Dois Anos Depois
Cap. 1
Dois Anos Depois
Harry Potter acordou mais uma vez com sua cicatriz formigando, o que não era nenhuma novidade, se levantou e foi para o banheiro, o rosto no espelho denunciava os 19 anos do garoto, olhou em volta, o banheiro claro, a pia de mármore branco assim como o piso, a casa de seus sonhos.
Havia algum tempo, a Ordem deslocou as famílias que estavam possivelmente ameaçadas por Voldemort, eles criaram um vilarejo numa floresta da Escócia, protegida por todas as medidas de segurança conhecidas pelo conselho de magia, que era liderado por Hermione.
Suspirou frente a pia, havia sonhado novamente com a batalha em Hogwarts, com a morte de Dumbledore, pensou em Myra, olhou instintivamente para o pulso onde ele havia colocado a palheta da garota como pingente numa pulseira.
Saiu de sua casa, era a ultima de todas, no alto de uma das colinas, olhou o resto do vilarejo, parecia um daqueles condomínios de casas que uma vez ele tinha visitado com os tios numa tentativa do tio fechar negócios com um consultor de brocas.
- Já tomou café Harry? – perguntou Hermione
- Não estou com fome, Mione – respondeu ele – Rony deu noticias da missão?
- Não – disse a garota mexendo furtivamente no anel de prata na mão direita.
- Não se preocupe, o Rony sabe se virar.
Harry saiu, e foi para a sede do quartel general, no caminho ele viu duas garotas com idade para integrarem o sexto ano de Hogwarts passarem por ele e cochicharem toda animadas, uma delas ele conhecia Amy Connor, já havia se oferecido para fazer café bolo, e o que mais suas mãos pudessem cozinhar, para poder ficar na sede junto com Harry e os outros membros da Ordem.
- ‘Dia, Remo – disse Harry sentando-se a mesa de reuniões.
- ‘Dia, Harry – disse o ex Professor de DCAT vestindo suas usuais roupas remendadas – Está meio amassado, dormiu direito?
- Não tenho uma boa noite de sono desde que... – ele pensou em completar com ‘ela se foi’ mas preferiu não entrar no assunto ‘dela’- ... eu saí de Hogwarts.
- Acho que ninguém mais teve, Harry – disse Tonks chegando, ostentando uma grande barriga onde provavelmente o afilhado de Harry se mexia loucamente.
- Esta tudo bem com ele? – perguntou Harry atrás da xícara de café.
- Oh, claro – disse ela sorrindo – Acho que ele dará um ótimo batedor de quadribol.
Todos na sala deram risada, e começaram as pautas do dia, não havia mais nada a fazer, os sumiços continuavam, Snape agora era diretor de Hogwarts, enquanto eles esperavam manter as famílias ameaçadas por Voldemort fora de perigo naquele vilarejo, o próprio Lorde das Trevas matara o Ministro da Magia, e colocara no lugar o subchefe sênior, que estava controlado pela Maldição Imperius.
- Bom dia a Todos – a voz de Arnold Syeal soou na sala, ele era robusto e possuía um bigode louro. Ele havia trabalhado por um tempo na seção de Aurores, e havia estudado com os pais de Harry em Hogwarts. Muito amigo de Sirius, e ex-guardião da casa de Myra em Jensenfields.
- Alguma novidade n’O Profeta? – perguntou Hermione, vendo que Arnold trazia um exemplar enrolado nas mãos.
- Pra falar a verdade sim – disse ele sorrindo por trás dos bigodes louros.
Ele jogou o exemplar em cima da mesa, onde havia uma grande foto de um corpo, com um bilhete em cima.
Hunter: Armada e perigosa
Há muitos boatos, ela já virou uma lenda urbana, no mundo mágico e trouxa. Nos dois mundos está havendo mortes de pessoas importantes, todas com cortes profundos em pontos vitais do corpo.
Hunter, A caçadora, foi como se denominou ela, as poucas testemunhas que sobrevivem a descrevem como alta, esguia, com roupas vermelhas, mas nenhuma informação sobre seu rosto, uma assassina sem face, que está atrás de alguma coisa.
- Acho que nossa pequena acaba de nos dar notícias – disse Arnold.
Harry não podia negar que seu coração havia passado a bater em sua garganta, havia dois anos desde que ele saíra da Rua dos Alfeneiros, levando a última noticia dela.
FLASHBACK
Harry estava sentado de frente para a janela esperando ansiosamente ser buscado pelos integrantes da Ordem, os Dursley partiriam da casa também, para estarem protegidos contra qualquer ataque de Voldemort.
- Hey, garoto! – exclamou o tio – tem uma garota na porta
Harry sentiu seu coração saltar do peito, seria ela? Ele desceu com seu malão, a gora sem as vestes de escola, ou de quadribol, somente as roupas trouxas, Hermione estava na porta, arrumada seriamente e com feições duras, ela se apresentou aos Dursley, enquanto Duda não tirava os olhos dela. Harry se sentiu murchar como um balão furado.
- Espero que entendam Srs, que estarão sendo movidos daqui, por questões de segurança, o mundo Bruxo e o Não-mágico estão em guerra contra Lorde Voldemort.
- E o que Harry tem a ver? – por um momento Harry pensou que o primo estivesse louco – Quero dizer, por que ele não vai com a gente?
- Harry é nossa única esperança – suspirou Hermione com pesar.
A sala ficou em silêncio, e Harry olhou para os tios, com o malão e a gaiola de Edwiges na mão.
- Bom... Adeus – disse Harry aos tios e ao primo.
- Boa sorte cara – disse Duda, como se depois de 17 anos, eles fossem primos.
- Se cuida Dudão. – falou Harry apertando a mão do garoto.
Duda e Tio Valter foram para a cozinha, Tia Petúnia ficou fitando os olhos de harry, os olhos de Lily.
- Boa sorte – disse ela trêmula
- Obrigado – ele apertou a mão dela, e num momento quer pareceu a Harry o mundo virar de ponta cabeça, ela o abraçou,.
Assim como o abraço começou, ele terminou, Petúnia o soltou e foi para a cozinha sem olhara para trás.
- Vamos, Harry? – perguntou Hermione.
- Vamos
No caminho, a garota entregou um envelope para Harry, havia seu nome no verso, e naquele momento ele reconheceu a letra.
“Querido Harry
Como diz aquela célebre frase, hoje é o primeiro dia do resto de nossas vidas, estou partindo para lugares muito distantes, e não voltarei a te escrever, sinto por ter que dizer isso tão friamente, mas não sei quando voltaremos a nos ver, a cada dia sua falta me dói mais, mas o mundo precisa de nós, você irá enfrentar muitos perigos, e eu também, seja sempre o homem corajoso que há em seus olhos.
Eternamente sua
Myra Black”
FIM DO FLASHBACK
Harry colocou a mão nos bolsos do casaco e sentiu o pergaminho velho por entre os dedos, dois anos sem noticias, sem saber se ela estava viva, somente sua esperança e desejo de vê-la dando forças para ele continuar.
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Àquela hora já era noite na Índia, Myra foi até seu banheiro, e começou a se despir, O corpete vermelho, a calça vermelha, o espelho mostrava os dois anos de luta, de amadurecimento. Havia sangue em suas mãos, mas não havia água quente e sabão que tirasse as marcas, na banheira ela respirou profundamente, estava cada vez mais perto de encontrar as respostas, olhou para os braços agora limpos, e contemplou as cicatrizes que possuía no pulso, dois anos da nova vida, e eles realmente estavam sendo cada vez mais sombrios
Ela saiu da banheira, vestiu o robe, e pegou o pergaminho que tinha extraído na noite, ele era o último contato do Concílio, e havia dado para ela a localização dos membros superiores, aqueles que ela realmente precisava matar.
Ela espalhou as fotos na mesa, cada um com seu nome, profissão, ela olhava para ela com um ódio sem igual, todos usando roupas caras, mas com uma sombra no olhar que Myra sabia bem reconhecer, pegou a foto de um deles e sorriu, sabia exatamente como fazer para executar o primeiro.
N/A: oi Galeraa, de volta a ativa neeh?? Como será que vai ser essa continuação? Será que o Harry e a Myra vão se ver? Será que vão derrotar o mal e viver numa casa com cerquinhas brancas?? Vamos veer
Fernanda: Ela Tiiinha que ser a primeira a comentaar neeh?? HUAhUAHuHA Nhaaai com tantos elogios vc me mimaa, e eu me acostumoo... Espero que agrade as espectativas.
Thaa Black Weasley: Nhaaai obrigadaa, espero que eu agrade as expectativas.
Liih Dumby Black: Elaa teeem que comentar duas vzs neeh? HUAHuHA nhaa como eu disse acima, espero agradaar...
Xandevf: Caraa eh a primeira vz q um menino falar que é meu fãa... espero que como fiel fã vc comente mais vezes neeh?
E aqui começa a sagaa
Boa leituraa meus queridos bruxinhos
BeeeeijO
DeDe Potter Black*
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