Capitulo 67



Valentino entrou com violência na casa e se acercou a Ginny, a abraçou, a examinou com detrimento para ver se estava bem e logo seus olhos cheios de ódio se cravaram em Harry com uma agulha e em seguida lhe deu um soco. Enquanto Rony entrava os dois foram ao chão um sobre o outro, Rony se encarregou se segurar a Harry, porém Valentino lhes foi em cima pelo que decidiu segurar a ele.
Valentino: Solta-me!!! Não quero voltar a te ver perto de minha mulher!!!
Ginny nunca o havia visto assim, parecia um homem das cavernas gritando MINHA MULHER como se ela fosse de sua propriedade ao algo assim, pela primeira vez compreendia que no fundo Valentino era inseguro... Pelo menos com respeito a ela era. Quando disse essas horríveis palavras a Harry sentiu uma imensa vontade de esfregar-lhe na cara que Ginny amava a ele, que nunca seria sua mulher, que nunca lhe pertenceria, porém se conteve vendo a expressão de Ginny.
Ginny: Já basta (mirou a Valentino) Deixa de agir como criança, Harry e eu estávamos resolvendo as coisas.
Valentino: Que coisas? Princesa esse tipo não tem nada a ver contigo, conosco...
Harry (irônico): Pois saibas que sim.
Valentino: Tu não te metas!!!
Ginny: Ele é o pai do meu filho e sempre o será, não podemos ignorar isso e não pretendo fazê-lo, há uma criança no meio e tu te comportas como Pedro Picapedra... Deixa de atuar assim, Harry e eu somos adultos e tínhamos assuntos pendentes e coisas que dizer-nos, é tão difícil assim de entender?
Valentino: Não... Porém ele segue te querendo!!!
Ginny: Já basta não sejas criança!!! De verdade que este tipo de cena de ciúme não penso suportar, Harry é o pai do meu filho e o vamos ter que seguir vendo, se não podes assumi-lo melhor deixamos as coisas como estão.
Valentino: Não (se solta) Perdoa-me, mas não estavas e logo te encontro com ele... Tens razão, sou infantil, mas um homem quando esta apaixonado fica infantil por ciúmes, prometo ter mais autocontrole e comportar-me a altura de alguém como tu, por favor desculpa-me querida, Harry... (o mirou) Te peço uma desculpa.
Essa não esperava. O tipo se estava humilhando com tal de conseguir o que queria... E ele que já havia se ilusionado achando que iriam romper seu compromisso.
Harry: Esta bem por minha parte, porém devemos levar-nos melhor por MEU filho, NOSSO filho Ginny (lhe tocou a barriga provocando que Valentino enlouquecesse de ciúmes).
Rony: Bom já, tudo esta certo, será melhor que lhes diga que o senhor ciumento aqui presente e eu sacamos algumas conclusões no caminho.
Ginny: Sobre que?
Rony: Sobre todo o assunto de teu pai e do pai de Harry.
Ginny: Harry... Se meu pai teve a culpa eu de verdade o sinto... Ele é uma péssima pessoa, mas eu nunca o considerei capaz de...
Harry: Não fales mal dele, tu e Arthur tem uma conversa pendente e se teu futuro esposo me deixa eu quero estar presente... Ele se equivocou, mas não mais que eu, a única inocente em tudo isso é você Ginny... Somente você.
Rony: Pois o que estava dizendo é que, teu pai não tem nada que ver, o que roubou o dinheiro foi Lúcio Malfoy.
Ginny: Como? Meu padrinho? (Valentino assentiu).
Valentino: Ele era um apostador igual a James e os dois estavam praticamente falidos, Lúcio lhe pediu o dinheiro de sua esposa a James e ele depositou tudo em sua conta.
Harry: Mas isso não pode ser!!!
Valentino: Por suposto que não! Crês que alguém com uma empresa na ruína seria tão tonto de depositar todo seu dinheiro a outra pessoa? Ademais sei de boa fonte que teu pai não queria fazê-lo pelo que nos resta somente uma opção... O obrigaram...
Harry: Como?
Valentino: Não sei, mas considerando que fez o deposito no mesmo dia de sua morte poderia te assegurar que o ameaçaram com tirar-lhe a vida... E cumpriram.
Ginny: Queres dizer?... Queres insinuar que?... Meu padrinho...
Valentino: Matou o pai de Harry.
Um silencio sepulcral rodeou a sala enquanto os olhos de Harry mostravam todo o ódio contido em forma de lagrimas, por fim tinha um nome, por fim sabia quem... Tinha que pagar o que havia feito. A mão de Ginny se apoiou firme sobre seu ombro e não necessitaram palavras, pois seus olhos disseram tudo: Era hora de que o culpado do inferno dos dois pagasse, era hora de tirar o peso da morte de James de cima e havia um único modo de fazê-lo: A justiça... Esse mecanismo tão lento que as vezes demora meses, anos... Porém sempre chega.

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