqui!” Disse Harry, e sua voz soava
muito mais alta que o normal, e diferente da dele.
“Sim”, disse Dumbledore, “mas nós não precisamos nos preocupar com eles agora”.
“Agora?” Harry repetiu, tirando os olhos da água para olhar Dumbledore.
“Não enquanto estão meramente flutuando pacificamente aí embaixo”, disse Dumbledore. “Não há
nada que se temer de um corpo, Harry, não mais do que se a de temer da escuridão. Lord Voldemort, que
obviamente temia os dois, discorda. Mas novamente ele mostra sua falta de sabedoria. É o desconhecido que
tememos quando vemos morte e escuridão, nada mais”. Harry não disse nada; ele não queria discutir, mas
achou a idéia de que havia corpos horrível e, pior, ele não acreditou que eles não eram perigosos.
“Mas um deles pulou”, ele falou, tentando fazer sua voz tão calma e baixa como a de Dumbledore.
“Quando eu tentei convocar o Horcrux, um corpo pulou do lago”.
“Sim”, disse Dumbledore. “Eu tenho certeza de que uma vez que peguemos o Horcrux, nós vamos
achá-los menos pacíficos. Porém, como várias criaturas que vivem no frio e na escuridão, eles temem a luz e o
calor, os quais devemos chamar para nos ajudar se tivermos necessidade. Fogo, Harry,” Dumbledore
completou com um sorriso, respondendo à expressão de dúvida de Harry.
“Ah… certo…” disse Harry rapidamente. Ele virou sua cabeça para olhar o brilho verde no qual o
barco continuava a se movimentar. Ele não podia mais fingir que não estava assustado. O grande lago negro,
junto com os mortos... Pareciam que fora há horas e horas atrás que ele tinha encontrado a Professora
Trelawney, que ele tinha dado o Felix Felicis para Rony e Hermione... Ele de repente queria ter se despedido
melhor deles... E ele nem viu Gina...
“Quase lá”, disse Dumbledore feliz. Certamente a luz verde parecia estar crescendo, finalmente, e em
minutos o barco parou, batendo gentilmente no que Harry não podia ver de primeira, mas quando levantou sua
varinha iluminada viu que chegaram a uma pequena ilha de pedras no centro do lago. “Cuidado para não tocar
na água”, disse Dumbledore novamente enquanto Harry saía do barco.
A ilha não era maior que o escritório de Dumbledore, um amontoado de pedras pretas lisas nas quais
não havia nada, exceto a fonte daquela luz verde, que parecia muito mais clara se vista de perto. Harry piscou
para ela; no começo, ele achou que fosse um tipo de lâmpada, mas então ele viu que a luz vinha de uma bacia
de pedra como a penseira, que estava no topo de um pedestal. Dumbledore aproximou a bacia e Harry o
seguiu. Lado a lado, eles a olharam. A bacia estava cheia de um líquido esmeralda que emitia aquele brilho
fosforescente.
“O que é isso?” Harry perguntou, baixo.
“Não tenho certeza”. Disse Dumbledore. “Porém, é algo mais temível que sangue e corpos”.
Dumbledore puxou a manga de sua roupa que estava sobre a mão escurecida e levou as pontas de seus dedos
queimados na direção na superfície da poção.
“Senhor, não, não toque -!”.
“Eu não posso tocá-la”, disse Dumbledore, sorrindo vagamente. “Está vendo? Eu não posso me
aproximar mais do que isso. Tente”.
Observando, Harry pôs sua mão na bacia e tentou tocar na poção. Ele encontrou uma barreira invisível
que o prevenia de chegar a dois centímetros dela. Não importando quão forte ele empurrasse, seus dedos só
encontravam ar sólido e flexível.
“Fora do caminho, por favor, Harry”, disse Dumbledore. Ele ergueu a varinha e fez complicados
movimentos sobre a superfície da poção, murmurando sem fazer sons. Nada aconteceu, exceto talvez que a
poção tenha ficado mais clara. Harry permaneceu silencioso enquanto Dumbledore trabalhava, mas depois de
um tempo Dumbledore guardou a varinha, e Harry achou seguro voltar a falar.
“Você acha que o Horcrux está aí, senhor?”.
“Ah, sim”. Dumbledore olhou mais próximo da bacia. Harry viu seu rosto refletido, de cabeça para
baixo, na lisa superfície da poção verde. “Mas como alcançá-la: Essa poção não pode ser tocada por mãos, não
pode desaparecer, separar-se, despejar-se ou acabar, nem pode ser transfigurada, encantada ou de alguma
forma mudar sua natureza”. Quase que inconscientemente, Dumbledore ergueu a varinha novamente, girou-a
no ar, e depois pegou a taça de cristal que conjurou do nada. “Eu só posso concluir que essa poção deve ser
bebida”.
“O que?” Disse Harry. “Não!”.
“Sim, eu acho que deve: Somente bebendo-a eu posso esvaziar a bacia para ver o que está no fundo
dela”.
“Mas e se – e se ela te matar?”.
“Ah, eu duvido que ela funcione assim”, disse Dumbledore calmamente. “Lord Voldemort não iria
querer matar quem alcançasse essa ilha”. Harry não podia acreditar. Era essa mais uma parte maluca da idéia
de Dumbledore de ver o lado bom em todos?
“Senhor”, disse Harry, tentando manter sua voz normal, “senhor, é de Voldemort que estamos –”.
“Me desculpe, Harry; eu devia ter dito, ele não iria querer matar imediatamente a pessoa que chegasse a
essa ilha”, Dumbledore se corrigiu. “Ele iria querer mantê-la viva tempo o suficiente para descobrir como ela
conseguiu penetrar tão longe em suas defesas e, o mais importante de tudo, por que ela estaria tão interessada
em esvaziar a bacia. Não se esqueça de que Voldemort pensa que somente ele sabe sobre seus Horcruxes”.
Harry tentou falar novamente, mas dessa vez Dumbledore levantou a mão pedindo silêncio, observando
o liquido esmeralda, evidentemente pensando. “Sem dúvida”, ele falou, finalmente, “essa poção deve
agir de modo a me prevenir de pegar o Horcrux. Pode me paralisar, me fazer esquecer por que estou aqui, me
dar tanta dor que eu me distraia, ou me fazer incapaz de outra maneira. Sendo esse o caso, Harry será o seu
dever me manter bebendo, mesmo que você tenha que jogar a poção na minha protestante boca. Você
entende?”.
Seus olhos se encontraram acima da bacia, cada rosto pálido iluminado com aquela estranha luz verde.
Harry não falou nada. Era por isso que ele tinha sido convidado – para forçar que Dumbledore bebesse a poção
que poderia causar grande dor a ele?
“Você se lembra”, disse Dumbledore, “da condição que eu lhe dei para trazê-lo comigo?”.
Harry hesitou, olhando nos olhos azuis que se tornaram verdes na luz refletida da bacia.
“Mas e se -?”.
“Você jurou, ou não, que seguiria qualquer comando que eu lhe passasse?”.
“Sim, mas –”.“Eu te avisei, ou não, que poderia haver perigo?”.“Sim”, disse Harry, “mas –”.“Bem,
então”, disse Dumbledore, sacudindo sua manga mais uma vez e levantando o cálice vazio,
“você tem a minha ordem”.“Por que eu não posso beber a poção no seu lugar?” Pediu Harry
desesperado.“Por que eu sou muito mais velho, mas esperto e menos valioso”, disse Dumbledore. “De uma vez
por
todas, Harry, eu tenho ou não a sua palavra de que você vai fazer tudo a seu poder para me
manterbebendo?”.“Não poderia -?”.“Eu a tenho?”.“Mas –”“A sua palavra, Harry” .
“Eu – tudo bem, mas –”.Antes que Harry pudesse continuar a protestar, Dumbledore baixou o cálice
para dentro da poção. Poruma fração de segundo, Harry torceu para que não fosse capaz de tocar a poção com
o cálice, mas ocristal afundou na superfície como se nada a impedisse; quando a taça estava cheia, Dumbledore
alevou a boca. “Para sua boa saúde, Harry”.
E ele bebeu o copo. Harry assistiu, aterrorizado, suas mãos segurando a base da bacia tão
fortementeque seus dedos estavam brancos.
“Professor?” Ele falou ansioso, enquanto Dumbledore abaixava o copo. “Como você se
sente?”.Dumbledore balançou a cabeça, seus olhos fechados. Harry imaginava se ele estava
sofrendo.Dumbledore botou a taça cegamente dentro da bacia, reencheu-a, e bebeu de novo.
Em silêncio, Dumbledore bebeu três copos cheios da poção. Então, no meio do quarto, ele parou e
caiuem direção a bacia. Seus olhos ainda estavam abertos, sua respiração pesada.
“Professor Dumbledore?” Disse Harry, sua voz estrangulada. “Você pode me ouvir?”.Dumbledore não
respondeu. Sua face estava se torcendo como se estivesse profundamente adormecido,mas tendo um terrível
pesadelo. Sua força para segurar o cálice estava indo embora; a poção estava parase derramar. Harry avançou e
conseguiu pegar a taça, segurando-a com firmeza. “Professor, o senhorpode me ouvir?” Repetiu alto, sua voz
ecoando na caverna.
Dumbledore, ofegante, falou numa voz que Harry não reconheceu, pois nunca tinha ouvido
Dumbledore tão assustado como nesse momento.
“Eu não quero... Não me faça…”.
“Você… Você não pode parar, Professor”, disse Harry. “Você tem que continuar bebendo, lembra?
Você me disse que tinha que continuar bebendo. Aqui…” Se odiando e detestando o que estava fazendo, Harry
forçou o cálice de volta para a boca de Dumbledore e o virou, para que Dumbledore bebesse o restante da
poção.
“Não”, ele berrou, enquanto Harry abaixava o copo de volta para a bacia e reenchia-o. “Eu não quero...
Eu não quero... Me deixe ir...”.
“Está bem, Professor”, disse Harry, suas mãos tremendo. “Está tudo bem, estou aqui –”.
“Faça-o parar, faça-o parar” reclamava Dumbledore.
“Sim... sim, isso vai fazê-lo parar”. Mentiu Harry. Ele derramou o conteúdo do cálice na boca aberta de
Dumbledore. Dumbledore gritou; o som ecoou pela câmara, através do lago negro.
“Não, não, não, não, não posso, não me faça, eu não quero...”.
“Está tudo bem Professor, tudo bem!” Disse Harry em voz alta, suas mãos tremendo tanto que ele
quase não conseguia segurar o sexto cálice cheio da poção; a bacia estava na metade agora. “Nada está
acontecendo com você, você está a salvo, isso não é real, eu juro que não é real – tome isso, agora, tome
isso...” E obedientemente, Dumbledore bebia, como se o que Harry oferecia fosse um antídoto, mas quando
bebia, caia em cima de seus joelhos, tremendo incontrolavelmente.
“É tudo minha culpa, minha culpa”, ele soluçava. “Faça-o parar, eu sei que eu fiz errado, por favor,
faça-o parar e eu nunca, nunca mais...”.
“Isso vai fazê-lo parar, Professor”, disse Harry, sua foz falhando enquanto ele derramava o sétimo copo
de poção na boca de Dumbledore.
Dumbledore começou a contrair-se como se torturadores invisíveis o rodeassem; sua mão machucada
quase derrubou o cálice cheio das mãos de Harry enquanto ele chorava, “Não machuque-os, não machuque-os,
por favor, por favor, é tudo minha culpa, machuque-me ao invés deles...”
“Aqui, beba isso, beba isso, você vai ficar bem”, disse Harry desesperadamente, e mais uma vez
Dumbledore o obedeceu, abrindo a boca mesmo enquanto mantinha os olhos fechados e tremia da cabeça aos
pés. E agora ele caia para frente, gritando de novo, batendo as mãos contra o chão, enquanto Harry enchia o
nono copo.
“Por favor, por favor, por favor, não... não aquilo, aquilo não, eu farei qualquer coisa...”.
“Beba, professor, apenas beba...”.
Dumbledore bebeu como uma criança, mas quando terminou, gritou como se estivesse pegando fogo.
“Nada mais, por favor, não quero mais...”.
Harry pegou uma taça cheia e sentiu o cristal arrastar no fundo da bacia. “Estamos quase lá, Professor.
Beba isso, beba...”.
Ele segurou Dumbledore pelos ombros e novamente, Dumbledore bebeu o copo; então Harry estava em
pé mais uma vez, enchendo o cálice enquanto Dumbledore voltava a gritar mais desesperadamente que nunca,
“Eu quero morrer! Eu quero morrer! Faça-o parar, faça-o parar, eu quero morrer!”.
“Beba isso, Professor. Beba isso…”.
Dumbledore bebeu, e assim que acabou, gritou “ME MATE!”.
“Esse – esse irá!” Ofegou Harry. “Beba esse... vai acabar... tudo vai acabar!” Dumbledore bebeu o
cálice, até a última gota, e então, com um grande soluço, caiu para frente.
“Não!” Gritou Harry, que tinha se levantado para encher novamente o cálice. Porém, ele deixou cair o
copo na bacia, foi para o lado de Dumbledore e virou-o sobre suas costas; os óculos de Dumbledore estavam
torcidos, sua boca aberta, seus olhos fechados. “Não!” Disse Harry, mexendo Dumbledore, “não, você não está
morto, você disse que não era veneno, acorde, acorde – Rennervate!” Ele gritou, sua varinha apontando para o
peito de Dumbledore; houve uma forte luz vermelha, mas nada aconteceu “Rennervate – senhor – por favor –”.
As pálpebras de Dumbledore tremularam; O coração de Harry deu um salto, “Senhor, você está -?”.
“Água”. Resmungou Dumbledore.
“Água”. Repetiu Harry, “Sim –” Ele se levantou e pegou a taça que deixara caída na bacia; ele mal
percebeu a caixa dourada repousando em baixo dela.
“Aguamenti!” Ele gritou, encostando no cálice com a varinha. O cálice se encheu de água pura; Harry
deixou-se cair ao lado de Dumbledore, levantou a cabeça dele, e levou o copo a seus lábios – mas estava vazio.
Dumbledore resmungou e começou a ofegar. “Mas eu tinha – espera – Aguamenti!” Disse Harry de novo,
apontando a varinha para o cálice. De novo, por um segundo, água apareceu nele, mas ao se aproximar de
Dumbledore a água sumiu novamente. “Senhor, estou tentando, estou tentando!” Disse Harry desesperado,
mas ele não acreditava que Dumbledore podia ouvi-lo; ele rolou para seu lado e estava respirando rapidamente
como se estivesse agonizando. “Aguamenti – Aguamenti – AGUAMENTI”
O cálice se encheu e se esvaziou mais uma vez. E agora a respiração de Dumbledore estava falhando.
Com seu cérebro girando em pânico, Harry sabia, instintivamente, a única maneira de obter água, pois
Voldemort tinha planejado isto... Ele foi até o canto da rocha e enfiou o cálice no lago, trazendo-o para cima
cheio de água gelada que não sumia. “Senhor – aqui!” Harry gritou, e se jogando para frente, derramou a água
sobre o rosto de Dumbledore.
Era o melhor que podia fazer, pois o sentimento gelado no seu braço não era da água fria. Uma mão
escorregadia tinha agarrado seu pulso. E a criatura à qual ela pertencia estava puxando-o, devagar, pela rocha.
A superfície do lago não era mais lisa; estava se mexendo, e para todo lugar que olhava, cabeças brancas e
mãos emergiam da água negra, homens, mulheres e crianças com olhos molhados e sem visão estavam se
movendo em direção à rocha; um exército de mortos aparecendo da água negra.
“Petrificus Totalus!” Harry gritou, lutando, para a lisa e úmida superfície da ilha enquanto ele apontava
a varinha no Inferius que segurava sua mão. Ele o soltou, caindo para trás na água, mas muitos outros Inferi
estavam subindo para a rocha, suas mãos de osso segurando na superfície escorregadia, seus olhos brancos
fixos nele, usando trapos encharcados, rostos molhados cheios de malícia.
“Petrificus Totalus” Harry rugiu novamente, dando passos para trás enquanto balançava a varinha pelo
ar; seis ou sete caíram, mas havia mais vindo para ele. “Impedimenta! Incarcerous!”. Alguns deles tropeçaram,
um ou dois presos em cordas, mas aqueles que estavam vindo simplesmente pisavam sobre os corpos caídos.
Ainda mexendo no ar com sua varinha, Harry gritou, “Sectumsempra! SECTUMSEMPRA!” Mas apesar de
cortes aparecerem nos trapos e nas peles geladas, eles não tinham sangue para derramar: eles continuavam a
andar, sem sentir, suas mãos erguidas diante dele, e enquanto ele se afastava, sentiu braços se fecharem por
detrás dele, finos, sem pele, frios como a morte, e seus pés perderam contato com o chão quando eles o
levantaram e começaram a carregá-lo, vagarosamente e certamente de volta para a água onde ele sabia que não
haveria soltura, onde ele seria afogado e se tornaria mais um guardião de um fragmento da alma de
Voldemort...
Mas então, na escuridão, fogo surgiu: vermelho e dourado, um anel de fogo que rodeava a rocha de
modo que os Inferi que seguravam tão fortemente Harry tropeçaram e hesitaram; eles não se atreviam a passar
pelas chamas para chegar à água. Eles largaram Harry; ele bateu no chão, escorregou pela rocha e caiu,
mexendo seus braços, depois voltando a se levantar, erguendo a varinha e olhando ao redor.
Dumbledore estava em pé novamente. Pálido como qualquer um dos Inferi ao redor deles, mas mais
alto que qualquer um também, o fogo se refletindo em seus olhos; sua varinha erguida como uma tocha e de
sua ponta saíam chamas, como um grande laço, circulando todos com calor. Os Inferi batiam-se, tentando
cegamente escapar do fogo no qual estavam presos...
Dumbledore pegou a caixa do fundo da bacia e guardou-a dentro de sua roupa. Sem falar uma palavra,
ele chamou Harry para seu lado. Distraído pelas chamas, os Inferi pareciam não perceber que sua presa estava
escapando com Dumbledore, que levava Harry de volta ao barco e o anel de fogo movendo junto a eles,
fazendo com que os Inferi os acompanhassem para a borda do lago onde eles desceram agradecidos de volta
para a água escura.
Harry, que estava tremendo, pensou por um momento que Dumbledore poderia não ser capaz de entrar
no barco; ele tropeçou um pouco enquanto tentava; todos os seus esforços pareciam ser em tentar manter o
anel de chamas em volta deles. Harry o segurou e o ajudou de a subir no barco. Assim que eles ficaram a salvo
apertados dentro dele, ele começou a se mover de volta pela água escura, para longe da rocha, ainda envolto
pelo anel de fogo, e parecia que os Inferi amontoados na água não ousavam subir.
“Senhor”, chamou Harry, “senhor, eu esqueci – sobre o fogo – eles estavam vindo para mim e eu entrei
em pânico –”.
“Compreensível”, murmurou Dumbledore. Harry ficou alarmado ao ouvir quão fraca a voz dele estava.
Eles alcançaram a margem com uma leve batida e Harry saiu, depois se virou rapidamente para ajudar
Dumbledore. No momento em que Dumbledore alcançou a margem ele descansou a mão da varinha; o anel de
fogo sumiu, mas os Inferi não emergiram da água novamente. O pequeno barco afundou na água de novo;
batendo e arrastando-se, a corrente desceu na água também. Dumbledore deu um longo suspiro e se apoiou
contra a parede da caverna.
“Eu estou fraco…” ele falou.
“Não se preocupe, senhor”. Disse Harry imediatamente, ansioso sobre a extrema palidez de
Dumbledore e sobre seu ar de exaustão. “Não se preocupe, eu vou nos levar de volta... Apóie-se em mim,
senhor...”.
E puxando o braço inteiro de Dumbledore sobre seus ombros, Harry guiou seu diretor de volta ao redor
do lago, carregando a maioria do seu peso.
“A proteção foi... depois de tudo... bem feita”. Disse Dumbledore fracamente. “Um sozinho não
conseguiria... Você fez bem, muito bem, Harry...”.
“Não fale agora”. Disse Harry, temendo o quão pesada a voz de Dumbledore havia ficado, o peso que
seus pés estavam carregando. “Guarde as suas energias, senhor... Nós logo sairemos daqui....”
“A passagem terá se fechado novamente... Minha faca…”.
“Não precisa, eu me cortei na pedra”. Disse Harry firmemente. “Só me diga onde...”.
“Aqui...”.
Harry encostou seu antebraço machucado na pedra: tendo recebido o tributo de sangue, o arco se
reabriu instantaneamente. Eles saíram da caverna, e Harry ajudou Dumbledore a voltar pela água gelada do
mar que enchia a abertura do penhasco.
“Vai ficar tudo bem, senhor”. Harry repetia, mais preocupado pelo silêncio de Dumbledore do que
tinha estado pela sua voz enfraquecida. “Estamos quase lá... Eu posso nos Aparatar de volta... Não se
preocupe...”.
“Eu não estou preocupado Harry”. Disse Dumbledore, sua voz um pouco mais forte apesar da água
gelada. “Eu estou com você”.
- CAPÍTULO VINTE E SETE
A Torre Atingida Pelo Raio
Uma vez de volta sob o céu estrelado, Harry levantou Dumbledore ao topo da rocha mais próxima e
então o colocou de pé. Encharcado e tremendo, com o peso de Dumbledore ainda nele, Harry se concentrou
como ele jamais tinha feito, o máximo possível em seu destino: Hogsmeade. Fechando seus olhos, ele agarrou
o braço de Dumbledore tão firmemente quanto pôde e se colocou adiante daquele sentimento de pressão
horrível.
Ele soube que tinha funcionado antes mesmo de abrir os olhos, o cheiro de sal e brisa marinha tinham
sumido. Ele e Dumbledore estavam tremendo e gotejando no meio da escura Rua Alta em Hogsmeade. Por um
momento horrível a imaginação de Harry lhe mostrou mais Inferis que rastejavam em sua direção ao redor das
lojas, mas ele piscou e viu que nada estava se mexendo; tudo estava parado, uma escuridão completa à exceção
de algumas lâmpadas de rua e altas janelas iluminadas.
'Nós conseguimos, Professor!' Harry sussurrou com dificuldade; de repente ele percebeu algo
queimando em seu peito. 'Nós conseguimos! Nós pegamos o Horcrux!'
Dumbledore cambaleou contra ele. Por um momento, Harry pensou que sua inexperiente Aparatação
tivesse deixado Dumbledore fora de equilíbrio; então ele viu a face dele, mais pálida e mais úmida que já vira
sob a luz distante de um poste.
'Senhor, está bem?'
'Já estive melhor, ' disse Dumbledore fraco, entretanto os cantos de sua boca se contraíram. 'Aquela
poção... Não era nada saudável... '
E para o horror de Harry, Dumbledore caiu no chão.
'Senhor...Está tudo bem, senhor, vai ficar bem, não se preocupe.'
Ele olhou em volta desesperadamente por ajuda, mas não havia ninguém para ser visto e tudo que ele
podia pensar era que ele deveria, de alguma maneira, levar Dumbledore depressa a um hospital.
'Nós precisamos chegar até a escola, Senhor... Madame Pomfrey... '
'Não', disse Dumbledore. 'É... Do Professor Snape que eu preciso... Mas acho que não posso caminhar
muito, contudo... '
'Certo, senhor, escute... Eu vou bater em uma porta, achar um lugar onde você possa ficar - então eu
posso correr e chegar a Madame...'
'Severus', disse Dumbledore claramente. 'Eu preciso de Severus... ' 'Certo então, Snape - mas vou ter
que o deixá-lo por um momento assim eu posso...' Antes que Harry pudesse fazer algum movimento, porém,
ele ouviu passos de alguém correndo. O coração dele saltou: alguém tinha visto, alguém sabia que eles
precisavam de ajuda - e dando uma
olhada ao seu redor viu a Madame Rosmerta que corria rua abaixo no escuro na direção deles com salto
alto, cheio dos frufrus, usando um roupão de seda bordado com dragões. 'Eu vi vocês aparatando quando
estava puxando minhas cortinas do quarto! Oh meu Deus, não pude
pensar no que faz... - mas o que tem de errado com Alvos?'Ela veio hesitante, enquanto arquejava, e
fitou os largos olhos de Dumbledore.'Ele está ferido', disse Harry. 'Madame Rosmerta, ele pode entrar nos Três
Vassouras enquanto eu vou
ate a escola e consigo ajuda para ele?''Você não pode ate ir ate lá
sozinho! Você não percebeu - não o viu?'
'Se você me ajudar a apoiá-lo', disse Harry, não a escutando, ‘eu acho que nós podemos colocá-lo
ládentro...''O que aconteceu?' Perguntou Dumbledore. 'Rosmerta, o que tem de errado?''A...A Marca Negra,
Alvos.'E ela apontou para o céu, na direção de Hogwarts. O medo inundou Harry ao som dessas palavras... Ele
se virou e olhou.Lá estava, se mantendo no céu sobre a escola: o flamejante crânio verde com uma
língua de serpente, a
marca que os Comensais da Morte deixavam para trás sempre que eles tinham entrado em um
edifício...Onde quer que eles tivessem matado...'Quando apareceu?' Perguntou Dumbledore, e sua mão apertou
dolorosamente o ombro de Harry
enquanto ele lutava para ficar em pé.
'Deve ter sido minutos atrás, não estava lá quando coloquei o gato para fora, mas quando eu fui para
oandar superior-'. 'Nós precisamos voltar imediatamente ao castelo, ' disse Dumbledore. 'Rosmerta', e mesmo
cambaleando um pouco, ele parecia ter completamente o controle da situação, 'nós precisamos
detransporte - vassouras-'.'Eu tenho algumas atrás no bar', ela disse, parecendo muito amedrontada. 'Eu devo
correr e buscá-las?...'
'Não, Harry pode fazer isso.'Harry elevou sua varinha imediatamente.'Accio vassouras da Rosmerta.'
Um segundo depois eles ouviram um estrondo alto quando a porta da frente do bar se abriu; duas
vassouras tinham saído para a rua, estavam correndo lado a lado e pararam imóveis ao lado de Harry,
tremendo ligeiramente, na altura da cintura.
'Rosmerta, por favor, envie uma mensagem ao Ministério, ' disse Dumbledore, enquanto ele montava
na vassoura mais próxima dele. 'Pode ser que ninguém dentro de Hogwarts tenha percebido qualquer coisa de
errado... Harry, vista sua capa de Invisibilidade'.
Harry tirou a sua Capa do bolso e lançou-a sobre si antes de montar sua vassoura; Madame Rosmerta já
estava cambaleando de volta ao bar enquanto Harry e Dumbledore saíam fora do chão e subiam para ar.
Quando eles aceleraram em direção ao castelo, Harry olhou lateralmente para Dumbledore, pronto para agarrálo
se ele caísse, mas a visão da Marca Negra parecia ter agido em Dumbledore como um estimulante: ele tinha
se curvado baixo sobre a vassoura, com os olhos fixos na Marca, seus longos cabelos prateados e a barba
voavam atrás dele no ar noturno. Harry também olhou à frente para o crânio, e o medo inchou dentro dele
como uma bolha venenosa, enquanto comprimia seus pulmões, controlando todo o desconforto de sua mente...
Quanto tempo eles tinham estado fora? Tinha a sorte de Ron, Hermione e Gina se esgotado? Era um
deles que tinha feito a Marca Negra ser fixada em cima da escola, ou era Neville, ou Luna, ou algum outro
sócio da AD? E se fosse... Ele que tinha lhes dito que patrulhassem os corredores, ele tinha lhes pedido que
deixassem a segurança de suas camas... Seria ele responsável, novamente, pela morte de um amigo?
Enquanto eles voavam na escuridão, passavam pelo caminho, abaixo, pelo qual eles tinham
caminhado mais cedo. Harry ouviu, por cima do assobio do ar noturno em suas orelhas, que Dumbledore
murmura novamente em algum idioma estranho. Ele pensou e entendeu o por que ele sentiu sua vassoura
tremer em um momento quando eles voavam por cima dos muros que delimitavam a escola: Dumbledore
estava desfazendo os encantos que ele tinha fixado ao redor do castelo, de forma que eles poderiam entrar
com velocidade. A Marca Negra estava brilhando diretamente sobre a Torre de Astronomia, a mais alta do
castelo. Isso significava que a morte tinha acontecido lá?
Dumbledore já tinha cruzado as plataformas e estava desmontando; Harry pousou próximo a ele
segundos depois e deu uma olhada em volta.
As plataformas estavam desertas. A porta para a escada em caracol que conduzia de volta até o castelo
estava fechada. Não havia sinal de luta, nem briga com morte, nenhum corpo.
'O que isso significa?' Harry perguntou para Dumbledore, enquanto olhava para o crânio verde com
olíngua de serpente que se refletia malvadamente sobre eles. 'É a Marca realmente? Alguém definitivamente
foi m... Professor?'
No brilho verde escuro da Marca Harry viu Dumbledore apertar seu tórax com sua mão enegrecida.
'Vá e desperte Severus, ' disse Dumbledore fracamente, mas de maneira clara. Conte a ele o que
aconteceu e o traga a mim. Não faça mais nada, não fale com ninguém e não remova sua Capa. Eu
esperarei aqui.'
'Mas -' 'Você jurou me obedecer, Harry - vá!'
Harry se apressou para porta que conduzia à escada espiral, mas sua mão só tinha há pouco fechado
sobre anel de ferro da porta quando ele ouviu passos correndo do outro lado. Ele olhou em volta para
Dumbledore que gesticulou para ele retroceder. Harry voltou, enquanto puxava sua varinha.
A porta se abriu violentamente, alguém entrou e gritou: 'Expelliarmus!'
O corpo de Harry ficou rígido e imóvel imediatamente, e ele se sentiu cair para trás apoiando na parede
da Torre, como uma estátua instável, incapaz de se movimentar ou falar. Ele não pôde entender como tinha
acontecido - Expelliarmus não era um encantamento para imobilizar.
Então, pela luz da Marca, ele viu a varinha de Dumbledore voando em um arco para cima da
extremidade das plataformas e então... Dumbledore imobilizou Harry sem usar palavras, e o segundo que ele
tinha levado para executar o feitiço tinha lhe custado a chance de se defender.
Levantando-se contra as plataformas, com a face muito pálida, Dumbledore ainda não mostrava
nenhum sinal de pânico ou angústia. Ele somente olhou para quem o tinha desarmado e disse: 'boa noite,
Draco.'
Malfoy pisou adiante, enquanto olhava depressa ao redor para conferir se ele e Dumbledore estavam
sós. Os olhos dele pararam na segunda vassoura.
'Quem mais está aqui?'
'Essa pergunta eu deveria lhe fazer. Ou você está agindo só?'
Harry viu os olhos pálidos de Malfoy encarando Dumbledore por causa do clarão esverdeado da Marca.
'Não'. Ele disse. 'Eu tenho ajuda. Há Comensais da Morte aqui em sua escola esta noite.'
'Bem, bem.' Disse Dumbledore, como se Malfoy estivesse mostrando a ele um ambicioso projeto de
lição de casa. 'Realmente muito bom. Você achou um modo para os deixar entrar, como o fez?'
'Sim', disse Malfoy, que estava arquejando. 'Bem debaixo do seu nariz e você nunca percebeu!'
'Engenhoso, ' disse Dumbledore. 'Contudo... Perdoe-me... Onde eles estão agora? Você parece sem
assistência.'
'Eles se encontraram com alguns de seus guardas. Estão tendo uma briga lá em baixo. Eles não vão
demorar... Eu vim na frente. Eu - eu tenho um trabalho para fazer.'
'Bem, então, você tem que seguir com o que você tem que fazer, meu querido menino', disse
Dumbledore suavemente.
Havia silêncio. Harry estava preso dentro de seu próprio invisível e paralisado corpo, enquanto
encarava os dois, suas orelhas tentando ouvir os sons da briga distante dos Comensais da Morte, e em frente
a ele, Draco Malfoy fez nada mais que olhar fixo a Alvos Dumbledore que, inacreditavelmente, sorriu.
'Draco, Draco, você não é um assassino.'
'Como você sabe?' Disse Malfoy imediatamente.
Ele parecia perceber o quão infantil suas palavras tinham soado; Harry o viu corar sob a luz
esverdeada da Marca.
'Você não sabe do que eu sou capaz, ' disse Malfoy vigorosamente, ‘você não sabe o que eu fiz!'
'Oh, sim, eu sei', disse Dumbledore suavemente. 'Você quase matou Katie Bell e Ronald Weasley.
Você tem tentado, com crescente desespero, me matar todo o ano. Perdoe-me, Draco, mas elas foram tentativas
fracas... Tão fracas, para ser honesto, que eu duvido se seu coração realmente esteve empenhado... '
'Esteve sim!' Disse Malfoy veementemente. 'Eu tenho trabalhado nisso o ano todo, e hoje à noite...'
Em algum lugar nas profundidades do castelo, debaixo de Harry houve um grito amortecido.
Malfoy endureceu e olhou por cima de seu ombro.
'Alguém está tendo uma briga boa', disse Dumbledore convencionalmente. 'Mas você estava dizendo...
Sim, como você planejou introduzir Comensais da Morte em minha escola que, eu admito, pensei ser
impossível... Como você fez isso?'
Mas Malfoy não disse nada: ele ainda estava escutando tudo aquilo que estava acontecendo abaixo e
parecia quase tão paralisado quanto Harry.
'Talvez você deva seguir com o trabalho sozinho', sugeriu Dumbledore. 'E se a sua ajuda foi impedida
pelos meus guardas? Talvez você não tenha percebido, mas há membros da Ordem da Fênix aqui hoje à noite
também. E afinal de contas, você realmente não precisa de ajuda... Estou sem varinha no momento... Eu não
posso me defender.'
Malfoy somente o encarou.
'Eu vejo', disse Dumbledore amavelmente, quando Malfoy nem se moveu nem falou. 'Você tem
medo de agir até que eles cheguem.'
'Eu não tenho medo!' Rosnou Malfoy, entretanto ele ainda não tinha feito nenhum movimento para
ferir Dumbledore.
'É você que deveria estar assustado!'
'Mas por que? Eu não acho que você me matará, Draco. Matar não é tão fácil quanto você
inocentemente acredita... Assim enquanto nós esperamos por seus amigos, me fale... Como você os
contrabandeou para dentro? Parece ter levado muito tempo para calcular como fazê-lo.'
Malfoy olhou como se ele estivesse lutando contra o desejo de gritar, ou vomitar. Ele respirou varias e
fundas vezes, enquanto fitava Dumbledore, com sua varinha apontando diretamente ao coração dele. Então,
como se ele não pôde se controlar, disse, 'Eu tive que reparar aquele Gabinete que Desaparece quebrado que
ninguém tinha usado durante anos. Aquele onde Montague se perdeu no ano passado.'
'Aaaah.'.
O suspiro de Dumbledore era quase um gemido. Ele fechou seus olhos por um momento.
'Isso foi inteligente... Há um par, eu assumo?'
'O outro está na Borgin & Burkes' disse Malfoy 'e eles têm um tipo de passagem entre eles. Montague
me falou que quando ele estava preso no de Hogwarts, ele estava enrolado em limbo, mas às vezes ele podia
ouvir o que acontecia na escola, e às vezes o que estava acontecendo na loja, como se o Gabinete estivesse
viajando entre eles, mas ele não pôde fazer ninguém ouvi-lo... No fim ele conseguiu Aparatar para fora dele,
embora ele não tivesse passado em seu teste. Ele quase morreu, fazendo isto. Todo o mundo pensou que era
realmente uma boa história, mas eu fui o único que percebeu o significado -mesmo Borgin não sabia - eu fui o
único que percebeu que poderia ter um modo de penetrar Hogwarts, pelos Gabinetes se eu consertasse o
quebrado.'
'Muito bom'. Murmurou Dumbledore. 'Assim os Comensais da Morte puderam passar de Borgin e
Burkes para a escola e o ajudar... Um plano inteligente, um plano muito inteligente... E, como você disse,
bem debaixo do meu nariz...'
'Sim.' Disse Malfoy que, grotescamente, parecia criar coragem e confrontar do elogio de
Dumbledore. 'Sim, era!'
'Mas houve tempos', Dumbledore continuou, 'em que teve certeza do sucesso reparando o Gabinete,
não é? E você resolveu, julgando mal e cruelmente, me enviar um colar amaldiçoado que acabou por alcançar
as mãos erradas... Envenenando, havia só uma pequena chance que eu poderia beber... '
'Sim, bem, mas você não descobriu quem estava por atrás daquela matéria-prima, não é?' Zombou
Malfoy, Dumbledore deslizou um pouco sobre as plataformas, a força de suas pernas estavam
enfraquecendo aparentemente, e Harry lutou sem resultados, contra o encanto que o mantinha.
'De fato, eu sabia'. Disse Dumbledore. 'Eu estava seguro que era você’.
'Por que você não me impediu, então?'
'Eu tentei, Draco. Professor Snape tem mantido os olhos em você sob minhas ordens -'
'Ele não tem o feito sob suas ordens, ele prometeu a minha mãe -'.
'Claro que isso é o que ele lhe contaria, Draco, mas -'.
'Ele é um agente duplo, seu homem velho e estúpido, ele não está trabalhando para você, você pensa
que ele está!'
'Nós temos que concordar em diferir nisso, Draco. Acontece que eu confio no Professor Snape -'
'Bem, você está perdendo seu controle, então!' Zombou Malfoy. 'Ele me ofereceu bastante ajuda,
querendo toda a glória para ele, querendo um pouco de ação. -''O que você está fazendo? Você que fez o
colar, estúpido poderia ter acabado com tudo - “Mas eu não lhe contei o que estava fazendo na Sala Precisa,
ele vai acordar amanhã e tudo estará terminado, ele não será mais o favorito do Lord das Trevas, ele não será
nada comparado a mim, nada!’”.
'Muito gratificante' disse Dumbledore suavemente. 'Todos nós gostamos de apreciação pelo
nossotrabalho duro, claro que... Mas você deve ter tido um cúmplice, afinal de contas... Alguém
emHogsmeade, alguém que pôde levar o colar à Katie ; o, o, aaaah... '
Dumbledore fechou os seus olhos novamente e chacoalhou a cabeça como se estivesse a ponto
dedormir.'...Claro que... Rosmerta. Há quanto tempo ela esta debaixo do encantamento Imperius?'
'Chegou lá afinal, não é?' Malfoy escarneceu.
Houve outro grito vindo de baixo, muito mais alto que o último. Malfoy olhou nervosamente para
trásnovamente e de volta a Dumbledore, que continuou.
'Rosmerta, pobrezinha foi forçada a se espreitar no próprio banheiro e passar o colar para
qualquerestudante de Hogwarts que entrasse no lugar desacompanhado? E o licor envenenado...
Bem,naturalmente, Rosmerta pôde envenená-lo para você antes dela enviar a garrafa a Slughorn,
acreditandoser meu presente de Natal... Sim, muito perfeito... Bem feito... Pobre Filch, claro que não pensou
emconferir uma garrafa de Rosmerta... Diga-me, como você tem se comunicado com Rosmerta? Eu penseique
nós tínhamos todos os métodos de comunicação dentro e fora da escola monitorados.'
'Moedas encantadas', disse Malfoy, como se ele tivesse sido compelido a continuar falando, entretanto
amão de sua varinha estava tremendo bastante. 'Eu tinha uma e ela tinha a outra eu podia enviarmensagens a
ela -'
'Não é esse o método secreto de comunicação que o grupo que se chamava a Armanda de
Dumbledoreusou o ano passado?' Perguntou Dumbledore. A voz dele estava clara e sociável, mas Harry o
viudeslizar uma polegada abaixo na parede enquanto ele disse isso.
'Sim, eu usei a idéia deles', disse Malfoy, com um sorriso amarelo. 'Eu peguei a idéia de envenenar
olicor da sangue-ruim Granger, bem, eu a ouvi falando na biblioteca algo sobre Filch não
reconhecerpoções... '
'Por favor, não use essa palavra ofensiva na minha frente'. Disse Dumbledore.
Malfoy deu uma risada malvada.
'Você se preocupa quando eu digo "Sangue-ruim?" Quando estou a ponto de te matar?'
'Sim, eu me importo', disse Dumbledore e Harry viu os pés dele deslizarem um pouco mais no
chãoenquanto ele lutava para permanecer em pé. 'Mas sobre estar a ponto de me matar, Draco, você
tevevários longos minutos. Nós estamos bastante a sós. Eu estou o mais inofensivo que você poderia
tersonhado em me encontrar e você ainda não agiu... '
A boca de Malfoy se contorceu involuntariamente, como se ele tivesse provado algo muito amargo.
'Agora, sobre esta noite', Dumbledore foi em frente, 'eu estou um pouco confuso sobre como
aconteceu... Você soube que eu tinha deixado a escola? Mas claro que...' Ele mesmo respondeu sua própria
pergunta, ' Rosmerta me viu partindo, ela passou a informação usando sua moeda engenhos, tenho certeza...
'
'Está certo', disse Malfoy. 'Mas ela disse que você só estava indo por uma bebida e estaria de volta... '
'Bem, certamente eu tomei uma bebida... E voltei... Depois de um longo tempo', resmungou
Dumbledore. ' Então você decidiu preparar uma armadilha para mim?'
'Nós decidimos pôr a Marca Negra em cima da Torre para conseguir que você se apressasse para voltar,
ver quem tinha sido morto'. Disse Malfoy. 'E funcionou!'
'Bem... Sim e não...' Disse Dumbledore. 'Mas posso concluir, então, que ninguém foi assassinado?'
'Alguém está morto' disse Malfoy e a voz dele parecia subir uma nota enquanto ele dizia isto. 'Um dos
seus... Eu não sei quem, estava escuro... Eu pisei em cima de um corpo... Eu tinha que estar esperando aqui
quando você voltasse, só seu grupo da Fênix ficou no caminho... '
'Sim, eles fazem isso, ' disse Dumbledore.
Houve um estrondo e gritos abaixo, mais alto que nunca; soando como se as pessoas estivessem
lutando na escadaria em espiral que conduziam para onde Dumbledore, Malfoy e Harry estavam e o coração
de Harry trovejou despercebido no peito invisível dele... Alguém estava morto... Malfoy tinha pisado em cima
do corpo... Mas quem seria?
Há pouco tempo, de uma maneira ou de outra, ' disse Dumbledore. ' Assim nos resta discutir suas
opções, Draco. '
'Minhas opções!' Disse Malfoy ruidosamente. 'Eu estou aqui com minha varinha - eu estou a ponto
de matá-lo -'
'Meu querido menino, você não me permitiu ter mais nenhuma pretensão sobre isso. Se você fosse me
matar, você teria feito isto antes, quando você me desarmou, você não teria parado para esta conversa
agradável sobre modos e meios.'
'Eu não tenho nenhuma opção!' Disse Malfoy e ele estava com rosto tão mortalmente pálido quanto
Dumbledore. 'Eu tenho que fazer isto! Ele me matará! Ele matará minha família inteira!'
'Eu percebo a dificuldade de sua posição, ' disse Dumbledore. 'Por que outro motivo você acha que eu
não o confrontei antes? Porque eu soube que você seria assassinado por Lorde Voldemort se ele percebesse
que eu suspeitava. '
Malfoy estremeceu ao som do nome.
“Eu não ousei falar com você sobre esta missão quando eu soube que tinha sido confiada a você, no
caso dele usar Legilimência contra você”. Continuou Dumbledore. “Mas agora, afinal, nós podemos falar
claramente a um ao outro... Nenhum dano foi causado, você não feriu ninguém, entretanto, você tem muita
sorte que suas vítimas por engano sobreviveram... eu o posso ajudar, Draco”.
“Não, você não pode”, disse Malfoy, a mão da varinha muito mal, realmente tremendo. “Ninguém
pode. Ele me disse que fizesse isto ou ele me mataria. Eu não tenho nenhuma escolha”.
“Venha para o lado certo, Draco, e nós poderemos o esconder mais completamente que você possa
imaginar possível. E mais, eu posso enviar os membros da Ordem, hoje à noite, à sua mãe e escondê-la
também. Seu pai está seguro, no momento, em Azkaban... quando chegar a hora, nós poderemos o proteger
também... venha para o lado certo, Draco... você não é um assassino...”
Malfoy encarou Dumbledore.
“Mas eu fui muito longe, não fui?” Ele disse lentamente. Eles pensaram que eu morreria na tentativa,
mas eu estou aqui... E você está em meu poder... Eu sou o único com uma varinha... Você está sob minha
clemência...”.
“Não, Draco”. Disse Dumbledore, baixinho. 'É minha clemência, e a não sua o que importa agora”.
Malfoy não falou. A boca dele estava aberta, a mão da varinha ainda tremendo. Harry pensou ter visto
ele a abaixar por uma fração de segundos
Mas, de repente, passos estavam ressoando pelos degraus e um segundo após, Malfoy foi empurrado
longe quando quatro pessoas vestidas de negro passaram pelo baluarte de entrada. Ainda paralisado, olhando
sem pestanejar, Harry contemplou com terror aos quatro estranhos: parecia que os Comensais da Morte
tinham ganhado a batalha lá embaixo.
Um homem de aparência lupina com uma estranha virada para o lado, olhou de soslaio e deu uma
risadinha ofegante.
"Dumbledore acuado!" Ele disse, e virou para uma pequena mulher que parecia sua irmã e que estava
sorrindo ansiosamente. "Dumbledore sem varinha, Dumbledore sozinho! Bem feito, Draco, muito bem feito!".
"Boa noite, Amycus", disse Dumbledore calmamente, como se dando boas-vindas ao homem para uma
reunião para o chá. ' E você trouxe Alecto também... Encantando... '
A mulher deu um curto riso furioso.
"Pensa que suas piadinhas o ajudarão na sua hora da morte, então?" Ela zombou.
"Piadas? Não, não, de maneira alguma", respondeu Dumbledore.
"Faça", disse o estranho de pé mais próximo a Harry, um grande e musculoso homem com o cabelo
grisalho emaranhado e bigode, cujas vestes pretas de Comensal da Morte pareciam desconfortavelmente
apertadas. Ele tinha uma voz como nenhuma outra que Harry alguma vez tivesse ouvido: mais um latido
áspero que uma voz. Harry poderia cheirar uma mistura poderosa de sujeira, suor e, estranhamente, de sangue
que vinha dele. As mãos imundas tinham unhas amareladas há muito tempo. 'É você, Fenrir? ' Perguntou
Dumbledore.
Isso é certo, ' disse o outro, com voz rascante. “Feliz em me ver, Dumbledore?”.
“Não, eu não posso dizer que eu estou...”.
Fenrir Greyback arreganhou e mostrou os dentes pontudos. Sangue gotejava pelo queixo dele e
elelambia os lábios, obscena e lentamente.
“Mas você sabe como eu gosto de crianças, Dumbledore”.
"Eu devo entender que isso leva você a estar atacando até mesmo agora, sem a lua cheia? Isto é
muitoincomum... você desenvolveu um gosto por carne humana que não pode ser satisfeita apenas uma
vezno mês?".
"Correto", disse Greyback. ' Está chocado, Dumbledore? Assusta você?'
'Bem, eu não posso pretender que não me repugne um pouco', disse Dumbledore. ' E, sim, eu estou
umpouco chocado que Draco aqui tenha convidado você, de todas as pessoas, para a escola onde osamigos
dele vivem...’.
' Eu não fiz, ' respirou Malfoy. Ele não estava olhando Greyback; parecia não querer olhar direto
paraele. ' Eu não sabia que ele viria -'
“Eu não perderia uma viagem para Hogwarts, Dumbledore”, falou Greyback. 'Não quando há
gargantaspara serem arrancadas... Delicioso, delicioso... '
E ele levou uma unha amarela e passou nos dentes da frente olhando de soslaio para Dumbledore.
“Eu o poderia fazer de aperitivo, Dumbledore...”.
“Não” disse o quarto Comensal da Morte nitidamente. Ele tinha um rosto pesado e brutal. “Nós
temosordens. Draco é quem fará isto. Agora, Draco e depressa”.
Malfoy estava mostrando menos resolução que o normal. Ele olhou terrificado para o rosto
deDumbledore que estava até mais pálido e baixo que o habitual, tendo deslizado para longe e abaixo
dobaluarte da entrada.
'Ele não parece de qualquer maneira perigoso, se você me perguntar!' Disse o homem
torto,acompanhando a irmã dele que estava rindo ofegante. 'Olhe para ele - o que é aconteceu a você,
então,Dumby?’
'Oh, resistência mais fraca, reflexos mais lentos, Amycus', disse Dumbledore. 'Idade avançada,
emresumo... Um dia, talvez, acontecerá a você... Se você tiver sorte... '
'O que significa, então, o que significa? ' Gritou o Comensal da Morte, repentinamente violento.
'Sempre o mesmo, não é, Dumby, falando e não fazendo nada, nada, nem mesmo sei por que o Lordedas
Trevas se está aborrecendo para matar você! Venha, Draco, faça!’. Mas naquele momento, houve sons
renovados de luta abaixo e uma voz gritou, ' Eles bloquearam osdegraus - Reducto! REDUCTO!'
O coração de Harry deu uma parada: então estes quatro não tinham eliminado toda a oposição, mas
meramente furado a briga para o topo da Torre, e, pelo som disso, criou uma barreira atrás deles -.
'Agora, Draco, depressa! ' Disse homem brutal furiosamente.
Mas as mãos de Malfoy estavam tremendo tanto, que ele mal poderia apontar.
"Eu farei isto" grunhiu Greyback, e se moveu para Dumbledore com as mãos estendidas, os dentes à
mostra.
'Eu disse não!' Gritou o brutamontes; houve um flash de luz e o lobisomem foi lançado para trás; ele
bateu na parede e cambaleou, parecendo furioso. O coração de Harry estava martelando tão forte que parecia
impossível que ninguém pudesse ouvir e saber que estava lá, preso pelo feitiço de Dumbledore -se ele se só
pudesse mover, ele poderia lançar uma maldição por baixo da capa -.
'Draco, faça ou fique contra nós -' guinchou a mulher, mas naquele preciso momento a porta para as
muralhas foi escancarada mais uma vez e lá estava Snape, a varinha apertada na mão. Com os olhos pretos dele
varreu a cena, de Dumbledore que afundou contra a parede aos quatro Comensais da Morte, inclusive o
lobisomem enfurecido e Malfoy.
“Nós temos um problema, Snape” disse Amycus grosseiro, olhos e varinha apontada para Dumbledore,
“o menino não parece capaz -”.
Mas alguém falou o nome de Snape, bastante suavemente.
“Severus...”.
O som assustou Harry além de qualquer coisa que ele tivesse experimentado toda a noite. Pela primeira
vez, Dumbledore estava suplicando.
Snape não disse nada, mas caminhou adiante e empurrou Malfoy asperamente para fora. Os três
comensais da morte se retiraram sem uma palavra. Até mesmo o lobisomem pareceu se acovardar.
Snape contemplou por um momento a Dumbledore, e havia resolução e ódio marcadas nas
linhas rígidas do rosto dele.
'Severus... por favor...".
Snape elevou a varinha e apontou diretamente para Dumbledore.
'Avada Kedavra!'
Um jato de luz verde saiu da ponta da varinha de Snape e acertou diretamente Dumbledore no peito. O
grito de horror de Harry nunca o deixou; silencioso e preso, ele foi forçado a assistir quando Dumbledore foi
lançado no ar: durante um segundo onde ele pareceu ficar suspenso em baixo do crânio brilhante, e então ele
caiu lentamente para trás, como uma grande boneca de trapo, em cima das ameias e longe da vista.
- CAPÍTULO VINTE E OITO -
O Vôo do Príncipe
Harry sentiu como se estivesse com uma dor muito forte; isso não podia ter acontecido... Não podia ter
acontecido... "Fora daqui, rápido" disse Snape. Ele agarrou Malfoy pelo pescoço e o empurrou pela porta na
frente do resto; Greyback e os irmãos musculosos foram atrás, os dois últimos parecendo muito excitados.
Enquanto desapareciam através da porta, Harry percebeu que poderia se mexer novamente. O que o mantinha
agora paralisado junto à parede não era mágica, mas horror e choque. Jogou a capa da invisibilidade de lado à
medida que o último Comensal da Morte a deixar o alto da torre desaparecia através da porta. "Petrificus
Totalus!". O Comensal da Morte endureceu como se fosse algo maciço quando teve suas costas atingidas e ele
caiu no chão, rígido como um boneco de cera, mas nem tinha atingido o chão ainda quando Harry saltou sobre
ele descendo a escadaria escura. O terror rasgou o coração de Harry... Tinha que buscar Dumbledore e tinha
que pegar Snape... De algum modo as duas coisas estavam ligadas... Ele poderia reverter o que havia
acontecido se tivesse os dois juntos... Dumbledore não podia ter morrido... Harry pulou os últimos dez degraus
da escada em espiral e parou onde aterrissou, sua varinha levantada. Iluminou o corredor que estava cheio de
poeira; metade do teto parecia ter desabado; e parecia ter havido uma batalha terrível antes dele descer, mas
enquanto tentava se perguntar quem lutava com quem, ouviu o grito da voz odiada, "Está acabado, é hora de
ir!" E viu Snape desaparecendo pelo canto no final do corredor; ele e Malfoy pareciam ter forçado caminho
através dos destroços da luta. Enquanto Harry ia atrás deles, um dos lutadores levantou-se dos escombros e
atacou-o com agressividade: era o lobisomem, Fenrir. Ele foi para cima de Harry antes mesmo que Harry
pudesse levantar sua varinha: Harry caiu para trás, com o pêlo opaco e imundo em sua cara, o cheiro de suor e
sangue que invadia seu nariz e boca, e a respiração quente e cobiçosa em sua garganta -. "Petrificus Totalus!".
Harry sentiu Fenrir desabar sobre ele; com um esforço enorme empurrou o lobisomem para o chão quando um
jato de luz verde veio voando em sua direção; ele abaixou-se e correu, a cabeça erguida, em direção à luta.
Seus pés pisaram em algo espalhado e escorregadio no chão e ele escorregou: Havia dois corpos lá, os rostos
para baixo encontravam-se em uma poça de sangue, mas não havia tempo para investigar. Harry viu agora o
esvoaçar de cabelos vermelhos como chamas logo à frente: Gina estava presa em combate com um empolado
Comensal da Morte, Amycus, que lançava um feitiço após o outro nela enquanto ela desviava: Amycus estava
tendo um ataque de riso, apreciando os movimentos dela: "Crucio - Crucio - você não pode dançar para
sempre, lindinha-". "Impedimenta!" Gritou Harry. Sua azaração acertou Amycus no peito: Ele guinchou de dor
como um porco, sendo erguido do chão e batendo na parede oposta, deslizando por ela, e sumindo de vista
atrás de Rony, da professora McGonagall, e de Lupin, cada um duelando com um Comensal da Morte
diferente. Além deles, Harry viu Tonks lutando com um enorme bruxo loiro que lançava azarações que
voavam em todos os sentidos, algumas ricocheteavam nas paredes e em torno deles, rachando pedras, e
quebrando a janela mais próxima -.
"Harry, de onde você está vindo?" Gina gritou, mas não havia nenhum tempo para responder. Abaixou
sua cabeça e correu o mais rápido possível adiante, evitando por pouco uma explosão sobre sua cabeça,
lançando em todos pedaços da parede. Snape não podia escapar, ele precisava alcançar Snape -. "Peguem
eles!" Gritou a professora McGonagall, e Harry vislumbrou um Comensal da Morte, Alecto, indo corredor
abaixo com os braços sobre sua cabeça, com seu irmão logo atrás dela. Ele se lançou atrás deles, mas seu pé
prendeu em algo, e no momento seguinte ele estava entre as pernas de alguém. Olhando ao redor, viu Neville
pálido, seu rosto redondo virado para o chão. "Neville, é você -?". "Eu estou bem" murmurou Neville, que
apertava seu estômago, "Harry... Snape e Malfoy... Passaram correndo...”. "Eu sei, eu estou atrás deles!" Disse
Harry, lançando uma azaração no enorme Comensal da Morte loiro que causava a maioria do caos. O homem
deu um uivo de dor quando o feitiço acertou em seu rosto: Ele deu meia-volta, desconcertado, e então disparou
atrás dos dois irmãos. Harry se levantou do chão e começou a correr ao longo do corredor, ignorando os
estrondos emitidos atrás dele, os gritos dos outros para voltar, e o pedido silencioso das pessoas caídas no chão
cujo destino ainda não conhecia... Ele derrapou no canto, seus pés estavam banhados em sangue; Snape tinha
uma vantagem imensa. Era possível que ele já houvesse entrado na Sala Precisa, ou a Ordem tinha feito
barreiras de segurança, para impedir que os Comensais da Morte batessem em retirada? Ele não ouvia nada
além de seus próprios passos, seu próprio coração disparado enquanto corria ao longo do próximo corredor
vazio, mas então notou uma pegada de sangue que mostrou que ao menos um dos Comensais da Morte
fugitivos estava indo em direção às portas da frente - talvez a Sala Precisa tivesse sido bloqueada
completamente. Ele derrapou em outro canto e uma azaração passou voando por ele; ele mergulhou atrás de
uma armadura que explodiu. Viu os dois irmãos descendo as escadas de mármore em frente e lançou feitiços
neles, mas eles meramente bateram em vários bruxos que usavam peruca em um retrato no patamar da escada,
que correram gritando para pinturas vizinhas. Enquanto pulava os escombros da armadura, Harry ouviu mais
gritos; as pessoas dentro do castelo pareciam ter acordado... Ele pegou um atalho, esperando alcançar os
irmãos e chegar perto de Snape e Malfoy, que deviam certamente estar alcançando os terrenos agora.
Lembrando de pular o degrau defeituoso que desaparecia na escadaria abaixo, ele irrompeu através de uma
tapeçaria no pé da escada e saiu em um corredor onde estava um grupo de alunos desnorteados da Lufa-Lufa
ainda vestindo seus pijamas. "Harry! Nós ouvimos um barulho, e alguém dizendo algo sobre a Marca Negra -"
começou Ernesto Macmillan. "Saiam do caminho!" Gritou Harry, empurrando dois meninos de lado enquanto
corria para os terrenos e descia o restante da escadaria de mármore. As portas de carvalho da entrada tinham
sido abertas com uma explosão, havia manchas de sangue, e diversos estudantes estarrecidos estavam
amontoados junto às paredes, um ou dois ainda estavam congelados com seus braços sobre o rosto. A enorme
ampulheta da Grifinória tinha sido quebrada por uma azaração, e os rubis de dentro ainda caiam, com um
barulho alto. Harry correu através do salão de entrada para fora nos terrenos escuros: Ele só podia perceber que
três vultos corriam através do gramado, dirigindo-se para os portões além dos quais poderiam desaparatar -
podia ver, o enorme Comensal da Morte loiro e, de alguma maneira na frente dele, Snape e Malfoy... O ar frio
da noite rasgava os pulmões de Harry; viu um clarão de luz distante que mostrou por um momento a silhueta
que ele perseguia. Não sabia o que era, mas continuou a correr, ainda não estava perto o suficiente para ter uma
mira boa para lançar um feitiço-. Um outro clarão, gritos, jatos de luz, e Harry compreendeu: Hagrid tinha
saído de sua cabana e estava tentando parar os Comensais da Morte que escapavam, e embora cada respirada
parecesse destruir seus pulmões e a pontada em seu peito fosse como fogo, Harry apressou-se enquanto uma
voz em sua cabeça dizia constantemente: Hagrid não... Hagrid também não... Alguma coisa acertou as costas
de Harry duramente e ele caiu para frente, seu rosto colado na terra, e sangue escorrendo de suas narinas:
Soube, mesmo enquanto virava, com sua varinha pronta, que os dois irmãos o tinham alcançado usando seu
atalho e estavam vindo atrás dele... "Impedimenta!" Ele gritou enquanto se virava novamente, agachando perto
da terra escura, e milagrosamente seu raio bateu em um deles, que tropeçou e caiu, fazendo o outro tropeçar;
Harry então levantou e correu atrás de Snape. E agora tinha visto o contorno de Hagrid, iluminado pela luz da
lua crescente que fora revelada de repente por trás das nuvens; o enorme Comensal da Morte loiro lançava
feitiço atrás de feitiço no guarda-caças; mas a grande força de Hagrid e a pele resistente que tinha herdado de
sua mãe giganta parecia lhe proteger. Snape e Malfoy, entretanto, estavam correndo ainda; logo estariam além
dos portões, capazes de desaparatar -. Harry passou voando por Hagrid e seu oponente, mirou as costas de
Snape, e gritou, "Estupefaça!" Ele falhou; o jato de luz vermelha passou por cima da cabeça de Snape; Snape
gritou, "Corra, Draco!" E se virou. Alguns metros os separavam, ele e Harry se olharam antes de levantarem
suas varinhas simultaneamente. "Cruc -" Mas Snape escapou da maldição, arremessando Harry para trás antes
que ele pudesse terminar; Harry caiu e levantou-se outra vez quando um enorme Comensal da Morte atrás dele
gritou, "Incêndio!" Harry ouviu uma explosão e uma luz alaranjada se esparramou sobre todos eles: A casa de
Hagrid estava em chamas. "Canino está lá dentro, seu miserável -!" Gritou Hagrid. "Cruc -" gritou Harry pela
segunda vez, apontando para o vulto a sua frente iluminado pelas labaredas, mas Snape bloqueou o feitiço
outra vez. Harry podia vê-lo desdenhando. "Sem Maldições imperdoáveis para você, Potter!" Ele gritou por
cima do barulho das chamas, dos gritos de Hagrid, e do rugido selvagem de Canino preso. "Você não tem nem
coragem ou habilidade -" "Incarc-" Harry gritou, mas Snape desviou do feitiço apenas tirando o braço devagar.
"Volte para a luta!" Harry gritou para ele. "Volte para a luta, seu covarde -”. "Você me chamou de covarde,
Potter?" Snape gritou. "Seu pai nunca me atacou a menos que estivessem em quatro contra um, do que você o
chamaria, eu me pergunto?". "Stupe -" "Bloqueado mais uma vez, e o será várias outras vezes até que aprenda
a manter sua boca calada e sua mente fechada, Potter!" Snape desdenhou, desviando da azaração mais uma
vez. "Agora vamos!" Ele gritou para o enorme Comensal da Morte atrás de Harry. "É hora de ir, antes que o
Ministério apareça -". "Impedi -" Mas antes que pudesse terminar este feitiço, uma dor insuportável atingiu
Harry; ele desabou sobre a grama. Alguém estava gritando, ele certamente morreria nesta agonia, Snape iria
torturá-lo à morte ou à loucura. "Não!" Soou a voz de Snape e a dor parou de repente como tinham começado;
Harry estava curvado sobre a grama escura, apertando sua varinha sem fôlego; em algum lugar acima de sua
cabeça Snape gritava, "Você se esqueceu de nossas ordens? O Potter pertence ao Lord das Trevas - nós
devemos deixá-lo! Vamos! Vamos!". E Harry sentiu o chão estremecer embaixo de seu rosto enquanto os
irmãos e o enorme Comensal da Morte obedeciam, correndo para os portões. Harry soltou um grito de raiva:
Naquele momento, ele não se importava se iria viver ou morrer. Levantando-se outra vez, ele cambaleou
cegamente em direção a Snape, o homem que agora odiava tanto quanto odiava Voldemort-. "Sectum -" Snape
puxou rapidamente sua varinha e o feitiço foi repelido mais uma vez; mas Harry estava muito próximo agora e
podia ver a cara de Snape claramente: Ele não estava mais zombando ou rindo de Harry; as chamas que
flamejavam mostraram uma cara completamente tomada de raiva. Reunindo todo seu poder de concentração,
Harry pensou, Levi-. "Não, Potter!" Gritou Snape. Houve um estrondo muito alto e Harry foi jogado pra trás,
caindo na terra dura outra vez; mas desta vez sua varinha escapou de sua mão. Ele podia ouvir Hagrid gritando
e Canino uivando enquanto Snape se aproximava olhado pra ele ainda caído, desarmado e indefeso como
Dumbledore tinha estado. A cara pálida de Snape, iluminada pela cabana que ardia em chamas, emanando ódio
como antes de amaldiçoar Dumbledore. "Você ousa usar meus próprios feitiços contra mim, Potter? Fui eu
quem os inventou - Eu, o príncipe mestiço! E você ia usar minhas invenções em mim, como seu pai imundo,
não ia? Eu acho que não... não,". Harry tinha mergulhado em direção à sua varinha; Snape disparou um feitiço
e ela voou de seus pés sumindo na escuridão, fora de sua vista. "Mate me então" disse Harry sem fôlego, ele
não sentia medo algum, mas somente raiva e desprezo. "Me mate como você o matou, seu covarde -"."NÃO..."
gritou Snape, e seu rosto ficou estranho de repente, não era humano, era como se ele estivesse sofrendo tanto
quanto o cão preso na casa em chamas atrás deles - “... ME CHAME DE COVARDE!". E ele fez um
movimento como se cortasse o ar: Harry sentiu um brilho quente, alguma coisa parecida com uma chicotada
que bateu em seu rosto jogando ele para trás, no chão. Luzes piscavam na frente de seus olhos e por um
momento ele não conseguiu mais respirar, então ele ouviu um barulho de asas acima dele e algo enorme
ocultou as estrelas. Bicuço tinha voado em direção a Snape, que cambaleou para trás enquanto as garras
afiadas o cortavam. Harry se sentou, sua cabeça ainda rodava por causa da última batida no chão, ele viu Snape
correndo o mais rápido que podia, a fera enorme batendo as asas atrás dele guinchando como Harry nunca o
tinha ouvido guinchar-. Harry se apoiou sobre seus pés, olhando ao redor e se arrastando até sua varinha,
esperando começar outra vez a perseguição, mas enquanto seus dedos tateavam a grama, afastando os galhos,
ele soube que estava muito atrasado, e sem dúvida, por causa tempo que tinha perdido tentando encontrar sua
varinha, ele se virou e viu somente o hipogrifo cercando os portões. Snape tinha conseguido desaparatar além
dos limites da escola. "Hagrid" murmurou Harry, ainda atordoado, olhando ao redor. "HAGRID?". Ele
cambaleou em direção à cabana que queimava quando uma figura enorme surgiu das chamas carregando
Canino em seus ombros. Com um choro de agradecimento, Harry afundou-se em seus joelhos; cada membro
de seu corpo tremia, seu corpo doía por inteiro, e sua respiração vinha em pontadas dolorosas. "Está tudo bem
com você, Harry? Está tudo bem? Fale comigo, Harry...". Hagrid, com todo seu tamanho e sua cara peluda
mergulhou em cima de Harry, tampando as estrelas. Harry podia sentir o cheiro de madeira queimada e de pêlo
de cachorro; ele estendeu uma mão e se tranqüilizou sentindo o corpo vivo de Canino ao seu lado, morno e
trêmulo. "Eu estou bem" sussurrou Harry. "E você?". "Claro que estou... levaria muito tempo para
conseguirem acabar comigo”. Hagrid passou suas mãos sob os braços de Harry e o levantou com tal força que
os pés de Harry saíram do chão por um momento até que Hagrid o colocasse de pé outra vez. Ele podia ver o
sangue que escorria pelo rosto de Hagrid que saía de um corte profundo embaixo de seu olho, e que inchava
rapidamente. "Nós devemos salvar sua casa" disse Harry, "O feitiço ‘Aguamenti’...”. "Eu sabia que ia acabar
assim" resmungou Hagrid, e ele levantou um fumegante guarda-chuva cor-de-rosa, e com um floreio disse,
"Aguamenti!". Um jato da água jorrou da ponta do guarda-chuva. Harry levantou seu braço da varinha, que
veio até sua mão, e murmurou "Aguamenti" também: Juntos, ele e Hagrid derramaram água na casa até que a
última chama se apagasse. "Não está tão mal" disse Hagrid esperançosamente poucos minutos depois, olhando
os destroços
fumegantes. "Nada que Dumbledore não seja capaz de arrumar...".Harry sentiu uma dor queimar em
seu estômago ao som desse nome. Em silêncio e cheio desentimentos confusos, o horror surgiu dentro
dele."Hagrid..."."Eu estava ocupado com um par de pernas do Bichento quando eu os ouvi vindo" disse
Hagridtristemente, ainda olhando fixamente sua cabana destruída. "Vão todas as coisas pro
lixo,pobrezinhas..."."Hagrid..."."Mas o que aconteceu, Harry? Eu só vi aqueles Comensais da Morte correndo
do castelo, mas queinferno Snape estava fazendo com eles? Onde terá ido - estava perseguindo eles?"."Ele...”
Harry clareou sua garganta; estava seca por causa do pânico e da fumaça. "Hagrid, elematou...”."Matou?"
Falou Hagrid muito alto, olhando fixamente para Harry. "Snape matou? Do que você estáfalando,
Harry?"."Dumbledore" disse Harry. "Snape matou... Dumbledore".Hagrid simplesmente olhou para ele, o
pouco de sua cara que estava completamente limpa e que sepodia ver parecia não compreender. "Dumbledore
o quê, Harry?"."Está morto. Snape o matou..."."Não diga isso" disse Hagrid áspero. "Snape matou Dumbledore
- não seja estúpido, Harry. O que fezvocê dizer isso?"."Eu vi acontecer”."Você não pode ter visto"."Eu vi,
Hagrid".Hagrid balançou a cabeça; sua expressão era de descrença, e solidariedade, e Harry soube que
Hagridpensava que ele tinha levado uma pancada na cabeça, que ele estava confuso, talvez pelos efeitos de
umfeitiço..."O que deve ter acontecido é que Dumbledore deve ter dito para Snape ir com os Comensais da
Morte"disse Hagrid com segurança. "Eu suponho que ele foi para manter seu disfarce. Olha, vamos levar
vocêde volta para a escola. Vamos, Harry...".Harry não tentou discutir ou explicar. Ainda estava tremendo
incontrolavelmente. Hagrid logo iriadescobrir, muito logo... Enquanto seguiam de volta para o castelo, Harry
viu que muitas janelasestavam iluminadas agora. Podia imaginar, claramente, as cenas no interior do castelo,
as pessoas quedeviam estar indo de quarto em quarto, dizendo umas às outras que os Comensais da Morte
tinhamestado lá, e que a Marca Negra estava brilhando sobre Hogwarts, que alguém devia ter sido morto...As
portas de carvalho permaneciam abertas logo à frente deles, a luz se espalhava pra fora, pelocaminho e pelo
gramado. Lentamente, incertas, as pessoas estavam descendo as escadas, olhando aoredor nervosas e atentas a
algum sinal dos Comensais da Morte que tinham fugido noite adentro. Osolhos de Harry, entretanto, estavam
fixos na torre mais alta. Ele imaginou que havia visto uma ondanegra se espalhando pela grama, embora
estivesse realmente muito afastado para ver qualquer coisa dotipo. Mas enquanto olhava fixamente sem
palavras para o lugar onde achava que devia estar o corpo deDumbledore, ele viu as pessoas começarem a vir
em sua direção. "O que vocês estão olhando?" Disse Hagrid, quando ele e Harry se aproximaram da entrada do
castelo.Canino se mantinha o mais perto que poderia de seus tornozelos. "O que está se espalhando
pelagrama?" Hagrid disse de forma aguda, olhando agora para a alta torre de Astronomia, onde se achavaum
pequeno grupo de pessoas. "Está vendo, Harry? Bem no pé da torre? Embaixo de onde a marca...Ai meu
Deus... você não acha que alguém foi morto lá?".Hagrid ficou em silêncio, com um pensamento aparentemente
muito horrível para dizê-lo alto. Harryandou em volta dele, observando os machucados e a dor em sua face, e
também em suas pernas onde os
vários feitiços o tinham acertado nessa última meia hora, mas por mais incrível que pudesse parecer ele
estava sem expressão alguma, como se ninguém perto dele tivesse sido afetado. A verdade da qual não se
podia escapar era o sentimento terrível que pressionava seu peito... Ele e Hagrid andaram, sem pensar, através
da multidão que murmurava para os que estavam na frente, onde os estudantes e os professores mudos haviam
aberto uma passagem. Harry ouviu o gemido de dor e de choque de Hagrid, mas não parou; andou lentamente
em frente até o lugar onde Dumbledore estava deitado e agachou-se ao lado dele. Ele soube que não havia
nenhuma esperança no momento em que o Feitiço do Corpo Preso que Dumbledore lançou o atingiu, sabia que
aquilo havia acontecido porque ele estava morto, mas ele ainda não estava preparado para vê-lo ali, jogado no
chão, quebrado: o maior de todos os bruxos que Harry já havia visto, ou havia, conhecido. Os olhos de
Dumbledore estavam fechados; mas pelo ângulo que estavam seus braços e pernas, poderia estar dormido.
Harry chegou perto, endireitou os óculos de meia-lua em cima do nariz curvado, e limpou o sangue da boca
com sua própria manga. Então olhou para aquele sábio rosto velho e tentou absorver aquela verdade enorme e
incompreensível: Dumbledore nunca mais iria falar com ele, nunca mais poderia ajudá-lo -. A multidão
murmurava atrás de Harry. Após o que lhe pareceu como um longo tempo, ele percebeu que estava ajoelhado
em cima de algo duro e olhou para baixo. O colar que haviam tentado roubar algumas horas antes tinha caído
do bolso de Dumbledore. Ele estava aberto, talvez devido à força com que havia batido no chão. E embora não
pudesse sentir mais choque, horror ou tristeza do que já sentia, Harry soube, enquanto o recolhia, que havia
algo errado. Virou o colar em suas mãos. Não era tão grande como o colar que recordava ter visto na Penseira,
nem havia nada marcando sua superfície, nenhum sinal do S gravado que supunha ser marca de Salazar
Slytherin. Além disso, não havia nada dentro a não ser um pedacinho de pergaminho dobrado em triângulo
preso no lugar onde devia haver um retrato. Automaticamente, sem realmente pensar no que fazia, Harry
retirou o pedaço de pergaminho, abriu, e leu graças à luz de muitas varinhas que tinham sido acendidas agora
atrás dele:
Ao Lord das Trevas Eu sei que eu já terei sido morto quando você ler isto, mas eu quero que você saiba
que fui eu quem descobriu seu segredo. Eu roubei o Horcrux real e pretendo destruí-lo assim que puder. Eu
enfrento a morte na esperança de que quando você se encontrar com seu igual você será mortal outra vez.
R.A.B.
Harry não sabia nem se importava com o significado da mensagem. Somente uma coisa importava:
Aquilo não era um Horcrux. Dumbledore tinha se enfraquecido bebendo aquela poção terrível para nada.
Harry amassou o pergaminho em sua mão, e seus olhos queimaram em lágrimas enquanto atrás dele Canino
começava a uivar.
- CAPÍTULO VINTE E NOVE -
O Lamento da Fênix
"Venha Aqui""Não""Olhe, não pode ficar aqui, Harry... Venha agora...” “Não".Ele não queria deixar
Dumbledore, ele não queria ir a lugar algum. A mão de Hagrid em seu ombroestava tremendo. Então uma
outra voz disse, "Harry, venha".Uma mão muito menor e mais quente pegou-o e puxou-o pra cima. Ele
obedeceu à pressão daquilo sempensar no que era. Somente quando foi puxado para trás cegamente através da
multidão ele entendeu,por um cheiro de perfume de flores, que era Gina que o conduzia para fora do castelo.
As vozesincompreensíveis golpeavam-no, choros, gritos e lamentos cortavam a noite, mas Harry e Gina
haviamconseguido, apoiando os passos até o salão principal. Os rostos passavam na visão de Harry,
pessoasestavam vigiando-o, sussurrando, querendo saber, os rubis da Grifinória brilhando no assoalho
comogotas de sangue enquanto eles seguiam seu caminho em direção à escadaria de mármore."Nós estamos
indo à ala hospitalar”, disse Gina."Eu não estou machucado" disse Harry."São ordens de McGonagall", disse
Gina. "Todos estão lá. Ron, Hermione, Lupin e os outros”.“O medo assomou o peito de Harry de novo: Ele
havia se esquecido das figuras inertes que haviadeixado para trás”."Gina, quem mais está morto?""Não se
preocupe, não é nenhum de nós"."Mas e Marca Negra - Malfoy disse que pisou sobre um corpo"."Ele pisou em
Gui, mas está tudo bem, ele está vivo".Mas havia algo em sua voz que Harry sabia que era de mau
agouro."Você tem certeza?"."Claro que estou certa... Ele só está um pouco mau, e é só. Madame Pomfrey diz
que ele não quer maisparecer o mesmo."A voz de Gina estremeceu um pouco.“Nós não sabemos quais serão os
efeitos colaterais. Quero dizer, Greyback é um lobisomem, mas nãoestava transformado naquele
momento.”"Mas e os outros... havia outros corpos na terra...".“Neville e Prof Flitwick estão feridos, mas
Madame Pomfrey disse que eles ficarão bem”. E umComensal da Morte morreu, ele recebeu um feitiço mortal
que um gigante loiro estava soltando paratodo lugar. Harry, se nós não tivéssemos tomado a sua poção Felix,
acho que agora nós estaríamosmortos, mas tudo parece faltar-nos apenas.Eles haviam alcançado a ala
hospitalar, Harry viu Neville deitado, aparentemente adormecido, em umacama perto da porta. Ron, Hermione,
Luna, Tonks e Lupin estavam juntos em volta de outro leito nofinal da ala. Como o som das portas abrindo,
todos olharam. Hermione correu para Harry e o abraçou;Lupin foi ao seu encontro, olhando ansioso."Você está
bem Harry?”."Estou bem... como está Gui?"
“Ninguém respondeu”. Harry olhou sobre o ombro de Hermione e viu um rosto irreconhecível
deitadono travesseiro de Gui, tão ferido e rasgado que ele olhou estranhamente. Madame Pomfrey tocou
suapele com algum tipo de pomada verde áspera. Harry se lembrou de como Snape tinha curado as feridasde
Sectusempra de Malfoy facilmente com sua varinha."Você não pode curá-las com feitiços ou algo assim?",
perguntou à enfermeira."Nenhuma magia vai resolver isto" disse Madame Pomfrey. “Eu tentei de tudo que
conheço, mas nãohá nenhuma cura para mordidas de lobisomem"."Mas não foi mordido na lua cheia" disse
Rony, que estava olhando para o rosto do seu irmão como seele pudesse de algum jeito curá-lo apenas
olhando-o fixamente.“Greyback não tinha se transformado, então certamente Gui não vai ser um, um...?”.Ele
olhou inseguro para Lupin."Não, eu não acho que Gui tenha virado um lobisomem”, disse Lupin. "Mas isso
não quer dizer que nãohouve contaminação. Essas feridas são amaldiçoadas. É improvável que elas sejam
totalmente e.... Guipode ter algumas características de lobo de agora em diante."Acho que talvez Dumbledore
saiba de alguma coisa que possa resolver" disse Rony."Onde estáele?Gui lutou com aqueles maníacos na
Ordem de Dumbledore, Dumbledore deve a ele, ele não podedeixá-lo neste estado!""Ron... Dumbledore está
morto" disse Gina."Não!" Lupin olhou assustado de Gina para Harry, como se Harry pudesse contradizê-la,
mas, quandoHarry fez sinal negativo, Lupin desmoronou em uma cadeira ao lado da cama de Gui, com suas
mãossobre seu rosto. Harry nunca tinha visto Lupin perder o controle daquele jeito; ele se sentiu como
setivesse invadindo alguma coisa pessoal. Ele se afastou e olhou pra Rony, trocando, em silêncio, umolhar que
confirmava o que Gina havia dito."Como ele morreu?", sussurrou Tonks. "Como isso aconteceu?""Snape o
matou", disse Harry. "Eu estava lá, eu o vi. Nós chegamos atrás da Torre de Astronomiaporque era lá o lugar
em que estava a Marca...”“Dumbledore estava ruim, estava fraco, mas eu acho que ele entendeu que aquilo era
uma armadilhaquando ouviu passos correndo pela escada. Ele me imobilizou, eu não podia fazer nada, estava
debaixoda Capa da Invisibilidade. Então Malfoy apareceu na porta e o desarmou.”Hermione levou as mãos à
boca e Ron gemeu. A boca de Luna estremeceu.“Mais Comensais da Morte chegaram – e então Snape – Snape
o matou. Com o Avada Kedavra”. Harrynão pode mover-se.Madame Pomfrey desatou a chorar. “Ninguém deu
atenção a ela, a não ser Gina, que sussurrou “.Shh!Escutem!”Engolindo o choro, Madame Pomfrey levou os
dedos à sua boca, seus olhos arregalaram. Em algumlugar fora da escuridão, uma Fênix estava cantando de um
jeito que Harry nunca havia ouvido antes:um lamento triste de beleza terrível. E Harry sentiu, como se já
tivesse sentido o som da Fênix antes,que aquela musica estava dentro dele, não fora: Ela estava, em sua
tristeza, transformada magicamenteem um som que ecoava através das terras e das janelas do castelo.Quanto
tempo eles todos permaneceriam ali, ouvindo, ele não sabe nem porque aquilo pareceutranqüilizar sua dor,
ouvir o som de seu luto, ele sentiu como se muito tempo tivesse passado quando aProf. McGonagall entrou na
ala hospitalar. Como todo o resto, ela sofreu seqüelas da recente batalha:havia feridas em seu rosto e sua túnica
estava rasgada.“Molly e Arthur estão a caminho” ela disse, e o feitiço da musica foi quebrado. Todos
despertaramcomo se tivessem estado em transe, tornando a olhar pra Gui, se não pra fazerem seus olhos
mexeremsuas cabeças.“Harry, o que aconteceu? De acordo com Hagrid, você estava com Prof Dumbledore
quando ele...quando aconteceu. Ele disse que Prof. Snape estava envolvido em algo".“Snape matou
Dumbledore!”, disse Harry.
Ela olhou fixamente pra ele nesse momento, então se alarmou; Madame Pomfrey, que pareceu ter
desmoronado com ela, correu adiante, conjurando uma cadeira de fino ar que ofereceu para McGonagall.
“Snape” repetiu McGonagall fracamente, caindo sobre a cadeira. ”Nós todos sabíamos... mas ele confiou...
sempre... Snape....Eu não posso acreditar...” “Snape era altamente aplicado em Oclumência”, disse Lupin, sua
voz incomparavelmente áspera. ”Eu sempre soube disso”. “Mas Dumbledore jurava que ele estava do nosso
lado!”, murmurou Tonks. ”Eu sempre achei que Dumbledore soubesse qualquer coisa sobre Snape que nós não
sabíamos...” “Ele sempre sugeriu que tinha uma séria razão para confiar em Snape” murmurou Prof
McGonagall, agora secando seus olhos molhados com um pano. ”Eu quero dizer... com a história de Snape...
claro que era de se espantar....mas Dumbledore me disse claramente que o arrependimento de Snape era
verdadeiro. Não ouviria uma palavra contra ele." “Eu adoraria saber o que Snape disse para convencê-lo”,
disse Tonks “Eu sei”, disse Harry, e todos tornaram a olhar para ele. ”Snape passou a Voldemort a informação
que o permitiu perseguir os meus pais. Então Snape disse a Dumbledore que não sabia o que estava fazendo,
que ele estava realmente arrependido do que tinha feito, arrependido de tê-los matado”. Todos o encararam. “E
Dumbledore acreditou nisso?”, disse Lupin, desconfiado. ”Dumbledore acreditou que Snape sentia muito por
Tiago estar morto? Snape odiava Tiago...” “E ele não achou que minha mãe valia um maldito tampouco” disse
Harry, ” Porque ela havia nascido trouxa... ’Sangue-ruim’... era como ele a chamava.” Ninguém perguntou
como Harry soube disso. Todos eles pareciam estar perdidos em um choque terrível, tentando engolir a
monstruosa verdade do que tinha acontecido. “Isso é tudo culpa minha”, disse a Prof McGonagall de repente.
Ela pareceu desorientada contorcendo seu pano molhado em suas mãos.”Minha culpa. Eu mandei Filius trazer
Snape essa noite. Na verdade, pedi para ele vir e ajudar-nos! Se eu não tivesse alertado Snape quanto ao que
estava acontecendo ele nunca poderia ter unido forças com os Comensais da Morte. Eu não acho que ele sabia
que eles estavam lá antes de Filius ter dito à ele, acho que ele não sabia que eles estavam chegando.” “Não é
culpa sua Minerva”, disse Lupin firmemente. ”Nós todos precisávamos de ajuda, estávamos satisfeitos por
Snape estar a caminho”. “Então, quando ele chegou para a batalha, passou para o lado dos Comensais da
Morte?”, perguntaram Harry, que queria saber mais sobre a duplicidade e traição de Snape, coletando com
ardor mais razões para odiá-lo, para jurar vingança. “Eu não sei realmente como isso aconteceu” disse Prof
McGonagall distraidamente. ”Isso tudo é tão confuso... Dumbledore havia nos dito que ia deixar a escola por
poucas horas e que ficássemos patrulhando os corredores só pra garantir... Remus, Gui e Nymphadora iriam se
juntar a nós.... e então nós patrulhamos.Todos parecíamos calmos.Toda passagem secreta para fora da escola
estava coberta.Nós sabíamos que ninguém poderia entrar voando. Há poderosos encantamentos em cada
entrada do castelo.Eu não sei como os comensais da Morte podem ter entrado.” “Eu sei,” disse Harry, e
explicou, resumidamente, sobre o par de Armários Invisíveis e a trilha mágica que eles haviam feito. ”Então
eles entraram através da Sala Precisa”. Quase contra sua vontade, ele olhou para Ron e Hermione, ambos
olhavam abatidos. “Eu estraguei tudo, Harry” disse Ron tristemente. ”Nós fizemos como você nos disse:
checamos o Mapa do Maroto e não conseguimos ver Malfoy nele, então achamos que ele poderia estar na Sala
Precisa. Então eu, Gina e Neville fomos checá-la... mas Malfoy tinha fugido.” “Ele saiu da sala uma hora
depois de começarrmos a procurá-lo” disse Gina. ”Ele estava sozinho, apertando com força aquele braço
horrível e enrrugado”. ““Sua Mão da Glória” disse Rony “ Fornece luz apenas para quem a segura, lembra?”
“De qualquer maneira”, Gina continuou “Ele poderia estar vendo se a barra tava limpa para deixar os
Comensais da Morte saírem, porque, no momento em que ele nos viu, jogou alguma coisa no ar e tudo ficou
negro como azeviche.” “Poder Peruano de Escuridão Instantânea” disse Ron amargamente. “Nós tentamos de
tudo, Lumos, Incêndio”, disse Gina. “Nada quebraria a escuridão”. “Tudo que nós pudemos fazer foi tatear a
saída para o corredor de novo e, ao mesmo tampo, nós pudemos ouvir pessoas correndo atrás de nós.
Obviamente Malfoy pode ver com aquela coisa na mão e os estava guiando, mas nós não ousamos lançar
feitiços ou qualquer coisa no caso de nós colidirmos e, na hora em que chegamos a um corredor iluminado,
eles já tinham ido.” “Felizmente” disse Lupin, rouco. ”Ron, Gina e Neville se encontraram conosco quase que
imediatamente e nos disseram o que tinha acontecido. Nós encontramos os Comensais da Morte minutos
depois, indo a direção à Torre de Astronomia. Malfoy obviamente não esperava encontrar mais pessoas
vigiando;ele pareceu ter esgotado seu suprimento de Poder da Escuridão, de qualquer jeito. Uma luta ocorreu,
eles se dispersaram e nós começamos a persegui-los.Um deles, Gibbon, fugiu e correu para as escadarias da
torre.” “Para conjurar a Marca?”, perguntou Harry. “Ele podia ter feito isso, sim, eles podiam ter planejado
aquilo antes de deixar a Sala Precisa,” disse Lupin. ”Mas eu não acho que Gibbon gostou da idéia de ficar
esperando por Dumbledore lá sozinho, porque ele voltou correndo e desistiu das escadas para retornar a
batalha e lançou um feitiço que apenas me desviou”. “Então se Ron estivesse vigiando a Sala Precisa com Gina
e Neville,” disse Harry, olhando pra Hermione, “Onde você estava?”. “Do lado de fora do escritório de Snape,
sim”, murmurou Hermione, seus olhos brilhavam com as lágrimas, “com Luna. Nós esperamos por algum
tempo e nada aconteceu... Nós não sabíamos o que estava acontecendo lá em cima, Ron tinha levado o mapa --
----Era quase meia-noite quando o Prof. Flitwick apareceu correndo atrás de nós dentro das masmorras. Ele
estava gritando sobre Comensais da Morte no castelo. Eu não acho que ele tenha percebido que eu e Luna
estávamos lá de jeito nenhum, apenas explodiu seu caminho no escritório de Snape e nós o ouvimos dizendo
que Snape tinha que voltar com ele e ajudá-lo, e então nós ouvimos uma forte pancada e Snape veio
empurrando de dentro de sua sala e ele nos disse e – e”... – ”O que?” disse Harry encorajando-a. “Eu fui tão
estúpida, Harry!”, disse Hermione em um berrante sussurro. ”Ele disse que o Prof Flitwick havia sofrido um
colapso e que nós deveríamos ir e cuidar dele enquanto ele - enquanto ele ia ajudar na batalha contra os
Comensais da Morte "– Ela cobriu o rosto por vergonha e continuou a falar entre seus dedos, sua voz estava
abafada.”Nós fomos à sala dele ver se podíamos ajudar o Prof Flitwick e fazê-lo recuperar a consciência... e,
oh, isso é tão óbvio agora, Snape podia ter estuporado Flitwick, mas nós não poderíamos saber, Harry, nós não
sabíamos, nós apenas deixamos Snape ir”. “Não é culpa sua Hermione”, disse Lupin firmemente. ”Hermione,
se você não tivesse obedecido Snape, tentando tirá-lo do caminho, ele provavelmente teria matado você e
Luna.” “Depois, então, ele subiu”, disse Harry, que estava vendo Snape correndo para a escadaria de mármore
no seu pensamento, sua capa preta enfunando atrás dele como sempre, puxando sua varinha de dentro de sua
capa enquanto ele subia, “e ele encontrou o lugar onde vocês todos estavam lutando...”. “Nós estávamos com
problemas, estávamos perdendo”, disse Tonks em voz baixa. “Gibbon havia sido derrotado, mas o resto dos
Comensais da morte parecia disposto a lutar até a morte. Neville estava machucado; Bill havia sido ferido por
Greyback... estava escuro... havia feitiços voando para todos os lados... Malfoy havia desaparecido, ele podia
ter parado antes, nos degraus de cima... Então mais deles correram atrás dele, mas um deles bloqueou a escada
atrás deles com algum tipo de feitiço... Neville correu até lá e colidiu no ar.” “Nenhum de nós podia continuar
prosseguindo,” disse Ron, “e aquele Comensal da Morte forte estava atirando maldições para todo lugar, ele
estava atingindo as paredes e dificilmente nos evitava.”.
“E então Snape estava lá,” disse Tonks.” E então não estava –”. “Eu o vi correndo em direção a nós,
mas aquele Comensal da Morte gigante jogou um feitiço que me atirou pra trás e eu abaixei a cabeça desmaiei
e perdi a noção das coisas”, disse Gina. “Eu o vi passar diretamente pela barreira de feitiço, como se ela não
estivesse lá“, disse Lupin. ”Eu tentei segui-lo, mas fui jogado para trás, como Neville...”. “Ele podia conhecer
um feitiço que nós não sabíamos”, murmurou McGonagall. ”Apesar de tudo – Ele era o professor de Defesa
Contra as Artes das Trevas... Eu apenas supus que ele estava com pressa pra capturar os Comensais da Morte
que haviam fugido para a torre...”. “Ele estava”, disse Harry com selvageria. ”Mas para ajudá-los, não para
impedi-los... e eu aposto que ele tinha uma Marca Negra para ultrapassar aquela barreira – então, o que
aconteceu quando ele voltou?” “Bem, o grande Comensal da Morte soltou um feitiço que fez desabar metade
do teto e, além disso, quebrou o feitiço que bloqueava a passagem”, disse Lupin. ”Nós todos prosseguimos –
aqueles que ainda estavam de pé, - e então Snape e o garoto surgiram de dentro da poeira – obviamente
nenhum de nós os atacou”. “Nós os deixamos passar“, disse Tonks com uma voz vazia. ”Nós achamos que eles
estavam caçando Comensais da Morte – depois um outro Comensal e Greyback vieram atrás e nós lutamos de
novo – Eu pensei ter ouvido Snape gritar alguma coisa, mas eu não sei o que " -“Ele gritou: ‘Acabou’”. Disse
Harry. ”Ele ia fazer o que pretendia”. Todos eles se calaram. O lamento de Fawkes ainda ecoava sobre a
escuridão dos terrenos lá fora. Enquanto a musica soava no ar, instantaneamente, pensamentos indesejáveis
surgiram na mente de Harry...Eles já haviam tirado o corpo de Dumbledore do pé da torre?O que aconteceria
depois? Onde ele jazeria? Ele apertou seu punho em seu bolso. Ele podia sentir o pequeno pedaço de Horcrux
frio sobre as pontas de seus dedos da mão direita. As portas de a ala hospitalar se abriram, fazendo todos se
sobresaltarem: o Senhor e a Sra. Weasley estavam caminhado para a ala, Fleur estava atrás deles, seu lindo
rosto estava aterrorizado. “Moly – Arthur...“, disse a Prof. McGonagall levantando-se e apressando-se para
cumprimentá-los. ”Eu sinto muito“. “Gui” sussurrou Sra. Weasley, deixando a Prof. McGonagall pra trás
enquanto mirava o rosto mutilado de Gui. ”Oh, Gui”. Lupin e Tonks haviam levantado apressadamente e se
afastado para que Senhor E Sra. Weasley pudessem se aproximar da cama. A Sra.Weasley curvou-se sobre seu
filho e levou seus lábios até sua testa sangrenta. “Você disse que Greyback atacou-o,” perguntou Sr.Weasley à
Prof.McGonagall distraidamente. ”Mas ele não havia se transformado? O que isso significa? O que vai
acontecer com Gui?” “Nós ainda não sabemos,” disse Prof McGonagall, olhando desamparadamente para
Lupin.“Provavelmente haverá alguma contaminação, Arthur,” disse Lupin. ”É um caso estranho,
provavelmente o único.... Nós não sabemos qual será o comportamento dele quando acordar....” A Sra.
Weasley pegou a pegajosa pomada de Madame Pomfrey e começou a passar nas feridas de Gui. “E
Dumbledore?” Disse o senhor Weasley. ”Minerva, isso é verdade...? Ele realmente está...?” Enquanto Prof.ª
Minerva acenava afirmativamente, Harry sentiu Gina se mover perto dele e olhou para ela. Seus olhos,
levemente estreitados, estavam fixos em Fleur , que observava Gui com uma expressão fria no rosto.
“Dumbledore se foi”, sussurrou o Sr. Weasley, mas a Sra. Weasley só tinha atenções para seu filho mais velho;
ela começou a chorar, suas lagrimas caíam no rosto mutilado de Gui. “Claro que não importa como está sua
aparência... Isso não é r-realmente importante...mas ele era um g-garotinho muito bonito...sempre muito
bonito...e ele ia se casar!” “Então, o que você quer dizer com isso?”, disse Fleur, de repente, e em voz alta. ”O
que você quis dizer com ’ele ia se casar’?”.
A Sra. Weasley levantou seu rosto coberto de lágrimas, olhando imediatamente. ”Bem – só que –
”“Você acha que Gui não gostaria de se casar comigo de qualquer maneira?”, protestou Fleur. ”Vocêacha que,
por causa dessas mordidas, ele não vai me amar?”.“Não, não era isso o que eu –”. “Porque ele vai!”, disse
Fleur, controlando-se e jogando para trás sua cascata de cabelos prateados. ”Épreciso mais do que um
Lobisomem para que Gui deixe de me amar”.“Bem, sim, tenho certeza”, disse Sra Weasley. ”Mas eu acho que
talvez – dado que ele – ele –”. “Você achou que eu não ia querer me casar com ele? Ou talvez você esperasse
isso?”, disse Fleur, suasnarinas se dilatando. “O que importa a aparência dele? Eu sou bonita o bastante para
nós dois, eu acho!Todas essas feridas mostram que meu noivo é corajoso! Eu faço isso!”, ela acrescentou com
firmeza,empurrado Sra. Weasley pro lado e tirando a pomada das mãos dela.A Sra. Weasley esbarrou em seu
marido e viu Fleur limpando as feridas de Gui com uma expressãomuito curiosa em seu rosto.. Ninguém disse
nada; Harry não ousou se mexer. Como os outros, eleestava esperando pela explosão. “Nossa grande titia
Muriel “, disse a Sra. Weasley, depois de uma longa pausa. “Tinha uma belagrinalda – feita por um duende –
que estou certa que eu posso convencê-la a emprestar pra você para ocasamento. Ela gosta muito de Gui, você
sabe, e ficaria linda em seu cabelo”.“Obrigada”, disse Fleur com dignidade. ”Eu estou certa de que ficará
linda”.Então, Harry não soube como aconteceu ambas estavam chorando e se abraçando.
Completamenteconfuso, fascinado no meio do mundo tinha ficado louco, ele se virou: Ron olhou
impressionado eHermione e Gina trocavam olhares horrorizados.“Veja!”, disse uma voz tensa. Tonks olhou
deslumbrada para Lupin. ”Ela ainda quer casar com ele,mesmo ele estando com essas mordidas! Ela não se
importa!”.“É diferente”, disse Lupin, mexendo pouco seus lábios e olhando repentinamente tenso.”Gui não
vaiser um lobisomen por completo. Os dois casos são completamente – “.“Mas eu não me importo com
nenhum dos dois, não me importo!”, disse Tonks, agarrando a capa deLupin e o chacoalhando.”Eu te disse um
milhão de vezes..”E o significado do Patrono de Tonks e seu cabelo colorido, a razão dela ter corrido para
encontrarDumbledore quando ouviu rumores de que alguém havia sido atacado por Greyback, tudo
pareceurepentinamente claro para Harry: Tonks não havia se apaixonado por Sirius depois de tudo.“E eu te
disse milhões de vezes”, disse Lupin, procurando evitar os olhos dela, olhando fixamente para
o chão, “que eu sou muito velho pra você, muito pobre... muito perigoso...”.“Eu te disse desde o
começo que você está colocando obstáculos ridículos nisso, Remus”, disse a Sra.Weasley sobre o ombro de
Fleur, enquanto dava tapinhas nas costas dela.“Eu não estou sendo ridículo“, disse Lupin firmemente. ”Tonks
merece alguém jovem e inteiro”.“Mas ela quer você”, disse o Sr. Weasley com um pequeno sorriso. ”E apesar
de tudo, Remus, homensjovens e inteiros não permanecem, necessariamente, assim”.Ele gesticulou tristemente
para seu filho, encostando-se ao lado dele.“Esse não... é o momento para discutir isso”, disse Lupin, evitando o
olhar de todos enquanto eleolhava em volta distraidamente. ”Dumbledore está morto...”.“Dumbledore ficaria
feliz que alguém soubesse que há algum amor no mundo”, disse Prof.McGonagall, de forma direta, enquanto
as portas do hospital abriam de novo e Hagrid entrava.A parte de seu rosto que não estava encoberta pelo
cabelo ou pela barba que estava grande e molhada;Ele estava tremendo e chorando, um grande, e manchado,
pano em suas mãos.“Eu tive... eu tive que fazer isso, Professora” ele engasgou. ”Retirá-lo. A Prof. Sprout está
levando ascrianças de volta pra cama. O Prof. Flitwick está repousando, mas ele disse que vai ficar bem em
poucotempo, e Prof. Slguhorn disse que os representantes do Ministério foram informados.”“Obrigada,
Hagrid”, disse a Prof. McGonagall, levantando-se de uma vez e voltando a olhar pro grupoem volta da cama de
Gui. ”Eu terei que ver os representantes do Ministério, quando eles chegarem
aqui. Hagrid, por favor, diga aos diretores das casas – Slughorn pode representar a Sonserina – que eu
quero vê-los em minha sala imediatamente. Eu gostaria que você se juntasse a nós também”. Enquanto Hagrid
acenava afirmativamente, virou-se, e foi embora, ela olhou pra Harry atrás dela. ”Antes de encontrá-los,
gostaria de falar rapidamente com você, Harry. Se você vier comigo...” Harry levantou-se, murmurou “Vejo
vocês daqui a pouco” para Ron, Hermione e Gina e seguiu a Prof. McGonagall pra fora da ala. Os corredores
de fora estavam abandonados e o único som que se ouvia era o canto da Fênix. Muito tempo depois, Harry
percebeu que eles não estavam indos pra sala da Prof.McGonagall, mas para a sala de Dumbledore e, depois de
um tempo, Harry percebeu que, naturalmente, ela era vice-diretora,...Aparentemente ela era agora a diretora...
Então a sala atrás da gárgula agora era dela. Em silêncio eles subiram à escada em espiral e entraram na sala
circular. Ele não sabia o que o esperava: aquela sala havia sido mudada, quem sabe, ou até o corpo de
Dumbledore podia estar descansando lá. De fato, pareceu quase exatamente quando ele e Dumbledore tinham
deixado-há poucas horas antes: os instrumentos de prata zumbiam e sopravam nas mesas de pernas finas, a
espada da Grifinória na caixa de vidro brilhava ao luar, o Chapéu Seletor em uma prateleira debaixo da
escrivaninha, o poleiro de Fawkes estava vazio, ele ainda ressoava seu lamento pelas terras. Um novo retrato
havia se juntado à fileira das diretoras e diretores mortos de Hogwarts: Dumbledore estava descansando sobre
uma moldura dourada em cima da mesa, os óculos de meia-lua pendurado sobre seu nariz deformado,
parecendo tranqüilo e despreocupado. Depois de olhar uma vez o retrato, a Prof. McGonagall fez um estranho
movimento enquanto aguçava-a, então se virou contra a mesa pra olhar pra Harry, seu rosto tenso e levemente
enrugado. “Harry”, ela disse, ”Eu gostaria de saber o que você e professor Dumbledore estavam fazendo nessa
manhã quando você deixou a escola”. “Eu não posso te dizer, Professora”, disse Harry. Ele já esperava a
pergunta e tinha sua resposta pronta. Tinha sido aqui, nesta sala, que Dumbledore havia dito a ele que não
deveria confiar o conteúdo de suas lições para ninguém, a não ser Ron e Hermione. “Harry, isso talvez seja
importante”, disse a Prof. McGonagall. “Isso é”, disse Harry ”Muito, mas ele não quer que eu diga pra
ninguém”. Prof. McGonagall olhou furiosamente para ele. ”Potter”. Harry registrou o novo uso de seu
sobrenome.”Devido à necessidade do esclarecimento da morte de Professor Dumbledore, acho que você pode
ver que a situação mudou um pouco – “. “Eu não acho”, disse Harry, dando de ombros. ”O Professor
Dumbledore não me disse para parar de seguir suas ordens caso ele morresse-mas...” “Há uma coisa que, de
qualquer forma, você deveria saber antes do Ministério chegar: Madame Rosmerta está sob a Maldição
Imperius. Ela estava ajudando Malfoy e os Comensais da Morte. Isso está relacionado com o colar e o pasto
envenenado. “Rosmerta?”, disse a Prof. McGonagall, incrédula. Mas, antes que ela pudesse continuar, houve
uma batida na porta atrás deles e a Prof. Sprout, Flitwick, e Slughorn entraram na sala, seguidos por Hagrid,
que ainda estava chorando muito, seu corpo enorme tremendo com sofrimento. “Snape!”, bradou Slughorn,
que pareceu muito chocado, pálido e suado. ”Snape! Eu o ensinei! Pensei que o conhecia!”. Mas, antes que
alguém pudesse responder – uma voz rígida falou do alto da parede: Um bruxo de rosto pálido, com uma
pequena franja negra, tinha aparecido na lona de seu quadro. ”Minerva, o ministro vai chegar aqui em alguns
segundos, ele vai desaparatar do Ministério”. “Obrigado, Everaldo” disse a Prof. McGonagall, e se voltou
rapidamente para os professores. “Eu quero contar o que aconteceu em Hogwarts antes que ele chegue”, disse
ela rapidamente. ”Pessoalmente, não estou certa de que a escola deveria reabrir no ano que vem. A morte do
diretor pelas mãos de um dos nossos colegas é um a mancha terrível na historia de Hogwarts.Isso é terrível”.
“Eu estou certa de que Dumbledore gostaria que a escola fosse aberta”, disse a Prof. Sprout. ”Eu acho que se
um único aluno queira voltar então a escola devia permanecer aberta por aquele aluno”. “Será que vamos ter
algum aluno depois disso?”, disse Slughorn, agora limpando suas sobrancelhas suadas com um pano de seda.
”Os pais vão querer proteger seus filhos em casa e eu não os culpo. Pessoalmente, não acho que nós estejamos
em maior perigo em Hogwarts do que em qualquer outro lugar. Mas você não pode esperar que as mães
pensem a mesma coisa. Elas vão querer manter suas famílias juntas, isso é natural.” “Eu concordo!”, disse Prof
McGonagall. ”E, em todo caso, não é correto dizer que Dumbledore nunca encarou uma situação em que
Hogwarts poderia fechar. Quando a Câmara Secreta reabriu ele considerou o fechamento da escola – e eu
posso dizer que o assassinato de Prof. Dumbledore é mais perturbadora pra mim do que um monstro de
Sonserina vivendo nas entranhas do castelo sem ser detectado”. “Nós podemos consultar os responsáveis do
Ministério...”, disse Prof Flitwick, em sua voz estridente; Ele tinha uma grande escoriação na testa, mas
parecia, por outro lado, ileso pelo seu colapso na sala de Snape. ”Nós podemos seguir o protocolo estabelecido.
A decisão não deve ser feita precipitadamente”. “Hagrid, você não disse nada”, disse a Prof McGonagall.
”Qual a sua opinião: Hogwarts deve permanecer aberta?” Hagrid, que estava chorando em silencio em seu
isolamento, limpou seu rosto durante toda a conversa, e agora seus olhos vermelhos, inchados, saltados, “ Eu
não sei, Professora.. acho que isso tem que ser decidido pelos Chefe das casas e a diretoria..." “Prof
Dumbledore sempre considerou suas opiniões”, disse a Prof McGonagall com gentileza. ”Então eu também
considero.” “Bem, por mim eu ficaria” disse Hagrid, grossas lágrimas ainda escorriam pelos cantos de seus
olhos e pingavam em suas barbas embaraçadas.”Essa é minha casa... é minha casa desde que eu tinha treze
anos. E se há crianças que querem que eu ensine a elas, é isso que vou fazer. Mas... eu não sei...Hogwarts sem
Dumbledore....”, ele engoliu em seco e desapareceu atrás de seu pano mais uma vez, e ficou em silencio.
“Muito bem”, disse Prof. McGonagall, olhando os terrenos pela janela, checando pra ver se o Ministro estava
se aproximando, “então eu posso concordar com Filius que a melhor coisa a fazer é consultar os governantes,
que terão a decisão final.”. “Agora, enquanto mandamos os estudantes pra casa... há um argumento a favor de
fazer isso particularmente cedo do que mais tarde. Nós podemos fazer com que o Expresso de Hogwarts venha
amanhã se necessário –”. “O que faremos sobre o funeral de Dumbledore?”, disse Harry, falando finalmente.
“Bem...”, disse a Prof. McGonagall, sua voz ficando lenta enquanto tremia. ”Eu – eu sei que era o desejo de
Dumbledore ser enterrado aqui, em Hogwarts – “. “Então isso é o que vai acontecer, não é?”, disse Harry
ferozmente. “Se o Ministro achar isso apropriado”, disse a Prof. McGonagall. ”Nenhum outro diretor ou
diretora fez isso – ”. “Nenhum diretor ou diretora de Hogwarts fez tanto por essa escola”, rosnou Hagrid.
“Hogwarts deve o lugar de descanso de Dumbledore”, disse Prof. Flitwick. “Certamente”, disse Prof. Sprout.
“Então, nesse caso”, disse Harry, ”você não devia escrever para as casas dos estudantes até que o funeral
aconteça..Eles vão querer dizer... – “ A última palavra ficou presa em sua garganta, mas Prof. Sprout
completou a sentença com um “Adeus.”. “Bem lembrado” chiou o Prof. Flitwick.”Bem lembrado, de fato!
Nossos estudantes deviam prestar uma homenagem, isso seria adequado. Nós podemos arranjar transporte pra
casa mais tarde”. “Apoiado”, gritou Prof. Sprout. “Eu suponho... que sim...”, disse Slughorn, em uma voz
particularmente tremida, enquanto Hagrid
soltou um choro emocionado de assentimento.“Ele está chegando.”, disse Prof. McGonagall
repentinamente, observando os terrenos lá em baixo. ”OMinistro... aparentemente. Ele está trazendo uma
delegação”.“Eu posso sair Professora?”, disse Harry imediatamente.Ele não queria ver, nem ser interrogado
por Rufus Scrimgeour naquela noite.“Você pode” disse Prof McGonagall.”E rapidamente”.Ela caminhou em
direção à porta e segurou-a para ele. Ele se apressou na descida da escadaria emespiral e se afastou pelo
corredor deserto; ele tinha deixado sua Capa da Invisibilidade no alto da Torrede Astronomia, mas isso não
importava; não tinha ninguém no corredor pra vê-lo passar, nem mesmoFilch, Madame Nora, ou Pirraça. Ele
não encontrou uma alma viva até o corredor que levava aosdormitórios da Grifinória.“É verdade?”, disse a
Mulher Gorda enquanto ele se aproximava. ”É realmente verdade? Dumbledore -morreu?”“Sim”, disse
Harry.Ela deixou escapar um lamento, sem esperar pela senha, e abriu passagem para deixá-lo entrar.Como
Harry suspeitava que seria, a sala comunal estava cheia. A sala se silenciou enquanto eleatravessava o buraco
do retrato. Viu Dino e Simas sentados em um grupo próximo: isso significava que
o dormitório podia estar vazio, ou quase. Sem dizer nada a ninguém, sem qualquer olhar, Harry
cruzoua sala e foi direto para o dormitório dos meninos.Como Harry imaginara, Ron estava esperando por ele,
ainda vestido, sentando em sua cama. Harrysentou em sua própria cama e por um momento eles se
encararam.“Eles estavam falando sobre o fechamento da escola”, disse Harry.“Lupin disse que eles fechariam”
disse Ron.Houve uma pausa.“Então”?”, disse Ron, em uma voz muito baixa, como se achasse que os móveis
poderiam escutá-lo.”Você descobriu algo? Você conseguiu??...Um – um Horcrux.”Harry balançou a cabeça
negativamente. Tudo que tinha acontecido em volta do rio negro parecia umvelho pesadelo agora; aquilo
realmente havia acontecido há algumas horas?“Você não pegou?”, disse Ron desapontado.”Não estava
lá?”.“Não”, disse Harry. ”Alguém já o tinha levado e deixado um falso no lugar”.“Já tinha sido levado -?”.Sem
palavras, Harry puxou o Medalhão de seu bolso, abriu-o, e deu para Ron. A história inteira podiaesperar.... ela
não importava naquela noite... nada importava, a não ser o fim, o fim da sua aventura semsentido, o fim da
vida de Dumbledore...“R.A.B.” murmurou Ron “Mas o que é isso?”.“Não sei”, disse Harry , deitando em sua
cama totalmente vestido e esperando e olhandoinexpressivamente para o teto. Ele não tinha nenhuma
curiosidade sobre R.A.B.: ele duvidou de queteria curiosidade de novo. Enquanto se deitava, percebeu,
repentinamente, que as terras haviamsilenciado. Fawkes tinha parado de cantar. E ele estava certo, sem certeza
de como sabia daquilo, deque a fênix tinha ido, tinha deixado Hogwarts pra sempre, como Dumbledore
também tinha deixado aescola, tinha deixado o mundo...tinha deixado Harry.
- CAPÍTULO TRINTA -
O Túmulo Branco
Todas as aulas estavam suspensas, todas as provas adiadas. Alguns alunos foram levados de Hogwarts
por seus pais nos dias seguintes - as gêmeas Patil já tinham ido antes do café da manhã após a morte de
Dumbledore e Zacarias Smith foi acompanhado do castelo por seu arrogante pai. Simas Finnigan, por outro
lado, bateu o pé que não queria ir para casa com sua mãe; eles tiveram uma discussão no hall de entrada que só
terminou quando ela deixou que ele ficasse para o funeral. Ela achou a muito custo um leito em Hogsmeade,
Simas contou a Harry e Rony, já que estavam chovendo magos e bruxas na vila, preparando-se para dar seu
adeus a Dumbledore.
Alguns alunos mais novos, que nunca tinham visto algo semelhante, ficaram um tanto exaltados
quando uma carruagem azul do tamanho de uma casa, puxada por uma dúzia de cavalos alados gigantes, surgiu
dos céus de tardinha antes do funeral e aterrissou na borda da floresta. Harry observava da janela enquanto
uma linda morena gigante desceu os degraus da carruagem e se jogou nos braços de Hagrid. Enquanto isso
uma delegação de oficiais do ministério da magia, incluindo o próprio Ministro da Magia, estava sendo
acomodada no castelo. Harry estava deliberadamente evitando contato com qualquer um deles; tinha certeza de
que, mais cedo ou mais tarde, pedir-lhe-iam que contasse sobre a última excursão de Dumbledore além dos
limites do castelo.
Harry, Rony, Hermione e Gina estavam juntos o tempo todo. O tempo bom parecia debochar deles;
Harry imaginava como teria sido se Dumbledore não tivesse morrido, e eles tivessem algum tempo juntos
no finalzinho do ano, as provas de Gina tinham acabado, o peso do dever de casa tinha acabado... e hora por
hora, ele adiava dizer o que ele sabia que devia dizer, fazer o que ele sabia ser a coisa certa a fazer, porque
era difícil demais esquecer sua melhor fonte de conforto.
Eles visitavam a enfermaria duas vezes por dia: Neville já tinha tido alta, mas Gui ainda estava sob os
cuidados de Madame Pomfrey. Suas cicatrizes estavam ainda muito ruins; na verdade, ele agora lembrava
um pouco Olho-Tonto Moddy, embora graças a deus com olhos e pernas, mas em personalidade ele ainda era
o mesmo de sempre. A única coisa que parecia ter mudado era que agora ele tinha um gosto por bifes raros.
- Que bomm que êle vai se casarrr comigo. - disse Fleur contente, arrumando os travesseiros de Gui, -
porrrque as brrritânicas cozinhamm demais a carrrne, eu semprre disse.
_ - Acho que vou ter que aceitar que ele vai casar com ela. - suspirou Gina, mais tarde, enquanto
ela, Harry, Rony e Hermione estavam sentados na janela da sala comunal da Grifinória.
_ - Ela não é tão ruim assim. - disse Harry. - Feia, entretanto. - ele adicionou rapidamente,
enquanto Gina levantava suas sobrancelhas e soltava uma gargalhada.
_ - Bem, acho que se a mamãe consegue, eu consigo.
_ - Mais alguém que conhecemos morreu? - Rony perguntou a Hermione, que estava folheando o
Profeta
Vespertino.
Hermione recuou ante a dureza forçada na voz dele.
_ - Não, - disse ela, dobrando o jornal. - ainda estão procurando Snape, mas nem sinal...
_ - Claro que não, - disse Harry, que ficava irado cada vez que o assunto surgia. - não vão
encontrar Snape enquanto não encontrarem Voldemort, e se eles não o acharam em 16 anos...
- Eu vou dormir - disse Gina. - Não tenho dormido bem desde... bem... dormir um pouco me
faria bem.
Ela beijou Harry (Rony desviou o olhar), acenou para os outros dois e partiu para o quarto das
meninas. Assim que a porta fechou atrás dela, Hermione virou-se para Harry com a maior cara de Hermione
que Hermione era capaz de fazer.
_ - Harry, eu descobri algo hoje de manhã, na biblioteca...
_ - R. A. B.? - Disse Harry, esticando-se.
Ele não se sentiu da maneira como se sentia normalmente antes, empolgado, curioso, morto de vontade
de resolver um mistério; ele simplesmente sabia que a tarefa de descobrir a verdade sobre a Horcrux de
verdade tinha que ser completada antes de dar alguns passos a mais no longo e curvo caminho a sua frente, o
caminho que ele e Dumbledore tinham arranjado juntos, e no qual ele sabia que teria que caminhar sozinho a
partir de então. Havia ainda pelo menos quatro Horcruxes em algum lugar e cada uma deveria ser encontrada e
eliminada antes de haver sequer uma possibilidade de Voldemort ser morto. Ele continuava recitando nomes
para si mesmo, como se os listando ele pudesse pô-los a seu alcance: "o pingente.., a copa... a cobra... algo
sobre Grifinória ou Corvinal... o pingente... a taça... a cobra...
Esse mantra parecia pulsar na cabeça de Harry quando ele dormiu aquela noite, e seus sonhos estavam
cheios de copas, pingentes e objetos misteriosos que ele não conseguia alcançar, embora Dumbledore
prestativamente oferecesse a Harry uma escada que virava cobras no instante em que ele começava a subir...
Ele tinha mostrado a Hermione a nota dentro do pingente na manhã após a morte de Dumbledore, e
embora ela não tivesse imediatamente reconhecido as iniciais de um bruxo sobre o qual ela tinha lido, ela
vinha visitando a biblioteca um pouco demais para alguém que não tinha dever de casa.
- Não, - ela disse tristemente. - eu tenho tentado, Harry, mas não achei nada... há vários bruxos
conhecidos com essas iniciais: Rosalind Antigone Bungs... Rupert "Axebanger" Brookstanton... mas eles não
parece se encaixar. Julgando pela nota nota, a pessoa que roubou a Horcrux conhecia Voldemort, e eu não acho
indício algum de qualquer um dos dois ter tido algo a ver com ele... não, na verdade, é... bem, Snape.
Ela ficou nervosa mesmo dizendo o nome de novo.
_ - O que tem ele? - perguntou Harry, recostando-se em sua cadeira.
_ - Bem, eu estava certo sobre a história do Príncipe Mestiço. - ela disse.
_ - Precisa esfregar, Hermione? Como você acha que estou me sentindo agora?
_ - Não, não, Harry, eu não quis dizer isso. - ela acrescentou rapidamente, checando ao redor se
não estavam sendo ouvidos. - Eu estava certa sobre Eileen Prince ter tido o livro. Você sabe, ela era a mãe do
Snape!
_ - Eu achava que ela não era lá uma observadora. - disse Rony. Hermione o ignorou.
_ - Eu estava olhando o resto do Profeta e havia um anúncio minúsculo sobre Eileen Prince se
casando com um homem chamado Tobias Snape, e depois algo dizendo que ela tinha dado à luz um...
_ - Assassino. - cuspiu Harry.
_ - Bem... sim. - disse Hermione. - Então... eu estava certa. Snape deve ter tido orgulho de ter sido
"meio-príncipe", entende? Tobias Snape era um trouxa pelo que li.
_ - É, faz sentido, - disse Harry - ele interpretava o puro-sangue para se dar bem com Lucio
Malfoy e o resto deles... ele é justamente como Voldemort. Mãe bruxa, pai trouxa... envergonhado de seus
pais, tentando se fazer temido usando as Artes das Trevas, deu a si mesmo um nome forte - Lorde Voldemort -
o príncipe mestiço - como Dumbledore não percebeu?
Ele parou, olhando pela janela. Ele não conseguia evitar pensar sobre a inabalável confiança de
Dumbledore em Snape... mas como Hermione tinha lhe lembrado, ele, Harry, foi levado da mesma maneira...
apesar da crescente estranheza dos feitiços, ele tinha se recusado a acreditar naquilo sobre o garoto que tinha
sido tão brilhante, que o tinha ajudado tanto...
Ajudado... era quase um pensamento insuportável agora...
_ - Eu ainda não entendi por que ele não te castigou por usar o livro. - disse Rony. - Ele devia
saber de onde você estava tirando aquilo tudo.
_ - Ele sabia, - disse Harry amargamente. - ele sabia quando eu usei Sectumsempra. Ele não
precisava de Legilimância... ele já devia ter sabido até antes, com Slughom contando como eu era bom e
Poções... não devia ver deixado seu livro velho na parte mais baixa do armário, não é?
_ - Mas por que não te castigou?
_ - Eu não acredito que ele quisesse ser associado àquele livro. - disse Hermione. - Eu não acho
que Dumbledore teria gostado de saber. E mesmo que Snape fingisse que não era dele, Slughom teria
reconhecido a letra dele. De qualquer maneira, o livro foi deixado na sala de aula antiga do Snape, e eu aposto
que Dumbledore sabia que a mãe dele era chamada "Prince".
_ - Eu devia ter mostrado o livro a Dumbledore. - disse Harry. - Todo esse tempo ele vinha me
mostrando como Voldemort era maligno quando estava na escola, e eu tinha provas de que Snape era, também
_ - Maligno é uma palavra forte. - Hermione disse.
_ - Você foi quem não parava de me dizer que o livro era perigoso!
_ - Eu estou dizendo, Harry, que você está se culpando demais. Eu achava que Príncipe tinha um
senso de humor um pouco estranho, mas nunca teria imaginado que ele era um assassino em potencial.
_ - Nenhum de nós teria imaginado que Snape iria... você sabe. - disse Rony.
O silêncio caiu entre eles, cada um perdido em seus pensamentos, mas Harry sabia que eles, como
ele, estavam pensando sobre a manhã seguinte, quando o corpo de Dumbledore seria velado. Harry nunca
tinha ido a um funeral antes; não tinha havido ninguém a enterrar quando Sirius morreu. Ele não sabia
o que esperar e estava um pouco preocupado sobre o que veria, como se sentiria. Ele se perguntava se a
morte de Dumbledore seria mais real para ele quando o funeral terminasse. Embora ele tivesse momentos nos
quais o horrível fato ameaçava possuí-lo, havia espaços de branco nos quais, apesar do fato de que ninguém
estava falando de nada além daquilo, ele ainda achava difícil acreditar que Dumbledore tinha morrido. Na
verdade ele não tinha, como tinha com Sirius, procurado por algum tipo de revira-volta, alguma maneira de
Dumbledore voltar... ele sentia em seu bolso a corrente fria da Horcrux falso, que ele carregava consigo a toda
parte, não como um talismã, mas um lembrete do que aquilo tinha custado e o que ainda havia a ser feito.
Harry levantou-se cedo para arrumar as malas; o Expresso de Hogwarts sairia uma hora após o
funeral. No andar de baixo ele encontrou o clima no hall um pouco para baixo. Todos vestiam seus robes e
ninguém parecia ter fome. Professora McGonagall tinha deixado a cadeira no meio da mesa dos professores
vazia. Na cadeira de Hagrid também não havia ninguém: Harry achou que talvez ele não estivesse preparado
para encarar o café da manhã; mas o lugar de Snape tinha sido preenchido por Rufus Scrimgeour. Harry
evitou seus olhos amarelos que observavam o salão; ele tinha a sensação desconfortável de que era procurado.
Ao redor de Scrimgeour Harry viu os cabelos vermelhos de Percy Weasley. Rony não deu sinal de perceber a
presença de Percy.
Na mesa da Sonserina, Crabbe e Goyle estavam cochichando juntos. Eles eram garotos desajeitos e
pareciam estranhamente sozinhos sem a pálida e grande presença de Malfoy em volta deles, mandando em
tudo à sua volta. Harry não tinha pensado muito em Malfoy. Sua animosidade era toda contra Snape, mas ele
não tinha esquecido o medo na voz de Malfoy no topo da torre, ou que ele abaixou sua varinha antes que
outros Comensais da Morte chegassem. Harry não acreditava que Malfoy poderia ter matado Dumbledore. Ele
ainda desprezava Malfoy pela sua paixão cega às Artes das Trevas, mas agora ele tinha um pingo de dó
misturado com seu ódio. Onde, Harry questionava, estaria Malfoy agora, e o que Voldemort estaria fazendo
com ele, ameaçando-o e a sua família de morte?
Os pensamentos de Harry foram interrompidos por uma de Gina na sua costela. Professora McGonagall
tinha subido e o triste zumbido de luto no Salão morreu completamente.
"Está quase na hora", ela disse. "Por favor, sigam os seus Chefes das Casas até os jardins. Grifinória,
comigo por favor". Eles formaram uma fila do lado de seus bancos praticamente em silêncio. Harry
vislumbrou Slughorn na frente da coluna da Sonserina, vestindo um manto magnífico de longas esmeraldas
verdes bordadas com prata. Ele nunca tinha visto a Professora Sprout, Chefe da Casa Lufa-Lufa, parecer tão
pura; não havia um simples remendo no seu chapéu, e quando eles alcançaram o Salão de Entrada, eles
encontraram Madame Pince ao lado de Filch, ela em um grosso véu preto que descia até seus joelhos, ele em
um antigo terno e de gravata, causando a impressão de um cabide. Eles estavam sendo conduzidos, como
Harry conseguiu ver quando ele saiu do caminho de pedras da porta da frente, em direção ao lago. O calor do
sol acariciava seu rosto enquanto eles seguiam a Professora
McGonagall em silêncio para um local onde centenas de cadeiras haviam sido colocadas em
fileiras.Um corredorlevava ao centro delas: havia uma mesa de mármore posta na frente, todas as cadeiras
direcionadas àela. Era o dia mais bonito do verão.
Uma extraordinária diversidade de pessoas já estavam acomodadas em metade das cadeiras: pobres
esábios, velhos e novos. Muitos Harry não reconheceu, mas teve alguns que sim, incluindo membros
daOrdem da Fênix: Kingsley Shacklebolt, Olho-Tonto Moody, Tonks, seu cabelo miraculosamente
haviaretornado para um rosa choque, Remo Lupin, com quem ela parecia estar de mãos dadas, Sr e
SraWeasley, Gui ajudado por Fleur e seguido por Fred e George, que estavam vestindo jaquetas de pele
dedragão preta. Então, lá estava Madame Maxime, que ocupava sozinha duas cadeiras e meia, Tom,
oproprietário do Caldeirão Furado, Arabella Figg, a vizinho trouxa de Harry, o baixista cabeludo dogrupo
bruxo As Esquisitonas, as Esquisitonas, Ernie Frang, motorista do Noitibus Andante, MadameMalkin, da loja
de vestimentas do Beco Diagonal, e algumas pessoas que Harry conhecia somente devista, como o garçom do
Hog"s Head e a bruxa que puxava o carrinho de chá do Expresso deHogwarts. Os fantasmas do
castelotambém estavam lá, pouco visíveis no brilho do sol, discerníveis apenas quando se
moviam,insubstanciavelmente resplandecendo cintilantes no ar.
Harry, Ron, Hermione e Gina procuraram lugares no final da fileira ao lado do lago. As
pessoasestavam sussurrando umas às outras; parecia o som de um leve movimento na grama, mas a canção
depássaro estava alta mais longe. A audiência continua a crescer; com um grande e precipitado afeto
paraambos, Harry viu Neville sendo ajudado a encontrar um lugar por Luna. Eles eram os únicos da AD
quehaviam respondido à convocação de Hermione na noite em que Dumbledore morreu, e Harry sabia
oporquê: eles eram os que mais haviam perdido com o fim da AD... provavelmente os que checavamsuas
moedas com frequência na esperança de que houvesse um outro encontro...
Cornelius Fudge passou por eles indo em direção às fileiras da frente, sua expressão miserável,
girandoseu chapéu coco verde como de costume; Harry depois reconheceu Rita Skeeter, que ficou furioso
emver, com uma pena-de-escrita-rápida agarrada na sua mão rubra; e depois, com um perverso golpe defúria,
Dolores Umbridge, com uma expressão não convincente de pesar sob sua face de cogumelo, umlaço de
veludo preto colocado acima de seus cinzentos cabelos enrolados sob a visão do centauroFirenze, que
permanecia como um sentinela próximo a margem d"água, e assim ela logo começouapressadamente a
procurar lugar a uma boa distância.
A equipe de apoio estava sentada ao fundo. Harry podia ver Scrimgeour olhando seriamente e digno
naprimeira fila com a Professora McGonagall. Ele confabulava se Scrimgeour ou qualquer uma dessaspessoas
importantes estava realmente lamentando que Dumbledore se foi e ele esqueceu o seu ódio aoMinistro olhando
ao redor. Ele não era o único: muitas cabeças estavam virando, procurando, um poucoalarmadas.
- Ali - disse Gina cochichando no ouvido de Harry.
E ele os viu claramente iluminados na água verde pelo sol, movendo-se abaixo da superfície,
lembrando-o horrivelmente do Inferi; um coro de sereianos cantando em uma língua estranha que ele não
entendeu, suas pálidas faces onduladas, seus cabelos purpúreos transbordando em todas as direções. A
música fez o cabelo na nuca de Harry se arrepiar e isso ainda não era desagradável. Ela falou muito
claramente da perda e do desespero. Conforme ele olhava para as faces selvagens dos cantores, ele tinha o
sentimento de que, no final das contas, estavam pesarosos da morte de Dumbledore. Então Gina
acotovelou-o novamente e ele olhou em volta.
Hagrid estava caminhando vagorasamente no corredor entre as cadeiras. Ele estava chorando
silenciosamente, sua face cintilando com as lágrimas, e em seus braços, escondido em um veludo decorado
com lantejoulas e estrelas douradas, aquilo que Harry saiba que era o corpo de Dumbledore. Uma cortante dor
cresceu na garganta de Harry com essa visão: por um momento, a música estranha e o conhecimento de que o
corpo de Dumbledore estava tão perto pareceram tirar todo o calor do dia. Rony olhou pálido e chocado. As
lágrimas estavam caindo densamente e rapidamente nas bainhas de Gina e Hermione.
Eles não podiam ver com clareza o que estava acontecendo na frente. Hagrid parecia ter posicionado o
corpo cuidadosamente em cima da mesa. Agora, ele recuou no corredor, assoando o seu nariz com
proclamados e barulhentos sons que extraíram olhares escandalizados de alguns, incluindo, Harry viu, Dolores
Umbridge... mas Harry sabia que Dumbledore não teria ligado. Ele tentou fazer um sinal amigável para Hagrid
enquanto ele passava, mas os olhos dele estavam tão inchados que era um mistério ele poder ver aonde estava
indo. Harry deu uma espiada atrás da fileira que Hagrid estava alcançando e percebeu que, guiando-o para lá,
vestindo uma jaqueta de calças cada uma do tamanho de uma pequena tenda, era o gigante Grope, seu grande e
feio irmão com a cabeça arqueada, que docilmente parecia quase humano. Hagrid sentou-se próximo ao seu
meio irmão Grope, que duramente saciou Hagrid na cabeça, então as pernas das suas cadeiras afundaram no
chão. Harry teve uma compulsão momentânea para sorrir. Mas então, a música parou novamente e ele prestou
atenção à frente novamente.
Um pequeno homem com chapéu de pelos e em vestimentas pretas lisas chegou à frente e ficou parado
na frente do corpo de Dumbledore. Harry não conseguia ouvir o que ele estava dizendo. Palavras estranham
fluiam de volta para eles em milhares de bolhas. "Nobreza de espírito" ... "contribuição intelectual" ...
"gratidão de coração" ... isto não tinha muito significado. Pelo que Harry conhecia de Dumbledore, tinha pouco
a ver com ele. De repente, ele lembrou das idéias de Dumbledore de algumas palavras: "pessoa estúpida",
"feijãozinho de pimenta", "gordura de baleia" e "besliquei", e de novo, teve que suprimir um gracejo ... qual
era o problema com eles?
Havia um barulho leve de respingos atrás dele e ele viu que os sereianos tinham rompido a superfície
para escutar também. Ele lembrou de Dumbledore encolhendo-se na margem d"água dois anos atrás,
próximo de onde Harry estava sentado agora, e conversando em sereiês com o Chefe dos Sereianos. Harry
pensou onde Dumbledore tinha aprendido sereiês. Havia tanto que ele nunca tinha perguntado a ele, tanto
que ele deveria ter perguntado...
E então, sem aviso, isto o tomou conta, uma terrível e completa verdade, mais completa e de modo
inegável do que até agora. Dumbledore estava morto, tinha ido embora ... ele agarrou com tanta força o gelado
medalhão em sua mão que machucou-o, mas ele não pode prevenir as lágrimas quentes de caírem de seus
olhos: ele olhou além de Gina e os outros olhavam além do lago, direcionando-se à Floresta, como o pequeno
homem de preto falava monotonamente... havia movimento entre as árvores. Os centauros vinham trazer para a
situação todo o seu respeito. Eles não moverem-se para o espaço aberto, mas Harry os viu permanecerem
tranquilamente, meio escondidos nas sombras, vendo os bruxos e com seus arcos ao lado. E Harry lembrou da
sua primeira e atemorizante viagem pela Floresta, a primeira vez que ele encontrou a coisa que era Voldemort,
e como ele o enfrentou e como ele e Dumbledore haviam discutido lutar uma batalha perdida desde então. Era
importante, Dumbledore disse, lutar e lutar e continuar lutando, somente com isso o mau poderia ser mantido
sob controle, entretanto quase nunca erradicado...
E Harry viu muito claramente sob o sol quente, as pessoas que se preocupavam com ele saudando-o, e
estavam na frente dele o tempo todo, um por um, sua mãe, seu pai, seu padrinho, e finalmente Dumbledore,
todos determinados a protegê-lo; mas agora isto estava acabado. Ele não poderia deixar mais ninguém ficar
entre ele e Voldemort; ele tinha que abandonar para sempre a ilusão que ele tinha desde pequeno: que a
proteção dos seus pais significava que nada poderia machucá-lo. Não havia despertar deste pesadelo, o
sussurro confortante na escuridão de que eles estava realmente seguro, que tudo estava na sua imaginação; o
último e o maior dos seus protetores tinham morrido e ele estava mais sozinho do que nunca.
O pequeno homem de preto havia acabado finalmente o discurso e reassumido seu assento. Harry
esperava que alguém fosse pegar no seu pé; ele contava com discursos, provavelmente do Ministro, mas
ninguém se moveu.
Então várias pessoas gritaram. Chamas brilhantes e brancas surgiram e envolveram o corpo de
Dumbledore e a mesa sobre a qual ele estava: cada vez mais altas e altas elas se levantaram obscurecendo a
visão do corpo. A branca fumaça espiralada compôs formas estranhas no ar. Harry teve a impressão de que a
fumaça formava uma fênix a voar alegre no céu azul, mas o fogo desapareceu em um segundo. Em seu lugar
estava uma tumba de mámore branco encerrando o corpo de Dumbledore e a mesa onde ele repousara.
Depois de mais alguns segundos outro grito de choque houveram devido a chuva de flechas que
rasgaram os ares, e caíram distantes da multidão. Harry sabia, o tributo dos centauros: viu-os virar as caudas e
desaparecerem atrás das frescas árvores. Da mesma forma os sereianos, que mergulharam nas verdes águas do
lago e desapareceram de vista.
Harry olhou para Gina, Rony e Hermione: a expressão de Rony era confusa, como se a luz do dia o
ofuscasse. A face de Hermione parecia um espelho de lágrimas, mas Gina não mais chorava. Ela encontrou o
olhar de Harry com aquele mesmo olhar endurecido, da mesma forma que ela o tinha olhado quando o tinha
abraçado, após vencer o torneio de quadribol na sua ausência, e soube, nesse momento, que cada um se
compreendia perfeitamente, e que quando contasse o que iria fazer a partir de então ela não diria "tenha
cuidado" ou "não faça isso", mas aceitaria a sua decisão, porquê não esperaria outra coisa, nem mais nem
menos, dele. E assim estava preparado para dizer o que sabia que sempre deveria dizer desde que Dumbledore
morreu.
- "Gina, ouça..." falou muito silenciosamente, enquanto a conversa ao redor deles se tornava mais alta. -
"Eu não posso mais namorar contigo. Nós temos que parar de nos ver. Nós não podemos ficar juntos".
Ela disse, com um estranho sorriso, "Isto por alguma estúpida, nobre razão, não é isso?"
_ - "Isto é como... como se alguma coisa da vida de outra pessoa, e essas últimas semanas com
você", disse Harry, "mas eu não posso... não podemos... eu tenho coisas pra fazer sozinho agora."
_ Ela não chorou, apenas olhava para ele.
_ - "Voldemort usa as pessoas mais próximas aos seus inimigos. Ele já te usou uma vez, e
justamente porquê você era a irmã de meu melhor amigo. Pense no perigo a que você estará exposta se
continuarmos juntos. Ele saberá, ela a encontrará. Ele tentará me pegar através de você."
_ - "E se eu não me importar?" , disse ferozmente Gina.
_ - "Eu me importo", disse Harry. "contigo. Pense no que eu sentiria se eu fosse ao seu funeral ...
e por minha culpa..."
_ Ela olhou longe, para o lago, e disse "Eu nunca realmente desisti de você. Não realmente.
Sempre esperei... Hermione me disse para seguir com minha vida, talvez sair com outras pessoas, relaxar
quando você estava perto, porque eu nunca era capaz de falar contigo no quarto, lembra-se? E ela pensou que
talvez você iria me notar um pouco mais se eu fosse eu mesma."
_ - "Menina esperta essa Hermione" Harry disse tentando sorrir. "Eu somente queria ter
perguntado para você antes. Nós poderíamos ter feito isso há tempos ... meses... anos talvez..."
_ - "Mas, você estava muito ocupado salvando o mundo mágico", disse Gina, meio rindo. "Bem...
eu não posso dizer que eu estou surpresa. Eu sabia que isso poderia acontecer no fim. Eu sei que você não será
feliz até vencer Voldermort. Talvez por isso que eu goste muito de você. "
_ Harry não poderia ouvir aquelas coisas, ou sua decisão seria continuar sentado ao lado dela.
"Ronyy", viu que ele estava agora segurando Hermione e acariciando seus cabelos enquanto ela chorava em
seu ombro, lágrimas escorrendo ao longo de seu nariz. Com um gesto desalentado, Harry se levantou, deu suas
costas para Gina e tumba de Dumbledore e caminhou para perto do lago. Andando a tristeza é muito mais
suportável que permanecendo sentado: somente encontrando as Horcruxes e eliminando Voldemolt ele se
sentiria melhor do que aguardar por isso...
_ - "Harry!"
_ Girou. Rufus Scrimgeour estava limpando rapidamente ao redor do banco, andando inclinado
em sua vara .
_ - "Eu tenho esperado por uma palavra... você se importa se eu andar abaixado como você?
_ - "Não", disse Harry indiferentemente e novamente concluindo.
_ - "Harry, isso foi uma tragédia terrível", disse Scrimgeour pesarosamente. "eu não posso contarlhe
como estou ouvindo isso. Dumbledore era um grande bruxo. Nós tivemos nossos desentendimentos, e você
sabe, mas ninguém o conhecia melhor que eu."
_ - "O que você quer?", perguntou aereamente Harry.
_ Scrimgeour olhou-o irritado mas, como antes, modificou rapidamente sua expressão para uma
de pesarosa compreensão.
_ - "Você está, certamente, desanimado", ele disse "Eu sei que você era muito íntimo de
Dumbledore. Eu acho que você sempre foi seu aluno favorito. A ligação entre vocês..."
_ - "O que você quer?", repetiu Harry, voltando a parar.
Scrimgeour também parou, inclinou-se em sua vara e olhou fixamente para Harry, com expressão
irritada agora.
_ - "A palavra era você quem estava com ele quando ele deixou a escola na noite em que ele
morreu?"
_ - "Que palavra?", perguntou Harry.
- "Alguém estuporou um Comensal da Morte na torre depois que Dumbledore morreu. Havia
também duas varinhas no local. O Ministro pode juntar
dois e dois, Harry."
_ - "Fico feliz em ouvir isso", disse Harry. "Bem, onde eu e Dumbledore estivemos e que fizemos
são meus negócios. Eu não quero que todos saibam."
_ - "A lealdade é admirável, realmente", disse Scrimgeour, que pareceu conter sua irritação com
dificuldade, "mas Dumbledore partiu, Harry. Ele partiu."
_ - "Somente terá partido quando não restar na escola mais ninguém leal a ele", disse Harry,
sorrindo consigo mesmo.
_ - "Meu caro garoto ... Dumbledore não poderá retornar do... "
_ - "Eu não estou dizendo que ele possa. Você não compreenderia. Mas não tenho mais nada a lhe
contar."
Scrimgeour hesitou, então disse, e que foi evidentemente um tom supostamente delicado "O Ministério
pode oferecer toda a sorte de proteção, você sabe, Harry. Eu ficaria muito contente se colocasse um par de
Aurores ao seu serviço..."
Harry riu.
_ - "Voldemort que me matar pessoalmente e seus Aurores não irão pará-lo. Muito obrigado pela
oferta, mas não, obrigado."
_ - "Então", disse Scrimgeour, com sua voz fria, "o pedido que eu fiz para você no Natal..."
_ - "Que pedido? Oh, sim... "aquele em que eu conto para o mundo o grande trabalho que você
está realizando em troca de..."
_ - "... para levantar a moral de todos!", sibilou Scrimgeour. Harry considerou-o por um
momento.
_ - "Libere Stan Shunpike então?"Scrimgeour ficou perigosamente roxo parecendo-se com seu tio
Válter.
_ - "Eu vejo você é..."
_ - "Completa e completamente um homem de Dumblere", disse Harry. "É isso.".
_ Scrimgeour fitou-o por outro momento, então girou e seguiu seu caminho sem outra palavra.
Harry pode ver Percy e o restante da delegação do Ministério esperando por ele, agrupando-se nervosamente
sobre a sombra de Hagrid e Grope, que ainda permaneciam nos mesmos lugares onde estavam sentados.
Ronyy e Hermione, deixaram Scrimgeour passar na direção oposta. Harry girou e voltou a andar lentamente,
esperando que eles o alcançassem, o quê aconteceu justamente à sombra de uma árvore na qual haviam
passados tempos felizes.
_ - "O que Scrimgeour queria?", suspirou Hermione.
_ - "O mesmo que ele queria no Natal", resmungou Harry. "Ele me procurou para obter
informações sobre Dumbledore e para ser o novo garoto propaganda do Ministério"
_ Ronyy pareceu esforçar-se consigo mesmo por um momento, então ele disse alto para
Hermione "Olha, deixe ir e novamente acertarei Percy!".
_ - "Não!", ela disse firmemente, segurando seu braço.
_ - "Isso me faria sentir melhor!".
_ Harry sorriu. Mesmo Hermione deu um pequeno sorriso, mas que se esvaneceu quando olhou
para o castelo.
_ - "Eu não posso aceitar a idéia de que nunca mais retornarei...", ela disse tristemente. "Como
podem fechar Hogwarts?".
_ - "Talvez não queiram.", disse Ronyy. "Nós não estaremos em perigo menor aqui tanto quanto
em nossas casas, estaremos? Todos os lugares são iguais agora. Eu diria até que Hogwarts é mais segura que
dentro da casa que qualquer bruxo possa defender. O quê você acha, Harry?"
_ - "Eu não retornarei mesmo se reabrir", disse Harry.
_ Ronyy se engasgou, mas Hermione disse tristemente "Eu sabia que você ia dizer isso. Mas
então o que você fará?".
_ - "Eu vou retornar a casa dos Dursleys por enquanto, porque Dumbledore assim desejou", disse
Harry. -"Mas vai ser uma visita curta, e então terei ido para o bem."
_ - "Então você partirá e não retornará para a escola?"
_ - "Eu pensei que eu voltaria novamenente para a Toca", murmurou Harry. Mas ele tinha uma
idéia fixa em sua cabeça desde a noite da morte de Dumbledore. "Para mim, isto começou aqui, tudo isto. E
justamente tenho a sensação de que devo partir. E preciso visitar as sepulturas de meus pais, ele desejava isso.
E então...".
_ - "E então o quê", perguntou Ronyy.
_ - "Então eu tenho que encontrar os Horcruxes restantes, não tenho?", disse Harry, seus olhos
postos
sobre a branca tumba de Dumbledore, que refletiam as águas do outro lado do lago. Isso porque ele me
procurou, isso porque ele me falou tudo sobre isso. Se Dumbledore estava certo - e eu tenho certeza que estava
- existem ainda quatro deles lá fora. Eu preciso encontrá-los e destruí-los e então depois eu devo ir de encontro
ao sétimo pedaço da alma de Voldemort, o pedaço que ainda permanece em seu corpo, e sou eu que deverá
encontrá-lo para matar. E se eu encontrar Severus Snape ao longo do caminho", acrescentou "tanto melhor para
mim, quanto pior para ele".
O silêncio pesava.
A multidão estava quase dispersa agora, davam os pêsames com um largo abraço na figura monumental
de Hagrid, cujos suspiros ainda ecoavam através das águas.
_ - "Temos que voltar, Harry," disse Ronyy.
_ - "O quê?"
_ - "para a casa de seu tio e sua tia," disse Ronyy "e então iremos contigo, onde quer que você
vá."
_ - "Não -" disse rapidamente Harry, ele não contava com isso, e ele pensava que eles deviam
entender que ele deveria fazer só uma longa e perigosa jornada.
_ - "Você já nos disse isso," disse Hermione calmamente, "que tinha tempo para nós voltarmos
atrás enquanto você também procura. Nós temos tempo, ou não temos?"
_ - "Estaremos contigo pro que der e vier", disse Ronyy. "mas, amigo, você deve retornar à minha
casa antes que a gente faça outra coisa, juntamente a papai e mamãe na Toca".
_ - "Porquê?".
- "Gui e Fleur vão se casar, lembra?".
Harry olhou para ele, paralisado. A idéia de qualquer coisa tão normal como um casamento
parecera incrível e, entretanto, bela.
_ - "Sim. Não devemos faltar!", ele disse finalmente.
Sua mão se fechou automaticamente sobre o Horcruxe falso, mas apesar de tudo, apesar da obscuridade
e da trajetória que se apresentava diande de si, apesar do encontro final com Voldemort que sabia que poderia
estar dali a um mês, a um ano, ou em dez, sentiu seu coração elevar o pensamento de que havia , junto a Rony
e Hermione, ainda um dia dourado de paz para apreciar.
FIM












Não tá muito bom, mas pra quem não leu ain da, é uma ótima fonte ..

By> Não espero comentário ..


.> Mas todos sçao bem vindos

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