Capítulo Único.




Como o óbvio, estes personagens não são meus.


Boa Leitura!





 


Vermelho Vivo.


O tempo passa rápido, as imagens voam e ficam embaçadas, as vozes saem como dublagens e os olhares estão negros e opacos.


O céu está nublado e as árvores estão paradas, não há vento, não há sinal de vida.


Um coração parou de bater naquela noite.


Lágrimas caminham pelo rosto sardento da jovem ruiva, ela sente o toque gélido das gotas e percebe que não tem força para enxugá-las.


Seus braços estão caídos e ela perdeu seus comandos, a imagem a sua frente entra e sai de foco.


Deprimente.


Como se todo o mundo fechasse a cara e deixasse de sorrir durante aqueles trinta minutos.


A luz falta, ela fecha os olhos azuis e sente um aperto no peito.


Os soluços descompassados e irregulares vindos de sua mãe chegam até seus ouvidos e destroem toda a fortaleza.


Ela está tentando parecer invencível, mas talvez ela seja mais fraca que toda a família reunida.


Algumas outras pessoas adentram o quarto e o grito de sua tia quase a deixa surda.


Não será essa a reação correta?


Gritar e soluçar, chorar feito uma criança?


O rosto jovem e sem vida deitado no travesseiro fica preso em sua retina, e por mais que ela feche os olhos, a imagem não sai.


Mãos calmas e pálidas tocam seu ombro e uma voz dura a chama pelo nome.


Tirando-a daquela cena deplorável.


Caminham pelo quintal verde, tanto verde lhe dá náuseas.


Ela quer o vermelho.


Mas não o seu vermelho, apagado e comum.


Ela quer o vermelho dele, que era infantil e vivo.


Assim como o rosto jovem que mergulhara em um sono profundo, sem volta.


Palavras não são necessárias.


Sente-se abraçada por algo quente e confortável.


O aperto no peito diminui de tal maneira que ela se deixa chorar contra o ombro do rapaz.


Chora, soluça, esconde o rosto no ombro do loiro.


Ele a ajuda, não lhe diz palavras reconfortantes, mas lhe pede paciência.


Porque a dor sempre passava.


Olha para a janela de onde vêm os soluços mais altos.


E acha esquisito.


Ela havia encontrado seu coração no dia em que sua mãe perdeu o dela.


Num dia nublado quando o homem ruivo decidiu levar toda a alegria.


E o rapaz loiro escondeu um pouco em seu abraço.


Passando tudo para a jovem ruiva.


Em um único abraço.




N.a: Oh, não me matem. Mas eu sempre quis escrever uma fanfic em que o Ron morre porque é ele quem morre, acho que mais para me testar mesmo, sabe? Porque eu não acho que superaria a morte dele. :D. E sim, esta fanfic é completamente Scorpius/Rose, mesmo que eu não use os nomes de ninguém. Estou na sala de informática, faltando menos de trinta minutos para fazer duas provas, e a inspiração bate na minha testa. O que eu posso fazer se não atender aos pedidos dela? A fanfic não ficou lá muita coisa, admito, mas eu estou começando a pegar gosto por este estilo de parágrafos. O título ficou tosquíssimo, mas não riem, talvez eu mude depois.
Agora deixem-me ir e revisar o conteúdo.


Cuidem-se,


Pollita.


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