Capitulo 58



Harry não perdeu tempo em despedir-se de Paula. Recolheu só algumas roupas, tinha que ir já e resolver tudo. As revelações de Rony haviam revivido seu ódio por Arthur e sua necessidade de fazer justiça, por outro lado Ginny havia investigado a seu próprio pai... Por ele... Como pensou poder esquecê-la? Fizesse o que quisesse ela com Valentino já não lhe importava, necessitava tentar reconquistá-la, ela o valia tudo.

Harry: Vamos-nos Rony.

Subiram ao automóvel e a pergunta não se fez esperar.

Rony: Diz-me que passou com Ginny

Harry: Bom, por onde começar?... Paula foi uma mulher com a que estive uma vez tentando fazer Ginny sofrer...

Rony: Quer dizer que lhe puseste chifre???

Harry: Sim... Paula ficou... Grávida...

Rony: Ou seja que vais ser pai???

Harry (triste): Não, Paula perdeu o bebê e em meio de tudo Ginny se interou da verdade e o infeliz do Valentino aproveitou o momento para ir-se com ela e colocá-la contra mim.

Rony: Bom, tão pouco se necessita tanto mérito para colocá-la em teu contra... Digo... Harry tu lhe fizeste muitas coisas, demasiadas... E em cima um filho com outra...

Harry: Bom já! Já entendi tudo, mas no momento pensei que era demasiado tarde, a dei por perdida, porém agora... Agora tudo é diferente, ela fez tudo isso por mim, te das conta? Investigou a seu pai por mim e eu não a posso perder, ainda que seja por puro egoísmo, mas ela é a única que pode me salvar, que pode me fazer feliz... E eu quero fazê-la feliz.

Rony: E como pensas fazer?

Harry: Como seja, usando as mesmas tácticas que Valentino o recorrendo a qualquer coisa, Rony que eu sei, se é necessário a seqüestro e a levo a uma ilha deserta.

Harry ficou mirando pela janela, essa viagem seria muito longa e cansativa e ele levava muito tempo sem dormir pelo do bebê, ainda o atormentava esse berço vazio... Acabou adormecendo mirando as estrelas que começavam a assomar-se e buscando ver alguma que se comparara com Ginny.

Rony: HARRY!!!

Harry se despertou com esse grito e observou os altos edifícios do D.F.

Harry: Queres dizer-me quanto tempo dormi?

Rony: Muitas horas, jamais vim alguém dormir assim e ademais nem sequer se mexesse nas vezes em que parei para abastecer.

Harry: Podes deixar-me em um lugar?

Rony: A onde?

Harry: Weasley S.A.

Rony: Harry que pensas fazer?

Harry: Tu me deixa ou não?

Rony: Mas Harry mira-te como estas vestido e levas mais de dez horas em um carro.

Harry: Isso pouco me importa, me ajudas ou não?

Rony: Sim, olha ali esta a empresa, queres que eu vá contigo?

Harry negou com a cabeça e desceu do carro. Se deteve frente ao alto edifício de metal respirando o ar viciado e lendo a gigantesca placa de WEASLEY S.A, com determinação entrou no lugar.

Recepcionista: Boa tarde, em que lhe posso ajudar senhor? (a mulher o mirou com certa reprovação por sua roupa de campo).

Harry: Quero ver a Arthur Weasley, sou D...Mauricio Landetta.

Recepcionista: O marido de sua filha?

Harry: O mesmo, podes me anunciar agora?

A mulher saiu correndo apressada, disse algo pelo telefone e voltou com a mesma presteza.

Recepcionista: Suba, por favor.

Harry entrou no elevador sentindo uma maior densidade no ar, por fim lhe diria a Arthur todas aquelas palavras que havia guardado durante tantos anos, tanto ódio e tanta irá atorada e comprimida em seu peito agora parecia estar pronta para fazê-lo explodir, necessitava deixá-la ir, necessitava dizer-lhe tudo...


 


 


 

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