Capítulo único
Truth or Dare
Gina acabara de embarcar no avião que seguia para a Inglaterra. Quanto tempo de demora até finalmente poder embarcar. O céu estava bastante encoberto e a previsão do tempo não era das melhores. Estava bastante apreensiva, afinal não gostava de aviões. A comissária de vôo sorriu para ela quando a garota entrou no avião. Provavelmente, tinha percebido sua cara de pânico e estava tentando tranqüilizá-la.
- Senhorita, sua poltrona fica no fim do corredor, à direita.
- Ok. Obrigada. – falou tentando esconder sua preocupação.
Gina estava espantada com a quantidade de pessoas que estavam no avião. Ele estava praticamente lotado. Quando ela foi chegando perto da sua poltrona foi que ela reparou na quantidade de homens que estavam ali e a maioria vestindo roupas estranhas. Ela começou a dar gargalhadas interiores. Só podiam ser aqueles rockstars malucos que estavam retornando à Inglaterra depois de inúmeros shows em terras tupiniquins. Como era o nome daquele cantor que suas amigas falavam tanto? Harry Potter. Potter... Ela se lembrava bem dele. Ele costuma tirar a roupa nos shows para mostrar aquele corpo maravilhoso. Ela adorava qualquer tipo de shows de rock, mas fazia algum tempo que não ía em um. As obrigações da vida adulta sempre têm um preço, mas algumas coisas, mesmo que nós expulsemos para o cantinho empoeirado da memória, estão sempre prontas a vir à tona e nos desconcertarem. Estão sempre prontas a acender a fagulha dos desejos mais secretos do nosso inconsciente. No começo ela gostava mais do Gerad do My chemical romance, a verdade é que morria de tesão por ele, mas alguma coisa fez ela mudar de preferência, já nem se lembrava bem o porquê. Ela costumava brincar que o Potter seria o pai de seus filhos. Será que ele estava na Inglaterra? Ela queria mais que tudo acreditar que sim.
- Com licença, eu acho que essa poltrona próxima à janela é minha. Você pode deixar eu passar – ela pediu em inglês ao rapaz que estava sentado na poltrona do corredor para que desse passagem a ela, pois suas pernas eram tão grandes que não deixavam que ela passasse.
- Claro. Sem problema.- ele levantou, olhou para ela e sorriu. Que sorriso! Gina chegou a ficar sem ação por uns momentos.
- Obrigada. – ela agradeceu enquanto se sentava.- Gina achou por uns segundos que aquilo só podia ser uma miragem ou um sonho em que ela ia acordar como sempre na melhor parte.
- Uhuuuuuuuuu!!!!!!!! Harry se deu bem!!!!!!!!! – ela escutou seus amigos dizerem.
- Ela fala inglês, rapazes. Não deixem a moça constrangida. – Gina sorriu para ele, pois já reconhecia a bondade e a simpatia que emanavam dele.
- Meu nome é Harry. Harry Potter.
- Eu sou Ginevra, mas meus amigos me chamam de Gina. Prazer em conhecê-lo.
- O prazer é todo meu. Você fala inglês fluentemente?
- Minha bisavó era inglesa e eu sempre me interessei por tudo que tivesse relação com a Inglaterra. Vou visitar uma amiga que vai ficar noiva e aproveitar para aperfeiçoar meu inglês.
- Vai ficar onde lá?
- Com essa amiga, a Hermione, em Liverpool.
- Que pena!
- Pena? Por quê?
- Porque eu moro em Londres.- Gina sorriu. Não via malícia em nenhum traço do comentário que ele fez. Talvez porque tenha sido feito realmente sem malícia. Ou ela queria pensar assim para se sentir mais segura.
- Quem sabe um dia eu não te visito? Londres deve ser uma cidade muito bonita.
- É sim. Muito bonita mesmo. Eu também tenho um amigo que vai ficar noivo. Ele conheceu uma brasileira e se apaixonou. Agora eu vejo o porquê.
- Por quê?
- Porque vocês são simpáticas, bonitas e incrivelmente sexy sem esforço nenhum. – Gina enrubesceu diante de tal comentário. Mas percebeu que apesar de HaRRY estar sorrindo tinha alguma coisa de tristeza naquele olhar que a estava incomodando.
- Você está bem?
- Por que pergunta?
- Apesar de você estar sorrindo, tem alguma coisa em seus olhos que eu não sei explicar. Um pouco de tristeza ou angústia. Desculpa! Não é da minha conta. Eu sempre acabo falando demais. Principalmente quando estou nervosa. E andar de avião me deixa extremamente nervosa. Eu só fico pensando besteiras. Acho melhor eu calar minha boca. Você deve estar me achando extremamente chata.
- De jeito nenhum. Pelo contrário, nunca me senti tão confortável conversando com uma garota antes. Ninguém nunca enxergou tanto em mim quanto você com esse comentário.
- Se eu puder te ajudar.
- Ninguém pode. São coisas que eu tenho que consertar. Mas vamos mudar de assunto, qual sua banda favorita?
- Eu adorava My chemical romance, mas eu parei de acompanhar o mundo musical um pouco. Mas adoro ir em shows! E - ela pensou um pouco antes de falar. - Gosto de McDead também, se era isso o que você queria saber.
- Ah... que bom. Bem, então você deve ter visto a vergonha que passei no último show em Wembley. Eu consegui superar aquilo, mas ontem durante o show, aquilo quase aconteceu de novo e todas aquelas incertezas sobre eu ser realmente um bom guitarrista começaram a tomar conta da minha mente mais uma vez.
- Não fica assim, Harry! Você é um ótimo guitarrista! Como você pôde pensar uma coisa dessas? Fatalidades acontecem, não tem como ser evitadas, mas o que vale ainda é a forma como você se comporta no palco. É brilhante! E você é sempre tão seguro, não deixe que a insegurança te faça esquecer dos momentos bons que você teve tocando, pois tenho certeza que foram muito mais freqüentes que as falhas. Sem contar que errar é humano. Promete que vai lembrar mais dos acertos que das falhas e dar aquele sorriso lindo que você me deu quando me cumprimentou?
- Obrigado. Tentei conversar com a minha ex-namorada sobre isso e ela só foi capaz de me perguntar que presente eu estava levando para ela. – disse isso dando um sorrisinho cínico.
- Tem muitas mulheres que não gostam de shows.
- Não, não é isso. Já reparou como as pessoas estão vazias e fúteis ultimamente? Há muito tempo que eu não sei o que é conversar com alguém. Pelo menos não do jeito que eu estou conversando com você. – Eles trocaram um olhar profundo de entendimento nessa hora antes de Harry continuar a falar. - Pelo que você me falou você deve acompanhar os nossos shows.
- Para algumas de nós brasileiras as palavras música e ingleses se completam.
- Por quê? – perguntou ele sorrindo.
- Porque para nós brasileiras só tem uma classe melhor que cantores. Os cantores ingleses. Até esquecemos de acompanhar o show direito quando vocês estão cantando. Não dá para evitar ficar olhando para outra coisa além de vocês.
- Você está brincando!
- Não, eu tô falando muito sério! Agora provavelmente eu devo estar ficando vermelha que nem um pimentão, mas essa é a realidade.
- Você é muito espontânea. E também tem um sorriso lindo, que fica mais lindo ainda quando você fica vermelhinha desse jeito.
- Agora você está rindo da minha cara! Ótimo!
- Desculpa. Mas não vamos estragar nossa amizade. Sobre o que você quer conversar?
Enquanto praticamente todos estavam absortos lendo ou fazendo qualquer outra coisa, Gina e Harry estavam absortos um com o outro, procurando conhecer cada vez mais um do outro. Ele já a tinha visto no saguão despachando a bagagem e simplesmente não conseguiu mais tirar os olhos dela. Ela estava com um vestido preto que se moldava a suas curvas generosas sem, no entanto torná-la vulgar, pelo contrário, criava uma imagem quase etérea. Em um dado momento ela teve que se abaixar para pegar algo que caíra no chão e seu vestido que tinha uma pequena fenda lateral deixou entrever uma parte generosa de sua perna. Ele só sentiu que estava boquiaberto quando um amigo veio lhe chamar para embarcar e brincou que a baba estava escorrendo. Logo ele, que sempre foi uma pessoa tão centrada, tão contida, estava começando a ter uma ereção no meio do saguão por alguém que provavelmente ele não veria mais em toda a sua vida. E como sempre fazia deu um último olhar e foi embora com um vazio no coração. Mas ele teve uma segunda oportunidade. As coisas não acontecem assim à toa. Só podia ser o destino e ele estava cansado de virar às costas ao que o destino mandava para ele. Ao vê-la sentar-se ao seu lado o nervosismo foi trocado por uma sensação de bem-estar enorme. Ela era linda, mas era ainda mais simpática, inteligente, divertida do que jamais pudera imaginar. E ele queria tudo nela naquele momento: seu corpo, sua alma e seu coração. Gina estava impressionada com Harry. Ele era bonito, gentil, interessante e tinha mãos incrivelmente grandes. Como ela podia pensar em sexo nesse momento? O avião já estava passando por uma zona de turbulência a pelo menos quatro minutos que pareciam mais uma eternidade e ela lá olhando para as mãos do Potter.
De repente o avião começou a balançar mais fortemente e a voz do piloto pôde ser ouvida:
- Senhores passageiros, pedimos que permaneçam sentados, coloquem os cintos e fiquem calmos, pois a zona de turbulência apesar de ser forte devido a tempestade, tende a melhorar em poucos minutos.
O piloto mal acabou de falar e o avião começou a balançar mais fortemente e Gina imediatamente agarrou a mão de Harry com toda a força.
- Deus não permita que eu morra sem ter ganhado um disco de platina!- Harry exclamou sorrindo e brincando para aliviar a tensão.
- Deus não permita que eu morra sem ter feito sexo de novo! – Gina imediatamente levou a mão à boca como que não acreditando no que tinha dito.
- O quê? – Ele perguntou espantado olhando para Gina.
- Eu e minha boca grande! Eu fico nervosa e saio despejando tudo. Eu só fiz sexo com um rapaz até hoje, meu ex-namorado e não foi muito bom. Sabe como é, só papai e mamãe. Já pensou se esse avião cai e eu não conheço o que é ter um orgasmo? Você deve achar que eu sou louca, mas eu estou nervosa. Depois eu vou morrer de vergonha e nunca mais vou querer olhar para você.
- Não faz isso. Eu não sei o que ia fazer da minha vida se não puder te olhar de novo.
- Verdade?
- Sim. Já sei o que eu posso fazer para te acalmar, mas primeiro a gente tem que brincar de um jogo chamado Verdade ou conseqüência. Você conhece?
- Claro!
- Então, olha para mim que eu vou te fazer uma pergunta e depois você me faz outra, ok?
- Ok.
- Gina, verdade ou conseqüência?
- Verdade.
- Que outra posição você gostaria de experimentar?
- Ai, meu Deus! Harry...
- Só responde, Gina. Isso vai te desviar a atenção da turbulência.
- Ok. Eu sempre imaginei de quatro. Acho que eu tenho essa fantasia de ser submissa a alguém. Pára de sorrir!
- Ta bom. Parei!
- Harry, verdade ou conseqüência?
- Verdade?
- Agora é minha vez de ser má. Qual foi o lugar mais estranho que você já fez amor?
- Acho que eu nunca fiz amor em um lugar estranho.
- Por quê?
- Acho que eu nunca encontrei ninguém pelo qual eu pudesse fazer uma loucura. Minha vez. Verdade ou conseqüência?
- Verdade.
- Você já pensou em fazer sexo com alguém que está nesse avião?
- Eu...- ela hesitou por alguns momentos, mas acabou respondendo. – Já.
- Com quem?
- Acabou sua chance. Minha vez! – exclamou Gina sorrindo - Com quem desse avião você já pensou em fazer sexo?
- Garota esperta! Perguntou do jeito certo. Com você. Desde a hora em que eu te vi no saguão você não sai da minha cabeça. – respondeu o rapaz olhando intensamente para ela. - Verdade ou conseqüência?
- Verdade.
- Quem daqui desse avião você quer que te coma de quatro? – Mal Harry acabou de perguntar, Gina olhou para baixo e respirou fundo. Quando voltou a olhar para Harry ele percebeu que daquele momento em diante ela seria dele.
- Você, Harry. Só você. Verdade ou conseqüência?
- Verdade.
- Uma vez eu olhei para suas mãos em uma foto e eu me lembro de ter comentado como elas eram grandes e agora eu estou aqui tocando nelas. Meu Deus! Bem, você sabe do que dizem que o tamanho do pênis é proporcional ao tamanho das mãos. É verdade?
- É verdade. E ele está mais imenso e duro ainda depois que eu te vi. Nunca achei que fosse falar isso para alguma garota antes. Eu te desejo tanto que meu corpo inteiro dói. Verdade ou conseqüência?
- Conseqüência.
- Eu estava doido para que você pedisse isso.
- Então, o que meu amo vai me pedir para fazer?
- Eu quero que você levante, vá até o banheiro, feche a porta, mas não tranque. Você vai tirar a calcinha assim que chegar lá. Eu vou te encontrar em alguns segundos.
Gina respondeu com a cabeça e soltou lentamente sua mão da mão dele. Foi aí que ela reparou que a turbulência já havia passado e que turbulento agora era só o desejo que sentia por ele. Levantou-se ao mesmo tempo em que ele levantou para dar-lhe passagem. Ela teve que se esfregar nele antes de conseguir passar e pôde sentir a ereção dele em suas costas. Olhou-o antes de seguir rumo ao banheiro e pode ver o desejo em seus olhos, mas tinha alguma coisa a mais ali. Será que era ela que estava vendo demais? Parecia que todos a estavam olhando enquanto ela se encaminhava para o banheiro. Será que estava escrito em algum lugar na sua testa que ela estava morrendo de tesão e que ela agora ia fazer sexo no banheiro do avião? Pareceu uma eternidade até chegar no banheiro. Entrou e fechou a porta como ele mandou. Tirou a calcinha e se olhou no espelho. Viu a imagem de uma mulher faminta e excitada. Suas bochechas estavam vermelhas e seu coração batia descompassado.
Harry esperou um minuto e levantou-se. Pôde perceber o sorrisinho abafado dos seus amigos que deviam estar achando no mínimo inusitado o nervosismo dele ao se dirigir ao banheiro. Tentou disfarçar a ereção colocando o casaco na frente e encaminhou-se para lá. Abriu a porta e viu Gina encostada na parede. Fechou a porta e foi até ela e tocou-lhe os cabelos.
- Esse banheiro é tão pequeno que você parece muito maior aqui.
- Sente como eu fiquei maior por sua causa. – ele pegou a mão de Gina e levou-a até a parte frontal de sua calça para que ela sentisse sua ereção.
- Meu Deus!
Ao ouvir a exclamação de Gina, Harry colou seus lábios aos da garota e com sua língua começou a abrir caminho para a rendição total de Gina. O beijo dos dois chegava a ter a violência e a fúria do desejo que nunca é satisfeito. Ele estava tão excitado que chegou a morder o lábio inferior de Gina que gemeu de dor e de prazer. Ele colocou suas mãos no bumbum da garota e levantou-a, ela imediatamente abriu as pernas para enlaça-lo pelo quadril enquanto ele a apertava contra a parede. Gina sentiu aquele volume contra sua parte mais íntima e gemeu no ouvido de Harry. Ele ao escutar aquele gemido, pressionou ainda mais sua pélvis contra o corpo de Gina. A calça já estava se tornando uma peça por demais indesejável. Colocou-a no chão, no entanto sem parar de beijá-la nem ao menos um segundo. Abriu sua calça e abaixou-a junto com a cueca. Pegou a mão de Gina mais uma vez e levou-a para que ela sentisse o tamanho e a dureza de seu membro. Sussurrou no ouvido da garota.
- É tão grande como você imaginava?
- É muito maior do que eu imaginei. Você promete que vai enfia-lo todo em mim até me fazer gozar?
- Você vai ter que me pedir para parar porque por mim eu meto em você um dia inteirinho.- enquanto ele falava, abaixou as alças do vestido de Gina e começou a sugar-lhe o seio.
- Acho que eu passei a minha vida toda esperando por esse momento mesmo sem saber.
- Eu também, Gina. Sei que aqui não vai dar para te comer de quatro, mas vira de costas e apóia as duas mãos na pia.
- O que você vai fazer?
- Vou te dar o máximo de prazer que você puder agüentar.
Gina obedeceu e virou-se de costas para ele e apoiou as duas mãos na pia ficando bem de frente para o espelho. Pôde vê-lo morder os lábios enquanto levantava seu vestido e olhava para seu bumbum. Ele segurou seu quadril fortemente com as duas mãos e levantou-o um pouco para que ficasse da altura certa e ele pudesse assim enfim penetra-la. Como Gina gemeu alto assim que sentiu aquele pau imenso penetrando-a, ele cobriu sua boca com uma das mãos e meteu mais forte ainda, abafando um gemido mais alto com a mão na boca de Gina. O orgasmo mais forte então nunca sentido por nenhum dos dois não chegou a tardar e Gina pôde sentir a hora em que ele gozou dentro de si apesar de estar usando camisinha. Os dois deram um suspiro de satisfação e se olharam através do espelho e enxergaram um no outro naquele momento não só a satisfação sexual, mas o encontro de duas almas que por fim se encontraram.
Harry se vestiu e ajudou Gina a se arrumar, pegou a calcinha dela e colocou-a na garota com tanto cuidado como se veste uma boneca que por ser extremamente delicada se tem medo de que quebre. Segurou em seu rosto e ficou olhando-a bem de perto, deu-lhe um selinho antes de separar-se dela e vê-la saindo do banheiro para retornar para seu lugar.
Gina já não se importava mais se todos estavam olhando para ela, pois estava sentindo-se extremamente repleta de felicidade e amor dentro de si. Nunca alguém havia conseguido satisfazê-la daquela forma e ela tinha certeza de que a recíproca era verdadeira.Sentou-se em sua poltrona com um sorriso nos lábios. Alguns instantes depois Harry chegou com o mesmo sorriso nos seus:
- Gina, eu quero te ver amanhã já. O problema é que eu tenho o noivado do Rony para ir. Mas depois eu posso dar um jeito de te encontrar.
- Meu Deus!
- O quê?
- Esse deve ser o mesmo Rony que está ficando noivo da minha amiga, a Hermione.
- Então isso quer dizer que a gente vai se ver mesmo. Só pode ser o destino, Gina. E pela primeira vez na minha vida eu não vou deixar minha sorte passar.
- Nem eu, Harry.
E os dois se beijaram sem ligarem para todos que estavam a sua volta, pois como Christina Georgina Rosseti escreveu em sua antiga poesia “Um aniversário”, o aniversário de nossa vida só chega quando encontramos o verdadeiro amor.
FIIIM
n.kaamy: Espero que tenham gostado, comentem sim?? Beijinhos
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!