Começando uma matéria...ou não

Começando uma matéria...ou não



Uma vida a dois

Por Gina Weasley

Quinta-feira, 20 de dezembro – 22:30

Se um dia me dissessem que eu me apaixonaria por Draco Malfoy, eu riria até morrer.




- Eu digo o mesmo.

- Cale a boca e me deixe escrever!

- Calminha ruiva! Não precisa se exaltar




Draco é o ser humano mais irritante que já conheci em toda a minha vida...




- Você também não é uma doçura de pessoa, sabia?

- Que parte de “cale a boca” você não entendeu?




Sem contar que ele sempre foi um completo antagonista do meu sonho de consumo: Harry Potter.




- Pottinho, hein? Sonho de consumo?

- Bom, você tem que admitir que ele era lindo.

- Não mais do que eu.

- E bem mais modesto que você

- Quer dizer que se ele ainda estivesse vivo, você estaria com ele agora?

- Eu nunca disse isso.

- Mas vocês namoraram. Nem acredito que beijo a mesma boca que já tocou os lábios do Potter.

- Nem acredito que beijo a mesma boca que já tocou os lábios da Parkinson.

- Ela beijava bem.

- Ela tinha cara de buldogue.

- Mas beijava bem

- Se é assim, o Harry também beijava bem.

- Não melhor do que eu.

- Eu já mencionei que ele era mais modesto que você?




Além do mais, Draco é arrogante, egocêntrico, debochado e...

- Me avise quando for para eu me sentir ofendido.

- Será possível que você nunca vai parar de me interromper?

- Não!

- Draco, eu realmente preciso escrever essa matéria. O que quer aqui me atrapalhando?

- Bom, em primeiro lugar, isso aqui não é lugar para você escrever sua matéria.

- E onde quer que eu escreva?

- Na mesa do escritório. É para isso que servem as mesas. Os sofás servem para outras coisas. Nunca te ensinaram isso?

- Então porque gnomos você colocou este sofá aqui no escritório?

- É importante termos um sofá em frente a lareira. Você mesma usa o tempo todo. Agora vá para a mesa, sim?

- Tudo bem, vou para a mesa...Satisfeito? Agora deixe-me continuar a escrever.




Tudo que for relatado durante as próximas linhas será fruto de sete dias de convivência entre mim e Draco Malfoy e será utilizado para provar para a maioria das pessoas que ainda não acredita que estamos juntos que isso é, sim, possivel. Eu não as culpo por não acreditarem nisso, afinal de contas, Draco é completamente intragável.




- Hem, hem...

- O que foi agora?

- Se vai ficar falando mal de mim nessa matéria, eu me vejo no direito de escrever essa coisa junto com você.

- E porque quer fazer isso agora? Eu te convidei semana passada e você se recusou.

- Isso é porque achei que você ia desistir, mas percebi que vai continuar teimando. Me diz, porque aceitou a proposta daquela loira maluca?

- Não fale assim da Luna! Eu aceitei porque achei que seria interessante que os leitores soubessem como é a rotina de um casal.

- O problema é que geralmente essas matérias são escritas sobre pessoas comuns e, caso você não tenha reparado – meu amor – não nos enquadramos na lista dos “casais mais normais do Mundo Mágico”.

- Justamente por isso! Caso você não tenha reparado – querido – eu trabalho para O Pasquim. Você mesmo cansa de dizer que é uma revista que visa o esquisito. O que é mais esquisito que Gina Weasley e Draco Malfoy vivendo sob o mesmo teto?

- Tudo bem. Reconheço que isso daria um furo de reportagem.

- Já deu! Lembra quando viemos morar juntos?

- E como! Rita Skeeter escreveu um artigo de três paginas!

- Tivemos que ficar dentro de casa durante dias só para não precisarmos dar entrevistas e o Profeta Diário fez o maior números de vendas dos últimos dez anos. Viu só como vai ser interessante escrever sobre nós.

- Ta bom. Mas se você vai falar mal de mim por aí, eu pelo menos quero estar presente pra ler antes do resto da população e ter a oportunidade de revelar coisas sobre você também.

- Eu sabia que você ia aceitar. Isso vai ser incrível!!!

- Não precisa se emocionar assim. Façamos o seguinte: eu escrevo o primeiro dia, você o segundo e assim por diante.

- Mas e quanto ao sétimo dia?

- Escrevemos juntos. O que acha?

- Acho que você vai querer alguma coisa em troca. Não age tão solidariamente de graça.

- Tem razão. Quero algo em troca, mas para isso você terá que voltar para o sofá...

E então, ignorando os gritinhos histéricos da ruiva, ele a tomou nos braços e a levou até lá.

(N/A: Bom, aqui estou eu novamente. Se vocês sobreviveram a este capítulo, eu peço: NÃO ME MATEM! Como eu disse antes, não sou muito boa em D/G, mas estou tentando. Suplico que comentem e que leiam os próximos capítulos. Bjos a todos...)

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.