Capítulo 1
Mariah Carey - I'll Be Lovin' U Long Time
- Bom dia Marley – eu disse sorrindo a meu ratinho e pegando a sua cabeça e acenando-a. – Como eu estava falando na consulta psicológica anterior... minha vida é um lixo. Não quero mais viver. Ta mentira. Mas, na boa ir pra escola é uma tortura. Não quero mais. Eu quero mudar de escola Marley. – comecei a choramingar.
Uma tristeza me invadiu por completo. Ir à escola, significava ter que olhar para ele, significava ver ele sorrindo, ver ele brincando e dando em cima da Chris. Ou seja, ver ele feliz. Vê-lo ele comemorando a nossa separação. Vê-lo festejando, batendo palmas de alegria. Como se tudo estivesse numa boa.
Bom, na verdade está. Pra ele está. Eu já sou o contrario. Eu tenho que fingir que está tudo bem, que eu to feliz e que eu não ligo. Tenho que sorrir exageradamente quando ele chega perto, tenho que me animar quando as pessoas me vêem.
Afinal, não quero que ele ou ninguém perceba que eu estou mal e pra baixo. Desanimada e decepcionada. Sério, eu nunca mais fico com ninguém da minha sala. Muito menos com ele.
Isso é horrível. Você termina com a pessoa, certo. O que você tenta fazer quando esse tipo de coisa acontece?
Opção 1 – Tentar reconquistar
Opção 2 – Esquecer.
E eu quero esquecer. Agora me fala, como eu vou esquecer alguém que senta perto de mim e que eu tenho que ver e conviver TODO DIA? Por favor, como? Não dá!
- Eu vou esquecer ele. Não importe o que custar. Você vai ver Marley.
Sabe o que mais me deixa chateada, é que eu me enganei o tempo todo. Quer dizer, ele deu mancada comigo, tudo bem, mas eu... eu permiti. O que eu estou querendo dizer, é que sabia que eu ia ou poderia sofrer por causa dele outra vez. Mas mesmo assim, eu fui em frente.
Bom, acho que ninguém está entendendo nada, certo?
A questão é que eu já fui apaixonada pelo James. Isso no ano passado, gostava mesmo. Sei lá, começou quando ele pediu pra ficar comigo. Não sentia nada ainda. Então, até por medo, afinal não havia beijado ninguém na minha vida (é ele foi o primeiro) e eu disse não.
Mas a partir daquela época, eu comecei a gostar dele. Comecei a sentir algo especial. Uma vontade de estar perto o tempo todo, de abraçar. E toda vez que o via, meu coração batia num descompasso. E começou que tudo nele começou a me agradar.
A maneira como ele sorria, a maneira como andava ou falava. O jeito carinhoso e amigável que falava comigo. Durante um longo tempo, eu achei mesmo, que ele gostava de mim, que não queria apenas algo passageiro. Doce ilusão.
E assim, com esse mesmo pensamento, eu fui levando. Até que eu soube que ele estava com outra menina. Mas não era uma menina qualquer, era a Julie.
Julie é uma menina da minha sala. Ela é um amor. Adoro ela, só que na época, a gente não se falava direito. Éramos bem distantes na verdade.
Continuando, ele ficou com a Julie. Sabe, não a culpei nem fiquei chateada com nenhum dos dois. Até por que eu sabia que a Julie estava gostando mesmo do James. Então, achei certo da parte dela ficar e namorar com ele. Na época ela não sabia que eu gostava dele, na verdade, ninguém sabia. Só a Annie.
Nunca quis admitir que estivesse apaixonada. Sempre fui aquela menina sonhadora, romântica que sonha com seu príncipe encantado, sabe essa história? Então, prazer Lily Evans. Mas ao mesmo tempo, admitir que estava mesmo gostando do Jay? Nem morta.
E mesmo que a Julie soubesse, ela estava fazendo o que era melhor pra ela. Ela seguiu seu coração. Ele? A mesma coisa. Ele gostava da Julie. Pelo menos eu acho. Por isso, nem pude culpar ninguém. Mas não posso negar que sofri ver eles juntos. Fiquei triste.
Foi nessa época que eu prometi que não iria mais me apaixonar. Fiz até promessa, que como vocês podem ver, eu não consegui cumprir. Não queria sofrer novamente. Não queria ter que esquecer uma pessoa, como se ela não tivesse significado nada.
Consegui até, esquecê-lo. Consegui, eu acho que era época de férias, ou seja, dois meses longe dele, com um único meio de comunicação: MSN. Mas eu nem falava com ele pelo MSN então, não mudou em nada.
Voltei para a escola esse ano, feliz da vida. Pronta para novas amizades e para novas experiências. Voltei para uma vida nova. Tudo novo. Menos amores novos, isso eu não queria mesmo.
Tudo estava indo bem, até que um dia, eu estava quietinha, mexendo no meu Orkut, enquanto estava no MSN e cantando sem parar, como eu sempre faço. Tudo normal até ai. Mas algo curioso aconteceu. Uma plaquinha escrita:
- James. has just signed.
E logo em seguida:
- James. says:
Oooi Lily!
Oooi Lily? Como assim? Ele nunca fala comigo no MSN, na verdade, nem sabia que ele tinha me adicionado. Ta exagerei. Mas tipo, ele nunca fala nada! E de repente veio nessa animação? Estranho.
Eu, como sou educada, respondi:
~ Lily* says:
Oi. Como está?
- James. says:
To ótimo e você?
~ Lily* says:
To bem também.
- James. says:
:D
Quando ele mando o carinha eu comecei a desconfiar. TEM ALGO ACONTECENDO. Eu sei que tem. Meu alarme de coisa sobrenatural começou a apitar.
- James. says:
Sabe Lily.. queria te dizer uma coisa.
Lá vem, não vai presta. Não vai presta. Sempre quando garotos vem com essa conversa, ou querem termina, ou se declara, ou pedir alguma coisa.
~ Lily* says:
O que?
- James. says:
Acho que eu to gostando de você.
~ Lily* says:
HAAN? E a Julie?
- James. says:
Terminei com ela.
Como assim “terminei com ela”? Quem ele pensa que é? Nossa, eu fiquei um pouco irritada quando eu li isso.
De qualquer forma, hoje, eu fiquei sabendo, que eles terminam por minha causa. Porque desde o ano passado, ele gostava de mim e queria me esquecer, pelo menos foi o que me disseram. Não sei se devo acreditar.
De qualquer forma, foi aí que começou. A partir daí, ele começou a me conquistar de novo. A partir daquele dia, ele começou a pedir pra sair comigo. E eu por um longo tempo, só fiquei falando: Não, não e mais nãos.
Ele nunca desistiu. James é uma pessoa muito persistente. Ele ficou por um longo tempo, insistindo. Nossa! Lembro-me das nossas conversas, ficamos tão próximos quando ele estava tentando me conquistar. O problema é que eu não precisava ser conquistada. Até porque não demorou muito para que aquele antigo amor que eu sentia, voltasse.
Mas, eu continuava falando: não. Lógico. Para que eu ia falar sim? Para me iludir? Para ele me trocar? Para sofrer novamente pela mesma pessoa? Eu hein. Estou bem aqui sozinha, obrigada.
Lembro-me que nessa época, a Annie, minha melhor amiga, como vocês puderam ver, a Priscila, a Dany e a Carol, todas ficaram:
“Aiin Lily aproveita! Vai. Ele está gostando mesmo de você, será que só você não percebe?”
Não adiantava, eu continuava falando não e mais não. Até que teve um dia, em que eu estava conversando com ele pelo MSN e ele me disse o seguinte:
- James. says:
Segunda - feira eu preciso te pergunta uma coisa.
~ Lily* says:
O que? O que? *-*
- James. says:
Não posso falar. Não é algo que se pergunte por MSN. Segunda depois da aula eu te pergunto Lily.
~ Lily* says:
Poxa, eu não vou estar viva até segunda. Vou morrer de curiosidade e a culpa vai ser sua.
- James. says:
Não morre não. :}
~ Lily* says:
Duvida? Claro que eu morro. Conta vai.
- James. says:
Nãao! E não morre não... se você morrer...
~ Lily* says:
...
- James. says:
Eu morro junto.
~ Lily* says:
- James. says:
É sério Lily. Não ia viver sem você. Ia ser triste demais.
~ Lily* says:
Ia?
A essa altura, eu já tava caindo de amores pelo James. Vocês viram? Ele é fofo, muito fofo.
- James. says:
Claro. Eu te amo Lily.
~ Lily* says:
Em momentos assim, eu lembro que o que mais queria era poder dizer: Eu também amo você. Mas eu não podia. Não podia dizer a ele que James Potter havia me conquistado. Não! Não mesmo! O que eu fazia? Eu mandava emotion’s envergonhados. Sério, eu só sentia minhas bochechas queimarem. Eu devia sumir, já sou ruiva e ficava vermelha assim. Nossa. Fica pra imaginação de vocês, imaginar.
Teve uma vez que eu contei isso pra ele, isso de que eu ficava muito vermelha. Ele deu risada. E logo em seguida o sub-nick dele estava escrito o seguinte:
♥ Te amo Pimentinha.
Eu? Quase enfartei. Sou muito envergonhada, de uma maneira até exagerada eu acho.
Bom, até que chegou aquela segunda-feira. Eu naturalmente, não sabia o que fazer. Não ia ter como escapar dele, se não fosse naquele dia, seria na terça, na quarta. Não havia como fugir. O problema era que eu não sabia o que iria responder. Obviamente, eu sabia o que ele iria perguntar.
Minha cabeça estava a mil. Não sabia quem deveria seguir: meu coração, que dizia que deveria ficar com ele logo. Ou minha cabeça, que me disse que isso só iria me trazer sofrimento.
Sabia que deveria seguir minha cabeça, mas de alguma maneira inexplicável, eu não consegui. Quando aquela segunda-feira chegou e nós fomos juntos para um canto mais isolado da nossa escola, eu não resisti a ter ele ali, pertinho de mim. Sua respiração ofegante perto da minha, aqueles olhos castanho-esverdeados me encarando de uma forma tão doce. Aqueles lábios pedindo que nos aproximássemos. E aquela mão tocando na minha cintura.
Fui me aproximando cada vez mais, até que a distância entre nós foi totalmente quebrada. Nossos olhos foram se fechando ao mesmo tempo e eu já estava me apoiando com a ponta dos pés para poder alcançá-lo. James me segurando pela cintura e eu o abraçando pelo pescoço.
Nossos corpos estavam praticamente colados e nossas bocas se aproximaram ao mesmo compasso. Foi um beijo lento, mas totalmente apaixonado. Foi quando ficamos pela primeira vez, foi realmente um beijo inesquecível.
Assim que nos separamos o encarei com um sorriso e me aproximei para um novo beijo. Foi assim que a gente começo.
No fim de semana seguinte, fomos ao shopping, eu, a Pri, James, Sirius e Remo. Foi tão divertido! Acho que nunca me diverti tanto como me diverti naquela noite.
Assim que chegamos ao shopping, fomos a um restaurante, que por acaso era meio carinho. Nós dividimos todas as despesas entre nós cinco, e deu para todos comerem uma porção de batata e um hambúrguer.
Saímos de lá e já estava começando a dar o horário que havia combinado com a minha mãe. Ela levaria a mim e a Pri pra casa. Quando tentamos explicar isso para os meninos, eles ficaram, digamos, irritados.
Todos eles, menos James, este exibia uma feição completamente triste e decepcionada misturada com certo desespero. Faltava cerca de quarenta minutos para a chegada da minha mãe e os meninos queriam ir ao cinema de qualquer maneira.
A princípio eu não havia me tocado porque James queria tanto que fossemos ao cinema. Não mesmo. Tentei explicar que não daria para ver o filme todo, pois minha mãe não iria querer vir me buscar quase duas horas depois.
Ele disse:
- Não tem problema. A gente assiste até onde der.
Ao dizer isso, ele foi para a fila do caixa do cinema e perguntou a moça:
- Qual é a próxima sessão vaga?
- De que filme? – perguntou a vendedora
- Qualquer um.
- Tem um que acabou de começar, faz apenas 5 minutos. O próximo filme começa daqui meia hora. – respondeu ela sorrindo para James
- Ótimo. Queremos cinco ingressos para esse que acabou de começar.
A vendedora cobrou de todos nós e nos deu os ingressos. Havíamos gastado todo o nosso dinheiro no restaurante, por isso nem pipoca compramos. Eu o encarei de forma curiosa. Ele estava realmente determinado a entrar naquele cinema, nem que fosse por apenas 10 minutos.
Entramos no cinema, todos juntos. Porém, os três resolveram sentar longe de nós dois. E eu e o James sentamos um ao lado do outro. Assim que nos aconchegamos demos um beijo rápido.
Ficamos em silêncio por um tempo, assistindo ao filme, que propositalmente eu acho, era de terror. E eu morro de medo de filme de terror. Fui sentando e me acomodando cada vez mais perto dele.
- Lily? – ele chamou
- Sim?
- Acho que aqui eu posso perguntar o que eu queria.
Ele não teve oportunidade de me perguntar nada naquela segunda-feira, pois logo chegou algumas “tias da limpeza” e tivemos que sair. Estávamos ali, clandestinamente, já que nossa escola não permite namoro.
- Ok. Pergunte. – eu disse.
- Lily, - ele olhou pra mim – você sabe que eu to gostando pra caramba de você.
- Hm.. sei. – respondi rindo
- Então, eu queria saber.. se.. você quer namorar comigo? – ele perguntou ficando um tanto vermelho
- Eu quero sim. – respondi animadamente, me segurando para não pular de felicidade.
Ele esboçou um sorriso lindo, o mais lindo que eu já vi. Abraçou-me com força e me beijou ardentemente.
Ao nos separamos ele me abraçou com um braço, e eu encostei a cabeça no ombro dele. Por um momento, toda aquela insegurança, todo aquele medo do filme, todo o frio que estava sentindo, passou. Passou feito mágica.
Como era bom. Eu me senti assim, completamente amada e protegida. Protegida de qualquer monstro que pudesse atacar mocinhas, como no filme.
- Eu te amo. – ele sussurrou em meu ouvido
- Eu também. – respondi, antes da troca de mais um beijo.
Me senti uma princesa, que estava com o príncipe encantado esperando a melhor hora para se reverem. Senti-me uma donzela indefesa de um filme, que com certeza iria ser salva por seu herói.
--------*
N/B: O.o”
O que foi isso que eu acabei de ler?!
Que tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo!
O James é mt mt mt mt mt fofuxooO!!
O que foi que ele fez pra Lily afinal?!?!?!
Eu quero esses dois juntos Drê! Exijoo!!! Heaiusehasiuheasuiehausiehsa
*ta, esquece*
Parabéns mais uma vez betinha..
O cap tah lindooo
Gentee! Comentem bastante que o próximo sai mais rápido ^^
bjooos
N/A: Oooooi pessoinhas *-*
Os comentarios de vcs me deixaram tão feliz! Seriaao! Obrigada de coração.
São comentarios assim que me deixam com vontade de escrever e postar. Então, mto mto obrigada =)
Agradecimentos à:
Munique Negrão , 'Gaáby Padfoot. , *Lari Forrester Black* , Nathália Krein , Nia Black , Daay. , Juuh , Mi Black , Lethicya Black
Obrigada meninas pelos comentarios. Me incentivaram mto!
E só pra dizer.. o proximo capitulo vai falar de como eles terminaram... esse foi como de como era +/- :}
Well, grande beijoo e comentem q o cap. 2 tá pronto já viu?
:*
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